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Caldeirão da Bolsa

Políticas para Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 17/3/2017 23:34

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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 14/3/2017 3:10

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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 14/3/2017 1:21

 
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Re: Políticas para Portugal

por Pedromfg » 13/3/2017 17:43

JohnyRobaz Escreveu:
Sim, julgo que percebo o que pretendes dizer, mas será certamente injusto criticar decisões com base no conhecimento que se tem décadas depois das decisões terem sido tomadas. De facto o mundo evolui e soluções mais optimizadas e eficientes vão surgindo, mas não podemos ficar eternamente à espera d'A Melhor Solução. Até porque muitas vezes é "fogo de vista".

Cumpts!



Estamos novamente de acordo com a parte que sublinhei. Contudo a parte da crítica acho perfeitamente construtiva e razoável, porque o que eu critico é a inoperatividade, cedência a lobbies e eventualmente critérios desajustados à realidade das necessidades da sociedade e não o plano inicial. Antes de desenvolver isto, permite-me só colocar um aparte, que a conversa começou por um trecho da noticia que o ocioso colocou "o mercado laboral está nos primórdios de uma transformação potencialmente mais disruptiva que a Revolução Industrial" que a meu ver é extremamente positivo que se comece a falar disto pela Comunicação Social.
Acrescento ainda que o meu exercício posterior de desenvolver o tema (a nível de contributo para a sociedade) acho que é um desperdício de tempo, apesar de também achar que o que falta na sociedade é mais debate, clarificação, informação (é contraditório, mas está relacionado com o impacto que esta nossa conversa tem na sociedade). Para quem gosta de trocar umas ideias, ser confrontado, melhorar o conhecimento que têm é proveitoso nesse sentido. Como diria um grande amigo meu, é como as cerejas pucha-se a primeira e vêm outras atrás.

Continuando, e para finalizar. Olha o exemplo do aeroporto da portela. Foram feitos estudos, arranjados contra estudos para defender as várias opções. Acabou por se deixar andar. Não tendo acesso aos estudos e achando que na altura da decisão provavelmente outros interesses, que não o melhor interesse nacional, seriam tidos em conta. Achas que faz sentido guardar na gaveta os estudos e se calhar daqui a uns anos, vão basear a decisão de construir o novo aumento do aeroporto com base nesses estudos. Isto é que para mim é ridículo. Acho que temos demasiados Advogados no parlamento e poucos engenheiros, apesar de alguns terem os títulos.

Tenho que deixar esta adenda, porque não acho positivo só criticar, olha o exemplo da expansão dos portos em sines que me parece investimentos no sentido de fornecer uma mais valia à atividade económica.
Alerta, novato a comentar! Não percebo nada disto.
 
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Re: Políticas para Portugal

por JohnyRobaz » 13/3/2017 16:01

Pedromfg Escreveu:
JohnyRobaz Escreveu:
Admito que possa não ter realmente percebido o ponto da questão, mas a meu entender tocava na solução de construir barragens para armazenar água como uma solução que actualmente se conclui como errada, ou não? Ou pelo menos efectuada com base em pressupostos errados, como o de que iria faltar água potável no futuro, e afinal temos a solução de ir buscar água ao mar. Bom, mas eu mantenho o meu (talvez demasiado simples) comentário à questão: as barragens não servem apenas para armazenar água para beber. Servem para produção de energia, para controlo de cheias, para redistribuição por redes agrícolas, para turismo rural, etc. Mas caso eu não tenha mesmo assim entendido o ponto, peço que expliques, pff.

Cumpts.


O meu ponto é que os processos atuais de decisão são muitos lentos, a nossa sociedade evolui muito lentamente face ao desenvolvimento tecnológico.

Outro exemplo, relativamente ás guerras dos taxistas com a uber, e até admitindo que existem muitas coisas que eles têm razão. De que se trata de concorrência desleal, como os impostos e taxas que eles têm de pagar para transportar passageiros que a Uber não tem. Mas o ponto principal é que vão existir muitas profissões que é preciso uma reorganização mais rápida e eficiente da sociedade para colmatar ou reabilitar trabalhadores. Enquanto antes demoravam décadas, séculos? ou mais até haver profissões que se iam extinguindo, agora numa década ou um bocado mais, começamos a ter profissões que deixam de ter sentido.

Este modelo económico, na minha opinião, vai aumentar significativamente a eficiência, mas vai levar, cada vez mais, à concentração de riqueza num grupo mais restrito.

Voltando ás barragens, concordo absolutamente com todos os benefícios que mencionaste sobre elas. Até digo mais, um amigo que está ligado ás barragens no Alentejo, fala-me maravilhas do Alqueva, que inclusive, está a contribuir para a própria mudança do clima ali na zona. Que cada vez se vê mais agricultura no Alentejo e até para turismo começa a ter umas soluções interessantes. A minha questão é exatamente a mesma como as Autoestradas que ligam Lisboa-Porto, uma sem dúvida alguma que faz todo o sentido, duas... humm, felizmente a terceira foi cancelada.
Com as barragens é a mesma estória. Existem certamente algumas que são estratégicas pela mais valia global que representam, depois outras é preciso analisar cuidadosamente, porque as soluções e benefícios que elas podem providenciar podem na altura que são construídas já não fazer tanto sentido.

Não tenho conhecimento suficiente para fazer uma análise com fundamentos técnicos suficientes para serem válidos e apresentar exemplos concretos, aliás isso era necessário uma equipa de trabalho especializada para apresentar um estudo dessa natureza. Mas posso facilmente fazer um exercício futurista em que pode colocar por terra alguns dos argumentos que apresentaste, por serem soluções que são mais baratas e eficientes.

Imagina uma situação em que todas as telhas são pequenos painéis solares, ligados à rede. (Já existe uma empresa holandesa que faz isto)
Montar uma central gigantesca de dessalinização, com pipelines a ligar pontos chave. (não tenho noção dos custos desta solução, mas também devem ser significativos)
Não nos podemos esquecer que neste momento, se não estou em erro, nem todas as barragens que foram desenhadas para produção de energia estão activas, porque efetivamente a manutenção delas é cara.

Na altura que foram feitos os planos para a construção da rede de barragens estas e outras estas e outras soluções nem sequer nos livros do Julio Verne estavam referenciadas era normal que não fossem equacionadas.

E não nos podemos esquecer que grande parte deste investimento é para ser pago pelos nossos filhos, que ao menos lhes venham a dar benefícios económicos e sociais e não, que para além da fatura da construção, também tenham de pagar a fatura da desmantelação ou manutenção de uma obra absoleta.


Sim, julgo que percebo o que pretendes dizer, mas será certamente injusto criticar decisões com base no conhecimento que se tem décadas depois das decisões terem sido tomadas. De facto o mundo evolui e soluções mais optimizadas e eficientes vão surgindo, mas não podemos ficar eternamente à espera d'A Melhor Solução. Até porque muitas vezes é "fogo de vista".

Cumpts!
“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
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Re: Políticas para Portugal

por Pedromfg » 13/3/2017 14:56

JohnyRobaz Escreveu:
Admito que possa não ter realmente percebido o ponto da questão, mas a meu entender tocava na solução de construir barragens para armazenar água como uma solução que actualmente se conclui como errada, ou não? Ou pelo menos efectuada com base em pressupostos errados, como o de que iria faltar água potável no futuro, e afinal temos a solução de ir buscar água ao mar. Bom, mas eu mantenho o meu (talvez demasiado simples) comentário à questão: as barragens não servem apenas para armazenar água para beber. Servem para produção de energia, para controlo de cheias, para redistribuição por redes agrícolas, para turismo rural, etc. Mas caso eu não tenha mesmo assim entendido o ponto, peço que expliques, pff.

Cumpts.


O meu ponto é que os processos atuais de decisão são muitos lentos, a nossa sociedade evolui muito lentamente face ao desenvolvimento tecnológico.

Outro exemplo, relativamente ás guerras dos taxistas com a uber, e até admitindo que existem muitas coisas que eles têm razão. De que se trata de concorrência desleal, como os impostos e taxas que eles têm de pagar para transportar passageiros que a Uber não tem. Mas o ponto principal é que vão existir muitas profissões que é preciso uma reorganização mais rápida e eficiente da sociedade para colmatar ou reabilitar trabalhadores. Enquanto antes demoravam décadas, séculos? ou mais até haver profissões que se iam extinguindo, agora numa década ou um bocado mais, começamos a ter profissões que deixam de ter sentido.

Este modelo económico, na minha opinião, vai aumentar significativamente a eficiência, mas vai levar, cada vez mais, à concentração de riqueza num grupo mais restrito.

Voltando ás barragens, concordo absolutamente com todos os benefícios que mencionaste sobre elas. Até digo mais, um amigo que está ligado ás barragens no Alentejo, fala-me maravilhas do Alqueva, que inclusive, está a contribuir para a própria mudança do clima ali na zona. Que cada vez se vê mais agricultura no Alentejo e até para turismo começa a ter umas soluções interessantes. A minha questão é exatamente a mesma como as Autoestradas que ligam Lisboa-Porto, uma sem dúvida alguma que faz todo o sentido, duas... humm, felizmente a terceira foi cancelada.
Com as barragens é a mesma estória. Existem certamente algumas que são estratégicas pela mais valia global que representam, depois outras é preciso analisar cuidadosamente, porque as soluções e benefícios que elas podem providenciar podem na altura que são construídas já não fazer tanto sentido.

Não tenho conhecimento suficiente para fazer uma análise com fundamentos técnicos suficientes para serem válidos e apresentar exemplos concretos, aliás isso era necessário uma equipa de trabalho especializada para apresentar um estudo dessa natureza. Mas posso facilmente fazer um exercício futurista em que pode colocar por terra alguns dos argumentos que apresentaste, por serem soluções que são mais baratas e eficientes.

Imagina uma situação em que todas as telhas são pequenos painéis solares, ligados à rede. (Já existe uma empresa holandesa que faz isto)
Montar uma central gigantesca de dessalinização, com pipelines a ligar pontos chave. (não tenho noção dos custos desta solução, mas também devem ser significativos)
Não nos podemos esquecer que neste momento, se não estou em erro, nem todas as barragens que foram desenhadas para produção de energia estão activas, porque efetivamente a manutenção delas é cara.

Na altura que foram feitos os planos para a construção da rede de barragens estas e outras estas e outras soluções nem sequer nos livros do Julio Verne estavam referenciadas era normal que não fossem equacionadas.

E não nos podemos esquecer que grande parte deste investimento é para ser pago pelos nossos filhos, que ao menos lhes venham a dar benefícios económicos e sociais e não, que para além da fatura da construção, também tenham de pagar a fatura da desmantelação ou manutenção de uma obra absoleta.
Alerta, novato a comentar! Não percebo nada disto.
 
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Re: Políticas para Portugal

por JohnyRobaz » 13/3/2017 13:37

Pedromfg Escreveu:
JohnyRobaz Escreveu:
Bom, diga-se de passagem que as barragens não servem apenas para armazenar água para beber...


Gosto bastante dos comentários que coloca e a forma como defende as suas ideias e convicções, mas diga-se de passagem que não percebeu o ponto.

Estou a falar simplesmente de investimentos que demoram anos a fazer, avultados, que a forma de revisão/melhoramento, ou não existe ou é muito morosa. Regra geral, ao nível de desenvolvimento actual existem soluções bem mais eficientes, bem mais baratas, com melhores resultados do projeto que foi pensado, aidna antes deste ser implementado.


Admito que possa não ter realmente percebido o ponto da questão, mas a meu entender tocava na solução de construir barragens para armazenar água como uma solução que actualmente se conclui como errada, ou não? Ou pelo menos efectuada com base em pressupostos errados, como o de que iria faltar água potável no futuro, e afinal temos a solução de ir buscar água ao mar. Bom, mas eu mantenho o meu (talvez demasiado simples) comentário à questão: as barragens não servem apenas para armazenar água para beber. Servem para produção de energia, para controlo de cheias, para redistribuição por redes agrícolas, para turismo rural, etc. Mas caso eu não tenha mesmo assim entendido o ponto, peço que expliques, pff.

Cumpts.
“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
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Re: Políticas para Portugal

por Pedromfg » 13/3/2017 13:15

JohnyRobaz Escreveu:
Bom, diga-se de passagem que as barragens não servem apenas para armazenar água para beber...


Gosto bastante dos comentários que coloca e a forma como defende as suas ideias e convicções, mas diga-se de passagem que não percebeu o ponto.

Estou a falar simplesmente de investimentos que demoram anos a fazer, avultados, que a forma de revisão/melhoramento, ou não existe ou é muito morosa. Regra geral, ao nível de desenvolvimento actual existem soluções bem mais eficientes, bem mais baratas, com melhores resultados do projeto que foi pensado, aidna antes deste ser implementado.

soseiquenadasei Escreveu:Poi posso garantir que 99% da automatizações de tarefas são por software.Existem muitos projetos por esse mundo fora, totalmente absurdos, por exemplo, conheco um em que querem substituir call center por sistemas automáticos.

é absurdo, nunca irá vingar.


Nadando um bocado fora de pé, e argumentando contra quem é especialista, discordo neste ponto. Acredito que um sistema completamente automático para já ainda seja uma miragem, mas uma parte significativa dos call centers, ou atendimentos ao cliente têm um misto de sistema automático e atendimento do operador. Inclusive. já existe um bom reconhecimento das ordens verbais, que regra geral se não são atendidas pela máquina depois passam para os operadores. EX: quando recebo mensagens do banco com o código de verificação, tenho sempre a opção de digitar ou dizer o número. Fazem muitas vezes perguntas de sim ou não.

Por vezes os operadores ajudam tando como as máquinas (Nada). Estou no UK, já há dois anos e tantas e tantas vezes sou reencaminhado para call centers na India (deduzo, pelo sotaque) em que vejo me grego para os perceber. Eles acabam por operar como se fossem máquinas (dá a impressão que têm um guião, quando ficam empancados com uma questão, voltam a repetir a informação).

Outro exemplo, conhece a Siri? existem uma série de indicações que ela reconhece e efetua. Mandar mensagens, ligar para, guardar websites, aceder a websites, procurar no google por palavras.

soseiquenadasei Escreveu:
Teos que ter cuidado com certas aiutomatizações, por exemplo caixas de supermercado, seria muito tentador subsituir por automatos, mas isso teria um brutal impacto numa sociedade, pois iria gerar muito desenprego.


É efectivamente sobre esta problemática que vejo pouca gente a falar, e confesso que me assusta um bocado por: primeiro, achar que não está assim tão longe. Segundo, pelos desajustes que vai provocar na sociedade. Terceiro pela rapidez (ou falta dela) da sociedade em se adaptar a esta nova realidade.

soseiquenadasei Escreveu:
A única hipotese seria toda a gente ter conhecimentos cientificos de modo a poder faer parte dessa malta pró em automação e informática,mas nem todos tem capacidade cognitivas para isso.Então o que fazer ?, só existem duas hipoteses, estupidas claro:
A:as empresas terem um imposto especial para sustentar o desemprego tecnológico
B:a mais estupida (!!!): eliminar essa população

ipotese C:
Regulamentar aautomatização de modo a não tornar o ser humano, parte do problema e não da solução.

No limite podiamos substituir todos os meus amigos aqui do caldeirão por sistemas de AI, que poderiam gerar opiniões que mais não seriam que debitos de texto sem nexo.

A automatização é importante, mas tem de ser regulamentada e rapidamente.

Podemos cair sem dar por isso, nem ser humando como um obstaculo que deveria serr eliminado.

Os sistemas são complexos porque tem que interagir com humanos

No limite se matarmos tpo regime nazi todos os humanos, os sistemas tornam-se muito mais simples:
:-não tem que saber falar
nem trnasmitir sentimentos
:Nem cheiros
Enfim, os 5 sentidos não tem que existir.

Não é necessário carros (transportar o quê...computadores ?)

Portnato, há que ter cuidado, pode um dia aparecer um maluco que pense que o mundo seri melhor sem humanos e só ccom máquinas.

Riem-se...cuuidao.....


Não sei se tem muito a ver, mas uma das coisas que aqui vi (já não me lembro quando) foi uma das deduções lógicas de Hawking sobre os riscos de extinção da humanidade. Uma delas era sermos exterminados por extraterrestres, dizia ele que devido à dimensão do Universo é perfeitamente plausível que existam mais espécies com inteligência e superiores ao ser humano. A outra estava relacionada precisamente com as máquinas, dizia ele que o nível de evolução das máquinas é muito superior à dos seres humanos e se não for devidamente acautelada, poderá ser inevitável que elas sendo superiores ao ser humano o destronem na posição de dominar o planeta. Ás vezes este tipo de coisas parecem mais vindas de um filme, como o Matrix, ou o dia da independência, exterminador implacável. A verdade é que no longo prazo estamos a jogar contra as probabilidades. Só espero já cá não estar nessa altura.

De resto, como referi concordo em absoluto que é necessário pensar em regulamentar a automatização e pensar numa sociedade sustentável para todos. Vamos ver se as empresas que agora recebem benefícios fiscais, e não só, para investir nas novas tecnologias não criarão lobby para recolherem os frutos desses investimentos.
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Re: Políticas para Portugal

por soseiquenadasei » 13/3/2017 4:08

Eu como engenheiro electrotecnico, e com conhecimentos em automção, penso duas coisas, a automação exige elevados investimentos, falo na sua produção.
Muitas vezes fala-se de automação, e pensa-se em Robos a fazer coisas.Poi posso garantir que 99% da automatizações de tarefas são por software.Existem muitos projectos por esse mundo fora, totalmente absurdos, por exemplo, conheco um em que querem substituir call center por sistemas automáticos.

é absurdo, nunca irá vingar.

Existem já milhoes de sistemas automáticos que os computadores fazem, eu mesmo já implementei muitos.São tarefas que eram impossíveis de ser feitas pelo homem, e isto porque seriam muito monotonas, As tarefas automatizadas são tarefas sequenciais, muito monotonas e exigiam exercitos para processar essa informação.

Um exemplo: basta pensarmos na geração de faturas, podem ser geradas automaticamente, ou podem ser geradas manualmente....mesmo que dessem por exemplo 900 € a alguém para fazer essa tarefa, rapidamente esse alguem fugia ou deixava essa tarefa.

Teos que ter cuidado com certas aiutomatizações, por exemplo caixas de supermercado, seria muito tentador subsituir por automatos, mas isso teria um brutal impacto numa sociedade, pois iria gerar muito desenprego.

A única hipotese seria toda a gente ter conhecimentos cientificos de modo a poder faer parte dessa malta pró em automação e informática,mas nem todos tem capacidade cognitivas para isso.Então o que fazer ?, só existem duas hipoteses, estupidas claro:
A:as empresas terem um imposto especial para sustentar o desemprego tecnológico
B:a mais estupida (!!!): eliminar essa população

ipotese C:
Regulamentar aautomatização de modo a não tornar o ser humano, parte do problema e não da solução.

No limite podiamos substituir todos os meus amigos aqui do caldeirão por sistemas de AI, que poderiam gerar opiniões que mais não seriam que debitos de texto sem nexo.

A automatização é importante, mas tem de ser regulamentada e rapidamente.

Podemos cair sem dar por isso, nem ser humando como um obstaculo que deveria serr eliminado.

Os sistemas são complexos porque tem que interagir com humanos

No limite se matarmos tpo regime nazi todos os humanos, os sistemas tornam-se muito mais simples:
:-não tem que saber falar
nem trnasmitir sentimentos
:Nem cheiros
Enfim, os 5 sentidos não tem que existir.

Não é necessário carros (transportar o quê...computadores ?)

Portnato, há que ter cuidado, pode um dia aparecer um maluco que pense que o mundo seri melhor sem humanos e só ccom máquinas.

Riem-se...cuuidao.....
 
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Re: Políticas para Portugal

por JohnyRobaz » 13/3/2017 1:51

Pedromfg Escreveu:
Ocioso Escreveu:

Depois não responde ao problema principal. Costa quer formar pessoas sem criar os empregos que irão permitir pôr essas valências em prática. Para piorar as expectativas, o mercado laboral está nos primórdios de uma transformação potencialmente mais disruptiva que a Revolução Industrial.

Da robotização, digitalização e inteligência artificial surgem catadupas de perguntas sem resposta para os problemas que estes irão provocar no mercado laboral. O filme “Hidden Figures” (2016) retrata a participação das mulheres negras no programa espacial da NASA, nomeadamente na secção de cálculos matemáticos. Um momento chave ocorre quando um computador IBM, daqueles que enchiam uma sala enorme, chega para fazer o trabalho de todas elas em poucos segundos.

...

Outro exemplo da transformação do mercado de trabalho foi uma notícia que deu conta de um software da J.P.Morgan que faz, em segundos, o mesmo que 360.000 horas de trabalho humano.



Gostei particularmente dessa parte da notícia, Já ando à algum tempo a pensar nisso, temos uma sociedade que demora anos a evoluir enquanto a tecnologia pode mudar as coisas num piscar de olhos.

Perde-se tempo, que não se tem, em politiquices. A sociedade vai sofrer uma mudança sem igual e simplesmente não estamos preparados. Nem sequer se começa a pensar nisso.

Para além do referido em cima, temos por exemplo os carros sem condutores, que não está assim tão distante. O que isso vai revolucionar a economia...

Demoramos mais de 40 anos a implementar a rede de barragens para acautelar o aprovisionamento e distribuição de água, porque se dizia que ia ser o problema do futuro. Actualmente, julgo que Israel, já consome metade da água depois de filtrada do Mar.


Bom, diga-se de passagem que as barragens não servem apenas para armazenar água para beber...
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Re: Políticas para Portugal

por Pedromfg » 13/3/2017 1:17

Ocioso Escreveu:

Depois não responde ao problema principal. Costa quer formar pessoas sem criar os empregos que irão permitir pôr essas valências em prática. Para piorar as expectativas, o mercado laboral está nos primórdios de uma transformação potencialmente mais disruptiva que a Revolução Industrial.

Da robotização, digitalização e inteligência artificial surgem catadupas de perguntas sem resposta para os problemas que estes irão provocar no mercado laboral. O filme “Hidden Figures” (2016) retrata a participação das mulheres negras no programa espacial da NASA, nomeadamente na secção de cálculos matemáticos. Um momento chave ocorre quando um computador IBM, daqueles que enchiam uma sala enorme, chega para fazer o trabalho de todas elas em poucos segundos.

...

Outro exemplo da transformação do mercado de trabalho foi uma notícia que deu conta de um software da J.P.Morgan que faz, em segundos, o mesmo que 360.000 horas de trabalho humano.



Gostei particularmente dessa parte da notícia, Já ando à algum tempo a pensar nisso, temos uma sociedade que demora anos a evoluir enquanto a tecnologia pode mudar as coisas num piscar de olhos.

Perde-se tempo, que não se tem, em politiquices. A sociedade vai sofrer uma mudança sem igual e simplesmente não estamos preparados. Nem sequer se começa a pensar nisso.

Para além do referido em cima, temos por exemplo os carros sem condutores, que não está assim tão distante. O que isso vai revolucionar a economia...

Demoramos mais de 40 anos a implementar a rede de barragens para acautelar o aprovisionamento e distribuição de água, porque se dizia que ia ser o problema do futuro. Actualmente, julgo que Israel, já consome metade da água depois de filtrada do Mar.
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 12/3/2017 6:01

Muitos estudantes não terão empregos para utilizar os seus cursos de eleição e nada está a ser feito para acautelar esse problema.

Quando, no filme “Matrix” (1999), Morpheus dá a escolher a Neo o comprimido azul ou o vermelho, a cena estava a retratar não uma ficção, mas um pedaço da história da humanidade, nomeadamente a escolha entre uma vida mais despreocupada, baseada no “seguidismo”, ou uma vida de decisões conscientes e de auto-afirmação.

O problema é que, tal como na natureza, o movimento flui sempre pelo caminho do menor esforço, logo é fácil vender o despreocupado otimismo inconsciente.

António Costa afirmou, e bem, que Portugal tem tido um enorme défice estrutural de qualificações, o que impede o crescimento pela inovação, logo, achou por bem reforçar a estrutura de formação. Para um otimista inconsciente está resolvido o problema e estamos no bom caminho.

Esta medida é apenas mais uma, sem o essencial enquadramento estratégico, predestinada à ineficácia. A começar por não resolver o problema da literacia, um conhecimento essencial e de pré-qualificações, em que Portugal é ainda mais deficitário, e que condiciona a procura pelas qualificações por parte de quem precisa.

Depois não responde ao problema principal. Costa quer formar pessoas sem criar os empregos que irão permitir pôr essas valências em prática. Para piorar as expectativas, o mercado laboral está nos primórdios de uma transformação potencialmente mais disruptiva que a Revolução Industrial.

Da robotização, digitalização e inteligência artificial surgem catadupas de perguntas sem resposta para os problemas que estes irão provocar no mercado laboral. O filme “Hidden Figures” (2016) retrata a participação das mulheres negras no programa espacial da NASA, nomeadamente na secção de cálculos matemáticos. Um momento chave ocorre quando um computador IBM, daqueles que enchiam uma sala enorme, chega para fazer o trabalho de todas elas em poucos segundos.

Felizmente que uma, a supervisora informal, pensou estrategicamente em antecipação e fez por aprender primeiro e depois formar as restantes, na linguagem (Fortran) para programar o dito IBM. Resultado? Todas mantiveram o seu posto de trabalho, embora a fazer algo diferente.

Essa história coincide com outra anunciada há poucos dias. Curiosamente o intérprete é o mesmo, a IBM, que pretende começar a vender a breve trecho os chamados Quantum Computers, milhões de vezes mais rápidos que os atuais. Existe contudo uma diferença colossal para o primeiro caso: embora numa fase inicial já se esteja a pensar na nova linguagem de programação, o certo é que num curto espaço de tempo poderá ser a inteligência artificial a fazer essa mesma programação, retirando aos humanos esses postos de trabalho.

Outro exemplo da transformação do mercado de trabalho foi uma notícia que deu conta de um software da J.P.Morgan que faz, em segundos, o mesmo que 360.000 horas de trabalho humano.

A realidade é que já hoje é evidente que muitos estudantes não terão empregos para utilizar os seus cursos de eleição. Nada está a ser feito para acautelar esse problema ou sequer a criar as qualificações para os empregos de futuro, que serão fortemente disputados por um mundo sedento de um posto de trabalho. Recordo que, só em 2016, a China “produziu” quase tantos licenciados quantos os cidadãos que habitam Portugal.

Os desafios são por isso imensos e para os enfrentar é necessária uma estratégia integrada de literacia e qualificações, mas também a criação dos postos de trabalho do futuro, ou não passaremos de um país com muitos canudos e poucos empregos

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noti ... rix-131107
 
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 12/3/2017 5:47

Onde irão estes jovens encontrar emprego? A servir à mesa os turistas? Na Fnac? Como diria o Capitão Nascimento: Vai dar m****…
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 12/3/2017 5:13

Na semana passada a televisão portuguesa fez várias notícias sobre a recepção de refugiados yazidis sírios e iraquianos e as condições que lhes estão a ser preparadas por algumas organizações, autarquias e o próprio Estado. Mostrava-se o interior de uma casa que ia ser entregue a uma família refugiada, e as condições em que iam recomeçar a sua vida em Portugal. Estava a ver essas imagens num café e restaurante popular, onde várias mulheres trabalham na cozinha. Conheço-as pessoalmente – é gente que tem um salário mínimo e que trabalha em muito más condições, num local quente e acanhado, durante imensas horas. Não são estatisticamente pobres, mas são pobres. Têm salário, têm uma profissão, precária que seja, têm famílias e filhos, são umas novas e outras de meia-idade, mas são pobres.

Já várias vezes tinha reparado que, quando há algo que lhes interessa na televisão, que ouvem mas não vêem na cozinha onde trabalham, chegam à porta da sala onde se serve café e ficam a ver. Não saem do espaço da cozinha, mas espreitam de lado. Crimes, raptos, histórias de doenças, pedofilia, prisões têm o seu olhar assegurado. Mas, neste caso, era a história dos refugiados e, perante as imagens da casa preparada para os receber, exprimiam uma profunda reprovação, total, completa: “Vão-lhes dar uma casa melhor do que minha.” “Eu trabalho toda a vida e a mim ninguém me dá nada.”

É verdade. E isto é algo que é sentido como uma enorme injustiça. E é uma injustiça. O bem-estar destas famílias e das pessoas como aquelas que estão ali a trabalhar duramente foi abandonado. E estamos assim a alimentar claramente o populismo, como Trump percebeu, como Le Pen percebeu, como os partidos que alinharam nestes anos de lixo do “ajustamento” não perceberam, socialistas, sociais-democratas, centristas, não perceberam ou lhe foram soberbamente indiferentes. E, com excepção do PCP, com as limitações do seu casulo ideológico, nem o Bloco de Esquerda, nem muita da esquerda mais radical não só não o percebeu, como ajudou a tapar esse enorme ressentimento e sentimento de perda com distracções que, podendo ser em si importantes, ao deslocarem-se para o centro do debate político, como as chamadas “causas fracturantes”, funcionaram como um real abandono destas famílias e pessoas. E como o discurso do Bloco de Esquerda faz muito da agenda política da esquerda, a começar pelo PS, o abandono destas pessoas pela política leva-os a procurar outros meios de representação que lhes dêem voz. É por isso que, como tenho insistido, existe uma correlação entre a política destes anos do “ajustamento” e o crescimento do populismo, e este é um resultado de um grande abandono político, à direita e à esquerda.

Mesmo o discurso, tanta vez abstracto, sobre os pobres ajuda a este abandono. Falar dos pobres é politicamente intangível, toda a gente fala dos pobres, mesmo que não faça nada por eles. E é verdade que os mais pobres sofreram muito com estes anos de política da troika, mas, como as suas expectativas não eram grandes, ficaram no seu gueto cuidadosamente vigiado pela assistência caritativa a que a politica de direita os remeteu. O papel do Estado na criação de um elevador social que lhes desse a esperança de sair da pobreza foi travado e eles ficaram ali, onde já estavam, numa redoma social, que a política do Governo PSD-CDS quis acima de tudo manter com receio da agitação social.

Mas, como muitas vezes acontece, a agitação social veio de outros lados, não da parte mais de baixo da escala social. Se analisarmos esses anos, as únicas organizações com algum sucesso em alargar a mobilização social e política foram do “meio” da escala social: os “precários” de diferentes associações, com muitas ligações ao Bloco de Esquerda, e os “reformados” da Apre!, que representavam um sector da “classe média”, profissões liberais, funcionários públicos, muitos que tinham sido eleitores do PSD e do PS. A isso se deve acrescentar, por justiça, e no meio de enormes dificuldades e num período de refluxo, a CGTP e os sindicatos. Sobre estes últimos repito o que já disse: imaginem o que seria o mundo laboral e a legislação do trabalho se não fosse a resistência sindical, e, mesmo assim, muito perderam com a aplicação mais durável e com maior sucesso e zelo do programa da troika pelo Governo PSD-CDS.

As mulheres que se revoltavam com a casa para os refugiados estão na parte mais de baixo desse “meio”, mas aquilo que sentem ter perdido, ou ter direito a ter, não vem em nenhuma estatística. Como acontece com uma parte do eleitorado trabalhador de Trump, não perderam tanto como pensam que perderam, mas o que perderam chega para se sentirem desprezados e abandonados. Conseguem manter algum rendimento, mas têm mais do que um emprego para sobreviver e olham para as ruínas das cidades industriais à sua volta e têm nostalgia da dignidade que lhes vinha de serem trabalhadores numa grande fábrica de automóveis, de terem um trabalho com um certo grau de especialização que era respeitado, nuns EUA que eram a “grande fábrica da democracia”.

Em Portugal, passa-se o mesmo. Podem não ter sido as principais vítimas do processo de “ajustamento”, mas foram-no também. E perderam muito mais coisas que os distinguem dos mais pobres, que esses perderam menos. Perderam a esperança de melhorar no futuro, encontraram no destino dos filhos uma barreira que antes não existia – a de verem a geração que se lhes seguia ter muito menos oportunidades que, mesmo assim, eles tiveram. Ainda conheceram nos seus pais e mães o que era a pobreza, mas têm o sentimento de que saíram dela, por serem mais educados e terem um trabalho que não era no campo. Não têm a certeza de que o mesmo vá acontecer aos seus filhos.

Se fizermos a transposição desse olhar de revolta para o plano político, há um factor que convém ter em conta – é que a direita está a perceber mais depressa do que a esquerda a essência do “trumpismo”. Ainda não é capaz de mobilizar esse descontentamento, porque está muito acantonada socialmente e o populismo precisa de líderes e protagonistas vindos da televisão que escasseiam. Mas caminha para aderir ao seu modus operandi naquilo que é mais perigoso – o discurso social e a “pós-verdade” que circula pelas redes sociais.

Não é de agora a proximidade da direita portuguesa ao programa de Trump, já vem de antes, mas falta-lhe a componente populista. Quando se vê um conjunto de cartazes da Juventude Popular, já com alguns anos, é patente a proximidade. Aliás, enquanto o CDS passou a Partido Popular, e depois de novo a CDS-PP, a antiga Juventude Centrista mudou para Juventude Popular e por aqui ficou. Esses cartazes falam de “liberdade”, “segurança” e “impostos”, mas em que termos? A “liberdade” é: “A nossa geração não precisa de subsídios. Só queremos que nos deixem trabalhar.” A “segurança” é: “O Estado protege os criminosos. Quem nos protege a nós?” Os “impostos” são: “Dois milhões de pessoas com rendimento mínimo. Quem pensas que anda a pagar essa avareza?” Para além dos jovens populares não saberem o que significa “avareza”, não se ficam por aqui. Há outros cartazes com imagens, com jovens muito “betos” para serem eficazes fora do círculo social do CDS, mas mesmo assim esclarecedores: “Trabalhas toda a noite num bar para pagares a faculdade, o Estado tira-te 20% para dar a quem não quer trabalhar.” “O Estado rouba-te os sonhos e distribui-os por quem nada quer fazer.” E uma defesa do cheque-ensino ao modo da secretária de Trump para a Educação, Betty DaVos.

Portanto, o programa está cá, falta apenas o salto populista. O abandono a que foram deixados os trabalhadores, os pequenos empresários, os operários, uma massa de gente a quem tiraram o futuro e amachucaram o presente geram ressentimento que, como a água, segue o caminho mais fácil. Ele encontra-se no olhar para a casa limpa e composta que espera os refugiados e não precisa dos mastins da extrema-direita para lhe indicar os alvos. Eles sabem que o CDS, o PSD, o PS os abandonaram à sua sorte, estão-se literalmente borrifando para as “causas fracturantes” do Bloco de Esquerda, e a “linguagem de pau” do PCP não os mobiliza. Eles esperam no seu fel – até um dia.

https://www.publico.pt/2017/03/11/polit ... no-1764795
 
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 12/3/2017 1:29

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por Ocioso » 11/3/2017 21:43

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por Ocioso » 10/3/2017 3:59

 
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por Ocioso » 10/3/2017 1:48

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por JohnyRobaz » 9/3/2017 16:40

Wind Power Blows Through Nuclear, Coal as Costs Drop at Sea

"What might be even more miraculous to skeptics like those populating Donald Trump’s administration is that these multi-billion-dollar mega projects make increasing economic sense, even compared to new coal and nuclear power."

https://www.bloomberg.com/news/articles ... nge-at-sea
“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 8/3/2017 0:49

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Re: Políticas para Portugal

por Pedromfg » 2/3/2017 21:53

JohnyRobaz Escreveu:http://expresso.sapo.pt/multimedia/259/2017-03-02-Temos-de-fazer-escolhas-mais-acertadas-no-dia-de-amanha



Sem dúvida que temos de reajustar a forma de vivermos, mas acho que esta mensagem é alarmista demais e está desatualizada. Também acho que tão importante como educar a população é combater os grupos económicos que ganham com estas práticas. Ou até fazer as pessoas pagarem o preço real dos produtos (p.ex pagarem a reciclagem da matéria utilizada no produto).

Correndo o risco de estar a dizer alguma imprecisão (estou com preguiça de ir confirmar as fontes).

O nível de CO2 ajuda a aumentar o nível de produção vegetal.(*)
Julgo que Israel já consome metade da água através da dessanilização.


(*) O que não quer dizer que determinados níveis destes gases de efeito estufa não sejam muito prejudiciais para a vida do ser humano. Basta ver pequim e os problemas de saúde que advém deste descontrolo.
Alerta, novato a comentar! Não percebo nada disto.
 
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Re: Políticas para Portugal

por JohnyRobaz » 2/3/2017 16:27

“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 25/2/2017 19:40

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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 25/2/2017 2:49

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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 23/2/2017 1:03

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