PT - Uma outra abordagem
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Caro Jotabil
Evidentemente que a complexidade da estratégia mundial não cabe no espaço de um post (escravem-se livros sobre o tema).
No meu post procurava dar só as linhas mestras do meu raciocínio que me conduziu à convicção de que não haverá ataque ao Iraque.
Mantenho esta convicção apesar de entretanto ter aumentado substâncialmente o aparato bélico transportado para a região.
Mas... também vi hoje num jornal a primeira notícia sugerindo a hipótese de Saddam se exilar... e tornaram-se recentemente mais activas as vozes discordantes à ideia do ataque.
Fiquei na dúvida de qual o contendor que se opõe ao eixo NY-LONDRES na sua perspectiva: Rússia ou Alemanha ou França (China já não fica na Europa)? Pode esclarecer. No entanto, qualquer que ele seja o desequilibrio de forças em presença é arrasador.
No meu post procurava dar só as linhas mestras do meu raciocínio que me conduziu à convicção de que não haverá ataque ao Iraque.
Mantenho esta convicção apesar de entretanto ter aumentado substâncialmente o aparato bélico transportado para a região.
Mas... também vi hoje num jornal a primeira notícia sugerindo a hipótese de Saddam se exilar... e tornaram-se recentemente mais activas as vozes discordantes à ideia do ataque.
Fiquei na dúvida de qual o contendor que se opõe ao eixo NY-LONDRES na sua perspectiva: Rússia ou Alemanha ou França (China já não fica na Europa)? Pode esclarecer. No entanto, qualquer que ele seja o desequilibrio de forças em presença é arrasador.
comentario
Afirma que:-Outra opinião mais ou menos consensual é a de que haverá um ataque ao Iraque.
Também em relação a esta questão é minha convicção que tal facto nunca virá a acontecer porque:
1-A maioria das pessoas pensam que ele terá lugar, sem existirem manifestações contra por parte da opinião pública;
2-Assim, a possibilidade de a desencadear está facilitada para os EUA
3-Tal facto é do conhecimento de Saddam que, não podendo resistir a um ataque, irá ceder a todas as imposições dos EUA e aguardar melhores oportunidades;
4-Um ataque ao Iraque para depor o regime teria custos em vidas americanas insuportáveis para Bush que veria a sua reeleição comprometida;
5-Assim, os EUA atingirão os seus objectivos simplesmente mantendo sobre o Iraque uma pressão forte (possível pela razão apontada em 1): desarmamento, levantamento das sanções, aumento da produção e exportação do petróleo, baixa do preço do mesmo.
6-Com o desarmamento do Iraque ficará facilitada a médio prazo a alteração do regime.
Mas os contendores .....que não define....mantêm-se desafiantes.....
O sadam .....ou o iraque....constiuem apenas um objectivo a atingir.
O que importa definir são os reais contendores.....e os interesses concorrentes... a inevitabilidade da guerra.....não é determinada....pelos árabes.....algures...na europa (terrestre)...são jogadas as cartadas para comtrapor às jogadas de londres-NYorque-washington...
Não se confundam os objectivos......com os antagonistas.....assim determina um bom plano estratégico.......não é como diz.......oxalá fosse assim tão simples.
Só se um dos contendores cedesse perante o outro.......o que não creio que suceda.....até porque um deles já se encontra com fortes interesses instalados na região....na qual se deve incluir o irão o iraque e a arábia saudita.......com a ocupação do iraque....as suas empresas....e as mais valias que retiravam daí....vão-se perder a breve prazo......é isso que torna inevitável a guerra....Não será guerra......porque um dos contendores não tem grandes forças....nem talvez nem deseje empregar as poucas que tem.....do que se trata é de uma demonstração de força dos USA-UK....essa ocupação do iraque....e naturalmente com aviso ao irão ...para saber que não deve negociar mais com a oropa....
O sadam...ainda não tem estatuto para ser um contendor.....anda tudo confundido.....perdoe
cumprimentos.
Também em relação a esta questão é minha convicção que tal facto nunca virá a acontecer porque:
1-A maioria das pessoas pensam que ele terá lugar, sem existirem manifestações contra por parte da opinião pública;
2-Assim, a possibilidade de a desencadear está facilitada para os EUA
3-Tal facto é do conhecimento de Saddam que, não podendo resistir a um ataque, irá ceder a todas as imposições dos EUA e aguardar melhores oportunidades;
4-Um ataque ao Iraque para depor o regime teria custos em vidas americanas insuportáveis para Bush que veria a sua reeleição comprometida;
5-Assim, os EUA atingirão os seus objectivos simplesmente mantendo sobre o Iraque uma pressão forte (possível pela razão apontada em 1): desarmamento, levantamento das sanções, aumento da produção e exportação do petróleo, baixa do preço do mesmo.
6-Com o desarmamento do Iraque ficará facilitada a médio prazo a alteração do regime.
Mas os contendores .....que não define....mantêm-se desafiantes.....
O sadam .....ou o iraque....constiuem apenas um objectivo a atingir.
O que importa definir são os reais contendores.....e os interesses concorrentes... a inevitabilidade da guerra.....não é determinada....pelos árabes.....algures...na europa (terrestre)...são jogadas as cartadas para comtrapor às jogadas de londres-NYorque-washington...
Não se confundam os objectivos......com os antagonistas.....assim determina um bom plano estratégico.......não é como diz.......oxalá fosse assim tão simples.
Só se um dos contendores cedesse perante o outro.......o que não creio que suceda.....até porque um deles já se encontra com fortes interesses instalados na região....na qual se deve incluir o irão o iraque e a arábia saudita.......com a ocupação do iraque....as suas empresas....e as mais valias que retiravam daí....vão-se perder a breve prazo......é isso que torna inevitável a guerra....Não será guerra......porque um dos contendores não tem grandes forças....nem talvez nem deseje empregar as poucas que tem.....do que se trata é de uma demonstração de força dos USA-UK....essa ocupação do iraque....e naturalmente com aviso ao irão ...para saber que não deve negociar mais com a oropa....
O sadam...ainda não tem estatuto para ser um contendor.....anda tudo confundido.....perdoe
cumprimentos.
Se naufragares no meio do mar,toma desde logo, duas resoluções:- Uma primeira é manteres-te à tona; - Uma segunda é nadar para terra;
Sun Tzu
Sun Tzu
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- Registado: 7/11/2002 0:00
- Localização: vila nova de gaia
Exactamente no que se refere ao longo prazo.
O desenvolvimento da onda 4 em ABC em que estariamos a terminar a A (ainda) seria a hipótese mais correcta mas podemos já hoje realizar uma contagem ABC em que a C teria atingido 7,27 no dia 15/1 e a B em 6,29 em 27/12.
De qualquer modo não analiso em profundidade o curto prazo e os gráficos que coloquei no outro post destinavam-se exclusivamente a documentar a sua afirmação.
Sou um investidor de longo prazo, actualmente 90% cash e procurando O grande fundo
O desenvolvimento da onda 4 em ABC em que estariamos a terminar a A (ainda) seria a hipótese mais correcta mas podemos já hoje realizar uma contagem ABC em que a C teria atingido 7,27 no dia 15/1 e a B em 6,29 em 27/12.
De qualquer modo não analiso em profundidade o curto prazo e os gráficos que coloquei no outro post destinavam-se exclusivamente a documentar a sua afirmação.
Sou um investidor de longo prazo, actualmente 90% cash e procurando O grande fundo

Caro TimeOut,
Penso que tem razão em considerar que muitas contagens colocadas neste forum não obedecem às regras.
Relativamente às suas contagens, eu tinha inferido que tinha considerado o mínimo de 1/10/2002 como o final do "Bear market". Vejo agora que considera que estamos numa onda 4 de médio prazo que será feita em zig-zag (A-B-C em 5-3-5), estando nós agora a terminar a onda A.
Findo o zig-zag, deveremos então, segundo a sua contagem, ter uma onda impulsiva (5) para baixo, terminando abaixo do mínimo recente de 4.39. Isso terminará a onda A deste "Bear market". Depois deveremos ter uma subida (onda B) e uma subsequente descida (onda C) que dará por findo (só então) este "bear market".
Podia confirmar que é esta a sua visão da PT em termos de ondas?
Um abraço do
Fernando dos Aidos
PS - 2 perguntas: o que significa im? Que programa é esse que faz a contagem automática das ondas?
Penso que tem razão em considerar que muitas contagens colocadas neste forum não obedecem às regras.
Relativamente às suas contagens, eu tinha inferido que tinha considerado o mínimo de 1/10/2002 como o final do "Bear market". Vejo agora que considera que estamos numa onda 4 de médio prazo que será feita em zig-zag (A-B-C em 5-3-5), estando nós agora a terminar a onda A.
Findo o zig-zag, deveremos então, segundo a sua contagem, ter uma onda impulsiva (5) para baixo, terminando abaixo do mínimo recente de 4.39. Isso terminará a onda A deste "Bear market". Depois deveremos ter uma subida (onda B) e uma subsequente descida (onda C) que dará por findo (só então) este "bear market".
Podia confirmar que é esta a sua visão da PT em termos de ondas?
Um abraço do
Fernando dos Aidos
PS - 2 perguntas: o que significa im? Que programa é esse que faz a contagem automática das ondas?
Caro Fernando
Não penso haver contradição entre os gráficos que coloquei. O que se encontra neste post é de longo prazo, tem inicio no final do bull (Março 2000), os que coloquei para documentar a sua afirmação noutro post são de curto prazo (analisam só o desenvolvimento da onda 4 desde Out 2002).
Qualquer gráficos de curto prazo não inviabiliza a contagem de longo prazo: do meu ponto de vista, desde 1/10/2002 encontramo-nos numa onda 4 e veremos desenvolver-se uma 5 que trará a cotação da PT significativamente para baixo.
Não concordo com algumas das contagens apresentadas (e o meu programa também me pareçe que não
) penso que não têm em conta muitas das regras (e são mesmo muitas) a que têm de obedeçer as contagens. Como não me considero entendido, abstive-me de comentar.
Em relação ao OBV a sua explicação é engenhosa e deita abaixo a minha ideia inicial de tirar algumas conclusões sobre a inversão da tendência descendente (em que de qualquer modo não acredito).
Não penso haver contradição entre os gráficos que coloquei. O que se encontra neste post é de longo prazo, tem inicio no final do bull (Março 2000), os que coloquei para documentar a sua afirmação noutro post são de curto prazo (analisam só o desenvolvimento da onda 4 desde Out 2002).
Qualquer gráficos de curto prazo não inviabiliza a contagem de longo prazo: do meu ponto de vista, desde 1/10/2002 encontramo-nos numa onda 4 e veremos desenvolver-se uma 5 que trará a cotação da PT significativamente para baixo.
Não concordo com algumas das contagens apresentadas (e o meu programa também me pareçe que não

Em relação ao OBV a sua explicação é engenhosa e deita abaixo a minha ideia inicial de tirar algumas conclusões sobre a inversão da tendência descendente (em que de qualquer modo não acredito).
On Balance Volume
Um comentário acerca do OBV. Conheço muito mal este indicador (o Marco António seria certamente mais indicado para responder) mas parece-me haver no gráfico 2 períodos: antes de 2000 (sempre abaixo da horizontal amarela inferior) e depois de 2000 (sempre acima dessa horizontal).
Em minha opinião, houve um factor importante que leva a este fenómeno, que é o número de acções disponíveis para negociação. A última fase de privatização da PT ocorreu no segundo semestre de 1999. Sendo assim, aumentou o número de acções negociáveis e o "Bull" que se seguiu encarregou-se de levar o OBV para níveis muito elevados.
Confesso que não tiro nenhuma conclusão do gráfico de longo prazo do OBV.
Um abraço
Fernando dos Aidos
Em minha opinião, houve um factor importante que leva a este fenómeno, que é o número de acções disponíveis para negociação. A última fase de privatização da PT ocorreu no segundo semestre de 1999. Sendo assim, aumentou o número de acções negociáveis e o "Bull" que se seguiu encarregou-se de levar o OBV para níveis muito elevados.
Confesso que não tiro nenhuma conclusão do gráfico de longo prazo do OBV.
Um abraço
Fernando dos Aidos
Elliott
Caro TimeOut,
Não pude deixar de notar uma contradição entre a contagem que coloca no post do Serenus e a que coloca aqui! Qual a contagem que lhe parece mais provável? Esta?
Este é um dos pontos curiosos das ondas de Elliott. Esta subida pode ser interpretada como uma onda 1 (contagem a amarelo do Sol Dado), uma 2 (contagem a branco do Sol Dado) ou uma 4 (sua contagem neste post).
É claro que, daqui a 1 ou 2 anos, já saberemos que onda foi, mas nessa altura será tarde para a negociar
Um abraço
Fernando dos Aidos
Não pude deixar de notar uma contradição entre a contagem que coloca no post do Serenus e a que coloca aqui! Qual a contagem que lhe parece mais provável? Esta?
Este é um dos pontos curiosos das ondas de Elliott. Esta subida pode ser interpretada como uma onda 1 (contagem a amarelo do Sol Dado), uma 2 (contagem a branco do Sol Dado) ou uma 4 (sua contagem neste post).
É claro que, daqui a 1 ou 2 anos, já saberemos que onda foi, mas nessa altura será tarde para a negociar

Um abraço
Fernando dos Aidos
PT Análise e actualização
Em relação à análise anterior a subida até aos valores alvo não se verificou tão rápidamente como eu previa... foi necessário o sentimento de um novo ano para se atingirem.
Efectivamente, após um ligeiro recuo, a PT melhorou a sua prestação frente ao PSI20, situação que se deve manter, a partir de agora, durante muito tempo.
Atingido o target, completar-se-á a onda 4 e iniciar-se-ão as descidas.
Deixo uma pergunta para os entendidos do forúm:
Como interpretar o gráfico de OBV desde a entrada em bolsa da PT?

Efectivamente, após um ligeiro recuo, a PT melhorou a sua prestação frente ao PSI20, situação que se deve manter, a partir de agora, durante muito tempo.
Atingido o target, completar-se-á a onda 4 e iniciar-se-ão as descidas.


Deixo uma pergunta para os entendidos do forúm:
Como interpretar o gráfico de OBV desde a entrada em bolsa da PT?

Caro Gpinto
Talvez não seja uma perspectiva tão diferente assim ... trata-se só, a meu ver, de uma onda 4 a que se seguirá uma 5 

Caro Timeout
Embora tendo uma perspectiva, como pode constatar nas minhas at's, diversa da sua, deixe-me felicitá-lo pela sua abordagem. É de facto interessante e poderá ser válida já que se baseia em pilares de forte sustento.
Um abraço e ...continue

Um abraço e ...continue

Todos os conteúdos deste post, são da minha responsabilidade, e são o meu entendimento do momento dos mercados. A serem tomados como exemplo, é da única responsabilidade de quem os segue.
Um grande abraço e bons n€gócios,
Gpinto
Um grande abraço e bons n€gócios,
Gpinto
Caro TimeOut,
Bem-vindo a este espaço e obrigado por um primeiro post já de grande qualidade e que provocará desde já algum debate em torno dos pontos expostos.
Esperamos que continue a expõr os seus pontos de vista.
Quanto aos pontos que foram focados, sem em referir à PTC, devo dizer que é igualmente a minha convicção que não irá haver qualquer intervenção militar de grande monta no Iraque, como já pude defender no fórum há uns dias atrás. Mantenho essa convicção.
Um abraço,
MozHawk
Bem-vindo a este espaço e obrigado por um primeiro post já de grande qualidade e que provocará desde já algum debate em torno dos pontos expostos.
Esperamos que continue a expõr os seus pontos de vista.
Quanto aos pontos que foram focados, sem em referir à PTC, devo dizer que é igualmente a minha convicção que não irá haver qualquer intervenção militar de grande monta no Iraque, como já pude defender no fórum há uns dias atrás. Mantenho essa convicção.
Um abraço,
MozHawk
PT - Uma outra abordagem
Ao estrear-me neste magnifico fórum não quero deixar de felicitar e louvar o esforço e dedicação revelados pela sua administração.
Sou leitor assíduo de alguns fóruns mas não é meu costume intervir, no entanto face à qualidade que este apresenta, senti-me tentado a dar a minha contribuição para debate.
Tenho, sensivelmente desde que a PT ultrapassou os 5 euros, a convicção que o mercado em geral e a PT em particular, surpreenderão a maioria dos intervenientes no caldeirão que, na generalidade dos casos, indicam uma inversão muito próxima ou já "amanhã".
Outra opinião mais ou menos consensual é a de que haverá um ataque ao Iraque.
Também em relação a esta questão é minha convicção que tal facto nunca virá a acontecer porque:
1-A maioria das pessoas pensam que ele terá lugar, sem existirem manifestações contra por parte da opinião pública;
2-Assim, a possibilidade de a desencadear está facilitada para os EUA
3-Tal facto é do conhecimento de Saddam que, não podendo resistir a um ataque, irá ceder a todas as imposições dos EUA e aguardar melhores oportunidades;
4-Um ataque ao Iraque para depor o regime teria custos em vidas americanas insuportáveis para Bush que veria a sua reeleição comprometida;
5-Assim, os EUA atingirão os seus objectivos simplesmente mantendo sobre o Iraque uma pressão forte (possível pela razão apontada em 1): desarmamento, levantamento das sanções, aumento da produção e exportação do petróleo, baixa do preço do mesmo.
6-Com o desarmamento do Iraque ficará facilitada a médio prazo a alteração do regime.
Regressando à PT, a minha convicção encontra-se defendida no gráfico que apresento. Considero provável que o PSI20 encerre o ano com uma perda entre 15-20%. A curva da PT, que perde actualmente quase 24%, passou recentemente e praticamente pela 1ª vez no ano, para cima da curva do PSI20. Historicamente a PT tem tido uma prestação superior ao PSI20 sobretudo não existindo razões fundamentais (da análise fundamental) que a debilitem (resultados 3º trimestre foram muito bons, a compra provável da rede fixa é um bom negócio, da OniWay idem).
Assim é minha convicção que a PT encerrará o ano a perder entre 13-18% tendo portanto um potencial de valorização entre 6-11% (cotação 7,13-7,47), valores que não são incompatíveis com a quebra da tendência descendente de LP em escala semi-logaritmica (ver gráfico).

Sou leitor assíduo de alguns fóruns mas não é meu costume intervir, no entanto face à qualidade que este apresenta, senti-me tentado a dar a minha contribuição para debate.
Tenho, sensivelmente desde que a PT ultrapassou os 5 euros, a convicção que o mercado em geral e a PT em particular, surpreenderão a maioria dos intervenientes no caldeirão que, na generalidade dos casos, indicam uma inversão muito próxima ou já "amanhã".
Outra opinião mais ou menos consensual é a de que haverá um ataque ao Iraque.
Também em relação a esta questão é minha convicção que tal facto nunca virá a acontecer porque:
1-A maioria das pessoas pensam que ele terá lugar, sem existirem manifestações contra por parte da opinião pública;
2-Assim, a possibilidade de a desencadear está facilitada para os EUA
3-Tal facto é do conhecimento de Saddam que, não podendo resistir a um ataque, irá ceder a todas as imposições dos EUA e aguardar melhores oportunidades;
4-Um ataque ao Iraque para depor o regime teria custos em vidas americanas insuportáveis para Bush que veria a sua reeleição comprometida;
5-Assim, os EUA atingirão os seus objectivos simplesmente mantendo sobre o Iraque uma pressão forte (possível pela razão apontada em 1): desarmamento, levantamento das sanções, aumento da produção e exportação do petróleo, baixa do preço do mesmo.
6-Com o desarmamento do Iraque ficará facilitada a médio prazo a alteração do regime.
Regressando à PT, a minha convicção encontra-se defendida no gráfico que apresento. Considero provável que o PSI20 encerre o ano com uma perda entre 15-20%. A curva da PT, que perde actualmente quase 24%, passou recentemente e praticamente pela 1ª vez no ano, para cima da curva do PSI20. Historicamente a PT tem tido uma prestação superior ao PSI20 sobretudo não existindo razões fundamentais (da análise fundamental) que a debilitem (resultados 3º trimestre foram muito bons, a compra provável da rede fixa é um bom negócio, da OniWay idem).
Assim é minha convicção que a PT encerrará o ano a perder entre 13-18% tendo portanto um potencial de valorização entre 6-11% (cotação 7,13-7,47), valores que não são incompatíveis com a quebra da tendência descendente de LP em escala semi-logaritmica (ver gráfico).


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