REN - Tópico Geral
REN – 16-03-2012
A REN está a apresentar um perfil técnico bastante promissor, principalmente após o dia 8 de Março quando a cotação quebrou em alta a sua resistência de médio prazo dos € 2,20. Neste momento o título aproxima-se também da sua importante Linha de Tendência Descendente (Ltd) de longo prazo, cuja eventual quebra em alta poderá vir a reforçar ainda mais o seu sinal de entrada.
Aos mais relutantes, aconselho que aguardem pelo resultado deste teste.

A REN está a apresentar um perfil técnico bastante promissor, principalmente após o dia 8 de Março quando a cotação quebrou em alta a sua resistência de médio prazo dos € 2,20. Neste momento o título aproxima-se também da sua importante Linha de Tendência Descendente (Ltd) de longo prazo, cuja eventual quebra em alta poderá vir a reforçar ainda mais o seu sinal de entrada.
Aos mais relutantes, aconselho que aguardem pelo resultado deste teste.

"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
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SMALL1969 Escreveu:Ao contrário de na EDP, acho que a entrada da China na REN é positiva.
Na EDP, basicamente nunca mais irão ganhar contratos nos EUA. A REN não precisa tanto de ganhar contratos nos states.
Eu continuo a achar interessante. Acho que pode continuar a subir em pequenos passos.
O volume não apresenta problema, não costumo investir mais de 1milhão de cada vez
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Energia
Accionista chinês da REN avança para o mercado americano
Ana Maria Gonçalves
28/02/12 00:05
State Grid negoceia compra de activos eólicos da AES. REN ganha novo espaço para crescer.
A chinesa State Grid, parceira estratégica da Redes Energéticas Nacionais (REN), está a negociar a compra do negócio eólico da AES Corporation, uma das maiores empresas energéticas norte-americanas.
Apesar de se encontrar, para já, fora do alvo de internacionalização da empresa portuguesa, os EUA foram um dos mercados - a par de Moçambique, Angola, Colômbia e Brasil - estudados antes da recente privatização, operação que marcou a entrada da State Grid e dos árabes da Oman Oil no seu capital, admitiu fonte da empresa. O interesse da REN recaiu então sobre o sector das infraestruturas de gás natural norte-americanas.
A confirmar-se agora a tomada de controlo da AES pela State Grid, a REN ganha uma nova alavanca potencial de crescimento.
O negócio da AES envolve cerca de 1.100 megawatts, segundo informações avançadas pela Reuters, e dará à State Grid o controlo de 80% da empresa que gere este segmento, marcando a estreia do grupo chinês nesta região do globo.
Accionista chinês da REN avança para o mercado americano
Ana Maria Gonçalves
28/02/12 00:05
State Grid negoceia compra de activos eólicos da AES. REN ganha novo espaço para crescer.
A chinesa State Grid, parceira estratégica da Redes Energéticas Nacionais (REN), está a negociar a compra do negócio eólico da AES Corporation, uma das maiores empresas energéticas norte-americanas.
Apesar de se encontrar, para já, fora do alvo de internacionalização da empresa portuguesa, os EUA foram um dos mercados - a par de Moçambique, Angola, Colômbia e Brasil - estudados antes da recente privatização, operação que marcou a entrada da State Grid e dos árabes da Oman Oil no seu capital, admitiu fonte da empresa. O interesse da REN recaiu então sobre o sector das infraestruturas de gás natural norte-americanas.
A confirmar-se agora a tomada de controlo da AES pela State Grid, a REN ganha uma nova alavanca potencial de crescimento.
O negócio da AES envolve cerca de 1.100 megawatts, segundo informações avançadas pela Reuters, e dará à State Grid o controlo de 80% da empresa que gere este segmento, marcando a estreia do grupo chinês nesta região do globo.
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Gráfico
Blue Epsilon Escreveu:SMALL1969 Escreveu:Ao contrário de na EDP, acho que a entrada da China na REN é positiva.
Na EDP, basicamente nunca mais irão ganhar contratos nos EUA. A REN não precisa tanto de ganhar contratos nos states.
Entrei na REN há umas semanas especulando esse facto, mas esta acção é de adormecer qualquer um. Volume miserável para ajudar. Estou OUT. Foi um trade flat.
Do PSI vou ficar só com BCP e EDPR e já é demais. Depois de fechar essas posições não me parece que volte tão cedo ao PSI.
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Pasmaceira...
SMALL1969 Escreveu:Ao contrário de na EDP, acho que a entrada da China na REN é positiva.
Na EDP, basicamente nunca mais irão ganhar contratos nos EUA. A REN não precisa tanto de ganhar contratos nos states.
Entrei na REN há umas semanas especulando esse facto, mas esta acção é de adormecer qualquer um. Volume miserável para ajudar. Estou OUT. Foi um trade flat.
Do PSI vou ficar só com BCP e EDPR e já é demais. Depois de fechar essas posições não me parece que volte tão cedo ao PSI.
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
Privatização
Chineses e árabes formalizam entrada na REN
Económico com Lusa
22/02/12 11:35
Os chineses da State Grid e os árabes da Oman Oil Company acabam de formalizar a aquisição de 40% da REN.
Com o primeiro formalismo para a venda de uma participação pública de 40%, a decorrer no Ministério das Finanças, o Estado recebe hoje uma primeira tranche de até 160 milhões de euros, de um total de 592,21 milhões de euros, o que representa um prémio de 150 milhões face ao preço do mercado.
Os chineses que adquirem uma participação de 25% da gestora das redes energéticas e os árabes que compram 15% celebraram também acordos de parceria estratégica com a REN.
A empresa chinesa pagou 2,9 euros por acção, ou seja, um prémio de 40% face à cotação do dia anterior à apresentação das propostas (dia 19 de Janeiro), que estava em 2,072 euros, perfazendo 287,15 milhões de euros, enquanto a Oman Oil Company pagou 2,56 euros por acção, o que representa um prémio de 23,6%, no total de 205,06 milhões de euros.
Após esta fase de privatização, o Estado fica ainda na posse de 11,1% dos títulos da REN, que o Governo pretende dispersar em bolsa quando as condições de mercado melhorarem. http://economico.sapo.pt/noticias/chineses-e-arabes-formalizam-entrada-na-ren_138730.html
Chineses e árabes formalizam entrada na REN
Económico com Lusa
22/02/12 11:35
Os chineses da State Grid e os árabes da Oman Oil Company acabam de formalizar a aquisição de 40% da REN.
Com o primeiro formalismo para a venda de uma participação pública de 40%, a decorrer no Ministério das Finanças, o Estado recebe hoje uma primeira tranche de até 160 milhões de euros, de um total de 592,21 milhões de euros, o que representa um prémio de 150 milhões face ao preço do mercado.
Os chineses que adquirem uma participação de 25% da gestora das redes energéticas e os árabes que compram 15% celebraram também acordos de parceria estratégica com a REN.
A empresa chinesa pagou 2,9 euros por acção, ou seja, um prémio de 40% face à cotação do dia anterior à apresentação das propostas (dia 19 de Janeiro), que estava em 2,072 euros, perfazendo 287,15 milhões de euros, enquanto a Oman Oil Company pagou 2,56 euros por acção, o que representa um prémio de 23,6%, no total de 205,06 milhões de euros.
Após esta fase de privatização, o Estado fica ainda na posse de 11,1% dos títulos da REN, que o Governo pretende dispersar em bolsa quando as condições de mercado melhorarem. http://economico.sapo.pt/noticias/chineses-e-arabes-formalizam-entrada-na-ren_138730.html
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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artista1939 Escreveu:mcarvalho Escreveu:http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=40532
Pensei que ele tinha saído por questões de saúde... afinal foi por divergências com a Cristina do FMI.
Já não se pode confiar em nada nem em ninguém.
foi foi.. perdeu o juízo por causa dela..
mas já está bom.. com este convite
mcarvalho
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mcarvalho Escreveu:http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=40532
Pensei que ele tinha saído por questões de saúde... afinal foi por divergências com a Cristina do FMI.
Já não se pode confiar em nada nem em ninguém.
disclaimer: isto é a minha opinião, se não gosta ponha na beira do prato. Se gosta e agir baseado nela, quero deixar claro que o está a fazer por sua única e exclusiva conta e risco.
"When it comes to money, the level of integrity is the least." - Parag Parikh
* Fight club sem nódoas negras: http://artista1939.mybrute.com
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artista1939 Escreveu:Isso vai ser muito bom. Relativamente ao caso angolano não tenho dados, mas o moçambicano tem um potencial muito elevado.
Actualmente grande parte da electricidade gerada em Cahora Bassa vai directa para a África do Sul para ser tratada, e só depois reentra no país. Com uma rede interna de tratamento, os preços ao consumidor baixam e Moçambique passa a poder exportar um produto, em que é excedentário (por enquanto pelo menos) com maior valor acrescentado.
Prevejo um futuro risonho para este negócio, pelo menos para os accionistas.
Em Angola existe um défice enorme de energia eléctrica. Os 30 anos de guerra civil, destruíram a rede de transporte que até agora não foram repostas e
origina cortes de energia quase diários mesmo na capital Luanda.
Angola necessita com urgência de barragens de produção e de redes de transporte.
Figueira
A Woman is the most valuable asset a man will ever own, it's only a shame that some of us only realise that when she is gone..
Isso vai ser muito bom. Relativamente ao caso angolano não tenho dados, mas o moçambicano tem um potencial muito elevado.
Actualmente grande parte da electricidade gerada em Cahora Bassa vai directa para a África do Sul para ser tratada, e só depois reentra no país. Com uma rede interna de tratamento, os preços ao consumidor baixam e Moçambique passa a poder exportar um produto, em que é excedentário (por enquanto pelo menos) com maior valor acrescentado.
Prevejo um futuro risonho para este negócio, pelo menos para os accionistas.
Actualmente grande parte da electricidade gerada em Cahora Bassa vai directa para a África do Sul para ser tratada, e só depois reentra no país. Com uma rede interna de tratamento, os preços ao consumidor baixam e Moçambique passa a poder exportar um produto, em que é excedentário (por enquanto pelo menos) com maior valor acrescentado.
Prevejo um futuro risonho para este negócio, pelo menos para os accionistas.
disclaimer: isto é a minha opinião, se não gosta ponha na beira do prato. Se gosta e agir baseado nela, quero deixar claro que o está a fazer por sua única e exclusiva conta e risco.
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REN e State Grid vão criar duas "joint ventures" em Angola e Moçambique
02 Fevereiro 2012 | 16:23
Miguel Prado - miguelprado@negocios.pt
A empresa chinesa, que se tornará o maior accionista da REN, comprometeu-se ainda, até ao final deste ano, a identificar três projectos para investimento conjunto com a REN em linhas de transmissão de electricidade no Brasil.
A venda de 25% da REN – Redes Energéticas Nacionais à State Grid, por 387,15 milhões de euros, irá conduzir à criação de duas “joint ventures” em Angola e Moçambique, detidas em partes iguais pele empresa portuguesa e pelo grupo chinês.
Este é um dos compromissos que a State Grid apresentou na sua oferta pela REN, mas não será o único projecto que apoiará a internacionalização da empresa portuguesa, já que o Brasil também está nos planos, de acordo com a secretária de Estado do Tesouro.
Maria Luís Albuquerque indicou, após o Conselho de Ministros desta quinta-feira, que a State Grid assumiu o compromisso de contratar a assessoria técnica da REN no Brasil (onde os chineses já actuam), bem como de, até final deste ano, identificar três projectos para investimento conjunto em redes de transmissão no Brasil.
Quanto a África, Moçambique era já um mercado na mira da REN, tendo em conta a possibilidade de aquisição de 7,5% da Hidroeléctrica de Cahora Bassa pela REN (ao Estado português) e as oportunidades já detectadas no desenvolvimento da rede de transmissão moçambicana.
O mercado chinês poderá também vir a ser explorado pela REN, embora não haja ainda decisões quanto a essa opção de parceria luso-chinesa.
Durante o processo de avaliação das propostas recebidas da State Grid e da Oman Oil surgiram ainda no mercado indicações de que a empresa árabe se terá comprometido a incluir a REN em projectos de investimento na rede eléctrica de Omã, mas até ao momento não houve confirmação de projectos concretos.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=535717
02 Fevereiro 2012 | 16:23
Miguel Prado - miguelprado@negocios.pt
A empresa chinesa, que se tornará o maior accionista da REN, comprometeu-se ainda, até ao final deste ano, a identificar três projectos para investimento conjunto com a REN em linhas de transmissão de electricidade no Brasil.
A venda de 25% da REN – Redes Energéticas Nacionais à State Grid, por 387,15 milhões de euros, irá conduzir à criação de duas “joint ventures” em Angola e Moçambique, detidas em partes iguais pele empresa portuguesa e pelo grupo chinês.
Este é um dos compromissos que a State Grid apresentou na sua oferta pela REN, mas não será o único projecto que apoiará a internacionalização da empresa portuguesa, já que o Brasil também está nos planos, de acordo com a secretária de Estado do Tesouro.
Maria Luís Albuquerque indicou, após o Conselho de Ministros desta quinta-feira, que a State Grid assumiu o compromisso de contratar a assessoria técnica da REN no Brasil (onde os chineses já actuam), bem como de, até final deste ano, identificar três projectos para investimento conjunto em redes de transmissão no Brasil.
Quanto a África, Moçambique era já um mercado na mira da REN, tendo em conta a possibilidade de aquisição de 7,5% da Hidroeléctrica de Cahora Bassa pela REN (ao Estado português) e as oportunidades já detectadas no desenvolvimento da rede de transmissão moçambicana.
O mercado chinês poderá também vir a ser explorado pela REN, embora não haja ainda decisões quanto a essa opção de parceria luso-chinesa.
Durante o processo de avaliação das propostas recebidas da State Grid e da Oman Oil surgiram ainda no mercado indicações de que a empresa árabe se terá comprometido a incluir a REN em projectos de investimento na rede eléctrica de Omã, mas até ao momento não houve confirmação de projectos concretos.
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Governo vende 40% da REN por 592 milhões de euros
02 Fevereiro 2012 | 15:29
Miguel Prado - miguelprado@negocios.pt
Conselho de Ministros aprovou a alienação de 25% à State Grid e de 15% à Oman Oil, num processo classificado pela secretária de Estado do Tesouro como pleno de desafios .
O Governo aprovou hoje em Conselho de Ministros a venda de 40% da REN – Redes Energéticas Nacionais, alienando 25% à chinesa State Grid e 15% à Oman Oil, tal como era esperado pelo mercado, por um valor global de 592 milhões de euros.
A operação carece agora da assinatura dos contratos de venda, sendo que a prestação inicial, a pagar em breve pela State Grid e pela Oman Oil, será de 160 milhões de euros.
Nesta operação de privatização o Governo limitava a 25% a parcela a que cada concorrente podia aspirar. No total, vendendo 40%, o Estado mantém ainda 11,1% da REN, a alienar quando as condições do mercado forem mais favoráveis.
A secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque, comentou que o resultado da privatização é a atracção de dois accionistas que “combinam uma interessante mistura” de perfis de investidor financeiro e de parceiro estratégico da energia, após o que a governante qualificou como “um processo pleno de desafios”.
Maria Luís Albuquerque explicou que a State Grid pagará 2,90 euros por acção, num valor global de 387,15 milhões de euros, enquanto a Oman Oil pagará 2,56 euros por acção, num total de 205,06 milhões de euros.
O montante final a receber pelo Estado, de 592 milhões de euros, “compreende um prémio médio [face à cotação da REN antes da recepção das propostas] de 33%”, realçou a secretária de Estado do Tesouro.
“Os compromissos assumidos pela State Grid e pela Oman Oil são um voto de confiança na economia portuguesa”, concluiu a governante na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=535699
02 Fevereiro 2012 | 15:29
Miguel Prado - miguelprado@negocios.pt
Conselho de Ministros aprovou a alienação de 25% à State Grid e de 15% à Oman Oil, num processo classificado pela secretária de Estado do Tesouro como pleno de desafios .
O Governo aprovou hoje em Conselho de Ministros a venda de 40% da REN – Redes Energéticas Nacionais, alienando 25% à chinesa State Grid e 15% à Oman Oil, tal como era esperado pelo mercado, por um valor global de 592 milhões de euros.
A operação carece agora da assinatura dos contratos de venda, sendo que a prestação inicial, a pagar em breve pela State Grid e pela Oman Oil, será de 160 milhões de euros.
Nesta operação de privatização o Governo limitava a 25% a parcela a que cada concorrente podia aspirar. No total, vendendo 40%, o Estado mantém ainda 11,1% da REN, a alienar quando as condições do mercado forem mais favoráveis.
A secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque, comentou que o resultado da privatização é a atracção de dois accionistas que “combinam uma interessante mistura” de perfis de investidor financeiro e de parceiro estratégico da energia, após o que a governante qualificou como “um processo pleno de desafios”.
Maria Luís Albuquerque explicou que a State Grid pagará 2,90 euros por acção, num valor global de 387,15 milhões de euros, enquanto a Oman Oil pagará 2,56 euros por acção, num total de 205,06 milhões de euros.
O montante final a receber pelo Estado, de 592 milhões de euros, “compreende um prémio médio [face à cotação da REN antes da recepção das propostas] de 33%”, realçou a secretária de Estado do Tesouro.
“Os compromissos assumidos pela State Grid e pela Oman Oil são um voto de confiança na economia portuguesa”, concluiu a governante na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=535699
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(In Económico)
Chineses e árabes dão 600 milhões para entrar na REN
State Grid e Oman Oil estão dispostas a pagar prémio entre 30% e 50% na privatização da REN .
A privatização da Redes Energéticas Nacionais (REN) vai render aos cofres do Estado cerca de 600 milhões de euros. O objectivo do Executivo é fechar o negócio dentro de duas semanas.
A State Grid, na proposta entregue na passada sexta-feira na Parpública, ofereceu por 25% do capital da gestora das infra-estruturas nacionais de electricidade e gás natural um prémio na ordem dos 50% sobre a cotação média do último mês, colocando a fasquia ligeiramente acima dos três euros por acção.
Contas feitas, o grupo chinês prepara-se para pagar perto de 400 milhões de euros para garantir a entrada na REN, naquela que será a sua estreia no mercado europeu.
Os restantes 200 milhões de euros vêm da Oman Oil, um grupo que detém já uma forte presença na Península Ibérica através da Companhia Logistica de Hidrocarbonetos, responsável pela rede de oleodutos do país vizinho, bem como no terminal de regasificação de gás natural de Dagunto. Com a aposta na REN pretende agora reforçar presença nas infra-estruturas de gás natural. [/b]
Chineses e árabes dão 600 milhões para entrar na REN
State Grid e Oman Oil estão dispostas a pagar prémio entre 30% e 50% na privatização da REN .
A privatização da Redes Energéticas Nacionais (REN) vai render aos cofres do Estado cerca de 600 milhões de euros. O objectivo do Executivo é fechar o negócio dentro de duas semanas.
A State Grid, na proposta entregue na passada sexta-feira na Parpública, ofereceu por 25% do capital da gestora das infra-estruturas nacionais de electricidade e gás natural um prémio na ordem dos 50% sobre a cotação média do último mês, colocando a fasquia ligeiramente acima dos três euros por acção.
Contas feitas, o grupo chinês prepara-se para pagar perto de 400 milhões de euros para garantir a entrada na REN, naquela que será a sua estreia no mercado europeu.
Os restantes 200 milhões de euros vêm da Oman Oil, um grupo que detém já uma forte presença na Península Ibérica através da Companhia Logistica de Hidrocarbonetos, responsável pela rede de oleodutos do país vizinho, bem como no terminal de regasificação de gás natural de Dagunto. Com a aposta na REN pretende agora reforçar presença nas infra-estruturas de gás natural. [/b]
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Boa Ren!
(In Jornal de Negócios)
Mais um negócio da China na privatização dá 600 milhões ao Estado e mil milhões à REN
23 Janeiro 2012 | 00:01
Chineses pagam prémio de 40%, omanenses de 30%. Encaixe de 600 milhões, mais mil milhões para financiar a REN. Foi por um triz: rating ameaçou negócio.
Quando, na semana passada, a Standard & Poors cortou o "rating" de Portugal, os alarmes soaram no Ministério das Finanças. A dias das propostas finais para a REN, os interessados mostraram dúvidas de última hora. O preço acabou por ser menos elevado do que se chegou a supor, mas a privatização da REN caminha para o sucesso: os chineses da State Grid, apurou o Negócios, propuseram comprar 25% oferecendo um prémio de 40% face à cotação da REN na sexta-feira; os omanenses da Oman Oil querem comprar 15% pagando um prémio de 30%. E assim o Estado pode vender todo o lote de 40%, encaixando 600 milhões de euros.
A proposta dos chineses aproxima-se dos 2,90 euros por acção e os dos omanenes acerca-se dos 2,70 euros, valores que comparam com os 2,07 euros de fecho na sexta.
Mais um negócio da China na privatização dá 600 milhões ao Estado e mil milhões à REN
23 Janeiro 2012 | 00:01
Chineses pagam prémio de 40%, omanenses de 30%. Encaixe de 600 milhões, mais mil milhões para financiar a REN. Foi por um triz: rating ameaçou negócio.
Quando, na semana passada, a Standard & Poors cortou o "rating" de Portugal, os alarmes soaram no Ministério das Finanças. A dias das propostas finais para a REN, os interessados mostraram dúvidas de última hora. O preço acabou por ser menos elevado do que se chegou a supor, mas a privatização da REN caminha para o sucesso: os chineses da State Grid, apurou o Negócios, propuseram comprar 25% oferecendo um prémio de 40% face à cotação da REN na sexta-feira; os omanenses da Oman Oil querem comprar 15% pagando um prémio de 30%. E assim o Estado pode vender todo o lote de 40%, encaixando 600 milhões de euros.
A proposta dos chineses aproxima-se dos 2,90 euros por acção e os dos omanenes acerca-se dos 2,70 euros, valores que comparam com os 2,07 euros de fecho na sexta.
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Boa Ren!
Privatização da REN chega ao dia D e pode ser um sucesso para o Estado
20 Janeiro 2012 | 00:01
Possibilidade de a Oman Oil concorrer por mais de 15% abre a porta a negociações sobre o preço
A operação de privatização da REN - Redes Energéticas Nacionais chega hoje a um momento-chave, com a entrega ao Estado das ofertas vinculativas da chinesa State Grid e da Oman Oil. O processo, que chegou a ser ensombrado pela desistência de dois dos quatro interessados, poderá, afinal, ser um sucesso para o Estado, com a perspectiva de uma disputa por mais capital do que aquele que o Governo pôs à venda.
20 Janeiro 2012 | 00:01
Possibilidade de a Oman Oil concorrer por mais de 15% abre a porta a negociações sobre o preço
A operação de privatização da REN - Redes Energéticas Nacionais chega hoje a um momento-chave, com a entrega ao Estado das ofertas vinculativas da chinesa State Grid e da Oman Oil. O processo, que chegou a ser ensombrado pela desistência de dois dos quatro interessados, poderá, afinal, ser um sucesso para o Estado, com a perspectiva de uma disputa por mais capital do que aquele que o Governo pôs à venda.
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( In Jornal de Negócios)
Compradores de REN ficam impedidos de vender posição durante quatro anos
19 Janeiro 2012 | 13:40
Prazo foi fixado hoje em Conselho de Ministros e é idêntico ao decidido para a privatização a EDP. O prazo para a entrega das propostas termina amanhã.
O Governo aprovou hoje a fixação de um prazo de quatro anos para o período de indisponibilidade de venda de posição, aos vencedores do processo de privatização da REN.
O prazo do regime de indisponibilidade foi definido hoje em Conselho de Ministros, sendo que a resolução do Governo fixa um período de bloqueio no meio do intervalo que havia sido definido no caderno de encargos da privatização: entre 3 e 5 anos. É também igual ao que havia sido ficado para a EDP.
Em conferência de imprensa, o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros explicou que este regime de indisponibilidade se refere apenas à venda da posição e bloqueia também a possibilidade de “celebração de quaisquer negócios” que contemplem a venda do exercício desse direito de voto.
O prazo para a entrega das propostas termina amanhã, sendo que Marques Guedes afirmou que a aprovação desta resolução estava já prevista e que o processo não deverá estar concluído antes de três semanas.
“A partir da semana que vem inicia a fase de apreciação das propostas”, o que “pressupõe uma série de pareceres por várias entidades”, explicou o mesmo responsável, esclarecendo que “não existe nenhum patamar pré-definido” em termos de preços.
Na privatização da REN o Estado está a vender nesta fase 40% da empresa, embora nenhum interessado possa individualmente adquirir mais de 25%. Se a operação for bem sucedida e todas as acções forem alienadas, o Estado conservará ainda uma posição de 11,1% na REN, a vender numa fase posterior, sendo a oferta pública de venda (OPV), destinada aos investidores particulares, uma hipótese em cima da mesa. A State Grid e a Oman Oil são as companhias que já demonstraram interesse na REN.
Compradores de REN ficam impedidos de vender posição durante quatro anos
19 Janeiro 2012 | 13:40
Prazo foi fixado hoje em Conselho de Ministros e é idêntico ao decidido para a privatização a EDP. O prazo para a entrega das propostas termina amanhã.
O Governo aprovou hoje a fixação de um prazo de quatro anos para o período de indisponibilidade de venda de posição, aos vencedores do processo de privatização da REN.
O prazo do regime de indisponibilidade foi definido hoje em Conselho de Ministros, sendo que a resolução do Governo fixa um período de bloqueio no meio do intervalo que havia sido definido no caderno de encargos da privatização: entre 3 e 5 anos. É também igual ao que havia sido ficado para a EDP.
Em conferência de imprensa, o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros explicou que este regime de indisponibilidade se refere apenas à venda da posição e bloqueia também a possibilidade de “celebração de quaisquer negócios” que contemplem a venda do exercício desse direito de voto.
O prazo para a entrega das propostas termina amanhã, sendo que Marques Guedes afirmou que a aprovação desta resolução estava já prevista e que o processo não deverá estar concluído antes de três semanas.
“A partir da semana que vem inicia a fase de apreciação das propostas”, o que “pressupõe uma série de pareceres por várias entidades”, explicou o mesmo responsável, esclarecendo que “não existe nenhum patamar pré-definido” em termos de preços.
Na privatização da REN o Estado está a vender nesta fase 40% da empresa, embora nenhum interessado possa individualmente adquirir mais de 25%. Se a operação for bem sucedida e todas as acções forem alienadas, o Estado conservará ainda uma posição de 11,1% na REN, a vender numa fase posterior, sendo a oferta pública de venda (OPV), destinada aos investidores particulares, uma hipótese em cima da mesa. A State Grid e a Oman Oil são as companhias que já demonstraram interesse na REN.
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(In Económico)
Eléctrica
Privatização da REN aguarda revisão dos direitos de voto
19/01/12 00:05
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O Ministério das Finanças e a REN intensificaram, nos últimos dias, os contactos com os dois candidatos à privatização da empresa.
O Estado quer vender a cada candidato um máximo de 25%, mas os direitos de voto estão limitados a 5%. Amanhã termina o prazo de entrega das ofertas.
A cerca de 24 horas do prazo limite de entrega das propostas para a compra dos 40% do capital da Redes Energéticas Nacionais (REN), continuam por fixar os limites aos direitos de voto que os futuros accionistas poderão exercer. Outro dossier a aguardar clarificação, e que contribuiu para o atraso no arranque da operação, é a revisão dos actuais contratos de concessão de electricidade e gás natural entre o Estado e a gestora das infra-estruturas. Este tema mereceu especial atenção por parte da Presidência da República, tendo o chefe de Estado feito saber que era decisivo salvaguardar os interesses nacionais.
As atenções do mercado estarão hoje centradas na reunião do Conselho de Ministros, o último antes do calendário fixado pela Parpública para a recepção das ofertas.
O Diário Económico sabe que o Ministério das Finanças e a REN intensificaram, nos últimos dias, os contactos com os dois únicos candidatos: a chinesa State Grid e os árabes da Oman Oil, que contam com o apoio dos actuais accionistas privados que integram o núcleo duro da empresa.
O objectivo é assegurar que os 40% do Estado serão integralmente colocados entre os dois concorrentes, sendo que individualmente não podem adquirir mais de 25% do capital. A State Grid foi a única que, desde o início, admitiu atingir o patamar máximo. Já a Oman Oil deverá ficar-se por 10% a 15%, embora fontes ligadas à operação admitam que, fruto das recentes conversações, possa avançar com uma oferta para mais de 15%. O preço base da privatização, colocado pelo Executivo, é de 3,25 euros por acção. Mais 1,182 euros que a cotação da empresa, que era ontem de 2,068 euros.[CORTE_EDIMPRESSA]
Para agilizar o processo, o Governo tem de revogar os direitos de voto em vigor, que restringem a participação a empresas do sector energético no capital da REN a 5% e as restantes a 10%.
A última edição do "Expresso" referia, sem citar fontes, que o prémio de 50% incorporado no preço da State Grid reflecte a possibilidade de exercer todos os direitos de voto. E se os mesmos forem reduzidos, o valor potencial da empresa também será inferior.
Importante é ainda a alteração dos contratos de concessão de serviço público que a REN possui na área da electricidade e gás natural. As novas regras estão ainda a ser ultimadas. Fontes do sector referem que dificilmente estarão prontas nos próximos dias, garantindo, porém, que o seu impacto na privatização é reduzido, dado tratarem-se de aditamentos aos contratos, que salvaguardam funções e competências estratégicas para o País, sem impacto no valor da empresa.
O Estado quer continuar a ter uma palavra a dizer em matérias delicadas, como o planeamento energético nacional de longo prazo, assim como o das redes de transporte de electricidade e gás natural. Tarefas que são da REN e que garantem a segurança nacional de abastecimento. Sensível é ainda a gestão técnica do sistema energético. Esta última vertente envolve, no caso da electricidade, a programação e monitorização do equilíbrio entre a oferta das unidades de produção e a procura global de energia eléctrica. No âmbito da gestão da rede de transporte, a REN é também responsável pela programação das trocas internacionais de energia e pela gestão dos mecanismos destinados a lidar com os congestionamentos nas interligações.
Concluída a venda, permanecerão em mãos públicas, destinadas a uma terceira fase de privatização, 11,1% do capital da REN, que será colocado no mercado em 2012. Esta operação poderá realizar-se através de uma dispersão em bolsa que aumenta o ‘free float' da empresa, actualmente em 19%.
BESI e Deustche Bank com State Grid
O BES Investimento e o Deutsche Bank são os assessores financeiros da chinesa State Grid, o único corrente à privatização de 25% do capital da Redes Energéticas Nacionais (REN), que é o limite máximo reservado a cada candidato. O Estado está actualmente a vender 40% da gestora de infra-estruturas nacionais de electricidade e gás natural. Na área jurídica, a State Grid conta com o apoio do advogado Jorge Bleck, da Linklaters, enquanto a REN está a ser assessorada nesta operação pelo advogado Jorge Brito Pereira da PLMJ e tem como bancos de investimento a assessorar o Barclays Bank e o JP Morgan. A instituição financeira, liderada por José Maria Ricciardi, tinha já assessorado a chinesa Three Gorges na compra dos 21,35% da EDP, juntamente com o Crédit Suisse.
Chineses e árabes são os únicos na corrida
State Grid quer reforçar internacionalização
A State Grid, detida integralmente pelo Estado chinês, é a maior ‘utility' do mundo, assegurando a transmissão e distribuição de energia eléctrica em 26 províncias, regiões autónomas e municípios chineses. Cobre 88% do território chinês e serve mais de mil milhões de pessoas. Em 2009, a empresa expandiu-se para as Filipinas, ao obter uma concessão de 25 anos para, em conjunto com uma empresa local, gerir a rede de transmissão eléctrica. A State Grid tem 40% deste consórcio. No ano passado, o grupo chinês reforçou a presença internacional com a aquisição de sete linhas de transmissão no Brasil. A empresa possui ambições de crescimento internacional no mercado de transmissão de energia, destacando-se a Rússia, Mongólia e o Quirguistão. Possui escritórios nos Estados Unidos, Brasil, Alemanha, Índia, América do Sul e Rússia.
Oman Oil já está na Península Ibérica
A Oman Oil foi fundada em 1996 para gerir investimentos no sector energético, dentro e fora de Oman, que detém a totalidade da empresa. Tem por missão a diversificação da economia do país - e consequente redução do peso da extracção petrolífera -, além da atracção de investimento estrangeiro. No âmbito da expansão internacional, a empresa procura fontes de receita para o Governo de Oman na cadeia de valor da energia, em áreas como a da exploração e produção, armazenamento e transporte, ‘shipping', produção de energia e petroquímicos, e ainda da refinação e comercialização e dos metais. Está também presente em oito países, destacando-se os vários investimentos em Espanha - a CLH, a Enagás e a Estação de Regaseificação de Dagunto e a La Seda. A CLH é a maior empresa espanhola de armazenamento e transporte de produtos petrolíferos.
Eléctrica
Privatização da REN aguarda revisão dos direitos de voto
19/01/12 00:05
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O Ministério das Finanças e a REN intensificaram, nos últimos dias, os contactos com os dois candidatos à privatização da empresa.
O Estado quer vender a cada candidato um máximo de 25%, mas os direitos de voto estão limitados a 5%. Amanhã termina o prazo de entrega das ofertas.
A cerca de 24 horas do prazo limite de entrega das propostas para a compra dos 40% do capital da Redes Energéticas Nacionais (REN), continuam por fixar os limites aos direitos de voto que os futuros accionistas poderão exercer. Outro dossier a aguardar clarificação, e que contribuiu para o atraso no arranque da operação, é a revisão dos actuais contratos de concessão de electricidade e gás natural entre o Estado e a gestora das infra-estruturas. Este tema mereceu especial atenção por parte da Presidência da República, tendo o chefe de Estado feito saber que era decisivo salvaguardar os interesses nacionais.
As atenções do mercado estarão hoje centradas na reunião do Conselho de Ministros, o último antes do calendário fixado pela Parpública para a recepção das ofertas.
O Diário Económico sabe que o Ministério das Finanças e a REN intensificaram, nos últimos dias, os contactos com os dois únicos candidatos: a chinesa State Grid e os árabes da Oman Oil, que contam com o apoio dos actuais accionistas privados que integram o núcleo duro da empresa.
O objectivo é assegurar que os 40% do Estado serão integralmente colocados entre os dois concorrentes, sendo que individualmente não podem adquirir mais de 25% do capital. A State Grid foi a única que, desde o início, admitiu atingir o patamar máximo. Já a Oman Oil deverá ficar-se por 10% a 15%, embora fontes ligadas à operação admitam que, fruto das recentes conversações, possa avançar com uma oferta para mais de 15%. O preço base da privatização, colocado pelo Executivo, é de 3,25 euros por acção. Mais 1,182 euros que a cotação da empresa, que era ontem de 2,068 euros.[CORTE_EDIMPRESSA]
Para agilizar o processo, o Governo tem de revogar os direitos de voto em vigor, que restringem a participação a empresas do sector energético no capital da REN a 5% e as restantes a 10%.
A última edição do "Expresso" referia, sem citar fontes, que o prémio de 50% incorporado no preço da State Grid reflecte a possibilidade de exercer todos os direitos de voto. E se os mesmos forem reduzidos, o valor potencial da empresa também será inferior.
Importante é ainda a alteração dos contratos de concessão de serviço público que a REN possui na área da electricidade e gás natural. As novas regras estão ainda a ser ultimadas. Fontes do sector referem que dificilmente estarão prontas nos próximos dias, garantindo, porém, que o seu impacto na privatização é reduzido, dado tratarem-se de aditamentos aos contratos, que salvaguardam funções e competências estratégicas para o País, sem impacto no valor da empresa.
O Estado quer continuar a ter uma palavra a dizer em matérias delicadas, como o planeamento energético nacional de longo prazo, assim como o das redes de transporte de electricidade e gás natural. Tarefas que são da REN e que garantem a segurança nacional de abastecimento. Sensível é ainda a gestão técnica do sistema energético. Esta última vertente envolve, no caso da electricidade, a programação e monitorização do equilíbrio entre a oferta das unidades de produção e a procura global de energia eléctrica. No âmbito da gestão da rede de transporte, a REN é também responsável pela programação das trocas internacionais de energia e pela gestão dos mecanismos destinados a lidar com os congestionamentos nas interligações.
Concluída a venda, permanecerão em mãos públicas, destinadas a uma terceira fase de privatização, 11,1% do capital da REN, que será colocado no mercado em 2012. Esta operação poderá realizar-se através de uma dispersão em bolsa que aumenta o ‘free float' da empresa, actualmente em 19%.
BESI e Deustche Bank com State Grid
O BES Investimento e o Deutsche Bank são os assessores financeiros da chinesa State Grid, o único corrente à privatização de 25% do capital da Redes Energéticas Nacionais (REN), que é o limite máximo reservado a cada candidato. O Estado está actualmente a vender 40% da gestora de infra-estruturas nacionais de electricidade e gás natural. Na área jurídica, a State Grid conta com o apoio do advogado Jorge Bleck, da Linklaters, enquanto a REN está a ser assessorada nesta operação pelo advogado Jorge Brito Pereira da PLMJ e tem como bancos de investimento a assessorar o Barclays Bank e o JP Morgan. A instituição financeira, liderada por José Maria Ricciardi, tinha já assessorado a chinesa Three Gorges na compra dos 21,35% da EDP, juntamente com o Crédit Suisse.
Chineses e árabes são os únicos na corrida
State Grid quer reforçar internacionalização
A State Grid, detida integralmente pelo Estado chinês, é a maior ‘utility' do mundo, assegurando a transmissão e distribuição de energia eléctrica em 26 províncias, regiões autónomas e municípios chineses. Cobre 88% do território chinês e serve mais de mil milhões de pessoas. Em 2009, a empresa expandiu-se para as Filipinas, ao obter uma concessão de 25 anos para, em conjunto com uma empresa local, gerir a rede de transmissão eléctrica. A State Grid tem 40% deste consórcio. No ano passado, o grupo chinês reforçou a presença internacional com a aquisição de sete linhas de transmissão no Brasil. A empresa possui ambições de crescimento internacional no mercado de transmissão de energia, destacando-se a Rússia, Mongólia e o Quirguistão. Possui escritórios nos Estados Unidos, Brasil, Alemanha, Índia, América do Sul e Rússia.
Oman Oil já está na Península Ibérica
A Oman Oil foi fundada em 1996 para gerir investimentos no sector energético, dentro e fora de Oman, que detém a totalidade da empresa. Tem por missão a diversificação da economia do país - e consequente redução do peso da extracção petrolífera -, além da atracção de investimento estrangeiro. No âmbito da expansão internacional, a empresa procura fontes de receita para o Governo de Oman na cadeia de valor da energia, em áreas como a da exploração e produção, armazenamento e transporte, ‘shipping', produção de energia e petroquímicos, e ainda da refinação e comercialização e dos metais. Está também presente em oito países, destacando-se os vários investimentos em Espanha - a CLH, a Enagás e a Estação de Regaseificação de Dagunto e a La Seda. A CLH é a maior empresa espanhola de armazenamento e transporte de produtos petrolíferos.
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