Banca surpreendida com negócio do Novo Banco

[um peao]

Continuo à espera de maior turbulência nos próximos tempos, talvez com uma "aborrecida" fase de lateralização. Penso que isso será positivo para o índice, afastando algumas "mãos fracas" e ganhando lastro para uma progressão mais sustentada em busca de objectivos mais ambiciosos.

Também acho que é isso que vai acontecer entre os 875 e os 1010 pontos no S&P500 e também o considero positivo para o índice numa perspectiva bull de médio/longo prazo.

Estou convencido que em 2009 o S&P500 não será capaz de superar os 1.000 pontos mas vamos indo e vamos vendo

[Flying Turtle]

Obrigado Navete. Prazer em ser útil

FT

[Navete]

Excelente análise turtle!

Concordo com tudo. Uma correcção será natural a existir. Resta saber até onde pode ir essa correcção, a fim de não comprometer este rally.

Estou mais inclinado para uma lateralização nestes valores, nada de grandes volatilidades, simples distribuição.

[Flying Turtle]

No imediato, o fecho de ontem no máximo diário e semanal pode prenunciar exaustão do actual movimento, induzindo proximamente uma correcção.

Um outro factor que me faz acreditar numa próxima correcção é a forma da curva envolvente deste rally, a qual mostra que existe uma suavização progressiva do ritmo de subida. Este facto pode significar que existe progressivamente menos força compradora, daí que uma correcção seja o próximo movimento natural. Esta correcção poderá mesmo traçar o âmbito de um eventual futuro range de lateralização.

FT

[bestbland]

Estou dentro do mercado e o meu sentimento enquadra-se nele.
Pelo menos no nasdaq 100 já deu o sinal +, embora há outros o tenham dado tambem, mas é um dos que eu sigo atentamente

[Flying Turtle]

Boa tarde a todos,

Flying Turtle,

Eu sei as vantagens de se usar gráficos logarítmicos mas como não constumo analisar espaços temporais nem amplitudes de valores tão grandes nunca usei. Mas reconheço que nestas análises de índices faz diferença.

A propósito, gosto bastante de ler as tuas análises. São rigorosas e claras.

Obrigado um peao, é sempre bom saber que alguém nos lê

Passa a utilizar sempre escalas logarítmicas qualquer que seja o prazo, depressa te habituarás e esquecerás que alguma vez usaste escalas lineares

Aqui vem a nossa habitual análise semanal ao SPX.

Horizonte diário

O swing de baixa iniciado no final da passada semana teve uma extensão de dois dias e uma amplitude de 6,38%, observando-se actualmente um novo swing de alta que vai já com 3 ou 4 dias (a indefinição resulta de a vela de sexta-feira ter constituido uma inside bar). Vemos já uma clara sequência, com cerca de um mês de extensão, de higher highs e higher lows e de upswings mais extensos do que os downswings. Este é o nosso bear market rally.

O índice enfrenta agora uma zona de resistência, já nossa velha conhecida, entre os 850 e os 920. Eu diria que esta zona representa o fundo do espaço de neutralidade entre o actual bear market e um eventual bull market. Como tenho afirmado anteriormente, só já acima dos 1000-1100 pontos poderemos falar de uma verdadeira inversão da tendência mestre. Penso que esta zona de resistência não será fácil de ultrapassar.

Uma breve nota para realçar que fizemos hoje a 4ª. inside bar consecutiva no cash do SPX (nos futuros isso não aconteceu). Caso esta sucessão venha a ser resolvida para o lado das subidas, o upswing que vem desde 30 de Março ficará logo com pelo menos 9 dias de extensão. Em contrapartida, se a resolução se fizer para o lado da baixa, teremos esse upswing limitado a 4 sessões e um downswing com pelo menos 5 sessões, o que interromperia a sucessão de upswings mais extensos do que os downswings. Esta última possibilidade faria soar um sinhal de alerta, porquanto a meu ver a sucessão de upswings mais longos (e mais amplos) do que os downswings continuaria a dar conforto ao prosseguimento das subidas.

A sequência de inside bars foi ontem resolvida para cima com bastante vigor: Temos assim já garantidos 8 dias de upswing (e não 9, como erradamente afirmei), com um novo higher high. So far so good para o prosseguimento do rally.

Entrámos decididamente na zona que eu considero de indecisão, ou neutralidade. Não espero "vida fácil" para o índice, agora que aqui chegou.

Horizonte semanal

O actual swing de alta tem já 4 semanas de extensão e 26,82% de amplitude, com uma sequência ininterrupta de velas verdes. Basta-nos recuar a Novembro de 2008 para encontrarmos um upswing tão ou mais extenso (7 semanas) e amplo (27,37%), mas precisamos de recuar ao final do bull market para encontrarmos uma sequência de 4 velas semanais verdes (entre as semanas 37 e 41 de 2007 houve 5 velas semanais verdes seguidas). Na entanto, ainda não se verifica no horizonte semanal uma ocorrência de swings de alta mais extensos do que os de baixa: Este upswing leva 4 semanas e o anterior downswing durou 5.

Vemos neste gráfico que, passada que (eventualmente) venha a estar a resistência nos 875, existe todo um espaço de neutralidade até quase aos 1100-1150 pontos, espaço este onde existem alguns níveis de mera referência, mas não tanto de resistência propriamente dita.

Ao ter conquistado a sua 5ª. semana, o actual swing de alta no semanal igualou em extensão o anterior swing de baixa, o que é uma importante conquista para a afirmação de um rally mais duradouro. Não tendo ainda recuperado toda a perda desse anterior swing em valor absoluto, já o fez no entanto em termos percentuais, ao ter já assegurado uma valorização (entre extremos) de 28,5%, contra uma quebra de 24,0% no downswing precedente.

Vemos neste gráfico como é importante para a manutenção do rally a ultrapassagem dos 875 pontos, altura em que será - se lá chegarmos - quebrado o anterior ponto de inversão e lograda a integral recuperação de toda a perda anterior. Como afirmei na passada semana, ultrapassado que venha a estar este valor, existe um "espaço vazio" até quase aos 1100-1150 pontos sem grandes resistências pelo caminho. A zona que chamo de neutralidade apresenta-se assim bem mais limpa no horizonte semanal do que no diário

Aspectos complementares

O DJ Transportation, por muitos (Oscar incluído) considerado o líder do SPX, consequiu para já libertar-se do seu canal descendente, mas ainda não logrou ultrapassar a importante resistência nos 3000 pontos. Penso que convém ter este índice debaixo de olho na nossa análise ao SPX durante os próximos tempos. Acima dos 3000, temos os 3200 e toda a zona 3600-3720 a ter em conta, mas a isso viremos se e quando for necessário.

O DJ Transportation regressou ao teste às importante resistência nos 3000 pontos. Penso que será necessário que este nível seja ultrapassado de forma segura, o mesmo tendo provavelmente de acontecer aos 3200 pontos, para que o SPX se aventure, também de modo sustentado, num ataque consistente às faixas superiores da sua zona de neutralidade.

Como se pode notar na figura acima, que nos mostra o SPX em barras mensais, temos de facto o prolongamento do downswing em Março. A vela formada é no entanto bastante distinta das anteriores, mesmo das positivas, evidenciando claramente a dimensão do actual bear market rally. Este downswing, por enquanto totalmente intacto, leva já 7 meses e nada garante que não venha ainda a prolongar-se pelo menos para o actual mês de Abril. As condições para uma inversão são agora, no entanto, bem mais atingíveis: Basta que seja ultrapassado em alta o valor de 832,98, sem que um novo mínimo (abaixo dos 666,79) seja atingido, para que se venha a verificar uma inversão de swing. Atendendo a que fechámos o mês de Março nos 797,87, uma subida de uns meros 4,5% relativamente ao fecho de Março será sificiente para que essa inversão se verifique. Repito: Sem que novos mínimos sejam entretanto atingidos durante o mês.

Apenas uma nota para referir que, a menos que novo mínimo absoluto (abaixo dos 666,79 pontos) seja feito este mês, temos já assegurada a inversão do swing no horizonte mensal.

Em conclusão

Alguns dos factores de incerteza que referi a meio desta semana desapareceram ou diminuiram de intensidade. As condições para o prosseguimento do rally persistem. Gostaria no entanto de ver alguns factores mostrarem mais firmeza para encarar com mais optimismo a batalha que o SPX terá de travar para vencer com sucesso a zona de neutralidade, se ali conseguir penetrar proximamente.

O bear market rally prossegue, portanto. A delicadeza do momento aconselha a que olhemos mais à volta na nossa análise para podermos ter uma melhor noção das várias forças em jogo. O eventual prosseguimento da acumulação de factores positivos poderá induzir crescente confiança nos mercados e assim continuar a alimentar a subida dos índices accionistas. Penso no entanto que iremos assistir a momentos mais conturbados, com oscilação de indicadores e surgimento de sinais contrários. Talvez venhamos a passar por uma fase de lateralização. Mas isso é afinal próprio de zonas neutras...

Se é certo que nenhum novo factor de incerteza surgiu nestes últimos dias, não é menos verdade que nenhum foi verdadeiramente eliminado. Neste quadro, mantém-se plenamente em vigor a perspectiva traçada no passado fim-de-semana.

Continuo à espera de maior turbulência nos próximos tempos, talvez com uma "aborrecida" fase de lateralização. Penso que isso será positivo para o índice, afastando algumas "mãos fracas" e ganhando lastro para uma progressão mais sustentada em busca de objectivos mais ambiciosos.

No imediato, o fecho de ontem no máximo diário e semanal pode prenunciar exaustão do actual movimento, induzindo proximamente uma correcção. Seria conveniente que esta correcção, a existir, não trouxesse o índice abaixo dos 800-806 pontos, para que o rally não seja posto em causa. Na verdade, o ponto técnico de referência (ver ensinamentos do arnie) seriam os 832,98 pontos, máximo do anterior upswing, mas dada a excessiva proximidade deste nível e a notável extensão do upswing, creio que seria "pedir demais" considerá-lo nesta perspectiva.

Tenham uma boa Páscoa,

FT

[um peao]

Flying Turtle,

Eu sei as vantagens de se usar gráficos logarítmicos mas como não constumo analisar espaços temporais nem amplitudes de valores tão grandes nunca usei. Mas reconheço que nestas análises de índices faz diferença.

A propósito, gosto bastante de ler as tuas análises. São rigorosas e claras.

[Flying Turtle]

O swing de baixa iniciado no final da passada semana teve uma extensão de dois dias e uma amplitude de 6,38%, observando-se actualmente um novo swing de alta que vai já com 3 ou 4 dias (a indefinição resulta de a vela de sexta-feira ter constituido uma inside bar)

Uma breve nota para realçar que fizemos hoje a 4ª. inside bar consecutiva no cash do SPX (nos futuros isso não aconteceu). Caso esta sucessão venha a ser resolvida para o lado das subidas, o upswing que vem desde 30 de Março ficará logo com pelo menos 9 dias de extensão. Em contrapartida, se a resolução se fizer para o lado da baixa, teremos esse upswing limitado a 4 sessões e um downswing com pelo menos 5 sessões, o que interromperia a sucessão de upswings mais extensos do que os downswings. Esta última possibilidade faria soar um sinhal de alerta, porquanto a meu ver a sucessão de upswings mais longos (e mais amplos) do que os downswings continuaria a dar conforto ao prosseguimento das subidas.

FT

[arnie]

Olá

Deixo aqui mais um pequeno gráfico do SPX, completando o que o Flying disse.

O SPX está efectivamente numa zona de forte resistência.
Depois de encontrar resistência ao 13º dia de rallie (2º nivel de um movimento counter trend) e caido num so dia até perto da zona dos 37.5% de retracement, consegue reagir em alta, fazendo novo máximo do movimento, acima dos 833 pts.

Visto que o indice conseguiu manter o rallie intacto acima do 13º dia, somos obrigados a considerar que NÃO estamos num simples movimento counter trend mas sim em algo mais que isso.

Ou seja, podemos nos proximos meses ver o indice fechado num novo trading range (entre os 666 pts e o topo do actual movimento.

Será interessante ver se o índice irá respeitar a contagem e fazer um topo ao 21º dia.

Caso isso aconteça, teremos como obvio target os 779 pts e/ou um dos valores considerados como falso breakout daquele aparente pequeno trading range.

Um topo ao 21º dia pode dar-nos dois caminhos possiveis (como tudo na vida). O índice irá retomar a tendencia de longo prazo e testar os minimos do ano, nos 666 pts, ou caso reaja em alta e consiga fazer novos máximos, iremos esperar que o rallie continue até ao 45º dia esperando depois que durante os 45 dias seguintes o indice basicamente ande de lado, confirmando o o que foi dito anteriormente, nos proximos meses vamos estar fechados num trading range.

Para finalizar uma chamada de atenção para o volume desta 6ª feira. O menor de todo o rallie em zona de falso break.
Apesar de a queda de 2ª feira ter trazido algum alivio e com isso novos investidores entraram, tentando ainda apanhar a continuação do rallie, estes novos máximos poderão estar a originar um processo de distribuição o que acabará por fazer inverter o rallie.

[Flying Turtle]

um peao, para amplitudes de preços tão significativas utilizar escalas de preços lineares pode tornar-se enganador. Sugiro que passes a utilizar escalas logarítmicas (aliás, podes usá-las sempre, é o mais aconselhável, porque para pequenas amplitudes de preços a diferença para escalas lineares é absolutamente desprezível) e reapresentes as tuas análise, quem sabe se aproximarão ainda mais das minhas? E daí talvez não...

A enorme vantagem da utilização das escalas logarítmicas prende-se com o facto de tratarem com a mesma "distância" amplitudes de igual variação percentual. Explico-me: Imagina um título que varia entre 10 e 20 numa determinada altura e entre 20 e 40 noutra altura. Em ambos os casos houve uma variação de 100% no preço, percebida pelos investidores da mesma forma, isto é, 1000€ investidos numa altura teriam valorizado para o dobro em qualquer dos períodos. No entanto:

- Num gráfico com escala linear a distância representando a segunda valorização entre 20 e 40 (20 pontos de diferença) seria o dobro da que representa a primeira valorização, entre 10 e 20 (10 pontos de diferença). Parece assim que a segunda valorização foi dupla da primeira quando, de facto, não o foi em termos relativos, que é o que conta para os investidores.

- Em contrapartida, num gráfico com escala logarítmica as duas distâncias seriam exactamente iguais, dando uma melhor visibilidade aquilo que é a percepção dos investidores, pois estes ganham ou perdem em função da variação percentual dos títulos e não da variação em valor absoluto.

Fica a sugestão...

FT

[um peao]

A minha visão nos DAX30 e FTSE100 é semelhante.

O DAX está a caminhar para uma dura prova composta pela zona dos 4.700-5.300 e pela LTD de todo este Bear market que no meu gráfico anda agora pelos 4.900 pontos. Quando e se vencer esta prova o DAX finda, pelo menos este, Bear Market.

No FTSE a diferença é que para mim a LTD já foi quebrada. A zona entre os 4.350 e os 4.650 são decisivas para a inversão de tendência no índice inglês.

[Flying Turtle]

Olá a todos,

luis-live, não sendo o Marco, cá vai o meu contributo com o habitual update semanal o qual, naturalmente, só beneficiará com contribuições adicionais do Marco e de qualquer outro participante. A semana passada fomos bafejados pela sorte, com uma interessante adenda do arnie. Quem sabe o que nos trará este fim de semana...

Vamos lá então:

Horizonte diário

O swing de baixa que se criou no final da semana anterior teve apenas a duração de 1 dia e uma amplitude de 4,61%. Seguiu-se-lhe novo swing de alta, com 4 dias e 8,72% de variação. Na passada sexta-feira iniciou-se novo swing de baixa, sendo ainda incerto se este swing se irá confirmar ou se a vela irá ser absorvida por uma vela posterior mais ampla, reforçando o swing de alta anterior. Veremos nos próximos dias.

A Linha de Tendência Descendente (LTD) que vem desde 10 de Setembro de 2008 foi quebrada em alta já no dia 18, com um reteste no dia 20 e posterior afastamento para cima. Uma vez ultrapassado, o nível 800-805 (ou 806, como alguns referem) tem servido de suporte ao índice e assume assim maior relevância. Abaixo dele temos os 750 como suporte seguinte. Do lado das resistências, observamos os 848-850 e, mais acima, os 875.

O swing de baixa iniciado no final da passada semana teve uma extensão de dois dias e uma amplitude de 6,38%, observando-se actualmente um novo swing de alta que vai já com 3 ou 4 dias (a indefinição resulta de a vela de sexta-feira ter constituido uma inside bar). Vemos já uma clara sequência, com cerca de um mês de extensão, de higher highs e higher lows e de upswings mais extensos do que os downswings. Este é o nosso bear market rally.

O índice enfrenta agora uma zona de resistência, já nossa velha conhecida, entre os 850 e os 920. Eu diria que esta zona representa o fundo do espaço de neutralidade entre o actual bear market e um eventual bull market. Como tenho afirmado anteriormente, só já acima dos 1000-1100 pontos poderemos falar de uma verdadeira inversão da tendência mestre. Penso que esta zona de resistência não será fácil de ultrapassar.

Horizonte semanal

O swing de alta prossegue e só uma descida abaixo dos 772,31, sem que seja feito novo máximo (acima portanto dos 832,98) o fará inverter na próxima semana.

Temos, também neste horizonte, a zona agora de suporte nos 800-850, com suporte mais abaixo nos 750 e resistência nos 875. A resistência intermédia assinalada no diário (850) assume, a meu ver, menor significado neste horizonte.

O actual swing de alta tem já 4 semanas de extensão e 26,82% de amplitude, com uma sequência ininterrupta de velas verdes. Basta-nos recuar a Novembro de 2008 para encontrarmos um upswing tão ou mais extenso (7 semanas) e amplo (27,37%), mas precisamos de recuar ao final do bull market para encontrarmos uma sequência de 4 velas semanais verdes (entre as semanas 37 e 41 de 2007 houve 5 velas semanais verdes seguidas). Na entanto, ainda não se verifica no horizonte semanal uma ocorrência de swings de alta mais extensos do que os de baixa: Este upswing leva 4 semanas e o anterior downswing durou 5.

Vemos neste gráfico que, passada que (eventualmente) venha a estar a resistência nos 875, existe todo um espaço de neutralidade até quase aos 1100-1150 pontos, espaço este onde existem alguns níveis de mera referência, mas não tanto de resistência propriamente dita.

Outros índices

O bear market rally prossegue intacto. Ainda não existem sinais de que o mesmo esteja a acabar. Aliás, a ultrapassagem da resistência dos 50USD no crude e a incapacidade, até agora, de nova subida se afirmar inequivocamente no ouro reforçam a minha convicção de que este bear market rally ainda não terminou.

Também continuámos a assistir, esta semana, a upswings mais longos (e mais pronunciados) do que downswings. "So far so goood" para os touros no curto prazo.

Estejamos pois atentos aos níveis de suporte e resistência indicados acima para podermos ver com melhor nitidez até onde este rally poderá ir.

Refiro esta nota do final da semana passada para notar que a evolução dos dois últimos dias deu já alguns sinais - por enquanto provisórios apenas é certo - de que as condições da envolvente, que interagem com o SPX de uma forma multidireccional, poderão estar a mudar:

O Crude falhou para já a quebra dos 50USD, tendo quebrado em baixa o canal ascendente no gráfico diário. De facto, quando olhamos para o gráfico mensal do Crude (acima), notamos como ainda é ténue esta tentativa de romper os 50 USD. Penso que o SPX não conseguirá manter por muito mais tempo o seu bear market rally se o Crude não conseguir, pelo menos, situar-se de forma mais "definitiva" entre os 50 e os 56 USD.

Por outro lado, (...) nos últimos meses têm ocorrido [no EURUSD] sucessivos testes a níveis notáveis de retracement da grande queda ocorrida entre Julho e Outubro de 2008, sendo que estes testes têm sido cada vez menos ambiciosos. O mês que ontem acabou fechou nos 23% de retracement apenas. Esta força do USD face ao EUR também não é, aparentemente, propiciadora de grandes subidas no SPX.

Quanto ao Ouro, não há novidades, continuando a marinar sem mostrar ainda quaisquer sinais de força. Mas também não de fraqueza...

Crude

O crude regressou à zona acima dos 50USD, como o Marco referiu e mostrou mais acima. A manter-se acima deste nível, temos um sinal de força para os mercados.

Ver gráfico do Crude mais acima, no post do MarcoAntonio

EURUSD


O EURUSD recomeçou a subir e continua a testar o meio da cabeça do tal Head & Sholders "à Oscar" já aqui referido. Não conseguiu ainda vencer a LT descendente e tem pela frente uma zona de resistência, podendo dizer-se de forma mais geral que todo o espaço entre os 1,35x e os 1,37x (38,2% de retracement) constitui uma zona de resistência. Para a continuação do rally nos mercados accionistas, seria normalmente útil vermos o EURUSD acabar por quebrar estas barreiras com sucesso. Claro que a relação não é linear e imediata, mas na maioria das vezes a fraqueza do USD e a fortaleza do SPX andam de mãos dadas.

Ouro


Já no Ouro a situação poderá estar a definir-se melhor (veja-se o tópico "Comprar ouro" para informação mais detalhada): O canal ascendente parece agora mais definitivamente abandonado e o Head & Shoulders em vias de ser activado, com uma projecção na zona dos 800 pontos. Fraqueza do USD e do Ouro em simultâneo poderão significar menos medo por parte dos mercados, e isso será, pelo menos teoricamente, bom para o SPX.

DAX


O DAX quebrou a sua LT descendente com algum vigor e tem algum espaço para prosseguir a subida, eventualmente não sem antes fazer um reteste ao suporte nos 4320. Existe uma série de resistências pela frente, pelo que um eventual caminho para cima poderá não estar isento de escolhos.

FTSE100


Em contrapartida, o Foootsie reagiu para já negativamente à sua LT descendente. será importante que não quebre os 3770 para manter o seu actual rally. O nível actual, nos 4050, é também merecedor de atenção.

Dow Jones Transportation


Por último, o DJ Transportation, por muitos (Oscar incluído) considerado o líder do SPX, consequiu para já libertar-se do seu canal descendente, mas ainda não logrou ultrapassar a importante resistência nos 3000 pontos. Penso que convém ter este índice debaixo de olho na nossa análise ao SPX durante os próximos tempos. Acima dos 3000, temos os 3200 e toda a zona 3600-3720 a ter em conta, mas a isso viremos se e quando for necessário.

Em conclusão

As conclusões traçadas no final da semana passada mantêm-se válidas, embora novos factores de incerteza adicionem já ao panorama uma crescente dificuldade em levar este rally muito mais além. Os níveis de suporte e de resistência mantêm-se. Apesar de tudo, face à pequena distância necessária para o conseguir, não descarto uma inversão de swing no gráfico mensal. Caso venha a acontecer, restará saber se não será apenas uma lufada de ar para novo e mais aprofundado mergulho.

Continuo assim a considerar que o bear market rally não está terminado ainda, mas não posso deixar de notar alguns sinais que poderão trazer tempos conturbados para a sua próxima sobrevivência.

Alguns dos factores de incerteza que referi a meio desta semana desapareceram ou diminuiram de intensidade. As condições para o prosseguimento do rally persistem. Gostaria no entanto de ver alguns factores mostrarem mais firmeza para encarar com mais optimismo a batalha que o SPX terá de travar para vencer com sucesso a zona de neutralidade, se ali conseguir penetrar proximamente.

O bear market rally prossegue, portanto. A delicadeza do momento aconselha a que olhemos mais à volta na nossa análise para podermos ter uma melhor noção das várias forças em jogo. O eventual prosseguimento da acumulação de factores positivos poderá induzir crescente confiança nos mercados e assim continuar a alimentar a subida dos índices accionistas. Penso no entanto que iremos assistir a momentos mais conturbados, com oscilação de indicadores e surgimento de sinais contrários. Talvez venhamos a passar por uma fase de lateralização. Mas isso é afinal próprio de zonas neutras...

Tenham um bom fim-de-semana,

FT

P.S.: Não tenho tempo agora para rever o texto e editar eventuais gralhas de digitação e pelo facto apresento já as minhas desculpas. Mais tarde farei esse trabalho, portanto não se admirem se o post vier a ser editado

EDITADO: Conforme indicado no P.S. acima e, muito mais importante, colocação do gráfico correcto do SPX diário . Ninguém disse nada, o que significa que ninguém liga a estas análises ou toda a gente as lê com pouca atenção...

[luis.live]

Boas Marco
e no s&p500, nao dá para fazeres um update!!!!
o ppl agradecia

[MarcoAntonio]

Deixo um update ao crude, que entretanto já voltou para cima dos 50 dolares. Neste momento tem os 55 dolares pela frente como pequena resistência. Por enquanto mantenho-me Bullish no Crude, com target para a zona dos 70~80 dolares a médio-prazo...

[Flying Turtle]

Olá a todos,

Update extraordinário para actualizar a análise ao SPX no

Horizonte mensal

Com a quebra do mínimo de Novembro, temos o prolongamento do swing de baixa no gráfico mensal, o qual é já velho de 6 meses e ostenta uma respeitável amplitude de quase 580 pontos, que correspondem a 44,06% de amplitude.

Este prolongamento do swing permite agora uma melhor definição do mesmo, ao ter sido quebrada a influência dominadora da barra de Novembro a qual, pela sua grande amplitude, determinou que as barras de Dezembro e Janeiro tivessem sido "inside bars". Tendo agora uma barra de menor amplitude a definir o swing, será mais fácil a inversão do mesmo nos próximos tempos. Nada garante no entanto que tal venha a ser conseguido já no próximo mês, porque tal exigiria que o mínimo de hoje não fosse ultrapassado e que se atingissem pelo menos os 875,02 pontos durante o mês de Março. Não é impossível, mas nada indica ainda que tal possa vir a contecer.

O viés de baixa é evidente. Existe no entanto uma conjugação de factores (fecho nos mínimos diário, semanal e mensal, fecho na zona de suporte, exaustão do target no diário), que não permite descartar uma possível inversão, talvez apenas de curto prazo, ou mesmo o estabelecimento de um duplo fundo, o que seria bullish.

Uma breve nota apenas para comentar que, aconteça o que acontecer e excluindo meros exercícios matemáticos afastados de qualquer realismo, tendo-se já hoje estabelecido novos mínimos, os swings de baixa nos hoirizontes mensal e semanal têm continuação assegurada para estes mês e semana, respectivamente.

Como se pode notar na figura acima, que nos mostra o SPX em barras mensais, temos de facto o prolongamento do downswing em Março. A vela formada é no entanto bastante distinta das anteriores, mesmo das positivas, evidenciando claramente a dimensão do actual bear market rally. Este downswing, por enquanto totalmente intacto, leva já 7 meses e nada garante que não venha ainda a prolongar-se pelo menos para o actual mês de Abril. As condições para uma inversão são agora, no entanto, bem mais atingíveis: Basta que seja ultrapassado em alta o valor de 832,98, sem que um novo mínimo (abaixo dos 666,79) seja atingido, para que se venha a verificar uma inversão de swing. Atendendo a que fechámos o mês de Março nos 797,87, uma subida de uns meros 4,5% relativamente ao fecho de Março será sificiente para que essa inversão se verifique. Repito: Sem que novos mínimos sejam entretanto atingidos durante o mês.

O duplo fundo que referi no final do mês passado não foi validado como todos sabemos, uma vez que um novo mínimo foi entretanto estabelecido em Março. Mas a inversão acabou por se verificar.

O bear market rally prossegue intacto. Ainda não existem sinais de que o mesmo esteja a acabar. Aliás, a ultrapassagem da resistência dos 50USD no crude e a incapacidade, até agora, de nova subida se afirmar inequivocamente no ouro reforçam a minha convicção de que este bear market rally ainda não terminou.

Também continuámos a assistir, esta semana, a upswings mais longos (e mais pronunciados) do que downswings. "So far so goood" para os touros no curto prazo.

Estejamos pois atentos aos níveis de suporte e resistência indicados acima para podermos ver com melhor nitidez até onde este rally poderá ir.

Refiro esta nota do final da semana passada para notar que a evolução dos dois últimos dias deu já alguns sinais - por enquanto provisórios apenas é certo - de que as condições da envolvente, que interagem com o SPX de uma forma multidireccional, poderão estar a mudar:



O Crude falhou para já a quebra dos 50USD, tendo quebrado em baixa o canal ascendente no gráfico diário (ver acima).



De facto, quando olhamos para o gráfico mensal do Crude (acima), notamos como ainda é ténue esta tentativa de romper os 50 USD. Penso que o SPX não conseguirá manter por muito mais tempo o seu bear market rally se o Crude não conseguir, pelo menos, situar-se de forma mais "definitiva" entre os 50 e os 56 USD.

Por outro lado, como podemos ver na imagem abaixo, que mostra o EURUSD em barras mensais, vemos que nos últimos meses têm ocorrido sucessivos testes a níveis notáveis de retracement da grande queda ocorrida entre Julho e Outubro de 2008, sendo que estes testes têm sido cada vez menos ambiciosos. O mês que ontem acabou fechou nos 23% de retracement apenas. Esta força do USD face ao EUR também não é, aparentemente, propiciadora de grandes subidas no SPX.



Quanto ao Ouro, não há novidades, continuando a marinar sem mostrar ainda quaisquer sinais de força. Mas também não de fraqueza...

Conclusão

As conclusões traçadas no final da semana passada mantêm-se válidas, embora novos factores de incerteza adicionem já ao panorama uma crescente dificuldade em levar este rally muito mais além. Os níveis de suporte e de resistência mantêm-se. Apesar de tudo, face à pequena distância necessária para o conseguir, não descarto uma inversão de swing no gráfico mensal. Caso venha a acontecer, restará saber se não será apenas uma lufada de ar para novo e mais aprofundado mergulho.

Continuo assim a considerar que o bear market rally não está terminado ainda, mas não posso deixar de notar alguns sinais que poderão trazer tempos conturbados para a sua próxima sobrevivência.

FT

[arnie]

Ui, nem me lembres.

Combinei ir com um amigo meu ao Ikea ajuda-lo numas compras e combinamos em minha casa às 08:30 da manha.

Eram 07:35 quando alguém toca à campainha de casa e quase provoca um ataque cardiaco a todos.

Penso que não vale a pena continuar a historia pois é obvio o resultado final

[Flying Turtle]

Permite-me adicionar o meu grafico do SPX para completar a tua analise de swings.

(...)

Obrigado

É um prazer e uma honra meu caro

E certamente para o Marco, iniciador do tópico, também

Tinha preparado este gráfico ontem para publicar só que o tempo hoje foi-se num àpice

A hora mudou, o dia foi mais curto 1 hora...

Abraço
FT

[arnie]

Oi Flying.

Permite-me adicionar o meu grafico do SPX para completar a tua analise de swings.

Tinha preparado este gráfico ontem para publicar só que o tempo hoje foi-se num àpice

O indice está numa zona de forte oferta.
Em termos temporais está também num periodo propicio de inversão.

Obrigado

[Flying Turtle]

Olá a todos,

Cá vai a breve análise semanal ao SPX.

Começando pelo horizonte diário:

Semana interessante, esta que passou:

- Um extenso e amplo swing de alta, que durou 9 dias e fez o índice subir um pouco mais de 20%: é preciso recuar a Novembro e Outubro para encontrar upswings de amplitude semelhante e bastante mais atrás para encontrar um upswing de tão longa duração.

- O swing inverteu entretanto no final da semana, tendo a zona dos 800-805 funcionado como resistência, com um duplo topo no gráfico horário.

- Este novo swing de baixa tem todas as condições para se projectar até ao suporte dos 750, que coincide com os 38,2% de retracement, ou mesmo até aos 50% de retracement (735), sem que tal ponha em causa o bear market rally. Descidas abaixo dos 50% de retracement poderão facilmente levar-nos à zona dos 720 ou mesmo a testar o anterior mínimo.

O swing de baixa que se criou no final da semana anterior teve apenas a duração de 1 dia e uma amplitude de 4,61%. Seguiu-se-lhe novo swing de alta, com 4 dias e 8,72% de variação. Na passada sexta-feira iniciou-se novo swing de baixa, sendo ainda incerto se este swing se irá confirmar ou se a vela irá ser absorvida por uma vela posterior mais ampla, reforçando o swing de alta anterior. Veremos nos próximos dias.

A Linha de Tendência Descendente (LTD) que vem desde 10 de Setembro de 2008 foi quebrada em alta já no dia 18, com um reteste no dia 20 e posterior afastamento para cima. Uma vez ultrapassado, o nível 800-805 (ou 806, como alguns referem) tem servido de suporte ao índice e assume assim maior relevância. Abaixo dele temos os 750 como suporte seguinte. Do lado das resistências, observamos os 848-850 e, mais acima, os 875.

Passando agora ao horizonte semanal:

O swing de alta foi prolongado durante a passada semana e neste horizonte vê-se bem a importância de segurar o suporte nos 750 para prosseguir o rally. No entanto, uma descida aos 735, como referido anteriormente, não poria ainda em causa este rally por não abranger os 50% da vela da semana anterior. Mais do que isso seria perigoso para a sustentação da subida.

O swing de alta prossegue e só uma descida abaixo dos 772,31, sem que seja feito novo máximo (acima portanto dos 832,98) o fará inverter na próxima semana.

Temos, também neste horizonte, a zona agora de suporte nos 800-850, com suporte mais abaixo nos 750 e resistência nos 875. A resistência intermédia assinalada no diário (850) assume, a meu ver, menor significado neste horizonte.

Conclusão

Continuamos por enquanto num bear market rally e as últimas descidas ainda não são suficientes para ditar o seu termo. Existem no entanto níveis importantes - os 750, primeiro, e os 735, depois - que, sendo quebrados em baixa, permitirão declarar o fim do rally e o retomar das descidas ou, pelo menos, a probabilidade de um reteste aos mínimos mais recentes.

A extensão do upswing no gráfico diário é, a meu ver e num contexto puramente empírico, um sinal importante a ter em conta: Se viermos a observar, nos próximos tempos, uma sequência de swings de alta mais extensos do que os de baixa, teremos provavelmente diante de nós o primeiro - mas insuficiente - sinal de que uma inversão poderá estar em marcha. O sinal definitivo só virá no entanto, como sugeri anteriormente, com a ultrapassagem confirmada de resistências na zona dos 900-950 pontos.

O bear market rally prossegue intacto. Ainda não existem sinais de que o mesmo esteja a acabar. Aliás, a ultrapassagem da resistência dos 50USD no crude e a incapacidade, até agora, de nova subida se afirmar inequivocamente no ouro reforçam a minha convicção de que este bear market rally ainda não terminou.

Também continuámos a assistir, esta semana, a upswings mais longos (e mais pronunciados) do que downswings. "So far so goood" para os touros no curto prazo.

Estejamos pois atentos aos níveis de suporte e resistência indicados acima para podermos ver com melhor nitidez até onde este rally poderá ir.

Tenham uma boa semana,

FT

[Flying Turtle]

Bom dia a todos,

Dificuldades ao nível do acesso ao site do Caldeirão a partir do local onde me encontro actualmente (na verdade, quase impossibilidade de aceder a tudo o que "passasse" pelo Google - e é impressionante o número de sites que, de um modo ou de outro, vão buscar alguma coisa, designadamente publicidade mas não só, a algo ligado ao Google - ) impediram-me durante todo o fim de semana de fazer a actualização semanal à análise ao S&P 500.

Atrasado portanto embora, cá vai a análise, tentando não levar em consideração a evolução já ocorrida hoje nos futuros do índice :

Horizonte diário

Finalmente o proclamado ressalto:

- Swing de baixa de apenas 2 dias de extensão e 7,92% de amplitude - há já algum tempo que não tínhamos um swing de baixa tão pequeno;

- Encetado um novo e já significativo swing de alta, que leva já 5 dias e 13,72% de amplitude;

- Rotura do anterior máximo;

- Quebra - necessitando ainda de confirmação embora - da resistência nos 740 (750 no gráfico horário).

Semana interessante, esta que passou:

- Um extenso e amplo swing de alta, que durou 9 dias e fez o índice subir um pouco mais de 20%: é preciso recuar a Novembro e Outubro para encontrar upswings de amplitude semelhante e bastante mais atrás para encontrar um upswing de tão longa duração.

- O swing inverteu entretanto no final da semana, tendo a zona dos 800-805 funcionado como resistência, com um duplo topo no gráfico horário.

- Este novo swing de baixa tem todas as condições para se projectar até ao suporte dos 750, que coincide com os 38,2% de retracement, ou mesmo até aos 50% de retracement (735), sem que tal ponha em causa o bear market rally. Descidas abaixo dos 50% de retracement poderão facilmente levar-nos à zona dos 720 ou mesmo a testar o anterior mínimo.

Horizonte semanal

E temos o swing de baixa no semanal para já concluído, tendo ficado - a menos que haja alguma surpresa para a semana - com as tais 5 semanas de extensão e uma amplitude de 211,07 pontos, equivalentes a 24,04% de queda.

Como no diário, temos uma tentativa de quebrar a resistência nos 740, a qual carece claramente de validação nas próximas semanas.

De notar que o último ressalto que tivemos no índice, entre meados de Novembro e o início do ano de 2009, teve uma extensão de 7 semanaas e uma amplitude de 202,83 pontos, equivalentes a uma subida de 27,37%, dos quais 155,23 pontos, ou seja, mais de 3/4 de toda a amplitude do ressalto, foram ganhos logo na primeira semana. No ressalto actual, vamos na primeira semana e com uma subida de 91,50 pontos, ou seja 13,72%. Para já, vai menos ambicioso do que o anterior, mas isso não quer necessariaamente dizer que chegue menos longe. Nem o contrário, evidentemente.

O swing de alta foi prolongado durante a passada semana e neste horizonte vê-se bem a importância de segurar o suporte nos 750 para prosseguir o rally. No entanto, uma descida aos 735, como referido anteriormente, não poria ainda em causa este rally por não abranger os 50% da vela da semana anterior. Mais do que isso seria perigoso para a sustentação da subida.

conclusão

Continuamos por enquanto num bear market rally e as últimas descidas ainda não são suficientes para ditar o seu termo. Existem no entanto níveis importantes - os 750, primeiro, e os 735, depois - que, sendo quebrados em baixa, permitirão declarar o fim do rally e o retomar das descidas ou, pelo menos, a probabilidade de um reteste aos mínimos mais recentes.

A extensão do upswing no gráfico diário é, a meu ver e num contexto puramente empírico, um sinal importante a ter em conta: Se viermos a observar, nos próximos tempos, uma sequência de swings de alta mais extensos do que os de baixa, teremos provavelmente diante de nós o primeiro - mas insuficiente - sinal de que uma inversão poderá estar em marcha. O sinal definitivo só virá no entanto, como sugeri anteriormente, com a ultrapassagem confirmada de resistências na zona dos 900-950 pontos

Tenham uma boa semana,

FT

[Flying Turtle]

Boa noite a todos,

Aqui vai a nossa habitual análise semanal ao S&P 500:

Horizonte diário

O swing de baixa prolongou-se por 4 dias, com uma amplitude de 11,26%. Um dia para respirar e retomada a queda.

A amplitude de queda da semana rondou de novo a que tinha já notado na semana passada, isto é, na ordem dos 65 - 70 pontos. No entanto, esta amplitude corresponde agora a uma variação percentual um pouco maior.

Escusado será dizer que o ressalto não se verificou...

Finalmente o proclamado ressalto:

- Swing de baixa de apenas 2 dias de extensão e 7,92% de amplitude - há já algum tempo que não tínhamos um swing de baixa tão pequeno;

- Encetado um novo e já significativo swing de alta, que leva já 5 dias e 13,72% de amplitude;

- Rotura do anterior máximo;

- Quebra - necessitando ainda de confirmação embora - da resistência nos 740 (750 no gráfico horário).

Horizonte semanal

Efectivamente, cá temos o swing de baixa no horizonte semanal prolongado para a sua 5ª semana.

E temos o swing de baixa no semanal para já concluído, tendo ficado - a menos que haja alguma surpresa para a semana - com as tais 5 semanas de extensão e uma amplitude de 211,07 pontos, equivalentes a 24,04% de queda.

Como no diário, temos uma tentativa de quebrar a resistência nos 740, a qual carece claramente de validação nas próximas semanas.

De notar que o último ressalto que tivemos no índice, entre meados de Novembro e o início do ano de 2009, teve uma extensão de 7 semanaas e uma amplitude de 202,83 pontos, equivalentes a uma subida de 27,37%, dos quais 155,23 pontos, ou seja, mais de 3/4 de toda a amplitude do ressalto, foram ganhos logo na primeira semana. No ressalto actual, vamos na primeira semana e com uma subida de 91,50 pontos, ou seja 13,72%. Para já, vai menos ambicioso do que o anterior, mas isso não quer necessariaamente dizer que chegue menos longe. Nem o contrário, evidentemente.

conclusão

Estamos por enquanto num bear market rally. Nada de grandes entusiasmos, mas respiremos enquanto podemos. Enquanto não ultrapassarmos a zona dos 900-950 pontos de uma forma "definitiva", devemos considerar todas as subidas como movimentos contra a tendência dominante.

Tenham um bom fim-de-semanaa,

FT

[MarcoAntonio]

Sim, poder-se-á falar de um duplo ou triplo fundo e seria um setup potente. Como já referi, para mim o grande sinal para uma recuperação do preço do petróleo a médio prazo seria a quebra dos 50 dolares (penso que isso também já estava referido na coluna que coloquei no link, de há umas semanas atrás).

[mapaman]

Olá,caso os 50$ sejam quebrados,poder-se-á falar de duplo fundo?

cumps

[MarcoAntonio]

Aqui fica uma actualização ao gráfico do Crude Oil.

Continuo a defender que o fundo no petróleo pode já estar feito...

A opinião já tinha sido apresentada aqui - http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=351720 - mas entretanto tem saído reforçada.

[Flying Turtle]

Update semanal ao SPX:

Horizonte diário

- Um prolongado swing de baixa: 5 dias de extensão e 11,42% de amplitude, a que se seguiu um breve swing de alta de 2 dias e 5,08% de amplitude apenas, tendo-se iniciado novo swing de baixa, que já vai também com 2 dias;

- Quebra do mínimo de Novembro de 2008, embora ainda por pouco, e apenas após um primeiro teste ao nível de suporte;

- Fecho quase no mínimo da sessão (apenas a 0,57 pontos de distância);

- Temos um ténue nível de resisencia nos 780;

- Por outro lado, é curioso notar que o actual nível de suporte (ainda...) se encontra à mesma distância relativa do anterior suporte que este se encontrava da resistência precedente. Isto é: 740/805 ~ 805/875. Isto significa que foi já atingido o target do anterior range de negociação o que, associado a este fecho nos mínimos diário, semanal e mensal, permite alimentar a ideia de que poderemos agora vir a observar um ressalto.

O swing de baixa prolongou-se por 4 dias, com uma amplitude de 11,26%. Um dia para respirar e retomada a queda.

A amplitude de queda da semana rondou de novo a que tinha já notado na semana passada, isto é, na ordem dos 65 - 70 pontos. No entanto, esta amplitude corresponde agora a uma variação percentual um pouco maior.

Escusado será dizer que o ressalto não se verificou...

Horizonte semanal

escreveu:
Tendo agora uma barra de menor amplitude a definir o swing, será mais fácil a inversão do mesmo nos próximos tempos. Nada garante no entanto que tal venha a ser conseguido já no próximo mês, porque tal exigiria que o mínimo de hoje não fosse ultrapassado e que se atingissem pelo menos os 875,02 pontos durante o mês de Março. Não é impossível, mas nada indica ainda que tal possa vir a contecer.

Uma breve nota apenas para comentar que, aconteça o que acontecer e excluindo meros exercícios matemáticos afastados de qualquer realismo, tendo-se já hoje estabelecido novos mínimos, os swings de baixa nos hoirizontes mensal e semanal têm continuação assegurada para estes mês e semana, respectivamente.

Efectivamente, cá temos o swing de baixa no horizonte semanal prolongado para a sua 5ª semana.


em conclusão

Não há muito mais a dizer: a tendência de queda mantém-se intacta. No entanto, como procurei demonstrar noutros tópicos (o do SPX e o "Entrar longo?") parece-me que este movimento está já um tanto esticado. O que não quer necessariamente dizer que tenha terminado...

FT