Presidenciais Americanas (2024)
LTCM Escreveu:Atomez Escreveu:QuimPorta Escreveu:Ainda assim há quem especule se esta Sandy não chegou mesmo a tempo de dar um sopro no Presidente.
É natural que sim. Em tempos de catástrofe e incerteza o pessoal prefere agarrar-se aquilo que conhece do que apostar no desconhecido.
http://finance.yahoo.com/blogs/breakout ... 05809.html
Não deixa de ser curioso, num país gigantesco como os states e ao fim de tanto tempo de campanha, esperar-se um impacto tão grande de uma "simples" divulgação de um indicador económico (emprego). É autenticamente uma maratona a ser decidida com um sprint nos 100m finais.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
A menos de uma semana do dia das eleições a única quase-certeza que tenho é que "as eleições" não vão terminar nesse dia.
No mínimo mais umas semanas de recontagens e fortunas a jorrar para lobistas e advogados dos partidos...
No mínimo mais umas semanas de recontagens e fortunas a jorrar para lobistas e advogados dos partidos...
I Don’t Know
By Joe Klein, Time, Oct. 29, 2012
We’re a week away from the election. I’m in the doldrums, stuck in a Washington hotel while a storm called “Sandy” pummels Bruce Springsteen’s beloved Jersey Shore. I tried to spend a day out with the President and Bill Clinton, but my shirt got caught. We went to Florida last night and the storm kept us spinning right back to DC this morning.
Over the past week, everyone’s been asking me who’s going to win. Beats me. I really don’t know. The polls seem stalled, hilariously inconclusive.
The race is frozen, more or less, for the next few days–except for the advertising. It remains to be seen whether, in the absence of any other news except the storm, Mitt Romney’s wildly misleading new auto ad will prove to be a problem for him in Ohio and other midwestern states, where people credit the President with having saved their jobs more than they discredit Romney for having opposed Obama’s plan. Chrysler has vehemently refuted Romney’s inference that it plans to move Jeep production to China; it’s actually adding auto production jobs here. In a year where Romney’s campaign has unsheathed a steady stream of false claims, flips and flops, and still managed to find itself in a position where it could win the election, you have to wonder if even an ad this brazen will backfire. (You also have to wonder why the Obama campaign chose not to highlight Romney’s flips and flops. Presidential campaigns are all about character, I believe; Romney’s abdication of any pretense to constancy should have been the major character issue.)
The Romney ad has a whiff of desperation to it, an indication–perhaps–that the Republican is finding Ohio a difficult nut to crack. But why was the President scheduled to travel to Wisconsin tomorrow (cancelled by the storm) and why is he putting major ad money back into Pennsylvania? I tend not to trust anything that comes out of presidential campaigns at this point in the process, especially attempts by said campaigns to “analyze” how things are going. Both sides seem jelly-legged at this point.
So we’re in the quiet eye of the election. And I promise you, this thing can spin either way when we emerge. There will be a jobs report this Friday. There may be other surprises.
But anyone who claims to know who is going to win is blowing smoke.
After canceling his appearance at a morning campaign rally in Orlando, Fla., President Barack Obama walks toward the White House in a driving rain after returning to Washington to monitor preparations for early response to Hurricane Sandy, Oct. 29, 2012
Editado pela última vez por Quimporta em 31/10/2012 14:36, num total de 1 vez.
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Atomez Escreveu:QuimPorta Escreveu:Ainda assim há quem especule se esta Sandy não chegou mesmo a tempo de dar um sopro no Presidente.
É natural que sim. Em tempos de catástrofe e incerteza o pessoal prefere agarrar-se aquilo que conhece do que apostar no desconhecido.
http://finance.yahoo.com/blogs/breakout ... 05809.html
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
AutoMech Escreveu:Se o Vultur andasse por aqui arranjava já um link a explicar que isto foi tudo organizado e preparado por alguém para reeleger o Obama.
A chamada "october surprise"!

As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
QuimPorta Escreveu:Ainda assim há quem especule se esta Sandy não chegou mesmo a tempo de dar um sopro no Presidente.
É natural que sim. Em tempos de catástrofe e incerteza o pessoal prefere agarrar-se aquilo que conhece do que apostar no desconhecido.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Os candidatos suspenderam a campanha para dar atenção à tempestade "Sandy".
Ainda assim há quem especule se esta Sandy não chegou mesmo a tempo de dar um sopro no Presidente. Para já parece que as coisas lhe estão a correr melhor do que seria de esperar, sobretudo se a comparação for a resposta ao Katrina do tempo do Bush.
Mais significativa ainda é esta inesperada ajuda do Governador do Estado de New Jersey, Chris Christie, até aqui uma das maiores muletas de Romney, que vem dizer nas barbas da FOX NEWS que "se está a lixar para as presidenciais, tem trabalho para fazer" e agradece ao Presidente a resposta pronta.
Isto a meio de uma eleição que se decide ao photo finish. O tio Mitt Romney deve estar a perguntar se o furacão não terá fundido os fusíveis a este Governador, supostamente amigo.
Cá para mim digo... ainda vamos ouvir falar muito deste Chris Chirstie...
<object classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" id="+id+" width="440" height="284" codebase="http://fpdownload.macromedia.com/get/flashplayer/current/swflash.cab"><param name="movie" value="http://embed.crooksandliars.com/v/MjU5MTItNjI5NDk?color=C93033" /><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="quality" value="high" /><param name="wmode" value="transparent" /><param name="allowScriptAccess" value="always" /><embed src="http://embed.crooksandliars.com/v/MjU5MTItNjI5NDk?color=C93033" quality="high" wmode="transparent" width="440" height="284" allowfullscreen="true" name="clembedMjU5MTItNjI5NDk" align="middle" quality="high" allowScriptAccess="always" type="application/x-shockwave-flash" pluginspage="http://www.adobe.com/go/getflashplayer"></embed></object>[/code]
Ainda assim há quem especule se esta Sandy não chegou mesmo a tempo de dar um sopro no Presidente. Para já parece que as coisas lhe estão a correr melhor do que seria de esperar, sobretudo se a comparação for a resposta ao Katrina do tempo do Bush.
Mais significativa ainda é esta inesperada ajuda do Governador do Estado de New Jersey, Chris Christie, até aqui uma das maiores muletas de Romney, que vem dizer nas barbas da FOX NEWS que "se está a lixar para as presidenciais, tem trabalho para fazer" e agradece ao Presidente a resposta pronta.
Isto a meio de uma eleição que se decide ao photo finish. O tio Mitt Romney deve estar a perguntar se o furacão não terá fundido os fusíveis a este Governador, supostamente amigo.
Cá para mim digo... ainda vamos ouvir falar muito deste Chris Chirstie...
<object classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" id="+id+" width="440" height="284" codebase="http://fpdownload.macromedia.com/get/flashplayer/current/swflash.cab"><param name="movie" value="http://embed.crooksandliars.com/v/MjU5MTItNjI5NDk?color=C93033" /><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="quality" value="high" /><param name="wmode" value="transparent" /><param name="allowScriptAccess" value="always" /><embed src="http://embed.crooksandliars.com/v/MjU5MTItNjI5NDk?color=C93033" quality="high" wmode="transparent" width="440" height="284" allowfullscreen="true" name="clembedMjU5MTItNjI5NDk" align="middle" quality="high" allowScriptAccess="always" type="application/x-shockwave-flash" pluginspage="http://www.adobe.com/go/getflashplayer"></embed></object>[/code]
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Do Newspapers' Presidential Endorsements Still Matter?
Bloomberg Businessweek, By Elizabeth Dwoskin on October 29, 2012
It’s that point in the election cycle when the editorial boards of major newspapers offer readers their attempt at a measured assessment of which candidate is better qualified to be president. President Obama is the favorite so far. In the past week he has received the endorsement of the New York Times, the L.A. Times, even the Salt Lake Tribune—the newspaper of Mitt Romney’s home state of Utah.
According to the American Presidency Project at the University of California Santa Barbara, which tracks endorsements of the top 100 major newspapers based on daily circulation, 33 newspapers with a total circulation of 8,785,527 have endorsed Obama. The 27 newspapers that have endorsed Romney have a circulation of 4,902,794.
For the candidates, these endorsements are a big deal. They brandish the endorsements in television ads and brag about them in campaign stops. They are a big deal for the media as well. Despite Hurricane Sandy, the New York Times’ endorsement of Obama, on Saturday, was still the most-clicked item on the paper’s website on Sunday night.
Beyond that, it’s hard to tell how much endorsements matter. Shortly after the Columbus Dispatch, in central Ohio, endorsed Mitt Romney, NPR correspondent David Folkenflik surveyed locals to see if the paper’s endorsement would have an impact on their vote.
One newspaper reader, a restaurant manager and Romney supporter named Mark Piscionari, told NPR: “Honestly, it doesn’t influence me at all. There’s definitely an underlying mistrust in the media from my perspective.”
Another said: “My opinion is as valid as the editor of the newspaper. ”
In other words, as public confidence in the media continues to decline and voters become increasingly accustomed to hyperpartisan media, the very idea that readers would trust some editorial board to come to a balanced, authoritative conclusion about a candidate’s record can seem an anachronism. Says Diana Owen, Georgetown University political science professor: “People’s faith in the media has been low for a long time now, and that has made media endorsements less relevant for many voters. For newspaper endorsements, the low level of trust is compounded by a declining number of people who rely on newspapers for their campaign information or who find newspapers helpful in making their voting decisions,” she said. “The endorsement of a high-profile, well-established newspaper will be noted by political sophisticates, but it is not likely to influence the general public.”
Paul Beck, a political science professor at Ohio State who has tracked elections for decades, agrees. Endorsements matter “at the margins at best,” he says, adding that in recent years, newspapers have been dropping the tradition of endorsing, or not opting for it (Bloomberg Businessweek and Bloomberg View do not endorse). “There’s been a trend with newspapers probably worrying more about alienating their audience,” Beck explains. As newspapers struggle to hang on economically, he says, they may be more concerned about losing readers because they are perceived as biased. Margaret Sullivan, the Times’ public editor, pointed out in Sunday’s paper that many readers do not understand that the editorial side of newspapers operates independent from the news side.
Part of the reason endorsements matter less than they once did is because the media itself matters less. According to Pew, voters are increasingly getting news about the candidates from the campaigns themselves, rather than from journalists.
Another, more mundane reason is that endorsements are predictable. Readers would be utterly shocked if the New York Times endorsed Mitt Romney. Which is why the Salt Lake Tribune’s bold endorsement of Obama caught some eyeballs. “When the Salt Lake Tribune endorses Obama over a Mormon,” Beck says, “that gets attention.”
http://www.businessweek.com/articles/20 ... ill-matter
- Anexos
-
- paper endorsments.png (50.07 KiB) Visualizado 8909 vezes
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Elias Escreveu:O Ohio é um estado especial: desde, pelo menos, 1972 que quem ganha o Ohio ganha a Casa Branca. Não há nenhum outro Estado em que isto aconteça.
O que só reforça o que eu disse, Elias.
O Ohio elege 18 delegados ao Colégio Eleitoral. Michigan e Pensilvânia elegem 16 e 20 respectivamente, o que teria um impacte semelhante na corrida. Se estivessem verdadeiramente em jogo não se estava a falar apenas do Ohio.
Mas... (há sempre um mas...) há um factor externo que pode vir ainda a ter uma palavra, e daí a Pensilvânia ainda não estar no caixote dos esquecidos, como muitos outros: a chamada "vote supression law que pode afectar até 9% da população, principalmente os que não possuem carta de condução, ou seja os com menos recursos...
O congressista Mike Turzai (Republicano) distraiu-se há tempos e deixou escapar qual a verdadeira motivação para essa lei na Pensilvânia.
<iframe width="560" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/87NN5sdqNt8" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Elias Escreveu:Carolina do Norte passou de Toss Up a Lean Romney.
Mitt Romney aparece agora à frente de Obama nas sondagens para o colégio eleitoral.
Desse mapa apenas se pode concluir que "Romney lidera nos Estados com vantagem > a 5% nas sondagens".
É um critério como qualquer outro, mas para se perceber o meu ponto, basta acescentar um "=" e o Michigan por ex., estaria de azul, o que me parece subtil de mais para classificar de tossup um Estado em que nos últimos 2 meses não há uma única sondagem registada no RCP favorável a Romney (o critério ficava "Estados com vantagem >= a 5% nas sondagens")
Algo muito parecido ocorre com a Pensilvânia, onde há 6 meses não há uma única sondagem desfavorável a Obama.
Se a SIC pusesse o Rui Santos a fazer a "Liga Real" às presidenciais americanas (... o que implicava ter tomado as vitaminas desde miúdo e já vai tarde

O campo Obama/Biden ganhou 3 do total de 4 debates, mas isso não está a ter relevância quando comparado com o terramoto gerado pelo sonoro tralho do Obama no primeiro debate. Excepto curiosamente no único sítio onde o Romney dava o jetsky para ter mudado o panorama e não mudou, que é o Ohio. Obama segue com ligeira mas consistente vantagem.
- Anexos
-
- RCP Michigan.png (19.93 KiB) Visualizado 8987 vezes
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
O último debate é daqui a pouco, às 2. E este é o mais interessante para nós outros habitantes do mundo porque é sobre política internacional.
De facto, o presidente americano tem muito mais poder para fora dos EUA que lá dentro. É ele que nomeia os embaixadores sem escrutínio do Congresso (são o único cargo governamental em que isso acontece) e sobretudo o presidente americano pode mandar bombardear e invadir qualquer país estrangeiro sem pedir autorização a ninguém. Lá dentro se quiser mandar tropas para um estado dos EUA tem de ter antes a autorização do governador do estado e o congresso estadual tem de concordar com uma limitação temporária da soberania...
Por isso alguém dizia que o presidente americano devia era ser eleito pelo resto do mundo, os américas é que não vão nisso.
De facto, o presidente americano tem muito mais poder para fora dos EUA que lá dentro. É ele que nomeia os embaixadores sem escrutínio do Congresso (são o único cargo governamental em que isso acontece) e sobretudo o presidente americano pode mandar bombardear e invadir qualquer país estrangeiro sem pedir autorização a ninguém. Lá dentro se quiser mandar tropas para um estado dos EUA tem de ter antes a autorização do governador do estado e o congresso estadual tem de concordar com uma limitação temporária da soberania...
Por isso alguém dizia que o presidente americano devia era ser eleito pelo resto do mundo, os américas é que não vão nisso.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
A quantidade de almocinhos que vão ter que ser pagos…
A América vai pagar com o corpo abandonar a política à diarreia de dinheiro que permite gastar em campanhas.
É interessante analisar que, na prática, estes repuxos de notas estão a purgar-se para cima de muito pouca gente.
A maior parte do território passa completamente ao lado da campanha (para as presidenciais), incluindo os Estados maiores e mais populosos como NY, CA e Texas.
Deixo um mapa do WP, onde se nota nitidamente onde estão os “Swing States”.
Os Democratas mostram que dão há muito por adquiridas as vitórias no Michigan e no Wisconsin, ainda que no Wi estão a distância de levar uma entaladela.
Carolina do Norte (Romney) e Pensilvânia(Obama) também estão praticamente já entregues (vantagens >5%).
Anotar bem que estes milhões referem-se apenas às presidenciais. Ainda há repuxos derramados para todas as outras campanhas em curso.

A América vai pagar com o corpo abandonar a política à diarreia de dinheiro que permite gastar em campanhas.
É interessante analisar que, na prática, estes repuxos de notas estão a purgar-se para cima de muito pouca gente.
A maior parte do território passa completamente ao lado da campanha (para as presidenciais), incluindo os Estados maiores e mais populosos como NY, CA e Texas.
Deixo um mapa do WP, onde se nota nitidamente onde estão os “Swing States”.
Os Democratas mostram que dão há muito por adquiridas as vitórias no Michigan e no Wisconsin, ainda que no Wi estão a distância de levar uma entaladela.
Carolina do Norte (Romney) e Pensilvânia(Obama) também estão praticamente já entregues (vantagens >5%).
Anotar bem que estes milhões referem-se apenas às presidenciais. Ainda há repuxos derramados para todas as outras campanhas em curso.

- Anexos
-
- spending WP.png (57.62 KiB) Visualizado 9236 vezes
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
A coisa está renhida e imprevisível.
A eleição vai ser decidida por menos de 1 milhão de eleitores (de um total de mais de 230 milhões) em 3 ou 4 estados.
Ou até mesmo só em 1 estado -- o Ohio.
A eleição vai ser decidida por menos de 1 milhão de eleitores (de um total de mais de 230 milhões) em 3 ou 4 estados.
Ou até mesmo só em 1 estado -- o Ohio.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Estranho sistema este, em que um candidato leva vantagem de ~1% nas sondagens nacionais, e a 3 semanas das eleições está em grandes apertos no mapa do colégio eleitoral.
A Gallup, tida como a empresa mais prestigiada, dava ontem uma vantagem de 7% a Romney, e ainda não chega. Embora há que dizer que a Gallup continua a divulgar também os resultados sobre “eleitores registados” , onde a vantagem de Romney é apenas de 1%, mostrando pouca confiança na previsão da abstenção. Todas as outras agências apresentam apenas uma previsão, e apresentar duas (tipo "ou chove ou não chove") parece-me a atirar para o ridículo.
Já disse antes que o mapa eleitoral do RCP é conservador, ao ponto de 5% de vantagem não ser suficiente para atribuir “lean” (eg. PA, MI).
Daí que preparei um mapa (desporto tornado muito popular nos EUA…) que me parece mais ilustrativo da situação real, segundo estes critérios:
• Vantagens de >= 5%: Michigan, Pensilvânia ambos para OBAMA
• Vantagens > 2%: Ohio, Iowa, Winsconsin, Nevada para Obama e Flórida para Romney
• Tossup < 1% (inferior à margem de erro das sondagens) : Colorado, New Hampshire e Virgínia
Nesta situação, a vitória de Obama está presa por 7 votos no colégio eleitoral, ou seja 2 estados (Ohio e Winsconsin) onde leva vantagem superior a 2% sustentada., mas ainda recuperável para Romney. Recuperar os 5% em 3 semanas já me parece areia demais.
Os desgraçados destes dois Estados devem estar a levar com uma saraivada de campanha eleitoral milionárias que até dá pena. É que além das presidenciais há ainda uma série de eleições mais, como as do congresso (2 câmaras). Em Portugal não há nada que se assemelhe a isto.
Desafio os parceiros de caldeirão a experimentarem este desporto "de massas"
A Gallup, tida como a empresa mais prestigiada, dava ontem uma vantagem de 7% a Romney, e ainda não chega. Embora há que dizer que a Gallup continua a divulgar também os resultados sobre “eleitores registados” , onde a vantagem de Romney é apenas de 1%, mostrando pouca confiança na previsão da abstenção. Todas as outras agências apresentam apenas uma previsão, e apresentar duas (tipo "ou chove ou não chove") parece-me a atirar para o ridículo.
Já disse antes que o mapa eleitoral do RCP é conservador, ao ponto de 5% de vantagem não ser suficiente para atribuir “lean” (eg. PA, MI).
Daí que preparei um mapa (desporto tornado muito popular nos EUA…) que me parece mais ilustrativo da situação real, segundo estes critérios:
• Vantagens de >= 5%: Michigan, Pensilvânia ambos para OBAMA
• Vantagens > 2%: Ohio, Iowa, Winsconsin, Nevada para Obama e Flórida para Romney
• Tossup < 1% (inferior à margem de erro das sondagens) : Colorado, New Hampshire e Virgínia
Nesta situação, a vitória de Obama está presa por 7 votos no colégio eleitoral, ou seja 2 estados (Ohio e Winsconsin) onde leva vantagem superior a 2% sustentada., mas ainda recuperável para Romney. Recuperar os 5% em 3 semanas já me parece areia demais.
Os desgraçados destes dois Estados devem estar a levar com uma saraivada de campanha eleitoral milionárias que até dá pena. É que além das presidenciais há ainda uma série de eleições mais, como as do congresso (2 câmaras). Em Portugal não há nada que se assemelhe a isto.
Desafio os parceiros de caldeirão a experimentarem este desporto "de massas"

- Anexos
-
- 18out.png (77.37 KiB) Visualizado 9287 vezes
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
As sondagens pós debate dão desta vez clara vitória ao Sr. Presidente.
E Obama pode até conseguido marcar uns pontitos fora da cesta porque Romney meteu pelo menos uma argolada de proporções bíblicas e de fazer corar um bombo da festa.
Está a querer dizer que quando era Governador do Massachusetts contratou muitas mulheres e sai-lhe algo que soa tipo "mandei vir paletes cheias de mulheres".
["brought whole binders full of women"] .
Uma preciosidade que o Youtube se encarrega já de espalhar e que ficará seguramente como um ponto alto do debate, da campanha, e até eventualmente da história futura das maiores asneiras em campanha.
Outra coisa é se isso vai mudar o rumo que a campanha estava a levar na direcção de Romney, o que se verá nos próximos episódios.
Em na segunda-feira há já outro debate, o último.
<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/9viJbwH2L3o" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
E Obama pode até conseguido marcar uns pontitos fora da cesta porque Romney meteu pelo menos uma argolada de proporções bíblicas e de fazer corar um bombo da festa.
Está a querer dizer que quando era Governador do Massachusetts contratou muitas mulheres e sai-lhe algo que soa tipo "mandei vir paletes cheias de mulheres".
["brought whole binders full of women"] .

Uma preciosidade que o Youtube se encarrega já de espalhar e que ficará seguramente como um ponto alto do debate, da campanha, e até eventualmente da história futura das maiores asneiras em campanha.
Outra coisa é se isso vai mudar o rumo que a campanha estava a levar na direcção de Romney, o que se verá nos próximos episódios.
Em na segunda-feira há já outro debate, o último.
<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/9viJbwH2L3o" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Uma das raras oportunidades de ver o Steven Colbert fora da personagem.
<object width="420" height="245" id="msnbc934d95" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=10,0,0,0"><param name="movie" value="http://www.msnbc.msn.com/id/32545640" /><param name="FlashVars" value="launch=49407301&width=420&height=245" /><param name="allowScriptAccess" value="always" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><param name="wmode" value="transparent" /><embed name="msnbc934d95" src="http://www.msnbc.msn.com/id/32545640" width="420" height="245" FlashVars="launch=49407301&width=420&height=245" allowscriptaccess="always" allowFullScreen="true" wmode="transparent" type="application/x-shockwave-flash" pluginspage="http://www.adobe.com/shockwave/download/download.cgi?P1_Prod_Version=ShockwaveFlash"></embed></object>
<object width="420" height="245" id="msnbc934d95" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=10,0,0,0"><param name="movie" value="http://www.msnbc.msn.com/id/32545640" /><param name="FlashVars" value="launch=49407301&width=420&height=245" /><param name="allowScriptAccess" value="always" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><param name="wmode" value="transparent" /><embed name="msnbc934d95" src="http://www.msnbc.msn.com/id/32545640" width="420" height="245" FlashVars="launch=49407301&width=420&height=245" allowscriptaccess="always" allowFullScreen="true" wmode="transparent" type="application/x-shockwave-flash" pluginspage="http://www.adobe.com/shockwave/download/download.cgi?P1_Prod_Version=ShockwaveFlash"></embed></object>
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
O mapa leitoral do RCP é demasiado conservador nas alterações de estado. Se por um lado é útil porque oferece uma base muito segura, por outro limita a visibilidade sobre a real situação.
Há vários casos (ex: NV, WI, NC, MI, PA). Deixo os exemplos do Michigan e Pensilvânia, onde Romney nunca liderou, e onde entre as várias dezenas sondagens (na PA já são mais de 30) não há uma que indique outra coisa que não que a vitória no Estado para o Obama. Na Carolina do Norte seria o inverso: dezenas de sondagens a dar clara vantagem ao Romney, aqui com algumas muito raras excepções.
Se uma unanimidade de dezenas de sondagen não é "lean" qualquer coisa, não sei o que será.
Há vários casos (ex: NV, WI, NC, MI, PA). Deixo os exemplos do Michigan e Pensilvânia, onde Romney nunca liderou, e onde entre as várias dezenas sondagens (na PA já são mais de 30) não há uma que indique outra coisa que não que a vitória no Estado para o Obama. Na Carolina do Norte seria o inverso: dezenas de sondagens a dar clara vantagem ao Romney, aqui com algumas muito raras excepções.
Se uma unanimidade de dezenas de sondagen não é "lean" qualquer coisa, não sei o que será.
- Anexos
-
- MI PA.png (116.84 KiB) Visualizado 9490 vezes
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
SMALL1969 Escreveu:O futuro é simples, só não estamos a acreditar que para lá caminhamos. É só sinais:
- Venezuela não virou para a democracia
- EUA com Mitt ou outro idiota do género começa a desenhar-se, agora ou daqui a 4 anos
- Exploração à bruta da Natureza, devido à crise e ao Mitt, agora ou daqui a 4 anos
- Israel com rédeas livres
- Guerra com Irão
- Convulsão na velha Europa
Vamos ter 10 anos de confusão.
Conclusão: Mudar de paradigma, vai ser feito a bem...ou vamos resistir e vai ser feito a mal. Só quem não lê livros de história é que não está a entender.
E o pior é que quem lê livros de história chega a essa conclusão e ao respectivo corolário: Vai ser feito a mal. Se tivesse dinheiro hoje, primeira coisa q faria era comprar uma pequena casa com muito terreno à volta. E o mais distante possível das grandes cidades.
O futuro é simples, só não estamos a acreditar que para lá caminhamos. É só sinais:
- Venezuela não virou para a democracia
- EUA com Mitt ou outro idiota do género começa a desenhar-se, agora ou daqui a 4 anos
- Exploração à bruta da Natureza, devido à crise e ao Mitt, agora ou daqui a 4 anos
- Israel com rédeas livres
- Guerra com Irão
- Convulsão na velha Europa
Vamos ter 10 anos de confusão.
Conclusão: Mudar de paradigma, vai ser feito a bem...ou vamos resistir e vai ser feito a mal. Só quem não lê livros de história é que não está a entender.
- Venezuela não virou para a democracia
- EUA com Mitt ou outro idiota do género começa a desenhar-se, agora ou daqui a 4 anos
- Exploração à bruta da Natureza, devido à crise e ao Mitt, agora ou daqui a 4 anos
- Israel com rédeas livres
- Guerra com Irão
- Convulsão na velha Europa
Vamos ter 10 anos de confusão.
Conclusão: Mudar de paradigma, vai ser feito a bem...ou vamos resistir e vai ser feito a mal. Só quem não lê livros de história é que não está a entender.
- Mensagens: 1273
- Registado: 3/2/2009 12:21
- Localização: 16
É Elias... O Tio Barack espetou-se no debate e meteu-se em apertos.
Mas esta madrugada decorreu outro debate, o único entre "vices".
A sondagen da CBS feita exclusivamente a indecisos atribui clara vitória a Joe Biden.
Ao ser entre vices não imagino que tenha grande impacte, mas os Democratas soltaram um sonoro "WAY TO GO JOE". E para o debate a sério da próxima semana, transmitem claramente ao Obama "que se deixe de bláblá que a malta quer é molho".
<iframe width="480" height="373" frameborder="0" scrolling="no" marginheight="0" marginwidth="0" id="nyt_video_player" title="New York Times Video - Embed Player" src="http://graphics8.nytimes.com/bcvideo/1.0/iframe/embed.html?videoId=100000001840965&playerType=embed"></iframe>
Mas esta madrugada decorreu outro debate, o único entre "vices".
A sondagen da CBS feita exclusivamente a indecisos atribui clara vitória a Joe Biden.
Ao ser entre vices não imagino que tenha grande impacte, mas os Democratas soltaram um sonoro "WAY TO GO JOE". E para o debate a sério da próxima semana, transmitem claramente ao Obama "que se deixe de bláblá que a malta quer é molho".
<iframe width="480" height="373" frameborder="0" scrolling="no" marginheight="0" marginwidth="0" id="nyt_video_player" title="New York Times Video - Embed Player" src="http://graphics8.nytimes.com/bcvideo/1.0/iframe/embed.html?videoId=100000001840965&playerType=embed"></iframe>
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: aaugustob69, Aqui_Vale, Burbano, Cem pt, Google [Bot], Google Adsense [Bot], Inácio Barreto, latbal, m-m, Manchini888, marshall78, Mr.Warrior, Nuno V, OCTAMA, PAULOJOAO, silva_39, trilhos2006 e 134 visitantes