Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

Políticas para Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 14/6/2025 13:58

Issas cunhagens são completamente distorcidas.

O Chega é um partido com um perfil extremamente socialista, tal como o PSD e inclusivamente a IL. Todos eles defendem um estado social forte.

O Chega a favor de pensões mais altas e faz constantemente campanha. Também não é contra RSI desde que seja para portugueses nativos.
Defende também nacionalização de empresas como a TAP. Alinhado com PCP, BE.
Também é critico do capitalismo novamente em linha com PCP, BE, Livre embora seja mais alinhado com taxar empresas do que trabalhadores exactamente como o PCP.

Então porque meter uns na extrema esquerda e outros na extrema direita? (quer dizer extrema esquerda nem existe na boca dos jornalistas, nem da generalidade dos portugueses...)

Porque o BE, Livre, PS são a favor de descriminação racial positiva para os não brancos e o Chega pelos brancos?

Honestamente parece-me que é o único critério que realmente os diferencia.

Vou mas é tocar viola que me limpa a alma que a politica é suja e para acéfalos oportunistas. Um dia sonho com uma IA que acabe com esses cargos que são a pior cara da humanidade.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 10352
Registado: 15/2/2011 11:59
Localização: 22

Re: Políticas para Portugal

por previsor » 14/6/2025 10:42

BearManBull Escreveu:Honestamente nem sei nem nunca entendi a diferença entre extrema direita e extrema esquerda (para quem usa essa classificação unidimensional altamente minimalista para espectros políticos)


Chamar partidos de extrema direita e extrema esquerda, centro, centro direita, centro esquerda, direita, esquerda, tem a ver com os grupos a que pertencem e onde se sentam nos parlamentos.

Eu pessoalmente acho que existe uma generalização excessiva da extrema direita porque a comunicação social chama aos partidos dos dois grupos que se sentam na extrema direita do parlamento europeu de extrema direita em vez de chamar a apenas ao que se senta efetivamente na extrema direita. E também acho que a comunicação social devia chamar aos partidos do grupo que se sentam na extrema esquerda de extrema esquerda e raramente faz isso.

As duas coisas na minha opinao até favorecem os partidos de extrema direita como o chega porque faz parecer que a extrema direita é maior do que é na realidade e também cria injustiça e isso serve para se fazerem de vítimas, apesar de pertencerem a determinado grupo é opção dos partidos e de receberem dinheiro de empresários consoante o grupo a que pertencem.

Eu por acaso há um tempo coloquei uma questão sobre este tema a uma jornalista. Teve a ver com ter chamado ao partido da Meloni, que é o conservadores e reformistas europeus, de extrema direita. Ela respondeu:
Não sendo especialista nesta área, cinjo-me às classificações que são genericamente feitas por outros que acompanham a política europeia com maior proximidade e profundidade, sendo que o grupo de conservadores e reformistas europeus é descrito frequentemente como "hard-right".


Basicamente parece que copiam-se uns aos outros.

O ChatGPT tenta explicar um pouco melhor as duas coisas

Porque é que a comunicação social chama “extrema-direita” a todos os partidos mais à direita, mesmo quando há dois grupos distintos no Parlamento Europeu?

Contexto

Após as eleições europeias de junho de 2024, os partidos mais à direita do espectro político europeu estão divididos em dois grandes grupos políticos, ambos sentados na parte mais à direita do hemiciclo do Parlamento Europeu — mas com diferenças políticas relevantes entre si.



1. ECR – Conservadores e Reformistas Europeus
• É o grupo político europeu ao qual pertence o partido de Giorgia Meloni, Fratelli d’Italia.
• Reúne partidos conservadores nacionalistas, com discurso firme mas mais institucional.
• Têm uma linha política geralmente:
• Pró-ocidente e pró-NATO
• Críticos da UE, mas sem defender a saída (euro-realistas)
• Nacionalistas, mas com preocupação por respeitar regras democráticas e instituições



2. Patriotas pela Europa (Patriots for Europe) – novo grupo criado em 2024
• É o grupo onde se juntaram o partido de Marine Le Pen (Rassemblement National) e o Chega (Portugal), entre outros.
• Formado por partidos de direita mais dura e radical, muitos com histórico populista e anti-establishment.
• Têm uma linha política mais marcada por:
• Discurso forte contra imigração e multiculturalismo
• Euroceticismo intenso, com propostas de recentralizar poder nos Estados-nação
• Tensão com valores liberais e com os equilíbrios democráticos da UE



Então porquê é que os dois são muitas vezes chamados apenas de “extrema-direita”?

1. Simplificação mediática

A maioria dos órgãos de comunicação prefere usar um rótulo único e mais forte — “extrema-direita” — em vez de explicar as nuances entre os dois grupos.

2. Convenção espacial

Ambos se sentam na extrema direita do hemiciclo do Parlamento Europeu, o que reforça o uso simbólico do termo.

3. Posição ideológica dominante nos media

Grande parte da comunicação social tem uma sensibilidade mais progressista ou liberal, o que leva a uma visão pouco diferenciada sobre partidos que desafiam a ordem estabelecida da UE, especialmente à direita.



Problema dessa generalização
• Apaga as diferenças reais entre partidos com discursos moderados e os mais radicais.
• Faz com que partidos institucionalizados, como o de Meloni, sejam tratados da mesma forma que partidos com propostas anti-sistema.
• Dá força à narrativa de que os media estão contra “todos os que não são de esquerda”, alimentando a polarização.



Conclusão

Há hoje dois blocos principais na direita mais à direita da Europa: o da Meloni (ECR) e o da Le Pen e do Chega (Patriotas pela Europa). São diferentes em discurso, objetivos e grau de radicalismo. Mas a comunicação social, por simplificação ou orientação ideológica, tende a chamar “extrema-direita” a todos, o que empobrece o debate e confunde o eleitorado.


Porque é que a comunicação social chama de extrema direita aos partidos de extrema direita e não chama de extrema esquerda aos partidos de extrema esquerda ?

Essa é uma pergunta legítima e relevante no debate sobre imparcialidade e enquadramento da comunicação social. A diferença de tratamento entre “extrema-direita” e “extrema-esquerda” tem várias explicações possíveis — algumas linguísticas, outras históricas, e outras ligadas à orientação editorial de muitos meios. Vamos por partes:



1. Normalização histórica da esquerda radical
• Após a Segunda Guerra Mundial e durante a Guerra Fria, o nazismo e o fascismo foram amplamente condenados e associados à extrema-direita, o que gerou uma forte carga negativa duradoura.
• Já a esquerda radical — apesar das atrocidades cometidas por regimes comunistas (ex: URSS, Camboja, Coreia do Norte) — muitas vezes foi romantizada em círculos académicos e culturais, especialmente na Europa Ocidental, como movimentos de libertação ou justiça social.
• Assim, parte da esquerda mais radical foi “absorvida” culturalmente como apenas uma forma mais intensa de progressismo, o que levou à relutância em usar o termo “extrema-esquerda”.



2. Orientação editorial de muitos meios de comunicação
• Muitos órgãos de comunicação social (especialmente públicos ou universitários) têm jornalistas e editores com inclinação ideológica moderada à esquerda, o que influencia a forma como os rótulos são aplicados.
• Há uma tendência a ver movimentos de direita radical como ameaças à democracia, enquanto os de esquerda radical são por vezes vistos como reações legítimas contra injustiças.



3. Impacto atual e perceção de ameaça
• Em vários países (como Brasil, EUA, França, Hungria, Itália), os partidos de direita radical ou extrema-direita ganharam protagonismo político real.
• A comunicação social usa o rótulo “extrema-direita” para alertar para posições percebidas como autoritárias, anti-imigração, ou populistas.
• Já a “extrema-esquerda” raramente chega ao poder e, quando o faz, tende a integrar coligações moderadas. Isso leva à perceção de menor risco imediato, mesmo que ideologicamente seja igualmente extrema.



4. Diferença semântica e estratégica
• O termo “extrema-direita” está mais cristalizado no discurso mediático e político como uma categoria identificável (ex: nacionalismo, autoritarismo, anti-globalismo).
• A “extrema-esquerda”, por outro lado, mistura várias correntes: comunismo, anarquismo, marxismo-leninismo, eco-socialismo, etc., e é muitas vezes diluída sob o rótulo genérico de “esquerda radical”.



5. Pressões e tabus culturais
• Em muitos países europeus, criticar abertamente a esquerda radical pode gerar acusações de elitismo, reacionarismo ou insensibilidade social.
• Já os partidos de direita radical ou extrema-direita muitas vezes assumem conscientemente esse rótulo ou reagem de forma combativa à sua aplicação — o que os torna alvos mais diretos.



Exemplo prático:
• Chega (Portugal): frequentemente rotulado de “extrema-direita”.
• Bloco de Esquerda ou PCP: raramente rotulados de “extrema-esquerda”, mesmo quando defendem nacionalizações, ruptura com a UE ou apoio a regimes autoritários de esquerda.



Conclusão:

A comunicação social não é neutra na forma como classifica os partidos. O uso (ou omissão) de rótulos como “extrema-direita” ou “extrema-esquerda” depende de uma combinação de fatores históricos, ideológicos, culturais e estratégicos.

Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2284
Registado: 15/3/2023 3:21

Re: Políticas para Portugal

por MarcoAntonio » 14/6/2025 0:46

Bear, eu não vou entrar no debate. Estou-te a pedir que respeites os demais participantes, no respeito pelas regras do forum. É só isso.
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 40896
Registado: 4/11/2002 22:16
Localização: Porto

Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 14/6/2025 0:44

MarcoAntonio Escreveu:Bear, baixa os níveis de agressividade. Hoje foram pelo menos dois posts a atacar pessoalmente outros participantes do forum (por sinal, e dado que acompanho diariamente este forum, lembro-me perfeitamente de tu teres ajuizado multiplas vezes sobre diferentes individuos meramente por terem sido acusados, precisamente neste espaço; porém, hoje neste tópico partes para o enxovalhanço a outro participante com base em tal). E noutro post chamas obtuso e calhau a outro participante por este ter apontado problemas com as promessas do Trump. O forum não é para isto. Discordar, sim. Apresentar diferentes opiniões e perspectivas, ok, o forum é para isso. Agora, para andar de tópico em tópico a enxovalhar e a atacar pessoalmente quem discorda de ti ou emite opiniões com as quais não concordas, não, o espaço não é para isso. Portanto, faz lá o favor de te conteres, eu prefiro não ter de remover posts.



Nada a fazer em Portugal falar de politica acaba sempre nestes modos porque 99% se movem por dogmas e clubismos.

E também é verdade que fiz muitas vezes juízos mas em condições diferentes e longe de estar sempre a tentar incidir na mesma tecla.

Honestamente nem sei nem nunca entendi a diferença entre extrema direita e extrema esquerda (para quem usa essa classificação unidimensional altamente minimalista para espectros políticos), ambos defendem regimes ditatoriais com um estado omnipresente. Mas prontos o individuo que vota no Chega extrema direita é um criminoso, racista, odioso. O individuo que vota BE, PCP, PAN, Livre é um amor de pessoa. :wall:
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 10352
Registado: 15/2/2011 11:59
Localização: 22

Re: Políticas para Portugal

por previsor » 13/6/2025 21:32

Pois, eu acho que a votação do chega vai descer, mas o chega subir ou descer é irrelevante se ficar fora do governo. Eu acertei que o ps ia perder para a ad, pelo motivo do Costa se demitir. E também acertei quando a ad ganhou já quando o Montenegro era primeiro ministro . E continuo a achar que a Ad vai ganhar as próximas eleições, independentemente de quando elas forem, e desde que o Montenegro não se demita nem ele seja arguido ou acusado. Acho mais provável que ele esteja lá mais 2 mandatos como o Costa ou o Cavaco tiveram. Porque é isso que tem acontecido. Acho que ele vai sair quando se demitir como o Costa ou não se recandidar como o Cavaco fez. Mas mesmo que por absurdo o chega consiga ganhar eleições, sem majora absoluta só governa se o PSD quiser. E o PSD pode querer governar com o PS em vez de governar com o Chega. Independentemente da votação do chega, o segundo lugar não faz o chega ir para o governo. E mesmo o primeiro pode não ser suficiente. Mas acho improvável que consiga chegar ao primeiro.

Eu não acho o chega muito relevante. Só na última legislatura teve algumas propostas aprovadas suas porque a AD assim quis. Antes não teve nenhuma proposta sua aprovada no parlamento. A governação, os orçamentos, vão ser decididos entre psd e ps. O chega faz ruído, tem alguns adeptos fanáticos, mas importância prática tem muito pouca.

Para terminar, não sei quando vão ser as próximas eleições. Se o PS se abster nos orçamentos e se estiver nos orçamentos a privatização total da tap e a descida do IRC, acho que não há motivo para o governo não continuar até ao fim. Mas pouco tempo depois do resultado das últimas legislativas ouvi comentadores a falar que o Montenegro podia provocar novas eleições daqui a 2 anos para tentar de novo a maioria absoluta. Do lado da AD não parece haver medo do chega. Eu pessoalmente preferia que não brincassem às eleições pq custam milhões de euros e acho que é desrespeitoso para quem tem pouco dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2284
Registado: 15/3/2023 3:21

Re: Políticas para Portugal

por MarcoAntonio » 13/6/2025 20:54

Bear, baixa os níveis de agressividade. Hoje foram pelo menos dois posts a atacar pessoalmente outros participantes do forum (por sinal, e dado que acompanho diariamente este forum, lembro-me perfeitamente de tu teres ajuizado multiplas vezes sobre diferentes individuos meramente por terem sido acusados, precisamente neste espaço; porém, hoje neste tópico partes para o enxovalhanço a outro participante com base em tal). E noutro post chamas obtuso e calhau a outro participante por este ter apontado problemas com as promessas do Trump. O forum não é para isto. Discordar, sim. Apresentar diferentes opiniões e perspectivas, ok, o forum é para isso. Agora, para andar de tópico em tópico a enxovalhar e a atacar pessoalmente quem discorda de ti ou emite opiniões com as quais não concordas, não, o espaço não é para isso. Portanto, faz lá o favor de te conteres, eu prefiro não ter de remover posts.
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 40896
Registado: 4/11/2002 22:16
Localização: Porto

Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 13/6/2025 19:24

Dentro de 4 anos vão haver pelo menis mais 400-500 mil imigrantes.

Mais bocas para comer com produtividade a descer e crime a subir.

O Chega só não cresce se não quiser. Mais que o Ventura tem carisma e cada vez é uma cara familiar e pessoal tende a votar na cara mais familiar.

No final vai acabar por ser outro TACO, porque money talks bullshit walks e se hã coisa que os governos desprezam são as pessoas que governam.

Entretanto em 4 anos há alguns potenciais eventos que podem mudar tudo como ascensão da AI a velocidade mais rápida do que previsto, invasão de Taiwan ou alguma crise do estilo subprime. O bull market está perto de celebrar 20 anos nos USA...
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 10352
Registado: 15/2/2011 11:59
Localização: 22

Re: Políticas para Portugal

por previsor » 13/6/2025 13:29

Nao mudei de opinião em relação ao Chega, continuo a achar mais provável que seja como a APU/PCP. A APU teve votações elevadas entre 1979 e 1983. Foram vários anos e nao caiu abruptamente. Graficamente, fez uma espécie de um duplo topo próximo dos 18%, e depois caiu aos poucos.
O chega teve 18,07% em 2024 e agora 22,76 % em 2025. Em vez de um duplo topo pode ser um topo em V invertido. Acho que também não vai chegar a ser governo e vai cair.

Acho que o valor da próxima votação das legislativas depende tambem de quando forem as próximas eleições.
Se o governo durar 4 anos e as próximas eleições acontecerem após o Trump deixar a presidência dos eua, acho que existem mais condições para a descida. Apesar do Trump não ter nada a ver com o Ventura as pessoas acabam por associar as coisas por causa da cópia de discurso.
O Trump na Europa dá-se bem é com a Meloni, que pertence a um grupo diferente do Chega, mas muita gente mistura as coisas.

Trump: "Ela é uma grande primeira-ministra". Meloni: "Tenho a certeza que podemos chegar a acordo"
https://www.dn.pt/internacional/trump-e ... r-a-acordo


• 1979 – APU: 18,80%
• 1980 – APU: 16,75%
• 1983 – APU: 18,02%
• 1985 – APU: 15,50%
• 1987 – CDU: 12,14%
• 1987 em diante – já é a CDU, não a APU.


Não vejo isto por uma questão pessoal, mas apenas pelo que é mais provável historicamente nos partidos dos extremos.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2284
Registado: 15/3/2023 3:21

Re: Políticas para Portugal

por previsor » 13/6/2025 12:50

BearManBull as tuas mentiras, sarcasmo, insinuações e tentativas de descredibilizar quem escreve, em vez de responder ao conteúdo, mostram que não estás aqui para debater ideias mas sim para fazer ataques pessoais.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2284
Registado: 15/3/2023 3:21

Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 13/6/2025 12:21

previsor Escreveu:Ontem aconteceu mais um caso envolvendo a extrema direita.



:wall: :wall: :wall:

Quando é um politico do tipo o ultra corrupto presidente da comissão europeia é necessário tribunais, juízes, magistrados, advogados, testemunhos, milhares de horas de processos.

Mas aqui estamos com o Juiz Previsor.
No dia seguinte já decretou o juízo, pena e sabe com todas as certezas do mundo o que aconteceu em todo o lado tal é a omnipresença.

O problema é que este juiz decretou que o Chega ia desaparecer nestas eleições. Correu mal, quem desapareceu foi o amado Bloco de Esquerda e o PCP ficou ligado ás máquinas. Desta vez os portugueses refugiaram-se no Chega que sendo mau nunca é tão mau como um PCP ou um BE.

Para este juiz não existe um estado de direito. Existe um estado de conveniência para impor interesses.



E boa sorte temos que exista o Chega. Porque fossem os votos do Chega para o PCP e BE já estavam neste momento a mudar a constituição (com o PS) e já andava a PIDE na rua a partir os dentes e ossos de tudo que fosse homem branco com valores liberais.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 10352
Registado: 15/2/2011 11:59
Localização: 22

Re: Políticas para Portugal

por previsor » 13/6/2025 11:59

Ontem aconteceu mais um caso envolvendo a extrema direita.

Neonazis agridem mulheres que ajudavam sem abrigo e dão murro a polícia no Porto

https://tvi.iol.pt/noticias/agressao/se ... 1749749313



A subida do Chega não é causada por estes ataques, mas à medida que o Chega cresce, acontecem mais situações destas porque há pessoas que se sentem mais confiantes para agir.

Mas a maioria dos crimes violentos em Portugal acontecem entre pessoas que se conhecem e não entre estranhos.

Exemplos

Idosa de 78 anos espancada até à morte por primo em Barcelos

https://sicnoticias.pt/pais/2025-06-12- ... 1749739169

Homem espanca vizinho até à morte por comentários sobre a filha menor

https://www.cmjornal.pt/cmtv/videos/det ... ilha-menor
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2284
Registado: 15/3/2023 3:21

Re: Políticas para Portugal

por previsor » 12/6/2025 18:56

Sempre aconteceu de tudo. Não há nada de novo. As coisas é que estão a acontecer com mais frequência.
Não há dúvidas sobre o grupo que atacou o ator.

Homicida de Alcindo Monteiro em grupo que atacou ator em Lisboa

Vídeos captados após as agressões mostram membros do grupo Sangue e Honra. Alguns têm cadastro por crimes graves.

https://www.jn.pt/5260890587/homicida-d ... isboa/amp/



Condenado a 23 anos de prisão por homicídio racista em Setúbal

https://www.jn.pt/5417505295/condenado- ... tubal/amp/
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2284
Registado: 15/3/2023 3:21

Re: Políticas para Portugal

por Masterchief » 12/6/2025 17:48

Começa-se a misturar tudo e o bom senso sai pela janela...

As agressões de "adeptos" sempre aconteceram. Ainda não há muito tempo atropelaram um adepto do sporting perto do estádio da luz, entre outros episódios. Isto não tem nada a ver com racismos ou extremas direitas ou tortas.
A agressão ao ator Adérito Lopes praticada, "alegadamente" por parte de neonazis. Será? Não sei e desconfio que muito boa gente também não. No entanto isso não impede de virem para a tv "vomitar" opiniões como cus...

Eu sou contra este tipo de violência mas serão grupos de extrema direita ou neonazis? No caso do adepto ia jurar que não tem nada a ver com isso. Já no caso do ator, não sei. Seja como for, são crimes e como tal têm que ser investigados e os autores castigados. Sejam de direita, esquerda ou centro. Centrar as atenções em extremas direitas foi o que nos trouxe a esta situação do chega no parlamento. Pelo vistos ainda não entenderam o porquê do Chega crescer da forma como cresceu...
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 637
Registado: 29/11/2007 2:53
Localização: V.N.Gaia

Re: Políticas para Portugal

por previsor » 12/6/2025 17:24

"O discurso de ódio está a entranhar-se de tal maneira que depois não se estranha que apareçam estes episódios assustadores"

Rogério Alves, comentador da CNN Portugal, analisou a agressão ao ator Adérito Lopes por parte de neonazis, o ataque de adeptos do Sporting a um carro que transportava apoiantes do FC Porto e também os mais recentes crimes pelos quais José Sócrates vai ser julgado.

https://cnnportugal.iol.pt/videos/o-dis ... 1749682108



A juntar a isto, parece haver menos polícias na rua desde o fim do SEF, porque alguns foram guardar as fronteiras. Não sei se foi por isso, mas o governo tentou criar uma unidade especial na PSP para guardar as fronteiras na legislatura passada, mas PS e Chega não votaram a favor. Não sei porquê, mas talvez por jogo político
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2284
Registado: 15/3/2023 3:21

Re: Políticas para Portugal

por previsor » 12/6/2025 11:34

Ator Adérito Lopes terá "recuperação difícil e lenta" após agressão
A agente do ator confirmou em declarações ao programa 'Dois às 10', da TVI, que "a agressão foi muito violenta".

Adérito Lopes saiu do hospital no início da madrugada de quarta-feira, 11 de junho, depois de ter sido agredido horas antes por um grupo ultranacionalista de extrema-direita.

Ainda de acordo com as informações avançadas no programa da TVI, "o agressor terá usado mesmo uma soqueira e o ator teve de receber inclusivamente pontos na cara".

https://www.noticiasaominuto.com/fama/2 ... qeM9XZlsOA
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2284
Registado: 15/3/2023 3:21

Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 11/6/2025 23:34

O caso que fez o dia devia merecer resposta rápida e exemplar. Da mesma forma que os outros. Parece, porém, que hoje só alguns crimes são merecedores de indignação. As agressões diárias de extremistas climáticos são vistas com uma certa bonomia e a leveza das condenações, quando as há, comprovam essa brandura com que se olha pessoas que agridem outras, quando a causa é o ambiente. Os ataques selvagens motivados pelo futebol só merecem a reação devida quando alguém morre. E se as vítimas dos crimes são figuras de autoridade, nem isso.

Não é que uns crimes justifiquem os outros. É exatamente o contrário. Não há nisto graduação possível: um criminoso, alguém que viola a lei e ataca ou põe em risco a integridade física de outra pessoa, tem de ser julgado e punido com celeridade e inflexibilidade. Não há que alterar leis, não há que proibir certos discursos ou limitar a expressão com a criminalização de certos discursos (alguém já prestou atenção às letras das músicas que passam na rádio em língua portuguesa?) — esse caminho que alguns se apressam a apontar é o primeiro passo para alimentar fogueiras extremistas e queimas de livros e de bruxas, como bem pode atestar o humorista brasileiro que acabou de ser condenado a oito anos de prisão.

Há que fazer cumprir a lei. Ponto.

...


Acontece que hoje parece que há apenas uma origem para todo o mal: os grupos de extrema-direita. Faz-se julgamentos públicos seletivos em que a maioria dos criminosos, tendências e grupos são esquecidos em nome de um "inimigo maior", o radicalismo de direita, matizado em racismo, nacionalismo, nazismo e outros ismos.

Enquanto se discute o "capítulo apagado" do RASI sobre uma fação específica da extrema-direita, omite-se deliberadamente que o crescimento de ideais extremistas de direita continua a estar expresso no relatório, uma preocupação que é referida pelo "acentuado dinamismo" espalhado por via digital sobretudo entre os jovens e com "apelo explícito à violência". E faz-se orelhas moucas aos episódios de "vandalismo (...), tensão e violência no espaço público" provocados por "diversos setores da extrema esquerda". Enquanto se alimenta a indignação sobre os crimes alimentados a ódio, faz-se por ignorar que a criminalidade grupal e a delinquência juvenil (15-24 anos) vêm subindo a pique, tendo estes praticamente duplicado os registos em cinco anos e atuando os criminosos sobretudo na Área Metropolitana de Lisboa, com "dinâmicas associadas a rivalidades entre grupos oriundos de diferentes zonas ou bairros", espalhadas maioritariamente pelas redes sociais. Enquanto se discute as virtudes e pecados de uma mais profunda caracterização de criminosos e vítimas, nomeadamente identificando nacionalidade, género e idade (uma tipificação a que a esquerda se opôs ferozmente, apesar de só não existir em seis outros países da UE), não se dá importância à expressão que um dos maiores grupo criminosos internacionais (o PCC) tem já em Portugal ou ao facto de, num só ano, o peso dos homicídios sem qualquer relação entre vítima e criminoso ter subido de 43% para 63%.


Menos mal, uma pessoa com um discurso minimamente coerente.

De vez em quando um pouco de ar fresco longe dos ideais nazis.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 10352
Registado: 15/2/2011 11:59
Localização: 22

Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 11/6/2025 22:48

previsor Escreveu:O que este ataque e o outro ao ator têm em comum é a cobardia de agir em grupo e a incapacidade de aceitar a diferença


Estes argumentos de cherry picking de certos casos é um modus operandis dos marxistas.

Mas o BE e PCP, PAN já quase desapareceram do mapa e ainda bem. Estou impressionado mas o povo portugues começa a aprender embora o Chega nao seja uma boa alternativa, mas pelo menos retirar poder á retorica do lixo.

Polícia Judiciária registou 112 homicídios em 2024 o mais elevado da década
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 10352
Registado: 15/2/2011 11:59
Localização: 22

Re: Políticas para Portugal

por Opcard33 » 11/6/2025 15:20

Todos culpados da escola passado pela justiça aos governos castrados , já aqui disse e sei do que falo os políticos são todos muito boas pessoas e esse é o problema .

Eu há muito que sou a favor a incorporação longa a partir dos 16 ano na tropa

Vou aqui deixar parte de um e-mail que hoje envie a um amigo.

Aos 16 não sabia escrever foi para o serviço militar longo , lá ganhou tudo até a força para vencer deste acidente terrível .

“Croizon, então com 26 anos, estava no telhado de sua casa desmontando uma antena quando encostou em uma linha de alta tensão (20 000 V), recebendo duas descargas que provocaram queimaduras, paradas cardíacas e queimaduras tanais, resultando na amputação dos dois braços e das pernas .

Superação e recordes impressionantes

Primeira travessia da Mancha nadando como amputado de quatro membros – realizou a façanha em 18 de setembro de 2010, nadando de Folkestone (Inglaterra) até Cap Gris‑Nez (França) em aproximadamente 13h­26min .

Expedição “Nager au-delà des frontières” (2012) – nadou entre os cinco continentes em quatro travessias, cruzando o Estreito de Bering, Gibraltar, Mar Vermelho e Austrália‑Ásia .

Recorde de mergulho para um tetraplégico – em 10 de janeiro de 2013, alcançou 33 m de profundidade estabelecendo o recorde mundial .

Participação no Rally Dakar 2017, guiando um buggy adaptado — chegou em 48.º lugar entre 317

Philippe Croizon é hoje uma figura de resiliência e superação. Ele viaja como palestrante, participa em programas de TV (como cronista em “Le Magazine de la Santé”), documentários, e continua desafiando limites — com projetos como o sonho de viajar ao espaço .
 
Mensagens: 1430
Registado: 9/9/2013 15:13

Re: Políticas para Portugal

por Neftis » 11/6/2025 14:51

previsor Escreveu:O que este ataque e o outro ao ator têm em comum é a cobardia de agir em grupo e a incapacidade de aceitar a diferença

Quatro adeptos do FC Porto feridos após ataque incendiário junto ao Pavilhão João Rocha

Imagens recolhidas mostram vários adeptos 'casuals' do Sporting a lançar tochas para dentro da viatura, gerando momentos de pânico junto ao pavilhão. O fogo espalhou-se rapidamente e os ocupantes tiveram de abandonar o automóvel, conseguindo fugir antes que as chamas consumissem o veículo.
Dois dos feridos foram transportados para o Hospital de Santa Maria, após terem recebido assistência no local por parte do INEM.

https://www.nowcanal.pt/ultimas/detalhe ... joao-rocha


Nunca houve tantos bens materiais, tanto progresso técnico e tecnológico, no entanto, assiste-se a um evidente retrocesso civilizacional. Os jovens estão cada vez mais estúpidos e estupidificados, por causa do embrutecimento causado pelas redes socias e a dependência dos "smartphones".

Este fenómeno de criminalidade ligado ao futebol está cada vez pior e torna-se um calvário para os clubes. A maioria dos adeptos não gostam de futebol nem gostam dos clubes, gostam de ganhar para poderem exibir os seus festejos e meterem inveja aos adversários. Não tenho dúvidas de que se o Sporting tivesse perdido o campeonato o Presidente Frederico Varandas teria os acéfalos das claques à perna. Mas como foi o Benfica a perder, é o Rui Costa a ter de levar com os acéfalos encarnados. O problema do Rui Costa é a falta de autoridade que o leva a governar apenas para agradar à bancada. Mas isso não me diz respeito, porque não é o meu clube.

No meu clube, o Sporting, vejo que esta gente não respeita nada nem ninguém. Não respeitam o clube, ao qual só dão prejuízo por causa das multas que o Sporting tem de pagar por mau comportamento das claques. Claques que nem sequer respeitam os jogadores (nem vou mencionar Alcochete outra vez...), como se viu quando atiraram tochas contra os jogadores no final do jogo em Bruges que o Sporting havia perdido, e que resultou na proibição da venda de bilhetes a sportinguistas na deslocação subsequente a Leipzig. Portanto, o que é que esta gente anda a fazer no futebol? Devia de se acabar com as claques e no mínimo dispersar estes anormais.
 
Mensagens: 48
Registado: 21/6/2024 18:13

Re: Políticas para Portugal

por previsor » 11/6/2025 13:15

O que este ataque e o outro ao ator têm em comum é a cobardia de agir em grupo e a incapacidade de aceitar a diferença

Quatro adeptos do FC Porto feridos após ataque incendiário junto ao Pavilhão João Rocha

Imagens recolhidas mostram vários adeptos 'casuals' do Sporting a lançar tochas para dentro da viatura, gerando momentos de pânico junto ao pavilhão. O fogo espalhou-se rapidamente e os ocupantes tiveram de abandonar o automóvel, conseguindo fugir antes que as chamas consumissem o veículo.
Dois dos feridos foram transportados para o Hospital de Santa Maria, após terem recebido assistência no local por parte do INEM.

https://www.nowcanal.pt/ultimas/detalhe ... joao-rocha
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2284
Registado: 15/3/2023 3:21

Re: Políticas para Portugal

por Opcard33 » 11/6/2025 11:43

BearManBull Escreveu:
Opcard33 Escreveu:Um dos muitos poucos mesmo muitos comentadores que não é uma perda de tempo ouvi-lo ,tem saber e conteúdo a reforma do estado é só propaganda , registo que será o único comentador que conhece a situação de França a propósito leiam hoje o editorial do Le Figaro e vão ficar assustados é trágico muita gente tem de ter proteção policial .


https://sicnoticias.pt/programas/torto- ... o-37fac0ed


Macron reclamou medidas imediatas após o exame do relatório – apesar de o ter guardado na gaveta por dez meses. Contudo, o relatório, na parte que dedica no final às recomendações de acção, revela os impasses europeus na confrontação com este problema existencial – sim, existencial. Dizem os autores do relatório que o Estado francês deve reconhecer imediatamente o Estado palestiniano como forma de apaziguar a população muçulmana e reduzir a alienação social. Mas, independentemente dos méritos e deméritos desta decisão diplomática, é impossível não ver nela uma submissão total da autonomia do Estado à intractabilidade do problema criado pela solidariedade pan-muçulmana das populações europeias. Em segundo lugar, o relatório sugere o ensino do árabe nas escolas públicas europeias a par do francês, tornando a França, para todos os efeitos, um país bilingue. Uma vez mais, trata-se de aceitar a transfiguração do Estado republicano francês pela pressão demográfica-cultural da população muçulmana. Seria um revés irreversível na estrutura do Estado francês tal como ele foi constituído desde a Revolução francesa – com uma vocação republicana e nacional sem que uma pudesse ser distinguida da outra.


Conheço bem os países que vão cair e vão ser tomados por outra civilização e não vejo como se pode impedir , toda esta minha atenção começou ainda jogava o Figo estou numa media cidade francesa Portugal ia fazer um jogo decisivo , estava com um colega de trabalho a TV do Hotel não tinha RTP , havia uma associa
de portugueses nos arredores , com o carro alugado vamos à procura , numa rua
Cortam a estrada na frente e na traseira com carros , depois era uma história longa….depois voltei para o hotel isso marcou-me profundamente sentir que estou na mão de um bando …, não acredito em sociedades com filhos de deuses muitos diferentes.

Hoje são conhecidos pelos os territórios perdidos da república a lei é a ordem e das irmandades …
 
Mensagens: 1430
Registado: 9/9/2013 15:13

Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 11/6/2025 10:51

Opcard33 Escreveu:Um dos muitos poucos mesmo muitos comentadores que não é uma perda de tempo ouvi-lo ,tem saber e conteúdo a reforma do estado é só propaganda , registo que será o único comentador que conhece a situação de França a propósito leiam hoje o editorial do Le Figaro e vão ficar assustados é trágico muita gente tem de ter proteção policial .


https://sicnoticias.pt/programas/torto- ... o-37fac0ed


Macron reclamou medidas imediatas após o exame do relatório – apesar de o ter guardado na gaveta por dez meses. Contudo, o relatório, na parte que dedica no final às recomendações de acção, revela os impasses europeus na confrontação com este problema existencial – sim, existencial. Dizem os autores do relatório que o Estado francês deve reconhecer imediatamente o Estado palestiniano como forma de apaziguar a população muçulmana e reduzir a alienação social. Mas, independentemente dos méritos e deméritos desta decisão diplomática, é impossível não ver nela uma submissão total da autonomia do Estado à intractabilidade do problema criado pela solidariedade pan-muçulmana das populações europeias. Em segundo lugar, o relatório sugere o ensino do árabe nas escolas públicas europeias a par do francês, tornando a França, para todos os efeitos, um país bilingue. Uma vez mais, trata-se de aceitar a transfiguração do Estado republicano francês pela pressão demográfica-cultural da população muçulmana. Seria um revés irreversível na estrutura do Estado francês tal como ele foi constituído desde a Revolução francesa – com uma vocação republicana e nacional sem que uma pudesse ser distinguida da outra.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 10352
Registado: 15/2/2011 11:59
Localização: 22

Re: Políticas para Portugal

por previsor » 10/6/2025 23:06

Peça de teatro cancelada e ator hospitalizado após ataque em Lisboa

O ator Adérito Lopes foi agredido, esta terça-feira, em Lisboa, num ataque que levou ao cancelamento de uma sessão da peça 'Amor é um fogo que arde sem se ver...', um espetáculo d'A Barraca no Teatro Cinearte, confirmou a atriz e encenadora Maria do Céu Guerra.

"Eram cerca de 30, começaram por provocar uma atriz, que vinha com uma camisola com uma estrela, e que vinha com 'headphones' e, portanto, nem ouviu o que diziam (...) De repente, tentaram atacar um dos atores. Depois, chegou o Adérito Lopes, que se vinha preparar, uma hora antes do espetáculo, e foi agredido violentamente", contou.

"Ele não está bem", acrescentou, adiantando ainda que o ator está no Hospital de São José, onde está a ser submetido a vários exames.

De acordo com a encenadora, na origem do ataque estão "motivações politicas". O grupo deixou um papel onde se lia: "Portugal aos portugueses" e gritou "defende o teu sangue".

https://www.noticiasaominuto.com/cultur ... Ex5_gg7AyA
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2284
Registado: 15/3/2023 3:21

Re: Políticas para Portugal

por Opcard33 » 10/6/2025 8:20

Um dos muitos poucos mesmo muitos comentadores que não é uma perda de tempo ouvi-lo ,tem saber e conteúdo a reforma do estado é só propaganda , registo que será o único comentador que conhece a situação de França a propósito leiam hoje o editorial do Le Figaro e vão ficar assustados é trágico muita gente tem de ter proteção policial .


https://sicnoticias.pt/programas/torto- ... o-37fac0ed
 
Mensagens: 1430
Registado: 9/9/2013 15:13

Re: Políticas para Portugal

por Neftis » 9/6/2025 18:26

A despesa permanente para o Estado que vai ficar depois do PRR são mil milhões de euros por ano. Muita coisa vai encostar depois disso, porque não vai haver dinheiro para manter. Como, por exemplo, muitos dos autocarros elétricos da Carris Metropolitana que andam por aí vazios, e que vão começar a ser canibalizados quando não houver dinheiro para a manutenção. Em Portugal nunca se fazem contas. Quiseram fazer em três anos as obras que não se fizeram em trinta, e como é óbvio não saíram do papel. O PS queria usar o PRR para ganhar as eleições autárquicas em 2025 e as legislativas em 2026, mas onde é que isso já foi.

Mas o PS vai ter de deixar passar toda a "Reforma do Estado" que aí vem, porque é uma das "reformas" do PRR que o PS negociou com a Comissão Europeia, portanto nem há discussão. É extraordinário como a nossa relação com a UE é tão opaca. Ninguém questiona as grandes opções do PRR e quais as contrapartidas para o dinheiro, ou sequer se vale a pena esta correria. O tempo e o dinheiro que se perde por causa do PRR também é uma despesa para o Estado, e a ironia é que quem se fica a rir são os países frugais, que impuseram um prazo de três anos para o PRR, precisamente para os países mais pobres não terem tempo de aplicarem o dinheiro. Nós parecemos umas baratas tontas com isto, e já devíamos ter percebido que este "jogo" estava viciado. Mas é o mandato que este Governo aceitou, porque também não procurou um mandato para mais nada.

https://eco.sapo.pt/entrevista/custo-de ... s-por-ano/
 
Mensagens: 48
Registado: 21/6/2024 18:13

Próximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: cisne3, Google Adsense [Bot], Heldroo, Pedromoreiraaaa, Phil2014, rg7803 e 65 visitantes