Mota Engil - Tópico Geral
Re: Mota Engil - Tópico Geral
A Mota quando entra num ciclo de subidas, não é fácil cansar-se. E apresenta resultados este mês que em princípio serão bons (principalmente o aumento da carteira de encomendas) o que pode funcionar ainda como um catalisador da cotação.
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Re: Mota Engil - Tópico Geral "uma opinião"
Investor Tuga Escreveu:Aqui_Vale Escreveu: Dá que pensar...![]()
CumPrim/
ValeAquilino
Estimado,
Peço desculpa mas podes explicar o teu raciocínio e suspeitas![]()
Ontem, domingo?
Então, vamos lá a isto:
Ontem, numa observação continua das negociações, tal como hoje, para mim foi claro que houve mais entregas que compras, daí ter começado a entregar MOTAS para a revisão.
A vela de ontem, embora verde fechou a meio pau, e não esquecer que ia com 50,2% de valorização, 8% dos quais, acima de bordo da chávena.
Esperava que hoje amanhecesse vermelha, enganei-me, acordou a acelerar 2,5%, e depois para baixo é que é caminho.
O volume foi superior aos dias anteriores, e a entregar muito papel, embora positiva, foram buscar no leilão, a vela fechou no terço inferior.
Para mim, sinal de exaustão.
Posso estar a ver mal, mas é a minha "opinião" e não passa disso, amanhã veremos,
Penso que a correção se fará de acordo com o meu Boneco
CumPOrim/
ValeAquilino
Eu não sonho, faço planos. (A. S. V.)
"Se ensinares, ensina ao mesmo tempo a duvidar daquilo que estás a ensinar."
José Ortega Y Gasset
Re: Mota Engil - Tópico Geral
Obra à medida do consórcio LusoLav
IP lança concurso para renovação da Linha do Norte entre Ovar e Espinho por 90 milhões
Lusa
18:12
Em causa está a "Renovação Integral de Via do troço da Linha do Norte, entre Ovar (Válega) e Espinho", com preço base de 90 milhões de euros.
IP lança concurso para renovação da Linha do Norte entre Ovar e Espinho por 90 milhões
Lusa
18:12
Em causa está a "Renovação Integral de Via do troço da Linha do Norte, entre Ovar (Válega) e Espinho", com preço base de 90 milhões de euros.
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Re: Mota Engil - Tópico Geral "uma opinião"
Aqui_Vale Escreveu: Dá que pensar...![]()
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Estimado,
Peço desculpa mas podes explicar o teu raciocínio e suspeitas

Ontem, domingo?

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Re: Mota Engil - Tópico Geral "uma opinião"
Dá que pensar...
CumPrim/
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- MOTA correção.png (89.52 KiB) Visualizado 4528 vezes
Eu não sonho, faço planos. (A. S. V.)
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José Ortega Y Gasset
Re: Mota Engil - Tópico Geral
eu estou longo na mota, há muito....
logo, estou interessado em que tudo funcione na empresa... pois o seu sucesso, será o meu sucesso.
acresce, há mais de 3 décadas que negoceio nos mercados, e pela experiência, o passado, nem sempre se replica.
apenas isso, nada mais, nem tudo são certezas, se assim fosse era só multimilionários!
voltando à mota, quem está curto, está a fechar.... (veremos as comunicações nos próximos dias)
logo, estou interessado em que tudo funcione na empresa... pois o seu sucesso, será o meu sucesso.
acresce, há mais de 3 décadas que negoceio nos mercados, e pela experiência, o passado, nem sempre se replica.

voltando à mota, quem está curto, está a fechar.... (veremos as comunicações nos próximos dias)
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Re: Mota Engil - Tópico Geral
@nmv! Escreveu:lamento, mas, previsǒes, óráculos, e artes do oculto, no preço da mota não valem nada.
acresce, que o mercado pode interpretar esse plano, do qual não há uma data para ser apresentado, nem tão pouco, se vai ser apresentado, como o derradeiro argumento para vender forte, e lá desce o preço aos valores, para quem está ainda curto, poder fechar.
agora se és crente no plano, é comprar, e fazer um “all in”!
mas, vê lá, que podes prever sair preto, e depois ficas como o outro, “que só queria que lhe saísse branco”![]()
https://youtu.be/tco-5_BFWUA?feature=shared
Sim, é verdade que a mera apresentação de um plano estratégico não é mais que uma "declaração de intenções", mas repare no que aconteceu neste gráfico abaixo
- Errata: A apresentação da revisão do plano estratégico, apesar de estar bem localizada no gráfico, ficou com a legenda de errada de 31/08/2024. Aquele ponto no gráfico é de agosto de 2023
O gráfico demonstra claramente que o mercado "ignorou" a declaração de intenções do plano estratégico inicial, porém, após consecutivas demonstrações de resultados consistentes e alinhados com o plano, a cotação subiu de forma astronómica.
Tanto que, ao ser apresentada a atualização do plano estratégico o mercado "acreditou" com base na prestação passada e nos resultados sólidos apresentados pela gestão.
Porém, a subida da Mota Engil aos 5,90€ foi rápida demais e essa cotação só seria "justa" face aos resultados apresentados referentes ao exercício de 2024, tal como "demonstrei" neste post.
O novo plano estratégico já foi reiterado várias vezes pelo CEO e veiculado em entrevistas e já foi comunicado aos investidores que a Mota-Engil já está a trabalhar no novo plano estratégico até 2030.
In Jornal de Negócios
Carlos Mota dos Santos: "O que nos guiará nos próximos quatro anos não é o volume, é a rentabilidade"
(...)
Na conferência telefónica com analistas para a apresentação dos resultados de 2024, Carlos Mota dos Santos disse esperar que o novo plano estratégico seja apresentado no início de 2026, ano em que a Mota-Engil fará 80 anos
(...)
Eu já havia referido isto várias vezes e para que saiba, acredito piamente numa subida vertiginosa, bem acima dos 5,90€ (que seria o valor "justo" face aos resultados de 2024).
Se todos os objetivos de 2026 forem cumpridos, especialmente o lucro de 180M€, o PER da Mota ficaria apenas nos 9x (à cotação de 5,90€). Com esse resultado líquido, para ficar alinhada com o PER do setor (14,58x), a cotação da Mota teria de estar nos 8,70€.
Já referi várias vezes que existem mais institucionais e fundos a adquirir posições longas na Mota-Engil do que curtos a aumentar posições e expliquei, neste post, o que eu achava estar por trás desta valorização recente.
Em suma:












Já agora, para transparência, estou "all in" na Mota-Engil, com metade do capital alocado há mais de um ano e o restante colocado estrategicamente para vender quando estimo que a cotação esteja no seu ápice, fruto da apresentação do novo plano estratégico, sem ter de pagar mais de 28% de mais valias ao estado.... talvez lendo todos os meus posts consigam perceber quando fui fazendo estes reforços...
Disclaimer: Cuidado com os "all in", nunca o façam sem terem uma estratégia clara de mitigação de risco... um ganho rapidamente se pode transformar em perda quando a ganância se sobrepõe à racionalidade. Coloquem sempre à prova as vossas teorias (é por isso que escrevo neste fórum) e coloquem stops (não vá o diabo tecê-las).
Editado pela última vez por Rolling_Trader em 11/8/2025 12:10, num total de 1 vez.
Re: Mota Engil - Tópico Geral
@nmv! Escreveu:lamento, mas, previsǒes, óráculos, e artes do oculto, no preço da mota não valem nada.
acresce, que o mercado pode interpretar esse plano, do qual não há uma data para ser apresentado, nem tão pouco, se vai ser apresentado, como o derradeiro argumento para vender forte, e lá desce o preço aos valores, para quem está ainda curto, poder fechar.
agora se és crente no plano, é comprar, e fazer um “all in”!
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Não stresses “nmv”…cada um só “come do que gosta”.
Não são as minhas previsões que comandam a cotação da ação…se quiseres que ela desça só tens de esperar que os tubarões decidam tal rumo!
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Re: Mota Engil - Tópico Geral
Em que valores estão os shorts a encerrar as suas posições?
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Re: Mota Engil - Tópico Geral
lamento, mas, previsǒes, óráculos, e artes do oculto, no preço da mota não valem nada.
acresce, que o mercado pode interpretar esse plano, do qual não há uma data para ser apresentado, nem tão pouco, se vai ser apresentado, como o derradeiro argumento para vender forte, e lá desce o preço aos valores, para quem está ainda curto, poder fechar.
agora se és crente no plano, é comprar, e fazer um “all in”!
mas, vê lá, que podes prever sair preto, e depois ficas como o outro, “que só queria que lhe saísse branco”
https://youtu.be/tco-5_BFWUA?feature=shared
acresce, que o mercado pode interpretar esse plano, do qual não há uma data para ser apresentado, nem tão pouco, se vai ser apresentado, como o derradeiro argumento para vender forte, e lá desce o preço aos valores, para quem está ainda curto, poder fechar.
agora se és crente no plano, é comprar, e fazer um “all in”!
mas, vê lá, que podes prever sair preto, e depois ficas como o outro, “que só queria que lhe saísse branco”

https://youtu.be/tco-5_BFWUA?feature=shared
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Re: Mota Engil - Tópico Geral
Sexta fez uma vela de indecisão no topo. Então e as posições curtas que se mantém? Serão os analistas destes fundos abutres parvos a prever quedas....e ela a subir!? Estão adorar torrar dinheiro?
Re: Mota Engil - Tópico Geral
Obrigado pelo ponto, vírgula e ponto final
A Mota apresentou e cumpriu o plano estratégico atual? sim, ponto.
O novo plano estratégico vai prever um novo período de crescimento de VN e resultados? seguramente, virgula.
Os mercados vão julgar esse plano positivo e refletir isso na cotação? não sei mas prevejo que sim. É uma previsão claro, minha, não do buffet, não falei com ele ainda! ponto final parágrafo

A Mota apresentou e cumpriu o plano estratégico atual? sim, ponto.
O novo plano estratégico vai prever um novo período de crescimento de VN e resultados? seguramente, virgula.
Os mercados vão julgar esse plano positivo e refletir isso na cotação? não sei mas prevejo que sim. É uma previsão claro, minha, não do buffet, não falei com ele ainda! ponto final parágrafo

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Re: Mota Engil - Tópico Geral



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Re: Mota Engil - Tópico Geral
@nmv! Escreveu:a nível fundamental 27 agosto vai ser importante para verificar qual o desempenho de 2025, e saber se a mota poderá romper a barreira dos €6 antes do final do ano.
como aqui já se disse a mota é um conglomerado de empresas e negócios que vale mais que a soma das partes, pelos múltiplos veículos intrínsecos intangíveis que incorpora.
tecnicamente, está em sobrevenda, mas, não quer dizer que vá descer acentuadamente.
até apresentar resultados poderá flutuar na zona dos €5, €5,4, isto se visitar o limite superior.
Volto a dizer: é preciso não esquecer a apresentação do novo plano estratégico até 2030 que, quando for apresentado vai catapultar a cotação da empresa para perto dos 6 €.
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Re: Mota Engil - Tópico Geral
a nível fundamental 27 agosto vai ser importante para verificar qual o desempenho de 2025, e saber se a mota poderá romper a barreira dos €6 antes do final do ano.
como aqui já se disse a mota é um conglomerado de empresas e negócios que vale mais que a soma das partes, pelos múltiplos veículos intrínsecos intangíveis que incorpora.
tecnicamente, está em sobrevenda, mas, não quer dizer que vá descer acentuadamente.
até apresentar resultados poderá flutuar na zona dos €5, €5,4, isto se visitar o limite superior.
como aqui já se disse a mota é um conglomerado de empresas e negócios que vale mais que a soma das partes, pelos múltiplos veículos intrínsecos intangíveis que incorpora.
tecnicamente, está em sobrevenda, mas, não quer dizer que vá descer acentuadamente.
até apresentar resultados poderá flutuar na zona dos €5, €5,4, isto se visitar o limite superior.
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Re: Mota Engil - Tópico Geral
nuuuuno Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:Começando desde já com o disclaimer de que não sou economista, contabilista ou afim, penso que não há dúvida de que a venda de uma concessão é, normalmente, considerado um resultado não recorrente. A menos que a atividade se centre ou passe por comprar/vender concessões regularmente. Penso que é isto. Não sei se estou a perceber bem a dúvida ou motivo para a discussão.
Nem eu. Não há dúvida nenhuma nem eu disse que concessões eram rendimentos recorrentes (apesar de na mota serem frequentes). O que eu disse foi não fazer sentido a mota atingir targets com base na venda da participação da martifer(algo único e irrepetível).... (Como sugerido pelo outro colega)
Nuuuuno,
Para que não restem dúvidas e até por respeito à intervenção do moderador, deixo aqui a clarificação final:
- No meu post inicial fiz um exercício hipotético: 180M€ (guidance esperado para 2026) + 75M€ do ganho não recorrente da venda da Martifer = 255M€. Nunca disse que os 180M€ já incluíam essa venda, daí ter feito a soma 180 + 75 = 255.
Na sua primeira resposta, você escreveu: “essa projeção de lucro 180mEUR espera-se ser devido a melhoria da rentabilidade e nao de surpresas / efeitos extraordinários”
Isto é o mesmo que afirmar que os 180M€ seriam puramente operacionais, o que está incorreto como retorqui e fundamentei neste post, explicando também que não estava a incluir a venda da Martifer nos 180M€ referentes ao guidance de 2026.
Agora defende-se, perante a pertinente intervenção do moderador, “não perceber o motivo para a discussão” quando foi o seu comentário inicial que a despoletou, partindo de uma leitura errada do que escrevi.


Obrigado pela intervenção Marco António (senão já estava a ver que isto se iria arrastar ad eternum).
Re: Mota Engil - Tópico Geral
MarcoAntonio Escreveu:Começando desde já com o disclaimer de que não sou economista, contabilista ou afim, penso que não há dúvida de que a venda de uma concessão é, normalmente, considerado um resultado não recorrente. A menos que a atividade se centre ou passe por comprar/vender concessões regularmente. Penso que é isto. Não sei se estou a perceber bem a dúvida ou motivo para a discussão.
Nem eu. Não há dúvida nenhuma nem eu disse que concessões eram rendimentos recorrentes (apesar de na mota serem frequentes). O que eu disse foi não fazer sentido a mota atingir targets com base na venda da participação da martifer(algo único e irrepetível).... (Como sugerido pelo outro colega)
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Re: Mota Engil - Tópico Geral
Começando desde já com o disclaimer de que não sou economista, contabilista ou afim, penso que não há dúvida de que a venda de uma concessão é, normalmente, considerado um resultado não recorrente. A menos que a atividade se centre ou passe por comprar/vender concessões regularmente. Penso que é isto. Não sei se estou a perceber bem a dúvida ou motivo para a discussão.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Agosto animado na Mota Engil
nuuuuno Escreveu:Rolling_Trader Escreveu:Nuuuuno,
Não vou discutir semântica consigo. Relembro-lhe que a sua resposta original (em resposta ao meu post inicial sobre a Martifer) dizia apenas o seguinte:nuuuuno Escreveu:essa projecao de lucro 180mEUR espera-se ser devido a melhoria da rentabilidade e nao de surpresas / efeitos extraordinários.
Segundo as normas IFRS, a rotação de ativos através da venda de concessões maduras, mesmo que faça parte da estratégia de negócio, é reconhecida contabilisticamente como ganho na alienação de ativos, logo é considerada não recorrente e não como melhoria estrutural da rentabilidade.
A venda de concessões terá uma classificação contabilística diferente da venda de uma associada ou participada, mas em ambos os casos é não recorrente porque aumenta o lucro líquido do exercício e não é repetível (não é possível vender o mesmo ativo duas vezes).
Em qualquer dos casos, caso não saiba, na apresentação de resultados, a venda das concessões (ou alienação de participadas/associadas) é excluído do lucro operacional EBIT.
Isto não é uma questão de opinião, a sua interpretação do que é recorrente está desalinhada com as normas internacionais de contabilidade (IFRS/IAS), e com a classificação do que é rentabilidade na apresentação de resultados de empresas cotadas em bolsa, ou seja a sua frase está errada do ponto de vista financeiro.
Errada em quê? Agora refugia.se na interpretação do IFRS para por no mesmo saco a venda de concessões com a venda de uma participação... Enfim...
É verdade, o meu desplante já viu, "refugiei-me" em termos e princípio financeiros num fórum.... financeiro. Foi quase tão absurdo como usar princípios da química para explicar porque é que o sal se dissolve na água.
Repito o essencial: contabilisticamente, venda de concessões e venda de participações têm classificações diferentes (IAS/IFRS são claros nisso). Mas, do ponto de vista da análise de resultados de uma cotada, o efeito económico é o mesmo:



Se essa constatação lhe parece “meter no mesmo saco”, então o saco chama-se “resultados não recorrentes”, é aí que ambos pertencem.
Re: Agosto animado na Mota Engil
Rolling_Trader Escreveu:Nuuuuno,
Não vou discutir semântica consigo. Relembro-lhe que a sua resposta original (em resposta ao meu post inicial sobre a Martifer) dizia apenas o seguinte:nuuuuno Escreveu:essa projecao de lucro 180mEUR espera-se ser devido a melhoria da rentabilidade e nao de surpresas / efeitos extraordinários.
Segundo as normas IFRS, a rotação de ativos através da venda de concessões maduras, mesmo que faça parte da estratégia de negócio, é reconhecida contabilisticamente como ganho na alienação de ativos, logo é considerada não recorrente e não como melhoria estrutural da rentabilidade.
A venda de concessões terá uma classificação contabilística diferente da venda de uma associada ou participada, mas em ambos os casos é não recorrente porque aumenta o lucro líquido do exercício e não é repetível (não é possível vender o mesmo ativo duas vezes).
Em qualquer dos casos, caso não saiba, na apresentação de resultados, a venda das concessões (ou alienação de participadas/associadas) é excluído do lucro operacional EBIT.
Isto não é uma questão de opinião, a sua interpretação do que é recorrente está desalinhada com as normas internacionais de contabilidade (IFRS/IAS), e com a classificação do que é rentabilidade na apresentação de resultados de empresas cotadas em bolsa, ou seja a sua frase está errada do ponto de vista financeiro.
Errada em quê? Agora refugia.se na interpretação do IFRS para por no mesmo saco a venda de concessões com a venda de uma participação... Enfim...
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Re: Agosto animado na Mota Engil
NirSup Escreveu:Rolling_Trader Escreveu:Segundo as normas IFRS, a rotação de ativos através da venda de concessões maduras, mesmo que faça parte da estratégia de negócio, é reconhecida contabilisticamente como ganho na alienação de ativos, logo é considerada não recorrente e não como melhoria estrutural da rentabilidade.
EPPUR SI MUOVE...
A venda de ativos (parques eólicos e fotovoltaicos) faz parte da estratégia e do modelo de negócio da EDPR.
Que me importa a mim, na condição de investidor, que isso não seja considerado como receitas/lucros recorrentes se eu sei que todos os anos parte das receitas/lucros da EDPR vão ser gerados a partir da venda de ativos?
A avaliação que eu faço da EDPR é a contar com essas receitas e lucros.
Nada a opôr Nirsup,
Aliás, também na Mota Engil, a estratégia de rotação de ativos é muito bem vinda porque permite reeinvestir o valor da venda e aí sim aumentar a rentabilidade no exercício seguinte (pressupondo um ROI positivo claro).
Mas daí a dizer que os 180M€ de lucros previstos para 2026 se vão dever apenas ao aumento da rentabilidade... vai um esticão. É essa a minha crítica à crítica do nuuuuno,
Re: Agosto animado na Mota Engil
Rolling_Trader Escreveu:Segundo as normas IFRS, a rotação de ativos através da venda de concessões maduras, mesmo que faça parte da estratégia de negócio, é reconhecida contabilisticamente como ganho na alienação de ativos, logo é considerada não recorrente e não como melhoria estrutural da rentabilidade.
EPPUR SI MUOVE...
A venda de ativos (parques eólicos e fotovoltaicos) faz parte da estratégia e do modelo de negócio da EDPR.
Que me importa a mim, na condição de investidor, que isso não seja considerado como receitas/lucros recorrentes se eu sei que todos os anos parte das receitas/lucros da EDPR vão ser gerados a partir da venda de ativos?
A avaliação que eu faço da EDPR é a contar com essas receitas e lucros.
É fácil ganhar dinheiro na Bolsa. Difícil, difícil, é acertar no cavalo vencedor. E só ele leva o prémio.
Re: Agosto animado na Mota Engil
Nuuuuno,
Não vou discutir semântica consigo. Relembro-lhe que a sua resposta original (em resposta ao meu post inicial sobre a Martifer) dizia apenas o seguinte:
Segundo as normas IFRS, a rotação de ativos através da venda de concessões maduras, mesmo que faça parte da estratégia de negócio, é reconhecida contabilisticamente como ganho na alienação de ativos, logo é considerada não recorrente e não como melhoria estrutural da rentabilidade.
A venda de concessões terá uma classificação contabilística diferente da venda de uma associada ou participada, mas em ambos os casos é não recorrente porque aumenta o lucro líquido do exercício e não é repetível (não é possível vender o mesmo ativo duas vezes).
Em qualquer dos casos, caso não saiba, na apresentação de resultados, a venda das concessões (ou alienação de participadas/associadas) é excluído do lucro operacional EBIT.
Isto não é uma questão de opinião, a sua interpretação do que é recorrente está desalinhada com as normas internacionais de contabilidade (IFRS/IAS), e com a classificação do que é rentabilidade na apresentação de resultados de empresas cotadas em bolsa, ou seja a sua frase está errada do ponto de vista financeiro.
Não vou discutir semântica consigo. Relembro-lhe que a sua resposta original (em resposta ao meu post inicial sobre a Martifer) dizia apenas o seguinte:
nuuuuno Escreveu:essa projecao de lucro 180mEUR espera-se ser devido a melhoria da rentabilidade e nao de surpresas / efeitos extraordinários.
Segundo as normas IFRS, a rotação de ativos através da venda de concessões maduras, mesmo que faça parte da estratégia de negócio, é reconhecida contabilisticamente como ganho na alienação de ativos, logo é considerada não recorrente e não como melhoria estrutural da rentabilidade.
A venda de concessões terá uma classificação contabilística diferente da venda de uma associada ou participada, mas em ambos os casos é não recorrente porque aumenta o lucro líquido do exercício e não é repetível (não é possível vender o mesmo ativo duas vezes).
Em qualquer dos casos, caso não saiba, na apresentação de resultados, a venda das concessões (ou alienação de participadas/associadas) é excluído do lucro operacional EBIT.
Isto não é uma questão de opinião, a sua interpretação do que é recorrente está desalinhada com as normas internacionais de contabilidade (IFRS/IAS), e com a classificação do que é rentabilidade na apresentação de resultados de empresas cotadas em bolsa, ou seja a sua frase está errada do ponto de vista financeiro.
Re: Agosto animado na Mota Engil
Rolling_Trader Escreveu:
essa projecao de lucro 180mEUR espera-se ser devido a melhoria da rentabilidade e nao de surpresas / efeitos extraordinários.[/quote]
Nuno,
Caso não tenha lido os relatórios de contas dos últimos 3 anos, a Mota-Engil tem vindo a fazer rotação de ativos, vendendo concessões maduras e reinvestindo o dinheiro nas suas operações core mais rentáveis.
Em mais valias não recorrentes (efeitos extraordinários como lhe chamou), a Mota-Engil encaixou, em 2022, 49M€, em 2023, 40M€ e em 2024, 80M€.
A continuidade da política de rotação de ativos foi vincada pela Mota-Engil como sendo para continuar em 2025 da seguinte forma: "Política em curso de rotação de ativos a extrair consistentemente valor das concessões e a impactar positivamente o resultado líquido".
A Mota-Engil ainda tem várias concessões em desenvolvimento com um valor de balanço de 277M€, os quais pretende vender por um valor 1.88x superior, prevendo liberar mais valias na ordem dos 245M€.
Parte deste valor oculto nas concessões será certamente liberado em vendas de concessões em 2025 e será sem dúvida determinante para atingir a meta do resultado líquido de 180M€ em 2026.
Foi por isso que, no meu cenário 1, eu referi que essa projeção de 180M€ passaria para 180M€ + 75M€ = 255M€ caso a Mota-Engil vendesse a posição que tem na Martifer ao valor estabelecido para a OPA.
Espero que tenha ficado mais claro para si agora.[/quote]
Nao ficou mais claro e esta a misturar concessões com vendas de participacoes financeiras em empresas que sao topicos completamente distintos. A venda de concessões, é algo inerente ao negocio da mota sendo por isso recorrente (podem nao acontecer todos os anos, mas sao frequentes). Conforme referiu, esta estratégia foi anunciado ha varios semestres. O que sugeriu, venda de uma participação significante noutra empresa, é algo nao recorrente e uma possivel mais valia seria sem qualquer duvida um evento pontual (nao ha registo nos ultimos 10 anos de algo semelhante). Eu como investidor na mota espero melhorias de rentabilidade sustentaveis e nao one time effects. Espero que tenha ficado mais claro para si.
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Re: Mota Engil - Tópico Geral
Rolling Trader,
A Mota não vai também lançar em breve o novo plano estratégico até 2030?
Isso vai também de certeza impulsionar a cotação.
A Mota não vai também lançar em breve o novo plano estratégico até 2030?
Isso vai também de certeza impulsionar a cotação.
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