Veículos Eléctricos: Tecnologia e Economia
pmatos23 Escreveu:Um familiar meu comprou um Nissan Leaf, e está a utiliza-lo há um mês.
1 - O preço real foi de cerca de €40.000,00 (ainda falta receber €5.000,oo de incentivo)
O preço anunciado é de 36 mil antes do incentivo mas depois ainda há o custo do equipamento para o carregar em casa onde o teu familiar provavelmente gastou mais algum (nos estados unidos são mil e tal dolars). Sabes a que se devem os restantes custos? Mais algum extra?
pmatos23 Escreveu:Agora, uma coisa vos posso dizer, para cidade, é uma viatura perfeitamente válida, e claro económica (falta ainda ver a questão da durabilidade efectiva das baterias, em utilização real, e o seu custo de substituição)
A economia é aparente e deve-se a distorções de ordem fiscal - antes de impostos, o que realmente interessa para a economia de um país - nada tem de económico (e a Nissan vende o LEAF com prejuízo, imagine-se se o vendesse sem prejuízo).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Um familiar meu comprou um Nissan Leaf, e está a utiliza-lo há um mês.
1 - O preço real foi de cerca de €40.000,00 (ainda falta receber €5.000,oo de incentivo)
2 - Fez encomenda com sinal e teve que esperar quase um ano. os carros chegam a conta gotas...
3 - Até agora o veiculo tem correspondido ás expectativas, em performance e em duração da bateria/autonomia.
4 - Aquilo até assusta pois não faz ruido nenhum, e necessita alguma adaptação (pouca) no estilo de condução.
No caso especifico do Leaf, e penso que se possa extrapolar para outras marcas, o que se passa genéricamente é que a fabrica não tem capacidade de resposta para as muitas encomendas a nivel mundial. Pelo facto de se situar no Japão, há que contar com algums atrasos fruto do sismo. Logo não podemos ainda falar em penetração, porque pura e simplesmente a oferta não acompanha a procura, de momento.
Outro problema é o facto da infraestrutura a nivel dos postos publicos de carregamento é muito escassa. por enquanto, devido ao reduzido numero de viaturas é um incómodo, no futuro será um entrave.
Agora, uma coisa vos posso dizer, para cidade, é uma viatura perfeitamente válida, e claro económica (falta ainda ver a questão da durabilidade efectiva das baterias, em utilização real, e o seu custo de substituição)
É uma mudança que só agora está a arrancar, em toda a Europa, mas não duvido que em 5-10 anos possa representar uma percentagem algo significativa nas vendas, sem ser apenas um nicho. Tudo vai depender das evoluções tecnicas, das fabricas poderem fabricar em volume, e da infraestrutura de apoio.
1 - O preço real foi de cerca de €40.000,00 (ainda falta receber €5.000,oo de incentivo)
2 - Fez encomenda com sinal e teve que esperar quase um ano. os carros chegam a conta gotas...
3 - Até agora o veiculo tem correspondido ás expectativas, em performance e em duração da bateria/autonomia.
4 - Aquilo até assusta pois não faz ruido nenhum, e necessita alguma adaptação (pouca) no estilo de condução.
No caso especifico do Leaf, e penso que se possa extrapolar para outras marcas, o que se passa genéricamente é que a fabrica não tem capacidade de resposta para as muitas encomendas a nivel mundial. Pelo facto de se situar no Japão, há que contar com algums atrasos fruto do sismo. Logo não podemos ainda falar em penetração, porque pura e simplesmente a oferta não acompanha a procura, de momento.
Outro problema é o facto da infraestrutura a nivel dos postos publicos de carregamento é muito escassa. por enquanto, devido ao reduzido numero de viaturas é um incómodo, no futuro será um entrave.
Agora, uma coisa vos posso dizer, para cidade, é uma viatura perfeitamente válida, e claro económica (falta ainda ver a questão da durabilidade efectiva das baterias, em utilização real, e o seu custo de substituição)
É uma mudança que só agora está a arrancar, em toda a Europa, mas não duvido que em 5-10 anos possa representar uma percentagem algo significativa nas vendas, sem ser apenas um nicho. Tudo vai depender das evoluções tecnicas, das fabricas poderem fabricar em volume, e da infraestrutura de apoio.
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MarcoAntonio Escreveu:Os veículos eléctricos custam entre 35 e 40 mil dolars (um equivalente CI custa na ordem dos 20 mil dolars, 20 e pouco) e depois têm algumas ajudas estatais que leva os eléctricos para sensivelmente 30 mil dolars.
É praticamente a mesma coisa que cá mas trocar dolars por euros (proporcionalmente, são todos mais baratos lá tanto os convencionais como os eléctricos).
Atenção a um pormenor importante -- nos states os preços anunciados dos carros, e de tudo o resto em geral, não incluem o "sales tax", + ou - equivalente ao IVA de cá, que depende de cada estado e varia entre os 7 e os 10%.
É claro que ainda assim a carga fiscal cá é muito mais alta que lá.
MarcoAntonio Escreveu:O artigo diz que os portugueses estão entusiasmados e a única referência que utiliza são as "alegadas expectativas" dos fabricantes.
É natural que os fabricantes apresentem expetativas muito baixas para serem mais facilmente atingidas e ultrapassadas porque é sempre um bom incentivo psicológico.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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A notícia já tem mais de um mês mas vem a propósito:
As vendas de automóveis eléctricos em Espanha
07/11/2011 8:52
Os automóveis eléctricos não têm vingado no mercado espanhol e a prova mais clara disso são as vendas aquém das expectativas.
Durante o ano 2011, foram vendidos apenas 300 automóveis eléctricos contra os… 20 mil que o Ministro da Indústria espanhola tinha previsto.
O Peugeot iOn lidera as vendas deste segmento com 93 unidades vendidas em 2011. Em Outubro, a Peugeot vendeu somente 6 unidades do pequeno modelo francês.
Por seu lado, a Nissan vendeu, até agora, 46 exemplares do Leaf em Espanha. No mês passado, o Leaf liderou as vendas de carros eléctricos com 12 unidades vendidas.
Mas foi o pequeno Th!nk que mais sofreu com a chegada de carros eléctricos dos grandes construtores automóveis. Em Setembro e Outubro de 2011, a marca não vendeu nenhum modelo.
No geral, as vendas tenderão a aumentar com a chegada dos modelos eléctricos da Renault (Fluence Z.E., Kangoo Z.E. e Twizy) e ainda do Opel Ampera.
http://e-move.tv/noticias/as-vendas-de- ... em-espanha
As vendas de automóveis eléctricos em Espanha
07/11/2011 8:52
Os automóveis eléctricos não têm vingado no mercado espanhol e a prova mais clara disso são as vendas aquém das expectativas.
Durante o ano 2011, foram vendidos apenas 300 automóveis eléctricos contra os… 20 mil que o Ministro da Indústria espanhola tinha previsto.
O Peugeot iOn lidera as vendas deste segmento com 93 unidades vendidas em 2011. Em Outubro, a Peugeot vendeu somente 6 unidades do pequeno modelo francês.
Por seu lado, a Nissan vendeu, até agora, 46 exemplares do Leaf em Espanha. No mês passado, o Leaf liderou as vendas de carros eléctricos com 12 unidades vendidas.
Mas foi o pequeno Th!nk que mais sofreu com a chegada de carros eléctricos dos grandes construtores automóveis. Em Setembro e Outubro de 2011, a marca não vendeu nenhum modelo.
No geral, as vendas tenderão a aumentar com a chegada dos modelos eléctricos da Renault (Fluence Z.E., Kangoo Z.E. e Twizy) e ainda do Opel Ampera.
http://e-move.tv/noticias/as-vendas-de- ... em-espanha
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Em relação às tais metas para os Estados Unidos a que fiz referência atrás, aqui fica a info mais completa:
A meta do LEAF para os Estados Unidos eram 10 mil veículos e vendeu 8,720 até Novembro.
O Volt, a Chevrolet também pretendia vender 10 mil veículos mas até Novembro tinham sido entregues 6,142.
O Smart vendeu 206 veículos até Novembro (não faço ideia das expectativas).
As expectativas de vendas para 2011 era de mais de 20 mil veículos eléctricos, deverá ficar pelos 17~18 mil.
A meta do LEAF para os Estados Unidos eram 10 mil veículos e vendeu 8,720 até Novembro.
O Volt, a Chevrolet também pretendia vender 10 mil veículos mas até Novembro tinham sido entregues 6,142.
O Smart vendeu 206 veículos até Novembro (não faço ideia das expectativas).
As expectativas de vendas para 2011 era de mais de 20 mil veículos eléctricos, deverá ficar pelos 17~18 mil.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
andre_ferreira Escreveu:
mas Marco penso que o artigo se refere à expectativa dos fabricantes e não à comparação com outros países.
O artigo diz que os portugueses estão entusiasmados e a única referência que utiliza são as "alegadas expectativas" dos fabricantes.
Curiosamente, é a primeira vez que ouço falar das expectativas para Portugal e nem o artigo diz afinal quais eram (ao contrário, tanto a Chevrolet como a Nissan divulgaram as expectativas para os Estados Unidos para 2011 e vão ficar um pouco aquém, embora lá se estejam a vender ao dobro do ritmo de que cá).
Eu não faço ideia de quando surgiram essas "expectativas" para Portugal e/ou se eram as expectativas que eram extremamente pessimistas à partida, tão pessimistas que os 138 eléctricos em mais de 150 mil superam essas tais expectativas.
Portanto, as minhas referências para avaliar o entusiasmo dos portugueses são mais abrangentes e a conclusão é a oposta do artigo: para já os portugueses estão pouco entusiasmados.
andre_ferreira Escreveu:falta saber é se nos EUA as expectativas foram ultrapassadas
Vão ficar um pouco aquém (especialmente no caso do Volt) apesar de se estarem a vender ao dobro do ritmo de cá, como disse atrás.
Tudo somado, acho o artigo bastante "curioso": associar a venda de 138 veículos num mercado de 150 mil vendas é desde logo no mínimo caricato; depois, num mercado onde há menos variedade e menor motivação económica estão a vender-se a um ritmo claramente mais elevado e lá não está a ser considerado nada de especial.
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Elias Escreveu:Marco para podermos comparar Portugal com os EUA seria igualmente interessante dispor de informação sobre os preços de venda. A fiscalidade pode introduzir diferenças importantes, creio...
Em termos proporcionais, é mais ou menos semelhante.
Os veículos eléctricos custam entre 35 e 40 mil dolars (um equivalente CI custa na ordem dos 20 mil dolars, 20 e pouco) e depois têm algumas ajudas estatais que leva os eléctricos para sensivelmente 30 mil dolars.
É praticamente a mesma coisa que cá mas trocar dolars por euros (proporcionalmente, são todos mais baratos lá tanto os convencionais como os eléctricos).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Elias Escreveu:
Vendas de carros eléctricos superam em Portugal as estimativas das marcas, que acreditam que ainda existe um longo caminho a percorrer.
Custam mais de 20 mil euros e as baterias não duram 200 quilómetros, mas mesmo assim os portugueses mostram-se mais entusiasmados em comprar um carro 100% eléctrico do que as fabricantes automóveis previam. Desde que a Nissan, Peugeot, Mitsubishi, Citroën e Smart lançaram em Portugal os seus veículos eléctricos, no início do ano, já foram vendidos 138 unidades, segundo os dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), entre Janeiro e Outubro do corrente ano.
Este número pode parecer insipiente, mas os especialistas explicam ser normal, já que não podemos esquecer que as fabricantes estão a abrir caminho numa indústria dominada pelos combustíveis fósseis.
Curiosa perspectiva...
A penetração de mercado é para já inferior a um em cada mil veículos novos vendidos (no mesmo período em que se venderam estes 138 eléctricos venderam-se mais de 150 mil veículos novos em Portugal). Nos Estados Unidos as vendas estão no dobro (~2 por mil) e há que contar duas "diferenças":
- os combustíveis são mais baratos nos estados unidos (há menor motivação para recorrer ao eléctrico em termos de custo por kilometro);
- as vendas nos estados unidos resumem-se basicamente a dois modelos (volt e leaf... e vendas marginais do smart) enquanto cá existem mais uma série deles, logo maior variedade de escolha: citroen, peugeot, mitsubishi.
A adesão em Portugal, quando existem motivos para ser maior, está a ser na ordem de metade daquela que se verifica nos Estados Unidos. Portanto, acho que os portugueses na verdade estão pouco entusiasmados para já com a hipótese do eléctrico não obstante os elevadíssimos preços finais dos combustíveis em Portugal!
mas Marco penso que o artigo se refere à expectativa dos fabricantes e não à comparação com outros países.
ou seja, os fabricantes calculam um nº baseado no poder de compra, questoes culturais, etc e esse nº foi ultrapassado. Agora pode-se é discutir a sua penetração no mercado, se é baixa ou alta, que neste caso é baixa como tu explicas te.
falta saber é se nos EUA as expectativas foram ultrapassadas
Elias Escreveu:
Vendas de carros eléctricos superam em Portugal as estimativas das marcas, que acreditam que ainda existe um longo caminho a percorrer.
Custam mais de 20 mil euros e as baterias não duram 200 quilómetros, mas mesmo assim os portugueses mostram-se mais entusiasmados em comprar um carro 100% eléctrico do que as fabricantes automóveis previam. Desde que a Nissan, Peugeot, Mitsubishi, Citroën e Smart lançaram em Portugal os seus veículos eléctricos, no início do ano, já foram vendidos 138 unidades, segundo os dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), entre Janeiro e Outubro do corrente ano.
Este número pode parecer insipiente, mas os especialistas explicam ser normal, já que não podemos esquecer que as fabricantes estão a abrir caminho numa indústria dominada pelos combustíveis fósseis.
Curiosa perspectiva...
A penetração de mercado é para já inferior a um em cada mil veículos novos vendidos (no mesmo período em que se venderam estes 138 eléctricos venderam-se mais de 150 mil veículos novos em Portugal). Nos Estados Unidos as vendas estão no dobro (~2 por mil) e há que contar duas "diferenças":
- os combustíveis são mais baratos nos estados unidos (há menor motivação para recorrer ao eléctrico em termos de custo por kilometro);
- as vendas nos estados unidos resumem-se basicamente a dois modelos (volt e leaf... e vendas marginais do smart) enquanto cá existem mais uma série deles, logo maior variedade de escolha: citroen, peugeot, mitsubishi.
A adesão em Portugal, quando existem motivos para ser maior, está a ser na ordem de metade daquela que se verifica nos Estados Unidos. Portanto, acho que os portugueses na verdade estão pouco entusiasmados para já com a hipótese do eléctrico não obstante os elevadíssimos preços finais dos combustíveis em Portugal!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Portugueses já compraram 138 carros eléctricos
Sara Piteira Mota
20/12/11 10:27
economico
Vendas de carros eléctricos superam em Portugal as estimativas das marcas, que acreditam que ainda existe um longo caminho a percorrer.
Custam mais de 20 mil euros e as baterias não duram 200 quilómetros, mas mesmo assim os portugueses mostram-se mais entusiasmados em comprar um carro 100% eléctrico do que as fabricantes automóveis previam. Desde que a Nissan, Peugeot, Mitsubishi, Citroën e Smart lançaram em Portugal os seus veículos eléctricos, no início do ano, já foram vendidos 138 unidades, segundo os dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), entre Janeiro e Outubro do corrente ano.
Este número pode parecer insipiente, mas os especialistas explicam ser normal, já que não podemos esquecer que as fabricantes estão a abrir caminho numa indústria dominada pelos combustíveis fósseis. Falamos de novas tecnologias e infra-estruturas de distribuição, mais em concreto da energia eléctrica. E, explicar toda esta mudança a um cliente, revelando os benefícios económicos e ecológicos e tentando desmistificar as inibições relativamente à autonomia, demora algum tempo.
A fabricante japonesa Nissan foi a grande impulsionadora desta revolução tecnológica na indústria automóvel, tendo efectuado acordos com vários países, incluindo Portugal, para dinamizar a adopção destes veículos. "Os clientes de um carro eléctrico são pessoas da classe média/média-alta, preocupados com questões ambientais mas também com forte racionalidade na análise de custos e benefícios. Temos algumas mulheres entre os primeiros clientes", refere António Pereira Joaquim, director de comunicação da Nissan Portugal. A Nissan já tinha vendido 12 Leaf em 2010 e, entre Janeiro e Novembro deste ano, já vendeu 90 unidades do Leaf. Segundo a ACAP, a fabricante japonesa tem uma quota de mercado de 59,4% no segmento dos veículos eléctricos no mercado nacional. "Acabámos de comemorar a venda de 20 mil Leaf no Mundo e a nossa fábrica do Japão está no máximo já da sua capacidade para conseguir responder à procura, que superou largamente as nossas expectativas", realça António Pereira Joaquim.
A Mitsubishi vendeu 21 unidades do i-Miev, a Citroën 6 C-Zero, a Peugeot 13 unidades do iOn e a Smart 14 Fortwo eléctricos.
A Renautl, líder de mercado em Portugal nos veículos a combustão, prepara-se para lançar dois dos quatro modelos eléctricos que anunciou. "Dos modelos Fluence Z.E. e Kangoo Z.E. possuíamos, no início de Novembro cerca de 80 reservas de clientes particulares", disse ao Ricardo oliveira, director de comunicação da Renault Portugal. Além dos clientes particulares, a fabricante francesa já tem algumas encomendas confirmadas de empresas.
A Opel, que lançou o eléctrico Ampera tem, actualmente, 23 encomendas firmes de empresas e de particulares. Miguel Tomé, director de comunicação da marca, acredita "que, dadas as características inéditas deste modelo, o potencial de vendas para 2012 é grande no segmento dos automóveis eléctricos", mas ressalva que "no cenário actual corremos o risco de errar qualquer previsão".
Diferentes eléctricos para todos os públicos
Apesar de todos utilizarem a energia eléctrica como "combustível" existem diferentes modelos de carros eléctricos dirigidos a públicos distintos. O Leaf, da Nissan, é o perfeito familiar com cinco lugares. Consegue alcançar mais de 160 km com a bateria carregada e produz zero emissões de CO2. Já o Mitsubishi i-MiEV, o Peugeot iOn e o Citröen C-Zero são citadinos, carros mais pequenos, de quatro lugares com autonomia de 150 km e velocidade máxima limitada aos 130 km/h. Todos estes são 100% eléctricos.
O desportivo Ampera, da Opel, conta com um sistema diferente, uma vez que tem um motor eléctrico e um motor de combustão. No modo de autonomia alargada, que é activado sempre que a bateria tiver atingido o seu estado de carga mínimo, a electricidade produzida pelo gerador instalado a bordo é dirigida para a unidade eléctrica de tracção. "Este não impõe limitações de autonomia, por isso, pode ser carro único no agregado familiar", refere Miguel Tomé. Numa viagem de fim-de-semana, o extensor de autonomia produz electricidade para alimentar o motor eléctrico, alargando a autonomia para 500 quilómetros. O custo de utilização é cerca de cinco a sete vezes inferior ao de um carro convencional a gasóleo. Este é um eléctrico com zero emissões utilizando o motor eléctrico e bastante ecológico quando liga a extensão, emitindo menos de 40 g/km de CO2.
Renault Fluence Z.E.
A partir de 21.600e
Este veículo é dedicado a clientes particulares ou frotas que procurem, ao mesmo tempo, económico e respeitador do meio ambiente. O Fluence Z.E. possui um habitáculo confortável e uma panóplia de tecnologias úteis. Com uma autonomia de 185 km (ciclo misto), o Fluence Z.E. custa a partir de 21.600 euros e terá um aluguer mensal da bateria de 82 euros (IVA incluído), assistência (10.000 km/ano em 36 meses. A Renault irá lançar, ainda em 2012, os modelos Kangoo Z.E., Twizy e ZOE.
Mitsubishi i-miev
A partir de 29.675e
É um veículo citadino de quatro lugares, com autonomia de 150 km e velocidade máxima limitada aos 130 km/h. O preço de venda ao público a particulares (incluindo incentivo do Estado, que deverá terminar no final do ano) arranca em 29.675 euros, ou seja, o preço de venda
é 35.250 euros sem incentivos. A bateria leva 6 horas a carregar numa tomada doméstica de 220V/16A e 30 minutos de carga rápida (carrega de zero a 80% da sua carga total).
Nissan leaf
A partir de 35.000e
É alimentado por um motor eléctrico compacto que acciona as rodas dianteiras, sufijciente para uma velocidade máxima de 160km/h. Com 5 lugares e 5 portas é o primeiro veículo eléctrico do mundo especialmente produzido para ser comercializado em massa. A bateria demora cerca de 8 horas a recarregar utilizando uma fonte de alimentação de 220-240V e produz zero emissões de CO2. O Nissan Leaf custa a partir de 35 mil euros.
Opel ampera
A partir de 42.900e
É uma automóvel de quatro lugares, com um design desportivo, habitáculo de quatro lugares, versatilidade de cinco portas. O oferece 40 a 80km de mobilidade eléctrica. A autonomia estende-se para mais de 500 km com o motor de combustão, emitindo menos de 40 g/km CO2. Permite uma aceleração de zero a 100 km/h em cerca de 9 segundos e uma velocidade máxima de 169 km/h.
Sara Piteira Mota
20/12/11 10:27
economico
Vendas de carros eléctricos superam em Portugal as estimativas das marcas, que acreditam que ainda existe um longo caminho a percorrer.
Custam mais de 20 mil euros e as baterias não duram 200 quilómetros, mas mesmo assim os portugueses mostram-se mais entusiasmados em comprar um carro 100% eléctrico do que as fabricantes automóveis previam. Desde que a Nissan, Peugeot, Mitsubishi, Citroën e Smart lançaram em Portugal os seus veículos eléctricos, no início do ano, já foram vendidos 138 unidades, segundo os dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), entre Janeiro e Outubro do corrente ano.
Este número pode parecer insipiente, mas os especialistas explicam ser normal, já que não podemos esquecer que as fabricantes estão a abrir caminho numa indústria dominada pelos combustíveis fósseis. Falamos de novas tecnologias e infra-estruturas de distribuição, mais em concreto da energia eléctrica. E, explicar toda esta mudança a um cliente, revelando os benefícios económicos e ecológicos e tentando desmistificar as inibições relativamente à autonomia, demora algum tempo.
A fabricante japonesa Nissan foi a grande impulsionadora desta revolução tecnológica na indústria automóvel, tendo efectuado acordos com vários países, incluindo Portugal, para dinamizar a adopção destes veículos. "Os clientes de um carro eléctrico são pessoas da classe média/média-alta, preocupados com questões ambientais mas também com forte racionalidade na análise de custos e benefícios. Temos algumas mulheres entre os primeiros clientes", refere António Pereira Joaquim, director de comunicação da Nissan Portugal. A Nissan já tinha vendido 12 Leaf em 2010 e, entre Janeiro e Novembro deste ano, já vendeu 90 unidades do Leaf. Segundo a ACAP, a fabricante japonesa tem uma quota de mercado de 59,4% no segmento dos veículos eléctricos no mercado nacional. "Acabámos de comemorar a venda de 20 mil Leaf no Mundo e a nossa fábrica do Japão está no máximo já da sua capacidade para conseguir responder à procura, que superou largamente as nossas expectativas", realça António Pereira Joaquim.
A Mitsubishi vendeu 21 unidades do i-Miev, a Citroën 6 C-Zero, a Peugeot 13 unidades do iOn e a Smart 14 Fortwo eléctricos.
A Renautl, líder de mercado em Portugal nos veículos a combustão, prepara-se para lançar dois dos quatro modelos eléctricos que anunciou. "Dos modelos Fluence Z.E. e Kangoo Z.E. possuíamos, no início de Novembro cerca de 80 reservas de clientes particulares", disse ao Ricardo oliveira, director de comunicação da Renault Portugal. Além dos clientes particulares, a fabricante francesa já tem algumas encomendas confirmadas de empresas.
A Opel, que lançou o eléctrico Ampera tem, actualmente, 23 encomendas firmes de empresas e de particulares. Miguel Tomé, director de comunicação da marca, acredita "que, dadas as características inéditas deste modelo, o potencial de vendas para 2012 é grande no segmento dos automóveis eléctricos", mas ressalva que "no cenário actual corremos o risco de errar qualquer previsão".
Diferentes eléctricos para todos os públicos
Apesar de todos utilizarem a energia eléctrica como "combustível" existem diferentes modelos de carros eléctricos dirigidos a públicos distintos. O Leaf, da Nissan, é o perfeito familiar com cinco lugares. Consegue alcançar mais de 160 km com a bateria carregada e produz zero emissões de CO2. Já o Mitsubishi i-MiEV, o Peugeot iOn e o Citröen C-Zero são citadinos, carros mais pequenos, de quatro lugares com autonomia de 150 km e velocidade máxima limitada aos 130 km/h. Todos estes são 100% eléctricos.
O desportivo Ampera, da Opel, conta com um sistema diferente, uma vez que tem um motor eléctrico e um motor de combustão. No modo de autonomia alargada, que é activado sempre que a bateria tiver atingido o seu estado de carga mínimo, a electricidade produzida pelo gerador instalado a bordo é dirigida para a unidade eléctrica de tracção. "Este não impõe limitações de autonomia, por isso, pode ser carro único no agregado familiar", refere Miguel Tomé. Numa viagem de fim-de-semana, o extensor de autonomia produz electricidade para alimentar o motor eléctrico, alargando a autonomia para 500 quilómetros. O custo de utilização é cerca de cinco a sete vezes inferior ao de um carro convencional a gasóleo. Este é um eléctrico com zero emissões utilizando o motor eléctrico e bastante ecológico quando liga a extensão, emitindo menos de 40 g/km de CO2.
Renault Fluence Z.E.
A partir de 21.600e
Este veículo é dedicado a clientes particulares ou frotas que procurem, ao mesmo tempo, económico e respeitador do meio ambiente. O Fluence Z.E. possui um habitáculo confortável e uma panóplia de tecnologias úteis. Com uma autonomia de 185 km (ciclo misto), o Fluence Z.E. custa a partir de 21.600 euros e terá um aluguer mensal da bateria de 82 euros (IVA incluído), assistência (10.000 km/ano em 36 meses. A Renault irá lançar, ainda em 2012, os modelos Kangoo Z.E., Twizy e ZOE.
Mitsubishi i-miev
A partir de 29.675e
É um veículo citadino de quatro lugares, com autonomia de 150 km e velocidade máxima limitada aos 130 km/h. O preço de venda ao público a particulares (incluindo incentivo do Estado, que deverá terminar no final do ano) arranca em 29.675 euros, ou seja, o preço de venda
é 35.250 euros sem incentivos. A bateria leva 6 horas a carregar numa tomada doméstica de 220V/16A e 30 minutos de carga rápida (carrega de zero a 80% da sua carga total).
Nissan leaf
A partir de 35.000e
É alimentado por um motor eléctrico compacto que acciona as rodas dianteiras, sufijciente para uma velocidade máxima de 160km/h. Com 5 lugares e 5 portas é o primeiro veículo eléctrico do mundo especialmente produzido para ser comercializado em massa. A bateria demora cerca de 8 horas a recarregar utilizando uma fonte de alimentação de 220-240V e produz zero emissões de CO2. O Nissan Leaf custa a partir de 35 mil euros.
Opel ampera
A partir de 42.900e
É uma automóvel de quatro lugares, com um design desportivo, habitáculo de quatro lugares, versatilidade de cinco portas. O oferece 40 a 80km de mobilidade eléctrica. A autonomia estende-se para mais de 500 km com o motor de combustão, emitindo menos de 40 g/km CO2. Permite uma aceleração de zero a 100 km/h em cerca de 9 segundos e uma velocidade máxima de 169 km/h.
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VirtuaGod Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:(nota: numa estimativa rápida, se vier para Portugal o preço deverá ficar acima dos 70 mil euros)
Pois... no final acabei por ficar a pensar nisso!! Vamos ver qual o preço para PT quando for anunciado
Mas se for híbrido, só paga 50% do ISV, pelo menos dantes era assim. Eles tendem é a ser mais caros no preço base.
Não faz mal!...
MarcoAntonio Escreveu:(nota: numa estimativa rápida, se vier para Portugal o preço deverá ficar acima dos 70 mil euros)
Pois... no final acabei por ficar a pensar nisso!! Vamos ver qual o preço para PT quando for anunciado

Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
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VirtuaGod, não deves olhar para os preços em Portugal para efeitos comparativos com aquele valor quando o nosso imposto é dos mais penalizadores (especialmente nas cilindradas elevadas).
Em Espanha ou em Inglaterra, por exemplo, a Volvo V60 D5 (Diesel de 215 cavalos) - basicamente o mesmo carro sem os motores eléctricos - custa entre 35 e 40 mil euros (cá custa mais de 50 mil devido à carga fiscal)!
O preço anunciado não tem nada de competitivo para a Europa ou para os Estados Unidos, custa um pedaço mais que a versão normal. É muito caro!
(nota: numa estimativa rápida, se vier para Portugal o preço da versão híbrida deverá ficar acima dos 70 mil euros)
Em Espanha ou em Inglaterra, por exemplo, a Volvo V60 D5 (Diesel de 215 cavalos) - basicamente o mesmo carro sem os motores eléctricos - custa entre 35 e 40 mil euros (cá custa mais de 50 mil devido à carga fiscal)!
O preço anunciado não tem nada de competitivo para a Europa ou para os Estados Unidos, custa um pedaço mais que a versão normal. É muito caro!
(nota: numa estimativa rápida, se vier para Portugal o preço da versão híbrida deverá ficar acima dos 70 mil euros)
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:bem menos interessante no preço
Discordo. Foste influência pelo artigo americano. Com 285 cv de potência está ao nível da V60 T5 que custa entre 50 a 55 mil aqui na Europa.
Para nem falar que na versão D5 (diesel) só tem 215 cv e custa entre 55 a 60 mil!!
Acho que está a um preço competitivo na Europa se sair a 57 mil (o que duvido cá em PT)
Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
Interessante nas características, bem menos interessante no preço, finalmente o primeiro e já esperado híbrido Diesel, da Volvo, está prestes a sair e "já tem preço"...

Volvo Announces Pricing for V60 Plug-in Wagon
Volvo announced European pricing for its V60 plug-in wagon this week, setting the base price at €57,000 (or about $75,200.) When it comes out in both the United States and Europe next year, the V60 will take its place as the first plug-in hybrid station wagon and first clean diesel plug-in hybrid released by a major automaker.
It's also one of the most powerful electric-drive vehicles ever released, with a maximum output of 285 horsepower and 472 pound-feet of torque, accelerating from 0-60 in 6.2 seconds. The car is so powerful that Volvo was able to include a trailer hitch, which is also the first of its kind for a plug-in.
The V60 will pair a five-cylinder, 2.4-liter turbodiesel engine with two electric motors: one 50-kilowatt motor to drive the rear wheels, and an additional front-mounted 7-kW motor that gives the wagon all-wheel drive capability under all-electric, or “Pure” mode. Using its 11.2-kWh lithium ion battery pack, the V60 can operate on electricity alone for up to 31 miles, traveling at speeds of up to 74 mph. For longer trips, the key to peak efficiency is driving in Hybrid mode, which under the famously forgiving European fuel economy formulas provides equivalent gas mileage of 124 mpg.
Just 1,000 V60s will be produced next year, with Volvo ramping up to between 4,000 and 6,000 in 2013. The carmaker says it expects most early sales to come from public and private fleets rather than consumers. Despite its uniqueness within the plug-in market, $75,000 is a lot to ask for a station wagon, particularly given that the Volvo S60 (which is built on the same platform,) starts at slightly less than $31,000 in the United States.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
VirtuaGod Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:carf2007 Escreveu:Fui verificar no site :
Plano de subscrição bateria:
A partir de 79 € mensais, s/ impostos (10 000 km/ano).
A bateria do Fluence Z.E. é proposta em regime de aluguer. Por 79 € mensais (s/ impostos), o custo de utilização do Fluence Z.E., que já inclui a recarga da bateria e a manutenção, equivale ao de uma berlina com motor térmico. Acima dos 15 000 km/ano, este custo torna-se particularmente competitivo.
E onde é que há postos de troca de momento?
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(já para não falar na trabalheira de ir a um posto trocar a bateria de 100 e tal em 100 e tal kilometros)
Model S com autonomia de 500 km e mai nada...
O modelo base tem uma autonomia (alegadamente, que a fiabilidade da Tesla quando se trata de números é meio discutível) de 160 milhas. Os packs superiores (pack máx. de 300 milhas) terão de ser pagos por fora...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Lion_Heart Escreveu:Pois eu como "petrolhead" convicto e que nao vou nessas "paneleirices" de carros electricos e coisa e tal que são coisas de Países de 1º Mundo (enquanto nós estamos mais perto é do 3º) , a minha lista de carros preferidos é:
Desculpa lá, mas não gostas de carros. Gostas quando muito é de olhar para carros. Ou melhor, olhar para as fotos de carros. Pois de certeza que não tens nenhum desses que apontas, nem nunca irás ter, nem sequer conduzir ou viajar num deles. Com muita sorte só os verás ao vivo bem parados num show qualquer.
Aqui fala-se de carros utilitários e práticos para qualquer comum mortal poder usar no seu dia a dia,e não em posters de parede de teenagers cheios de speed...
Disclaimer: não gosto especialmente de carros, conduzir não é coisa que me dê prazer, uso e conduzo-os apenas por necessidade de me deslocar. Quero é que sejam práticos, seguros, confortáveis, fiáveis, sem problemas e com o custo mais baixo possível.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
"Primeira estação Better Place na Europa
Publicado por VEpt em 4 Jul 2011 | 3 Comentários
A Better Place apresentou a primeira estação de troca de baterias na Europa. Este evento decorreu em Gladsaxe, perto de Copenhaga na Dinamarca. Esta estação tem a tecnologia “battery switch” para troca de baterias compatíveis com por ex o Renault Fluence Z.E.
Esta é a primeira de 20 estações de troca de baterias que serão instaladas na Dinamarca nos próximos 9 meses, como parte integrante da rede nacional da Better Place neste país. As estações da Better Place estarão situadas a uma distância máxima de 65km a 70km umas das outras.
A Better Place inaugurou também o Better Place Center em Hellerup e desde então, cerca de 3000 visitantes passaram por este centro e mostraram interesse em conhecer a tecnologia da Better Place. Para além disso, 9 em cada 10 visitantes, confirmaram que estão interessados em comprar um veículo eléctrico.
O sistema de troca de baterias deve demorar 5 minutos para trocar a bateria de um Renault Fluence ZE. As baterias poderão depois ser recarregadas em condições óptimas de temperatura e tendo em conta ainda a utilização de fontes de energia renováveis. Cada estação terá sempre no mínimo 1 bateria pronta a ser trocada.
É sabido também que para já dos modelos Renault da gama ZE, apenas o Renault Zoe e o Fluence têm a capacidade de trocar as baterias com o sistema da Better Place. As baterias são também diferentes entre estes dois modelos pelo que as estações da Better Place assegurarão o armazenamento dos dois tipos de baterias."
http://www.veiculoselectricospt.com/pri ... na-europa/
Publicado por VEpt em 4 Jul 2011 | 3 Comentários
A Better Place apresentou a primeira estação de troca de baterias na Europa. Este evento decorreu em Gladsaxe, perto de Copenhaga na Dinamarca. Esta estação tem a tecnologia “battery switch” para troca de baterias compatíveis com por ex o Renault Fluence Z.E.
Esta é a primeira de 20 estações de troca de baterias que serão instaladas na Dinamarca nos próximos 9 meses, como parte integrante da rede nacional da Better Place neste país. As estações da Better Place estarão situadas a uma distância máxima de 65km a 70km umas das outras.
A Better Place inaugurou também o Better Place Center em Hellerup e desde então, cerca de 3000 visitantes passaram por este centro e mostraram interesse em conhecer a tecnologia da Better Place. Para além disso, 9 em cada 10 visitantes, confirmaram que estão interessados em comprar um veículo eléctrico.
O sistema de troca de baterias deve demorar 5 minutos para trocar a bateria de um Renault Fluence ZE. As baterias poderão depois ser recarregadas em condições óptimas de temperatura e tendo em conta ainda a utilização de fontes de energia renováveis. Cada estação terá sempre no mínimo 1 bateria pronta a ser trocada.
É sabido também que para já dos modelos Renault da gama ZE, apenas o Renault Zoe e o Fluence têm a capacidade de trocar as baterias com o sistema da Better Place. As baterias são também diferentes entre estes dois modelos pelo que as estações da Better Place assegurarão o armazenamento dos dois tipos de baterias."
http://www.veiculoselectricospt.com/pri ... na-europa/
"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
"Electric Car Revolution Starts in France: Renault EVs Arrive at Dealerships
By Laurent J. Masson · November 01, 2011
A major event in the history of electric cars happened last Friday: Electric cars from Renault have arrived at dealerships. In France, people can go to a Renault dealer and see an electric car in the flesh. It's possible to sit inside and to book a test-drive, just ike any other car. That doesn't sound like an earth-shattering event, but until now, the only place where it was possible to see an electric Renault was at an auto show. So, it's a fantastic achievement to see the cars at dealerships where everybody can buy them. Actually a few hundreds electric Renaults are already on the street in the hands of professionals from big companies, but now regular ol' folks can buy them. (In America, online ordering to join a waiting list is still standard business.)
Renault Kangoo Z.E. waiting for customers.
With the largest network in the country, there are about 5,200 shops with a Renault sign on the door in France. Some are very small shops, but Renault says there will be 370 dealerships with an electric car on display. The idea is that an electric car dealer will be less than one hour's drive to any French save for the few of us living in the mountains. More than that, EVs will be available at any Renault shop, even those who don't have a car on display. Customers will be able to order the car there, and it will be delivered there. The same goes for service. Only 250 Renault dealers in western Europe will be certified Expert Z.E. (Zero Emission) with the knowledge and ability to perform any kind of maintenance work. Small maintenance work like changing brake pads or wheels alignments will be performed anywhere, but if a car requires the hands of a specialist in EV tech, the customer will still be able to leave his car at the nearest Renault garage. The manufacturer will then arrange the transport of the car to an Expert Z.E. dealership. This service will be free of charge for business customers."
http://www.plugincars.com/renault-elect ... 09669.html
By Laurent J. Masson · November 01, 2011
A major event in the history of electric cars happened last Friday: Electric cars from Renault have arrived at dealerships. In France, people can go to a Renault dealer and see an electric car in the flesh. It's possible to sit inside and to book a test-drive, just ike any other car. That doesn't sound like an earth-shattering event, but until now, the only place where it was possible to see an electric Renault was at an auto show. So, it's a fantastic achievement to see the cars at dealerships where everybody can buy them. Actually a few hundreds electric Renaults are already on the street in the hands of professionals from big companies, but now regular ol' folks can buy them. (In America, online ordering to join a waiting list is still standard business.)
Renault Kangoo Z.E. waiting for customers.
With the largest network in the country, there are about 5,200 shops with a Renault sign on the door in France. Some are very small shops, but Renault says there will be 370 dealerships with an electric car on display. The idea is that an electric car dealer will be less than one hour's drive to any French save for the few of us living in the mountains. More than that, EVs will be available at any Renault shop, even those who don't have a car on display. Customers will be able to order the car there, and it will be delivered there. The same goes for service. Only 250 Renault dealers in western Europe will be certified Expert Z.E. (Zero Emission) with the knowledge and ability to perform any kind of maintenance work. Small maintenance work like changing brake pads or wheels alignments will be performed anywhere, but if a car requires the hands of a specialist in EV tech, the customer will still be able to leave his car at the nearest Renault garage. The manufacturer will then arrange the transport of the car to an Expert Z.E. dealership. This service will be free of charge for business customers."
http://www.plugincars.com/renault-elect ... 09669.html
"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
"Baterias de substituição
DHL e Renault colaboram na mobilidade elétrica
A DHL vai assegurar a cadeia logística necessária para a substituição das baterias de toda a gama de veículos elétricos da Renault. As duas empresas assinaram um contrato para implementação de um serviço que irá coincidir como o lançamento dos primeiros veículos elétricos da marca francesa, designadamente o Fluence ZE e o Kangoo ZE. A DHL será o primeiro operador logístico a implementar uma solução internacional para a distribuição de baterias de iões de lítio de substituição à rede de concessionários selecionada em veículos elétricos, os “Expert Z.E. dealers”.
“A Renault é o primeiro construtor automóvel a produzir veículos elétricos em série. No caso particular deste modelo de negócio, o cliente irá alugar uma bateria substituível em concessões Renault. O nosso contrato com a DHL é um elemento-chave para assegurar a disponibilidade de baterias de substituição para os clientes – um ponto chave de qualidade que a Renault se compromete para oferecer a todos os compradores de veículos elétricos,” afirma Jacques Daniel, diretor de após-venda da Renault.
A solução logística incluirá o armazenamento de baterias nas instalações da DHL em Bonneuil (perto de Paris), o transporte das mesmas para concessionários “Expert Z.E.” e importadores de países na Europa e Ásia, incluindo os mercados mais importantes para a Renault, caso da Alemanha, Espanha, França e Reino Unido, e a devolução das baterias usadas ao centro de reparação da Renault de Flins. A DHL irá controlar todo o processo de logística, incluindo as encomendas, envios e gestão de dados através do seu centro especializado de controlo automóvel de Veghel, na Holanda. Graças a uma solução específica de tecnologia de informação da Renault, a DHL irá assegurar que cada uma das baterias possa ser seguida ao longo de toda a cadeia de abastecimento.
Para gerir este tipo de logística – cada bateria pesa entre 112 e 335 quilogramas e têm dimensões que fogem aos standards habituais – o pessoal da DHL, incluindo motoristas, recebeu uma formação especial para manuseamento das baterias e os camiões foram adaptados para a carga com calhas específicas e equipamento).
Como elemento adicional de cooperação, a DHL irá receber mais oito veículos do tipo Renault Kangoo Z.E. para o seu teste de estrada na zona do Reno/Ruhr, na Alemanha, que tem como objetivo avaliar a viabilidade operacional de veículos elétricos nas operações com frotas de veículos comerciais. O teste teve início em abril de 2011."
http://www.transportesemrevista.com/Def ... PT&id=3319
DHL e Renault colaboram na mobilidade elétrica
A DHL vai assegurar a cadeia logística necessária para a substituição das baterias de toda a gama de veículos elétricos da Renault. As duas empresas assinaram um contrato para implementação de um serviço que irá coincidir como o lançamento dos primeiros veículos elétricos da marca francesa, designadamente o Fluence ZE e o Kangoo ZE. A DHL será o primeiro operador logístico a implementar uma solução internacional para a distribuição de baterias de iões de lítio de substituição à rede de concessionários selecionada em veículos elétricos, os “Expert Z.E. dealers”.
“A Renault é o primeiro construtor automóvel a produzir veículos elétricos em série. No caso particular deste modelo de negócio, o cliente irá alugar uma bateria substituível em concessões Renault. O nosso contrato com a DHL é um elemento-chave para assegurar a disponibilidade de baterias de substituição para os clientes – um ponto chave de qualidade que a Renault se compromete para oferecer a todos os compradores de veículos elétricos,” afirma Jacques Daniel, diretor de após-venda da Renault.
A solução logística incluirá o armazenamento de baterias nas instalações da DHL em Bonneuil (perto de Paris), o transporte das mesmas para concessionários “Expert Z.E.” e importadores de países na Europa e Ásia, incluindo os mercados mais importantes para a Renault, caso da Alemanha, Espanha, França e Reino Unido, e a devolução das baterias usadas ao centro de reparação da Renault de Flins. A DHL irá controlar todo o processo de logística, incluindo as encomendas, envios e gestão de dados através do seu centro especializado de controlo automóvel de Veghel, na Holanda. Graças a uma solução específica de tecnologia de informação da Renault, a DHL irá assegurar que cada uma das baterias possa ser seguida ao longo de toda a cadeia de abastecimento.
Para gerir este tipo de logística – cada bateria pesa entre 112 e 335 quilogramas e têm dimensões que fogem aos standards habituais – o pessoal da DHL, incluindo motoristas, recebeu uma formação especial para manuseamento das baterias e os camiões foram adaptados para a carga com calhas específicas e equipamento).
Como elemento adicional de cooperação, a DHL irá receber mais oito veículos do tipo Renault Kangoo Z.E. para o seu teste de estrada na zona do Reno/Ruhr, na Alemanha, que tem como objetivo avaliar a viabilidade operacional de veículos elétricos nas operações com frotas de veículos comerciais. O teste teve início em abril de 2011."
http://www.transportesemrevista.com/Def ... PT&id=3319
"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
MarcoAntonio Escreveu:carf2007 Escreveu:Fui verificar no site :
Plano de subscrição bateria:
A partir de 79 € mensais, s/ impostos (10 000 km/ano).
A bateria do Fluence Z.E. é proposta em regime de aluguer. Por 79 € mensais (s/ impostos), o custo de utilização do Fluence Z.E., que já inclui a recarga da bateria e a manutenção, equivale ao de uma berlina com motor térmico. Acima dos 15 000 km/ano, este custo torna-se particularmente competitivo.
E onde é que há postos de troca de momento?
![]()
(já para não falar na trabalheira de ir a um posto trocar a bateria de 100 e tal em 100 e tal kilometros)
Model S com autonomia de 500 km e mai nada...
Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
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"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
carf2007 Escreveu:Fui verificar no site :
Plano de subscrição bateria:
A partir de 79 € mensais, s/ impostos (10 000 km/ano).
A bateria do Fluence Z.E. é proposta em regime de aluguer. Por 79 € mensais (s/ impostos), o custo de utilização do Fluence Z.E., que já inclui a recarga da bateria e a manutenção, equivale ao de uma berlina com motor térmico. Acima dos 15 000 km/ano, este custo torna-se particularmente competitivo.
E onde é que há postos de troca de momento?

(já para não falar na trabalheira de ir a um posto trocar a bateria de 100 e tal em 100 e tal kilometros)
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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A bateria do Fluence Z.E. é proposta em regime de aluguer. Por 79 € mensais (s/ impostos), o custo de utilização do Fluence Z.E., que já inclui a recarga da bateria e a manutenção, equivale ao de uma berlina com motor térmico. Acima dos 15 000 km/ano, este custo torna-se particularmente competitivo.
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A partir de 79 € mensais, s/ impostos (10 000 km/ano).
A bateria do Fluence Z.E. é proposta em regime de aluguer. Por 79 € mensais (s/ impostos), o custo de utilização do Fluence Z.E., que já inclui a recarga da bateria e a manutenção, equivale ao de uma berlina com motor térmico. Acima dos 15 000 km/ano, este custo torna-se particularmente competitivo.
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