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Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão

por PMP69 » 15/2/2024 13:37

Voltando às afirmações de Trump, devia ter mencionado que os EUA têm 750 bases e 180.000 militares no exterior, incluindo em alguns países da Nato que não gastam 2% do PIB em defesa.


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Pedro
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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão

por pepe7 » 15/2/2024 0:43

Por falar em "manipular a informação"...

Descoberta “rede coordenada” para difundir propaganda russa na Europa e nos EUA
Por Executive Digest com Lusa 19:21, 12 Fev 2024

França revelou hoje um novo caso de ingerência digital da Rússia: uma rede “estruturada e coordenada” de ‘sites’ da Internet para difundir propaganda na Europa e nos Estados Unidos, quando se completam quase dois anos de guerra na Ucrânia.

Batizado como “Portal Kombat”, esta rede de 193 ‘sites foi descoberta ao fim de quatro meses de trabalho do Viginum, o organismo francês de combate a ingerências digitais estrangeiras, que divulgou um relatório sobre os achados.

Entre setembro e dezembro de 2023, o Viginum analisou a atividade dessa rede de “portais de informação” digital “com características semelhantes, que divulga conteúdos pró-russos destinados a um público internacional”.

Vários deles, pertencentes ao “ecossistema ‘pravda’” – ou ‘verdade’ em russo, o nome do antigo órgão do Partido Comunista Soviético -, são diretamente destinados aos “países ocidentais que apoiam a Ucrânia”, segundo o relatório do Viginum.

O ‘site’ destinado a Espanha chama-se pravda-es.com, ao passo que o destinado aos Estados Unidos e ao Reino Unido é pravda-en.com. A Alemanha, a Áustria e a Suíça têm o pravda-de.com, a Polónia o pravda-pl.com e a versão francesa é o pravda-fr.com.

Entre 23 de junho e 19 de setembro, estes cinco portais publicaram mais de 150.000 artigos, principalmente a partir de mensagens de personalidades russas ou pró-russas divulgadas nas redes sociais, de conteúdos de agências noticiosas russas ou de páginas de instituições ou atores locais, indicou o Viginum.

De acordo com o organismo francês, mais de 180 outros ‘sites’ com características gráficas semelhantes e que difundem conteúdos pró-russos, mas destinados a públicos russófonos ou ucranianos, estão digitalmente ligados aos portais ‘pravda’.

O principal objetivo do “Portal Kombat” parece ser legitimar a guerra da Rússia na Ucrânia, afirmou uma fonte diplomática aos jornalistas.

“Altamente ideológicos, estes conteúdos apresentam narrativas manifestamente inexatas ou enganadoras”, observou.

A 22 de janeiro, o pravda-fr.com publicou uma lista de 13 mercenários franceses que, segundo o site, “se encontravam em Kharkiv”, no nordeste da Ucrânia, no momento de um ataque russo ocorrido alguns dias antes, um ataque que “eliminou” cerca de 60 combatentes “a maioria dos quais cidadãos franceses” e feriu outros 20, segundo Moscovo.

Enquanto Paris denunciava “mais uma grosseira manipulação russa”, a agência de notícias francesa AFP conseguiu falar com três destes alegados “mercenários” – na realidade, três voluntários do Exército ucraniano, todos eles ainda vivos e de boa saúde. Um deles, que a AFP encontrou no sopé dos Alpes franceses, disse ter deixado a Ucrânia em setembro de 2023.

Hoje, o pravda-fr.com titulava: “‘Já chega!’: França apela para medidas radicais contra Zelensky”, quando tais declarações foram, de facto, emitidas por Florian Philippot, presidente de um pequeno partido de extrema-direita francês, e não vinculam de forma alguma Paris.

Apesar de terem montado um sistema considerado “elaborado”, as repercussões no debate público digital francófono continuam a ser moderadas.

“No entanto, tendo em conta a natureza das narrativas, os meios utilizados para as difundir e os objetivos perseguidos à escala europeia, o Viginum considera que estão preenchidos os requisitos de ingerência digital estrangeira, uma vez que alguns dos conteúdos podem atentar contra os interesses fundamentais da nação”, comentou a fonte diplomática.

“Esperamos uma aceleração das diversas ações russas, e até mesmo uma massificação”, comentou também uma fonte militar, perante as eleições que deverão realizar-se em mais de 70 países em 2024, incluindo nos Estados Unidos.

Os ‘sites’ do “Portal Kombat”, cujos nomes o Viginum fornece, podem, assim, funcionar como células “adormecidas” que podem ser ativadas a qualquer momento e abranger “um vasto leque de públicos com base na atualidade”.

Já tinham sido identificados grupos pró-russos pela Meta (empresa-mãe do Facebook, WhatsApp e Instagram) e pelas autoridades francesas por causa da sua campanha “Doppelgänger” que, desde 2022, consiste em usurpar a identidade visual (imagem gráfica) dos meios de comunicação social para difundir mensagens propagandísticas.

Desde setembro, outra campanha, denominada “Matriochka”, ou “bonecas russas”, interpela diretamente os meios de comunicação social para os incitar a verificar informações falsas. De acordo com especialistas, é a Rússia a realizar uma “manobra de diversão” para desgastar os verificadores de factos ocidentais.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e “desnazificar” o país vizinho, independente desde 1991, após a desagregação da antiga União Soviética, e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, mas não conheceu avanços significativos no teatro de operações nos últimos meses, mantendo-se os dois beligerantes irredutíveis nas suas posições territoriais e sem abertura para cedências negociais.

As últimas semanas foram marcadas por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, enquanto as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.
https://executivedigest.sapo.pt/noticias/descoberta-rede-coordenada-para-difundir-propaganda-russa-na-europa-e-nos-eua/
Abraço,
Pepe

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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão

por BearManBull » 14/2/2024 23:23

PMP69 Escreveu:A Europa começou a investir em defesa porque tem uma guerra às portas e desconfia que a Rússia não fica pela Ucrânia, especialmente a Polónia e Roménia, que têm investido muito em defesa nos últimos anos.


Ao ritmo que isto vai ainda vai toda a gente acabar a sonhar ser resgatado pelos russos.

Já aconteceu no passado, não me admira nada que volte a acontecer.
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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão

por PMP69 » 14/2/2024 21:22

BearManBull Escreveu:
A Alemanha, pela primeira vez desde a Guerra Fria, deu conta à Nato de um gasto em defesa de 2% do seu PIB para o ano em curso, num valor recorde de mais de 70 milhões de dólares. O anúncio segue-se às declarações de Trump


Trump sem ser presidente consegue fazer mais pela NATO do que Biden...


Ou não sabes do que falas, ou tentas manipular a informação.

Os 2% vêm da Cimeira de Gales em 2014, quando já se falava da Guerra na Ucrânia e do perigo da Rússia.

De 2017 a 2021, Trump realmente pressionou os parceiros da Nato a cumprirem essa meta, mas não conseguiu nada, e posso explicar-te porquê.

Agora em meia dúzia de dias influência a Alemanha. :wall:

A Europa começou a investir em defesa porque tem uma guerra às portas e desconfia que a Rússia não fica pela Ucrânia, especialmente a Polónia e Roménia, que têm investido muito em defesa nos últimos anos.

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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão

por BearManBull » 14/2/2024 19:53

A Alemanha, pela primeira vez desde a Guerra Fria, deu conta à Nato de um gasto em defesa de 2% do seu PIB para o ano em curso, num valor recorde de mais de 70 milhões de dólares. O anúncio segue-se às declarações de Trump


Trump sem ser presidente consegue fazer mais pela NATO do que Biden...
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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão

por BearManBull » 14/2/2024 17:50

O incentivo de Trump a que os estados membros da NATO a que gastem mais em defesa?

Foi a Alemanha que estabeleceu e consolidou o poder de Putin e da oligarquia russa... ou seja na pratica foi a Alemanha que incentivou a Russia a invadir a Ucrânia...
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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão

por PMP69 » 14/2/2024 17:43

Se não era, depois do incentivo de Trump passa a ser.

https://sicnoticias.pt/mundo/2024-02-14-NATO-critica-declaracoes-de-Trump-Compromete-a-seguranca-de-todos-88036f3a

O que aconteceria à Europa e em especial à Alemanha, se a Ucrânia perdesse a guerra? Durante a guerra dos Balcãs, só a Alemanha recebeu mais de 400.000 refugiados. A Ucrânia tem o dobro da população, que tinha a Jusgoslávia.


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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão

por BearManBull » 14/2/2024 17:14

pepe7 Escreveu:
A guerra da Rússia na Ucrânia e as “ambições imperiais” de Vladimir Putin representam “uma grande ameaça”, alertou.



Isto é formidável, ainda me lembro do Biden dizer em Julho de 2023 "Putin has already lost the war".

Agora é uma ameça existencial aos países do ocidente. Genial, realmente genial.

Os outrora prestigiosos serviços de inteligencia ocidentais a declarem publicamente que Russia não tinha capacidade para combater. Agora veem contradizer o dito e afirmar que a Russia é uma ameça global. Isto numa altura que os alemães estão muito mais preocupados com a politica open borders da UE.




Esta gente não vai descansar até ver a Europa reduzida a escombros outra vez.
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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão

por PMP69 » 14/2/2024 12:18

Mais um navio de desembarque (César Kunikov) da Frota do Mar Negro ao fundo.

https://twitter.com/Gerashchenko_en/status/1757677730345185295


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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão

por pepe7 » 13/2/2024 17:08

Chanceler alemão defende produção em “grande escala” de armamento na Europa
Por Executive Digest com Lusa 23:45, 12 Fev 2024
O chanceler alemão, Olaf Scholz, instou hoje os europeus a voltarem-se para a produção em massa da equipamento militar, favorecendo encomendas agrupadas e de longo prazo, e alertou para a ameaça duradoura representada pela Rússia.


O líder do Governo alemão marcou hoje presença na cerimónia de inauguração de uma nova fábrica do fabricante de armas Rheinmetall, no maior complexo industrial de defesa do país, em Untelüss, no norte da Alemanha.

A nova unidade deve produzir munições de artilharia de 155 milímetros a partir de 2025, visando gradualmente uma capacidade de 200 mil projéteis por ano.

Segundo Scholz, este é uma ‘chamada’ para os europeus, para que fortaleçam a base industrial de defesa do continente.

“Devemos (…) voltar-nos para a produção de armas em grande escala”, insistiu Olaf Scholz, lembrando que esta é uma “necessidade urgente”.

“Por mais dura que seja esta realidade, não vivemos tempos de paz”, sublinhou o chanceler alemão.

A guerra da Rússia na Ucrânia e as “ambições imperiais” de Vladimir Putin representam “uma grande ameaça”, alertou.

Nesta situação, “quem quer a paz deve conseguir dissuadir possíveis agressores”, defendeu o chefe do Governo na Alemanha.

Apesar dos milhares de milhões de euros em armas entregues à Ucrânia pelos países da União Europeia (UE) desde o início da invasão russa, estes ainda estão longe de ter alcançado capacidade suficiente para apoiar de forma sustentável o país e reconstituir as suas próprias reservas.

De acordo com Olaf Scholz, para resolver estes problemas é necessária uma cooperação industrial “mais estreita” entre os 27 Estados-membros.

“Uma defesa forte exige uma base industrial sólida. Isto acontecerá se nós, europeus, agruparmos as nossas encomendas, se unirmos os nossos recursos e assim dermos à indústria perspetivas para os próximos 10, 20 ou 30 anos”, sublinhou.

Scholz reconheceu ainda que a Alemanha tem sido um mau exemplo, porque a política de armamento “foi executada como se fosse uma questão de comprar um carro”, sem o planeamento a longo prazo que tem sido necessário para que as indústrias de defesa invistam. em capacidades adicionais.

A Rheinmetall pretende produzir, em todas as suas instalações na Europa, até 700 mil projéteis de artilharia por ano em 2025, em comparação com 400 a 500 mil este ano. Antes da guerra russa na Ucrânia, produzia apenas 70.000.

O maior fabricante de armas alemão “já tem uma capacidade superior à dos Estados Unidos” em termos de produção de munições de 155 milímetros, garantiu à agência France-Presse (AFP) Armin Papperger, chefe da Rheinmetall.

No futuro, “os Estados Unidos gostariam de produzir um milhão de munições por ano e a Europa dois a três milhões, graças a uma união entre parceiros europeus”, acrescentou.

Até ao final de março, os europeus terão fornecido apenas metade do milhão de munições prometidas à Ucrânia no ano passado.
https://executivedigest.sapo.pt/noticias/chanceler-alemao-defende-producao-em-grande-escala-de-armamento-na-europa/
Abraço,
Pepe

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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão

por pepe7 » 13/2/2024 16:52

Senado dos EUA aprova apoio de 88 mil milhões para Ucrânia, Israel e Taiwan

Lusa 13 Fevereiro, 2024, 12:52

O Senado dos EUA, liderado pelos Democratas, votou esta terça-feira a favor de um pacote de ajuda de 95,34 mil milhões de dólares (88,4 mil milhões de euros) para a Ucrânia, Israel e Taiwan.

De acordo com a agência de notícias AP, a lei foi votada durante a noite. Já o jornal da The Guardian descreve que a votação aconteceu antes do amanhecer e os legisladores ultrapassaram o limite de 60 votos para enviar a legislação à Câmara.

Esta decisão acontece no meio de dúvidas sobre o destino da legislação na Câmara dos Representantes controlada pelos Republicanos. Este pacote de ajudas esteve parado durante meses no Congresso.

“A Ucrânia está perigosamente com as reservas em baixo, se a América não enviar ajuda à Ucrânia com este projeto de lei de segurança nacional, [o Presidente russo Vladimir] Putin tem todas as hipóteses de ser bem-sucedido”, avisou, no domingo, o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, conforme noticiou a agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP).

O pacote inclui fundos para a luta de Israel contra o Hamas e para um aliado estratégico dos Estados Unidos, Taiwan, com cerca de 14 mil milhões de dólares, o equivalente a quase 13 mil milhões de euros.

A maior parte, de 60 mil milhões de dólares que correspondem a 55,6 mil milhões de euros, ajudará a Ucrânia a reabastecer os stocks de munições, armas e outras necessidades essenciais, numa altura em que o país entra no terceiro ano de guerra.https://f7td5.app.goo.gl/ekRtiA
Editado pela última vez por pepe7 em 13/2/2024 17:12, num total de 1 vez.
Abraço,
Pepe

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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão

por Opcard » 11/2/2024 14:07

Rússia e Ucrânia combatem no Sudão

Ukraine special forces capture Russian mercenaries in Sudan
Sources tell The National that Kyiv's troops have been used in African country to target Wagner Group operators

Thomas Harding author image
Thomas Harding
Feb 07, 2024

Listen In English

Listen in Arabic
Powered by automated translation
Ukrainian special forces are conducting operations against Russian mercenaries in Africa, security sources have confirmed to The National.

It is understood that specialist operators have flown from Kyiv for secret missions in Sudan that have ended in the deaths of soldiers from the Wagner Group.

A video released by the Kyiv Post, sourced from Ukraine military intelligence, shows a captured Russian prisoner being interrogated alongside two African soldiers.

All three are dressed in only their combat trousers with their hands bound, blindfolded and kneeling in a shallow trench while being questioned by an alleged Ukrainian in combat fatigues in a voice that is disguised.

READ MORE
Is war derailing the 'African century'?

Around them are dead bodies and equipment of other mercenaries somewhere in the bush in Sudan.

A mercenary states in Russian that he is from “PMC [private military company] Wagner” and arrived in Sudan with 100 other fighters from the Central African Republic with a mission to “to overthrow the local government”.

The two fighters say they were paid $1,000 each for the operation.

The video also shows alleged Ukrainians in combat fatigues using night vision goggles carrying specialist assault rifles and a soldier with the blue and gold Ukraine insignia on his shoulder.


Flourish logoA Flourish map

The footage appears to support claims that Russian mercenaries are being used to support Sudan’s Rapid Support Forces (RSF) who are making significant gains against the Sudanese Armed Forces (SAF) in the year-long civil war.

A military source closely connected to Ukrainian special forces told The National that it was not the first time its troops had operated abroad.

“A short while ago there was another mission when some blokes jumped on a plane and basically got rid of some Wagner guys in Africa and then flew back,” he said. “But the stuff they do out there they keep on very close hold.”

Tal Hagin, a leading open source intelligence analyst, said he believed the reports were legitimate as the Kyiv Post had previously had access to interview Russian POWs.

Video - Thomas Harding explained in 2023 the Wagner Group's influence in Africa
Wagner's influence in Africa
Wagner's influence in Africa
“This is an exclusive right that not many are privy to and tells me [the Kyiv Post] have exclusive access and good relations with the Ukrainian military.”

He added that video appeared authentic and the “interactions appear natural and not rehearsed”

“Given that Wagner wear their insignia on operations this further strengths the video’s authenticity,” he said.

However, a British security source said with the risks of detection or serious injury, he would “question the value of what Ukraine special forces are doing in Sudan”, but this “did not preclude that they are or have operated there”. “But there’s a lot more they could do in Ukraine that would actually help win the war,” he added.

Sudanese paramilitary Rapid Support Forces in the East Nile district of greater Khartoum in 2023. AFP
Sudanese paramilitary Rapid Support Forces in the East Nile district of greater Khartoum in 2023. AFP
There is a suggestion that Ukraine is expanding its fight against Russia beyond its borders to bring further pressure onto Moscow.

A variant of Ukrainian suicide drones, small quad-copters with a RPG warhead attached, are reported to have been used against the RSF.

Five months ago President Volodymyr Zelenskyy met Abdel Fattah Al Burhan, Sudan’s de facto leader and head of the army, at an airport in Ireland.

“We discussed our common security challenges, namely the activities of illegal armed groups financed by Russia,” President Zelenskyy said at the time.

Updated: February 07, 2024, 5:31 PM
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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão

por PMP69 » 9/2/2024 16:29

Efectuar rotações sem forças para o fazer,

Está-se a tentar passar a imagem que o Gen. Oleksandr Syrsky, foi o grande responsável peda defesa de Kiev, o que não é verdade, pois quem elaborou o Plano Estratégico e Táctico foi o Gen. Zaluzhnyi, ele "apenas" foi responsável pelo Plano Operacional.

https://www.defensenews.com/global/europe/2024/02/09/ukraines-new-army-chief-reveals-top-priorities/


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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão

por BearManBull » 9/2/2024 12:24

Opcard Escreveu:O drama do Ocidente é que será destruído por dentro os incidentes são tantos e diários que já nem são notícia


O trabalho de uma vida de cerca de mil cidadãos entregues num apertar de mãos. Nasces, cresces, trabalhas, passas desafios, dificuldades, morres e todo o trabalho da tua vida é entregue num esquema de corrupção. Num segundo o esforço de mil vidas atirado ao lixo. ISTO É A UE.

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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão

por Opcard » 9/2/2024 9:51

O drama do Ocidente é que será destruído por dentro os incidentes são tantos e diários que já nem são notícia , até lá o inferno há muito que alterei a minha forma de vida sempre de carro fico em hotel com garagem e restaurante ou seja em muitas cidades na Europa tenho medo .

a substituição do povo europeu será o nosso fim e não uma invasão de um inimigo , nós já ca temos dezenas de milhões de inimigos , quase todo eles tem ódio ao Ocidente .

Mesmo a Suíça este país que conheci no início dos anos 80 era o paraíso na terra .

“ O autor de uma tomada de reféns num comboio no oeste da Suíça na noite de quinta-feira, 8 de fevereiro, foi «mortalmente ferido» durante o assalto e as pessoas que ele segurava foram libertadas e salvas, disse a polícia. «O tomador de reféns seria um »«requerente de asilo»« iraniano de 32 anos que estava armado com um machado e uma faca e que falava farsi e inglês, disse o porta-voz da polícia cantonal de Vaud
 
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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão

por PMP69 » 9/2/2024 9:12

Uma filosofia militar (Soviética) que pode resultar quando o número de forças é significativamente superior, o que não é o caso.

Posso estar enganado, mas é uma jogada extremamente periogosa de Volodymyr Zelensky.

Volto a repetir-me, ainda ontem ao ver as declarações de alguns civis ucranianos, parece que a guerra não é de todos os ucranianos, que tem que se travada pelos militares e voluntários. Há muito que deviam ter feito uma mobilização geral, e por muito que custe, tinha que ser feita na casa dos vinte e poucos anos.

https://twitter.com/Tatarigami_UA/status/1720814139600232737?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1755634532538077506%7Ctwgr%5Edcee0d486c0bb403a7ca52aec916880a2d3c96f5%7Ctwcon%5Es3_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.twz.com%2Fnews-features%2Fukraine-situation-report-zelensky-picks-new-top-commander


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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão

por BearManBull » 8/2/2024 20:50

Opcard Escreveu:Os outros povos tem culturas desgraçadamente impróprias , a Rús­sia é um povo eterno de escra­vos tal como chi­ne­ses e os ára­bes, à ser­vi­dão esta ligada à sua cul­tura, o que jus­ti­fica regi­mes auto­ri­tá­rios.


Não tenho essa visão dos russos. O problema não tem nada que ver com intelectos nem com ética mas na fé no sistema.
A crença no socialismo esteve em baixa durante gerações no ocidente porque bastava olhar para os USA para identificar a fonte da prosperidade estava na liberdade.

Os russos fizeram muitos milagres, mesmo com um regime comunista (que diga-se hoje em dia até não è tão diferente da UE excepto na violência). Conseguiram andar mano a mano com USA na viagem à lua. Isso prova bem que são um povo capaz.

O problema foi o mesmo que padecemos agora no ocidente a fé no socialismo, na igualdade, no coletivismo, na subversão. Foi isso que matou a Rússia e que continua a ressoar até aos dias de hoje. A UE é a nova Rússia e caminha a passos largos para abismo.

O socialismo consome, corrompe é nefasto gerador de corrupção e de ódio entre todos. É um sistema vil por natureza. É hipócrita. Assimétrico e divisor. Um fardo para os justos, um sorvedouro para os delinquentes.

Faz-me sempre lembrar as lendas dos cantos das sereias. O som divino era uma armadilha para o naufrágio.

Opcard Escreveu:O que o condutor de autocarro na Suécia diz é que pode viver bem com uma pequena profissão no Ocidente , é um desgraçado na Índia .mas o objectivo era fazer uma demonstração para comunistas , no Ocidente os de baixo tiram beneficio dos de cima , fora do Ocidente é o contrário .


Ambos os sistemas são maus. Ninguém tem de tirar nada a ninguém, todos devem ter as mesmas oportunidades e ser independentes. Alguém que produz 100kg de batatas não pode receber o mesmo tratamento de quem produz 1kg ou pior nada.
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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão

por Opcard » 8/2/2024 19:59

É o povo o problema dá o poder a quem lhe promete mordomias e guloseimas.

Há quem queira atirar o bebé com a água do banho apesar de tudo é com Ocidente e no Ocidente que quero viver tal como 95% dos seus habitantes criticar por criticar não resolve , tenho a noção da realidade viajo e vejo muito e tenho saudades do Ocidente que acreditava , mas mão é o bota abaixo que resolve .

Os Esta­dos Uni­dos que devia ser baluarte do ocidente é o homem doente do campo Oci­den­tal,,o declí­nio da espe­rança de vida ame­ri­cana uma ano­ma­lia nos paí­ses ricos e que se explica pela crise dos opi­á­ceos ou pela epi­de­mia da obe­si­dade o excesso de peso dos ame­ri­ca­nos uma "perda de con­trole" dos indi­ví­duos sobre si mes­mos .

Os outros povos tem culturas desgraçadamente impróprias , a Rús­sia é um povo eterno de escra­vos tal como chi­ne­ses e os ára­bes, à ser­vi­dão esta ligada à sua cul­tura, o que jus­ti­fica regi­mes auto­ri­tá­rios.

O que o condutor de autocarro na Suécia diz é que pode viver bem com uma pequena profissão no Ocidente , é um desgraçado na Índia .mas o objectivo era fazer uma demonstração para comunistas , no Ocidente os de baixo tiram beneficio dos de cima , fora do Ocidente é o contrário .
 
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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão

por PMP69 » 8/2/2024 18:21

Ao contrário do Gen. Valerii Zaluzhnyi, o Gen. Oleksandr Syrskyi vem da escola militar Soviética e isso causa-lhe alguma impopularidade junto dos soldados, especialmente depois do que se passou na Batalha de Bakhmut.


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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão

por PMP69 » 8/2/2024 17:37

Há semanas que se falava no conflito entre Zelensky e Zaluzhny, apesar de ninguém o assumir publicamente.

Pessoalmente, acho uma péssima notícia para a Ucrânia, pois demonstrou a sua competência, especialmente na defesa de Kiev e Kharkiv, e é um homem muito respeitado pelos soldados.

Além do mais, não se troca o Comandante Chefe das Forças Armadas, quando estão a enfrentar inúmera dificuldades. especialmente em Advikva.


https://twitter.com/clashreport/status/1755624986180546635


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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão

por PMP69 » 8/2/2024 16:20

Faltou mencionar que o Irão, Iraque e Síria (xiitas) têm um projecto para construir um gasoduto do Irão até à Europa (Gasoduto Islâmico), via Iraque, Síria e Mediterrâneo, com cerca de 6.000 kms, para transportar o gás sírio e russo.


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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão

por PMP69 » 8/2/2024 12:55

BearManBull Escreveu:Errado. A Russia atacou a Ucrânia pela debilidade ocidental. Isso é um principio básico atacar sempre alguém que está numa posição enfraquecida é uma das leis da natureza (e da guerra). Um leão não ataca o gnu mais forte da manada procura os feridos, os velhos, ou as crias.


Concordo, especialmente a Alemanha, quer através da tentativa de dependência total da Rússia, quer do "aliciamento" de alguns politicos, como o Gerhard Schröder, que chegou a Presidente do Conselho de Administração da Rosneft.

Nao tivesse a Alemanha construído o NordStream2 e provavelmente essa guerra nunca teria acontecido.


Não foi a Alemanha que construiu o NordStream2, foi um consórcio composto pela Gazprom/Rússia com 50%, a Shell/RU Holanda, a Engie/França, a OMV/Autria, Uniper/Alemanha e a Wintershall/Alemanha, com 10% cada.

Basicamente, a Rússia tentou que a Europa ficasse dependente do seu gás natural, e o EUA tentaram que fosse o Catar a fornecer a Europa, e essa batalha deu-se na Síria, pois gasoduto precisa de atravessar a Síria, para chegar à Turquia/Europa.

Nisso, o teu amigo Trump foi o único a levantar a voz para esse problema e a combatê-lo.

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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão

por BearManBull » 8/2/2024 11:39

Opcard Escreveu:Se a Rús­sia ata­cou a Ucrâ­nia e a China está tão obce­cada por Tai­wan, é por­que estas duas potên­cias estão angus­ti­a­das com a pre­sença de con­tra-mode­los demo­crá­ti­cos à sua porta…


Errado. A Russia atacou a Ucrânia pela debilidade ocidental. Isso é um principio básico atacar sempre alguém que está numa posição enfraquecida é uma das leis da natureza (e da guerra). Um leão não ataca o gnu mais forte da manada procura os feridos, os velhos, ou as crias.

Nao tivesse a Alemanha construído o NordStream2 e provavelmente essa guerra nunca teria acontecido.

Relativo a democracias vs ditaduras. Tanto o UAE como a Arabia Saudita têm sistemas ultra liberais na componente economia, o mundo ocidental devia seguir o exemplo. O conservadorismo desses países também assegura que não perdem a identidade, o meu grande contra é o problema do estado não ser laico.

Estou-me pouco borrifando para as democracias. nenhum, absolutamente nenhum líder ocidental tem valores que eu aprecie. Náo votaria em nenhum são todos hipócritas, falsos, corruptos, mesquinhos e em cada mudança aumentam ainda mais a concentração de poder e destroem os direitos individuais.



No outro dia falavas na injustiça de um condutor de autocarro na Suécia receber muito mais (em paridade) do que um na Índia. Tens aí a tua resposta porque querem vir para o ocidente. Porque o mérito deixou de ser critério.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão

por Opcard » 8/2/2024 9:34

Estão a saír livros i sobre o Ocidente …. ,mas há algo que aqui deixo que é uma resposta e é preciso calma nas considerações sobre o nosso mundo ocidental … menos de 5% dos ocidentais gostaria de ir viver para a China ou para a Rússia, mas meio mundo quer vir para o Ocidente .

« Se a Rús­sia ata­cou a Ucrâ­nia e a China está tão obce­cada por Tai­wan, é por­que estas duas potên­cias estão angus­ti­a­das com a pre­sença de con­tra-mode­los demo­crá­ti­cos à sua porta…
Thi­erry Wol­ton é óbvio. Putin ata­cou a Geór­gia pela pri­meira vez em 2008, após o esta­be­le­ci­mento de um governo demo­crá­tico por Mikheil Saa­kash­vili. Em seguida, ele ata­cou a Ucrâ­nia. Tanto a Ucrâ­nia como Tai­wan São paí­ses pró­xi­mos, um da Rús­sia e outro da China, que têm a mesma cul­tura orto­doxa ou con­fu­ci­o­nista, mas que se tor­na­ram demo­crá­ti­cos. Mos­cou e Pequim não podem dizer que esses vizi­nhos per­ten­cem a outro sis­tema de valo­res. Repre­sen­tam um perigo para estes regi­mes dita­to­ri­ais. A Ucrâ­nia e Tai­wan ofe­re­cem-lhes uma refle­xão insu­por­tá­vel, embora pre­ci­sem de um esmalte à sua volta para gover­nar. A Repú­blica Popu­lar da China ten­tará, um dia ou outro, recu­pe­rar Tai­wan, Como Mos­covo está a ten­tar fazer pela Ucrâ­nia. Aque­les que se ilu­dem sobre a manu­ten­ção do sta­tus quo estão enga­na­dos. Xi Jin­ping não anun­ciou que a reu­ni­fi­ca­ção era "ine­vi­tá­vel"?
Dis­se­ram-nos que Putin não tinha inte­resse em ata­car a Ucrâ­nia. Hoje, mui­tos espe­ci­a­lis­tas des­ta­cam o custo eco­nô­mico e mili­tar para a China se ela for para a ofen­siva con­tra Tai­wan…



Temos de raci­o­ci­nar como estes líde­res raci­o­ci­nam. Man­ter o poder por todos os meios pos­sí­veis é o mais impor­tante para eles. Se a China entrar numa crise – que está a acon­te­cer actu­al­mente-e o sis­tema for aba­lado por uma socie­dade des­con­tente, então o regime pode optar por fugir para a frente ata­cando Tai­wan, a fim de pro­vo­car um impulso naci­o­na­lista, o mais infla­má­vel dos com­bus­tí­veis ide­o­ló­gi­cos. Este cená­rio é pos­sí­vel. Uma "Hong­kon­gi­za­ção" de Tai­wan, no entanto, é mais pro­vá­vel. Pequim nunca res­pei­tou os acor­dos fei­tos com o Reino Unido, que pre­via um esta­tuto inde­pen­dente para Hong Kong até 2047. A China intro­du­ziu leis de segu­rança lá atra­vés de um governo de garupa. Toda a opo­si­ção é agora eli­mi­nada, na pri­são ou no exí­lio. Xi Jin­ping pro­va­vel­mente pre­fe­rirá um cená­rio seme­lhante para Tai­wan…
Mas Tai­wan é inde­pen­dente, com uma popu­la­ção que rei­vin­dica cada vez mais a sua pró­pria iden­ti­dade…
O novo pre­si­dente, Lai Ching-te, não tem mai­o­ria. O Kuo­min­tang, a favor da apro­xi­ma­ção com a China, é o par­tido domi­nante. Pode­ria ser­vir como um cavalo de Tróia para intro­du­zir leis de segu­rança do tipo posto em prá­tica em Hong Kong. Pequim irá, sem dúvida, favo­re­cer um lento pro­cesso de fago­ci­tose, a menos que a situ­a­ção interna se dete­ri­ore ainda mais na China. Nesse momento, a aven­tura naci­o­na­lista pode ser ten­ta­dora.
Deve ser enten­dido que o comu­nismo nunca exis­tiu no ver­da­deiro sen­tido da pala­vra. Depois de um tempo, o comu­nismo mun­dial, nin­guém acre­dita nele
mais. Estes regi­mes estão sem­pre a evo­luir para um naci­o­nal-comu­nismo, a brin­car com o orgu­lho do povo e com a resis­tên­cia a potên­cias capi­ta­lis­tas exter­nas. A China é um bom exem­plo disso. Nós não medi­mos o quão ter­ri­vel­mente a pro­pa­ganda domés­tica chi­nesa Anti­o­ci­den­tal está se mos­trando hoje. Quanto ao regime de Putin, que pre­tende vol­tar a ligar-se a um pas­sado impe­rial, baseia-se num sen­ti­mento de vin­gança his­tó­rica (mas muito maior) con­tra os tra­ta­dos desi­guais que des­tru­í­ram o país no século XIX.
Se, na sua opi­nião, o Oci­dente tem uma grande res­pon­sa­bi­li­dade na guerra na Ucrâ­nia, não é por causa da exten­são da NATO, como afir­mam os sobe­ra­nis­tas. Por quê?
Houve uma cegueira do Oci­dente. As demo­cra­cias não pen­sa­ram no que era um regime tota­li­tá­rio e nos efei­tos que pro­duz em ter­mos de men­ta­li­da­des, fun­ci­o­na­mento polí­tico, eco­no­mia, cor­rup­ção... Quando o bloco sovi­é­tico entrou em colapso, não pen­sá­mos nisso. Além disso, assis­ti­mos como espec­ta­do­res à liber­ta­ção das popu­la­ções por si mes­mas, como na Poló­nia, na Che­cos­lo­vá­quia ou na Hun­gria, por vezes até a abran­dar o pro­cesso, por medo do vazio e da desor­dem. Não aju­dá­mos real­mente estes paí­ses a tri­lhar o cami­nho da demo­cra­cia. Mas uma demo­cra­cia não cai do céu, é uma cul­tura, um esforço. O pes­soal polí­tico des­tes paí­ses ante­ri­or­mente comu­nis­tas não foi puri­fi­cado. Mui­tos mem­bros da nomenk­la­tura con­ver­te­ram-se, tanto na polí­tica como na eco­no­mia. No entanto, é incrí­vel que os par­ti­dos comu­nis­tas dos paí­ses de Leste tenham con­se­guido mudar os seus rótu­los, tor­nando-se par­ti­dos soci­a­lis­tas e jun­tando-se à Segunda Inter­na­ci­o­nal, sem que os soci­a­lis­tas os res­pon­sa­bi­li­zas­sem. Isso é ainda mais louco por­que his­to­ri­ca­mente os soci­a­lis­tas, como con­cor­ren­tes ide­o­ló­gi­cos, sem­pre foram as pri­mei­ras víti­mas dos comu­nis­tas.
Então lamenta a ausên­cia de um ver­da­deiro tra­ba­lho de memó­ria sobre o comu­nismo?
Nunca houve um acór­dão ou um balanço. Devido aos seus danos mate­ri­ais, psi­co­ló­gi­cos e eco­nó­mi­cos, o comu­nismo gerou a maior tragé­dia da his­tó­ria da huma­ni­dade. Não fize­mos este tra­ba­lho de memó­ria e tam­bém per­mi­ti­mos que os seus ges­to­res se retrei­nas­sem. Os oli­gar­cas que apa­re­ce­ram no Ori­ente não eram neces­sa­ri­a­mente comu­nis­tas, mas eram mani­pu­la­dos por qua­dros do par­tido ou pela máfia, muito pre­sen­tes na herança Sovi­é­tica. A cor­rup­ção sobre­vi­veu, impe­dindo o esta­be­le­ci­mento de um estado de direito. A Ucrâ­nia é hoje um país demo­crá­tico, mas que con­ti­nua a ser muito cor­rupto devido ao seu pas­sado comu­nista. Foi na Rús­sia que a saída do comu­nismo foi a mais com­pli­cada. Os rus­sos sofre­ram muito na década de 1990, espe­ci­al­mente com a infla­ção. Boris Yelt­sin libe­ra­li­zou o poder como nunca antes na his­tó­ria deste país, excepto que a Rús­sia não teve real­mente qual­quer ajuda ou con­se­lho. As auto­ri­da­des ofe­re­ce­ram acções às pes­soas, que as ven­de­ram para se ali­men­ta­rem a quem tinha dinheiro, à máfia e a ex-mem­bros da nomenk­la­tura que tinham ante­ri­or­mente depo­si­tado o seu tesouro em ban­cos suí­ços. Dei­xá­mos que isto acon­te­cesse, che­gando ao ponto de con­si­de­rar Putin como um Sal­va­dor, por­que pro­me­teu pôr ordem a este caos.
O segundo grande erro ocor­reu depois de 11 de setem­bro de 2001, quando os ame­ri­ca­nos entra­ram em guerra con­tra o isla­mismo. Putin apro­vei­tou a opor­tu­ni­dade para resol­ver um pro­blema antigo: a Che­ché­nia. Apre­sen­tou a sua cru­zada como anti-islâ­mica, enquanto a Che­ché­nia se encon­tra na encru­zi­lhada de todos os gaso­du­tos pro­ve­ni­en­tes do Cáu­caso e tra­tava-se de não dei­xar esca­par este país estra­té­gico. Fomos enga­na­dos. O mesmo fenó­meno tam­bém se repe­tiu com a China. Os ata­ques em Xin­ji­ang ser­vi­ram de pre­texto para Pequim ir à guerra con­tra uma popu­la­ção muçul­mana
e tran­car 1 milhão de pes­soas, sob um longo silên­cio ensur­de­ce­dor por parte dos oci­den­tais. Fomos sur­pre­en­di­dos quando o mundo pós-comu­nista regres­sou aos seus anti­gos tro­pis­mos.
"Xi Jin­ping, como todos os seus ante­ces­so­res antes dele, rei­vin­dica o Mar­xismo-Leni­nismo, deve­mos acre­di­tar", escreve. Será Que nos ilu­di­mos com o regime chi­nês?
A lide­rança chi­nesa, em par­ti­cu­lar Deng Xia­o­ping, obser­vou cui­da­do­sa­mente o colapso da União Sovi­é­tica. Com­pre­en­de­ram que era neces­sá­rio não abrir mão de uma miga­lha de poder, sedu­zindo os oci­den­tais a obter os meios essen­ci­ais para o seu desen­vol­vi­mento eco­nó­mico após déca­das de hege­mo­nia comu­nista. Pequim abriu pri­meiro zonas de comér­cio livre, depois toda uma parte da eco­no­mia, mas man­tendo um con­trolo abso­luto sobre o pro­cesso. Qual­quer empre­sá­rio que tente eman­ci­par – se pode ser deposto da noite para o dia-o caso da expul­são de Jack Ma da Ali­baba é conhe­cido. Acre­di­tá­mos numa libe­ra­li­za­ção do regime. Isso durou até que o obje­tivo Chi­nês fosse cum­prido: tor­nar-se uma grande potên­cia eco­nô­mica e mili­tar mun­dial. O apo­geu desta empresa de sedu­ção foi a Expo­si­ção Uni­ver­sal em Pequim, em 2010. Então Xi Jin­ping per­ce­beu, quando che­gou ao poder, que a expan­são dos negó­cios capi­ta­lis­tas estava cor­rom­pendo o espí­rito comu­nista tanto no par­tido como fora dele. Ele aper­tou os para­fu­sos. Assom­brado pelo pre­ce­dente de Gor­ba­chev, Xi Jin­ping con­ti­nua a refor­çar o papel de lide­rança do par­tido e mul­ti­plica expur­gos para man­ter todo o poder.
Hoje, a China vol­tou a uma lógica pura­mente comu­nista, com um tota­li­ta­rismo e vigi­lân­cia de alta inten­si­dade faci­li­ta­dos por tec­no­lo­gias digi­tais avan­ça­das. A sorte do regime é que o povo chi­nês não quer revi­ver o drama do maoismo, trau­ma­ti­zado pela Revo­lu­ção Cul­tu­ral, durante a qual todos pode­riam matar todos. Estão, por­tanto, dis­pos­tos a acei­tar a tutela do par­tido, que lhes per­mi­tiu aumen­tar o seu nível de vida, em troca da renún­cia a todos os seus direi­tos polí­ti­cos.
Quão viá­vel é a coli­ga­ção entre a Rús­sia e a China? Embora esses paí­ses fos­sem ambos comu­nis­tas, seu enten­di­mento, na década de 1950, foi breve…
O que cimenta uma coli­ga­ção é um ini­migo comum. Neste caso, o Oci­dente. Tanto a China como a Rús­sia que­rem impor a sua nova ordem mun­dial. A situ­a­ção actual é favo­rá­vel para eles. O Oci­dente con­cen­tra-se nas guer­ras, uma no cora­ção da Europa e outra no Médio Ori­ente. Outras deman­das estão se agru­pando em torno de Mos­cou e Pequim, como as do Irã, uma potên­cia Islâ­mica. A China, é ver­dade, está a tirar par­tido da Rús­sia. Sendo esta última embar­gada, as suas maté­rias-pri­mas diri­gem-se agora para leste, prin­ci­pal­mente para a China e a Índia. A China tem pouco petró­leo e depende muito dos cor­re­do­res marí­ti­mos para o abas­te­ci­mento, o que é uma fra­queza estra­té­gica. A Rús­sia é um reser­va­tó­rio per­feito para ela. O que não sig­ni­fica que Putin tam­bém não se bene­fi­cie desta coli­ga­ção, a Coreia do Norte pode ser­vir como uma caixa preta para ele con­se­guir que as armas Chi­ne­sas sejam entre­gues. Por enquanto, a coli­ga­ção está a tra­ba­lhar muito bem. Além disso, a China e a Rús­sia têm exi­gên­cias seme­lhan­tes: garan­tir a sua pro­xi­mi­dade no estran­geiro, Tai­wan ou Ucrâ­nia. Não há nada de opor­tuno nesta coli­ga­ção, há uma ver­da­deira con­jun­ção ide­o­ló­gica. Putin, for­mado pelo sis­tema comu­nista, e Xi Jin­ping têm soft­ware comum, muito mais do que com o regime islâ­mico em Tee­rão.
Em seu último livro, Emma­nuel Todd evoca a "der­rota do Oci­dente"…
A grande força das demo­cra­cias oci­den­tais é a sua fle­xi­bi­li­dade. Mudar de líder a cada qua­tro ou cinco anos, face a dita­do­res que man­têm os seus car­gos durante vinte anos, pode pare­cer uma fra­queza, mas é tam­bém um trunfo na capa­ci­dade de adap­ta­ção às adver­si­da­des. Um país tota­li­tá­rio é rígido sob todos os pon­tos de vista, tanto em ter­mos de lide­rança polí­tica como de ide­o­lo­gia. É por isso que, até agora, ape­sar de toda a hesi­ta­ção e pro­cras­ti­na­ção que expe­ri­men­ta­ram, as demo­cra­cias resis­ti­ram. Se hou­vesse um con­fronto glo­bal entre as dita­du­ras lide­ra­das por Xi Jin­ping e Putin e as demo­cra­cias libe­rais, estas teriam mais hipó­te­ses de ven­cer.
Não são estes regi­mes auto­ri­tá­rios muito mais fra­cos do que mui­tas vezes pen­sa­mos?
Sob Mao, Pequim falou de um" tigre de papel " sobre os Esta­dos Uni­dos. Na minha opi­nião, o actual regime chi­nês é um dra­gão de papel. Este tipo de país tota­li­tá­rio não se baseia em qual­quer apoio popu­lar real. É um fenó­meno de domi­na­ção total e não de acei­ta­ção. Nin­guém tinha pre­visto o colapso da União Sovi­é­tica, e ainda assim acon­te­ceu. A China tem hoje enor­mes difi­cul­da­des: demo­grá­fi­cas, com rápido enve­lhe­ci­mento, e eco­nó­mi­cas, com cus­tos labo­rais cres­cen­tes, desem­prego juve­nil ou dívida ... Per­ce­be­rão que nin­guém aposta no facto de o PIB da China ultra­pas­sar rapi­da­mente o dos Esta­dos Uni­dos. Está­va­mos con­ven­ci­dos disso na década de 2010.
A Rús­sia, por outro lado, encon­tra-se já em pleno declí­nio demo­grá­fico. Sua eco­no­mia está sob o con­trole de pre­da­do­res, os oli­gar­cas, que bom­beiam seus recur­sos natu­rais para se enri­que­ce­rem. A actual Mos­covo cer­ta­mente não se asse­me­lha à Mos­covo de 2000, há novos edi­fí­cios, mas, nas pro­fun­de­zas do Cáu­caso, con­ti­nua a ser misé­ria, com infra-estru­tu­ras que remon­tam à década de 1950. as pes­soas não con­tam neste tipo de regime, é uma vari­á­vel des­pre­zí­vel. O que importa é a manu­ten­ção da ordem para man­ter o poder, repito.
Por falta de futuro, Putin pon­dera o seu dis­curso sobre o pas­sado. A Grande Guerra Patri­ó­tica é o único fato de gló­ria que ele pode rei­vin­di­car no pesado regis­tro do comu­nismo. E o que importa os 27 milhões de mor­tos durante a Segunda Guerra Mun­dial, devido ao impe­ri­a­lismo do regime esta­li­nista e à sua total negli­gên­cia da vida humana. Em França, quando per­de­mos um sol­dado, deco­ramo-lo com invá­li­dos. Quando a Rús­sia perde 250.000 homens na Ucrâ­nia, é um silên­cio total. ✸
O retorno dos tem­pos bár­ba­ros, de Thi­erry Wol­ton. Gras­set, 221 pp., €18.50.
 
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Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão

por PMP69 » 7/2/2024 17:44

Os mísseis Storm Shadow / SCALP-EG, por norma, voam a uma altitude de 300 m, mas podem voar a altitudes abaixo dos 100 m, o que os permite fugir a alguns radares. Devido ao sistema de navegação, conseguem adaptar-se ao terreno.

Antes de atingirem o alvo, ganham altitude.

Os radares devem ser colocados o mais alto possível, para detectarem os voos a baixa altitude, daí se usarem AWACS (Airborne Warning and Control System).

https://twitter.com/Osinttechnical/status/1754897963820646729


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