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Caldeirão da Bolsa

José Socrates - Esta na Hora de ser responsabilizado!

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por amsfsma » 4/5/2011 0:30

A minha teoria:



1º-Depois de uma onda de pessimismo onde interveio a comunicação social e a classe política complementada pelas negociações com a Troika e palpites da comunicação social sobre as medidas draconianas que nos seriam impostas vem Sócrates afirmar, contra todas as expectativas e receios, que na prática estas consistirão na aplicação do PEC4.


2º-Abro um parenteses para esclarecer que Sócrates não disse o que ia fazer mas aquilo que não ia fazer. E aquilo que poderá fazer será aumentar o IVA, o ISP, etc.


3º-Se se confirmar que a comunicação que fez ao país não foi uma acção psicológica e que efectivamente não serão aplicadas medidas draconianas como se esperava e receava tal significa apenas uma coisa:


Significa que "apenas" recorremos à troika para que o Estado Português obtivesse liquidez para injectar na banca e toda esta operação de "choque e pavor" visou fazer o povo aceitar esta intervenção à custa do contribuinte!



Se esta teoria se confirmar o povo respira de alívio, não contesta a injecção de dinheiros públicos na banca, Sócrates ganha as eleições e uma parte significativa das nossas elites económicas ficam amordaçadas!



Esta é a minha aposta! :wink: :wink:
 
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Re: sobre abstenção ou voto nulo

por MarcoAntonio » 4/5/2011 0:10

wuzzu Escreveu:Claro que não me oponho, mesmo nada, em que não votem! E acho que cada um deve escolher por si. Agora sobre o que não tenho dúvidas é que sendo o sistema economico/social um jogo, a teoria dos jogos se aplica. E sobre isso nao tenho duvidas que é possivel obter uma demonstracao matematica formal sobre o que afirmo.


Então força. Eu tenho todo o interesse e maior das curiosidades em vê-la...


wuzzu Escreveu:O argumento torna-se depois mais interessante quando a representatividade não é proporcional. E nesse caso afirmo ainda mais, que o principal interesse é em usar voto útil.


Não me parece que tu conheças o processo eleitoral português: se a distribuição dos votos compulsivos, excluindo votos em branco, for semelhante aos votos actuais, a desproporção mantém-se precisamente igual.

Já a proporção de votos em branco é completamente irrelevante (um voto em branco vale o mesmíssimo no nosso sistema eleitoral que uma abstenção).


wuzzu Escreveu:Para mim o exemplo da tempora é infeliz pois é um exemplo em que o resultado em ambas as situações é inexoravelmente equivalente. O que vocês não me conseguem demonstrar é uma coisa mais simples e que é que se ganhar o PC ou o CDS, vos é indiferente.


Mas quem é que te disse que o PC ou o CDS vai ganhar ou sequer que os abstencionistas pretendem tal coisa?


wuzzu Escreveu:Podem adoptar posicoes autistas, tapar os ouvidos e os olhos.


Estás a descrever o eleitorado votante, certo?

Não há conformismo maior do que o de votar...



wuzzu Escreveu:Eu acho que vocês confundem o resultado final do colectivo com o valor de um voto individual.


Wuzzu, tu estás a fazer considerações sobre o resultado final sem saber como se distribuiriam os votos dos abstencionistas e revelando inclusivamente que desconheces em pormenor o sistema eleitoral português e eu é que estou a confundir o colectivo com o individual?




wuzzu Escreveu: De qualquer forma, chateado é que não fiquei.


Nem era caso para tal...



wuzzu Escreveu:De qualquer forma, ao se absterem terão votado de acordo com a maioria, se tiver havido maioria, mas curiosamente, terão votado contra a maioria se ela não tiver sido atingida.. etc etc.


Se te absteres (ou votares em branco) estás a votar de acordo com a exacta distribuição do eleitorado votante português com votos válidos expressos.

Qual é o teu ponto?
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Re: sobre abstenção ou voto nulo

por Elias » 3/5/2011 23:47

wuzzu Escreveu:De qualquer forma, ao se absterem terão votado de acordo com a maioria, se tiver havido maioria, mas curiosamente, terão votado contra a maioria se ela não tiver sido atingida.. etc etc.


Hã? :shock:
 
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sobre abstenção ou voto nulo

por wuzzu » 3/5/2011 23:44

Claro que não me oponho, mesmo nada, em que não votem! E acho que cada um deve escolher por si. Agora sobre o que não tenho dúvidas é que sendo o sistema economico/social um jogo, a teoria dos jogos se aplica. E sobre isso nao tenho duvidas que é possivel obter uma demonstracao matematica formal sobre o que afirmo. E mais, que o resultado é tao mais expressivo quanto menor a população de votantes.
O argumento torna-se depois mais interessante quando a representatividade não é proporcional. E nesse caso afirmo ainda mais, que o principal interesse é em usar voto útil.

Para mim o exemplo da tempora é infeliz pois é um exemplo em que o resultado em ambas as situações é inexoravelmente equivalente. O que vocês não me conseguem demonstrar é uma coisa mais simples e que é que se ganhar o PC ou o CDS, vos é indiferente.
Podem adoptar posicoes autistas, tapar os ouvidos e os olhos. Mas se quiserem decerto discutir, têm que concordar que há diferenças sociais e que um dos dois modelos vos favorece. Ora, basta admitir esta diferença para vos demonstrar que não pode ser indiferente votar nuns ou noutros. Mais, que ao nao votarem no que mais vos favorece, estao a favorecer o lado oposto.
Eu acho que vocês confundem o resultado final do colectivo com o valor de um voto individual. De qualquer forma, chateado é que não fiquei. Aliás, aceito democraticamente a vossa opinião, e nunca vos tiraria o vosso direito à abstenção.
De qualquer forma, ao se absterem terão votado de acordo com a maioria, se tiver havido maioria, mas curiosamente, terão votado contra a maioria se ela não tiver sido atingida.. etc etc.

wuzzu.
 
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por Mares » 3/5/2011 22:08

Nogueira Leite fala (na RTP1) que o PSD chumbou o PEC por causa das reformas mais baixas.... :mrgreen:
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por Marco Martins » 3/5/2011 20:58

Este sr, vai ficar impune como todos os maus gestores!!!

Afunda uma empresa (neste caso o país) e a única coisa que lhe acontece é... nada!! Rigorosamente nada!!!
 
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Re: votar ou nao votar / decidir ou não decidir

por Mares » 3/5/2011 20:11

wuzzu Escreveu:Parece-me que a posição do Marco António não é sustentável, assim como a de todos os que pretendem que através da abstenção estão a ser democratas.

Primeiro: ao aceitarmos a democracia temos que aceitar que todos têm direito ao voto mesmo que não concordem conosco. Ganha a opinião maioritária expressa (aqueles que querem alguma coisa).

Segundo: o mais importante é ter a noção que mesmo quando não aparentemente nao se decide, se está efectivamente a decidir!!!!

Imaginemos a bolsa: se eu não souber o que fazer posso não comprar nem vender. Mas isso é também uma decisão, tão mais clara quanto se eu tiver uma empresa no meu portofolio e ela falir no dia seguinte, eu ficarei sem dinheiro. E da mesma forma, se eu tiver cash e o país entrar em bancarota, perco o dinheiro. E da mesma forma que eu se não comprar as acções do facebook quando elas não valerem quase nada, eu estou a não ganhar dinheiro e a perder a oportunidade de me tornar milionario.

Por outras palavras, a abstenção é também um voto, que no caso concreto favorece principalmente aqueles em quem decididamente nunca votariamos!!!

Ou seja, se eu disser em relação a algum partido que nunca votaria naqueles tipos, então tenho obrigatoriamente de ir votar, num dos outros, porque senão estou a beneficia-los.

Por outras palavras, não votar é uma total prova de que o nosso país é ignorante em teoria dos jogos (pelos menos!).
Não acredito que seja defensável a abstenção, ainda que possa representar um aparente gesto de total independencia. Mas é só aparente...

wuzzu


wuzzu,


uma demonstração pouco democratica é não aceitares aqueles que decidem livremente em "não votar".

Também pelo que dizes, vais votar no partido A porque senão os outros vão votar no partido B.

Esse tipo de "democracia" está bem descrita num artigo disponível no tópico do Caldeirão sobre a "Abstenção- Uma greve à democracia".
( http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... 06&start=0 )

Abraço,

Mares.
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Re: votar ou nao votar / decidir ou não decidir

por MarcoAntonio » 3/5/2011 19:57

wuzzu Escreveu:Parece-me que a posição do Marco António não é sustentável, assim como a de todos os que pretendem que através da abstenção estão a ser democratas.

Primeiro: ao aceitarmos a democracia temos que aceitar que todos têm direito ao voto mesmo que não concordem conosco. Ganha a opinião maioritária expressa (aqueles que querem alguma coisa).


Primeiro: o que é que a abstenção (também um direito) tem que ver com o direito ao voto de outrém?

Segundo: numa democracia como a portuguesa, os cidadãos eleitores têm a oportunidade de votar sobre um conjunto hiper-restrito de matérias. Basicamente, podem escolher um primeiro-ministro de um conjunto muito reduzido de opções e praticamente sobre mais nada podem opinar pelo meio do voto.

Entenderás, espero eu, que isto um é um leque de opções de expressão muito limitado para quem tiver outra visão do que deve ser uma democracia mais verdadeira e que para algumas (ou muitas) dessas pessoas, o voto torna-se assim irrelevante por ser insuficiente como forma de expressão do que pensam.


Para o caso de não entenderes algo que me parece tão elementar, deixa-me apresentar-te o seguinte exercício: imagina que eu te dou a escolher democraticamente se queres levar um tiro na têmpora esquerda ou um tiro na tempora direita. Dou-te o direito de escolheres "democraticamente".

Mas eu suponho que tu és capaz de abdicar do direito e optares por te abster de escolher por motivos óbvios. Até és bem capaz de deixar outros votar e escolher por ti...



wuzzu Escreveu:Segundo: o mais importante é ter a noção que mesmo quando não aparentemente nao se decide, se está efectivamente a decidir!!!!

Imaginemos a bolsa: se eu não souber o que fazer posso não comprar nem vender. Mas isso é também uma decisão, tão mais clara quanto se eu tiver uma empresa no meu portofolio e ela falir no dia seguinte, eu ficarei sem dinheiro. E da mesma forma, se eu tiver cash e o país entrar em bancarota, perco o dinheiro. E da mesma forma que eu se não comprar as acções do facebook quando elas não valerem quase nada, eu estou a não ganhar dinheiro e a perder a oportunidade de me tornar milionario.

Por outras palavras, a abstenção é também um voto, que no caso concreto favorece principalmente aqueles em quem decididamente nunca votariamos!!!

Ou seja, se eu disser em relação a algum partido que nunca votaria naqueles tipos, então tenho obrigatoriamente de ir votar, num dos outros, porque senão estou a beneficia-los.


Naturalmente, tu estás satisfeito com este modelo de democracia e ele é suficiente para ti. Óptimo, vai então votar. É direito teu e eu não me oponho a esse direito...

Eu não estou satisfeito e a medida em que eu vou favorecer determinado partido que acho especialmente mau é absolutamente desprezível e irrelevante. Não é motivo suficiente para me fazer ir votar em circunstâncias normais. O que é que te fez pensar que seria?


wuzzu Escreveu:Por outras palavras, não votar é uma total prova de que o nosso país é ignorante em teoria dos jogos (pelos menos!).


Uma total prova que carece de total demonstração, contudo.

Queres avançar com uma evidência de que um partido que seguramente as pessoas não querem e no qual nunca votariam saiu beneficiado face à real distribuição de tal pretensão na população eleitora no seu todo?

Dito de outra forma: onde está a evidência que um determinado partido sairia seguramente prejudicado se a população decidisse massivamente por votar? Onde é que tu tens o indicador da distribuição de voto expresso em circunstâncias em que os abstencionistas votariam compulsivamente?



Já agora, apesar de não apresentares qualquer prova do que quer que seja, pergunto-te ainda o que tens a dizer sobre o voto em branco neste contexto? É sustentável ou insustentável?




wuzzu Escreveu:Não acredito que seja defensável a abstenção, ainda que possa representar um aparente gesto de total independencia. Mas é só aparente...

wuzzu


Pois eu acredito que não percebeste puto da minha posição e até desconfio que não leste praticamente nada do que eu escrevi (é que sobre o único ponto com relevância - e é pouca, diga-se - que se encontra no teu texto todo eu já tinha respondido, pelo menos duas vezes).
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Re: votar ou nao votar / decidir ou não decidir

por Elias » 3/5/2011 19:30

wuzzu,

Gostava de deixar alguns comentários ao teu post:

wuzzu Escreveu:Primeiro: ao aceitarmos a democracia temos que aceitar que todos têm direito ao voto mesmo que não concordem conosco. Ganha a opinião maioritária expressa (aqueles que querem alguma coisa).


Certo. Mas o direito à abstenção não colide com esse direito, ou colide? Que eu saiba ninguém é impedido de votar.

wuzzu Escreveu:Segundo: o mais importante é ter a noção que mesmo quando não aparentemente nao se decide, se está efectivamente a decidir!!!!


Sim, é uma decisão pela via passiva, e depois? Vês algum problema nisso?

wuzzu Escreveu:Por outras palavras, a abstenção é também um voto, que no caso concreto favorece principalmente aqueles em quem decididamente nunca votariamos!!!


Conheço esse argumento, mas não lhe dou grande importância, até porque acredito que a abstenção vem de todos os quadrantes políticos (contrariamente ao que muitas vezes se ouve dizer).

wuzzu Escreveu:Por outras palavras, não votar é uma total prova de que o nosso país é ignorante em teoria dos jogos (pelos menos!).


A questão essencial é se queres ou não dar às pessoas a liberdade de se absterem. Podes naturalmente alterar a lei, como na Bélgica, com sanções pecuniárias para quem não votar.

Mas nota que o problema da abstenção não se coloca apenas nas eleições legislativas. É muito mais vasto e surge em muitas outras situações.

Alguns exemplos:

1 - Assembleia da República. No plenário são frequentes as votações em que um ou mais partidos se abstêm colectivamente. Achas que os deputados são ignorantes em termos da teoria dos jogos? Achas que o voto dos parlamentares devia ser obrigatório?

2 - Referendos. A nossa lei exige uma taxa de participação de 50% para o referendo ser vinculativo (ou seja, arbitrariamente o legislador estabeleceu que a abstenção é admissível até determinado ponto). Curiosamente não estabeleceu semelhante principio para as eleições. O que pensas de exigir uma taxa de participação de 50% ou ate de 90% para os referendos e as eleições serem válidas? Do tipo, se não houver 90% de votantes repete-se a eleição.

3 - Associações e Clubes. A taxa de participação nas assembleias gerais dos clubes e associações é, em geral muitíssimo baixa (estamos a falar de 5% de presenças ou menos). Se fosses exigir que as assembleias gerais tivessem 100% de participação (presença e voto obrigatório) a maioria das associações nem sobrevivia, tornava-se inviável. por isso a lei permite que as assembleias funcionem em segunda convocatória com qualquer número de presenças, pois o legislador tem noção que a abstenção é um problema. A verdade é que a maioria dos sócios não aparece às assembleias, talvez por ser longe ou por achar que é uma perda de tempo ir a uma reunião que serve para votar relatórios e contas e para eleger órgãos sociais que não se sabe bem para que servem.

4 - Condomínios. Problema semelhante ao das associações, mas com a ressalva que mesmo em segunda convocatória tem de estar representado 25% do capital do imóvel. O que significa que por vezes as assembleias não se realizam. Na prática isto quem dizer que pelo facto de alguns se decidirem abster, os outros ficam impedidos de decidir. O que fazer? Talvez chamar os tipos das cobranças difíceis para obrigar toda a gente a comparecer, mesmo contra sua vontade?

Diz-me lá o que pensas de tudo isto.
 
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votar ou nao votar / decidir ou não decidir

por wuzzu » 3/5/2011 19:11

Parece-me que a posição do Marco António não é sustentável, assim como a de todos os que pretendem que através da abstenção estão a ser democratas.

Primeiro: ao aceitarmos a democracia temos que aceitar que todos têm direito ao voto mesmo que não concordem conosco. Ganha a opinião maioritária expressa (aqueles que querem alguma coisa).

Segundo: o mais importante é ter a noção que mesmo quando não aparentemente nao se decide, se está efectivamente a decidir!!!!

Imaginemos a bolsa: se eu não souber o que fazer posso não comprar nem vender. Mas isso é também uma decisão, tão mais clara quanto se eu tiver uma empresa no meu portofolio e ela falir no dia seguinte, eu ficarei sem dinheiro. E da mesma forma, se eu tiver cash e o país entrar em bancarota, perco o dinheiro. E da mesma forma que eu se não comprar as acções do facebook quando elas não valerem quase nada, eu estou a não ganhar dinheiro e a perder a oportunidade de me tornar milionario.

Por outras palavras, a abstenção é também um voto, que no caso concreto favorece principalmente aqueles em quem decididamente nunca votariamos!!!

Ou seja, se eu disser em relação a algum partido que nunca votaria naqueles tipos, então tenho obrigatoriamente de ir votar, num dos outros, porque senão estou a beneficia-los.

Por outras palavras, não votar é uma total prova de que o nosso país é ignorante em teoria dos jogos (pelos menos!).
Não acredito que seja defensável a abstenção, ainda que possa representar um aparente gesto de total independencia. Mas é só aparente...

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por Lion_Heart » 3/5/2011 17:44

SIC testemunhou obras do TGV que já decorrem em Lisboa há vários meses

Apesar da polémica e dos especialistas dizerem que é um erro, as obras para o TGV em Lisboa já começaram – e, seguem a alta velocidade. A SIC testemunhou esta terça-feira os trabalhos. Máquinas escavadoras, camiões de transporte de terras e um grande fosso a ser aberto numa encosta para permitir a chegada do TGV.As obras decorrem a alta velocidade entre o Parque das Nações e a Estação de Braço de Prata, bem como por boa parte da Linha do Norte em Lisboa e da Linha de Cintura, até ao Areeiro.



A surpresa está afixada nos cartazes que acompanham a obra.



Os trabalhos de quadruplicação da via e construção de zonas de apoio e manutenção servem para implantar a ligação entre a Terceira Travessia do Tejo e a Estação do Oriente.



E, são parte integrante do Eixo Ferroviário da Alta Velocidade Lisboa-Madrid com um custo de 27 milhões e comparticipação comunitária de apenas um quarto desse valor.



Ao lado, junto à entrada para as obras, um outro cartaz que reforça o fim, dizendo que a empreitada autónoma para modernização da Linha do Norte e da Linha de Cintura entre as estações do Areeiro e Oriente serve "para compatibilização com as novas infra-estruturas da rede de alta velocidade".



A empreitada é para estar concluída até Setembro deste ano.



Os anúncios não deixam assim dúvidas de que as intensas obras que a Refer está a promover em Lisboa são para a ligação de alta velocidade a Madrid. A mesma que está suspensa após cancelamento do concurso para a Terceira Travessia do Tejo e depois do Tribunal de Contas ter devolvida à procedência a adjudicação do concurso para a linha Poceirão-Caia.



A Refer enviou uma nota a informar que se trata apenas de trabalhos preparatórios para a empreitada geral e que os trabalhos estão a ser feitos para aceder a fundos comunitários só disponíveis caso as obras se iniciassem no ano de 2010.



O que não explica é que estes dois concursos para trabalhos preparatórios somam um custo de 46 milhões de euros (27 milhões de euros para a ligação à terceira travessia do Tejo e 19 milhões para compatibilização da Linha do Norte e Linha de Cintura com as novas infra-estruturas da Rede de Alta Velocidade).



Para obras que aparentemente não se sabe ainda se vão ligar a algum lado porque continuam suspensos os principais concursos da alta velocidade.



A SIC aguarda ainda uma explicação do Ministério das Obras Públicas.

In SIC
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

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por mcarvalho » 2/5/2011 10:22

uma coisa é investir .. outra é desbaratar


à custa dos outros e para satisfazer a luxuria de alguns .. contrutores .. talvez



É esta "tacanhiçe" que incomoda...


invistam com racionalidade no betão e já que é novo que seja eficiente.. invistam na qualidade dos professores e incentivem os alunos.

Que interessa gastar milhões no cimento e depois as crianças nem dinheiro têm para comer um pão? .. que rendimento vão ter ?

Que interessa ter tantas aE se já não há dinheiro para os carros , nem para o gasoleo , nem para as portagens?..
Só interessa a meia dúzia .. ficam com todo o espaço para eles à custa dos outros

PORTANTO .. INVESTIR SIM ... NÃO DESBARATAR

E OBRIGAR A DEFINIR O OBJECTIVO DESSE INVESTIMENTO , EXIGIR QUE ELE SEJA ATINGIDO E RESPONSABILIZAR OS ENVOLVIDOS
 
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por Mares » 2/5/2011 10:03

mcarvalho Escreveu:JÁ GASTARAM 3 MIL MILHÕES DE EUROS NO PARQUE ESCOLAR

PARQUE ESCOLAR - EXEMPLO DE MÁ EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (CONSUMO AUMENTOU 3 A 6 VEZES)

http://tv1.rtp.pt/programas-rtp/index.p ... d=1&dif=tv


Investir na educação é mau....

Investir na modernização das escolas é péssimo...

Investir no conforto dos alunos são gastos supérfulos..


É esta "tacanhiçe" que incomoda...

Se é preciso melhorar, pergunto:

Onde anda a sociedade civil (arquitetos, engenheiros, decoradores,...)?

O que logo apareçe na nossa sociedade, não são os que queiram melhorar, mas sim aqueles quem nada fazem e colocam-se logo a criticar...
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por mcarvalho » 2/5/2011 0:00

JÁ GASTARAM 3 MIL MILHÕES DE EUROS NO PARQUE ESCOLAR

PARQUE ESCOLAR - EXEMPLO DE MÁ EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (CONSUMO AUMENTOU 3 A 6 VEZES)

http://tv1.rtp.pt/programas-rtp/index.p ... d=1&dif=tv
 
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por Pedro73 » 30/4/2011 2:00

Alladin Broker Escreveu:Como é que se pode responsabilizar alguém que perdeu a consciência??!!

Sócrates foi tão sectário na forma como governou que nem percebe o que está a acontecer ao país!!

Quando me recordo que, já com o país em crise, a primeira lei a ser discutida na assembleia da república, foi o casamento entre pessoas do mesmo sexo!! revela bem, a falta de consciência da classe politica em geral e de Sócrates em particular, em relação à situação do país!!

Sócrates esteve sempre fora do contexto e isto é típico de um comportamento autista e esquizofrénico. Alguém que vive no seu mundinho, alheio à realidade do que se passa à sua volta.

A prova disso, é que, sem o mínimo de vergonha na cara, volta a recandidatar-se às próximos eleições!!

É caso para dizer: Seria bem feito que ganhasse!!

Os partidos cegos, criam estes monstros astutos!!

...mas o país, esse sofre!! Até quando amigos, até quando?

http://youtu.be/R1SGzVpe5R8


Abraço


Sábias palavras !

Mas alguém ainda tem dúvidas de que este homem vive numa realidade virtual. Ele engana-se a si mesmo com as suas mentiras e alimenta-se de convicções absurdas. Há muito que me convenci que é um caso patológico e digo-o com toda a franqueza.

Já repararam por exemplo que ele não tem o menor sentido de humor mas passa a vida a sorrir ? A isso se chama narcisismo, sorri pq fica bem na fotografia, e isso para ele é mais importante que tudo o resto!

Escutem o que vos digo: Portugal jamais terá futuro enquanto este homem tiver poder ... e o problema é que ele é tão insidioso como PM como o será na hipotética qualidade de vice-PM.
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por artista_ » 30/4/2011 0:44

Atomez Escreveu:Pensamento Socrático:

"O melhor amigo do Homem não é o Cão, é o Bode Expiatório"


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por atomez » 30/4/2011 0:31

Pensamento Socrático:

"O melhor amigo do Homem não é o Cão, é o Bode Expiatório"
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
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por Mares » 29/4/2011 21:43

- aumento do IRS para os pensionistas, de modo a alinha o imposto com aquele que é pago pelos trabalhadores.
- corte no valor das pensões acima de 1.500 euros.
- contenção na actualização das pensões.
- redução nos benefícios fiscais
- a indústria farmacêutica a suportar nova redução da factura do Estado com medicamentos.
- redução das indemnizações por despedimento
- não modificar o cálculo para a idade da reforma.
- desbloqueamento dos mecanismos de regulação profissional impeditivos das entradas dos jovens na vida profissional.
- dissuadir a prática abusiva dos recibos verdes, mas mantendo a flexibilidade por este meio.
- O proprietário poder recuperar o seu bem, quando a renda que lhe é devida deixa de ser paga. Actualização das rendas antigas, para edificios remodelados.
- O programa das grandes obras terá ajustamentos no calendário, concretizando que podemos avançar mais depressa ao nível dos portos, tendo em conta as restrições financeiras adicionais.
- gastar menos com medicamentos.



"Já todos interiorizaram corte nas pensões acima de 1.500 euros"
29 Abril 2011 | 13:20

Em entrevista ao Negócios, o coordenador do programa eleitoral do PS diz esperar ainda que a troika aceite a proposta de aumento do IRS para os pensionistas, de modo a alinha o imposto com aquele que é pago pelos trabalhadores. Conheça o pensamento socialista por área de governação.
No arrendamento, as "rendas anteriores a 1990 não são o principal problema" na óptica dos socialistas, que querem também que seja a indústria farmacêutica a suportar nova redução da factura do Estado com medicamentos.

Porque é que no programa eleitoral não estão detalhadas as medidas mais duras previstas no PEC IV, como a redução das indemnizações por despedimento, o corte no valor das pensões acima de 1.500 euros, a redução nos benefícios fiscais?A actualização do PEC tem medidas do lado da redução da despesa e de aumento da receita, que estão transcritas em linguagem de programa eleitoral. Fala-se na necessidade de preservar a progressividade do IRS, da contenção na actualização das pensões. O PEC IV é conhecido, não era preciso detalhar medida a medida.

Falam na promoção da “sustentabilidade e da eficiência e equidade da Segurança Social pública”. A OCDE, que elogiou a reforma do Governo diz agora que é preciso aumentar a idade da reforma. É uma ideia que o PS põe de parte?

O programa de governo económico definido recentemente em Bruxelas falou-se na idade da reforma e na segurança social e entendeu-se que Portugal já o tinha feito. Portanto, não estou à espera que a troika faça propostas do ponto de vista da arquitectura do sistema de Segurança Social. Estou à espera que faça propostas no sentido da moderação da actualização das pensões e também que subscrevam um principio seguido pelo governo de que os rendimentos de pensões tenham o mesmo tratamento fiscal que os rendimentos do trabalho.

Está á espera que a troika modere as pensões, mas não que as corte, como está previsto no PECIV?
O PEC IV prevê a convergência de pensões e salários do ponto de vista fiscal e logicamente também a redução do valor, o corte nas pensões acima de 1.500 euros. Julgo que essa medida está interiorizada por todos. A direita portuguesa vive hoje uma espécie de crise de identidade porque o programa que aí vem não é certamente melhor que o PEC IV.


TRABALHO: “Eliminar protecção aos que já estão dentro das profissões

No programa falam no desbloqueamento dos mecanismos de regulação profissional impeditivos das entradas dos jovens na vida profissional. O que é que isto significa?

Há hoje várias barreiras à entrada em profissões, queremos examiná-las sistematicamente. Umas são para garantir segurança, como no acesso à medicina, engenharia e arquitectura. Agora todas as barreiras que decorrem não dessa preocupação mas para protecção dos que já estão dentro da profissão face à concorrência dos novos, essas devem ser eliminadas.

Está a falar dos advogados e dos estágios?
Estou a falar de todas as que tenham barreiras injustificadas. Um assunto que nos merece atenção é o caso em que, para aceder à profissão, se replicam um conjunto de provas que os jovens já tiveram de fazer para se diplomarem.

E como vão garantir a substituição dos falsos recibos verdes “por formas contratuais que garantam uma relação de trabalho”?

Passa por formas contratuais que hão-de permitir flexibilidade na contratação sem empurrar os jovens e os seus recrutadores para a prática abusiva dos recibos verdes.

Por que dão as situações clandestinas como inevitáveis se há uma Autoridade que é suposto actuar?
Porque aqui como em muitos outros domínios da vida não podemos esperar que tudo se resolva por via da repressão. É preciso intervir dissuadindo a prática.


RENDAS: “Principal estrangulamento é rendas deixarem de ser pagas”

No caso das rendas, não falam das rendas anteriores a 1990, que é vista como o principal problema no mercado de arrendamento.
O que nós achamos é que o principal problema, hoje, já não está no valor das rendas, mas sim na disponibilidade para o proprietário dos bens que arrendou, cujas rendas deixaram de ser pagas. Parece-nos hoje que aí está o principal estrangulamento. O proprietário poder recuperar o seu bem, quando a renda que lhe é devida deixa de ser paga.

As rendas antigas não são então um problema para o PS.
Não é isso que digo. Há vários problemas no mercado de arrendamento. Mas a dimensão das chamadas rendas antigas não é tão grande como já foi. Há hoje um mercado de arrendamento mais vivo, que resulta de habitações mais novas e de contratos que estão a ser feitos agora.


GRANDES OBRAS: “Podemos avançar mais depressa nos portos”

Em relação às grandes Obras Públicas, avançam ou não? O CDS-PP diz que isso não está claro no programa eleitoral do PS.

O programa é claro ao dizer que temos em conta as restrições financeiras adicionais e a necessidade de proceder a ajustamentos no calendário, concretizando que podemos avançar mais depressa ao nível dos portos. O nosso programa não é para ser lido por analfabetos.

Na anterior campanha, em 2009, Manuela Ferreira Leite já dizia que não havia dinheiro para estes investimentos.
A diferença não é essa, é entre dizer que mantemos este propósito adequando-o às circunstâncias e o ataque sistemático do PSD a qualquer esforço de modernização das infraestruturas.


MEDICAMENTOS: continuar a ‘comer’ margens à indústria e distribuição

Falam no programa na revisão das comparticipações dos medicamentos. Isto implica que haverá nova descida nas comparticipações do Estado?

Significa o prosseguimento da linha politica seguida pelo PS de dupla poupança para os portugueses: como contribuintes porque temos reduzido os custos para o estado com os medicamentos e uma poupança para os utentes porque tem sido reduzido o custo.

Alguém tem de suportar esse custo: as farmacêuticas vão ganhar menos ou os utentes vão pagar mais?
O Estado quer gastar menos com medicamentos. Fomos comendo margens de lucros à indústria e à distribuição. Essa é uma linha política para manter.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=481683

- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
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por assunoadr » 29/4/2011 20:33

mcarvalho Escreveu:Marco
agradeço a tua simpatia e disponibilidade de sempre

eu coloquei o artigo desse blogue para discussão mas não tomei qualquer posição em relação a ele

por isso quando o coloquei escrevi:

blogue a seguir?cada um que fizesse a sua interpretação

agore , posso estar enganado, mas chamar demagogo ao homem, senhor ou lá o que é..sem justificar não me pareceu correto.. foi só isso

agora concordo que o melhor nestas situações é ignorar

um abraço

mcarvalho

ps.

Caros amigos

No Caldeirao somos todos amigos.. com muitas posições diferentes .. enquanto vamos conversando vamos ocupando os espaços mais "mortos "..de bolsa
se é que os há.. vamos simpatizando e antipatizando com pessoas que náo conhecemos pessoalmente e quantas vezes temos surpresas agradáveis e desagradáveis.. mas conseguimos "conviver" .. e isso é o mais importante

Não levem a mal ninguém.. a não ser quem se tenta aproveitar deste espaço com objectivos menos dignos e menos apropriados

Estou a ser demagogo.. :wink:

abraço e bom fim de semana a todos, inclusivé ao senhor José... homem que todos admiramos , invejamos e que está nas bocas do mundo

porque não aparece outo que o consiga suplantar

:wink: :mrgreen:


O interesse em copiar o texto para este tópico para apreciação dos demais intervenientes é suficientemente esclarecedor.

Na verdade, o que eu disse é que um texto que não refere as fontes em que se baseia e que faz comparações que não consideram o contexto da ocorrência dos factos podem ser interpretados como demagógicos. Não fui eu quem chamou demagogo ao homem do blog.

O correcto é saber-se aceitar opiniões divergentes das nossas.

cps,

AA
 
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por MarcoAntonio » 29/4/2011 19:47

Almendra, acho inclusivamente bastante curioso que tenhas falado da abstenção mas não tenhas dedicado uma linha a isto:

MarcoAntonio Escreveu:
(...)

A Assembleia da República, altamente distorcida e não representante da vontade popular, é que cria outra ilusão. Tanto mais que os outros partidos todos juntos devia ter mais deputados que o PSD e no entanto tem apenas 52... cerca de 30 deputados a menos (valente roubo)!

(...)




Naturalmente, tu defendes e acreditas neste sistema.

Até defendes o voto obrigatório de tanto que acreditas nele...



Pois eu não acredito!
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por MarcoAntonio » 29/4/2011 19:38

Almendra Escreveu:Marco António,

De facto, a abstenção é o que detém maior número de votos, mas não é por isso que valem mais que os votos de quem se dá ao trabalho de ir votar. Podem não conseguir, mas pelo menos tentam mudar este estado de coisas.

O voto é um direito, mas sem sobra de dúvida um DEVER.


Eu, como defensor de uma democracia mais verdadeira, sinto o dever de não votar!

E já tenho essa opinião mais do que explicada e sustentada. Dois dos mais recentes tópicos:

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... hp?t=76634

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... c&start=20



E se pesquisares pelos tópicos da abstenção versus brancos - há pelo menos um par deles - verificarás que já venho defendendo essa posição desde há vários anos e que o tema me preocupa de longa data, anterior a toda esta crise.




Almendra Escreveu:Na minha opinião devia ser obrigatório, tal como no Brasil.

Abraço


Mas tu não achas que esta ditadura multi-partidária já não nos impõe coisas que chegue?

:roll:
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por mcarvalho » 29/4/2011 19:30

Marco gostei dessa... traduz a realidade,, real



encontrei um site que "me parece"(atenção às virgulas) isento nas criticas que faz ao nosso josé e a todo o seu programa e onde todas as afirmações e promessas são justificadas e comprovadas

http://www.ps.pt/
 
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por Pipo79 » 29/4/2011 19:27

Valete,

Eu, ainda, não sei por quem vou abrir uma garrafa de champanhe, mas sei com toda a certeza porque vou chorar, se o Socrates ganhar, na noite de 5 de Junho.

Marco António,

De facto, a abstenção é o que detém maior número de votos, mas não é por isso que valem mais que os votos de quem se dá ao trabalho de ir votar. Podem não conseguir, mas pelo menos tentam mudar este estado de coisas.

O voto é um direito, mas sem sobra de dúvida um DEVER.

Na minha opinião devia ser obrigatório, tal como no Brasil.

Abraço
 
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por MarcoAntonio » 29/4/2011 19:15

Valete Escreveu:O interessante destes debates em fóruns é quase ninguém assumir em quem vota.

Aliás, grande parte vem com as tretas do voto em branco e de que são todos iguais, mas as suas encarniçadas intervenções em defesa dos amados líderes, nem mal disfarçadas são.

Ao menos assumam em quem vão colocar a bendita cruz, ao menos assumam por quem vão abrir uma garrafa de champagne ou chorar na noite de dia 05.


Bom, vamos a números...

:lol:


Últimas legislativas:

PS = ~2.1 milhões de votos
PSD = ~1.7 milhões de votos

...

Brancos = 0.1 milhões
Nulos = 0.08 milhões
Abstenção = 3.86 milhões
---------------------------
Total = ~4.1 milhões

Total de outros partidos = ~1.8 milhões

Total final = ~5.9 milhões



Apoiantes de nenhum daqueles dois partidos são efectivamente e por larga margem a maioria das pessoas. Quem de facto está em minoria é quem (ainda) tem pachorra para discutir argumentos rosa versus laranja. Grosso modo, em cada 10 pessoas há 2 que apoiam o PS, 2 que apoiam o PSD e... 6 que não apoiam nenhum deles.


A Assembleia da República, altamente distorcida e não representante da vontade popular, é que cria outra ilusão. Tanto mais que os outros partidos todos juntos devia ter mais deputados que o PSD e no entanto tem apenas 52... cerca de 30 deputados a menos (valente roubo)!



É outra forma de ver a coisas, não é?

:wink:




PS: espero não ter ofendido nenhuma sensibilidade rosa ou laranja!
:mrgreen:
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por pepi » 29/4/2011 19:14

Valete Escreveu:O interessante destes debates em fóruns é quase ninguém assumir em quem vota.

Aliás, grande parte vem com as tretas do voto em branco e de que são todos iguais, mas as suas encarniçadas intervenções em defesa dos amados líderes, nem mal disfarçadas são.

Ao menos assumam em quem vão colocar a bendita cruz, ao menos assumam por quem vão abrir uma garrafa de champagne ou chorar na noite de dia 05.
:clap: :clap: :clap:
 
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