CoronaVirus, panico justificado...?
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Lisboa, o texto é auto-explicativo. Os modelos IHME estão disponíveis aqui:
https://covid19.healthdata.org/united-states-of-america
Para informar e calibrar os modelos, foram utilizados os dados conhecidos de Itália e da China e para actualizar as projecções são utilizados os óbitos. Podes clicar na região pois contém projecções para Itália, Espanha, Portugal, etc.
https://covid19.healthdata.org/united-states-of-america
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
MarcoAntonio Escreveu:Algo que tenho notado é que o planalto e subsequente inversão tende a ser substancialmente mais lento do que antecipado por modelos como o do IHME (Univ.Washington) o que leva a que estes modelos estejam provavelmente a subestimar o número final de óbitos. Duas possibilidades para isto: parcialmente induzidos em erro pelos dados chineses (que foram utilizados para informar os modelos); outra possibilidade que se coloca é os modelos serem induzidos em erro na fase ascendente pela incapacidade de detectar/reportar todos os casos, sendo que na fase descendente, possivelmente este reporte é mais completo/exacto.
Actualização/Itália
Casos activos confirmados: +1996 (total:100269)
Recuperados: +2079 (total:32534)
Óbitos: +619 (total:19468)
Em cuidados intensivos: 3381 (-116)
Evolução dos óbitos diários (média de dois dias para filtrar fora algum ruído):
Evolução de novos casos confirmados e de casos activos, respectivamente, ao longo das últimas semanas:
Fonte dos dados: Protezione Civile.
No sehuimento deste post , eu perguntei , tendo em conta a dependencia de variaveos que coloquei se o caso italiano não se encaixava. Isto é, se a evolução das mortes náo estava correlacionado com a evoluçãp do stcock de casos graves e estes em função dos casos confirmados,
Esta foi a duvida. O resto não percebo o que pretendes dizer, pois são apenas situaçoes colocadas em função das duvidas ou possinilidades que levanteaste.
Nem é questão de discussáo pois os post resultaram de uma perginta que era , se os nºs de italia têm evoluido correlacionados com essas variaveis ou não ( pois parece me logico que assim aconteça ) estranho é se não evoluor-
E ficou a pergunta . Italia evoluiu de maneira diferente ayé ao momento. No tal planalto ? essa descida espera e que aparentemente referes não se estar a verificar tão forte era em função de que variavel ?
Foi só isso Marco. por vezes e divergencia de opinião mas neste caso era perceber as tuas variáveis para tentarmos questionar o porquê.
Abc D
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Ainda o incremento do numero de óbitos:
Covid-19 ESTATÍSTICAS
Por cada morte por covid, há outras três por explicar
Fora a covid, março registou mais 800 mortes do que a média. INSA admite que “grande parte” se deva ao vírus, em pessoas que não se sabia estarem infetadas.
Nunca, nos últimos 11 anos, a mortalidade tinha aumentado no mês de março. Mas uma semana depois de surgirem os primeiros casos de covid em Portugal e ainda antes de se registar o primeiro óbito, a mortalidade começou a crescer e a afastar-se da tendência para esta época do ano, o que levou o Instituto Ricardo Jorge a alertar as autoridades de saúde. E desde então as mortes registadas pelo novo coronavírus não chegam para explicar o excesso de mortalidade: há cerca de 800 óbitos a mais desde o início do mês, segundo dois estudos científicos recentemente publicados. Ou seja, por cada morte por covid, há outras três registadas e que estão a preocupar os especialistas.
“Apesar de não ser cientificamente possível estabelecer uma relação causal direta entre esta tendência crescente e a epidemia de covid-19, a ausência de outros fenómenos com impacto na mortalidade, como a gripe ou eventos meteorológicos extremos, torna plausível que a mortalidade esteja associada à epidemia”, explica ao Expresso Ana Paula Rodrigues, do departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA).
Uma parte dessas mortes pode dever-se a causas habituais ou a causas indeterminadas por dúvida de quem certifica o óbito; e outra parte serão mortes por covid ainda não esclarecidas, por não se saber que a pessoa estava infetada com o vírus, explica a coordenadora da Rede de Médicos-Sentinela. “Tendo em conta o que se vai conhecendo sobre estimativas de outros países e sendo uma época específica do ano de baixa mortalidade, admite-se teoricamente que grande parte dessas mortes se deva a covid-19.”
Bastaria que metade deste excesso de 800 mortes se devesse ao novo coronavírus para que, na verdade, o total de óbitos já fosse o dobro do oficial. “As mortes registadas oficialmente em Portugal a 5 de abril [311] só explicam entre um quarto e um terço do excesso de mortalidade [1087 óbitos]”, afirma ao Expresso Paolo Surico, professor de economia na London Business School e coautor de um artigo sobre a mortalidade por covid em Portugal, Itália, França e Reino Unido. “Por cada morte confirmada por covid em Portugal, parece haver outras três mortes sem explicação, tendo em conta a evolução em anos anteriores.”
Um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) também aponta para um excesso de mortalidade de 1185 óbitos, dos quais 840 não confirmados como covid. Num cenário mais otimista admitem 502 mortes a mais, das quais 157 não diagnosticadas como covid. Com base nos dados do site da Vigilância da Mortalidade (ver gráfico), percebe-se que já em janeiro a mortalidade tinha estado acima da média. “O mês de janeiro está acima da média, mas não ultrapassa a variação expectável. Além disso, se olharmos para os declives, como fazemos num dos nossos cenários, ao contrário do mês de março, o de janeiro não é exceção. Tanto em 2013 como 2019, houve tendências igualmente positivas”, aponta Jorge Félix Cardoso, coautor do estudo e investigador do Cintesis (Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde).
A maioria destas mortes ocorre acima dos 75 anos, mas os investigadores não conseguem ir mais além na análise. “Não temos dados suficientes para explicar esta mortalidade e dizer se são mortes relacionadas ou não com a covid”, sublinha Pedro Pereira Rodrigues, também envolvido no estudo do Cintesis e professor na FMUP.
Para Paolo Surico, professor da London Business School, “é plausível que o vírus possa estar a ter um papel significativo dada a magnitude desta diferença”. E o mesmo está a acontecer noutros países: estimam-se cerca de 2500 mortes acima do esperado em França, três vezes mais do que os óbitos por covid conhecidos a 23 de março, e mais 4200 óbitos em Itália além dos causados pelo vírus. “A implicação disto é que o número de infetados, se for estimado usando o inverso da taxa de fatalidade, pode também ser maior do que aquele que inicialmente se pensou”, conclui o estudo.
O pneumologista e membro do gabinete de crise para a covid na Ordem dos Médicos, António Diniz, também alerta para a possibilidade de o número de diagnósticos em Portugal “ser provavelmente maior” aplicando essa lógica. “Os únicos dados objetivos para avaliar a situação são os internamentos e as mortes.”
Médicos preocupados
A preocupação com este excesso de mortalidade é partilhada por Ricardo Mexia, presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, considerando poder dever-se “à procura tardia de cuidados médicos”. A queda de 45% nas idas às Urgências está a alarmar os especialistas, que receiam que casos de enfartes e AVC estejam a ‘fugir’ aos hospitais. Só em março, registaram-se menos 246 mil episódios de urgência em relação ao mesmo mês do ano passado, alerta a Ordem dos Médicos.
“Temos uma quebra colossal no número de doentes que vão à Urgência e nem sabemos o que está a acontecer nas restantes linhas de atividade”, afirmou esta semana o bastonário, Miguel Guimarães, pedindo com urgência ao Ministério da Saúde que crie “uma task force” para monitorizar o que está a acontecer a estes doentes. Também o pneumologista António Diniz manifesta preocupação. “Uma redução drástica das idas às urgências pode ser perigosa. Admito que sejam sobretudo doentes crónicos, como diabéticos ou hipertensos, com medo de serem infetados se forem ao hospital.”
Para já, sublinha Ana Paula Rodrigues do INSA, é preciso estudar em detalhe as causas destas mortes, e o Instituto Ricardo Jorge está a colaborar num projeto internacional para construir um modelo matemático capaz de estimar a parte da mortalidade atribuível à covid na Europa.
https://leitor.expresso.pt/semanario/se ... r-explicar
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Parece-me pertinente este artigo:
Paliativos Como se tomam as decisões de vida e de morte?
Equipas especializadas e preparadas para dar más notícias ajudam os médicos de Cuidados Intensivos a decidir suporte mais adequado
A Comissão Nacional de Cuidados Paliativos (CNCP) elaborou há uma semana dois documentos específicos para orientar a atuação dos médicos durante a pandemia. Porque quando há dúvidas sobre ‘se vale a pena’ o internamento nos Cuidados Intensivos de um doente infetado, as equipas têm chamado os médicos dos paliativos. “Cinco a 10% destes doentes podem vir a ter critérios de gravidade, que por si só justificariam o internamento em medicina intensiva, mas, fruto do seu estado de saúde e/ou comorbilidades não são candidatos a este tipo de cuidados ou deixam de beneficiar deles”, explicam os textos.
Recomendações
Nos documentos defende-se que deve discutir-se precocemente com os vários profissionais da equipa terapêutica e, sempre que possível, também com o doente ou com o seu procurador de saúde, quais as decisões a serem tomadas nos casos em que os infetados têm um risco de evolução desfavorável e elevada probabilidade de virem a precisar de meios de suporte artificial para as suas funções vitais, como a ventilação artificial.
Pessoas com doença crónica complexa, doença avançada ou terminal, com sintomas de difícil controlo e benefício mínimo ou improvável de tratamento da covid-19 e suas complicações são também direcionados para a equipa de paliativos, que cuidam igualmente dos doentes instáveis e críticos que manifestam vontade de não serem submetidos a tratamentos invasivos, doentes incapazes de manifestarem a sua vontade e aqueles que têm uma diretiva antecipada de vida em que esteja expresso que não querem ser submetidos a reanimação cardiorrespiratória, meios invasivos de suporte artificial de funções vitais ou outras medidas que visem apenas retardar o processo natural de morte.
Nestes casos, pode ler-se, “privilegiam-se medidas de conforto em detrimento de medidas que visam prolongar a vida”, sendo que os documentos também referem os doentes com potencial de cura mas sintomas de difícil controlo e aqueles em que os diversos intervenientes da equipa assistencial têm opinião discordante sobre a escalada das medidas terapêuticas. A experiência tem mostrado, porém, que esta não é uma característica da maior parte dos infetados com o novo coronavírus, mesmo que em risco de vida.
Pouco tempo para decidir
O problema desta pandemia é, muitas vezes, a falta de tempo para se tomar uma decisão ponderada. Como explica Edna Gonçalves, presidente da CNCP e coordenadora do Serviço de Cuidados Paliativos do Hospital de São João, “estes doentes com covid-19 não têm sintomas muito exuberantes. Mesmo observando os exames, em que a gravidade da situação é evidente, as pessoas podem não apresentar falta de ar muito intensa e, repentinamente, descompensam e podem morrer. Não ficam em agonia muito tempo”, o que, explica, “dificulta a decisão dos intensivistas”.
Para ajudar nestes momentos, o São João tem permanentemente médicos de paliativos disponíveis para ajudar a decidir quem ingressa, ou não, na unidade intensiva. A médica sublinha, contudo, que nestes critérios de avaliação, a idade não é o que mais pesa, mas a situação prévia de saúde de cada um.
Outra função importante destas equipas é o suporte dado às unidades domiciliárias, que levam conforto e apoio clínico aos doentes que se encontram em casa ou em residências, por exemplo, para idosos. Estas pessoas, especialmente frágeis, estão sinalizadas para as técnicas de Cuidados Paliativos, já que o internamento numa unidade hospitalar poderia não garantir a solução do problema e, por outro lado, poderia prolongar um sofrimento inútil.
Não estando na linha da frente, estas equipas têm desempenhado um papel fundamental porque, “com experiência em dar más notícias”, como assume Edna Gonçalves, ajudam os intensivistas na comunicação com as famílias dos doentes.
Para a médica, a lição que deveria ficar desta pandemia é a necessidade de cada pessoa expressar previamente se deseja receber tratamento invasivo de fim de linha, ou não. A Itália já teve de resolver estas dúvidas. E ainda tem, todos os dias, mas a pressão sobre as Unidades de Cuidados Intensivos parece começar a diminuir. E cá, como lá, quase não há tempo para pensar. Como explica esta semana, ao “New York Times”, Gabrielle Tomasoni, chefe dos Cuidados Intensivos do Hospital Civil de Brescia, “todo o procedimento de terapia intensiva deve ser proporcional à idade, ao progresso da doença e à expectativa de vida. Em tempos normais, tentamos. Nessas situações, não é possível”
https://leitor.expresso.pt/semanario/se ... -de-morte-
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
mais_um Escreveu:Primeiro-ministro sueco faz "mea culpa"
"Não fizemos o suficiente. A nossa preparação não foi boa, em vários aspectos, e isso é evidente para todos", disse o primeiro-ministro sueco este sábado em declarações ao canal sueco de televisão STV. Stefan Löfven diz que é necessário reforçar a capacidade de resposta do país, isto depois de a Suécia ter sido tema de debate em todo o mundo por não ter seguido as regras de distanciamento social impostas na grande maioria dos países do mundo. Até há pouco tempo foi possível ver famílias, casais, amigos, todos na rua sem qualquer preocupação de maior - mas o número de vítimas perto das 900 está a provocar uma viragem na opinião pública do país com cada vez mais gente a argumentar a favor de medidas mais restritas.
Ainda assim, não parece ser essa, para já, a ordem do governo. "Começámos a trabalhar e existe um consenso político alargado que nos vai permitir começar a reforçar a nossa defesa civil.”
https://expresso.pt/coronavirus/2020-04 ... ao-a-uniao
Provavelmente vão chegar às mesmas medidas de restritivas dos outros... entretanto deverão passar mais tempo para resolver o problema porque até aqui já tinham algumas medidas restritivas, e certamente já haverá muita gente a seguir o isolamento mais severo desde há algum tempo. Ou seja, estou cada vez mais convencido de que estas tentativas, para não provocar tantos danos na economia, no final, resultarão no contrário... para além de terem mais mortos do que teriam, pelo menos nesta primeira fase da pandemia.
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Primeiro-ministro sueco faz "mea culpa"
"Não fizemos o suficiente. A nossa preparação não foi boa, em vários aspectos, e isso é evidente para todos", disse o primeiro-ministro sueco este sábado em declarações ao canal sueco de televisão STV. Stefan Löfven diz que é necessário reforçar a capacidade de resposta do país, isto depois de a Suécia ter sido tema de debate em todo o mundo por não ter seguido as regras de distanciamento social impostas na grande maioria dos países do mundo. Até há pouco tempo foi possível ver famílias, casais, amigos, todos na rua sem qualquer preocupação de maior - mas o número de vítimas perto das 900 está a provocar uma viragem na opinião pública do país com cada vez mais gente a argumentar a favor de medidas mais restritas.
Ainda assim, não parece ser essa, para já, a ordem do governo. "Começámos a trabalhar e existe um consenso político alargado que nos vai permitir começar a reforçar a nossa defesa civil.”
https://expresso.pt/coronavirus/2020-04 ... ao-a-uniao
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Isto significa que um número de óbitos em ambiente hospitalar não passa pelos cuidados intensivos (um número por determinar, mas que deverá ser substancial então). Eu não tinha escrito nada sobre isto mas há vários dias que tentava encontrar uma correlação entre os números de cuidados intensivos e os óbitos posteriores e não parecia existir correlação evidente.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Peço desculpa pela extensão, mas como alguém levantou a questão, decidi colocar o artigo completo (acesso pago)
EDit: Independentemente de termos tomado ou não as melhores decisões em função do que sabiamos, continuo a confiar nos nossos profissionais, todos os dias tenho uma tele-consulta com a uma medica, até saber o resultado do teste que vou fazer na 3ª feira. Felizmente estou bem e acredito que vá dar negativo, mas tem servido para perceber que o sistema funciona, que do outro lado há pessoas dedicadas e que estão disponíveis para ouvir e explicar.
Cuidados Intensivos
Maiores hospitais reforçam capacidade
Seleção criteriosa dos doentes críticos internados permite equilibrar ritmo dos atendimentos e evitar o caos que se verificou noutros países
Todos os olhares estão focados no fim da linha, nos Cuidados Intensivos. O Governo tenta recuperar a insuficiência de equipamentos ventilatórios (ver texto ao lado), mas independentemente do número de aparelhos é necessário ter quem com eles saiba trabalhar. Esta semana, João Gouveia, presidente da comissão nacional da resposta nacional de Medicina Intensiva para covid-19 foi claro: “A resposta tem sido excelente, com aumento de capacidade instalada, mas podemos chegar a um ponto em que não temos recursos humanos suficientes para os recursos materiais que estamos a instalar.”
Antes da epidemia, o país tinha cerca de 6,4 camas por cem mil habitantes — metade da Itália — e 260 médicos especialistas em Medicina Intensiva. Para colmatar as lacunas, enquanto o número de infetados cresce, profissionais de outras especialidades são formados para trabalhar sob a orientação dos especialistas de Medicina Intensiva. A estratégia tem sido uma criteriosa seleção dos doentes internados nos hospitais (a maioria dos infetados, segundo a DGS é tratada em casa) e de uma escolha ainda mais apertada dos que vão para Cuidados Intensivos. Na quinta-feira estavam internados nestas unidades 241 pessoas, registando-se uma diminuição pelo segundo dia consecutivo.
No Hospital de São João, no Porto, onde se tem registado a maior parte dos internamentos por covid-19, a organização atempada preparou a instituição para a chegada de cada vez mais doentes. Antes da pandemia, tinha 38 camas intensivas. Quando, em fevereiro, a administração percebeu que a situação se iria agravar, 28 camas de cuidados intermédios foram transformadas para receber doentes críticos. Atualmente, o São João tem 63 camas intensivas exclusivas para covid-19. Existem dois quartos de isolamento para doentes com suspeita de infeção, que não fazendo parte dos Cuidados Intensivos, asseguram esta abordagem enquanto se aguardam os resultados dos testes. E há mais 35 camas críticas para outras patologias, em áreas separadas e com fluxos de circulação totalmente distintos.
O São João elaborou um “plano de contingência de Medicina Intensiva para o doente covid-19”, com vários níveis de ativação num total de sete e, a cada nível, a equipa tem preparada a fase posterior. Ao fim de um mês da pandemia em Portugal, o hospital está na fase cinco e quando chegar à máxima ativação dos recursos, poderá atender 79 positivos em Cuidados Intensivos.
São 35 os médicos intensivistas, apoiados por mais 16 de outras especialidades. Para atender às necessidades da pandemia, a equipa foi reforçada “com um conjunto significativo de médicos, com experiência na área”, avança a instituição. E os 196 enfermeiros que já lá trabalhavam passaram a ter o apoio de mais 40 profissionais.
Sem “sinais de extenuação”
O São João baseou a sua estratégia na seleção de quem ingressa nos Cuidados Intensivos. “Damos uma relevância significativa à avaliação e triagem dos casos propostos para a Medicina Intensiva a todos aqueles que dela beneficiem”, explica o porta-voz, assumindo que a instituição garante “cuidados paliativos a todos aqueles em que a admissão em Medicina Intensiva seria encarniçamento terapêutico”. Ou seja, os doentes sem expectativas de recuperação não entram em intensivos e recebem apenas medidas de conforto.
Em Lisboa, o Hospital de Santa Maria, o maior do país, reforçou esta semana a capacidade intensiva de 80 para 120 camas, num esforço de reestruturação dos espaços que já existiam e de áreas ocupadas até agora por enfermarias. A equipa original de 17 médicos — 12 intensivistas — integrou profissionais de outras áreas, contando agora com uma reserva de 45 médicos, incluindo anestesiologistas e internistas, explica João Ribeiro, diretor do Serviço de Medicina Intensiva.
O responsável reconhece que “a contenção social e a redução do ritmo de aumento de casos de infeção tem permitido ao sistema uma acomodação das solicitações assistenciais, não havendo de momento, sinais de extenuação”. E garante: “Não há seleção negativa de doentes. Os sistemas de triagem e de alocação de doentes à Medicina Intensiva mantêm-se nos moldes recomendados pelos princípios de ética e deontologia médicas.”
João Ribeiro reconhece que “nenhum país demonstrou até ao momento estar absolutamente imune ao espectro da carência de material e equipamento, talvez com exceção da Alemanha”, e por isso, conclui, “temos de ser muito realistas, mas também muito determinados na avaliação dos nossos recursos e na sua potenciação e rentabilização máximas. Tendo partido de uma linha de base insuficiente, devemos saber tirar ilações e efetuar nesta fase um esforço de estruturação que permita responder às necessidades reais dos cidadãos.”
https://leitor.expresso.pt/semanario/se ... pacidade-1
EDit: Independentemente de termos tomado ou não as melhores decisões em função do que sabiamos, continuo a confiar nos nossos profissionais, todos os dias tenho uma tele-consulta com a uma medica, até saber o resultado do teste que vou fazer na 3ª feira. Felizmente estou bem e acredito que vá dar negativo, mas tem servido para perceber que o sistema funciona, que do outro lado há pessoas dedicadas e que estão disponíveis para ouvir e explicar.
Editado pela última vez por mais_um em 11/4/2020 23:45, num total de 1 vez.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Lisboa, julgo que está suficientemente explicado nos posts anteriores, sugiro que releias começando pelo pedaço de texto que deu origem à troca de posts (não vejo a vantagem de estar a reescrever). Provavelmente, basta até só esse trecho.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
MarcoAntonio Escreveu:Lisboa, aparentemente estamos numa conversa cruzada. Eu estou a falar de uma coisa, tu estarás a falar de outra. Eu estou a falar do que não está na curva visível (nos dados estatísticos) mas que, mesmo não podendo contabilizar de momento, sabemos que existe. Parece-me uma razão perfeitamente plausível para, pelo menos em parte, explicar a parte da curva não estar a inverter tão rapidamente quanto antecipado e porque é que alguns modelos estão a precisar de ser corrigidos.
Quanto à percentagem de óbitos versus casos activos e/ou de individuos em unidades de cuidados intensivos, não segue uma regra linear, a relação existirá mas vai variar ao longo do tempo em virtude de vários factores (não sei se vale a pena / tem interesse estar a elaborar sobre isto).
Marco com tanta curva a malta ainda derrapa !
vamos tentar centrar para depois rematar.......
Qual curva ? casos confirmados diarios, stock de casos ativos, casos graves ou curva de mortes.
Pois cada uma é influenciada por fatotes diferentes ! Certo ?
Na minha opinião :
caos diarios e stock de casos ativos : Variavel principal que justifica a curva ?
Quantidade de testes realizados e tipo de população testada.
Casos graves : depende do stock de casos confirmados
Morte : Depende da evolução dos casos graves em curso.
Não me parece que estejamos em conversa cruzada.
Como é evidente, ambos sabemos que à medidada que os testes foram mostrando , foram sendo evidenciadas situaçóes que já existiam caso os testes fossem realizados mais cedo.
Agora , as análise que fazemos são em funlão dos dados que nps disponibilizam , as variaveis principais deverão ser estas.
A Itália nos numeros que revela ddemonstra um comportamento diferente das evolução das variaveis que concorrem para o nº de mortos ?
Essa parece me ser a questão , com base na duvida que levantaste sobte a velocidade de descida da~curva ,
E é por estas razões que não devemos distinguir picos estatisticos de picos de pandemia.
Como é evidente e j´á fiz a ressalva anterior, parto do principio que todos os nº estão incluidos nas varíaveis de suporte , caso contrario, não havia ponta por onde pegar !
Isto é Não há mortes por coVid contabilizadas e divulgadas que não tenham feito parte do nº de testes efetuados
Não a casos ativos que nunca tenham passado por testes efetuados
Não é que não existam, claro que existem e muitos, Estamos a falar nos nºs que são vivulgados.
talvez assim fique mais facil perceber a ideia e consigamos esclarecer melgor os nossos pontos de vista
Abc D
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Mais uma achega em relação às máscaras:
Médico de Wuhan sobre não usar máscara. "Não é cultural, é estupidez"
https://www.noticiasaominuto.com/mundo/ ... gn=1455264
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Lisboa, aparentemente estamos numa conversa cruzada. Eu estou a falar de uma coisa, tu estarás a falar de outra. Eu estou a falar do que não está na curva visível (nos dados estatísticos) mas que, mesmo não podendo contabilizar de momento, sabemos que existe. Parece-me uma razão perfeitamente plausível para, pelo menos em parte, explicar a parte da curva não estar a inverter tão rapidamente quanto antecipado e porque é que alguns modelos estão a precisar de ser corrigidos.
Quanto à percentagem de óbitos versus casos activos e/ou de individuos em unidades de cuidados intensivos, não segue uma regra linear, a relação existirá mas vai variar ao longo do tempo em virtude de vários factores (não sei se vale a pena / tem interesse estar a elaborar sobre isto).
Quanto à percentagem de óbitos versus casos activos e/ou de individuos em unidades de cuidados intensivos, não segue uma regra linear, a relação existirá mas vai variar ao longo do tempo em virtude de vários factores (não sei se vale a pena / tem interesse estar a elaborar sobre isto).
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
´MCMAD1977 Escreveu:Boa tarde,
Antes de mais parabéns a todos pela excelente participação neste tópico, e ao Marco António pelo excelente contributo.
Sei que é muita futurologia, mas como é que acham que vamos controlar esta epidemia em pleno Outono e inverno?
Mais medidas de contenção? Se assim for, a economia pode ter mais um grande descalabro mais para a frente...
Penso que isto ainda agora começou infelizmente...
Isso vai depender de muitas variáveis, algumas das quais não sabemos se existirão ou não (por exemplo a eventual descoberta de um antiviral ou outro medicamento qualquer que seja eficaz ou reduza a agressividade do virus). Até lá estaremos mais preparados, provavelmente haverá uma parte da população imune, a capacidade de resposta será certamente melhor. Neste momento estamos na fase de minimizar os estragos e ganhar tempo!
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Marco Martins Escreveu:MCMAD1977 Escreveu:Boa tarde,
Antes de mais parabéns a todos pela excelente participação neste tópico, e ao Marco António pelo excelente contributo.
Sei que é muita futurologia, mas como é que acham que vamos controlar esta epidemia em pleno Outono e inverno?
Mais medidas de contenção? Se assim for, a economia pode ter mais um grande descalabro mais para a frente...
Penso que isto ainda agora começou infelizmente...
Acho que o maior problema que teremos será no Outono não termos o vírus controlado, pois a juntar-se ao Covid, virão gripes e constipações e todos com medo tenderão a ir às urgências ou a pendurar a linha do saúde24.
Por isso, antes do novo surto de gripes e constipações, será muito importante não termos casos de Covid19.
E durante esse período tornar de lei o uso obrigatório de protecção facial para todos (porque se for só quem está constipado, estamos tramados)...
Marco Martins,
A partir do momento que identificaste COVID19, nunca deixarás de ter casos de COVID-
A única coisa que poderás deixar de ter é testes realizados sobre COVID / disinteresse de publicações diarias COVID e isso , consegues, uma vez que devenderá da vontade de quem os publica.
De resto veio para ficar , tal e qual como a gripe nunca deixará de existir, seja ela A B C ou outro n´º qualquer.
Se a vacina depois resolve ? Logo se verá !
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
MarcoAntonio Escreveu:Eu estou a falar de Itália, Lisboa.
Sim ! O meu comentário aplica-se a qualquer pais que contabilize os dados em função dos casos testados e náo contabilize coisas num lado que náo sáo refletidas nas outras variáveis.
Foi nessse sentido que comentei que as mortes deberão estar mais associadas às variaçoes de stock de casos criticos e estes em funlão do stock de casos ativos declarados.
Ou seja, aumento de stock de casos criticos mais mortes menos stock menos mortes . Nos tais bº estatisticos declarados por Italia não é assim ?
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
MCMAD1977 Escreveu:Boa tarde,
Antes de mais parabéns a todos pela excelente participação neste tópico, e ao Marco António pelo excelente contributo.
Sei que é muita futurologia, mas como é que acham que vamos controlar esta epidemia em pleno Outono e inverno?
Mais medidas de contenção? Se assim for, a economia pode ter mais um grande descalabro mais para a frente...
Penso que isto ainda agora começou infelizmente...
Acho que o maior problema que teremos será no Outono não termos o vírus controlado, pois a juntar-se ao Covid, virão gripes e constipações e todos com medo tenderão a ir às urgências ou a pendurar a linha do saúde24.
Por isso, antes do novo surto de gripes e constipações, será muito importante não termos casos de Covid19.
E durante esse período tornar de lei o uso obrigatório de protecção facial para todos (porque se for só quem está constipado, estamos tramados)...
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Eu estou a falar de Itália, Lisboa.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
MarcoAntonio Escreveu:LISBOA_CASINO Escreveu: Mas diria que pela variação de stock de casos reportados deveria existir alguma consistencia e adeuqda correlação.
Não sei se percebo o teu ponto, uma vez que estamos a falar de individuos neste caso que com grande probabilidade nem testados foram.LISBOA_CASINO Escreveu:E mais fscil determinar o pico estatistico da pandemia do que o pico real da mesma , que já foi lá atrás para o caso de Portugal ! Mal seria que assim não posse após Brutal isolamento !
Se estás a dizer o que julgo, sim, é isso, de acordo. Há uma curva "invisível" que é a curva real, a que não temos acesso. Essa curva real terá tido (tanto em Itália como provavelmente em Portugal) um pico lá atrás que não conseguimos ver. Isto é, que os dados oficiais, com todas as suas limitações, não vão reflectir fielmente.
Marco,
Estes 2 comentarios não foram feitos na discussão da comparação com a gripe e o diamond, mas no sehuinte da questão que volocaste no post de dados sobre itália e os planatos e a velocidade da cirva descendente..............
Mas é normal, são tantos post que a malta perde-se e eu não sou dos mais organizados a responder a posts.
Quanto ao 2 , é exatamente isso a tal curva real da pandemia que desconhecemos e que tento contormar esse desconhecimento com a evolução da taxa de mortalidade global ( essa menos manipulavel, embora com os devidos ajustes derivados do facto de estarmos todos em casa )- Penso que não temos dobergencias neste ponto.
No entanto ainda introduzo outro aspeto que a estes nº reais que agora acontecem também se encontram empolados por situaçoes que num curto espalo de tempo iriam acontecer e que aceleraram por alguma complicação derivada deste surto)
Este efeito também faz com que, estatisticamente, mais motyes neste periodo menos mais à frente ( não sei se sou claro nesta ideia) Seria um efeito positivo induzido na taxa de mortalidade à posteriori derivado da antecipação dos casos graves)
Ou mais concretamente , casos que com medidas ous em medidas iriam , fatalmente acontecer ao lonfo do ano e que foram acelerados para agora.
( E mais uma ideia nova para este topico sempre à frente )
Ps: Entenda-se positivo no sentido do seu efeito, pois náo existe nada de positivo do ponto de vista humano
Editado pela última vez por Lisboa_Casino em 11/4/2020 19:32, num total de 1 vez.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
MCMAD1977 Escreveu:Boa tarde,
Antes de mais parabéns a todos pela excelente participação neste tópico, e ao Marco António pelo excelente contributo.
Sei que é muita futurologia, mas como é que acham que vamos controlar esta epidemia em pleno Outono e inverno?
Mais medidas de contenção? Se assim for, a economia pode ter mais um grande descalabro mais para a frente...
Penso que isto ainda agora começou infelizmente...
O ideal era nessa altura já termos um tratamento eficaz (vacina é virtualmente certo que ainda não teremos, muito menos a população vacinada).
Mas, estando moderadamente optimista (em termos de saúde pública e em termos de economia), julgo que vamos entretanto voltar a uma relativa normalidade, com novos hábitos e costumes (máscaras, desinfectantes, luvas, etc e talvez menos apertos de mão), testes serológicos e uma parte da população imunizada, novas medidas implementadas para proteger os mais susceptíveis, etc. Não é uma previsão, é uma opinião, vale o que vale.
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Boa tarde,
Antes de mais parabéns a todos pela excelente participação neste tópico, e ao Marco António pelo excelente contributo.
Sei que é muita futurologia, mas como é que acham que vamos controlar esta epidemia em pleno Outono e inverno?
Mais medidas de contenção? Se assim for, a economia pode ter mais um grande descalabro mais para a frente...
Penso que isto ainda agora começou infelizmente...
Antes de mais parabéns a todos pela excelente participação neste tópico, e ao Marco António pelo excelente contributo.
Sei que é muita futurologia, mas como é que acham que vamos controlar esta epidemia em pleno Outono e inverno?
Mais medidas de contenção? Se assim for, a economia pode ter mais um grande descalabro mais para a frente...
Penso que isto ainda agora começou infelizmente...
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
LISBOA_CASINO Escreveu: Mas diria que pela variação de stock de casos reportados deveria existir alguma consistencia e adeuqda correlação.
Não sei se percebo o teu ponto, uma vez que estamos a falar de individuos neste caso que com grande probabilidade nem testados foram.
LISBOA_CASINO Escreveu:E mais fscil determinar o pico estatistico da pandemia do que o pico real da mesma , que já foi lá atrás para o caso de Portugal ! Mal seria que assim não posse após Brutal isolamento !
Se estás a dizer o que julgo, sim, é isso, de acordo. Há uma curva "invisível" que é a curva real, a que não temos acesso. Essa curva real terá tido (tanto em Itália como provavelmente em Portugal) um pico lá atrás que não conseguimos ver. Isto é, que os dados oficiais, com todas as suas limitações, não vão reflectir fielmente.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: CoronaVirus, panico justificado...?
MarcoAntonio Escreveu:LISBOA_CASINO Escreveu:
O que eu estou a dizer é que estes óbitos (que basicamente toda a gente por lá está consciente que ocorreram mas não estão contabilizados) formam uma parte da curva na fase ascendente que não é visível. Agora, estas situações parecem-me bastante menos prováveis, podendo isto em parte explicar a deformação da curva.
Mas diria que pela variação de stock de casos reportados deveria existir alguma consistencia e adeuqda correlação.
ASgora quanto à valia destas curvas covid---------------------ambos sanemos o que contém e portanto partilho da mesma opinião-
Apesar de parecer que pela leitura dos gradicos as pessoas se contaminam em casa, é provável que seja alguma " pequena distorção das encontas e dos planaltos " de cada País.
E mais fscil determinar o pico estatistico da pandemia do que o pico real da mesma , que já foi lá atrás para o caso de Portugal ! Mal seria que assim não posse após Brutal isolamento !
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
LISBOA_CASINO Escreveu:Mas eu patyo sempre do principio que todas as estatisticas reveladas dependem dos testes efetuados ( pois seria a unica forma de saber se é covid ou não ) Se nos nº sehuintes existem situalões não testadas............. ainda tornam os nº menos realistas............
Os óbitos são reais. As causas, tentam-se determinar por diversos métodos. É assim para gripe sazonal e para uma série de outras coisas. Para umas coisas há números relativamente precisos, para outras não há e tem de ser estimado por métodos indirectos. Podes ficar a discutir os métodos se quiseres.
Mas o que sabemos é que é praticamente certo que há um número considerável de óbitos relacionados com COVID que não foram contabilizados ainda. Não só temos uma série de testemunhos (nos OCS), como existem algumas indicaçoes fortes de subrepresentação dos óbitos (dados camarários, por exemplo) e também temos a Protezione Civile nas conferências de imprensa a assumir que não tem números detalhados dos óbitos ocorridos em lares e residências que não tenham ocorrido em ambiente hospitalar, tendo referido um par de vezes que tentarão analisar/estudar mais tarde. É preciso entender que durante uma série de dias a situação em Itália foi absolutamente dramática, com pessoas deixadas nos corredores ou em casa. Porque simplesmente era impossível atender a todos.
O que eu estou a dizer é que estes óbitos (que basicamente toda a gente por lá está consciente que ocorreram mas não estão contabilizados) formam uma parte da curva na fase ascendente que não é visível. Agora, estas situações parecem-me bastante menos prováveis, podendo isto em parte explicar a deformação da curva.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
MarcoAntonio Escreveu:Os casos que refiro na fase ascendente são casos que nunca foram reportados como COVID e nunca chegaram aos cuidados intensivos, por incapacidade de resposta. Não podiam engrossar os casos activos e/ou de cuidados intensivos se nunca chegaram a entrar no sistema. Agora que estamos numa fase bastante mais adiantada do processo (e também de uma progressiva acalmia) a probabilidade disto ocorrer será bastante menor.
Mas eu patyo sempre do principio que todas as estatisticas reveladas dependem dos testes efetuados ( pois seria a unica forma de saber se é covid ou não ) Se nos nº sehuintes existem situalões não testadas............. ainda tornam os nº menos realistas............
dai focar o tema na variação stock de casos ativos e principalmente criticos, como indicador da evolução de mortes regsitadas ou seja
Se os nºs refletirem a mesma realidade, é expectavel que a medida que aumenta o stocj de vtiticos aumento o nº de mortes e vice versa.................
Tal como o aumento de stock de casos aumenta o stock de casos criticos. Outras logicas de colocação de nº que afeta uma parte e não influenciam outra , já saem da logica matematica.
Parece me............
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?
Eu não perguntei casos positivos ou sintomas, perguntei óbitos (por todas as causas e por causa atribuível a gripe sazonal).
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