"Temos de ir buscar o FMI"
MarcoAntonio Escreveu:Eu não me consigo alhear do facto dos juízes serem atingidos pela medida e estarem entre os mais atingidos, certamente...
Venha o FMI... que isto já chateia, irra!
Em Portugal, fruto da complexidade da própria legislação, habituamos-nos a esta cultura da litigância, muitas vezes mais orientada para as questões processuais / constitucionais do que propriamente de justiça.
Se um tipo é apanhado por uma câmara de vigilância, o primeiro passo é ver se a dita está registada.
Se houve uma escuta é ir ver o despacho do juiz para apanhar uma ponta solta.
É tudo legal (e os advogados fazem o papel deles), mas que chateia tanto 'garantismo' na lei, isso chateia, sobretudo quando se vêm as coisas a andar bem mais rápido noutros países em matéria de justiça...
Com um bocadinho de sorte ainda alguém vai invocar um artigo qualquer na constituição para provar que o FMI não pode vir.
Morremos aqui sozinhos, sem dinheiro, mas pelo menos temos razão do ponto de vista legal

MarcoAntonio Escreveu:Serão muitas pessoas? Talvez, cerca de 80 pessoas realmente parece-me demais...
Já agora deixo abaixo a estrutura da biblioteca nacional (outra que não me passaria pela cabeça extinguir). Mas será preciso uma estrutura tão pesada ?
Eu fico com a convicção que há uma panóplia de organismos que podiam ser racionalizados ou fundidos sem perderem a eficácia. Mas isso tinha de ser feito caso a caso e por quem percebesse realmente do assunto (e politicamente independente).
Ah e ainda sobre a Biblioteca Nacional... para chegar a esta estrutura funcional foram precisas 1 portaria e 5 despachos!
A estrutura vigente é definida pela Portaria n.º 396/2007, de 30 de Março, que cria as unidades orgânicas nucleares (Direcções de Serviços), e pelos Despachos n.º 01/DGBNP/2007 e n.º 02/DGBNP/2007, ambos de 23 de Abril, que definem as unidades orgânicas intermédias (Divisões e Serviços). A estrutura da BNP compreende, como serviço dependente, a Biblioteca da Ajuda.
Os Despachos n.º 13/DGBNP/2007, nº 14/DGBNP/2007 e nº 5/DGBNP/2008 estabelecem as unidades funcionais de nível inferior (Secções e Áreas).
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Eu não me consigo alhear do facto dos juízes serem atingidos pela medida e estarem entre os mais atingidos, certamente...
Venha o FMI... que isto já chateia, irra!
Venha o FMI... que isto já chateia, irra!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Foi com enorme espanto que vi esta noticia hoje.
Aqui fica:
O presidente da Associação Sindical de Juízes duvida da legalidade das medidas de austeridade que o Governo pretende impor, particularmente no que respeita ao corte nos salários da função pública. António Martins alerta ainda para o aumento do número de conflitos e consequente entupimento dos tribunais.
«O problema que perspectivo é o de estar a ser violado o princípio da igualdade ou da universalidade no imposto, porque, de forma escamoteada, estes cortes significam um imposto», disse, citado pela Renascença. António Martins entende que está a «ser imposto [um corte] apenas a uma parte da população».
«Se as pessoas, todos ou alguns dos afectados, colocarem em causa a decisão, pode acabar nos tribunais», sublinhou. O juiz anteviu que o número de conflitos e incumprimentos deverá aumentar, também devido aos cortes na despesa, dificultando o trabalho dos tribunais.
«Na prática, isto vai ter reflexos terríveis nos tribunais, porque a litigiosidade vai aumentar, os conflitos vão aumentar, os incumprimentos por parte das pessoas vão aumentar e, por outro lado, se as admissões forem congeladas – neste momento, já nos confrontamos com uma falta de, pelo menos, 800 oficiais de justiça – com as pessoas a continuarem a reformar-se, será terrível a capacidade de resposta das instituições», disse.
Eu respondo, assim temos mesmo que chamar o FMI.
Por isso é que o País nao avança.
Aqui fica:
O presidente da Associação Sindical de Juízes duvida da legalidade das medidas de austeridade que o Governo pretende impor, particularmente no que respeita ao corte nos salários da função pública. António Martins alerta ainda para o aumento do número de conflitos e consequente entupimento dos tribunais.
«O problema que perspectivo é o de estar a ser violado o princípio da igualdade ou da universalidade no imposto, porque, de forma escamoteada, estes cortes significam um imposto», disse, citado pela Renascença. António Martins entende que está a «ser imposto [um corte] apenas a uma parte da população».
«Se as pessoas, todos ou alguns dos afectados, colocarem em causa a decisão, pode acabar nos tribunais», sublinhou. O juiz anteviu que o número de conflitos e incumprimentos deverá aumentar, também devido aos cortes na despesa, dificultando o trabalho dos tribunais.
«Na prática, isto vai ter reflexos terríveis nos tribunais, porque a litigiosidade vai aumentar, os conflitos vão aumentar, os incumprimentos por parte das pessoas vão aumentar e, por outro lado, se as admissões forem congeladas – neste momento, já nos confrontamos com uma falta de, pelo menos, 800 oficiais de justiça – com as pessoas a continuarem a reformar-se, será terrível a capacidade de resposta das instituições», disse.
Eu respondo, assim temos mesmo que chamar o FMI.
Por isso é que o País nao avança.
fafite Escreveu:Pois isso é o passo que provavelemte todos dão quando lá chegam. E depois todos sem excepção não alteram nada. O que estamos aqui a falar é de alterar coisas não essenciais numa altura de crise profunda.
O que fazem quando lá chegam depende do que encontram e da capacidade dos individuos, ela própria...
fafite Escreveu: Desculpa lá infelizmente para nós Portugal não contem (que eu saiba) uma história cinemetográfica assim tão grande que por si só tenha necessidade de ter em exclusivo uma quantidade de pessoas a trabalhar só, digo só nesta área. Sim, porque não penso que a cinemateca portuguesas museu do cinema funciona só com meia duzia de pessoas.
A Cinemateca Portuguesa não se dedica só à história cinematográfica portuguesa, dedica-se à cinematografia internacional, incluindo a portuguesa (dá uma olhada na programação) sendo também um Museu do Cinema para além de outras iniciativas diversas (tem por exemplo três salas de cinema onde passa programação).
Serão muitas pessoas? Talvez, cerca de 80 pessoas realmente parece-me demais...
fafite Escreveu:O que é que pode interessar a cultura num país de barriga vazia?.
É neste contexto que estamos a falar ou não?
Hmmm, não propriamente.
Portugal não está tão mal ao ponto de estar tudo a morrer de forma e ser imperativo cortar na cultura por razões de sobrevivência e onde está (e está significativamente mal) não é aqui, ou seja, a fonte do problema não reside no meu entender aqui. Não é pelo excesso de recursos utilizados na Cultura. E não estou a dizer isto no sentido de "ah, o montante é pequeno, não vai alterar nada" porque efectivamente sou contra esse tipo de argumento. Tão somente que eu não vislumbro um ganho efectivo cortando na Cultura. Volto a dizer que não estou a subscrever todos os gastos na Cultura e que me inclino para concordar/aceitar que existem desperdícios e serviços que não funcionam bem. Mas, da mesma forma, não gosto do argumento "de que serve a cultura num país de estomago vazio" porque nada me diz que lhe tirando alguma cultura e por falta dela, ele não vai ficar de estomago ainda mais vazio. A cultura, entendo-a relacionada não só com a formação do individuo como com o seu sentido de responsabilidade, propósito e bem estar/realização, o que interfere com a sua capacidade de produzir na minha concepção do homem. E perguntarás tu? Mas é a Cinemateca que faz isso? Não, não é a Cinemateca em si que faz isso, será a Cultura como um todo onde a Cinemateca é parte de um conjunto. Portanto, é isso que que pretende deixar claro: esse argumento de que uma cultura não serve para nada quando se tem a barriga vazia é um argumento que não acho nada apelativo porque nada me diz que sem cultura não estarias pior. Portugal terá, acredito, muito mais onde actuar para encher as barrigas do que ir à magra centopeia da Cultura e tirar-lhe algumas patas. Que tal matar uns quantos coelhos que passam o tempo a comer a erva do jardim? Não enche imensamente mais barrigas com menores riscos de prejuízos laterais?
Fiz-me entender?

FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
fafite Escreveu:Se não têm capacidade arranjem quem tenha. Polivalência regra nº1 hoje em dia para qualquer trabalhador. E tenho e certeza de que existem pessoas capazes.MarcoAntonio Escreveu:Mas quem é que te diz que as pessoas têm capacidade para fazer tudo isso ao mesmo tempo (e empiricamente, nada me diz que uma Direcção Geral funcionasse melhor centralizada numa Biblioteca)?
Eu como já disse atrás, sem ir para o terreno ver como as coisas realmente estão a funcionar, que recursos existem e como estão a ser utilizados, a este nível não consigo dizer como é que seriam melhor...
fafite, considera então esta proposta: acabar com as 3 universidades públicas que existem actualmente em Lisboa (clássica, técnica e nova) e juntá-las numa só, chamada Universidade Lisboeta ou qualquer coisa parecida. O que achas desta ideia tendo em vista o objectivo de cortar despesas?
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MarcoAntonio Escreveu:E atenção que eu não digo de todo que não haja desperdícios e que a gestão e orgânica não possam ser melhoradas (sabendo como somos ineficientes em Portugal, inclino-me claramente para achar que sim). Apenas que olhando para aquela lista tiro muito pouco do que é melhorável. Tinha de ir para o terreno verificar o que fazem e como fazem para determinar o que é melhorável com base numa opinião informada.
Exactamente Marco. O que é aliás comum a toda a administração publica.
Fui ver, por exemplo, o Teatro D. Maria que jamais me passaria pela cabeça em extinguir. No entanto, na página do 'quem somos', vemos o seguinte:
direcção artística DIOGO INFANTE
conselho de administração
MARIA JOÃO BRILHANTE
MÓNICA ALMEIDA
JOÃO VILLA-LOBOS
assessoria artística NATÁLIA LUIZA *
assessoria de comunicação RUI CALAPEZ *
assessoria da administração FERNANDA CARVALHO
secretariado CONCEIÇÃO LUCAS
auxiliar administrativo LUÍS FREDERICO
motorista RICARDO COSTA
actores JOÃO GROSSO, JOSÉ NEVES, MANUEL COELHO, MARIA AMÉLIA MATTA, PAULA MORA
direcção de produção CONCEIÇÃO CABRITA
produção executiva MANUELA SÁ PEREIRA, RITA FORJAZ
assistente de produção MARIA JOÃO SANTOS
direcção de cena ANDRÉ PATO, CARLOS FREITAS, ISABEL INÁCIO, MANUEL GUICHO, PAULA MARTINS, PEDRO LEITE
auxiliar de camarim PAULA MIRANDA
pontos CRISTINA VIDAL, JOÃO COELHO
guarda-roupa ELISABETE LEITE, GRAÇA CUNHA
direcção técnica JOSÉ CARLOS NASCIMENTO, VERA AZEVEDO
adereços ILDEBERTO GAMA, ABÍLIO GARCIA, VIRGÍNIA RICO
som RUI DÂMASO, ANTÓNIO VENÂNCIO, PEDRO COSTA, SÉRGIO HENRIQUES
luz JOÃO DE ALMEIDA, DANIEL VARELA, FELICIANO BRANCO, LUÍS LOPES, PEDRO ALVES
maquinaria e mecânica de cena VÍTOR GAMEIRO, JORGE AGUIAR, MARCO RIBEIRO, PAULO BRITO, NUNO COSTA, RUI CARVALHEIRA
manutenção electrónica e de cena MANUEL BEITO, MIGUEL CARRETO
auxiliar/motorista CARLOS LUÍS
direcção de comunicação e imagem RAQUEL GUIMARÃES
assessoria de imprensa JOÃO PEDRO AMARAL
produção de conteúdos MARGARIDA GIL DOS REIS *
design gráfico MARGARIDA KOL, SUSANA VEIGA *
direcção administrativa e financeira JOÃO VALADAS, CARLOS SILVA, EULÁLIA RIBEIRO, IDALINA FIALHO, ISABEL ESTEVENS
tesouraria IVONE PAIVA E PONA
recursos humanos ANTÓNIO MONTEIRO, MADALENA DOMINGUES
direcção de manutenção SUSANA COSTA, ALBERTINA PATRÍCIO, CARLOS HENRIQUES, LUÍS SOUTA, RAUL REBELO, VÍTOR SILVA
informática NUNO VIANA
técnicas de limpeza ANA PAULA COSTA, CARLA TORRES, LUZIA MESQUITA, SOCORRO SILVA
vigilância SECURITAS *
direcção de relações externas e frente de casa ANA ASCENSÃO, CARLOS MARTINS, DEOLINDA MENDES, FERNANDA LIMA
bilheteira RUI JORGE, MARIA SOUSA, NUNO FERREIRA
frente de sala COMPLET’ARTE *
recepção DELFINA PINTO, ISABEL CAMPOS, LURDES FONSECA, PAULA LEAL
direcção de documentação e património CRISTINA FARIA
livraria ANA GODINHO, RICARDO CABAÇA, SANDRA SILVA
biblioteca | arquivo ANA CATARINA PEREIRA, FERNANDA BASTOS
* prestações de serviços
http://www.teatro-dmaria.pt/Teatro/Pessoas.aspx
Sem contar com actores, são à volta de 90 pessoas. Será necessária tanta gente para um teatro, mesmo sendo o D. Maria ?
Se não têm capacidade arranjem quem tenha. Polivalência regra nº1 hoje em dia para qualquer trabalhador. E tenho e certeza de que existem pessoas capazes.MarcoAntonio Escreveu:Mas quem é que te diz que as pessoas têm capacidade para fazer tudo isso ao mesmo tempo (e empiricamente, nada me diz que uma Direcção Geral funcionasse melhor centralizada numa Biblioteca)?
Eu como já disse atrás, sem ir para o terreno ver como as coisas realmente estão a funcionar, que recursos existem e como estão a ser utilizados, a este nível não consigo dizer como é que seriam melhor...
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Pois isso é o passo que provavelemte todos dão quando lá chegam. E depois todos sem excepção não alteram nada. O que estamos aqui a falar é de alterar coisas não essenciais numa altura de crise profunda.MarcoAntonio Escreveu:E atenção que eu não digo de todo que não haja desperdícios e que a gestão e orgânica não possam ser melhoradas (sabendo como somos ineficientes em Portugal, inclino-me claramente para achar que sim). Apenas que olhando para aquela lista tiro muito pouco do que é melhorável. Tinha de ir para o terreno verificar o que fazem e como fazem para determinar o que é melhorável com base numa opinião informada.
Desculpa lá infelizmente para nós Portugal não contem (que eu saiba) uma história cinemetográfica assim tão grande que por si só tenha necessidade de ter em exclusivo uma quantidade de pessoas a trabalhar só, digo só nesta área.Sim, porque não penso que a cinemateca portuguesas museu do cinema funciona só com meia duzia de pessoas.
O que é que pode interessar a cultura num país de barriga vazia?.
É neste contexto que estamos a falar ou não?
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Mas quem é que te diz que as pessoas têm capacidade para fazer tudo isso ao mesmo tempo (e empiricamente, nada me diz que uma Direcção Geral funcionasse melhor centralizada numa Biblioteca)?
Eu como já disse atrás, sem ir para o terreno ver como as coisas realmente estão a funcionar, que recursos existem e como estão a ser utilizados, a este nível não consigo dizer como é que seriam melhor...
Eu como já disse atrás, sem ir para o terreno ver como as coisas realmente estão a funcionar, que recursos existem e como estão a ser utilizados, a este nível não consigo dizer como é que seriam melhor...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
O que quero dizer é porque é que o pessoal que tem a seu cargo a administra~ção da biblioteca nacional não tem tambem a direcção geral do livro e da biblioteca.MarcoAntonio Escreveu:fafite Escreveu:(...) se reparares bem existem algumas destas academias e institutos que se poderiam fundir, por exemplo a" Direcçõ geral das bibliotecas" com a "Biblioteca nacional" (...)
Isto não me faz sentido nenhum. Então funde-se a Direcção Geral de Bibliotecas com uma Biblioteca (no caso com a Biblioteca Nacional)?
Isso é assim como fundir a Direcção Geral de Viação com uma Escola de Condução...
nota: a direcção geral de viação já não existe, partiu-se em duas ao que parece, mas a intenção era ilustrativa
Não sou assim tão ignorante!
Que eu saiba estamos a falar sobre reduzir despesas.
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E atenção que eu não digo de todo que não haja desperdícios e que a gestão e orgânica não possam ser melhoradas (sabendo como somos ineficientes em Portugal, inclino-me claramente para achar que sim). Apenas que olhando para aquela lista tiro muito pouco do que é melhorável. Tinha de ir para o terreno verificar o que fazem e como fazem para determinar o que é melhorável com base numa opinião informada.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
fafite Escreveu:a "Biblioteca nacional" alem de outros que sinceramente eu e a maioria dos portugueses não sabemos para o que servem, como por exemplo do "gabinete de planeamento, avaliação e relações internacionais"
desculpem a minha falta de cultura mas é mesmo o que penso!
Alguma vez foste à biblioteca nacional? Eu posso dizer que já lá fui por diversas vezes, até tenho cartão de leitor.
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fafite Escreveu:(...) se reparares bem existem algumas destas academias e institutos que se poderiam fundir, por exemplo a" Direcçõ geral das bibliotecas" com a "Biblioteca nacional" (...)
Isto não me faz sentido nenhum. Então funde-se a Direcção Geral de Bibliotecas com uma Biblioteca (no caso com a Biblioteca Nacional)?
Isso é assim como fundir a Direcção Geral de Viação com uma Escola de Condução...
nota: a direcção geral de viação já não existe, partiu-se em duas ao que parece, mas a intenção era ilustrativa
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Sim mas ao transferir deveria de ser redimencionado, se reparares bem existem algumas destas academias e institutos que se poderiam fundir, por exemplo a" Direcçõ geral das bibliotecas" com a "Biblioteca nacional" alem de outros que sinceramente eu e a maioria dos portugueses não sabemos para o que servem, como por exemplo do "gabinete de planeamento, avaliação e relações internacionais"MarcoAntonio Escreveu:Fafite, queres acabar com essas coisas ou transferi-las para outro Ministério? A tua proposta era de acabar com o Ministério da Cultura e transferir a sua alçada para outro (ou junta-la). Ora, isso não implica que se acabe com nada do que estás a referir (numas não implica de todos, noutras só implica uma mudança de nome).
desculpem a minha falta de cultura mas é mesmo o que penso!
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fafite Escreveu:Muito sinceramente Elias, achas que isto não é um ministério pesado de mais para a cultura que temos?
Sinceramente? Não, não acho. Acho que todos esses organismos têm razão de existir (e não percebo muito bem o que queres dizer com "a cultura que temos").
Além disso, as transferências que propões não representam poupanças em termos de custos. Só haverá uma real poupança se os organismos forem extintos, daí eu ter-te perguntado se defendias a sua extinção.
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Já agora, eu não me pronunciei sobre as alíneas mas por exemplo, para mim a Fundação de Serralves é uma Fundação que deve continuar a existir. A minha avaliação dela é positiva...
Outra coisa, mencionaste o caso avulso da Áustria. Isso baseia-se em dados concretos? Eu até gostava de conhecer dados concretos dos investimentos de outros Estados na Cultura, por sinal.
Outra coisa, mencionaste o caso avulso da Áustria. Isso baseia-se em dados concretos? Eu até gostava de conhecer dados concretos dos investimentos de outros Estados na Cultura, por sinal.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Elias Escreveu:fafite Escreveu:5- bibliotca nacional portugusa.
é impressão minha ou tu achas que a biblioteca nacional não precisava de existir?![]()
![]()
Eu ainda não elegi desta lista o que acho essencial ou dispensável.
Só te quis reponder á tua pergunta. è lógico que algumas são indespensáveis, outras nem sequer têm razão de existir, repara nas repetições.
Muito sinceramente Elias, achas que isto não é um ministério pesado de mais para a cultura que temos?
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Fafite, queres acabar com essas coisas ou transferi-las para outro Ministério? A tua proposta era de acabar com o Ministério da Cultura e transferir a sua alçada para outro (ou junta-la). Ora, isso não implica que se acabe com nada do que estás a referir (numas não implica de todos, noutras só implica uma mudança de nome).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Elias Escreveu:fafite Escreveu:Não digo que não tenhas razão, mas tambem nãp me conveceste.
Já agora gostava de saber o que é que tu achas que se poupava com a extinção do M. Cultura.fafite Escreveu:Quanto aos referendo a ideia é boa, mas para isso teria de se referenciar todas as decisões governamentais, então para isso eu pergunto: Para quê governo? só para assinar a papelada.
Para executar as decisões da população. Por alguma razão se chama "poder executivo". Este modelo da Suíça é a verdadeira democracia participativa!
Pouparia muito maisdo que o salário de um ministro e seu choufer.
Repara:
Para alem do conselho nacional de cultura que não sei para que serve existe:
1- gabinete de planeamento, estrategia, avaliação e ralações internacionais.
2- ispecção geral das actividades culturais
3- direcção garal do livro e da biblioteca.
4- direcção geral dos arquivos
5- bibliotca nacional portugusa.
6- dirção geral das artes
7- cinemateca portuguesa museu do cinema
8- instituto de gestão do patrimonio arquitetonico
9- instituto do livroe doaudiovisual.
10-instituto dos museus e conservação.
11-d.r de cultura do norte
12-d.r de cultura do centro
13-d,r de cultura de l. e vale do tejo
14-d.r. de cultura do alentejo
15-d.r de cultur do algarve
fundações:
1- serralves
2- casa da musica
3- a.r.vieira da silva
4- museu do douro
mais
Academia portuguesa de história
Academaia nacional de belas artes
Academia internacional da cultura portuguesa
teatros D. Maria. S.Carlos e S. joão
Nem a austria que é um país de tradição cultural muito maior que o nosso, tem um séquito tão grande a dirigir a sua cultura.
E repara como os elementos se repetem.
É muito desperdicio para um país como o nosso.
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Elias Escreveu:
Para executar as decisões da população. Por alguma razão se chama "poder executivo". Este modelo da Suíça é a verdadeira democracia participativa!
Esse modelo é benefico quando a população é esclarecida e tem um sentido de bem comum, o que ainda não existe em Portugal.
Nas ultimas eleições autarquicas ouvi amigos meus dizerem que preferiam ter o Isaltino, corrupto mas que fazia o concelho evoluir, do que ter um presidnete de camara sério mas incompetente.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
fafite Escreveu:
Quanto aos referendo a ideia é boa, mas para isso teria de se referenciar todas as decisões governamentais, então para isso eu pergunto: Para quê governo? só para assinar a papelada.
Na verdade a democracia participativa tem 2 vantagens que cairiam como uma luva neste país.
1. Manter as pessoas mais comprometidas com o seu país.Fazê-las sentir que tem um papel na administração do deu país.
2.Tomar algumas decisões que já há anos está demonstrado que neste país não há quem as tome de boa-fé.Digo boa-fé porque ouço com frequencia dizer que as finanças do país estão mal , mas nunca ouvi dizer que um político está mal de finanças. ANtes pelo contrário.Ganham 5000 e em poucos anos tem milhões !!
Speedbird
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MarcoAntonio Escreveu:Vamos lá ver, para nos situarmos: tu entendes, por exemplo, que o Atletismo deve ser apoiado? Ou que não deve existir qualquer apoio ao Atletismo?
Subsidiar o Atletismo? Jamé, jamé...se as pessoas querem praticar atletismo, ciclismo, etc, então que - livre e expontaneamente - se associem, se quotizem. Nós até temos um clima tão ameno, não é preciso construir grandes infra-estruturas que nos protejam do frio e calor extremo. Porque se o Estado começa a subsidiar, sabes o que o tuga vai dizer? "Ah, eu até gostava de praticar atletismo, até acho que me faria bem, até tenho tempo, o clima até é óptimo, mas o raio do Estado não dá condições aqui à porta de casa"...
Mas voltando à Cultura, também já pensaste nos efeitos perniciosos de se subsidiar os produtores culturais directamente? Não haveria alternativas? Imagina que se pega em todo o orçamento do Ministério da Cultura e se distribui um "cheque-cultura" (à semelhança do cheque-ensino que existe nalguns países nórdicos) à população em que esta poderia trocar por produtos culturais (um filme, um concerto de música, de ópera, teatro, um livro - e ok, podem ser produtos tugas).
O que pretendemos subsidiar? A Cultura ou o acesso à Cultura?
Porque se tentas definir o "gosto cultural" de uma forma centralista e burocrática e enfiar pela goela do tuga abaixo a Cultura, ele vai rejeitar. E depois não vai ler livros. Não vai ler jornais generalistas, não vai ao teatro. O resultado disso é o tuga macho ler 3 jornais desportivos por dia e a tuga fêmea embuchar 4 ou 5 novelas por dia.
Porque se, em vez de promoveres o acesso, subsidias os artistas, a certa altura em vez de promoveres a Cultura estás a subsidiar as vaidades e auto-suficiências de uma burocracia.
Porque se facilitares ao tuga a escolha de um produto cultural, em que ele tome a iniciativa, poderá gostar e continuar a consumir cultura.
Podes afirmar que o Orçamento do MC distribuído seria pouco? Sim, mas...para já poderias restringir apenas a quem tem menos posses, depois se mais tugas comprassem livros, fossem ao teatro, etc, haveria maior procura e os preços desceriam, portanto o orçamento do MC se calhar em vez de dar para 2 livros, daria para 4 ou 5, em vez de dar para um concerto, daria para 2 ou 3....
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fafite Escreveu:Não digo que não tenhas razão, mas tambem nãp me conveceste.
Já agora gostava de saber o que é que tu achas que se poupava com a extinção do M. Cultura.
fafite Escreveu:Quanto aos referendo a ideia é boa, mas para isso teria de se referenciar todas as decisões governamentais, então para isso eu pergunto: Para quê governo? só para assinar a papelada.
Para executar as decisões da população. Por alguma razão se chama "poder executivo". Este modelo da Suíça é a verdadeira democracia participativa!
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