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Caldeirão da Bolsa

"Temos de ir buscar o FMI"

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Automech » 7/10/2010 18:20

MarcoAntonio Escreveu:Eu não me consigo alhear do facto dos juízes serem atingidos pela medida e estarem entre os mais atingidos, certamente...

Venha o FMI... que isto já chateia, irra!


Em Portugal, fruto da complexidade da própria legislação, habituamos-nos a esta cultura da litigância, muitas vezes mais orientada para as questões processuais / constitucionais do que propriamente de justiça.

Se um tipo é apanhado por uma câmara de vigilância, o primeiro passo é ver se a dita está registada.

Se houve uma escuta é ir ver o despacho do juiz para apanhar uma ponta solta.

É tudo legal (e os advogados fazem o papel deles), mas que chateia tanto 'garantismo' na lei, isso chateia, sobretudo quando se vêm as coisas a andar bem mais rápido noutros países em matéria de justiça...

Com um bocadinho de sorte ainda alguém vai invocar um artigo qualquer na constituição para provar que o FMI não pode vir.

Morremos aqui sozinhos, sem dinheiro, mas pelo menos temos razão do ponto de vista legal :roll:
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por Automech » 7/10/2010 18:10

MarcoAntonio Escreveu:Serão muitas pessoas? Talvez, cerca de 80 pessoas realmente parece-me demais...


Já agora deixo abaixo a estrutura da biblioteca nacional (outra que não me passaria pela cabeça extinguir). Mas será preciso uma estrutura tão pesada ?

Eu fico com a convicção que há uma panóplia de organismos que podiam ser racionalizados ou fundidos sem perderem a eficácia. Mas isso tinha de ser feito caso a caso e por quem percebesse realmente do assunto (e politicamente independente).

Ah e ainda sobre a Biblioteca Nacional... para chegar a esta estrutura funcional foram precisas 1 portaria e 5 despachos!

A estrutura vigente é definida pela Portaria n.º 396/2007, de 30 de Março, que cria as unidades orgânicas nucleares (Direcções de Serviços), e pelos Despachos n.º 01/DGBNP/2007 e n.º 02/DGBNP/2007, ambos de 23 de Abril, que definem as unidades orgânicas intermédias (Divisões e Serviços). A estrutura da BNP compreende, como serviço dependente, a Biblioteca da Ajuda.

Os Despachos n.º 13/DGBNP/2007, nº 14/DGBNP/2007 e nº 5/DGBNP/2008 estabelecem as unidades funcionais de nível inferior (Secções e Áreas).
Anexos
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por MarcoAntonio » 7/10/2010 18:04

Eu não me consigo alhear do facto dos juízes serem atingidos pela medida e estarem entre os mais atingidos, certamente...

Venha o FMI... que isto já chateia, irra!
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por MERCW125 » 7/10/2010 18:00

Foi com enorme espanto que vi esta noticia hoje.

Aqui fica:

O presidente da Associação Sindical de Juízes duvida da legalidade das medidas de austeridade que o Governo pretende impor, particularmente no que respeita ao corte nos salários da função pública. António Martins alerta ainda para o aumento do número de conflitos e consequente entupimento dos tribunais.

«O problema que perspectivo é o de estar a ser violado o princípio da igualdade ou da universalidade no imposto, porque, de forma escamoteada, estes cortes significam um imposto», disse, citado pela Renascença. António Martins entende que está a «ser imposto [um corte] apenas a uma parte da população».

«Se as pessoas, todos ou alguns dos afectados, colocarem em causa a decisão, pode acabar nos tribunais», sublinhou. O juiz anteviu que o número de conflitos e incumprimentos deverá aumentar, também devido aos cortes na despesa, dificultando o trabalho dos tribunais.

«Na prática, isto vai ter reflexos terríveis nos tribunais, porque a litigiosidade vai aumentar, os conflitos vão aumentar, os incumprimentos por parte das pessoas vão aumentar e, por outro lado, se as admissões forem congeladas – neste momento, já nos confrontamos com uma falta de, pelo menos, 800 oficiais de justiça – com as pessoas a continuarem a reformar-se, será terrível a capacidade de resposta das instituições», disse.

Eu respondo, assim temos mesmo que chamar o FMI.
Por isso é que o País nao avança.
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por MarcoAntonio » 7/10/2010 17:46

fafite Escreveu:Pois isso é o passo que provavelemte todos dão quando lá chegam. E depois todos sem excepção não alteram nada. O que estamos aqui a falar é de alterar coisas não essenciais numa altura de crise profunda.


O que fazem quando lá chegam depende do que encontram e da capacidade dos individuos, ela própria...

fafite Escreveu: Desculpa lá infelizmente para nós Portugal não contem (que eu saiba) uma história cinemetográfica assim tão grande que por si só tenha necessidade de ter em exclusivo uma quantidade de pessoas a trabalhar só, digo só nesta área. Sim, porque não penso que a cinemateca portuguesas museu do cinema funciona só com meia duzia de pessoas.


A Cinemateca Portuguesa não se dedica só à história cinematográfica portuguesa, dedica-se à cinematografia internacional, incluindo a portuguesa (dá uma olhada na programação) sendo também um Museu do Cinema para além de outras iniciativas diversas (tem por exemplo três salas de cinema onde passa programação).

Serão muitas pessoas? Talvez, cerca de 80 pessoas realmente parece-me demais...


fafite Escreveu:O que é que pode interessar a cultura num país de barriga vazia?.

É neste contexto que estamos a falar ou não?


Hmmm, não propriamente.

Portugal não está tão mal ao ponto de estar tudo a morrer de forma e ser imperativo cortar na cultura por razões de sobrevivência e onde está (e está significativamente mal) não é aqui, ou seja, a fonte do problema não reside no meu entender aqui. Não é pelo excesso de recursos utilizados na Cultura. E não estou a dizer isto no sentido de "ah, o montante é pequeno, não vai alterar nada" porque efectivamente sou contra esse tipo de argumento. Tão somente que eu não vislumbro um ganho efectivo cortando na Cultura. Volto a dizer que não estou a subscrever todos os gastos na Cultura e que me inclino para concordar/aceitar que existem desperdícios e serviços que não funcionam bem. Mas, da mesma forma, não gosto do argumento "de que serve a cultura num país de estomago vazio" porque nada me diz que lhe tirando alguma cultura e por falta dela, ele não vai ficar de estomago ainda mais vazio. A cultura, entendo-a relacionada não só com a formação do individuo como com o seu sentido de responsabilidade, propósito e bem estar/realização, o que interfere com a sua capacidade de produzir na minha concepção do homem. E perguntarás tu? Mas é a Cinemateca que faz isso? Não, não é a Cinemateca em si que faz isso, será a Cultura como um todo onde a Cinemateca é parte de um conjunto. Portanto, é isso que que pretende deixar claro: esse argumento de que uma cultura não serve para nada quando se tem a barriga vazia é um argumento que não acho nada apelativo porque nada me diz que sem cultura não estarias pior. Portugal terá, acredito, muito mais onde actuar para encher as barrigas do que ir à magra centopeia da Cultura e tirar-lhe algumas patas. Que tal matar uns quantos coelhos que passam o tempo a comer a erva do jardim? Não enche imensamente mais barrigas com menores riscos de prejuízos laterais?

Fiz-me entender?
:wink:
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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por Elias » 7/10/2010 17:41

fafite Escreveu:
MarcoAntonio Escreveu:Mas quem é que te diz que as pessoas têm capacidade para fazer tudo isso ao mesmo tempo (e empiricamente, nada me diz que uma Direcção Geral funcionasse melhor centralizada numa Biblioteca)?

Eu como já disse atrás, sem ir para o terreno ver como as coisas realmente estão a funcionar, que recursos existem e como estão a ser utilizados, a este nível não consigo dizer como é que seriam melhor...
Se não têm capacidade arranjem quem tenha. Polivalência regra nº1 hoje em dia para qualquer trabalhador. E tenho e certeza de que existem pessoas capazes.


fafite, considera então esta proposta: acabar com as 3 universidades públicas que existem actualmente em Lisboa (clássica, técnica e nova) e juntá-las numa só, chamada Universidade Lisboeta ou qualquer coisa parecida. O que achas desta ideia tendo em vista o objectivo de cortar despesas?
 
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por Automech » 7/10/2010 17:36

MarcoAntonio Escreveu:E atenção que eu não digo de todo que não haja desperdícios e que a gestão e orgânica não possam ser melhoradas (sabendo como somos ineficientes em Portugal, inclino-me claramente para achar que sim). Apenas que olhando para aquela lista tiro muito pouco do que é melhorável. Tinha de ir para o terreno verificar o que fazem e como fazem para determinar o que é melhorável com base numa opinião informada.


Exactamente Marco. O que é aliás comum a toda a administração publica.

Fui ver, por exemplo, o Teatro D. Maria que jamais me passaria pela cabeça em extinguir. No entanto, na página do 'quem somos', vemos o seguinte:

direcção artística DIOGO INFANTE

conselho de administração

MARIA JOÃO BRILHANTE

MÓNICA ALMEIDA

JOÃO VILLA-LOBOS

assessoria artística NATÁLIA LUIZA *

assessoria de comunicação RUI CALAPEZ *

assessoria da administração FERNANDA CARVALHO

secretariado CONCEIÇÃO LUCAS

auxiliar administrativo LUÍS FREDERICO

motorista RICARDO COSTA

actores JOÃO GROSSO, JOSÉ NEVES, MANUEL COELHO, MARIA AMÉLIA MATTA, PAULA MORA

direcção de produção CONCEIÇÃO CABRITA

produção executiva MANUELA SÁ PEREIRA, RITA FORJAZ

assistente de produção MARIA JOÃO SANTOS

direcção de cena ANDRÉ PATO, CARLOS FREITAS, ISABEL INÁCIO, MANUEL GUICHO, PAULA MARTINS, PEDRO LEITE

auxiliar de camarim PAULA MIRANDA

pontos CRISTINA VIDAL, JOÃO COELHO

guarda-roupa ELISABETE LEITE, GRAÇA CUNHA

direcção técnica JOSÉ CARLOS NASCIMENTO, VERA AZEVEDO

adereços ILDEBERTO GAMA, ABÍLIO GARCIA, VIRGÍNIA RICO

som RUI DÂMASO, ANTÓNIO VENÂNCIO, PEDRO COSTA, SÉRGIO HENRIQUES

luz JOÃO DE ALMEIDA, DANIEL VARELA, FELICIANO BRANCO, LUÍS LOPES, PEDRO ALVES

maquinaria e mecânica de cena VÍTOR GAMEIRO, JORGE AGUIAR, MARCO RIBEIRO, PAULO BRITO, NUNO COSTA, RUI CARVALHEIRA

manutenção electrónica e de cena MANUEL BEITO, MIGUEL CARRETO

auxiliar/motorista CARLOS LUÍS

direcção de comunicação e imagem RAQUEL GUIMARÃES

assessoria de imprensa JOÃO PEDRO AMARAL

produção de conteúdos MARGARIDA GIL DOS REIS *

design gráfico MARGARIDA KOL, SUSANA VEIGA *

direcção administrativa e financeira JOÃO VALADAS, CARLOS SILVA, EULÁLIA RIBEIRO, IDALINA FIALHO, ISABEL ESTEVENS

tesouraria IVONE PAIVA E PONA

recursos humanos ANTÓNIO MONTEIRO, MADALENA DOMINGUES

direcção de manutenção SUSANA COSTA, ALBERTINA PATRÍCIO, CARLOS HENRIQUES, LUÍS SOUTA, RAUL REBELO, VÍTOR SILVA

informática NUNO VIANA

técnicas de limpeza ANA PAULA COSTA, CARLA TORRES, LUZIA MESQUITA, SOCORRO SILVA

vigilância SECURITAS *

direcção de relações externas e frente de casa ANA ASCENSÃO, CARLOS MARTINS, DEOLINDA MENDES, FERNANDA LIMA

bilheteira RUI JORGE, MARIA SOUSA, NUNO FERREIRA

frente de sala COMPLET’ARTE *

recepção DELFINA PINTO, ISABEL CAMPOS, LURDES FONSECA, PAULA LEAL

direcção de documentação e património CRISTINA FARIA

livraria ANA GODINHO, RICARDO CABAÇA, SANDRA SILVA

biblioteca | arquivo ANA CATARINA PEREIRA, FERNANDA BASTOS

* prestações de serviços


http://www.teatro-dmaria.pt/Teatro/Pessoas.aspx

Sem contar com actores, são à volta de 90 pessoas. Será necessária tanta gente para um teatro, mesmo sendo o D. Maria ?
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por fatimafaria » 7/10/2010 17:29

MarcoAntonio Escreveu:Mas quem é que te diz que as pessoas têm capacidade para fazer tudo isso ao mesmo tempo (e empiricamente, nada me diz que uma Direcção Geral funcionasse melhor centralizada numa Biblioteca)?

Eu como já disse atrás, sem ir para o terreno ver como as coisas realmente estão a funcionar, que recursos existem e como estão a ser utilizados, a este nível não consigo dizer como é que seriam melhor...
Se não têm capacidade arranjem quem tenha. Polivalência regra nº1 hoje em dia para qualquer trabalhador. E tenho e certeza de que existem pessoas capazes.
 
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por fatimafaria » 7/10/2010 17:25

MarcoAntonio Escreveu:E atenção que eu não digo de todo que não haja desperdícios e que a gestão e orgânica não possam ser melhoradas (sabendo como somos ineficientes em Portugal, inclino-me claramente para achar que sim). Apenas que olhando para aquela lista tiro muito pouco do que é melhorável. Tinha de ir para o terreno verificar o que fazem e como fazem para determinar o que é melhorável com base numa opinião informada.
Pois isso é o passo que provavelemte todos dão quando lá chegam. E depois todos sem excepção não alteram nada. O que estamos aqui a falar é de alterar coisas não essenciais numa altura de crise profunda.

Desculpa lá infelizmente para nós Portugal não contem (que eu saiba) uma história cinemetográfica assim tão grande que por si só tenha necessidade de ter em exclusivo uma quantidade de pessoas a trabalhar só, digo só nesta área.Sim, porque não penso que a cinemateca portuguesas museu do cinema funciona só com meia duzia de pessoas.

O que é que pode interessar a cultura num país de barriga vazia?.

É neste contexto que estamos a falar ou não?
 
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por MarcoAntonio » 7/10/2010 17:15

Mas quem é que te diz que as pessoas têm capacidade para fazer tudo isso ao mesmo tempo (e empiricamente, nada me diz que uma Direcção Geral funcionasse melhor centralizada numa Biblioteca)?

Eu como já disse atrás, sem ir para o terreno ver como as coisas realmente estão a funcionar, que recursos existem e como estão a ser utilizados, a este nível não consigo dizer como é que seriam melhor...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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por fatimafaria » 7/10/2010 17:11

MarcoAntonio Escreveu:
fafite Escreveu:(...) se reparares bem existem algumas destas academias e institutos que se poderiam fundir, por exemplo a" Direcçõ geral das bibliotecas" com a "Biblioteca nacional" (...)


Isto não me faz sentido nenhum. Então funde-se a Direcção Geral de Bibliotecas com uma Biblioteca (no caso com a Biblioteca Nacional)?

Isso é assim como fundir a Direcção Geral de Viação com uma Escola de Condução...



nota: a direcção geral de viação já não existe, partiu-se em duas ao que parece, mas a intenção era ilustrativa
O que quero dizer é porque é que o pessoal que tem a seu cargo a administra~ção da biblioteca nacional não tem tambem a direcção geral do livro e da biblioteca.

Não sou assim tão ignorante!

Que eu saiba estamos a falar sobre reduzir despesas.
 
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por MarcoAntonio » 7/10/2010 17:06

E atenção que eu não digo de todo que não haja desperdícios e que a gestão e orgânica não possam ser melhoradas (sabendo como somos ineficientes em Portugal, inclino-me claramente para achar que sim). Apenas que olhando para aquela lista tiro muito pouco do que é melhorável. Tinha de ir para o terreno verificar o que fazem e como fazem para determinar o que é melhorável com base numa opinião informada.
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por Elias » 7/10/2010 17:04

fafite Escreveu:a "Biblioteca nacional" alem de outros que sinceramente eu e a maioria dos portugueses não sabemos para o que servem, como por exemplo do "gabinete de planeamento, avaliação e relações internacionais"

desculpem a minha falta de cultura mas é mesmo o que penso!


Alguma vez foste à biblioteca nacional? Eu posso dizer que já lá fui por diversas vezes, até tenho cartão de leitor.
 
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por MarcoAntonio » 7/10/2010 17:01

fafite Escreveu:(...) se reparares bem existem algumas destas academias e institutos que se poderiam fundir, por exemplo a" Direcçõ geral das bibliotecas" com a "Biblioteca nacional" (...)


Isto não me faz sentido nenhum. Então funde-se a Direcção Geral de Bibliotecas com uma Biblioteca (no caso com a Biblioteca Nacional)?

Isso é assim como fundir a Direcção Geral de Viação com uma Escola de Condução...



nota: a direcção geral de viação já não existe, partiu-se em duas ao que parece, mas a intenção era ilustrativa
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por fatimafaria » 7/10/2010 16:57

MarcoAntonio Escreveu:Fafite, queres acabar com essas coisas ou transferi-las para outro Ministério? A tua proposta era de acabar com o Ministério da Cultura e transferir a sua alçada para outro (ou junta-la). Ora, isso não implica que se acabe com nada do que estás a referir (numas não implica de todos, noutras só implica uma mudança de nome).
Sim mas ao transferir deveria de ser redimencionado, se reparares bem existem algumas destas academias e institutos que se poderiam fundir, por exemplo a" Direcçõ geral das bibliotecas" com a "Biblioteca nacional" alem de outros que sinceramente eu e a maioria dos portugueses não sabemos para o que servem, como por exemplo do "gabinete de planeamento, avaliação e relações internacionais"

desculpem a minha falta de cultura mas é mesmo o que penso!
 
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por Elias » 7/10/2010 16:38

fafite Escreveu:Muito sinceramente Elias, achas que isto não é um ministério pesado de mais para a cultura que temos?


Sinceramente? Não, não acho. Acho que todos esses organismos têm razão de existir (e não percebo muito bem o que queres dizer com "a cultura que temos").

Além disso, as transferências que propões não representam poupanças em termos de custos. Só haverá uma real poupança se os organismos forem extintos, daí eu ter-te perguntado se defendias a sua extinção.
 
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por MarcoAntonio » 7/10/2010 16:37

Já agora, eu não me pronunciei sobre as alíneas mas por exemplo, para mim a Fundação de Serralves é uma Fundação que deve continuar a existir. A minha avaliação dela é positiva...

Outra coisa, mencionaste o caso avulso da Áustria. Isso baseia-se em dados concretos? Eu até gostava de conhecer dados concretos dos investimentos de outros Estados na Cultura, por sinal.
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por fatimafaria » 7/10/2010 16:35

Elias Escreveu:
fafite Escreveu:5- bibliotca nacional portugusa.


é impressão minha ou tu achas que a biblioteca nacional não precisava de existir? :shock: :shock: :shock:


Eu ainda não elegi desta lista o que acho essencial ou dispensável.

Só te quis reponder á tua pergunta. è lógico que algumas são indespensáveis, outras nem sequer têm razão de existir, repara nas repetições.

Muito sinceramente Elias, achas que isto não é um ministério pesado de mais para a cultura que temos?
 
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por MarcoAntonio » 7/10/2010 16:32

Fafite, queres acabar com essas coisas ou transferi-las para outro Ministério? A tua proposta era de acabar com o Ministério da Cultura e transferir a sua alçada para outro (ou junta-la). Ora, isso não implica que se acabe com nada do que estás a referir (numas não implica de todos, noutras só implica uma mudança de nome).
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por Elias » 7/10/2010 16:31

fafite Escreveu:5- bibliotca nacional portugusa.


é impressão minha ou tu achas que a biblioteca nacional não precisava de existir? :shock: :shock: :shock:
 
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por fatimafaria » 7/10/2010 16:26

Elias Escreveu:
fafite Escreveu:Não digo que não tenhas razão, mas tambem nãp me conveceste.


Já agora gostava de saber o que é que tu achas que se poupava com a extinção do M. Cultura.

fafite Escreveu:Quanto aos referendo a ideia é boa, mas para isso teria de se referenciar todas as decisões governamentais, então para isso eu pergunto: Para quê governo? só para assinar a papelada.


Para executar as decisões da população. Por alguma razão se chama "poder executivo". Este modelo da Suíça é a verdadeira democracia participativa!


Pouparia muito maisdo que o salário de um ministro e seu choufer.

Repara:

Para alem do conselho nacional de cultura que não sei para que serve existe:
1- gabinete de planeamento, estrategia, avaliação e ralações internacionais.
2- ispecção geral das actividades culturais
3- direcção garal do livro e da biblioteca.
4- direcção geral dos arquivos
5- bibliotca nacional portugusa.
6- dirção geral das artes
7- cinemateca portuguesa museu do cinema
8- instituto de gestão do patrimonio arquitetonico
9- instituto do livroe doaudiovisual.
10-instituto dos museus e conservação.
11-d.r de cultura do norte
12-d.r de cultura do centro
13-d,r de cultura de l. e vale do tejo
14-d.r. de cultura do alentejo
15-d.r de cultur do algarve
fundações:
1- serralves
2- casa da musica
3- a.r.vieira da silva
4- museu do douro

mais
Academia portuguesa de história
Academaia nacional de belas artes
Academia internacional da cultura portuguesa

teatros D. Maria. S.Carlos e S. joão

Nem a austria que é um país de tradição cultural muito maior que o nosso, tem um séquito tão grande a dirigir a sua cultura.

E repara como os elementos se repetem.

É muito desperdicio para um país como o nosso.
 
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por mais_um » 7/10/2010 10:30

Elias Escreveu:
Para executar as decisões da população. Por alguma razão se chama "poder executivo". Este modelo da Suíça é a verdadeira democracia participativa!


Esse modelo é benefico quando a população é esclarecida e tem um sentido de bem comum, o que ainda não existe em Portugal.

Nas ultimas eleições autarquicas ouvi amigos meus dizerem que preferiam ter o Isaltino, corrupto mas que fazia o concelho evoluir, do que ter um presidnete de camara sério mas incompetente.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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por A330-300 » 7/10/2010 10:05

fafite Escreveu:
Quanto aos referendo a ideia é boa, mas para isso teria de se referenciar todas as decisões governamentais, então para isso eu pergunto: Para quê governo? só para assinar a papelada.


Na verdade a democracia participativa tem 2 vantagens que cairiam como uma luva neste país.

1. Manter as pessoas mais comprometidas com o seu país.Fazê-las sentir que tem um papel na administração do deu país.

2.Tomar algumas decisões que já há anos está demonstrado que neste país não há quem as tome de boa-fé.Digo boa-fé porque ouço com frequencia dizer que as finanças do país estão mal , mas nunca ouvi dizer que um político está mal de finanças. ANtes pelo contrário.Ganham 5000 e em poucos anos tem milhões !!

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por radiohead » 7/10/2010 10:01

MarcoAntonio Escreveu:Vamos lá ver, para nos situarmos: tu entendes, por exemplo, que o Atletismo deve ser apoiado? Ou que não deve existir qualquer apoio ao Atletismo?


Subsidiar o Atletismo? Jamé, jamé...se as pessoas querem praticar atletismo, ciclismo, etc, então que - livre e expontaneamente - se associem, se quotizem. Nós até temos um clima tão ameno, não é preciso construir grandes infra-estruturas que nos protejam do frio e calor extremo. Porque se o Estado começa a subsidiar, sabes o que o tuga vai dizer? "Ah, eu até gostava de praticar atletismo, até acho que me faria bem, até tenho tempo, o clima até é óptimo, mas o raio do Estado não dá condições aqui à porta de casa"...

Mas voltando à Cultura, também já pensaste nos efeitos perniciosos de se subsidiar os produtores culturais directamente? Não haveria alternativas? Imagina que se pega em todo o orçamento do Ministério da Cultura e se distribui um "cheque-cultura" (à semelhança do cheque-ensino que existe nalguns países nórdicos) à população em que esta poderia trocar por produtos culturais (um filme, um concerto de música, de ópera, teatro, um livro - e ok, podem ser produtos tugas).

O que pretendemos subsidiar? A Cultura ou o acesso à Cultura?

Porque se tentas definir o "gosto cultural" de uma forma centralista e burocrática e enfiar pela goela do tuga abaixo a Cultura, ele vai rejeitar. E depois não vai ler livros. Não vai ler jornais generalistas, não vai ao teatro. O resultado disso é o tuga macho ler 3 jornais desportivos por dia e a tuga fêmea embuchar 4 ou 5 novelas por dia.

Porque se, em vez de promoveres o acesso, subsidias os artistas, a certa altura em vez de promoveres a Cultura estás a subsidiar as vaidades e auto-suficiências de uma burocracia.

Porque se facilitares ao tuga a escolha de um produto cultural, em que ele tome a iniciativa, poderá gostar e continuar a consumir cultura.

Podes afirmar que o Orçamento do MC distribuído seria pouco? Sim, mas...para já poderias restringir apenas a quem tem menos posses, depois se mais tugas comprassem livros, fossem ao teatro, etc, haveria maior procura e os preços desceriam, portanto o orçamento do MC se calhar em vez de dar para 2 livros, daria para 4 ou 5, em vez de dar para um concerto, daria para 2 ou 3....
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por Elias » 7/10/2010 9:52

fafite Escreveu:Não digo que não tenhas razão, mas tambem nãp me conveceste.


Já agora gostava de saber o que é que tu achas que se poupava com a extinção do M. Cultura.

fafite Escreveu:Quanto aos referendo a ideia é boa, mas para isso teria de se referenciar todas as decisões governamentais, então para isso eu pergunto: Para quê governo? só para assinar a papelada.


Para executar as decisões da população. Por alguma razão se chama "poder executivo". Este modelo da Suíça é a verdadeira democracia participativa!
 
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