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Caldeirão da Bolsa

Descida do IVA uma tanga.... mais uma...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Dilson Costa » 7/8/2008 21:39

Charles, a questão é tão clara, clarinha como água, para nós está claro, para outros parece que não...

Sendo curto e grosso, quando o iva subiu de 19% para 21% quase tudo senão TUDO ficou mais caro, agora que desceu para 20% só ALGUMAS coisas ficaram mais baratas!

O Marco disse que é típico do povo português se queixar de tudo mas não disse que é tipico dos políticos e gestores portugueses enganar o zé povinho como se o país fosse uma feira, daquelas da treta, tipo dos ciganos...

Somos obrigados a engolir pois infelizmente os grandes do alto da sua hipocrisia é que mandam, mas não somos obrigados a estar calados e a não demonstrar a nossa revolta!
Na bolsa como na vida, tudo é possível...
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por charles » 6/8/2008 23:56

Flying Turtle Escreveu:
charles Escreveu:
Flying Turtle Escreveu:
charles Escreveu:Outro dia lembrei-me da baixa do IVA quando passei em algumas portagens :!:
Há varios sectores, senão todos, em que quem ganhou com esta medida foram unicamente as empresas :!:


charles, possivelmente esqueces-te de que nos casos em que houve baixa de preços as empresas estão a perder com a mudança. Desde há muito tempo que a norma na alteração dos preços das portagens é fazê-la em saltos de 5 cêntimos, o que se compreende por causa dos trocos. A taxa de alteração é aplicada a todos os preços teóricos, os quais são arredondados para os 5 cêntimos mais próximos. Se todo o processo for transparente e honesto, e acredito que o será porque seria extremamente difícil evitar que fosse descoberta uma eventual marosca, então não temos de que nos queixar.

Como nos combustíveis, tendemos a só ver uma face da moeda...

Abraço,
FT


Custa-me um pouco aceitar esses arredondamentos só se efectivarem a partir dos 0,05 cêntimos, imagina que num dia gastas 40 euros em portagens e tens a via verde essa teoria passa a ser relativa e nos 40 € deverias pagar menos 1% de IVA que seriam 40 cêntimos, aparentemente é pouco mas seja como fôr a tranparência só será total quando as regras forem aplicadas rigorosamente por todas as entidades.


Como afirmei anteriormente, considero que o arredondamento dos preços das portagens faz todo o sentido para evitar filas intermináveis nas portagens por causa dos trocos e, muito provavelmente, inúmeras situações de falta de trocos que, na maioria das vezes, acabariam por resultar em arredondamentos prejudiciais aos consumidores e, quem sabe mesmo, abusivos (por exemplo, se um portageiro resolvesse dizer sistematicamente que não tinha trocos e fosse guardando todos os centimozinhos que lhe fossem entregando - como iriam controlar essa situação? E como conseguiriam impedir que um portageiro dissesse que apenas tinha moedas de 10 cêntimos, levando a arredondamentos ainda maiores?).

Mas independentemente da minha opinião, que não faz força de lei, trata-se de um sistema aprovado oficialmente e que, ao que julgo saber, constará dos termos dos contratos de concessão feitos entre o Estado e as diversas concessionárias. Claro que tu estás no pleno direito de não concordar com a regra, mas não te tenho visto reclamar quando todos os anos a mesma regra é aplicada às actualizações dos preços das portagens e alguns troços ficam com o valor inalterado...

A regra do arredondamento dos preços das portagens aos 5 cêntimos é aplicada por troço, pelo que a tendência matemática é para que, quanto maior for o percurso, mais reduzido seja o efeito acumulado desses arredondamentos uma vez que, por aplicação de regras probabilísticas, tantos serão os arredondamentos para cima como para baixo e, em cada um dos casos, os valores absolutos desses arredondamentos tenderão para a igualdade. Não vejo portanto de que te queixas e acho que o teu exemplo não vence.

Por último, a tua expressão "seja como fôr a tranparência só será total quando as regras forem aplicadas rigorosamente por todas as entidades" é para mim incompreensível no contexto em que a colocas. Até porque esta regra é aplicadas por todas as concessionárias de portagens em Portugal.

charles Escreveu:Queres mais um exemplo, ainda a proposito do tema e-escola e portateis a 150€ à pouco quando intervi neste tópico lembrei-me que aqui tambem não foi aplicada a taxa de iva de 20%, pois se o pc dantes com o iva a 21% custava 150€ neste momento manteve-se nos 150€ que está incorrecto a diferença é mais de 1€, neste caso a TMN e o ESTADO são as entidades que vendem, se calhar no parlamento ninguem da oposição se lembrou deste exemplo.

Explica-me no exemplo que dei do pc de 150€ antes e depois da baixa do IVA os 150€ mantiveram-se
inalterados, e já agora qual é a tua explicação para o exemplo (mais um) flagrante que o Dilson nos deixou, o preço do Gáz manteve-se :) , achas mesmo que é ver só uma face da moeda :!:


Não conheço o exemplo em concreto e portanto não posso pronunciar-me sobre ele. Tendo apenas a afirmar que o Governo tem TODO o interesse político-eleitoral em tirar o máximo efeito possível do abaixamento da taxa normal do IVA. Custa-me a aceitar que tenha dado de barato a oportunidade de fazer baixar os preços dos PCs caso estivesse em condições para o obrigar. Pelo que consigo entender, as condições estabelecidas entre as operadoras e o Estado estabelecem um preço de venda final de 150€ para os PCs, sem indicar que o mesmo deverá ser corrigido em função da taxa de IVA aplicável (isto é, não estabelecem um preço concreto antes da aplicação do IVA). Pode ter havido aqui uma falha contratual por parte do Estado mas, não sendo obrigadas a baixar o preço, as operadoras terão possivelmente decidido, em plena liberdade comercial, manter o preço e, assim, aumentar a sua margem ou, mais provavelmente, reduzir as suas perdas. É conveniente notar que o projecto e-escolas "É financiado fundamentalmente pelos operadores móveis (Optimus, TMN e Vodafone) ao abrigo das obrigações para o desenvolvimento da Sociedade de Informação, como contrapartida pela atribuição das licenças das comunicações da terceira geração." (cf. http://www.eescola.pt/default.aspx?guid=857f07db-b15f-4c8e-be14-6f7469f0cb00). Havendo liberdade comercial, naturalmente só compra quem quer e considera que a proposta comercial é vantajosa. Assim como eu não posso reclamar por ter comprado um telemóvel numa determinada altura a um certo preço e ver poucos dias depois o mesmo aparelho vendido pela mesma operadora a metade do preço. Já me aconteceu...

À questão do gás já respondi em post anterior. Tratou-se evidentemente de um engano ou de um abuso, devidamente reconhecido. Concordo naturalmentecom um adequado apuramento de responsabilidades e com a indemnização de todos os clientes prejudicados.

charles Escreveu:Já agora sobre os combustiveis eu hoje riu-me com a descida de 1/2 cêntimo na sem chumbo .mas ainda tenho de ir cruzar dados novamente para ver se bate certo:!:


Quanto a este ponto, subscrevo inteiramente (e aplaudo) todas as intervenções feitas pelo Marco ao longo dos últimos meses. Esta histeria contra os demónios e os papões já cansa...

Abraço,
FT


Em relação ás portagens reitero tudo o que disse os 20% de IVA deviam ser aplicados rigorosamente, numa viagem que pagues 40€ tal como referi no exemplo a diferença são 40 cêntimos, eu sei que vale o que vale, não concordo com a teoria dos trocos se formos por ai as portagens só subiriam de 10 em 10 cêntimos, essa teoria do portageiro ficar com os cêntimos não tem lógica nenhuma ele só tem de dar o troco certo, é bom tambem não esquecer que existe o pagamento via multibanco.

A face da moeda que eu vejo é a do consumidor, eu não tenho nada que me pôr do lado de quem me cobra pelo serviço, eu defendo os meus interesses e neste caso o meu interesse é pagar o menos possivel, na medida do que é a lei e a sua correcta aplicação,já sei que existe o tal decreto que manda mexer de 5 em 5 cêntimos, pessoalmente não concordo com essa regra.

A questão do PC a 150€ a questão é clara como a água, o referido PC custava 150€ com o IVA incluido a 21%, a 1 de Julho o IVA desceu para 20% e o PC continua a custar 150€ está fácil de perceber.

O gáz foi mantido o preço final de forma propositada, é a minha opinião.

Podemos questionar-nos, porque me parece demasiado obvio o aproveitamento do comercio em geral, até que ponto se o governo baixasse o IVA 19% isso se reflectiria nos preços, eu tenho duvidas, os exemplo do gáz do pc e muitos outros iriam manter-se.

Afinal de contas a moeda de valor mais baixo é de 1 cêntimo :!:

Cumpt
Cumpt

só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
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por Martins_Braz » 6/8/2008 18:00

Flying Turtle Escreveu:
Martins_Braz Escreveu:
Flying Turtle Escreveu:
Martins_Braz Escreveu:
Flying Turtle Escreveu:Dilson, não anexaste as facturas de que falas, portanto nada podemos opinar. Além disso, confundir a Galp com o Estado, está longe de ser correcto: A Galp é uma empresa privada, cotada em bolsa...

Abraço,
FT


Maioritariamente detida pela PARPUBLICA ou suas participadas


Martins_Braz, não sei em que te baseias para o afirmar. Reproduzo abaixo a última informação que consegui encontrar sobre o assunto, retirada do relatório e contas da Galp referente ao exercício de 2007, sendo visível que o Estado detinha à data 8% apenas do capital da empresa, através da CGD e da Parpública (admito que existam outras participações menores englobadas nos "outros accionistas", mas essas eventuais participações não são relevantes para o efeito). Caso tenhas informação relevante mais recente suportando a afirmação, agradecia que a colocasses aqui. Caso contrário, receio que a referida afirmação careça de sustentação factual...

Abraço,
FT


O maioritariamente não respeita à percentagem de capital mas sim à existência de golden shares. Óbvio que o Estado e participadas não detém mais de 50% do capital: aliás, a AMORIM e a ENI - de que tanto ainda agora se falou - ao terem mais de 60% seria complicado existirem mais 50% em cima.

Mas penso que me fiz compreender.. talvez só os Srs. de Tupi é que não o entenderam.


A tua afirmação foi de que a GALP é maioritariamente detida pela PARPUBLICA ou suas participadas e isso não é verdade, como tu mesmo acabas por indirectamente reconhecer. Agora estás a enviesar aquilo que disseste...

Não compreendo essa referência a uns tais "senhores de Tupi". Se estás a referir-te aos cegos que não querem ver... natural será que, sendo cegos, também não consigam olhar-se ao espelho...

Enfim: Mais uma vez, brindaste-nos com coisa nenhuma.

FT


Uma vez mais, concordo plenamente contigo: os senhores de Tupi são exactamente os cegos que não querem ver. Mas são sempre peças transaccionáveis, pelo menos a mais € 20 por cabeça.
 
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por Flying Turtle » 6/8/2008 17:56

Martins_Braz Escreveu:
Flying Turtle Escreveu:
Martins_Braz Escreveu:
Flying Turtle Escreveu:Dilson, não anexaste as facturas de que falas, portanto nada podemos opinar. Além disso, confundir a Galp com o Estado, está longe de ser correcto: A Galp é uma empresa privada, cotada em bolsa...

Abraço,
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Abraço,
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O maioritariamente não respeita à percentagem de capital mas sim à existência de golden shares. Óbvio que o Estado e participadas não detém mais de 50% do capital: aliás, a AMORIM e a ENI - de que tanto ainda agora se falou - ao terem mais de 60% seria complicado existirem mais 50% em cima.

Mas penso que me fiz compreender.. talvez só os Srs. de Tupi é que não o entenderam.


A tua afirmação foi de que a GALP é maioritariamente detida pela PARPUBLICA ou suas participadas e isso não é verdade, como tu mesmo acabas por indirectamente reconhecer. Agora estás a enviesar aquilo que disseste...

Não compreendo essa referência a uns tais "senhores de Tupi". Se estás a referir-te aos cegos que não querem ver... natural será que, sendo cegos, também não consigam olhar-se ao espelho...

Enfim: Mais uma vez, brindaste-nos com coisa nenhuma.

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por Martins_Braz » 6/8/2008 17:43

Flying Turtle Escreveu:
Martins_Braz Escreveu:
Flying Turtle Escreveu:Dilson, não anexaste as facturas de que falas, portanto nada podemos opinar. Além disso, confundir a Galp com o Estado, está longe de ser correcto: A Galp é uma empresa privada, cotada em bolsa...

Abraço,
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Martins_Braz, não sei em que te baseias para o afirmar. Reproduzo abaixo a última informação que consegui encontrar sobre o assunto, retirada do relatório e contas da Galp referente ao exercício de 2007, sendo visível que o Estado detinha à data 8% apenas do capital da empresa, através da CGD e da Parpública (admito que existam outras participações menores englobadas nos "outros accionistas", mas essas eventuais participações não são relevantes para o efeito). Caso tenhas informação relevante mais recente suportando a afirmação, agradecia que a colocasses aqui. Caso contrário, receio que a referida afirmação careça de sustentação factual...

Abraço,
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O maioritariamente não respeita à percentagem de capital mas sim à existência de golden shares. Óbvio que o Estado e participadas não detém mais de 50% do capital: aliás, a AMORIM e a ENI - de que tanto ainda agora se falou - ao terem mais de 60% seria complicado existirem mais 50% em cima.

Mas penso que me fiz compreender.. talvez só os Srs. de Tupi é que não o entenderam.
 
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por Flying Turtle » 6/8/2008 13:22

Martins_Braz Escreveu:
Flying Turtle Escreveu:Dilson, não anexaste as facturas de que falas, portanto nada podemos opinar. Além disso, confundir a Galp com o Estado, está longe de ser correcto: A Galp é uma empresa privada, cotada em bolsa...

Abraço,
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Martins_Braz, não sei em que te baseias para o afirmar. Reproduzo abaixo a última informação que consegui encontrar sobre o assunto, retirada do relatório e contas da Galp referente ao exercício de 2007, sendo visível que o Estado detinha à data 8% apenas do capital da empresa, através da CGD e da Parpública (admito que existam outras participações menores englobadas nos "outros accionistas", mas essas eventuais participações não são relevantes para o efeito). Caso tenhas informação relevante mais recente suportando a afirmação, agradecia que a colocasses aqui. Caso contrário, receio que a referida afirmação careça de sustentação factual...

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GALP accionistas 2007.gif
Listagem de accionistas da GALP com participações qualificadas directas e indirectas em 31/12/2007. Fonte: Galp
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por Martins_Braz » 6/8/2008 13:03

MarcoAntonio Escreveu:
charles Escreveu:Quanto á baixa de 0,05€ deixa-me rir à vontade :wink:


Bom, é por certo um riso (ou sorriso) de alegria.

Que se compara com choro (de sofrimento) quando ela subia 0.5 centimos (sim, também houve subidas dessas!).


Por certo não estás a sorrir por haver "algum problema". Estou certo disso...


charles Escreveu:(...) isto independentemente de todas as estatisticas, e se releres o topico onde se debateu o assunto podes lá reler que a certa altura eu confirmei que os valores que referias do crude vs gasolina andavam mais ou menos a par do sobe e desce :!:

Cumpt


Mais uma razão para rir (sorrir) de alegria. O nosso mal é mesmo os preços do crude (com ou sem especulação). Fica-nos a alegria de não andarmos a ser roubados pelas gasolineiras...

Merece sem dúvida pelo menos um sorriso. Nem tudo é mau neste mundo.
:lol:


Vê os meus post e volta-te a rir:

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... 4&start=50
 
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por Martins_Braz » 6/8/2008 13:00

Flying Turtle Escreveu:Dilson, não anexaste as facturas de que falas, portanto nada podemos opinar. Além disso, confundir a Galp com o Estado, está longe de ser correcto: A Galp é uma empresa privada, cotada em bolsa...

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por Flying Turtle » 6/8/2008 12:35

Ainda quanto às portagens, outra questão que considero muito mais relevante do que a dos arredondamentos é saber até que ponto está assegurada uma efectiva concorrência entre concessionárias. Uma vez que as regras de fixação dos preços das portagens é uma regra de preço máximo e não de preço fixo, deverá pressupor-se que houve no legislador a intenção de proporcionar ao consumidor o preço mais vantajoso que viesse a resultar de eventuais situações de concorrência entre concessionárias. Sucede que, por exemplo (se calhar o único), existem actualmente duas opções alternativas fundamentais para fazer o percurso Lisboa-Porto por auto-estrada. Ora, estando uma boa parte da concessão da nova alternativa (A8/A17 e etc.) entregue a uma empresa do grupo Brisa, como pode esperar-se que exista concorrência?

Abraço,
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por Flying Turtle » 6/8/2008 12:29

Elias,

Como afirmei anteriormente, concordo inteiramente com regras de total transparência e integral publicitação dos cálculos dos arredondamentos, neste e em qualquer outro caso. Em todos os casos em que não existe liberdade total de fixação de preços, como sucede nas portagens, considero, como tu, que o consumidor tem pleno direito a toda a informação relevante para a formação dos preços.

Também sou contrário às práticas de arredondamentos em geral. No entanto, compreendo e concordo com essas práticas em casos específicos, como é o caso das portagens, pelas razões que já expus.

Já agora, e por mera curiosidade, apresento em anexo a fórmula de cálculo das actualizações das portagens que se encontra estabelecida no contrato de concessão da Brisa (DL 294/97, de 24 de Outubro). Suponho que as outras concessionárias deverão observar fórmulas semelhantes, mas não fui verificar.

Abraço,
FT
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Brisa portagens DL 294_97.gif
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por Elias » 6/8/2008 12:14

FT,

Repara que ainda recentemente veio a público uma escandaleira por causa dos arredondamentos efectuados pelos bancos.

E também no caso das telecoms se tornou aceitável (para a opinião pública) que fosse efectuado qualquer tipo de arredondamento, daí a exigência das chamadas taxadas ao segundo.

É claro que se pode argumentar que no caso dos bancos e das telecoms, os arredondamentos eram sempre para cima e que no caso das portagens uns casos serão para cima e outros para baixo. Mas eu não sei se isso é verdade. Como referi anteriormente, só se os preços se encontrarem tabelados (com e sem arredondamento) poderemos saber o que estamos a pagar. Ora se a Brisa (e as outras concessionárias) não tivessem nada a perder com isso, anunciavam os preços pré-arredondamento. Ou então o preço base por quilómetros de auto-estrada. Se eles não anunciam... terão algo a esconder?

Por exemplo ainda hoje passei no troço Ponte Vasco da Gama-Pinhal Novo (A12) e paguei 80 cêntimos. Esse valor resulta certamente de um arredondamento. AGora eu pergunto: quem me garante a mim que este (e outros arredondamentos) não resultam, sistematicamente, de um arredondamento por excesso?

1 abraço,
Elias
 
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por Flying Turtle » 6/8/2008 12:08

Elias Escreveu:
Flying Turtle Escreveu:Desde há muito tempo que a norma na alteração dos preços das portagens é fazê-la em saltos de 5 cêntimos, o que se compreende por causa dos trocos.


As pessoas que usam via verde ou que pagam com multibanco (e que não são assim tão poucas) não têm o problema dos trocos. Pessoalmente não vejo qualquer justificação para os arredondamentos aos 5 cêntimos, pois aquilo que supostamente se ganha em trocos perde-se em transparência. Para haver transparência era preciso saber qual é o preço das portagens antes dos arredondamentos, mas issonão é divulgado.
Se fossem os bancos ou as gasolineiras ou os hipermercados ou até os vendedores de gás de botija a fazerem esses arredondamentos aos 5 cêntimos, era logo um "ai jesus, seus ladrões, a meter ao bolso o dinheiro dos cidadãos, vão mas é roubar pá estrada"...

Sendo a Brisa (que por acaso também é uma empresa privada), não vejo porque é que há de ser diferente (menos a parte do "vão roubar pá estrada" porque eles já lá estão :mrgreen: )

1 abraço,
Elias


Elias, os casos em que os valores das portagens são diferentes conforme as modalidades de pagamento são muito poucos e encontram-se devidamente tipificados. No entanto, concordo com a aplicação de regras de total transparência e integral publicitação dos cálculos e, por acaso, até concordo também que os preços das portagens pagas por via verde deveriam ser menores do que os pagos nas cabinas, pela simples razão de que existe um enorme benefício para as concessionárias nessa forma de pagamento, tal como sucede actualmente nos Bancos, onde a maioria das operações tem preços diferenciados para as vias electrónica e ao balcão. Sucede aliás que o benefício para o utilizador se vai reduzindo na proporção inversa do número de utilizadores dessa forma de pagamento (já me sucedeu várias vezes verificar que demoro mais a passar na via verde do que demoraria se tivesse optado por um pagamento manual). Neste caso, quer-me parecer que as concessionárias querem que sejam os pagantes na via verde a suportar eventuais incobráveis resultantes de todos aqueles que passam sem pagar... Se de facto os pagamentos por via verde tivessem preços bonificados, então também concordaria que não fossem sujeitos a arredondamento.

O mesmo tipo de regra (ausência de arredondamento) seria no entanto mais difícil de aplicar aos pagamentos por multibanco, embora admita que também seria possível de fazer.

Abraço,
FT
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por Flying Turtle » 6/8/2008 11:57

charles Escreveu:
Flying Turtle Escreveu:
charles Escreveu:Outro dia lembrei-me da baixa do IVA quando passei em algumas portagens :!:
Há varios sectores, senão todos, em que quem ganhou com esta medida foram unicamente as empresas :!:


charles, possivelmente esqueces-te de que nos casos em que houve baixa de preços as empresas estão a perder com a mudança. Desde há muito tempo que a norma na alteração dos preços das portagens é fazê-la em saltos de 5 cêntimos, o que se compreende por causa dos trocos. A taxa de alteração é aplicada a todos os preços teóricos, os quais são arredondados para os 5 cêntimos mais próximos. Se todo o processo for transparente e honesto, e acredito que o será porque seria extremamente difícil evitar que fosse descoberta uma eventual marosca, então não temos de que nos queixar.

Como nos combustíveis, tendemos a só ver uma face da moeda...

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FT


Custa-me um pouco aceitar esses arredondamentos só se efectivarem a partir dos 0,05 cêntimos, imagina que num dia gastas 40 euros em portagens e tens a via verde essa teoria passa a ser relativa e nos 40 € deverias pagar menos 1% de IVA que seriam 40 cêntimos, aparentemente é pouco mas seja como fôr a tranparência só será total quando as regras forem aplicadas rigorosamente por todas as entidades.


Como afirmei anteriormente, considero que o arredondamento dos preços das portagens faz todo o sentido para evitar filas intermináveis nas portagens por causa dos trocos e, muito provavelmente, inúmeras situações de falta de trocos que, na maioria das vezes, acabariam por resultar em arredondamentos prejudiciais aos consumidores e, quem sabe mesmo, abusivos (por exemplo, se um portageiro resolvesse dizer sistematicamente que não tinha trocos e fosse guardando todos os centimozinhos que lhe fossem entregando - como iriam controlar essa situação? E como conseguiriam impedir que um portageiro dissesse que apenas tinha moedas de 10 cêntimos, levando a arredondamentos ainda maiores?).

Mas independentemente da minha opinião, que não faz força de lei, trata-se de um sistema aprovado oficialmente e que, ao que julgo saber, constará dos termos dos contratos de concessão feitos entre o Estado e as diversas concessionárias. Claro que tu estás no pleno direito de não concordar com a regra, mas não te tenho visto reclamar quando todos os anos a mesma regra é aplicada às actualizações dos preços das portagens e alguns troços ficam com o valor inalterado...

A regra do arredondamento dos preços das portagens aos 5 cêntimos é aplicada por troço, pelo que a tendência matemática é para que, quanto maior for o percurso, mais reduzido seja o efeito acumulado desses arredondamentos uma vez que, por aplicação de regras probabilísticas, tantos serão os arredondamentos para cima como para baixo e, em cada um dos casos, os valores absolutos desses arredondamentos tenderão para a igualdade. Não vejo portanto de que te queixas e acho que o teu exemplo não vence.

Por último, a tua expressão "seja como fôr a tranparência só será total quando as regras forem aplicadas rigorosamente por todas as entidades" é para mim incompreensível no contexto em que a colocas. Até porque esta regra é aplicadas por todas as concessionárias de portagens em Portugal.

charles Escreveu:Queres mais um exemplo, ainda a proposito do tema e-escola e portateis a 150€ à pouco quando intervi neste tópico lembrei-me que aqui tambem não foi aplicada a taxa de iva de 20%, pois se o pc dantes com o iva a 21% custava 150€ neste momento manteve-se nos 150€ que está incorrecto a diferença é mais de 1€, neste caso a TMN e o ESTADO são as entidades que vendem, se calhar no parlamento ninguem da oposição se lembrou deste exemplo.

Explica-me no exemplo que dei do pc de 150€ antes e depois da baixa do IVA os 150€ mantiveram-se
inalterados, e já agora qual é a tua explicação para o exemplo (mais um) flagrante que o Dilson nos deixou, o preço do Gáz manteve-se :) , achas mesmo que é ver só uma face da moeda :!:


Não conheço o exemplo em concreto e portanto não posso pronunciar-me sobre ele. Tendo apenas a afirmar que o Governo tem TODO o interesse político-eleitoral em tirar o máximo efeito possível do abaixamento da taxa normal do IVA. Custa-me a aceitar que tenha dado de barato a oportunidade de fazer baixar os preços dos PCs caso estivesse em condições para o obrigar. Pelo que consigo entender, as condições estabelecidas entre as operadoras e o Estado estabelecem um preço de venda final de 150€ para os PCs, sem indicar que o mesmo deverá ser corrigido em função da taxa de IVA aplicável (isto é, não estabelecem um preço concreto antes da aplicação do IVA). Pode ter havido aqui uma falha contratual por parte do Estado mas, não sendo obrigadas a baixar o preço, as operadoras terão possivelmente decidido, em plena liberdade comercial, manter o preço e, assim, aumentar a sua margem ou, mais provavelmente, reduzir as suas perdas. É conveniente notar que o projecto e-escolas "É financiado fundamentalmente pelos operadores móveis (Optimus, TMN e Vodafone) ao abrigo das obrigações para o desenvolvimento da Sociedade de Informação, como contrapartida pela atribuição das licenças das comunicações da terceira geração." (cf. http://www.eescola.pt/default.aspx?guid=857f07db-b15f-4c8e-be14-6f7469f0cb00). Havendo liberdade comercial, naturalmente só compra quem quer e considera que a proposta comercial é vantajosa. Assim como eu não posso reclamar por ter comprado um telemóvel numa determinada altura a um certo preço e ver poucos dias depois o mesmo aparelho vendido pela mesma operadora a metade do preço. Já me aconteceu...

À questão do gás já respondi em post anterior. Tratou-se evidentemente de um engano ou de um abuso, devidamente reconhecido. Concordo naturalmentecom um adequado apuramento de responsabilidades e com a indemnização de todos os clientes prejudicados.

charles Escreveu:Já agora sobre os combustiveis eu hoje riu-me com a descida de 1/2 cêntimo na sem chumbo .mas ainda tenho de ir cruzar dados novamente para ver se bate certo:!:


Quanto a este ponto, subscrevo inteiramente (e aplaudo) todas as intervenções feitas pelo Marco ao longo dos últimos meses. Esta histeria contra os demónios e os papões já cansa...

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por Elias » 6/8/2008 11:41

Flying Turtle Escreveu:Desde há muito tempo que a norma na alteração dos preços das portagens é fazê-la em saltos de 5 cêntimos, o que se compreende por causa dos trocos.


As pessoas que usam via verde ou que pagam com multibanco (e que não são assim tão poucas) não têm o problema dos trocos. Pessoalmente não vejo qualquer justificação para os arredondamentos aos 5 cêntimos, pois aquilo que supostamente se ganha em trocos perde-se em transparência. Para haver transparência era preciso saber qual é o preço das portagens antes dos arredondamentos, mas issonão é divulgado.
Se fossem os bancos ou as gasolineiras ou os hipermercados ou até os vendedores de gás de botija a fazerem esses arredondamentos aos 5 cêntimos, era logo um "ai jesus, seus ladrões, a meter ao bolso o dinheiro dos cidadãos, vão mas é roubar pá estrada"...

Sendo a Brisa (que por acaso também é uma empresa privada), não vejo porque é que há de ser diferente (menos a parte do "vão roubar pá estrada" porque eles já lá estão :mrgreen: )

1 abraço,
Elias
 
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por Flying Turtle » 6/8/2008 11:11

Camisa Roxa Escreveu:
Dilson Costa Escreveu:Então o IVA baixa e o valor cobrado ao cliente é o mesmo?? :shock:


mas onde é que diz que é proibido às empresas aumentarem os seus preços quando bem o desejam?

o IVA passou de 21% para 20% mas o preço base aumentou, não vejo problema nenhum. Houve muitos preços que baixaram mas a maior parte manteve-se ficando o ganho não no consumidor mas nas empresas...


Camisa, a questão neste caso é que a fixação do preço do gás em garrafa não é completamente livre, pelo que o princípio da liberdade de fixação de preços não pode ser aplicado de forma linear.

Mas, como já foi afirmado, trata-se de um caso já demasiadamente "velho" e debatido, ao mais alto nível, para merecer voltar a ele. Não percebo mesmo porque foi sequer levantado. Assim como essa confusão, que muita gente faz abusiva e injustificadamente, entre Galp e Estado...

Abraço,
FT

== EDITADO ==
Correcção de gralha ortográfica de "fas" para "faz"
Editado pela última vez por Flying Turtle em 6/8/2008 12:51, num total de 1 vez.
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por Camisa Roxa » 6/8/2008 11:01

Dilson Costa Escreveu:Então o IVA baixa e o valor cobrado ao cliente é o mesmo?? :shock:


mas onde é que diz que é proibido às empresas aumentarem os seus preços quando bem o desejam?

o IVA passou de 21% para 20% mas o preço base aumentou, não vejo problema nenhum. Houve muitos preços que baixaram mas a maior parte manteve-se ficando o ganho não no consumidor mas nas empresas...
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por MarcoAntonio » 6/8/2008 1:35

charles Escreveu:A minha vontade de rir é mesmo por isso, eu preferia que eles acumulassem e baixassem no minimo 1 cêntimo, (...)


Charles, estás a sério?

Se a GALP fizesse isso, seria acusada de descer mais lentamente do que subia. Aliás eu lembro-me perfeitamente de tu teres sugerido em tom crítico que a GALP o fazia.

Afinal, verifica-se que não faz mas agora vens sugerir que devia fazer...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por charles » 6/8/2008 1:21

Deve ser só pra dizer que MAIS UMA VEZ desceram o preço da gasolina....


A minha vontade de rir é mesmo por isso, eu preferia que eles acumulassem e baixassem no minimo 1 cêntimo, e ainda sobre isto aquele imposto com que o estado tem intenção de penalizar a Galp com mais impostos, alguem terá de o pagar e tenho a certeza absoluta que seremos nós entre as subidas de 1 2 cêntimos e as descidas de 0,05 que pagaremos essa diferença!

Tambem foi aqui referido que o preço do crude, algo que era muito defendido pelo presidente da GALP, só era reflectido um mês após o contrato de compra, e de repente a partir de certa altura toca de subir ou descer com a oscilação diaria ou muito perto disso, eta é uma situação que deixei de perceber.
Cumpt

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por MarcoAntonio » 6/8/2008 1:20

Dilson Costa Escreveu:Eu também tenho a mesma vontade...

Vejamos, que raio de descida é meio cêntimo na gasolina?


É um raio de descida semelhante a um raio de subidas de meio centimo que também houve.

As pessoas reclamavam (choravam) quando subia meio centimo e agora riem-se (aparentemente em tom de gozo) quando agora desce meio centimo.



Já reparaste quanto a gasolina desceu nas últimas 3 semanas?

Foram 5.5 centimos de 23 de Julho a 5 de Agosto.

Ainda estás a rir dos 0.5 centimos?


Dilson Costa Escreveu:Sinceramente ás vezes penso que eles andam brincar com o povo :mrgreen:


Sinceramente eu penso (não às vezes mas sempre) que está no sangue do povo mandar vir por tudo e por nada. Mesmo quando não há problema nenhum...
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por Dilson Costa » 6/8/2008 1:14

Não querendo fugir ao tópico, e voltando ao mesmo, a galp deveria ser um exemplo como grande empresa nacional que é, mas nestes pequenos detalhes é que é o caraças...

...detalhes esses ... que de pequenos nada têm...
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por Dilson Costa » 6/8/2008 1:09

Marco, o charles disse que se ria com a descida de meio cêntimo na gasolina....e não achas que é pra tal? Eu também tenho a mesma vontade...

Vejamos, que raio de descida é meio cêntimo na gasolina? Se ainda fosse no gasóleo menos mal, visto que nas empresas de transporte faz toda a diferença qualquer mexida, agora meio centimo na gasolina?? Pra quem? Para os grandes lordes que têm as suas banheiras de 2.5 cc, 200cv?? Ou para o zé povinho que tem o seu utilitário baratucho que com a descida consegue meter mais umas gotinhas no tanque? :mrgreen:

Sinceramente ás vezes penso que eles andam brincar com o povo :mrgreen:

Deve ser só pra dizer que MAIS UMA VEZ desceram o preço da gasolina.... :twisted:
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por MarcoAntonio » 6/8/2008 0:59

charles Escreveu:Quanto á baixa de 0,05€ deixa-me rir à vontade :wink:


Bom, é por certo um riso (ou sorriso) de alegria.

Que se compara com choro (de sofrimento) quando ela subia 0.5 centimos (sim, também houve subidas dessas!).


Por certo não estás a sorrir por haver "algum problema". Estou certo disso...


charles Escreveu:(...) isto independentemente de todas as estatisticas, e se releres o topico onde se debateu o assunto podes lá reler que a certa altura eu confirmei que os valores que referias do crude vs gasolina andavam mais ou menos a par do sobe e desce :!:

Cumpt


Mais uma razão para rir (sorrir) de alegria. O nosso mal é mesmo os preços do crude (com ou sem especulação). Fica-nos a alegria de não andarmos a ser roubados pelas gasolineiras...

Merece sem dúvida pelo menos um sorriso. Nem tudo é mau neste mundo.
:lol:
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por charles » 6/8/2008 0:49

MarcoAntonio Escreveu:
charles Escreveu:Já agora sobre os combustiveis eu hoje riu-me com a descida de 1/2 cêntimo na sem chumbo .mas ainda tenho de ir cruzar dados novamente para ver se bate certo:!:


Talvez te passe a vontade de rir depois de leres este post:

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... hp?t=63993

:wink:


Em primeiro de tudo bem vindo de férias, em segundo ainda bem que colocas esse topico, referindo o primeiro topico quando se debateu o assunto, por causa de um link bastante completo em termos de informação.

Quanto á baixa de 0,05€ deixa-me rir à vontade :wink: isto independentemente de todas as estatisticas, e se releres o topico onde se debateu o assunto podes lá reler que a certa altura eu confirmei que os valores que referias do crude vs gasolina andavam mais ou menos a par do sobe e desce :!:

Cumpt
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por MarcoAntonio » 6/8/2008 0:45

charles Escreveu:Já agora sobre os combustiveis eu hoje riu-me com a descida de 1/2 cêntimo na sem chumbo .mas ainda tenho de ir cruzar dados novamente para ver se bate certo:!:


Talvez te passe a vontade de rir depois de leres este post:

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... hp?t=63993

:wink:
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por Crómio » 6/8/2008 0:41

Se quiseres envia-me por mail que eu coloco aqui.

cromiofx@gmail.com

Abraço
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