Teixeira Duarte - Tópico Geral
Teixeira Duarte diz que Lafarge é "inimigo número 1" na Cimpor
O juiz do processo de Queiroz Pereira contra Teixeira Duarte, Manuel Fino, BCP e Lafarge diz não haver provas de concertação na Cimpor. Em tribunal, Teixeira Duarte disse até que a Lafarge é o seu maior inimigo. A cimenteira está envolta em polémica devido ao acordo de Fino com a CGD.
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Maria João Babo
mbabo@negocios.pt
Maria João Gago
mjgago@negocios.pt
"Não foi produzida prova inequívoca e concludente de as partes em causa terem celebrado um acordo de voto". Esta é a conclusão do juiz à matéria de facto no processo intentado pela Semapa Inversiones, de Pedro Queiroz Pereira, contra a Teixeira Duarte (TD), Lafarge, BCP e Manuel Fino por alegada concertação para controlar a Cimpor.
Ainda sem data agendada para a leitura da sentença deste caso, que diz respeito à última fase de privatização da cimenteira, em 2001, o tribunal concluiu já que nem os documentos apresentados nem o depoimento das 15 testemunhas permitem provar ter existido concertação entre aqueles accionistas. A resposta do juiz, a que o Negócios teve acesso, refere que "do depoimento das testemunhas que afirmaram existir um acordo de voto não resulta, desde logo, qualquer percepção directa dos mesmos".
O juiz do processo de Queiroz Pereira contra Teixeira Duarte, Manuel Fino, BCP e Lafarge diz não haver provas de concertação na Cimpor. Em tribunal, Teixeira Duarte disse até que a Lafarge é o seu maior inimigo. A cimenteira está envolta em polémica devido ao acordo de Fino com a CGD.
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Maria João Babo
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Maria João Gago
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"Não foi produzida prova inequívoca e concludente de as partes em causa terem celebrado um acordo de voto". Esta é a conclusão do juiz à matéria de facto no processo intentado pela Semapa Inversiones, de Pedro Queiroz Pereira, contra a Teixeira Duarte (TD), Lafarge, BCP e Manuel Fino por alegada concertação para controlar a Cimpor.
Ainda sem data agendada para a leitura da sentença deste caso, que diz respeito à última fase de privatização da cimenteira, em 2001, o tribunal concluiu já que nem os documentos apresentados nem o depoimento das 15 testemunhas permitem provar ter existido concertação entre aqueles accionistas. A resposta do juiz, a que o Negócios teve acesso, refere que "do depoimento das testemunhas que afirmaram existir um acordo de voto não resulta, desde logo, qualquer percepção directa dos mesmos".
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Angola
Governo angolano aprova projecto para construção do edifício da Assembleia Nacional
As obras estão adjudicadas ao Gabinete de Obras Especiais e à empresa portuguesa "Teixeira Duarte - Engenharia e Construção, SA".
Da Redação
Luanda – A minuta da maquete para a construção da futura sede da Assembleia Nacional foi aprovada pelo Conselho de Ministros, na sua última sessão ordinária, realizada na última quarta-feira.
O edifício, que estará localizado no bairro da Kinanga, município da Samba, em Luanda, comportará uma sala para sessões plenárias para cerca de 800 pessoas, com uma área reservada à presidência da mesa com 52 lugares.
Em Julho de 2008, o Ministério das Obras Públicas apresentou aos deputados, numa das plenárias parlamentares, o projecto do edifício, cujas obras estão adjudicadas ao Gabinete de Obras Especiais e à empresa portuguesa "Teixeira Duarte - Engenharia e Construção, SA".
Actualmente a Assembleia Nacional funciona num edifício contíguo ao Parque da Liberdade, ex-heróis de Chaves, na Avenida Primeiro Congresso, município da Maianga. As informações são da Angop.
Governo angolano aprova projecto para construção do edifício da Assembleia Nacional
As obras estão adjudicadas ao Gabinete de Obras Especiais e à empresa portuguesa "Teixeira Duarte - Engenharia e Construção, SA".
Da Redação
Luanda – A minuta da maquete para a construção da futura sede da Assembleia Nacional foi aprovada pelo Conselho de Ministros, na sua última sessão ordinária, realizada na última quarta-feira.
O edifício, que estará localizado no bairro da Kinanga, município da Samba, em Luanda, comportará uma sala para sessões plenárias para cerca de 800 pessoas, com uma área reservada à presidência da mesa com 52 lugares.
Em Julho de 2008, o Ministério das Obras Públicas apresentou aos deputados, numa das plenárias parlamentares, o projecto do edifício, cujas obras estão adjudicadas ao Gabinete de Obras Especiais e à empresa portuguesa "Teixeira Duarte - Engenharia e Construção, SA".
Actualmente a Assembleia Nacional funciona num edifício contíguo ao Parque da Liberdade, ex-heróis de Chaves, na Avenida Primeiro Congresso, município da Maianga. As informações são da Angop.
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Teixeira Duarte enfrenta protestos em Angola
Ana Baptista
21/02/09 00:05
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Collapse Comunidade
Partilhe: Trabalhadores angolanos exigem melhores condições. Construtora diz que impacto não foi expressivo.
Algumas obras da Teixeira Duarte estiveram paradas na semana passada, em Angola, devido a um protesto dos trabalhadores africanos, que pedem ordenados semelhantes aos dos estrangeiros que pertençam à mesma categoria profissional.
Ana Baptista
21/02/09 00:05
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Partilhe: Trabalhadores angolanos exigem melhores condições. Construtora diz que impacto não foi expressivo.
Algumas obras da Teixeira Duarte estiveram paradas na semana passada, em Angola, devido a um protesto dos trabalhadores africanos, que pedem ordenados semelhantes aos dos estrangeiros que pertençam à mesma categoria profissional.
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Construtora
Teixeira Duarte hipoteca 22% à CGD, BCP e BES
Maria Teixeira Alves
17/02/09 00:05
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Collapse Comunidade
Partilhe: A construtora renegociou as dívidas com os bancos.
A Teixeira Duarte hipotecou os 22,3% da Cimpor aos bancos CGD, BCP e BES, no âmbito da renegociação da dívida, para fazer face à desvalorização dos colaterais dos empréstimos, essencialmente contraídos para comprar acções. Segundo soube o Diário Económico, junto de fonte oficial da Teixeira Duarte, a construtora pretende manter a participação na cimenteira, que garante ser estratégica, assim como a participação de 7,02% que detém no BCP.
Teixeira Duarte hipoteca 22% à CGD, BCP e BES
Maria Teixeira Alves
17/02/09 00:05
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Partilhe: A construtora renegociou as dívidas com os bancos.
A Teixeira Duarte hipotecou os 22,3% da Cimpor aos bancos CGD, BCP e BES, no âmbito da renegociação da dívida, para fazer face à desvalorização dos colaterais dos empréstimos, essencialmente contraídos para comprar acções. Segundo soube o Diário Económico, junto de fonte oficial da Teixeira Duarte, a construtora pretende manter a participação na cimenteira, que garante ser estratégica, assim como a participação de 7,02% que detém no BCP.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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Uly faz outra analise....
Andei a ver para tras algumas mensagen da tdu e dei com esta do Uly +- em dezembro a dizer que ela vinha parar aos 0.45€.(bola de cristal)
naaaaa,uma boa analise, muito bem visto Uly,parabens.
Pedia-te para voltares a fazer outra analise, se não for pedir muito... Obrigado.
naaaaa,uma boa analise, muito bem visto Uly,parabens.
Pedia-te para voltares a fazer outra analise, se não for pedir muito... Obrigado.
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- Registado: 12/10/2007 18:33
- Localização: setubal
Parabens Uly...
Registo: 17 Abr 2008
Mensagens: 42
Local/Origem: Pombal
Colocada: 16/12/2008 0:15 Assunto:
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Boas,
deixo aqui um gráfico meu.
Que não sei sequer se faz sentido mas de facto detectei este padrão que pode querer dizer qq coisa.
Verifiquei que por 2 vezes, qdo A TDU quebrava o suporte perdia cerca de 30%.
E como acho que há uma regra dos 3, logo, será que vai ter este comportamento pela 3 vez?
para já o comportamento não parece ser muito idêntico, pois quebrou a barreira dos ,75 e esteve 3 sessões consecutivas a negociar acima do suporte.
Mas agora voltou a quebrar.
Será que teremos a TDU por volta dos ,45€?
Qual será o impacto do plano do governo na cotação da TDU?
Aqui fica meu gráfico.
comentários / críticas são bem vindos.
Abraços
Uly
Mensagens: 42
Local/Origem: Pombal
Colocada: 16/12/2008 0:15 Assunto:
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Boas,
deixo aqui um gráfico meu.
Que não sei sequer se faz sentido mas de facto detectei este padrão que pode querer dizer qq coisa.
Verifiquei que por 2 vezes, qdo A TDU quebrava o suporte perdia cerca de 30%.
E como acho que há uma regra dos 3, logo, será que vai ter este comportamento pela 3 vez?
para já o comportamento não parece ser muito idêntico, pois quebrou a barreira dos ,75 e esteve 3 sessões consecutivas a negociar acima do suporte.
Mas agora voltou a quebrar.
Será que teremos a TDU por volta dos ,45€?
Qual será o impacto do plano do governo na cotação da TDU?
Aqui fica meu gráfico.
comentários / críticas são bem vindos.
Abraços
Uly
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- Registado: 12/10/2007 18:33
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lareco,
Angola, Angola, Angola, Angola... Já vai na 3ª revisão do OGE2009. Diz-se que o investimento público sofrerá uma quebra de 40%, compatível com a revisão em baixa do preço do barril de petróleo do orçamento inicial para o que se fala agora. Na minha perspectiva, do que se vê, lê e ouve, o IDE também estará a abrandar significativamente. E um indicador que me parece algo delicado, faltando saber se se trata de algo "circunstancial" ou de mais "estrutural", as RIL inverteram a tendência de 6 anos e, depois de terem batido o recorde em finais de Outubro de 2008, sofreram uma queda de 17% até 30.01.2009 relativamente a 30.11.2008!
De igual modo, o crescimento do PIB já foi revisto fortemente em baixa e, na minha perspectiva, será novamente revisto em baixa.
O cenário não é dos melhores, também por cá. Já se sente o que está a acontecer e o que virá em breve. É que uma coisa é uma receita fiscal sobre 300 milhões de USD de petróleo exportado diariamente, outra são 80 milhões...
Nós já o estamos a sentir. Recebimentos dilatados no tempo, diversos novos projectos, inclusivamente alguns já negociados, passaram de 5ª para 1ª sem que haja, agora, uma perspectiva clara de quando e/ou se ocorrerão.
Um abraço,
MozHawk
Angola, Angola, Angola, Angola... Já vai na 3ª revisão do OGE2009. Diz-se que o investimento público sofrerá uma quebra de 40%, compatível com a revisão em baixa do preço do barril de petróleo do orçamento inicial para o que se fala agora. Na minha perspectiva, do que se vê, lê e ouve, o IDE também estará a abrandar significativamente. E um indicador que me parece algo delicado, faltando saber se se trata de algo "circunstancial" ou de mais "estrutural", as RIL inverteram a tendência de 6 anos e, depois de terem batido o recorde em finais de Outubro de 2008, sofreram uma queda de 17% até 30.01.2009 relativamente a 30.11.2008!
De igual modo, o crescimento do PIB já foi revisto fortemente em baixa e, na minha perspectiva, será novamente revisto em baixa.
O cenário não é dos melhores, também por cá. Já se sente o que está a acontecer e o que virá em breve. É que uma coisa é uma receita fiscal sobre 300 milhões de USD de petróleo exportado diariamente, outra são 80 milhões...
Nós já o estamos a sentir. Recebimentos dilatados no tempo, diversos novos projectos, inclusivamente alguns já negociados, passaram de 5ª para 1ª sem que haja, agora, uma perspectiva clara de quando e/ou se ocorrerão.
Um abraço,
MozHawk
Teixeira Duarte afunda 16,6% na semana com situação financeira frágil
As acções da Teixeira Duarte registaram uma queda acima de 16% esta semana, reduzindo a avaliação da empresa para um nível abaixo dos 200 milhões de euros, quando em Setembro passado situava-se acima dos 400 milhões de euros.
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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
As acções da Teixeira Duarte registaram uma queda acima de 16% esta semana, reduzindo a avaliação da empresa para um nível abaixo dos 200 milhões de euros, quando em Setembro passado situava-se acima dos 400 milhões de euros.
Os cortes agressivos nas avaliações das acções, por parte do BPI e do Santander, foram os catalizadores para a queda acentuada dos títulos da Teixeira Duarte, que este ano acumulam já uma queda de 22,91%,
Só o Banco Espírito Santo acumula este ano uma pior performance, com as acções do banco a perderem 23,77% em 2009.
A queda das acções da construtora acelerou depois de ontem o Negócios ter noticiado que a forte desvalorização das participações financeiras no BCP, na Cimpor e no BBVA ameaça o equilíbrio financeiro da construtora, com o nível de endividamento da empresa a mais do que anular o valor dos activos da Teixeira Duarte.
O Santander e o BPI divulgaram notas de análise à Teixeira Duarte em que cortam para um terço a avaliação da empresa, devido às perdas nas participações no capital do BCP e Cimpor. Usando as cotações actuais destas empresas, o valor atribuído à construtora é inferior à sua dívida, deixando-a numa potencial situação de falência técnica.
Em causa estão as posições que a empresa tem no BCP, na Cimpor e no BBVA. No último ano as posições de 7,5% no BCP, 23,3% na Cimpor e de 0,03% no BBVA desvalorizaram 1.027 milhões de euros, segundo cálculos do Negócios.
O BPI reduziu o “target” para 0,15 euros e o Santander cortou a avaliação para 0,25 euros, preços que ainda se situam abaixo da cotação actual da Teixeira Duarte.
Ontem as acções desceram 9,72% e hoje, apesar do dia de fortes subidas nas bolsas, os títulos recuaram mais 4,55%, apesar da empresa ter ontem afirmado que está preparada para enfrentar o futuro. O mínimo histórico foi fixado ontem nos 0,45 euros.
O mercado está a avaliar a Teixeira Duarte em 193 milhões de euros, menos 39 milhões de euros face ao valor do final de 2008.
No final de Setembro do ano passado as acções valiam 1 euro e a empresa mais de 400 milhões de euros.
Jornal Negócios
As acções da Teixeira Duarte registaram uma queda acima de 16% esta semana, reduzindo a avaliação da empresa para um nível abaixo dos 200 milhões de euros, quando em Setembro passado situava-se acima dos 400 milhões de euros.
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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
As acções da Teixeira Duarte registaram uma queda acima de 16% esta semana, reduzindo a avaliação da empresa para um nível abaixo dos 200 milhões de euros, quando em Setembro passado situava-se acima dos 400 milhões de euros.
Os cortes agressivos nas avaliações das acções, por parte do BPI e do Santander, foram os catalizadores para a queda acentuada dos títulos da Teixeira Duarte, que este ano acumulam já uma queda de 22,91%,
Só o Banco Espírito Santo acumula este ano uma pior performance, com as acções do banco a perderem 23,77% em 2009.
A queda das acções da construtora acelerou depois de ontem o Negócios ter noticiado que a forte desvalorização das participações financeiras no BCP, na Cimpor e no BBVA ameaça o equilíbrio financeiro da construtora, com o nível de endividamento da empresa a mais do que anular o valor dos activos da Teixeira Duarte.
O Santander e o BPI divulgaram notas de análise à Teixeira Duarte em que cortam para um terço a avaliação da empresa, devido às perdas nas participações no capital do BCP e Cimpor. Usando as cotações actuais destas empresas, o valor atribuído à construtora é inferior à sua dívida, deixando-a numa potencial situação de falência técnica.
Em causa estão as posições que a empresa tem no BCP, na Cimpor e no BBVA. No último ano as posições de 7,5% no BCP, 23,3% na Cimpor e de 0,03% no BBVA desvalorizaram 1.027 milhões de euros, segundo cálculos do Negócios.
O BPI reduziu o “target” para 0,15 euros e o Santander cortou a avaliação para 0,25 euros, preços que ainda se situam abaixo da cotação actual da Teixeira Duarte.
Ontem as acções desceram 9,72% e hoje, apesar do dia de fortes subidas nas bolsas, os títulos recuaram mais 4,55%, apesar da empresa ter ontem afirmado que está preparada para enfrentar o futuro. O mínimo histórico foi fixado ontem nos 0,45 euros.
O mercado está a avaliar a Teixeira Duarte em 193 milhões de euros, menos 39 milhões de euros face ao valor do final de 2008.
No final de Setembro do ano passado as acções valiam 1 euro e a empresa mais de 400 milhões de euros.
Jornal Negócios
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
A construtora mantinha-se.
A empresa de construção e outras areas de negócio mantinham-se.Apenas alienava tudo o que não fosse do ramo da construção.
Ou seja as participações finaceiras.
E ai estava em pé de igualdade com a Edifer e Construtora do Lena/Abrantina,Mota-Engil.
Ou seja as participações finaceiras.
E ai estava em pé de igualdade com a Edifer e Construtora do Lena/Abrantina,Mota-Engil.
...Será..
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- Registado: 15/10/2008 23:05
- Localização: Coimbra...Viseu
Lareco, não percebi como é que a TDU ficava com uma dívida de 600 milhões, só se vendesse tudo o que tem, deixava de existir e ainda tinha 600 milhões para pagar...
abraço
artista
abraço
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Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Pode acontecer!
Concordo plenamente com o ulisses em construção é a melhor empresa em portugal.Agora nos activos finaceiros não sei.
Vamos fazer futurologia:
Imaginamos que a TD vende a distribuição em angola aos JM(plausivél(seu fornecedor habitual)Encaixa ai uns 45-65 milhões(por baixo).
Vende a Cimpor a Lafarge e BBVA.
O seu grupo hoteleiro em angola e o BCP ao seu parceiro angolano.
Aliena ao grupo Siva o retalho automovél.
Como ficará a sua dívida?
Em 600 milhões perto da divida da Soares da Costa...Ainda não estamos a contar com o holding que detém o imobiliario e a carteira de encomendas firmes na construção(angola e Portugal).
Devo estar aqui a faltar algo,mas ok.
Se o dollar valorizar um pouco(% de lucros em angola disparam.
P.S-Já alguém se deu ao trabalho de analisar as obras/hoteis que eles tem em carteira para 2009-2010 so em angola.
Especula-se muito por causa das obrigações que se vencem este ano...e se acontecer algo entretanto..
Vamos fazer futurologia:
Imaginamos que a TD vende a distribuição em angola aos JM(plausivél(seu fornecedor habitual)Encaixa ai uns 45-65 milhões(por baixo).
Vende a Cimpor a Lafarge e BBVA.
O seu grupo hoteleiro em angola e o BCP ao seu parceiro angolano.
Aliena ao grupo Siva o retalho automovél.
Como ficará a sua dívida?
Em 600 milhões perto da divida da Soares da Costa...Ainda não estamos a contar com o holding que detém o imobiliario e a carteira de encomendas firmes na construção(angola e Portugal).
Devo estar aqui a faltar algo,mas ok.
Se o dollar valorizar um pouco(% de lucros em angola disparam.
P.S-Já alguém se deu ao trabalho de analisar as obras/hoteis que eles tem em carteira para 2009-2010 so em angola.
Especula-se muito por causa das obrigações que se vencem este ano...e se acontecer algo entretanto..
...Será..
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Ulisses Pereira Escreveu:Em situações de crise, pergunta-se sempre o que é que a empresa deve fazer em trermos estratégicos e operacionais. E, neste caso, é incrível vermos que a TDU não pode fazer nada, a não ser rezar que os mercados subam.
É incrível como uma empresa tão sólida no seu "core business", corra riscos de falência pelos seus investimentos megalómano em outras áreas de actividade.
Por que é que não fazemos apenas aquilio que sabemos fazer bem?
Um abraço,
Ulisses
Penso que a TDU anda há muito tempo a tentar ser um conglomerado ao estilo sonae tendo vindo a querer evitar depender "unicamente" do sector da construção apenas como construtora. A estratégia poderia até nem ser má não fossem os preços completamente disparatados e a brutal divida contraída atingidos na guerrinha de meninos do BCP. Erro grave que estão a pagar e que poderá deitar por terra um icone do sector em portugal, uma empresa com décadas de existência.
Péssimas decisões nos ultimos 2-3 anos... Culpa da gestão.
Cumprimentos
JCS
---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
https://twitter.com/JCSTrendTrading
"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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Em situações de crise, pergunta-se sempre o que é que a empresa deve fazer em trermos estratégicos e operacionais. E, neste caso, é incrível vermos que a TDU não pode fazer nada, a não ser rezar que os mercados subam.
É incrível como uma empresa tão sólida no seu "core business", corra riscos de falência pelos seus investimentos megalómano em outras áreas de actividade.
Por que é que não fazemos apenas aquilio que sabemos fazer bem?
Um abraço,
Ulisses
É incrível como uma empresa tão sólida no seu "core business", corra riscos de falência pelos seus investimentos megalómano em outras áreas de actividade.
Por que é que não fazemos apenas aquilio que sabemos fazer bem?
Um abraço,
Ulisses
Re: È tudo uma parvoice!!!
lareco Escreveu:Isto é do mais patético que existe!!
Se a Td estivesse falida não pagava aos seus fornecedores como esta a pagar!
Podia enumerar uma serie de construtoras de que não se fala e essas meus senhores não pagam!!!!
A td tem honrado os seus compromissos dentro do que está estipulado.
Agora o problema das participações e da divida que se vai vencer será outra..
Agora em termos de obras e demais negócios da holding os mesmos vão de vento em popa.
A distribuição em angola cresce a dois digitos, a carteira de encomendas é superior a anos transactos.
Isto está a ficar tudo paranoico...
Há muito tempo que a TDU não pode ser considerada como uma construtora, pois a gd maioria dos seus activos são acções...
Repara que a TDU tem uma dívida de 2.000.000.000€ relativa às acções do BCP...
Um abr
Nuno
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
Dívida
Teixeira Duarte e Fino deram 24% da Cimpor como garantia aos bancos
A participação de 20,3% da "holding" de Manuel Fino na Cimpor está dada quase na íntegra como garantia de empréstimos à banca. O mesmo fez a Teixeira Duarte com quase 5% da posição na cimenteira, dados como colateral de uma dívida à Caixa Geral de Depósitos (CGD).
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@negocios.pt
André Veríssimo
averissimo@negocios.pt
A participação de 20,3% da "holding" de Manuel Fino na Cimpor está dada quase na íntegra como garantia de empréstimos à banca. O mesmo fez a Teixeira Duarte com quase 5% da posição na cimenteira, dados como colateral de uma dívida à Caixa Geral de Depósitos (CGD).
A informação consta dos relatórios de informação financeira semestrais. O documento divulgado pela Cimpor, relativo ao final de Junho de 2008, indica que 158,32 milhões de acções detidas por accionista da empresa estão dadas como garantia de empréstimos bancários. E os seus detentores são identificados. A Investifino com 125 milhões de títulos e a Teixeira Duarte com pouco mais de 33 milhões.
Jornal Negócios
Teixeira Duarte e Fino deram 24% da Cimpor como garantia aos bancos
A participação de 20,3% da "holding" de Manuel Fino na Cimpor está dada quase na íntegra como garantia de empréstimos à banca. O mesmo fez a Teixeira Duarte com quase 5% da posição na cimenteira, dados como colateral de uma dívida à Caixa Geral de Depósitos (CGD).
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@negocios.pt
André Veríssimo
averissimo@negocios.pt
A participação de 20,3% da "holding" de Manuel Fino na Cimpor está dada quase na íntegra como garantia de empréstimos à banca. O mesmo fez a Teixeira Duarte com quase 5% da posição na cimenteira, dados como colateral de uma dívida à Caixa Geral de Depósitos (CGD).
A informação consta dos relatórios de informação financeira semestrais. O documento divulgado pela Cimpor, relativo ao final de Junho de 2008, indica que 158,32 milhões de acções detidas por accionista da empresa estão dadas como garantia de empréstimos bancários. E os seus detentores são identificados. A Investifino com 125 milhões de títulos e a Teixeira Duarte com pouco mais de 33 milhões.
Jornal Negócios
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Re: È tudo uma parvoice!!!
lareco Escreveu:Isto é do mais patético que existe!!
Se a Td estivesse falida não pagava aos seus fornecedores como esta a pagar!
Podia enumerar uma serie de construtoras de que não se fala e essas meus senhores não pagam!!!!
A td tem honrado os seus compromissos dentro do que está estipulado.
Agora o problema das participações e da divida que se vai vencer será outra..
Agora em termos de obras e demais negócios da holding os mesmos vão de vento em popa.
A distribuição em angola cresce a dois digitos, a carteira de encomendas é superior a anos transactos.
Isto está a ficar tudo paranoico...
Quanto pagará a TDU de juros pelos mais de 2 mil milhões de euros de dívida? 5% são mais de 100 milhões de euros por ano, será que a TDU tem esse dinheiro para pagar? duvido... esse problema até se pode contornar se as cotações do BCP recuperarem, mas se isso não acontecer, ou demorar muito tempo custa-me muito a perceber como é que a TDU se irá aguentar!?
O caso da TDU é mais ou menos o mesmo que eu fazer a minha vida desafogada com o meu ordenado, tenho dinheiro para pagar todas as minhas despesas e não devo nada a ninguém... mas ao mesmo tempo ter um empréstimo de 10 milhões de euros para compra de acções do BCP a 4 euros! Enquanto pudesse renegociar esses créditos manteria a minha vida mas se o BCP não recuperasse jamais conseguiria pagar aquele empréstimo... a não ser que me saísse o Euromilhões, pelo menos a mim isso chegava-me, para a TDU seria insignificante!
abraços
artista
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Re: È tudo uma parvoice!!!
lareco Escreveu:Isto é do mais patético que existe!!
Se a Td estivesse falida não pagava aos seus fornecedores como esta a pagar!
Podia enumerar uma serie de construtoras de que não se fala e essas meus senhores não pagam!!!!
A td tem honrado os seus compromissos dentro do que está estipulado.
Agora o problema das participações e da divida que se vai vencer será outra..
Agora em termos de obras e demais negócios da holding os mesmos vão de vento em popa.
A distribuição em angola cresce a dois digitos, a carteira de encomendas é superior a anos transactos.
Isto está a ficar tudo paranoico...
Será mesmo assim lareco? Quem me dera a mim ter tantas acções da Berkshire Hathaway como tu certezas :mrgreen::mrgreen:
MozHawk
Nyk Escreveu:
Apesar das perdas elevadas com as participações financeiras, sublinha que estas participações “têm, intrinsecamente, assinalável valia e caracterizam-se como participações com natureza estratégica e de longo prazo”. A Teixeira Duarte detém mais de 7% do capital do BCP e controla 22,3% da Cimpor. Está exposto ainda ao BBVA.
Assinalável valia? Participações de natureza estratégica e de longo prazo?
Esta afirmação é de bradar aos céus. Como é possível alegar actualmente uma coisa destas? Sem dúvida, a (lamentável) frase da semana.
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Mr Pontes
Mr Pontes: TD: Dívida adequada?! BCP para manter, então venda ao BBVA era mesmo invenção?! Faz lembrar quem entra em contra-mão na autoestrada, e só se apercebe quando a fatalidade acontece...
Claramente a Teixeira Duarte também está em contra-mão há muito tempo. Teve BCP a mais de 4 euros e não vendeu: era de longo prazo. Desceu o BCP para 3 euros, continuava em longo prazo. Desceu BCP para 1,80 € e foi-se ao aumento de capital, para "valorizar" o longo prazo, quando outros como o BPI puseram o travão e venderam os direitos, e reduziram, mas na Teixeira Duarte continuava de longo prazo a posição em BCP. A 1,20 € o BPI continuou a vender, mas Teixeira Duarte manteve o longo prazo. E agora a 0,75 €, mantém o longo prazo. Francamente!! Só me faz lembrar os tristes casos de quem entra em contra-mão em autoestrada e lá vão de encontro à tragédia!!!! Porque para mim, a grande pergunta sempre foi: onde, e porquê, um Banco é estratégico para uma construtora??!!! Por acaso a Mota Engil tem alguma participação num Banco? Alguma construtora europeia de relevo tem participação relevante, e tão desequilibradora nas suas contas, nalgum banco?!! Onde é que pretendia chegar, com 7,5% do BCP?!!! Ía ganhar mais obras de contrução, tendo participação num banco?!!
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... 54&idCom=3
Mr Pontes: TD: Dívida adequada?! BCP para manter, então venda ao BBVA era mesmo invenção?! Faz lembrar quem entra em contra-mão na autoestrada, e só se apercebe quando a fatalidade acontece...
Claramente a Teixeira Duarte também está em contra-mão há muito tempo. Teve BCP a mais de 4 euros e não vendeu: era de longo prazo. Desceu o BCP para 3 euros, continuava em longo prazo. Desceu BCP para 1,80 € e foi-se ao aumento de capital, para "valorizar" o longo prazo, quando outros como o BPI puseram o travão e venderam os direitos, e reduziram, mas na Teixeira Duarte continuava de longo prazo a posição em BCP. A 1,20 € o BPI continuou a vender, mas Teixeira Duarte manteve o longo prazo. E agora a 0,75 €, mantém o longo prazo. Francamente!! Só me faz lembrar os tristes casos de quem entra em contra-mão em autoestrada e lá vão de encontro à tragédia!!!! Porque para mim, a grande pergunta sempre foi: onde, e porquê, um Banco é estratégico para uma construtora??!!! Por acaso a Mota Engil tem alguma participação num Banco? Alguma construtora europeia de relevo tem participação relevante, e tão desequilibradora nas suas contas, nalgum banco?!! Onde é que pretendia chegar, com 7,5% do BCP?!!! Ía ganhar mais obras de contrução, tendo participação num banco?!!
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... 54&idCom=3
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
È tudo uma parvoice!!!
Isto é do mais patético que existe!!
Se a Td estivesse falida não pagava aos seus fornecedores como esta a pagar!
Podia enumerar uma serie de construtoras de que não se fala e essas meus senhores não pagam!!!!
A td tem honrado os seus compromissos dentro do que está estipulado.
Agora o problema das participações e da divida que se vai vencer será outra..
Agora em termos de obras e demais negócios da holding os mesmos vão de vento em popa.
A distribuição em angola cresce a dois digitos, a carteira de encomendas é superior a anos transactos.
Isto está a ficar tudo paranoico...
Se a Td estivesse falida não pagava aos seus fornecedores como esta a pagar!
Podia enumerar uma serie de construtoras de que não se fala e essas meus senhores não pagam!!!!
A td tem honrado os seus compromissos dentro do que está estipulado.
Agora o problema das participações e da divida que se vai vencer será outra..
Agora em termos de obras e demais negócios da holding os mesmos vão de vento em popa.
A distribuição em angola cresce a dois digitos, a carteira de encomendas é superior a anos transactos.
Isto está a ficar tudo paranoico...
...Será..
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- Registado: 15/10/2008 23:05
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Teixeira Duarte garante estar preparada para enfrentar dificuldades
A Teixeira Duarte garantiu, hoje, numa nota enviada aos seus colaboradores, que, apesar da situação financeira fragilizada pelas perdas no BCP e Cimpor, está preparada para enfrentar as dificuldades e assegura que o nível de dívida, superior a dois mil milhões de euros, é o adequado . Quanto aos 13.500 postos de trabalho, acrescenta que serão todos mantidos e reafirma natureza de longo-prazo dos investimentos no BCP e Cimpor.
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@negocios.pt
A Teixeira Duarte garantiu, hoje, numa nota enviada aos seus colaboradores, que, apesar da situação financeira fragilizada pelas perdas no BCP e Cimpor, está preparada para enfrentar as dificuldades e assegura que o nível de dívida, superior a dois mil milhões de euros, é o “adequado”. Quanto aos 13.500 postos de trabalho, acrescenta que serão todos mantidos e reafirma natureza de longo-prazo dos investimentos no BCP e Cimpor.
A construtora afirma, nesta nota interna a que o Negócios teve acesso, que está “preparada para enfrentar as dificuldades que se colocam a todos os agentes económicos em virtude da profunda crise económica e financeira que se vive a nível mundial” e “vai fazê-lo com todos os seus actuais colaboradores”.
Sublinha, ainda, que “as perspectivas face à actividade operacional para o ano de 2009 é a de manter o nível de emprego registado, admitindo mesmo fazer crescer o número de trabalhadores ao seu serviço”, sossegando, desta forma os mais de 13.500 trabalhadores, relativamente à notícia avançada hoje pelo Negócios que dá conta da fragilidade financeira da empresa.
O Negócios noticia hoje que forte desvalorização das participações financeiras no BCP, na Cimpor e no BBVA ameaça o equilíbrio financeiro da construtora, com o nível de endividamento da empresa a mais do que anular o valor dos activos da Teixeira Duarte, segundo a avaliação dos analistas do BPI e do Santander.
“O nível de endividamento, cuja respectiva expressão e natureza se sustenta em activos qualificados, tem sido objecto de permanente controlo dos órgãos sociais, que têm desenvolvido acções no sentido de o manter a um nível adequado e compatível com as necessidades de financiamento das operações do Grupo”.
A Teixeira Duarte acrescenta ainda que “o reporte de actividade e as respectivas contas são legal e regularmente auditadas e fiscalizadas por órgãos de fiscalização e por diversas entidades oficiais, não havendo registo de qualquer reserva, particularmente alguma que ponha em causa o equilíbrio económico-financeiro do grupo”.
Apesar das perdas elevadas com as participações financeiras, sublinha que estas participações “têm, intrinsecamente, assinalável valia e caracterizam-se como participações com natureza estratégica e de longo prazo”. A Teixeira Duarte detém mais de 7% do capital do BCP e controla 22,3% da Cimpor. Está exposto ainda ao BBVA.
A Teixeira Duarte garantiu, hoje, numa nota enviada aos seus colaboradores, que, apesar da situação financeira fragilizada pelas perdas no BCP e Cimpor, está preparada para enfrentar as dificuldades e assegura que o nível de dívida, superior a dois mil milhões de euros, é o adequado . Quanto aos 13.500 postos de trabalho, acrescenta que serão todos mantidos e reafirma natureza de longo-prazo dos investimentos no BCP e Cimpor.
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@negocios.pt
A Teixeira Duarte garantiu, hoje, numa nota enviada aos seus colaboradores, que, apesar da situação financeira fragilizada pelas perdas no BCP e Cimpor, está preparada para enfrentar as dificuldades e assegura que o nível de dívida, superior a dois mil milhões de euros, é o “adequado”. Quanto aos 13.500 postos de trabalho, acrescenta que serão todos mantidos e reafirma natureza de longo-prazo dos investimentos no BCP e Cimpor.
A construtora afirma, nesta nota interna a que o Negócios teve acesso, que está “preparada para enfrentar as dificuldades que se colocam a todos os agentes económicos em virtude da profunda crise económica e financeira que se vive a nível mundial” e “vai fazê-lo com todos os seus actuais colaboradores”.
Sublinha, ainda, que “as perspectivas face à actividade operacional para o ano de 2009 é a de manter o nível de emprego registado, admitindo mesmo fazer crescer o número de trabalhadores ao seu serviço”, sossegando, desta forma os mais de 13.500 trabalhadores, relativamente à notícia avançada hoje pelo Negócios que dá conta da fragilidade financeira da empresa.
O Negócios noticia hoje que forte desvalorização das participações financeiras no BCP, na Cimpor e no BBVA ameaça o equilíbrio financeiro da construtora, com o nível de endividamento da empresa a mais do que anular o valor dos activos da Teixeira Duarte, segundo a avaliação dos analistas do BPI e do Santander.
“O nível de endividamento, cuja respectiva expressão e natureza se sustenta em activos qualificados, tem sido objecto de permanente controlo dos órgãos sociais, que têm desenvolvido acções no sentido de o manter a um nível adequado e compatível com as necessidades de financiamento das operações do Grupo”.
A Teixeira Duarte acrescenta ainda que “o reporte de actividade e as respectivas contas são legal e regularmente auditadas e fiscalizadas por órgãos de fiscalização e por diversas entidades oficiais, não havendo registo de qualquer reserva, particularmente alguma que ponha em causa o equilíbrio económico-financeiro do grupo”.
Apesar das perdas elevadas com as participações financeiras, sublinha que estas participações “têm, intrinsecamente, assinalável valia e caracterizam-se como participações com natureza estratégica e de longo prazo”. A Teixeira Duarte detém mais de 7% do capital do BCP e controla 22,3% da Cimpor. Está exposto ainda ao BBVA.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
E a Cimpor disparou...
A Cimpor subiu hoje apesar da Teideira Duarte descer. Alguém me explica porquê? Obrigado
- Mensagens: 1
- Registado: 29/11/2007 3:51
- Localização: Gira Discos
Empresa prepara comunicado para emitir na CMVM
A construtora Teixeira Duarte já reagiu à notícia que dá conta que as avaliações feitas pelo BPI e pelo Santander colocam a empresa em falência técnica.
Fonte oficial da empresa avançou à Agência Financeira que «a posição da empresa não é essa. Temos de ser realistas e objectivos: não entendemos que estejamos à beira de qualquer falência».
A mesma fonte garantiu ainda à AF que a «administração da empresa está neste momento reunida» e prepara-se para «emitir eventualmente um comunicado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Recorde-se que as acções da Teixeira Duarte já estiveram a derrapar mais de 15%, altura em que tocaram um novo mínimo histórico nos 0,45 euros, com a notícia que dá conta de uma desvalorização superior a 1.000 milhões de euros, em participações financeiras, que poderá prejudicar a estabilidade da empresa.
Os títulos da construtora seguem agora a afundar 13,83% para os 0,46 euros, com mais de 3,1 milhões de acções trocadas de mãos.
Recorde-se que o «Jornal de Negócios» desta quinta-feira avança que as avaliações feitas pelo BPI e pelo Santander colocam a empresa em falência técnica, já que o valor atribuído à construtora é inferior à dívida devido à grande desvalorização das participações financeiras.
Só em 2008 a desvalorização das participações que tem no Millennium bcp, Cimpor-Cimentos de Portugal e no banco espanhol BBVA ascendeu a 1.027 milhões de euros.
A construtora Teixeira Duarte já reagiu à notícia que dá conta que as avaliações feitas pelo BPI e pelo Santander colocam a empresa em falência técnica.
Fonte oficial da empresa avançou à Agência Financeira que «a posição da empresa não é essa. Temos de ser realistas e objectivos: não entendemos que estejamos à beira de qualquer falência».
A mesma fonte garantiu ainda à AF que a «administração da empresa está neste momento reunida» e prepara-se para «emitir eventualmente um comunicado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Recorde-se que as acções da Teixeira Duarte já estiveram a derrapar mais de 15%, altura em que tocaram um novo mínimo histórico nos 0,45 euros, com a notícia que dá conta de uma desvalorização superior a 1.000 milhões de euros, em participações financeiras, que poderá prejudicar a estabilidade da empresa.
Os títulos da construtora seguem agora a afundar 13,83% para os 0,46 euros, com mais de 3,1 milhões de acções trocadas de mãos.
Recorde-se que o «Jornal de Negócios» desta quinta-feira avança que as avaliações feitas pelo BPI e pelo Santander colocam a empresa em falência técnica, já que o valor atribuído à construtora é inferior à dívida devido à grande desvalorização das participações financeiras.
Só em 2008 a desvalorização das participações que tem no Millennium bcp, Cimpor-Cimentos de Portugal e no banco espanhol BBVA ascendeu a 1.027 milhões de euros.