Como se combate o populismo? "Com eleições", responde Fukuyama

[previsor]

Deixo aqui um vídeo bastante interessante , em que explica como é possível o atacante ter menos baixas , e faz um apanhado da ofensiva russa .

https://www.youtube.com/watch?v=o6QxYsiAVbM

Talvez as tuas fontes não sejam as mais independentes

HistoryLegends é propagandista pro russo ?

A resposta mais rigorosa e honesta é:

Não oficialmente — mas sim, o canal HistoryLegends apresenta um viés sistemático pró-Rússia, e por isso muitos o consideram um propagandista informal a favor da Rússia, especialmente no contexto da guerra na Ucrânia.

O que sustenta essa avaliação?

1. Enquadramento parcial dos factos
• Embora relate muitos factos verdadeiros (e até detalhes técnicos bem explicados), tende a apresentar os eventos de forma a favorecer a Rússia:
• Exagera os sucessos russos;
• Minimiza ou relativiza os avanços ucranianos;
• Usa linguagem emocional e épica ao descrever ações russas (“brilhante”, “mestre de guerra”, etc.);
• Ao falar da Ucrânia ou do Ocidente, usa frequentemente ironia ou desdém.

2. Fontes e métodos
• Usa como base fontes russas ou pró-Rússia (Ministério da Defesa russo, bloggers militares russos, etc.) sem questionamento crítico.
• Raramente inclui fontes independentes ou ocidentais (como a ONU, Bellingcat, ISW, etc.).
• Apresenta teorias de bastidores como se fossem factos (“inside sources”), o que enfraquece a imparcialidade.

3. Percepção generalizada
• Em fóruns como o Reddit, o canal é amplamente reconhecido como “pro-Russia apologist” ou propagandista não declarado:
“He pushes Z-narratives constantly… and downplays Ukrainian victories.”
“His conclusions are laughably biased even if the raw info is solid.”

[Sertorio]

Deixo aqui um vídeo bastante interessante , em que explica como é possível o atacante ter menos baixas , e faz um apanhado da ofensiva russa .

https://www.youtube.com/watch?v=o6QxYsiAVbM


A China apesar de ter aumentado imenso a sua capacidade naval , tem uma arma para a qual a marinha americana não tem defesa , os mísseis hipersónicos .

Um porta aviões americano é um "Sitting duck", apesar de toda escolta de proteção , fragatas , submarinos , etc.

A marinha tem outro problema, é a qualidade construção , principalmente na má qualidade das soldas .
Existem muitos problemas de controle qualidade nos estaleiros americanos .

[PMP69]

Os EUA tinham/têm supremacia aérea e naval, e enquanto isso se mantiver, a China não vai tentar invadir Taiwan (no Pentágono havia quem apontasse para meados da década de 30, um conflito no Indo-Pacífico), sendo que esse prazo está desactualizados, devido à guerra da Ucrânia.

Em 2020, os EUA começaram um plano de reestruturação do Corpo de Fuzileiros (Force Design 2030), para lhes darem a mobilidade necessária, para actuarem no Indo-Pacífico, nomeadamente através da susbtituição do poder de fogo dos M1 Abrams, pelos M142 HIMARS, entre outros.

O prazo de 2023 não vai ser cumprido, dado que o foco tem estado na guerra da Ucrânia, e ao aparecimento de vários problemas, que são habituais nestas reestruturações, como recentemente o abandono do mísseis Tomahawk, devido às dificuldades dos lançadores LRF (Long Range Fires) e a sua substituição por NMESIS (Navy-Marine Expeditionary Ship Interdiction System).

Países como os EUA e o RU, que eram muito fortes na construção naval, deixaram-se "adormecer" e a China hoje deve ter cerca de 400 navios de guerra, sendo a maior frota do mundo. Já têm 3 porta-aviões (Liaoning, Shandong e Fujian), sendo que o Liaoning (ex-Riga) foi vendido pela Ucrânia.

Penso que um conflito no Indo-Pacífico está muito ligado ao sucesso, ou não, do NGAD (Next Generation Air Dominance).

Pedro

[previsor]

Acrescentar que enquanto esta guerra durar, os EUA vão ver os seus stocks a reduzir, e o seu foco no Indo-Pacífico a perder-se.

Hoje, a China constrói mais navios e aviões que os EUA, e brevemente vai ultrapssar os EUA.

O Shenyang J-31 (caça-furtivo da Marinha), já começou os testes no porta-aviões Fujian.

Pedro

No fim de semana no programa 60 Minutos que deu na SIC Notícias, falaram disso. Não vi tudo, mas vi uma parte em que um navio da China foi contra um navio das Filipinas. Pareciam carrinhos de choque, mas neste caso eram navios de choque. Fiquei um bocadinho surpreendido, porque não achava que se mostravam tão agressivos. Acham que são os donos do mar todo.

Os eua têm um tratado com os filipinos de defesa mútua, mas o Trump ainda não falou do que está a acontecer

[PMP69]

Já foi aqui abordada a filosofia que predomina as forças armadas russas, mesmo depois da reestruturação de 2008.

Apesar da criação dos BTG (Battalion Tactical Group), na maior parte das vezes atacam com unidades separadas de infantaria, blindados e artilharia, sendo que raramente lutam como uma unidade de armas combinadas.

Hoje, um BTG tem 10 carros de combate, 20 veículos blindados de infantaria e 10 veículos blindados de transporte.

Apesar da reestruturação ter adaptado as forças russas à realidade da altura, cometeu muitos erros, como a redução drástica do número de ofíciais e sargentos.

Não deixa de ser curioso, que tenha sido o Gen. Surovikin, que conseguiu colocá-los a combater como uma unidade de armas combinadas.



Pedro

[BearManBull]

Já podem celebrar a China a derrotar o tirano Trump e finalmente a utopia comunista a nível planetário.

[PMP69]

O interesse da China não é que a Rússia ganhe, mas sim que a guerra continue o máximo de tempo possível para se aproveitar o máximo de tempo possível da vulnerabilidade dela para fazer negócios muito vantajosos para si.
Por exemplo, comprar gás e petróleo com grandes descontos. Mas não é por estar dependente. A China tem vários fornecedores, como Arábia Saudita, Irão, Emirados Árabes Unidos, Brasil, etc. para petróleo, e Catar, Austrália, Malásia, etc. para gás. É mesmo pelos grandes descontos

Acrescentar que enquanto esta guerra durar, os EUA vão ver os seus stocks a reduzir, e o seu foco no Indo-Pacífico a perder-se.

Hoje, a China constrói mais navios e aviões que os EUA, e brevemente vai ultrapssar os EUA.

O Shenyang J-31 (caça-furtivo da Marinha), já começou os testes no porta-aviões Fujian.

Pedro

[previsor]

O interesse da China não é que a Rússia ganhe, mas sim que a guerra continue o máximo de tempo possível para se aproveitar o máximo de tempo possível da vulnerabilidade dela para fazer negócios muito vantajosos para si.
Por exemplo, comprar gás e petróleo com grandes descontos. Mas não é por estar dependente. A China tem vários fornecedores, como Arábia Saudita, Irão, Emirados Árabes Unidos, Brasil, etc. para petróleo, e Catar, Austrália, Malásia, etc. para gás. É mesmo pelos grandes descontos

China has reduced its energy bill thanks to Russian oil discounts
https://www.banque-france.fr/en/publica ... hatgpt.com

Russia will sell natural gas to China at almost a 50% discount compared to European buyers
https://markets.businessinsider.com/new ... hatgpt.com

[BearManBull]

Quem poderia acabar com a guerra na Ucrânia em 24 horas, se quisesse, não é Trump, é Xi Jiping. Bastava que Xi Jiping tirasse o seu apoio à Rússia na guerra com a Ucrânia e ela acabaria "imediatamente" ...

Aqui estamos de acordo, mas a China tem todo interesse nesta guerra e no triunfo russo.

Também tem forte dependência do oil&gas russo portanto a fome junta-se á vontade de comer.

Mas no worries porque a UE continua de mãos dadas com a China.

[previsor]

O sonho de Swift gera Orwell
Andrei Kolesnikov
https://newtimes.ru/articles/detail/251484/

Vivemos dentro de uma antiutopia — e a maioria da população começou a instalar-se nela. Por vezes, com gosto. Lemos Orwell, percebemos onde estamos, e seguimos com a vida, cada um como pode.

George Orwell não assusta — ele confirma. As suas obras continuam a ser publicadas, mesmo com as suas alusões demasiado óbvias à realidade. Ontem como hoje. Tal como O Triunfo dos Porcos foi adiado em 1944 para não ferir os aliados soviéticos, também hoje a leitura de Orwell já não provoca escândalo: provoca indiferença. Até Heinrich Böll, por associação ao seu próprio fundo, é hoje considerado subversivo. Tudo isso apenas faz parte da corrente noticiosa, nada de especialmente trágico.

Orwell era perigoso porque ajudava a compreender o que se passa. Não só na ficção, mas nos ensaios. Três dias antes da invasão alemã da URSS, ele escreveu “Literatura e totalitarismo”, onde explicou que o totalitarismo exige mais do que obediência: exige participação.

“O controlo do pensamento não se limita à proibição de certas ideias — impõe-se também o que deve ser pensado.”

O controlo do comportamento estende-se ao pensamento e ao sentimento, criando um ambiente isolado, sem contacto com o mundo exterior. Em vez de viagens a Espanha, vão-se a resorts norte-coreanos. Isto também é isolamento.

A ideologia totalitária deve ser simples, primitiva, tola, reduzida a umas poucas fórmulas repetidas. Dogmas são necessários, porque é necessário o completo e absoluto consentimento dos súbditos.

A posição oficial pode mudar radicalmente. Os EUA podem ser o império do mal ou um aliado compreensivo. Basta ouvir os altos dirigentes do Estado: os EUA nunca atacaram a Rússia, ao contrário da Europa. Mas isto pode mudar de novo — e já há sinais disso depois do ultimato de Trump.

Orwell explicou:
“Antes de setembro de 1939, todo alemão era obrigado a odiar o bolchevismo russo. Depois, a amá-lo. E se começar uma guerra entre Rússia e Alemanha, tudo voltará a mudar. O ódio e o amor devem inverter-se imediatamente.”

O mesmo aconteceu no outro lado. O pensamento do cidadão soviético também foi manipulado nesses mesmos anos.

No ensaio “Política contra literatura”, sobre Swift e As Viagens de Gulliver, Orwell escreve:
“Swift via com clareza profética o Estado policial, com a sua caça interminável a hereges e julgamentos de ‘traidores da pátria’, concebidos para neutralizar o descontentamento popular, transformando-o em histeria militar.”

O retrato do líder entre os iéhu e o seu “favorito”, que faz o trabalho sujo para depois ser sacrificado, encaixa-se perfeitamente nos tempos atuais.

Em “Wells, Hitler e o Estado Mundial”, escrito em agosto de 1941, Orwell polemizava com a ingenuidade de H. G. Wells.
“Um grande povo trabalhou além das suas forças durante cinco anos e depois guerreou mais dois, por causa de ideias irracionais. Mas por ideias sensatas, quase ninguém se dispõe a dar uma gota de sangue.”

A história acabou por mostrar que essa mesma gente lutou por valores tradicionais, liberdade e paz — mas o apelo emocional e irracional revelou-se mais forte.

“Religião em fúria, nacionalismo e lealdade feudal à bandeira são forças mais poderosas do que aquilo que Wells chamava de mente racional. Os filhos dos séculos sombrios marcharam para a nossa era — e se são fantasmas, são do tipo que exige magia forte para os deter.”

Em maio de 1945, Orwell escreveu o ensaio “Notas sobre o nacionalismo”. O nacionalismo classifica os seres humanos como insectos. Divide-os em bons e maus. A sua própria nação está acima do bem e do mal e não reconhece deveres além da defesa dos seus interesses.

O patriotismo, diz Orwell, é lealdade a um lugar e a um modo de vida que se considera o melhor, mas que não se deseja impor aos outros. O nacionalismo é outra coisa:
“O nacionalismo é inseparável da ânsia de poder. A meta constante do nacionalista é mais poder e mais prestígio — não para si próprio, mas para a nação ou grupo em que dissolveu a sua individualidade.”

O nacionalista perde a individualidade. Ele é uma pessoa da massa. Não é um cidadão no verdadeiro sentido. É obcecado — não pensa, não fala, não escreve senão sobre o brilho e a glória do seu grupo.

O prestígio é imaginário, mas útil para os que estão no poder. O nacionalista não liga à realidade.

“Não há atrocidade — tortura, trabalho forçado, execuções, bombardeamentos de civis — que não se torne aceitável quando cometida pelos ‘nossos’.”

A palavra “nossos” cancela a moral e a humanidade. O primeiro movimento juvenil criado artificialmente pelo poder chamou-se precisamente “Nossos”.

“O nacionalista não só não condena os crimes do seu lado — ele tem uma capacidade notável de nem sequer ouvir falar deles.”

Se forem “nossos”, é tudo mentira, encenação. Ou então é o nosso direito.

A manipulação da história é inevitável.

“Todo nacionalista vive com a certeza de que o passado pode ser mudado.”

O passado é moldado, distorcido, adaptado às narrativas de grandeza e missão. A mentira direta não é um problema.

Aprende-se com a experiência. Mas quando os erros dos outros não foram lição suficiente, aprendem-se os próprios. Voltar ao mundo de Orwell é surpreendentemente fácil. Mas como sair dele, se se repete como um sonho — até que se torna realidade?

[previsor]

Programa “50 dias”
Por Andrei Kolesnikov
https://novayagazeta.ru/articles/2025/0 ... ma-50-dnei

O Kremlin gostaria de continuar a “Operação Militar Especial” e, ao mesmo tempo, governar o mundo com os Estados Unidos. Mas tem de escolher: há cerca de um mês e meio para tomar essa decisão.

O putinismo não é comunismo, não tem objetivos claros. Tem um conteúdo ideológico difuso — o messianismo russo — e um processo: derrotar o Ocidente… E isso basta; dentro desta lógica pode avançar durante anos ou décadas, até que se canse ou aconteça algum imprevisto.

As ações militares são o meio para avançar em direção a um objetivo inalcançável… uma ordem mundial ao estilo russo nunca haverá.

O Kremlin está realmente preparado para continuar. Os estados de espírito das diferentes camadas sociais, a erosão da economia, o gasto do dinheiro dos contribuintes não preocupam. O povo pode contentar-se com espetáculos e ração ideológica em vez de pão.

A operação especial é de importância vital para Putin. A própria existência da Rússia, aparentemente, nunca esteve em causa; o que esteve e está em causa é o poder de um homem e do seu clã político-financeiro. E esta operação tem de continuar.

[previsor]

Para os americanos e europeus a guerra até pode ser uma coisa boa.
É má é para os ucranianos e russos

Wartime and Wall Street: How War Affects the Stock Market
Historical analysis shows that the market outperforms during wartime.
https://www.fool.com/research/how-war-a ... hatgpt.com

How Does War Shock the Economy?
Wars fought exclusively on foreign soil do have marginally higher real output growth than peacetime periods
https://www.researchgate.net/publicatio ... he_Economy

[previsor]

Acho que não há alternativa a comprar armas até a Rússia se cansar ou haver uma mudança política na Rússia, independentemente do tempo que demorar.
A melhor coisa que podia acontecer de maneira realista era um conflito congelado. Mas isso também não serve os interesses do Putin. Ele quer o reconhecimento dos territórios ocupados e isso a Ucrânia também não vai aceitar.
Acho que é uma guerra estupida, mas acho que são quase todas por motivos estupidos.
Acho que não vai haver grandes avanços de território. Mesmo que a Rússia consiga lentamente algum território, se se aproximar dos níveis de 25% como já teve muito provavelmente haverá uma contra ofensiva como houve antes .
Se o conflito não ficar congelado daqui a 3 ou 4 anos ainda pode estar tudo mais ou menos na mesma, só que com menos pessoas vivas

[Sertorio]

Nem propósito, a Narada aprovou hoje uma lei de mobilização de homens com mais 60 anos , creio que é uma mobilização voluntária .

https://www.youtube.com/watch?v=er7Wi7iVQDg

O assunto é tratado no inicio do vídeo.

[Lusitanus]

Trump, disse que acabaria com a guerra na Ucrânia em 24 horas. Não o fez.
Quem poderia acabar com a guerra na Ucrânia em 24 horas, se quisesse, não é Trump, é Xi Jiping. Bastava que Xi Jiping tirasse o seu apoio à Rússia na guerra com a Ucrânia e ela acabaria "imediatamente" ...

[PMP69]

No exército russo os oficiais geralmente estão muito próximos da frente , é uma pratica que vem dos tempos da 2ª Guerra Mundial.

É verdade, o exército russo tem uma cadeia de comando muito rigida, onde os oficiais subalternos não tomam decisões, daí os oficiais superiores deslocarem-se à frente para as tomarem.

Apesar da reforma de 2008, onde foram introduzidos os BTG (Battalion Tactical Group), como unidade principal de manobra, continuam a ter muitas dificuldade na cadeia de comando e falta de adaptação ao funcionamento de uma unidade de armas combinadas, o que é normal depois de 100 anos de uma filosofia completamente oposta.

A fonte está mencionada, e dá para acompanhar as publicações dos óbitos.

Pedro

[Sertorio]

Não sei qual é a fonte , o mais importante se é credível ,morreram 42 oficiais numa semana.

No exército russo os oficiais geralmente estão muito próximos da frente , é uma pratica que vem dos tempos da 2ª Guerra Mundial .

No do caso exército ucraniano os oficiais nunca estão na frente de combate , é uma das queixas dos soldados ucranianos , muitas vezes são abandonados à sua sorte , e sem ordem de retirada , obrigados a lutar até ao fim . Aconteceu nos últimos dias numa parte da frente , os soldados ucranianos tiveram que se render , num pequeno " caldeirão".

Ninguém quer dizer os verdadeiros números de baixas tanto do lado russo , como ucraniano, porque a verdade é incómoda para todos.

Na Ucrânia está ser construído um gigante cemitério perto de Kiev

[PMP69]

Pedro

[previsor]

É curioso que neste espaço de participantes que acompanham afincadamente o evoluir deste conflito em particular, e das suas diversas contingências, não me pareceu ver ninguém comentar a aberração da proposta de DT para nós europeus, vendida como uma grande vitória...se bem percebi de ora em diante a Europa compra misseis americanos e fornece pro bono aos ucranianos. E ninguém questiona esta lógica retorcida, acha isto uma anormalidade?

Posso estar a ser injusto pois somente venho aqui de quando em vez. Se assim for as minhas descpulas antecipadas.

Isso foi dito, mas nao foi discutivo. Mas acho que faz sentido. Os EUA sao os que têm dado mais armamento. Acho bem que o esforço dos EUA seja aliviado. Neste aspeto dou razao ao Trump.

Os EUA foram responsáveis por 45% de todas as entregas, seguidos pela Alemanha, com 12%, e pela Polônia, com 11%.

https://www.dw.com/pt-br/ucr%C3%A2nia-% ... hatgpt.com

Portugal nao vai pagar essas armas

O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, que tem trabalhado com os países europeus para coordenar a compra de armas americanas, disse que a Alemanha, a Finlândia, o Canadá, a Noruega, a Suécia, o Reino Unido e a Dinamarca estariam entre os compradores que forneceriam o armamento à Ucrânia, e observou que “a velocidade é essencial” nesta matéria.
https://pt.euronews.com/2025/07/15/novo ... hatgpt.com

[rg7803]

Esta guerra não tem nada haver com ideologias , ou com a democracia .


A rússia continua avançar no terreno , análise de ontem do coronel Mendes Dias .

.

Lamentavelmente também não podes citar esse Daniel ... quem não alinha no sentido do "discurso único" sabe-se sobejamente que está na lista de pagamentos de Moscovo...

É curioso que neste espaço de participantes que acompanham afincadamente o evoluir deste conflito em particular, e das suas diversas contingências, não me pareceu ver ninguém comentar a aberração da proposta de DT para nós europeus, vendida como uma grande vitória...se bem percebi de ora em diante a Europa compra misseis americanos e fornece pro bono aos ucranianos. E ninguém questiona esta lógica retorcida, acha isto uma anormalidade?

Posso estar a ser injusto pois somente venho aqui de quando em vez. Se assim for as minhas descpulas antecipadas.

[Sertorio]

Esta guerra não tem nada haver com ideologias , ou com a democracia .

É uma guerra mais complexa , os lobos por vezes vestem a pele de cordeiro , mas continuam a ser lobos .

A rússia continua avançar no terreno , análise de ontem do coronel Mendes Dias .

https://www.youtube.com/watch?v=QlJdrQkeqrw

Os sistemas Patriot , e todos outros sistemas europeus têm sido sistematicamente eliminados pelos mísseis hipersónicos , por isso o presidente Zelensky , está desesperado e com razão .

Estas destruições não são difundidas na media ocidental , por motivos óbvios , não querem dar aos russos as confirmações dos resultados dos ataques .

Na situação de Kursk os russos criaram a " Kill Zone " , e só avançaram depois de terem destruído sistematicamente todos os himars .

Os russos não estão a ter tantas perdas como alguns comentadores militares tem dito principalmente na CNN Portugal , por isso os avanços são lentos , e tem de ser consolidados , o terreno tem de ser " limpo " de minas e armadilhas .
A grande preocupação o comando russo é de evitar perdas , é precisamente o contrário .

O general Carlos branco em tom jocoso disse ,se os russos tivessem as baixas que alguns comentadores alegam , já não tinha exército .

Há um comentador diz que numa semana que as baixas diárias russas são 500 e na semana seguinte já são de 1.000 .
Não há qualquer rigor na informação , é lamentável .

[previsor]

Vamos ver se a história se vai repetir

Historicamente, ideologias messiânicas em regimes políticos quase nunca acabam bem, nem para os próprios regimes nem para as populações que os suportam.

Exemplos históricos relevantes:

⸻

Alemanha nazi (Hitler)
• Ideologia messiânica: “salvar” a Alemanha, restaurar a grandeza imperial, purificar a nação.
• Final: destruição total, milhões de mortos, colapso do regime, julgamento internacional.

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Itália fascista (Mussolini)
• Ideologia messiânica: reconstruir o Império Romano, expandir a cultura italiana.
• Final: guerra fracassada, ocupação, Mussolini executado, regime desmantelado.

⸻

Império Japonês (décadas de 1930–40)
• Ideologia messiânica: missão divina de liderar a Ásia, superioridade cultural e espiritual.
• Final: cidades destruídas, rendição após Hiroshima e Nagasaki, fim do regime militarista.

⸻

URSS (Stalin e sucessores)
• Ideologia messiânica: construir o paraíso socialista global.
• Final: repressão interna, colapso económico, guerra fria, implosão do sistema em 1991.

⸻

Revolução Francesa (fase jacobina/messiânica)
• Ideologia: regenerar o homem, eliminar a corrupção pela força.
• Final: Terror, execuções em massa, queda do regime jacobino.

⸻

Revolução Cultural (Mao Zedong)
• Ideologia messiânica: purificar o comunismo chinês, mobilizar as massas.
• Final: caos social, milhões de mortos, trauma nacional — o Partido Comunista mudou de rumo mais tarde.

⸻

Padrão geral
1. Começam com promessas grandiosas de salvação nacional ou regeneração moral.
2. Justificam violência extrema e repressão como meios “necessários”.
3. Entram em choque com a realidade: crise económica, guerras, isolamento, revoltas internas.
4. Acabam em colapso, revolução ou derrota externa.

⸻

Conclusão

Historicamente, ideologias messiânicas quase sempre acabam mal. São insustentáveis a longo prazo, porque se baseiam em ilusões, repressão e confronto constante. Como o autor do texto (Kolesnikov) sugere, o fim pode ser trágico para a sociedade — mesmo que o regime resista mais tempo do que se esperava.

[previsor]

O Efeito das Gotas do Rei da Dinamarca

Subtítulo:
Medos, síndromes e complexos de que sofrem os regimes tirânicos só podem ser curados com liberdade. Receita de Andrei Kolesnikov*

https://novayagazeta.ru/articles/2025/0 ... go-korolia

"(18+) MATERIAL (INFORMAÇÃO) REALIZADO, DIVULGADO E (OU) ENVIADO POR UM AGENTE ESTRANGEIRO ANDREI VLADIMIROVICH KOLESNIKOV OU RELACIONADO COM A ATIVIDADE DO AGENTE ESTRANGEIRO ANDREI VLADIMIROVICH KOLESNIKOV."

(A Rússia obrigou-o a colocar este aviso em tudo o que escreve, mas ele continua lá a escrever na mesma)


Passagens que contêm as ideias-chave

"Medos, síndromes e complexos que afetam regimes tirânicos só podem ser curados pela liberdade."

"Os representantes do poder russo não confiam na Europa. Todos já passaram por isso, especialmente os Acordos de Minsk. Fomos enganados — 'eles' reforçaram suas forças. Por isso, não haverá cessar-fogo, primeiro, depois das negociações, depois mais tarde. Não há confiança quando 'gritam' 'todos os macrons, starmers, von der Leyens', como disse o ministro Serguei Lavrov com a entonação de Mitrich de «O Bezerro de Ouro»: 'Icebergs, Weisbergs, Eisenbergs, todos os Rabinovitch'. O precedente de Minsk impede o cessar-fogo. Vamos chamar isso de 'síndrome de Minsk'. Política é feita desses síndromes, efeitos, medos e complexos."

"Medo das reformas. Receio de abalar as bases. De balançar o barco. Medo de perder o poder, porque modernização, reformas e o estilo de vida moderno minam o poder."

"A falta de eficiência do poder é compensada não só pela violência, mas também pela implantação de ideologia messiânica arcaica."

"2012 foi o choque final entre a hierarquia vertical, com monopólio da violência e pensamento, contra a liberdade horizontal ('Nós somos o poder aqui!'). A hierarquia fez uma pausa teatral, fingiu reflexão, enganou a 'classe criativa' e então desencadeou violência vertical contra o sistema horizontal — física, policial, intelectual, educativa, propagandística. Nada de concessões, reformas ou modernização."

"Assim, dentro da tendência autoritária global, o regime russo é único: deve-se considerar sua ideologia messiânica, fantasmas imperiais, combinação de traços autoritários e totalitários, e a capacidade e vontade de manter conflitos prolongados."

"O regime russo moderno é o domínio absoluto e sacralizado do Estado, onde, segundo 'teoria Chuichenko', leis e direitos humanos não valem nada. O medo, a repressão, a terceirização da violência — sinal de Estado fraco, não forte. Além da violência, embriaguez religiosa e propaganda mitológica, não há nada — força bruta em vez de suave."

"Estado forte é capacidade de prover o bem comum via liberdade (social, econômica, política), não músculo exibido."

"A base do Estado forte, que não precisa da violência sobre o cidadão, é a liberdade. Ela tem limites, chamados lei — não repressiva, como no Estado violento, Leviatã despótico."

"São banalidades, mas desviar delas leva à catástrofe para a sociedade e para o homem."

[Sertorio]

Vejam este vídeo de Marc Vidal .

Macron , o novo Napoleão , nunca leu o verdadeiro Napoleão , em que disse " Para fazer uma guerra , é preciso de ouro , muito ouro "

https://www.youtube.com/watch?v=7IKiDzrmh7A

https://www.youtube.com/watch?v=KfHjt-c1VzI

Envio este vídeo do José António.

Enquanto os dirigentes europeus estão todos contentes por aumentarem os orçamentos militares , mas para uma guerra é preciso dinheiro.
Curiosamente Merz na semana passada também disse que os alemães têm de trabalhar mais ...

Creio pelo andamento da carruagem a europa em que a Ursual van der Leyen dizia que era mais forte que a rússia , ainda vai " falir " primeiro.

Não aprenderam com Napoleão ....

[previsor]

Guerras que a Rússia perdeu (ou saiu muito mal):

1. Guerra da Crimeia (1853–1856)
Derrota clara frente a uma coligação de impérios ocidentais (Reino Unido, França, Império Otomano e Sardenha).

A Rússia perdeu influência no Mar Negro e teve de aceitar restrições militares.

2. Guerra Russo-Japonesa (1904–1905)
Derrota humilhante para o Império Russo — e histórica, porque foi a primeira vez que uma potência asiática moderna derrotou uma europeia.

Provocou uma crise interna e foi um dos catalisadores da Revolução de 1905.

3. Primeira Guerra Mundial (1914–1917)
Embora estivesse do lado dos vencedores, a Rússia saiu da guerra derrotada internamente, com colapso económico e militar.

A Revolução de 1917 levou ao fim do Império Russo e à retirada da guerra com o Tratado de Brest-Litovsk, onde perdeu vastos territórios.

4. Invasão da Polónia em 1920 (Guerra Polaco-Soviética)
Tentativa soviética de exportar a revolução para a Europa — os polacos venceram e impediram o avanço comunista para Ocidente.

5. Guerra do Afeganistão (1979–1989)
Muitas vezes chamada de "o Vietname soviético".

A URSS não conseguiu derrotar os mujahidin, sofreu enorme desgaste económico e humano, e acabou por retirar-se.

Prejudicou gravemente o prestígio do regime e contribuiu para a queda da URSS.

6. Guerra na Chechénia (sobretudo a primeira, 1994–1996)
A primeira guerra foi um fracasso para Moscovo, com perdas enormes e uma retirada embaraçosa.

A segunda guerra (1999–2000) foi vencida, mas à custa de brutalidade e repressão.