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Caldeirão da Bolsa

CoronaVirus, panico justificado...?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Caramelo » 23/1/2021 22:38

Parece-me que quando as coisas são bem explicadas os portugueses são dos povos mais cumpridores do mundo, agora quando temos o "Faz o que eu digo mas não faças o que eu faço", com os piores exemplos a serem dados por que nos governa, tem-se o que se vê :-k

CORONAVÍRUS
Centenas quiseram dar sangue em Lisboa. Espera chegou às cinco horas

Apelo para repor as reservas de sangue levou centenas ao Instituto Português do Sangue e da Transplantação. A fila chegou a dar a volta ao edifício. Na terça-feira e na quarta-feira (até às 18 horas) os três centros do Instituto Português do Sangue e da Transplantação tiveram 1590 dadores inscritos e recolheram 1279 Unidades.


https://www.publico.pt/2021/01/20/socie ... as-1947213
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por pepe7 » 23/1/2021 22:05

mais_um Escreveu:Quantas pessoas criticaram este estudo? Aqui no tópico (o pepe7 colocou-o aqui na altura em que saiu), zero e na comunicação social não me recordo de ter visto alguma critica ao mesmo.

Como já referi umas paginas atrás no tópico, o governo tem responsabilidade por vários motivos, falhas de comunicação, não ter medidas mais restritivas mais cedo e mais duradouras, o aligeirar no Natal, etc e principalmente por ser O governo.

Mas enquanto andarem a dizer que a responsabilidade é do governo (o Costa já o assumiu) e ignorarem a irresponsabilidade de parte da população (e alguns políticos) mais difícil é controlar a epidemia.


Olá mais_um,

Sim, coloquei e disse isto :
pepe7 Escreveu:Esperemos que assim seja e depende de todos nós...Vamos aguardar.

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?f=3&t=90128&p=1601384#p1601384

E coloquei isto :

pepe7 Escreveu:Mais de 70% dos portugueses querem restrições no Natal e Ano Novo

https://www.tsf.pt/portugal/sociedade/m ... 85850.html

Mais 87 mortes e 4868 casos de Covid-19 em Portugal. Novo máximo em UCI :(
https://www.tsf.pt/portugal/sociedade/m ... 86841.html

A situação atual dos Internamentos...

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?f=3&t=90128&p=1601297#p1601297

E isto :
pepe7 Escreveu:Chanceler alemã quer mais restrições até meados de janeiro

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?f=3&t=90128&p=1604858#p1604858

e

pepe7 Escreveu:OMS pede vigilância redobrada durante o Natal e Ano Novo

"A celebração pode rapidamente transformar-se em luto", alerta Tedros Adhanom Ghebreyesus.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) pediu esta sexta-feira vigilância redobrada durante as celebrações do Natal e do Ano Novo, uma vez que o número de mortes semanais de Covid-19 aumentou 60% nas últimas semanas.

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?f=3&t=90128&p=1605962#p1605962

e
pepe7 Escreveu:Não temos descanso... :(

Natal cancelado em Londres. Nova variante do vírus exige novo confinamento

O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro, Boris Johnson.
O aumento dos novos casos e a nova variante do coronavírus obrigaram o governo britânico a recuar no alívio de restrições no Natal.

Em conferência de imprensa, o primeiro-ministro britânico anunciou um novo agravamento do nível de alerta que equivale a um confinamento. As regiões afetadas é a zona da capital, Londres, e o sudeste do país.

Boris Johnson anunciou a ordem para "ficar em casa, uma vez que a nova variante do vírus "é transmitida com maior facilidade". "É 70% mais contagiosa", disse.

Os residentes das zonas afetadas pelas novas restrições ficaram confinadas até "pelo menos 30 de dezembro", não se podendo reunir no Natal.

Nas últimas 24 horas, o Reino Unido registou mais 27052 novos casos de Covid-19 e mais 534 mortes.
https://www.tsf.pt/mundo/natal-cancelado-em-londres-nova-variante-do-virus-exige-novo-confinamento-13157068.html?utm_source=push&utm_medium=mas&utm_term=13157068

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?f=3&t=90128&p=1607888#p1607888

Como sabem no geral tenho-me mantido pessimista, como estava cá para mim pessimista quanto ao Natal e Passagem de Ano (pois sabemos com são os contactos nestas épocas tradicionais), e como uma nova variante, mas nem quis muito opinar pois seria longo o "filme" do costume...o que se diria...etc

Perante o acima, tal como fizeram outros governos deviam-se ter tomado mais medidas e com outra voz, face aos comportamentos da população, pois este problema é muito complexo, face a muitas pressões e questões económicas, etc, este governo fez a vontade....mas como se está a verificar, não foi a melhor opção, de certa forma já o reconheceram...entre outros erros...duvido é que com as mais medidas a população as cumprisse, duvido mesmo, mas tinha atenuado.
Apesar de não querer entrar em politiquices, mas como não tenho cor politica, até estou à vontade para falar. Já o disse aqui que não queria estar na pele dos governos que estão actualmente no poder, nada, perante este cenário complexo e grave, e por ser tão complexo, qualquer cor politica que esteja lá perante o cenário iria ter imensos problemas em lidar com a situação e iria cometer erros...iguais ou idênticos, e quiça outro conseguisse fazer algo melhor, mas não é fácil, que ninguém se iluda. Pois agradar a todos é impossível, ao tentar ao mesmo tempo salvar a nossa saúde e a economia...é algo impossível, já se falou nisso aqui tantas vezes...mas há quem pense o contrário...

Só sei é que : de que me adiante ter trabalho se não tenho saúde, nada. Que adianta a economia estar aberta se ela não funciona e põe em risco a nossa saúde. Face à situação actual gravíssima, está em risco a saúde de cada um de nós, quer seja por covid ou não covid e isso tem que ser atenuar(salvaguardo) dentro do possível, o máximo possível. E podia ter sido feito mais apesar das todas condicionantes.

Notam-se divisões nas classes politicas perante este problema...algo grave, mas que infelizmente é "normal", pois política é política e sempre será...apesar de alguma convergência nos momentos mais críticos, ele devia ser sempre assim desde o inicio da Pandemia, não tenho estado atento à política, mas salvo erro há alguns que eram contra medidas restritivas, etc, logo não podem atirar "pedras"...
Logo que todos ponham a mão na consciente (algo pouco improvável) e que façam o melhor por Portugal.

Todos em geral estamos preocupámos com a parte económica, mas infelizmente o sistema de saúde não tem capacidade de respostas, seja por covid e ou não covid, a manta é curta...é preciso perceber que a capacidade de internamentos e em UCI atualmente não é a mesma do pré-covid, desenganasse quem pensa assim e mesmo assim não chega.

Mas, também j´a fui claro que a culpa é de todos nós (uns mais que outros), a população tem quer consciência disso, do problema e cumprir com as medidas e recomendações, etc, e o que se tem verificado não é isso. Tb sei que isto é muito complexo, mas se qualquer um de nós for parar ao hospital, não são os políticos que nos vão salva...são os profissionais de saúde, mas esses infelizmente já estão limitados, exaustos, e fazem o que podem de acordo com as condições que tem...

Um bem haja a eles :clap: por tudo o que tem feito, o possível e impossível...pelo que sofrem, por serem impotentes, etc, ver pessoas a morrer...ter que escolher...algo nunca visto por todos eles...

Já agora, não preciso deste ou de outro governo que esteja no poder, para ter a noção da gravidade e complexidade deste problema...pois a informação disponível pelo este governo, pelos principais canais em Portugal, na imprensa , ajudam a perceber isso.
Mas para uma boa parte da população infelizmente não chega, não percebem isso...logo este governo ou outro qualquer que lá estivesse, devia falar com outro tom, a ver ser a mensagem tinha outro efeito...essa é outra duvida, se funcionava... :roll:

E quem toma medidas por antecipação, é igual : evitar perdas humanas e menos danos económicos...e infelizmente há falhas...há que assumir. Também é verdade que só erra quem toma decisões. E cada um de "nós" deve assumir suas.

Neste forum, no caso concerto deste tópico, vários participantes, moderadores, o que tem feito é ajudar a perceber e analisar todo este problema e todas as consequências, riscos, etc, de forma coerente, imparcial, séria, responsável, e sem desvirtualizar a realidade. E a realidade atual é triste.

Um bom exemplo em prol da sociedade. Um bem haja.

Da minha parte agradeço, pois aprendo com eles.

Só nos resta uma coisa : cumprir as recomendações para evita mais danos e para que um dia se possa retirar restrições...
Editado pela última vez por pepe7 em 24/1/2021 16:54, num total de 2 vezes.
Abraço,
Pepe

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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por forza algarve » 23/1/2021 21:08

Xico P Escreveu:Parece-me que têm que ser tomadas mais medidas, não percebo porque motivo a construção ou alguma indústria (não essencial) não param. Na zona onde vivo em Lisboa iniciaram a construção de um prédio, é pedreiros e engenheiros para trás e para a frente nas fundações...até que ponto isto é essencial, não se percebe.


Mais desemprego entao..
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por mais_um » 23/1/2021 20:25

artista_ Escreveu:
mais_um Escreveu:Tive curiosidade e fui ver as paginas deste tópico desde o natal até um mês antes.

Criticas à abertura do governo na altura do Natal? Quase zero....


Ainda não percebeste que não são os participantes do Caldeirão que devem saber, em cada momento, o que se deve fazer para combater a pandemia, essa responsabilidade é do governo... são eles que escolhem que especialistas devem ouvir e para que dados devem olhar, para tomarem decisões.


Claro que a responsabilidade é do governo, isso não está em causa, o que tu não percebeste ou não queres perceber é a falta de coerência de opiniões que são aqui colocadas. Como já referi, trata-se de seriedade intelectual, há quem tenha e há quem não tenha. É só isso nada mais.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Caramelo » 23/1/2021 19:52

Proibir o ensino online é inconstitucional

Proibir aulas online não tem qualquer efeito no abrandamento da transmissão do vírus. Pelo contrário, se os alunos estiverem em aulas online, serão menos incitados a ter comportamentos que possam facilitar a transmissão. Se assim é, pergunta-se: qual foi o objetivo desta bizarra proibição?

Como medida de combate à pandemia, e em execução do decreto de emergência constitucional, o Governo decretou a “suspensão das atividades educativas e letivas dos estabelecimentos de ensino públicos, particulares e cooperativos e do setor social e solidário, de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, a partir do dia 22 de janeiro e, pelo menos, até ao dia 5 de fevereiro de 2021, caso se verifique a renovação do estado de emergência” (Decreto-Lei n.º 3-C/2021, de 22 de janeiro).

À cabeça, o decreto governamental levanta logo uma suspeita de inconstitucionalidade orgânica. Não estando a liberdade de aprender e ensinar (artigo 43.º da Constituição) suspensa pelo decreto presidencial de emergência, não poderia haver aqui uma suspensão deste direito fundamental. Se configurarmos esta afetação como uma restrição de direitos, esbarramos com a mesma inconstitucionalidade: tal restrição apenas poderia ser efetuada mediante lei da Assembleia da República ou decreto-lei autorizado do Governo (alínea b) do n.º 1 do artigo 165.º da Constituição). Não foi o que sucedeu.

Do ponto de vista material, a opção de proibir a lecionação online, suscita-me as mais profundas reservas. Há quem argumente que não se trataria aqui de uma restrição de direitos, mas uma mera recalendarização. No fundo, os estudantes ficariam de “férias” durante 15 dias. Todavia, se esta medida foi tomada no âmbito da execução do estado de emergência, tem de ser justificada por razões de saúde pública. Proibir aulas online não tem qualquer efeito no abrandamento da transmissão do vírus. Pelo contrário, se os alunos estiverem em aulas online, serão menos incitados a ter comportamentos que possam facilitar a transmissão. Se assim é, pergunta-se: qual foi o objetivo desta bizarra proibição? A razão salta à vista: tratou-se tão-somente de uma opção ideológica para mascarar a inexistência de medidas equitativas que assegurem que todos os estudantes tenham igual acesso à Internet e a computadores.

De um ponto de vista de filosofia do direito, é muito importante sublinhar que igualdade não é o mesmo que igualitarismo, nem implica um forçado nivelar por baixo. Um exemplo claríssimo: se os professores do ensino público aderirem em massa a uma greve por x números de dias, os professores do privado também estarão impedidos de dar aulas nesses dias?

A igualdade não deverá nunca ser imposta, sem mais, a situações diferentes, pelo que um dos maiores desafios de uma correta aplicação do princípio da igualdade passará sempre por detetar e respeitar as diferenças, agindo corretivamente sobre estas na hipótese de estarmos perante diferenças discriminatórias.

Em acréscimo, tudo indica que esta medida necessitará de ser prorrogada por várias semanas e não os meros quinze dias. Veja-se, aliás, que o decreto refere expressamente “pelo menos” quinze dias, deixando adivinhar o que aí vem... Esta opção normativa está, assim, ferida de inconstitucionalidade material por violação do princípio da proporcionalidade. Existem, pois, medidas menos gravosas do que pura suspensão de aulas que poderiam ser implementadas para responder à pandemia. O ensino online é um cristalino exemplo.

Ora, se é verdade que o ensino online exacerba as desigualdades sociais entre os estudantes, também é verdade que é ao Governo que compete, através das suas políticas públicas, mitigar estas mesmas desigualdades, por exemplo, através da aquisição de computadores, garantia de acesso à Internet, etc.

Decretar, a talhe de foice, que “as aulas online são proibidas” é prestar um mau serviço à liberdade de aprender e ensinar e, paradoxalmente, viola aquilo que ideologicamente se pugna defender – um ensino verdadeiramente democrático e ao alcance de todos. Com efeito, o dever de o Estado promover “a democratização da educação e as demais condições para que a educação, realizada através da escola e de outros meios formativos, contribua para a igualdade de oportunidades, a superação das desigualdades económicas, sociais e culturais (…)” (artigo 73.º, n.º 2 da Constituição).

https://expresso.pt/opiniao/2021-01-23- ... 4Jm4LoMjRg
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por artista_ » 23/1/2021 19:49

mais_um Escreveu:Tive curiosidade e fui ver as paginas deste tópico desde o natal até um mês antes.

Criticas à abertura do governo na altura do Natal? Quase zero....


Ainda não percebeste que não são os participantes do Caldeirão que devem saber, em cada momento, o que se deve fazer para combater a pandemia, essa responsabilidade é do governo... são eles que escolhem que especialistas devem ouvir e para que dados devem olhar, para tomarem decisões.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Sacanitajose » 23/1/2021 19:20

Masterchief Escreveu:Portuga parece atualmente o centro da pandemia. Recebe estirpes inglesas, sul-africanas e provavelmente brasileira.
Alguém controla alguma coisa nos aeroportos?
Aliás, alguém controla alguma coisa neste país?

Não seria uma coisa básica controlar as entradas de pessoas via aeroportos já há alguns meses? Esta taxa de infeções não será também derivada desta falta de controlo e rastreamento?

Ao contrário de alguns que por aqui defendem com unhas e dentes este (des)governo, eu acho que este governo é de uma incompetência atroz e criminosa. Eu não vejo nenhum responsável máximo deste governo com um mínimo de capacidade para gerir este pandemónio.

Valha-nos a boa vontade e competência dos nossos profissionais de saúde que vão tentando gerir este caos da melhor forma que podem e á custa das suas vidas pessoais. Bem hajam!


Não sei e creio que, não conhecendo o INIMIGO :twisted: e sem Munições, para o combater :-k , vocês Críticos, fariam o q :-k !? Pergunto ! Estão-nos a servir um colete, à prova de bala, a Vacina !!! Para além de um grande Negócio, é falível Dada a Ordem de, Administração ao Povo ! Nem uma fisga( atiradeira) temos para nos defender talvez o paracetamol :x ?! Dada a falte de CIVISMO, do ser humano, na teoria de que, isso só acontece aos outros e aos velhos ! Só nos resta o COFINAMENTO !!! Estamos de castigo, com uns pensos de água quente que, nos autoriza a sair, no ir às compras !!! E amanhã, vot_AR .... :pray: CUIDEM-SE :!: :idea: :?: =;
Eu Diabético, tenho que andar diariamente ! Mas, não tenho cão !!!
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Xico P » 23/1/2021 19:03

Parece-me que têm que ser tomadas mais medidas, não percebo porque motivo a construção ou alguma indústria (não essencial) não param. Na zona onde vivo em Lisboa iniciaram a construção de um prédio, é pedreiros e engenheiros para trás e para a frente nas fundações...até que ponto isto é essencial, não se percebe.
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por mais_um » 23/1/2021 17:48

Tive curiosidade e fui ver as paginas deste tópico desde o natal até um mês antes.

Criticas à abertura do governo na altura do Natal? Quase zero, o Marco Martins antes do natal criticou a medida mas exceptuando ele, dos que agora andam a apontar o dedo ao governo com demagogia (como os políticos dos partidos que votaram contra os vários EM) , nem um, deviam andar `às compras de natal e não tiveram tempo...

Criticas às medidas restritivas? encontrei muitas e algumas pérolas:

Medidas mais restritivas, devem ser optativas. Uma coisa é obrigar uso de máscara ou proibir aglomerações de pessoas outra coisa é restringir um direito tão básico como a liberdade de movimento.


Isto não pode continuar, nunca se enfatizou o assunto das novas estirpes de repente quando se via luz ao final do túnel, abrem todas as manchetes com uma nova estirpe como se trata-se de um novo vírus. Mais uma onda de medo e pânico sobre a população. Os media também são um autêntico veículo do terror em vez de cumprirem com a obrigação de serem agentes de difusão da informação, deviam começar a ter de estudar um bocadinho de ética, que bem lhes falta.


A restrição de liberdade de movimento é a pior de todas e a mais irracional. Eu sou absolutamente contra isso, não acredito que tenha qualquer efeito, até porque os trabalhadores continuam a movimentar-se o que significa que nunca isoladas nada verdadeiramente e as outras pessoas não infectadas encurraladas nos concelhos/países de maior risco acabam por estar mais expostas.


Para terminar, um exemplo como os técnicos e investigadores estrangeiros também se enganam....

Se Portugal mantiver as restrições terá "níveis muito baixos" de novos casos em Dezembro

A estimativa é do Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças. A redução de casos pode ter impacto também nas admissões hospitalares e mortes, que podem descer para "níveis muito baixos".
O Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) estima que, se Portugal mantiver as restrições adotadas atualmente, irá registar em dezembro "níveis muito baixos" de novos casos de covid-19, seguidos de menos admissões hospitalares e mortes.

"Nas mais recentes projeções, estimámos que 22 dos 31 Estados-membros [da União Europeia e do Espaço Económico Europeu] terão uma redução do número de casos confirmados e, subsequentemente, das admissões hospitalares e mortes, para níveis muito baixos", indica o ECDC em resposta escrita enviada à agência Lusa.

Portugal é um desses países, mas isso apenas se "mantiverem as medidas de resposta em vigor a 18 de novembro de 2020 e até ao final do período de previsão, que é 25 de dezembro de 2020", acrescenta a agência europeia, aludindo ao relatório divulgado esta semana.

Numa altura em que a situação epidemiológica relativa à doença covid-19 se continua a agravar em Portugal, com novos máximos diários de internamentos e nos cuidados intensivos, o país encontra-se em estado de emergência, com restrições à circulação na via pública durante a semana e fins de semana e aos trajetos entre concelhos nos feriados, horários mais limitados para comércio e restauração e uso obrigatório de máscara na rua e nos locais de trabalho.
Se estas medidas continuarem a serem adotadas em Portugal, o ECDC prevê, no relatório divulgado esta semana com projeções a curto prazo sobre a evolução da situação epidemiológica na União Europeia (UE), que após um pico de infeções em meados de novembro, se registe um abrandamento acentuado em dezembro, que deverá culminar em menos de 2.000 casos diários em janeiro.

No caso dos números diários de mortes, de internamentos e de entradas nos cuidados intensivos, o pico deverá ser atingido em dezembro, de acordo com esta agência europeia, que prevê um abrandamento em janeiro.

https://www.tsf.pt/portugal/sociedade/s ... m=13088503



Quantas pessoas criticaram este estudo? Aqui no tópico (o pepe7 colocou-o aqui na altura em que saiu), zero e na comunicação social não me recordo de ter visto alguma critica ao mesmo.

Como já referi umas paginas atrás no tópico, o governo tem responsabilidade por vários motivos, falhas de comunicação, não ter medidas mais restritivas mais cedo e mais duradouras, o aligeirar no Natal, etc e principalmente por ser O governo.

Mas enquanto andarem a dizer que a responsabilidade é do governo (o Costa já o assumiu) e ignorarem a irresponsabilidade de parte da população (e alguns políticos) mais difícil é controlar a epidemia.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por mais_um » 23/1/2021 14:16

Hospitais Para escapar ao caos, cada um faz o que pode, até transformar ginásios em enfermarias. Encerramento de escolas diminui ainda mais os profissionais de saúde

“Se sobrevivermos até segunda-feira...”

Diariamente, ao meio-dia, a tarefa é dura: contar as camas disponíveis no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central (CHULC) para receber doentes covid. São sete os hospitais — São José, Curry Cabral, Alfredo da Costa, D. Estefânia, Santa Marta, Capuchos e São Lázaro —, com um total de quase mil camas, e por isso a conta pareceria simples, mas é a mais complexa que aquelas pessoas têm de fazer. Quantos doentes têm de ser internados, quantos tiveram alta e quantos morreram na véspera... No fim, fica o número mágico, e as camas que sobram são para receber infetados com covid. O Expresso assistiu, de forma inédita, a uma destas reu­niões, em que as grandes dúvidas eram como ultrapassar uma diminuição de médicos e enfermeiros que ficarão em casa para cuidar dos filhos e decidir se a nova enfermaria que tem de ser urgentemente aberta iria ocupar o ginásio de reabilitação do Curry Cabral.

À hora marcada estavam no primeiro andar do São José 12 pessoas, desde a presidente do Conselho de Administração, Rosa Valente de Matos, ao diretor clínico, Pedro Soares Branco, a diretora das Urgências, Catarina Pereira, além da diretora da enfermagem e o seu número dois e os responsáveis pela área laboratorial, pelos equipamentos e obras, pelo combate às infeções hospitalares e pela comunicação. À distância do ecrã, o diretor do Serviço de Infecciologia, Fernando Maltez, dos Cuidados Intensivos, Luís Bento, e ainda António Panarra, de Medicina Interna, Fernando Nolasco, da Transplantação, e representantes dos enfermeiros. Foi explicado como ponto prévio que, àquela hora, o CHULC tinha 267 doentes covid em enfermaria, mais 47, dos quais uma criança, em Cuidados Intensivos. Ou seja, 314 infetados, num centro hospitalar que tinha 300 camas como limite máximo no plano de contingência para a pandemia.

“Temos três hospitais na linha da frente, a Maternidade Alfredo da Costa, o Dona Estefânia, para a Pediatria, e o Curry Cabral, com a maior enfermaria de Infecciologia do país. Estamos aqui para salvar vidas de doentes covid e não-covid, e há áreas em que não posso tocar, como a maternidade ou os transplantes”, defende Rosa Valente de Matos, para explicar porque é que também ainda resguarda, como se fossem “joias da coroa”, as 18 camas de Oncologia e as 17 de Transplantação. “O pior cenário já chegou e estamos a ser confrontados com a finitude dos recursos humanos, que são a minha maior preocupação”, assume. Até agora, o hospital foi transformando todos os cantos que podia em espaços covid. Na próxima semana, pela primeira vez, vai abrir 18 camas especificamente para este fim. Falta decidir onde — e este era um dos pontos centrais da reunião.

Cortar a eito

Como se o hospital fosse um corpo infetado, as especialidades foram sendo ocupadas por doentes covid. Depois de terem usado toda a Infeccio­logia, ocuparam a Medicina Interna, a Ortopedia, os blocos cirúrgicos, as zonas de recobro. A dúvida agora é se entram pelo ginásio adentro. Ou seja, se transformam o espaço de rea­bilitação do Curry Cabral em mais uma enfermaria covid, como se fosse um hospital de campanha dentro do centro hospitalar. Antes, um a um, cada responsável apresenta os seus números. “Continuamos a ter mais entradas do que altas”, alerta a presidente do Conselho de Administração. O ambiente é tenso e a atenção aumenta quando chega o momento dos Cuidados Intensivos: “Tivemos nove admissões ontem, mais do que a média, e de madrugada mais quatro e duas altas. Temos quatro vagas.”

A partir dali é fazer as contas: há ainda cinco camas prometidas pela Cardiologia e a “questão de Santa Marta”, que prevê a utilização dos Cuidados Intensivos daquele hospital para doentes não-covid. Mesmo quando há altas, a solução não é simples — há 20 doentes que podem sair, mas, antes, o hospital tem de perceber para onde vão, e Rosa Valente de Matos já perguntou à Administração Regional de Saúde se foram encontradas unidades de cuidados continuados que os recebam.

O diretor clínico, Pedro Soares Branco, resume o drama: “A cirurgia está na franja. Se aparecer algum doente infetado, temos de decidir onde o colocar. Estamos a ficar para lá das nossas capacidades.” E, como se fosse possível, a situação ainda piora. “Temos também de pensar nos médicos e enfermeiros que ficarão em casa para cuidar das crianças, com o encerramento das escolas. Deverão ser cerca de 30% no CHULC. Vai ser complicado e temos de nos preparar, porque até segunda-feira os casos vão disparar. Temos de nos aguentar até lá”, alerta Fernando Nolasco.

A discussão vira-se para a necessidade urgente de abrir mais oito camas e para a ocupação de outras enfermarias, mas Soares Branco deixa um aviso: “Os doentes oncológicos são muito difíceis de transferir. Isso se conseguirmos sobreviver até segunda-feira...” A diretora das Urgências corta a eito: “Confesso que estou muito preocupada com o que vai acontecer até segunda-feira. Nas últimas 24 horas internei 20 doentes. Se continuar assim, em três dias serão 60. Não sei o que vai acontecer.” Rosa Valente de Matos tenta reerguer os ânimos: “Temos oito camas e na segunda-feira tentaremos ter mais 18 na nova enfermaria. Mas se houver uma avalanche, temos de acio­nar o plano de catástrofe das Urgências e manter lá os doentes durante o fim de semana, com alguma dignidade, até os podermos transportar.”

O que o Expresso viu nos bastidores do CHULC não deverá diferir muito do que se passa no resto do país. Basta olhar para os números: 279 no Amadora Sintra, 232 no Santa Maria (Lisboa), 220 no Lisboa Ocidental, 215 no Beatriz Ângelo (Loures), 181 no Garcia de Orta (Almada), 106 em Cascais, 145 no São João (Porto), 137 no Santo António (Porto), 121 em Gaia/Espinho. A região Norte, apesar de ter 1261 doentes em enfermaria, ainda tem margem, mas o Alentejo esgotou a capacidade e no Centro nenhum hospital tem lotação inferior a 80%, mas há casos em que nem uma cama está livre, como na Guarda. O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra conta com 97% de ocupação em enfermaria e o Centro Hospitalar de Tondela Viseu, o segundo maior da região, deixou de ter espaço em enfermaria e tem apenas uma vaga em Cuidados Intensivos (ver texto ao lado).

Os problemas, contudo, já não estão só nos hospitais, mas também em lá chegar. Questionado pelo Expresso, o INEM diz que de 1 de março de 2020 até 17 de janeiro deste ano foram rea­lizados mais de 102 mil transportes pré-hospitalares de doentes suspeitos de infeção por SARS-CoV-2, por indicação dos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU). E “só na última semana foram assistidos e transportados 5081 utentes, mais 548 do que na semana anterior”. O aumento dos números, a vaga de frio e as crescentes idas às urgências trouxeram, segundo o INEM, “uma grande pressão aos serviços, afetando a sua capacidade de resposta”. Há situações em que os doentes não conseguem ser entregues nos hospitais e as ambulâncias ficam retidas.

E ainda há o problema de quem não sai dos hospitais. E a acumulação de mortos. O CHULC tem já três arcas frigoríficas dedicadas aos mortos da pandemia (ver texto nesta edição). No fim de contas, resume-se tudo a números.

https://leitor.expresso.pt/semanario/se ... unda-feira
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por mais_um » 23/1/2021 13:59

Masterchief Escreveu:Portuga parece atualmente o centro da pandemia. Recebe estirpes inglesas, sul-africanas e provavelmente brasileira.
Alguém controla alguma coisa nos aeroportos?
Aliás, alguém controla alguma coisa neste país?



De facto há alguns partidos (IL e CHEGA) que se queixam que o governo está a limitar demasiado a liberdade das pessoas, há outros como tu que se queixa que controla pouco por isso faça o governo o que fizer vai ser sempre criticado, umas vezes com razão, outras sem razão.

Masterchief Escreveu:Não seria uma coisa básica controlar as entradas de pessoas via aeroportos já há alguns meses? Esta taxa de infeções não será também derivada desta falta de controlo e rastreamento?


De facto, isso foi algo que nunca entendi, aliás o facto de até há bem pouco tempo as pessoas que chegavam ao aeroporto poderem recusar fazer o teste é algo que não compreendo e considero um erro, nunca foi bem explicado o porquê dessa situação.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por mais_um » 23/1/2021 13:43

Quando a demagogia esbarra na realidade....

A 06/11/2020

IL contra Estado de Emergência. Prevê limitações "injustificadas"

"Consideramos que o decreto prevê limitações de direitos e liberdades das pessoas, individuais e coletivas, excessivas e injustificadas do ponto de vista da sua eficácia no combate à pandemia. E fá-lo com uma indefinição e ligeireza com a qual não podemos pactuar", sublinhou.

https://www.noticiasaominuto.com/politi ... stificadas


A 16/12/2020
O deputado único do Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, reitera que as medidas adotadas não têm sido “suficientemente justificadas” e recusa-se a dar “tantos poderes” ao Governo para “usar a seu belo prazer” no combate à Covid-19.

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticia ... cia-677287


A 04/01/2021
IL deverá votar contra estado de emergência, mas espera avaliação de Marcelo sobre lista de poderes considerados "excessivos"
(...)
Mas o deputado da IL considerou que as medidas têm sido excessivas e têm “causado um dano à vida das pessoas” e à economia do país que é “superior a eficácia no combate” à pandemia.
(...)
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/i ... excessivos



A 09/01/2021

Emergência divide Mayan e Tino de Rans no frente a frente
Vitorino Silva defende uma paragem de todos os setores da economia ao mesmo tempo, mas candidato do IL não concorda.
https://www.cmjornal.pt/politica/detalh ... e-a-frente


A 11/01/2021
Já o candidato à Presidência da República considerou que o país não aguenta um novo confinamento igual àquele que foi imposto em março, admitindo, no entanto, a necessidade de mais restrições em função da atual situação epidemiológica.

"Se amanhã [terça-feira] me apresentarem um cenário de guerra em que os portugueses vão estar a morrer à porta dos hospitais de covid-19 e de outras doenças, é evidente que estamos numa situação muito mais difícil que implica medidas mais robustas", disse Tiago Mayan Gonçalves.
https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/ ... preveniram



a 21/01/2021
No Iniciativa Liberal, Tiago Mayan referiu ser da opinião que as escolas deviam permanecer abertas neste novo confinamento geral,
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticia ... las-690928


As vantagens de ser oposição...Não ser confrontados com o impacto do que defendem...
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Caramelo » 23/1/2021 13:25

Masterchief Escreveu:Não seria uma coisa básica controlar as entradas de pessoas via aeroportos já há alguns meses? Esta taxa de infeções não será também derivada desta falta de controlo e rastreamento?
O chefe da diplomacia portuguesa considerou a decisão do Reino Unido de excluir Portugal dos “corredores de viagem internacionais” como um “absurdo”, “errada” e que causa “muito desapontamento”, trazendo ainda graves consequências económicas e de confiança recíproca.
Em declarações, por telefone, à agência Lusa, Augusto Santos Silva garantiu que as autoridades portuguesas não irão tomar qualquer atitude de reciprocidade em relação aos britânicos que residem em Portugal, mais de 35.000, disse, e que espera que o Reino Unido “corrija uma decisão errada rapidamente”.
Numa nota publicada na sua página oficial, o Ministério dos Transportes britânico excluiu Portugal dos “corredores de viagem internacionais” com destinos turísticos que o Reino Unido vai abrir para permitir aos britânicos passarem férias sem cumprir quarentena no regresso.
"Tomamos nota desta decisão do Governo do Reino Unido com muito desapontamento. Seria apenas um absurdo se não tivesse consequências. De facto, é um absurdo que um país como o Reino Unido tenha sete vezes mais casos do que Portugal e 28 vezes mais óbitos relacionados com a covid-19 do que Portugal e imponha quarentena no regresso dos passageiros oriundos de Portugal. Seria apenas um absurdo se não tivesse consequências”, disse Santos Silva.

https://www.dinheirovivo.pt/economia/de ... 91451.html
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Masterchief » 23/1/2021 13:12

Portuga parece atualmente o centro da pandemia. Recebe estirpes inglesas, sul-africanas e provavelmente brasileira.
Alguém controla alguma coisa nos aeroportos?
Aliás, alguém controla alguma coisa neste país?

Não seria uma coisa básica controlar as entradas de pessoas via aeroportos já há alguns meses? Esta taxa de infeções não será também derivada desta falta de controlo e rastreamento?

Ao contrário de alguns que por aqui defendem com unhas e dentes este (des)governo, eu acho que este governo é de uma incompetência atroz e criminosa. Eu não vejo nenhum responsável máximo deste governo com um mínimo de capacidade para gerir este pandemónio.

Valha-nos a boa vontade e competência dos nossos profissionais de saúde que vão tentando gerir este caos da melhor forma que podem e á custa das suas vidas pessoais. Bem hajam!
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Caramelo » 23/1/2021 13:10

E já são 6 ministras e ministros do governo com Covid... mas a culpa é do povo

https://www.dn.pt/politica/ministra-da- ... 66990.html

Já em relação à escola, não é mais do que o demonstrar da incompetência deste governo, que passa o tempo a correr atrás do prejuízo, sendo que no caso dos fogos e do Covid, esse prejuízo traduz-se em muitas mortes, característica que ficará impregnada nesta gente, como se diz se a vergonha matasse... mas como isso é coisa que não lhes assiste :cry:

Blasfémias.jpeg


Já em relação a todo o circo montado em volta do início da vacinação, passado um mês temos 25.000 pessoas com as 2 doses e estamos em 10º lugar

https://www.jornaldenegocios.pt/economi ... ais-vacina

Já no que respeita ao número de mortos, como todos sabem somos campeões :oops:

Campeões.jpeg


Sem nenhum morto associado, o governo de Santana Lopes foi demitido, mas como diz o deputado do PS, Sérgio Sousa Pinto, o problema deste país é o deputado fascista Ventura, por isso siga :-"

https://www.youtube.com/watch?v=ES98fCF9KbY
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Opcard » 23/1/2021 11:42

Eu concordo com o governo ,devemos partir as pernas a quem corra mais ou ainda quem possa andar , o mau estar é causado não por ter pouco mas por ter menos que os outros .

Quando me vejo fico feliz, quando me comparo entro em depressão .
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por mais_um » 23/1/2021 10:43

Colégios já não vão dar aulas à distância, alguns mantêm apoio não letivo: questão com o Governo “está ultrapassada”

“O importante era perceber o racional por trás da decisão do Governo. Os colégios querem cumprir a lei”

Tal como acontece no ensino público, os colégios privados vão interromper as aulas, quer presenciais quer à distância. Esta sexta-feira, primeiro dos 15 dias de suspensão das atividades letivas no país, alguns estabelecimentos de ensino privado mantiveram as aulas, enquanto outros manifestaram a intenção de passar para o ensino à distância durante o confinamento das próximas duas semanas.

A reunião desta tarde entre os dirigentes e associados da Associação de Estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo (Aeep) serviu para analisar o decreto do Governo e “ultrapassar a questão”, nas palavras de Rodrigo Queiroz e Melo. Ao Expresso, o diretor-executivo da Aeep explica que “o importante era perceber o racional por trás da decisão do Governo”.

E o racional é: todos os alunos do país devem ter direito ao mesmo número de dias de aulas presenciais (180), porque essa forma de ensino “é mais rica do que a não presencial, e aí estamos todos de acordo”. Queiroz e Melo explica que o receio do Executivo era de que as aulas à distância que viessem a ser dadas durante o confinamento substituíssem as presenciais. E, por isso, elas não vão acontecer. “Os colégios querem cumprir a lei”, frisa o diretor da Aeep. “Discordávamos muito, manifestámos essa discordância, mas havendo clareza os colégios querem é avançar.”

Alguns avançam para uma interrupção total, outros vão manter algumas atividades não letivas, como o “reforço, o esclarecimento de dúvidas, a leitura de textos, trabalhos de grupo”, enumera Queiroz e Melo, reforçando que são todas “atividades não obrigatórias” e fora do currículo escolar.

Na quinta-feira, dia em que foi oficializada a decisão do Governo de fechar todas as escolas (incluindo as creches), o ministro da Educação fez questão de dar o recado aos privados: “Esta interrupção letiva é para todos”, declarou, deixando a crítica: “Espreitar sempre a exceção é o que nos tem causado problemas enquanto sociedade”.

Rodrigo Queiroz e Melo não comenta as declarações do ministro, mas entende a decisão. “Concordando ou não, percebemos a intenção do legislador. Como tal, percebe-se, respeita-se e cumpre-se.”

https://expresso.pt/sociedade/2021-01-2 ... trapassada



(...)"O Governo decidiu antecipar as férias, para os alunos ficarem o menos possível sem aulas presenciais. E queria evitar que o particular depois dissesse que estes dias valem como dias de aulas", acrescenta Rodrigo Queirós e Melo. Ora, de facto, "nos temos da lei não temos de seguir o calendário, mas temos de oferecer pelo menos o mesmo número de horas semanais e garantir, no final do ano, pelo menos o mesmo número de dias de aulas do calendário escolar".
(...)
https://www.jornaldenegocios.pt/economi ... aos-alunos
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por artista_ » 23/1/2021 1:33

Caramelo Escreveu:Infelizmente é o que temos :oops:


Para quem tiver interesse no assunto aconselho a ver o Polígrafo da SIC, aboradaram essa questão. Na opinião de alguns constitucionalistas a medida não é constitucional... na opinião de qualquer pessoa com um pingo de sensatez, é ridícula, não lembra a ninguém! (Se é que eles proibiram mesmo as escolas privadas de terem aulas online?! estou apenas a citar o que se tem dito nos OCS)
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por artista_ » 23/1/2021 1:27

forza algarve Escreveu:
artista_ Escreveu:
Tens alguma coisa a dizer sobre isto:

artista Escreveu:...na primeira onda, regra geral, os países que confinaram mais cedo (em termos de base de infetados, não em termos cronológicos) evitaram males maiores em termos de saúde pública e puderam desconfinar também mais cedo. Para mim parece-me relativamente seguro dizer que tiveram muito menos mortos e conseguiram alguns ganhos em termos da dimensão da recessão... mas vocês insistem em achar que ao fechar estamos a dar cabo da economia, o que está a dar cabo delas é a pandemia e não os confinamentos... sendo certo que é preciso um equilíbrio no confinamento que não é fácil de conseguir!


Italia foi o primeiro a confinar duramente na europa..Argentina o primeiro a confinar duramente em toda a America..resultado??
Em 2020 foram os dois paises que tiveram no mundooo todo a maiir caida de PIB


Faz-me um favor, volta a ler o que escrevi...

Quando se quer, teimosamente, tentar mostrar algo sem sequer tentar perceber o que os outros estão a dizer acontecem coisas destas!
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por niceboy » 23/1/2021 1:02

mais_um Escreveu:
MarcoAntonio Escreveu:Certo, mas podem ocorrer variações conforme a aplicação no terreno. Uma coisa é a atribuição de vacinas, outra é a sua administração.



Não me parece que os países recebam as vacinas e não as apliquem. O que pode ser diferente é deixar em reserva o nº de vacinas para a 2ª dose para o caso de falharem a entrega nas datas previstas e pôr em causa a 1ª dose.
Não sei se todos os países o fizeram.


Nem todos o fizeram
E para além disso, muitos deles estão a estender o prazo limite de toma da segunda dose, de 21 dias até para além de 42 dias ou mesmo 12 semanas..
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Bar38 » 22/1/2021 22:23

djovarius Escreveu:Calma, não vamos ficar confinados por anos. :P

O vírus varre o que tem a varrer durante 12 a 18 meses. Há exemplos do passado, tal como a "pneumónica".

Era o que eu e o Ulisses falávamos recentemente. Cada vez mais gente tem anticorpos, basta lembrar que o normal é que as pessoas expostas ao vírus sejam o triplo das apontadas nos números oficiais. Basta ver testes serológicos já feitos pelo mundo, basta ver a quantidade de jogadores de futebol que só sabem do vírus devido à intensa testagem dos mesmos.
Assim, em breve teremos 20 a 30% da população com anticorpos, mais os que têm defesas naturais (sem que se saiba bem porquê), mais uns 30% da população vacinada, etc... isso deve ocorrer já em Maio / Junho - a transmissão do vírus cairá a pique, até porque começa aí o tempo quente e seco, inimigo dos vírus do trato respiratório.
Em Agosto deveremos estar finalmente melhor do que em qualquer momento anterior da pandemia e em Outubro, com um pouco de sorte, teremos um regresso ao normal que todos queremos, ou próximo disso.
A componente económica é que levará anos, mas isso é outra discussão...

Abraço

dj


Exatamente...Alias havia um estudo feito no Reino Unido que previa que imunidade de grupo seria conseguida mais através do contagio que propriamente através da vacina e realmente será o que esta a acontecer os contágios estão claramente a superar as pessoas vacinadas e ainda por cima uma vacina que precisa de 2 tomas com espaços de 21 dias
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por mais_um » 22/1/2021 22:14

MarcoAntonio Escreveu:Certo, mas podem ocorrer variações conforme a aplicação no terreno. Uma coisa é a atribuição de vacinas, outra é a sua administração.



Não me parece que os países recebam as vacinas e não as apliquem. O que pode ser diferente é deixar em reserva o nº de vacinas para a 2ª dose para o caso de falharem a entrega nas datas previstas e pôr em causa a 1ª dose.
Não sei se todos os países o fizeram.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por pepe7 » 22/1/2021 21:43

A ser verdade, mais más noticias... :(
Covid-19. Nova variante do Reino Unido pode ser até 30% mais letal
Boris Johnson afirmou que, para além de se disseminar mais rapidamente, há provas que a nova variante da covid-19 é, também, mais mortal.


O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, afirmou, esta sexta-feira, que há provas científicas que demonstram que a nova variante da covid-19 encontrada no país no final do ano passado está associada a uma mortalidade até 30% superior à estirpe original.

“Fomos hoje informados de que, para além de se espalhar mais rapidamente, também parece haver algumas provas de que a nova variante — a variante que foi descoberta pela primeira vez em Londres e no sudeste (de Inglaterra) - pode estar associada a um maior grau de mortalidade”, disse, numa conferência de imprensa. Johnson disse que o impacto da variante está a pôr o serviço de saúde sob “pressão intensa”.

A nova variante pode ser até 30% mais letal do que a original, acrescentou Patrick Vallance, conselheiro científico principal do Governo do Reino Unido.

Para as pessoas com 60 anos, por exemplo, os dados disponíveis mostram que para cada mil pessoas infectadas com a antiga variante dez poderiam morrer. Mas, com esta nova estirpe do novo coronavírus, a cifra aumenta para 13 ou 14, disse. E esta é uma proporção que se verifica também noutros grupos etários.

Contudo, o especialista frisa que ainda há muita “incerteza” acerca destes números, apesar de haver provas que indicam um aumento na mortalidade e na transmissibilidade desta nova estirpe.

“Não há provas de um aumento de mortalidade dos doentes que estão num hospital. Porém, quando os dados são analisados em termos daqueles que tiveram teste positivo... há prova de que há um risco acrescido para os infectados com a nova variante quando comparados com o anterior vírus”, disse.

Quanto à transmissão, sabe-se, por ora, que a nova estirpe se transmite entre 30% a 70% mais rapidamente do que a antiga. Não há grandes diferenças a apontar em relação às faixas etárias que afecta e os sintomas são iguais independentemente da idade, afirma, com base na informação das pessoas hospitalizadas com a nova estirpe.

Vacinas eficazes
O primeiro-ministro britânico afirmou ainda que todas as evidências actuais mostram que ambas as vacinas aprovadas no país (a da Pfizer e BioNTech e a da AstraZeneca-Oxford) continuam a ser eficazes contra esta nova variante.

Patrick Vallance confirma que as vacinas mantêm a sua eficácia com a nova variante britânica, mas lança dúvidas no que diz respeito à variante sul-africana e brasileira, que têm características que as poderão tornar menos susceptíveis às vacinas. Porém, sublinha, é necessária mais informação clínica para perceber o efeito nestas variantes.

https://www.publico.pt/2021/01/22/ciencia/noticia/covid19-nova-variante-reino-unido-letal-boris-johnson-1947532
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por djovarius » 22/1/2021 21:35

Para os nossos leitores do Brasil,
Aterrou neste momento na Cumbica, em São Paulo, um voo da Emirates com um lote de 2 milhões de vacinas da Oxford, vindas de um laboratório da Índia.
Espera-se também em breve 5 milhões de vacinas Coronovac.

Querem ver que até o Brasil nos vai ultrapassar em vacinação !!?? :-s

Abraço

dj
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Caramelo » 22/1/2021 21:00

Infelizmente é o que temos :oops:
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