Ao minuto: Moção de rejeição do PCP chumbada. Programa do Governo passa

[MarcoAntonio]

Temas: mensagens interceptadas, contornar a censura e o mistério das emissoras de números.

[PMP69]

Mas uma pessoa no nivel militar que ele alcançou não conhecerá com algum detalhe o equipamento militar utilizado/comprado/fabricado pelos diferentes estados? Refiro-me aquela questão de utilização ou não de um determinado tipo de misseis.

Pelo que tenho visto de entrevistas, tenho sérias duvidas sobre os conhecimentos dos generais superiores (portugueses e não só) sobre os vários tipos de equipamentos utilizados até nas suas próprias forças armadas. Era capaz de apostar que o actual CEME do Exercito não sabe o calibre do canhão dos nossos Leopard

Não se deixem enganar, apesar de ter uma boa dose política, para se chegar a General, tem que se ter muita formação e experiência. E quase todos tiveram muito envolvidos na Nato, que lhes deu um conhecimento muito aprofundado das forças russas

Os Generais também têm preferências ideologias, e a maior parte deles não é isento nos seus comentários. Se recuarmos no tempo tivemos o Rosa Coutinho, Kaúlza de Arriaga ....

Dos que são intitulados de Putinistas, tenho algum conhecimento do Gen. Raul Cunha, e tratasse de uma pessoa com muita formação, quer teórica, quer prática (têm o curso de Comando, Operações Especiais e Paraquedista), além de ter estado na ex-Jugoslávia e ter tido cargos de destaque na Nato.

Pedro

[mais_um]

Mas uma pessoa no nivel militar que ele alcançou não conhecerá com algum detalhe o equipamento militar utilizado/comprado/fabricado pelos diferentes estados? Refiro-me aquela questão de utilização ou não de um determinado tipo de misseis.

Pelo que tenho visto de entrevistas, tenho sérias duvidas sobre os conhecimentos dos generais superiores (portugueses e não só) sobre os vários tipos de equipamentos utilizados até nas suas próprias forças armadas. Era capaz de apostar que o actual CEME do Exercito não sabe o calibre do canhão dos nossos Leopard

[Carrancho_]

Acrescento, para mim a resistência mais heroica a um cerco "Batalha de Dien Bien Phu" na Indochina.


Pedro

Acho que o Cerco de Mazagão teve uma resistência mais heroica.

Até mais do que a resistência, o que me impressionou foi o facto de elementos da Legião Estrangeira, que se voluntariaram para saltar em Dien Bien Phu, quando as suas posições eram constantemente fustigadas pela artilharia vietnamita, e sabendo que era muito difícil sobreviver ao salto e praticamente impossível aquele inferno, mas mesmo assim fizeram-no (cerca de 20% dos militares voltaram para casa e depois de terem estado em cativeiro).

Pedro

Ok, de qualquer forma Mazagão é outro nível porque:

1- A regente do reino já tinha declarado que a praça de Mazagão era para abandonar;
2- Os portugueses não estavam nada convencidos disso
3- O Xerife Mohamed qualquer coisa reuniu perto de 150 000 homens para cercar Mazagão
4- Nessa altura habitavam a Praça pouco mais de 2500 portugueses
5- O responsável por Mazagão responde, ao ultimato dos mouros para os portuguese entregarem a praça, que estava à sua espera e que não faltaria alimento aos portugueses pois tinham muita fruta dentro de muralhas (romãs)
6- O sentimento patriótico no reino reuniu um reforço de 20000 homens
7- A praça resistiu a 3 meses de certo do qual resultou a ,morte de 25 000 mouros e 150 portugueses
8- Era para abandonar mas quando nos fizeram o ultimato ficamos, lutamos, ganhamos e só saímos de lá dois séculos depois. Quando a praça foi abandonada, por mar, para ir fundar Mazagão (Amapá) na Amazónia, ainda assim os portugueses armadilharam as portas da fortaleza.

Ainda que a nossa superioridade tecnológica fosse na altura evidente em terra não tínhamos a vantagem que conseguíamos no mar. Esta foi uma História de resistência desproporcional e heroica que devia ser mais conhecidas dos portugueses.

[mais_um]

"The last battle"

The 36th marine brigade earlier posted on Facebook warning that after 47 days of defending the city, the unit had been surrounded by the Russian army, and was facing "hand-to-hand combat".

The post - which Mr Orlov labelled a fake - promised Ukrainians its soldiers "did everything possible and impossible" to stop the Russian advance.

"Today will probably be the last battle, as the ammunition is running out... it's death for some of us and captivity for the rest," it said.

It also complained about a lack of support from other parts of the Ukrainian military, with aid promised which never came.

The post said the marines have been pushed back to the Azovmash factory in the city. It is believed there is also fighting inside the Azovstal industrial zone, which is on the coast.

Some experts expressed scepticism about the post, suggesting that the Facebook page could have been hacked by Russian operatives. But others are sure that it is authentic.

https://www.bbc.com/news/world-europe-61068650

[PMP69]

Acrescento, para mim a resistência mais heroica a um cerco "Batalha de Dien Bien Phu" na Indochina.


Pedro

Acho que o Cerco de Mazagão teve uma resistência mais heroica.

Até mais do que a resistência, o que me impressionou foi o facto de elementos da Legião Estrangeira, que se voluntariaram para saltar em Dien Bien Phu, quando as suas posições eram constantemente fustigadas pela artilharia vietnamita, e sabendo que era muito difícil sobreviver ao salto e praticamente impossível aquele inferno, mas mesmo assim fizeram-no (cerca de 20% dos militares voltaram para casa e depois de terem estado em cativeiro).

Pedro

[mais_um]

Acrescento, para mim a resistência mais heroica a um cerco "Batalha de Dien Bien Phu" na Indochina.


Pedro

Acho que o Cerco de Mazagão teve uma resistência mais heroica.

Na minha opinião não é possível comparar o heroísmo de cercos com realidades tecnológicas e contextos diferentes.
Um cerco até a idade média não colocava os defensores com necessidade de estarem a combater 24 horas por dia já que estavam resguardados atrás de muralhas, passavam dias sem combater.
No caso dos actuais cercos, a situação é totalmente diferente, mesmo o cerco de Leninegrado não tem nada a ver com o cerco de Mariupol, em Leninegrado nunca se combateu dentro da cidade havia abastecimento pelo lago, em condições adversas é certo mas existia.

Na realidade Mariupol já caiu, neste momento há duas bolsas de resistência, que vão lutar até morrer porque os russos não vão fazer prisioneiros.

[Carrancho_]

Acrescento, para mim a resistência mais heroica a um cerco "Batalha de Dien Bien Phu" na Indochina.


Pedro

Acho que o Cerco de Mazagão teve uma resistência mais heroica.

[Carrancho_]

40 dias cercados .

“Hoje provavelmente será a última batalha, pois nossa munição estao acabando. (…) Será morte para alguns de nós e cativeiro para outros”, escreveu no Facebook a 36ª brigada da marinha nacional, que integra as forças armadas ucranianas. "Estamos desaparecendo lentamente", acrescentou o comunicado.


“Não sabemos o que vai acontecer, mas realmente pedimos que se lembrem (de nós) com uma palavra gentil”, pediu a brigada “aos ucranianos”. “Durante mais de um mês, lutamos sem reabastecer munições, sem comida, sem água”, fazendo “o possível e o impossível”, voltou a dizer esta unidade.

Cerca de “metade” dos membros desta brigada estão feridos, segundo o comunicado de imprensa.

É realmente impressionante aguentarem todo este periodo completamente cercados. Se se considera heróica a resistencia ucraniana no geral e no norte que travaram avanços sobre Kiev, sobre Mariupol é daqueles cercos que vai ficar para a história, como ficou o de Sao Petersburgo e o de Stalingrado durante a 2ª Guerra Mundial.

Mais, continuaram a resistir mesmo tendo o seu presidente assumido publicamente (para aí há uns 15 dias) que não seria possível aguentar Mariupol.

[PMP69]

40 dias cercados .

“Hoje provavelmente será a última batalha, pois nossa munição estao acabando. (…) Será morte para alguns de nós e cativeiro para outros”, escreveu no Facebook a 36ª brigada da marinha nacional, que integra as forças armadas ucranianas. "Estamos desaparecendo lentamente", acrescentou o comunicado.


“Não sabemos o que vai acontecer, mas realmente pedimos que se lembrem (de nós) com uma palavra gentil”, pediu a brigada “aos ucranianos”. “Durante mais de um mês, lutamos sem reabastecer munições, sem comida, sem água”, fazendo “o possível e o impossível”, voltou a dizer esta unidade.

Cerca de “metade” dos membros desta brigada estão feridos, segundo o comunicado de imprensa.

É realmente impressionante aguentarem todo este periodo completamente cercados. Se se considera heróica a resistencia ucraniana no geral e no norte que travaram avanços sobre Kiev, sobre Mariupol é daqueles cercos que vai ficar para a história, como ficou o de Sao Petersburgo e o de Stalingrado durante a 2ª Guerra Mundial.

Neste momento, é impossível serem reabastecidos, quer por terra, ar ou mar, mas também não têm outra alternativa a lutar até á morte, pois não acredito que sejam "poupados" pelos russos.

Quando os ucranianos conseguirem substituir as unidades afectas à defesas de Kiev por reservistas, vão conseguir avançar para leste, mas Mariupol não aguenta essa tempo todo.

Acrescento, para mim a resistência mais heroica a um cerco "Batalha de Dien Bien Phu" na Indochina.


Pedro

[MVP]

40 dias cercados .

“Hoje provavelmente será a última batalha, pois nossa munição estao acabando. (…) Será morte para alguns de nós e cativeiro para outros”, escreveu no Facebook a 36ª brigada da marinha nacional, que integra as forças armadas ucranianas. "Estamos desaparecendo lentamente", acrescentou o comunicado.


“Não sabemos o que vai acontecer, mas realmente pedimos que se lembrem (de nós) com uma palavra gentil”, pediu a brigada “aos ucranianos”. “Durante mais de um mês, lutamos sem reabastecer munições, sem comida, sem água”, fazendo “o possível e o impossível”, voltou a dizer esta unidade.

Cerca de “metade” dos membros desta brigada estão feridos, segundo o comunicado de imprensa.

É realmente impressionante aguentarem todo este periodo completamente cercados. Se se considera heróica a resistencia ucraniana no geral e no norte que travaram avanços sobre Kiev, sobre Mariupol é daqueles cercos que vai ficar para a história, como ficou o de Sao Petersburgo e o de Stalingrado durante a 2ª Guerra Mundial.

[Opcard]

40 dias cercados .

“Hoje provavelmente será a última batalha, pois nossa munição estao acabando. (…) Será morte para alguns de nós e cativeiro para outros”, escreveu no Facebook a 36ª brigada da marinha nacional, que integra as forças armadas ucranianas. "Estamos desaparecendo lentamente", acrescentou o comunicado.


“Não sabemos o que vai acontecer, mas realmente pedimos que se lembrem (de nós) com uma palavra gentil”, pediu a brigada “aos ucranianos”. “Durante mais de um mês, lutamos sem reabastecer munições, sem comida, sem água”, fazendo “o possível e o impossível”, voltou a dizer esta unidade.

Cerca de “metade” dos membros desta brigada estão feridos, segundo o comunicado de imprensa.

[pepe7]

Relatos dos jornalistas que estiveram no terreno :

"No espaço de três quilómetros foram recolhidos 25 corpos de civis". Pedro Mourinho descreve atrocidades em Kiev

Desde o início da guerra na Ucrânia que a TVI e a CNN Portugal têm enviado vários jornalistas para o terreno. Foi o caso de Pedro Mourinho e Nuno Quá, que passaram 24 dias fora de Portugal, grande parte deles em Kiev, cidade que vive agora mais livre, depois de as tropas russas terem modificado a estratégia.

De regresso a Portugal, Pedro Mourinho contou no Jornal das 8 como viveu os dias no cenário de guerra, onde viu coisas bastante impactantes.
https://cnnportugal.iol.pt/videos/no-espaco-de-tres-quilometros-foram-recolhidos-25-corpos-de-civis-pedro-mourinho-descreve-atrocidades-em-kiev/625343810cf26256cd1ddeb0

"Dor, dor pelas crianças, pela Ucrânia". Os russos já saíram de Sumy, mas o trauma não está esquecido

A região de Sumy voltou a estar debaixo do controlo ucraniano, depois de semanas de ocupação russa. A TVI/CNN Portugal esteve em Trostyanets, perto da fronteira com a Rússia.

Uma cidade completamente destruída, e que até fim de março esteve ocupada pelo exército russo.

Uma reportagem dos enviados especiais Carla Rodrigues e João Franco.
https://cnnportugal.iol.pt/videos/dor-dor-pelas-criancas-pela-ucrania-os-russos-ja-sairam-de-sumy-mas-o-trauma-nao-esta-esquecido/62532fb70cf2f9a86e9db73a

https://cnnportugal.iol.pt/videos/na-regiao-de-sumi-uma-vila-ocupada-pelas-forcas-russas-ficou-reduzida-a-nada/6252bbed0cf2ea4f0a43dff3

"Era muito bom". Avó conta a história de um menino de 14 anos que perdeu a vida numa cidade ocupada pelos russos

No norte de Kiev, em Vorzel, a TVI/CNN Portugal encontrou histórias de horror e de morte, como a de um rapaz de 14 anos que foi abatido a tiro. A pacata cidade foi a base de 200 soldados russos durante várias semanas, enquanto o exército tentava entrar na capital ucraniana.

Reportagem dos enviados especiais Lurdes Baeta e Miguel Bretiano.
https://cnnportugal.iol.pt/videos/era-muito-bom-avo-conta-a-historia-de-um-menino-de-14-anos-que-perdeu-a-vida-numa-cidade-ocupada-pelos-russos/62532baa0cf2ea367d3567ff

Vidas destruídas, cidades arrasadas: assim tem sido o rasto deixado pela Rússia na Ucrânia
Os enviados especiais da CNN Portugal Lurdes Baeta e Miguel Bretiano voltaram a Irpin, nos arredores de Kiev, onde o exército ucraniano destruiu uma ponte para evitar que os russos pudessem seguir por ali até à capital.

Em Bucha, a CNN Portugal acompanhou a investigação aos crimes de guerra que terão sido cometidos na cidade. As imagens podem impressionar os espetadores mais sensíveis.
https://cnnportugal.iol.pt/videos/vidas-destruidas-cidades-arrasadas-assim-tem-sido-o-rasto-deixado-pela-russia-na-ucrania/6252a5590cf2ea4f0a43dcfd

Uma crueldade, um massacre, um horror...

[Carrancho_]

Afeganistão: Rússia é o primeiro país a reconhecer novo governo talibã. Com elogios

Lavrov elogiou a capacidade dos talibãs manterem o "Estado à tona" apesar da "falta de experiência" e da "pressão política dos EUA e dos seus aliados".

https://www.dn.pt/internacional/afegani ... 58772.html

Os interesses sobrepõem-se a tudo o resto ...

A seguir deve mandar construir a praça dos grandes libertadores em Moscovo, com as estátuas dele, de Mao Ze Dong, Hitler, Pol Pot, Leopoldo II ...

[MarcoAntonio]

Mas uma pessoa no nivel militar que ele alcançou não conhecerá com algum detalhe o equipamento militar utilizado/comprado/fabricado pelos diferentes estados? Refiro-me aquela questão de utilização ou não de um determinado tipo de misseis.

Não tenho seguido tanto assim os comentários deles para poder desenvolver. O que questiono é numa base generalizada de beneficio da duvida pela senioridade militar dos mesmos. Não diria o mesmo do Alferes ou do Sargento.

O track record dele é muito fraquinho ao longo deste conflito. Citando outro exemplo: quando a generalidade dos especialistas militares (e ouço literalmente dezenas deles e de várias nacionalidades) apontavam que havia evidentes problemas logísticos no exército russo, ele estava a dizer o oposto, que o exército russo é muito organizado, de grande profissionalismo, que o que se está a ver é uma estratégia muito bem pensada e planeada, que Kiev já estava praticamente cercada (segundo uma série de fontes que sigo, se os russos cercaram 60% de kiev já foi muito e nunca estiveram perto de tomar conta da cidade). Isto foi por alturas do famigerado comboio de dezenas de kilometros (que nunca chegou a Kiev). O exército que ele elogiava pela organização basicamente abandonou em debandada o norte, semanas depois, com perdas enormes, como viemos entretanto a constatar.

Sentido crítico. Lá porque ele tem uma patente militar, não vou assumir que o que ele diz é e ponto. Especialistas há muitos. Ouço uma série deles, faço a minha própria observação também e tiro uma conclusão. A qual já ofereci.

É justo. Talvez seja isso, o facto de não estar a seguir, tanto quanto gostaria, topicos como este e ler tudo o que por aqui passa para ter mais enquadramento. Ainda assim reitero que aquilo que defendo prende-se com uma tentativa de isenção e de questionar ambos os lados e debater diferentes pontos de vista.

Funciona para os dois lados: não vou assumir que alguém que se apresenta com um determinada estatuto ou numa determinada qualidade, está a ser competente ou isento (esteja ou não alinhado com o mainstream). Também não vou assumir que alguém é neutro/imparcial só porque alega que é. Ouço e depois tiro a minha conclusão!

[Lusitanus]

Afeganistão: Rússia é o primeiro país a reconhecer novo governo talibã. Com elogios

Lavrov elogiou a capacidade dos talibãs manterem o "Estado à tona" apesar da "falta de experiência" e da "pressão política dos EUA e dos seus aliados".

https://www.dn.pt/internacional/afegani ... 58772.html

Os interesses sobrepõem-se a tudo o resto ...

[MVP]

O que aqui está é a minha apreciação pessoal de alguém que já ouvi inúmeras vezes e não se limita a fazer uma apreciação "essencialmente militar" (aliás, nessa componente, já se espalhou ao comprido várias vezes). O Agostinho Costa já o vi também denegrir os ucranianos e o Zelensky com matéria que nada tem de militar (eg, o que é que os grammys têm de militar?). Inclusivamente, vai para a TV amplificar a propaganda russa, como por exemplo dizer que o Zelensky já fugiu para Lviv. O que não era verdade, era propaganda russa, ele estava em Kiev. Há mais elementos, não vou fazer aqui um ensaio sobre tudo o que ele já disse.

Como sabes que a utilização anterior não possa também ela ser fabricada? Não estou a defender, estou realmente a perguntar porque tendo a pensar que uma pessoa como ele sabe do que fala ao nivel de equipamento militar produzido/utilizado pelos estados.

Os relatos anteriores têm cerca de um mês.
Francamente, fabricar uma coisa destas com cerca de um mês, haja um mínimo de bom-senso. O que eu tendo a pensar sim, porque já assisti a isso várias vezes, é que o que se está a passar é ele repetir a ladaínha russa. Os russos dizem que não têm/usam, pronto, ele vai para a TV dizer que os russos não têm/usam.

Mas uma pessoa no nivel militar que ele alcançou não conhecerá com algum detalhe o equipamento militar utilizado/comprado/fabricado pelos diferentes estados? Refiro-me aquela questão de utilização ou não de um determinado tipo de misseis.

Não tenho seguido tanto assim os comentários deles para poder desenvolver. O que questiono é numa base generalizada de beneficio da duvida pela senioridade militar dos mesmos. Não diria o mesmo do Alferes ou do Sargento.

Do qual não abdico, seja o Agostinho Costa seja quem for.

(...) são coisas que seguramente não faço e para perceber isso basta perder uns minutos a ler o que eu escrevo.

É justo. Talvez seja isso, o facto de não estar a seguir, tanto quanto gostaria, topicos como este e ler tudo o que por aqui passa para ter mais enquadramento. Ainda assim reitero que aquilo que defendo prende-se com uma tentativa de isenção e de questionar ambos os lados e debater diferentes pontos de vista.

[MVP]

Testemunho interessante dum cidadão russo relativamente à evolução da vida na Federação Russa ao longo da presidencia Putin.

[Marco Martins]

E qual o impacto em toda a Europa e na Ucrânia, se na 2a volta em França, ganhar a Le Pen?

[Opcard]

Só houve um momento em que as relações com Putin e Merkel ficaram tremidas
quando ela ficou assustada , tem medo de cães .

[pepe7]

São crimes de Guerra atrás de crimes de Guerra...um cenário devastador e repleto de massacres...os relatos no terreno (pelos jornalistas, etc), os factos e as imagens falam por si...hoje em dia a tecnologia disponível (satélites, drones, etc) ajuda a observar tudo o que se está a passar num País Independentemente tomado pelo invasor/agressor.

São várias as cidades, vilas e aldeias em grande parte destruídas (edifícios civis, hospitais, maternidades, ambulâncias, médicos, etc...), brutalmente bombardeadas a torto e direito, sem dó nem piedade...como por exemplo Mariupol, etc...
"Devem ter sido alvos militares"...

Pela dimensão da destruição provocada pelos bombeamentos , etc; dá para perceber a dimensão dos crimes de Guerra cometidos nos civis Ucranianos, para não falar nos massacres praticados no terreno aos civis (etc), pelo criminoso...e até a jornalistas.
Questionar?
De resto o "desastre" e o massacre está a vista no povo Ucraniano...

Pelo que circula, tudo indica, militares Ucranianos cometeram ou cometem os seus crimes de Guerra em militares russos, agora não é comparável a dimensão dos crimes...seria como querer : "Meter o Rossio na Betesga".
Mas, investigue-se quer de um lado, quer do outro! Alias, a Ucrânia já assumiu que iria investigar os seus supostos crimes.
Sendo em território Ucraniano, acredito que as investigações sejam feitas (o que já está acontecer bucha, etc) e de forma imparcial pelas entidades especializadas, já se fosse em território russo(etc), seria algo impossível de acontecer...

A pratica já é usual pelo agressor...

OMS já contabilizou 72 ataques contra instalações médicas na Ucrânia

Mais de 70 ataques separados a hospitais, ambulâncias e médicos foram realizados na Ucrânia desde que a invasão russa começou há mais de um mês - e esse número está aumentando "diariamente", segundo Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo a organização, ter instalações médicas como alvo tornou-se parte da estratégia e tática da guerra moderna.

O hospital central recém-reformado em Izyum, ao sul de Kharkiv, foi alvo recente, em 8 de março.

O local foi atingido pelo que as autoridades ucranianas disseram ser projéteis russos.

Vídeos e fotos postados online pelo vice-prefeito da cidade mostraram grandes danos ao edifício principal do hospital. Uma nova área de recepção construída no ano passado foi completamente destruída.

A filmagem foi verificada pela BBC e outros meios de comunicação, embora as circunstâncias exatas do ataque sejam impossíveis de estabelecer neste momento.

"Depois do primeiro bombardeio, as janelas do hospital explodiram", disse o vice-prefeito Volodymyr Matsokin à BBC.

Um segundo ataque destruiu as salas de cirurgia do hospital, acrescentou.

Naquele dia, a equipe do hospital estava tratando crianças, mulheres grávidas e três recém-nascidos, bem como soldados e civis feridos em combates ferozes na região, segundo as autoridades ucranianas.

Eles estavam abrigados no porão no momento do ataque e ninguém foi morto.

"O governo investiu milhões para fornecer boas instalações com equipamentos modernos", disse Matsokin. "Os pacientes tiveram que sair dos escombros por conta própria para escapar."

A BBC entrou em contato com a embaixada russa em Londres sobre o ataque, mas não recebeu resposta, embora no passado Moscou tenha negado deliberadamente atacar civis.

Desde 24 de fevereiro, a OMS revisou e verificou 72 ataques separados a instalações médicas na Ucrânia, causando pelo menos 71 mortes e 37 feridos.

A maioria danificou hospitais, meios de transporte médicos e lojas de suprimentos, mas a OMS também registrou o "provável" sequestro ou detenção de profissionais de saúde e pacientes.

"Estamos preocupados que esse número esteja aumentando diariamente", disse o representante da OMS na Ucrânia, Jarno Habicht, à BBC.

"As instalações de saúde devem ser locais seguros para médicos e enfermeiros, mas também para pacientes terem a quem recorrer para tratamento. Isso não deve acontecer."

Como a guerra na Ucrânia é um conflito armado internacional entre dois estados, aplicam-se as Convenções de Genebra.

Ampliadas após a Segunda Guerra Mundial, as convenções estabelecem os direitos básicos de civis e militares e estabelecem proteção para feridos e doentes. Eles foram ratificados pelo que era então a União Soviética em 1954.

De acordo com o artigo 18 das Convenções, os hospitais civis "não podem em nenhuma circunstância ser objeto de ataque, mas devem ser sempre respeitados e protegidos".

Uma violação dessa regra pode ser investigada pelo Tribunal Penal Internacional em Haia e, se for considerado um crime de guerra, os perpetradores individuais podem ser processados e punidos.

No entanto, existem exceções às Convenções.

A proteção contra ataques deixa de valer se a instalação médica estiver perto de um alvo militar legítimo ou houver suspeitas de que esteja se cometendo um ato "prejudicial ao inimigo".

De acordo com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), isso pode incluir o uso de um hospital como escudo ou a instalação de uma unidade médica em uma posição que impeça um ataque inimigo.

Neve Gordon, professor de Direito Internacional e Direitos Humanos da Universidade Queen Mary de Londres, disse: "O que temos hoje, na verdade, é uma situação em que hospitais e unidades médicas se tornaram um jogo justo".

"Se houver soldados do lado de fora do hospital ou simplesmente ao lado de uma estação de trem, ele pode ser atacado. Ou pode ser que um soldado ferido tenha um celular e esteja ligando para outras tropas e dizendo que há alguém por perto"

"Todas essas brechas tornam possível afirmar que o ataque foi legítimo."

O CICV diz que, em teoria, antes de atacar um hospital que possa violar essas regras, o lado atacante deve sempre dar um aviso, com um limite de tempo, e o outro lado deve ter ignorado esse aviso.

Não há evidências de que isso tenha acontecido no conflito na Ucrânia.

Gordon advoga por uma proibição geral na lei internacional muito mais forte contra qualquer ataque a instalações médicas, semelhante à proibição à tortura adotada pelas Nações Unidas, que entrou em vigor em 1987.

Do Vietnã para a Síria
Exceções às Convenções de Genebra foram usadas para justificar ataques a hospitais e unidades médicas em conflitos pós-Segunda Guerra Mundial, desde a Coreia e o Vietnã.

A tendência, no entanto, parece estar se acelerando rapidamente, impulsionada em parte pelo uso de mísseis balísticos, drones e outras munições de longo alcance.

O grupo de defesa dos EUA Physicians for Human Rights afirma que as forças russas ou locais estão ligadas a pelo menos 244 ataques separados a instalações de saúde na Síria desde 2011.

A certa altura, a instituição Médicos Sem Fronteiras chegou a tomar a decisão de parar de compartilhar as coordenadas de GPS de algumas clínicas de saúde que operava com o governo sírio ou seus aliados russos, em meio a preocupações de que elas provavelmente se tornariam alvos diretos como resultado.

Autoridades russas negam atacar deliberadamente hospitais na Síria e sugeriram que "jihadistas" no país estavam rotineiramente se abrigando em prédios civis protegidos.

A OMS está preocupada que tudo isso signifique que ataques a instalações médicas estão rapidamente se tornando parte da "estratégia e tática" mais ampla da guerra moderna, independentemente das regras das Convenções de Genebra.

Destruir instalações de saúde, alertou a organização, "é a destruição da esperança" e a negação dos direitos humanos básicos.

"Nunca vimos globalmente essa taxa de ataques à saúde", disse o diretor de emergências da OMS, Michael Ryan, em entrevista coletiva nesta semana.

"Esta crise está chegando a um ponto em que o sistema de saúde na Ucrânia está à beira do precipício.

"Ele precisa ser apoiado... mas como você pode fazer isso se a própria infraestrutura em que essas pessoas vão se apoiar está sob ataque direto?"
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-60887340

Da parte do invasor é sempre o mesmo discurso, negação em cima de negação...

Um criminosa que invade um Pais Independente do nada...está tudo dito...

[Opcard]

Já mentiam culpados outros .

“ O presidente polaco Andrzej Duda disse no domingo, 10 de abril, que levaria o massacre de Katyn à justiça internacional .

Após a invasão pela URSS em setembro de 1939 da Polónia sob o Pacto Alemão-Soviético, 22.000 oficiais polacos , prisioneiros do Exército Vermelho, foram fuzilados na floresta de Katyn e em Mednoye (Rússia), bem como em Kharkiv ( Ucrânia).

Durante décadas, a União Soviética culpou os nazis por esse massacre. Foi somente em abril de 1990 que o líder soviético Mikhail Gorbachev admitiu a responsabilidade de seu país pelos massacres.

[MarcoAntonio]

Vejo algumas pessoas a assumir já os difundidos crimes de guerra antes de qualquer investigação.

Em relação aos crimes de guerra, estou a assumir que existem crimes de guerra e estou a assumir que existiram de ambos os lados. Perante toda a evidência disponível, é uma assumpção perfeitamente razoável. Ao mesmo tempo, defendo que deve ocorrer uma investigação detalhada conduzida por orgãos internacionais. As duas coisas não são mutuamente exclusivas.

[MarcoAntonio]

Refiro-me ao que tem sido o acompanhamento deles e as narrativas mantidas desde o início, de uma forma geral. Está longe de se extinguir nessas declarações...

Escusado será dizer que ser pró-russo não é sinónimo de só dizer asneiras.



Quanto à história do míssil, ok, já percebi o que estavas a transmitir. Parece-me rebuscado. Occam razor, as sugestões que deixei antes parecem-me mais razoáveis/prováveis.

[Marco Martins]

O que é isso tem que ver ao certo com escrever "pelas crianças" no próprio míssil?

Se alguma situação anterior do que disse aconteceu, esta seria uma mensagem para os militares que usaram esse método para camuflarem locais militares.