Fundos à la carte
Re: Fundos à la carte
O Alquimista Escreveu:R2 Escreveu:Amigo Alquimista,
A técnica dos fundamentais consiste em preparar a massa do pão, deixar levedar, aquecer o forno, pegar na pá e meter o pão no forno, deixar desenvolver o processo de cozedura do pão com uma temperatura e um timing adequados de modo a que a reação de Maillard torne a côdea do pão com o bom aspeto tostado, e depois degustar o saboroso pão que preparou, sem pressas, para no final explodir de alegria a energia acumulada no processo.![]()
A AT analisa a temperatura do forno - se está normal, sobreaquecido ou subaquecido - mas por vezes deixa para os fundamentalistas a degustação da côdea mais saborosa do pão, porque não são entendidos sobre a teoria da reação de Maillard (se não percebermos a teoria de um processo nunca o podemos otimizar).
Eu não diria que habitualmente aconteça, mas há casos em que os analistas técnicos aquecem o forno, verificam a temperatura, e depois a energia só lhes dá para o processo de aquecimento do forno, deixando assim para os fundamentalistas a degustação final do saboroso pão, isto porque, por definição, os fundamentalistas não são pessoas apressadas e de fracos recursos energéticos, uma vez que o seu objetivo de colheita de frutos é para o médio-longo prazo, pois é preciso dar tempo à fruta para ela amadurecer bem para ser depois mais saborosa. É claro que se deixarmos amadurecer demasiado a fruta, ela pode entrar num processo acelerado de degradação enzimática e entrar em putrefação com as visíveis colónias de fungos de bolores.
Tal como acontece na natureza com o processo simbiótico entre dois seres vivos, dos quais ambos lucram com essa parceria, eu também acho que quem souber aproveitar as melhores virtudes da AF e da AT estará mais apto a ser um vencedor no difícil processo de investimento, tanto mais que as duas técnicas são complementares e não contraditórias, pelo que ambas podem ser utilizadas no processo de otimização dos lucros do investimento.
Abraço.
Amigo BedRock,
Se pensas que a AT que faço é para o curto prazo, estás redondamente enganado. Se tiveres o cuidado e a paciência de consultares o meu tópico oportunidades especulativas II, verás que estão em curso negócios de médio e longo prazo.
Um dos negócios que aí realizei, e que ainda está pendente com apreciável valorização, foi a compra de uma acção transaccionada na bolsa americana. Fi-lo muito antes de terem aparecido notícias positivas sobre a mesma (os tais fundamentais). Quando elas foram tornadas públicas, o activo já estava na carteira (primitiva) d´O Alquimista. Nesse tópico tive o cuidado mostrar precisamente isso: que a aquisição precedeu as notícias (inclusive cheguei a colocar os links dessas mesmas notícias).Esse negócio serviu ainda para demonstrar que a compra foi realizada com o mercado em queda, encontrando-se o preço a violar tradicionais médias móveis (o gráfico 1 mostra o lugar da compra).
Um exemplo não chega? Então aqui fica outro: comprei has muito antes de terem sido apresentados resultados, que saíram acima do esperado pelos analistas (vide gráfico 2, onde está assinalada a entrada). Precisei de saber os fundamentais? Não. Temi que o mercado reagisse mal aos resultados? Não. Precisei de saber quais os resultados para então negociar? Não. Porquê? Porque estava, como sempre esteve e sempre estará, no preço: não mente, não é forjado, não tem qualquer interesse em si mesmo e todos os dias é reportado ao público (não há uma "cadeia de interessados" que tenha de percorrer até chegar a nós).
Dois exemplos não chegam? Fica com mais este: jcp. Quanto a este activo até há uma pequena história com o virtuagod: quando mencionou tal acção a propósito de um investidor cujo nome agora não me lembro, intervim para dizer que ela também constava da minha carteira. Portanto, uma aquisição anterior à notícia sobre tal investidor.
Já tive oportunidade de te dizer que os fundamentais podem contar uma história muito bonita, mas se eu conseguir constatar que não há procura suficientemente forte para impulsionar o preço para um patamar que me faça arriscar, eu simplesmente não compro nesse momento. O gráfico que aqui coloquei sobre um etf indiano serviu precisamente para demonstrar isso.
Perante tudo isto, não só cada um poderá retirar as ilações que melhor lhe aprouver, como deve adoptar o método de investimento com que se identifique. Eu escolhi o meu caminho e não volto atrás. E se algum dia tiver a pachorra para fazer formação "na área dos fundamentais" será para ocupar o tempo livre que a AT me proporciona.
Abraço
Amigo Alquimista,
Porque é que com a tua AT não apostas no forex? Com as possíveis brutais alavancagens no forex e com o tempo de negociação de 24 horas/dia durante 5 dias/semana, se tivesses em março-abril de 2014 apostado na valorização do USD face ao EUR, quando o rácio EUR/USD esteve superior a 1.38, agora já tinhas uma valorização maior que 31% e com uma brutal alavancagem já estavas rico num só ano.
Eu deduzo porque é que não apostas no forex (está dominado por algoritmos com negociação automática de entradas e saídas), mas queria ver o que tens a dizer sobre o assunto.
Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
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Re: Fundos à la carte
Malta,
Tenho andado aqui com este peso morto do Templeton Global Total Return N Acc € H1 - LU0294221253 e começo a pensar que devia ter resgatado a semana passada.
Qual é a vossa perspectiva para este fundo? Estou com -3,15%
Tenho andado aqui com este peso morto do Templeton Global Total Return N Acc € H1 - LU0294221253 e começo a pensar que devia ter resgatado a semana passada.
Qual é a vossa perspectiva para este fundo? Estou com -3,15%
Re: Fundos à la carte
R2 Escreveu:Amigo Alquimista,
A técnica dos fundamentais consiste em preparar a massa do pão, deixar levedar, aquecer o forno, pegar na pá e meter o pão no forno, deixar desenvolver o processo de cozedura do pão com uma temperatura e um timing adequados de modo a que a reação de Maillard torne a côdea do pão com o bom aspeto tostado, e depois degustar o saboroso pão que preparou, sem pressas, para no final explodir de alegria a energia acumulada no processo.![]()
A AT analisa a temperatura do forno - se está normal, sobreaquecido ou subaquecido - mas por vezes deixa para os fundamentalistas a degustação da côdea mais saborosa do pão, porque não são entendidos sobre a teoria da reação de Maillard (se não percebermos a teoria de um processo nunca o podemos otimizar).
Eu não diria que habitualmente aconteça, mas há casos em que os analistas técnicos aquecem o forno, verificam a temperatura, e depois a energia só lhes dá para o processo de aquecimento do forno, deixando assim para os fundamentalistas a degustação final do saboroso pão, isto porque, por definição, os fundamentalistas não são pessoas apressadas e de fracos recursos energéticos, uma vez que o seu objetivo de colheita de frutos é para o médio-longo prazo, pois é preciso dar tempo à fruta para ela amadurecer bem para ser depois mais saborosa. É claro que se deixarmos amadurecer demasiado a fruta, ela pode entrar num processo acelerado de degradação enzimática e entrar em putrefação com as visíveis colónias de fungos de bolores.
Tal como acontece na natureza com o processo simbiótico entre dois seres vivos, dos quais ambos lucram com essa parceria, eu também acho que quem souber aproveitar as melhores virtudes da AF e da AT estará mais apto a ser um vencedor no difícil processo de investimento, tanto mais que as duas técnicas são complementares e não contraditórias, pelo que ambas podem ser utilizadas no processo de otimização dos lucros do investimento.
Abraço.
Amigo BedRock,
Se pensas que a AT que faço é para o curto prazo, estás redondamente enganado. Se tiveres o cuidado e a paciência de consultares o meu tópico oportunidades especulativas II, verás que estão em curso negócios de médio e longo prazo.
Um dos negócios que aí realizei, e que ainda está pendente com apreciável valorização, foi a compra de uma acção transaccionada na bolsa americana. Fi-lo muito antes de terem aparecido notícias positivas sobre a mesma (os tais fundamentais). Quando elas foram tornadas públicas, o activo já estava na carteira (primitiva) d´O Alquimista. Nesse tópico tive o cuidado mostrar precisamente isso: que a aquisição precedeu as notícias (inclusive cheguei a colocar os links dessas mesmas notícias).Esse negócio serviu ainda para demonstrar que a compra foi realizada com o mercado em queda, encontrando-se o preço a violar tradicionais médias móveis (o gráfico 1 mostra o lugar da compra).
Um exemplo não chega? Então aqui fica outro: comprei has muito antes de terem sido apresentados resultados, que saíram acima do esperado pelos analistas (vide gráfico 2, onde está assinalada a entrada). Precisei de saber os fundamentais? Não. Temi que o mercado reagisse mal aos resultados? Não. Precisei de saber quais os resultados para então negociar? Não. Porquê? Porque estava, como sempre esteve e sempre estará, no preço: não mente, não é forjado, não tem qualquer interesse em si mesmo e todos os dias é reportado ao público (não há uma "cadeia de interessados" que tenha de percorrer até chegar a nós).
Dois exemplos não chegam? Fica com mais este: jcp. Quanto a este activo até há uma pequena história com o virtuagod: quando mencionou tal acção a propósito de um investidor cujo nome agora não me lembro, intervim para dizer que ela também constava da minha carteira. Portanto, uma aquisição anterior à notícia sobre tal investidor.
Já tive oportunidade de te dizer que os fundamentais podem contar uma história muito bonita, mas se eu conseguir constatar que não há procura suficientemente forte para impulsionar o preço para um patamar que me faça arriscar, eu simplesmente não compro nesse momento. O gráfico que aqui coloquei sobre um etf indiano serviu precisamente para demonstrar isso.
Perante tudo isto, não só cada um poderá retirar as ilações que melhor lhe aprouver, como deve adoptar o método de investimento com que se identifique. Eu escolhi o meu caminho e não volto atrás. E se algum dia tiver a pachorra para fazer formação "na área dos fundamentais" será para ocupar o tempo livre que a AT me proporciona.
Abraço
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
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- Registado: 12/3/2014 0:58
Re: Fundos à la carte
Boas,
Ontem foi quebrada a barreira de 1.07 do rácio EUR/USD, hoje já foi quebrada a barreira de 1.06:
Abraço.
Ontem foi quebrada a barreira de 1.07 do rácio EUR/USD, hoje já foi quebrada a barreira de 1.06:





Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
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Re: Fundos à la carte
O Alquimista Escreveu:R2 Escreveu:
Amigo Alquimista,
Em relação ao link que colocaste, questiono: Não te importavas de fazeres uma AT à Gisele, mas nada de forquilhas senão a moça pode-se assustar?![]()
Eu prefiro fazer antes uma AF à Gisele com a adoção do processo de investimento do tipo bottom-uppara um médio-longo prazo, uma vez que a qualidade do ativo tem-se preservado muito bem, pelo que não me contentaria em surfar uma boa onda de momentum que a AT pode identificar no ultra-curto prazo. Percebes agora a importância da AF?
![]()
Abraço.
Amigo BedRock, tu tens a técnica dos fundamentais (teoria), eu tenho os fundamentais da técnica (prática). De que é que ela gostará mais?
Abraço
Amigo Alquimista,
A técnica dos fundamentais consiste em preparar a massa do pão, deixar levedar, aquecer o forno, pegar na pá e meter o pão no forno, deixar desenvolver o processo de cozedura do pão com uma temperatura e um timing adequados de modo a que a reação de Maillard torne a côdea do pão com o bom aspeto tostado, e depois degustar o saboroso pão que preparou, sem pressas, para no final explodir de alegria a energia acumulada no processo.

A AT analisa a temperatura do forno - se está normal, sobreaquecido ou subaquecido - mas por vezes deixa para os fundamentalistas a degustação da côdea mais saborosa do pão, porque não são entendidos sobre a teoria da reação de Maillard (se não percebermos a teoria de um processo nunca o podemos otimizar).
Eu não diria que habitualmente aconteça, mas há casos em que os analistas técnicos aquecem o forno, verificam a temperatura, e depois a energia só lhes dá para o processo de aquecimento do forno, deixando assim para os fundamentalistas a degustação final do saboroso pão, isto porque, por definição, os fundamentalistas não são pessoas apressadas e de fracos recursos energéticos, uma vez que o seu objetivo de colheita de frutos é para o médio-longo prazo, pois é preciso dar tempo à fruta para ela amadurecer bem para ser depois mais saborosa. É claro que se deixarmos amadurecer demasiado a fruta, ela pode entrar num processo acelerado de degradação enzimática e entrar em putrefação com as visíveis colónias de fungos de bolores.
Tal como acontece na natureza com o processo simbiótico entre dois seres vivos, dos quais ambos lucram com essa parceria, eu também acho que quem souber aproveitar as melhores virtudes da AF e da AT estará mais apto a ser um vencedor no difícil processo de investimento, tanto mais que as duas técnicas são complementares e não contraditórias, pelo que ambas podem ser utilizadas no processo de otimização dos lucros do investimento.
Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
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Re: Fundos à la carte
Ciclos de queda tendem a favorecer ações...
"Qualquer investidor, com um pouco de experiência, sabe que não se deve esperar pelos picos de euforia ou de depressão nos mercados para vender ou comprar, pois as hipóteses de acertar são muito ténues. Partindo dessa ótica, mesmo que o preço do crude possa descer mais, considera-se que este poderá ser um bom momento para investir no setor. A estratégia irá requerer saúde de ferro: um estômago forte para aguentar a volatilidade de curto prazo e uma boa visão para conseguir antecipar o potencial de retorno a longo prazo.
A própria história parece sugerir que a queda acentuada dos preços do petróleo tende a favorecer o investimento em ações. Desde 1985, as ações mundiais valorizaram-se em seis das dez vezes em que os preços do petróleo caíram mais de 30%, de acordo com um estudo do Citigroup. "Tese" partilhada por analistas do Barclays Bank, ao considerarem que o efeito positivo sobre o crescimento económico induzido por um baixo preço do petróleo se tende a refletir, a prazo, no mercado de capitais: destacam o exemplo do S&P 500 que, em geral, registou uma valorização na ordem dos 10% ao ano sempre que ocorreu uma queda abrupta nos preços do petróleo. Foi o que aconteceu em 1986, quando o preço do petróleo se chegou a fixar próximo dos 10 dólares, em que a Chevron (CVX) e o índice S&P atingiram uma valorização de 38% e 7%, respetivamente, durante os seis meses seguintes.
Exxon Mobil e Chevron apresentam "dividend yields" acima dos 3%.
Mas como padrões cíclicos passados não são garantia de comportamentos futuros, permanece sempre o receio em relação à duração do tempo da queda do preço do petróleo nos mercados mundiais. Isto porque a maioria das petrolíferas já se encontram fortemente pressionadas, havendo empresas com perdas superiores a 50% como a Tullow Oil (TLW) e a 90% no caso da Afren. Perante a desvalorização da matéria-prima, o índice que agrupa as maiores cotadas europeias, Stoxx Oil, recua mais de 10% face aos valores registados em junho do ano passado. Em Portugal, a Galp Energia (GALP) também não escapa: perde mais de 20% nos últimos oito meses. A petrolífera liderada por Manuel Ferreira de Oliveira está a ser, particularmente, penalizada na medida em que se encontra envolvida em avultados investimentos no aumento da produção de petróleo, sobretudo em águas profundas do Brasil. Na recente revisão de estimativas de investimento para 2015, a Galp Energia (GALP) prevê investir em média 1,2 a 1,4 mil milhões de euros entre 2015 e 2019, com base numa cotação média prevista de 70 dólares por barril e taxa de câmbio de EUR/USD de 1,20. Outra empresa fortemente pressionada financeiramente é a Seadrill (SDRL) que se viu, mesmo, obrigada a suspender o pagamento de dividendos. Para quem aposta na segurança dos "dividend yields" (dividendo/cotação), num cenário de baixa inflação, a opção mais acertada poderá ser a Exxon Mobil (XOM) que apresenta um rácio acima de 3% e uma taxa média de crescimento anual de 6,4% nos últimos 32 anos ou a Chevron (CVX) com um "dividend yield" de 3,95%.
... mas diversifique a sua exposição ao setor
A grande divergência de estimativas para o curto prazo permite antever uma forte volatilidade no preço do petróleo nos próximos meses, por onde irá passar muito do jogo geopolítico entre as principais potências, o que poderá dificultar o processo de seleção dos melhores investimentos a realizar. Nesse contexto, de maior volatilidade e incerteza, em detrimento de uma exposição ao setor através de ações de empresas a operar no setor, ou mesmo através da compra de contratos de futuros ou opções - que potenciam o risco inerente à volatilidade pelo efeito de alavancagem subjacente – deverá privilegiar uma exposição via fundos de investimento ou Exchange Traded Funds (ETF)."
Fonte: BEST Bank
"Qualquer investidor, com um pouco de experiência, sabe que não se deve esperar pelos picos de euforia ou de depressão nos mercados para vender ou comprar, pois as hipóteses de acertar são muito ténues. Partindo dessa ótica, mesmo que o preço do crude possa descer mais, considera-se que este poderá ser um bom momento para investir no setor. A estratégia irá requerer saúde de ferro: um estômago forte para aguentar a volatilidade de curto prazo e uma boa visão para conseguir antecipar o potencial de retorno a longo prazo.
A própria história parece sugerir que a queda acentuada dos preços do petróleo tende a favorecer o investimento em ações. Desde 1985, as ações mundiais valorizaram-se em seis das dez vezes em que os preços do petróleo caíram mais de 30%, de acordo com um estudo do Citigroup. "Tese" partilhada por analistas do Barclays Bank, ao considerarem que o efeito positivo sobre o crescimento económico induzido por um baixo preço do petróleo se tende a refletir, a prazo, no mercado de capitais: destacam o exemplo do S&P 500 que, em geral, registou uma valorização na ordem dos 10% ao ano sempre que ocorreu uma queda abrupta nos preços do petróleo. Foi o que aconteceu em 1986, quando o preço do petróleo se chegou a fixar próximo dos 10 dólares, em que a Chevron (CVX) e o índice S&P atingiram uma valorização de 38% e 7%, respetivamente, durante os seis meses seguintes.
Exxon Mobil e Chevron apresentam "dividend yields" acima dos 3%.
Mas como padrões cíclicos passados não são garantia de comportamentos futuros, permanece sempre o receio em relação à duração do tempo da queda do preço do petróleo nos mercados mundiais. Isto porque a maioria das petrolíferas já se encontram fortemente pressionadas, havendo empresas com perdas superiores a 50% como a Tullow Oil (TLW) e a 90% no caso da Afren. Perante a desvalorização da matéria-prima, o índice que agrupa as maiores cotadas europeias, Stoxx Oil, recua mais de 10% face aos valores registados em junho do ano passado. Em Portugal, a Galp Energia (GALP) também não escapa: perde mais de 20% nos últimos oito meses. A petrolífera liderada por Manuel Ferreira de Oliveira está a ser, particularmente, penalizada na medida em que se encontra envolvida em avultados investimentos no aumento da produção de petróleo, sobretudo em águas profundas do Brasil. Na recente revisão de estimativas de investimento para 2015, a Galp Energia (GALP) prevê investir em média 1,2 a 1,4 mil milhões de euros entre 2015 e 2019, com base numa cotação média prevista de 70 dólares por barril e taxa de câmbio de EUR/USD de 1,20. Outra empresa fortemente pressionada financeiramente é a Seadrill (SDRL) que se viu, mesmo, obrigada a suspender o pagamento de dividendos. Para quem aposta na segurança dos "dividend yields" (dividendo/cotação), num cenário de baixa inflação, a opção mais acertada poderá ser a Exxon Mobil (XOM) que apresenta um rácio acima de 3% e uma taxa média de crescimento anual de 6,4% nos últimos 32 anos ou a Chevron (CVX) com um "dividend yield" de 3,95%.
... mas diversifique a sua exposição ao setor
A grande divergência de estimativas para o curto prazo permite antever uma forte volatilidade no preço do petróleo nos próximos meses, por onde irá passar muito do jogo geopolítico entre as principais potências, o que poderá dificultar o processo de seleção dos melhores investimentos a realizar. Nesse contexto, de maior volatilidade e incerteza, em detrimento de uma exposição ao setor através de ações de empresas a operar no setor, ou mesmo através da compra de contratos de futuros ou opções - que potenciam o risco inerente à volatilidade pelo efeito de alavancagem subjacente – deverá privilegiar uma exposição via fundos de investimento ou Exchange Traded Funds (ETF)."
Fonte: BEST Bank
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Re: Fundos à la carte
Porque é o euro fraco é crítico para a recuperação da Zona Euro
11 Março 2015, 14:37 por Bloomberg TV
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/cambios/detalhe/why_weak_euro_is_critical_to_european_recovery.html
11 Março 2015, 14:37 por Bloomberg TV
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/cambios/detalhe/why_weak_euro_is_critical_to_european_recovery.html
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Re: Fundos à la carte
w00zy Escreveu:Siga para máximos
Estás a falar dos faróis da Gisele?

Certamente têm kit aftermarket mas há kits que valem a pena

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Isto está a descer de nível mais rápido que o USD mas o interesse sobe e desanuvia

A Primavera chegou e já se nota a maior exposição solar no estado de espírito da malta

Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
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Re: Fundos à la carte
R2 Escreveu:Boas,
O rácio EUR/USD a quebrar barreiras sucessivas.
A última barreira hoje quebrada foi a do nível de 1.07, sendo que esta recente valorização do USD face ao EUR tem a ver, entre outras coisas, com a divulgação dos resultados de redução do desemprego acima do esperado nos EUA, que é um sintoma da robustez da economia dos EUA em contraciclo com a debilidade da economia da Zona Euro com a Grécia como o seu maior calcanhar de Aquiles, pelo que esta valorização do USD face ao EUR é perfeitamente lógica e natural.
Só que aquela diminuição da taxa do desemprego nos EUA veio provocar uma especulação sobre a Fed poder antecipar, em relação ao anterior timing expectável, a subida da taxa de juros de referência, pelo que os mercados bolsistas mundiais responderam com grandes quedas a essa preocupação, esperemos é que uma grande parte dos investidores não entre em pré-pânico e comece a efetuar um sell-off massivo.
Ontem, por ex., o índice bolsista BSE Sensex 30 da Índia teve uma queda superior a -2.40%, o que já revela uma grande preocupação nos emergentes, em particular naqueles que em 2014 e 2015 tiveram grandes valorizações.
Hoje, o índice bolsista FTSE 100 de Inglaterra teve uma queda de -2.52%, que não é nada normal para um índice europeu. Portanto, há nuvens negras no horizonte.
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Abraço.
Boas observações R2 e obrigado pela partilha.
Vamos acompanhar os próximos meses para ver se não vamos todos "sell in May and go away"
Re: Fundos à la carte
R2 Escreveu:
Amigo Alquimista,
Em relação ao link que colocaste, questiono: Não te importavas de fazeres uma AT à Gisele, mas nada de forquilhas senão a moça pode-se assustar?![]()
Eu prefiro fazer antes uma AF à Gisele com a adoção do processo de investimento do tipo bottom-uppara um médio-longo prazo, uma vez que a qualidade do ativo tem-se preservado muito bem, pelo que não me contentaria em surfar uma boa onda de momentum que a AT pode identificar no ultra-curto prazo. Percebes agora a importância da AF?
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Amigo BedRock, tu tens a técnica dos fundamentais (teoria), eu tenho os fundamentais da técnica (prática). De que é que ela gostará mais?
Abraço
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Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
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Re: Fundos à la carte
O Alquimista Escreveu:R2 Escreveu:Boas,
O rácio EUR/USD a quebrar barreiras sucessivas.
A última barreira hoje quebrada foi a do nível de 1.07 (...)
Amigo BedRock,
A verdadeira razão para a queda está aqui:
http://www.marketwatch.com/story/think- ... beforebell
Abraço
Amigo Alquimista,
Em relação ao link que colocaste, questiono: Não te importavas de fazeres uma AT à Gisele, mas nada de forquilhas senão a moça pode-se assustar?

Eu prefiro fazer antes uma AF à Gisele com a adoção do processo de investimento do tipo bottom-up


Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
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Re: Fundos à la carte
O Alquimista Escreveu:(...)
The bull market has shown that a riskier stance has paid off. Not only have defensive sectors like telecoms and utilities lagged (...)
Porém, nem tudo são rosas:
Swedroe: Excuses For Active Managers
http://www.etf.com/sections/index-inves ... nopaging=1
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
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Re: Fundos à la carte
The Six-Year Bull Market in Five Charts
http://blogs.wsj.com/moneybeat/2015/03/ ... ve-charts/
Growth-sensitive sectors have led the rally, which is typical during times when the economy is expanding. Consumer discretionary stocks, financials and industrials are the best-performing sectors for the S&P 500 since its bottom. Tech has also done well, powered by Apple Inc.AAPL -2.07%’s meteoric rise.
The biggest percentage gainer for the large-cap index has been hospitality company Wyndham Worldwide Corp.WYN -1.74% The stock is up about 2850% since the bottom, staging a steady rally throughout.While current S&P 500 constituent General Growth Properties Inc.GGP +0.42% is the largest percentage gainer since the bottom, it was not part of the index in 2009.
The bull market has shown that a riskier stance has paid off. Not only have defensive sectors like telecoms and utilities lagged (...)
http://blogs.wsj.com/moneybeat/2015/03/ ... ve-charts/
Growth-sensitive sectors have led the rally, which is typical during times when the economy is expanding. Consumer discretionary stocks, financials and industrials are the best-performing sectors for the S&P 500 since its bottom. Tech has also done well, powered by Apple Inc.AAPL -2.07%’s meteoric rise.
The biggest percentage gainer for the large-cap index has been hospitality company Wyndham Worldwide Corp.WYN -1.74% The stock is up about 2850% since the bottom, staging a steady rally throughout.While current S&P 500 constituent General Growth Properties Inc.GGP +0.42% is the largest percentage gainer since the bottom, it was not part of the index in 2009.
The bull market has shown that a riskier stance has paid off. Not only have defensive sectors like telecoms and utilities lagged (...)
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
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Re: Fundos à la carte
Boas,
De acordo com os dados da Morningstar já conhecidos em relação ao dia 10 de março, o fundo JPMorgan Japan Equity D (acc) USD tem até ao momento a maior valorização diária com 1.05% quando, nesse mesmo dia, o índice Nikkei 225 teve uma queda de -0.67%.
É impressionante a outperformance que está a ter este fundo em 2015.
Abraço.
De acordo com os dados da Morningstar já conhecidos em relação ao dia 10 de março, o fundo JPMorgan Japan Equity D (acc) USD tem até ao momento a maior valorização diária com 1.05% quando, nesse mesmo dia, o índice Nikkei 225 teve uma queda de -0.67%.
É impressionante a outperformance que está a ter este fundo em 2015.
Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
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Re: Fundos à la carte
R2 Escreveu:Boas,
O rácio EUR/USD a quebrar barreiras sucessivas.
A última barreira hoje quebrada foi a do nível de 1.07 (...)
Amigo BedRock,
A verdadeira razão para a queda está aqui:
http://www.marketwatch.com/story/think- ... beforebell
Abraço
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Re: Fundos à la carte
Boas,
O rácio EUR/USD a quebrar barreiras sucessivas.
A última barreira hoje quebrada foi a do nível de 1.07, sendo que esta recente valorização do USD face ao EUR tem a ver, entre outras coisas, com a divulgação dos resultados de redução do desemprego acima do esperado nos EUA, que é um sintoma da robustez da economia dos EUA em contraciclo com a debilidade da economia da Zona Euro com a Grécia como o seu maior calcanhar de Aquiles, pelo que esta valorização do USD face ao EUR é perfeitamente lógica e natural.
Só que aquela diminuição da taxa do desemprego nos EUA veio provocar uma especulação sobre a Fed poder antecipar, em relação ao anterior timing expectável, a subida da taxa de juros de referência, pelo que os mercados bolsistas mundiais responderam com grandes quedas a essa preocupação, esperemos é que uma grande parte dos investidores não entre em pré-pânico e comece a efetuar um sell-off massivo.
Ontem, por ex., o índice bolsista BSE Sensex 30 da Índia teve uma queda superior a -2.40%, o que já revela uma grande preocupação nos emergentes, em particular naqueles que em 2014 e 2015 tiveram grandes valorizações.
Hoje, o índice bolsista FTSE 100 de Inglaterra teve uma queda de -2.52%, que não é nada normal para um índice europeu. Portanto, há nuvens negras no horizonte.
Abraço.
O rácio EUR/USD a quebrar barreiras sucessivas.
A última barreira hoje quebrada foi a do nível de 1.07, sendo que esta recente valorização do USD face ao EUR tem a ver, entre outras coisas, com a divulgação dos resultados de redução do desemprego acima do esperado nos EUA, que é um sintoma da robustez da economia dos EUA em contraciclo com a debilidade da economia da Zona Euro com a Grécia como o seu maior calcanhar de Aquiles, pelo que esta valorização do USD face ao EUR é perfeitamente lógica e natural.
Só que aquela diminuição da taxa do desemprego nos EUA veio provocar uma especulação sobre a Fed poder antecipar, em relação ao anterior timing expectável, a subida da taxa de juros de referência, pelo que os mercados bolsistas mundiais responderam com grandes quedas a essa preocupação, esperemos é que uma grande parte dos investidores não entre em pré-pânico e comece a efetuar um sell-off massivo.
Ontem, por ex., o índice bolsista BSE Sensex 30 da Índia teve uma queda superior a -2.40%, o que já revela uma grande preocupação nos emergentes, em particular naqueles que em 2014 e 2015 tiveram grandes valorizações.
Hoje, o índice bolsista FTSE 100 de Inglaterra teve uma queda de -2.52%, que não é nada normal para um índice europeu. Portanto, há nuvens negras no horizonte.





Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
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Re: Fundos à la carte
http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... 01NP&tab=3
Alguém me diz o que é o activo que constitui a carteira desse fundo?
Já agora, não sei se conhecem, mas parece-me interessante:
http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... LM3D&tab=1
Alguém me diz o que é o activo que constitui a carteira desse fundo?
Já agora, não sei se conhecem, mas parece-me interessante:
http://www.morningstar.pt/pt/funds/snap ... LM3D&tab=1
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Re: Fundos à la carte
Rambaldi, se reparares meti a Bold esses dois num quadro anterior, o NB OB. Europa e o Montepio Taxa Fixa. 1º e 2º lugar, precisamente os dois que tenho 
O bom do NB é ter german bonds e futuros... E também Grécia quando necessário
Daí ser um campeão! O Montepio Taxa Fixa tem dívida portuguesa marioritariamente por volta dos 48%.

O bom do NB é ter german bonds e futuros... E também Grécia quando necessário

Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Re: Fundos à la carte
bucks Escreveu:E… a Montepio Gestão de Ativos soma e segue!
No Top 20 dos produtos mais rentáveis nos últimos dois anos podem encontrar-se seis dos fundos comercializados pela Montepio Gestão de Ativos, e o Montepio Taxa Fixa, com rendibilidade de 3,49%, a marcar posição no 2.º lugar do ranking dos Fundos de Obrigações com melhores performances nos primeiros dois meses de 2015.
Consulte a tabela
Boas subscrições!
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Bucks, Acho que também devias destacar o NB Obrigações Europa. É que pela tabela que apresentas um fundo da mesma categoria (obrigações Europa) dá uma banhada ao Montepio com 9,57% vs 3,49%, ou seja 2,74x mais!!
Se fores considerar o NB Euro Bond da categoria Obrigações Diversificado EUR no ultimo ano rendeu 11,70%, tendo batido quase todos os fundos da mesma categoria, pelo que esta gestora (GNB antiga ESAF) nestas categorias que refiro destaca-se em relação os fundos internacionais.
Em tempos referi que estava a evitar os fundos começados por ES por causa do que se passou com o grupo GES, mas agora que as coisas já estão mais calmas estou a pensar subscrever o NB Euro Bond para aproveitar a experiência do gestor a gerir obrigações, com o seu estilo próprio com maior volatilidade mas maior rendibilidade.
Nos restantes fundos nacionais, tenho pena mas os retornos não compensam os riscos incorridos.

@avataris, excelente post com grande criatividade aplicada à psicologia do investidor de fundos de investimento. Bom contributo.
Editado pela última vez por Rambaldi em 10/3/2015 22:02, num total de 1 vez.
Re: Fundos à la carte
chico_laranja Escreveu:mesmo uma carteira bem balanceada nesses anos leva uma dentada que facilmente chega aos 20% e aí é preciso uma subida de 25% apenas e só para recuperar das perdas![]()
Nos últimos 30 anos+ só 2008 teve perdas superiores a 20% para uma carteira diversificada. Mais para trás só 1974 e ainda mais para trás talvez só 1932.
Se algo que acontece de 30 em 30 anos entra no ramo de "facilmente" acho que tenho de reavaliar a minha forma de pensar

@avataris Excelente post.
Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
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"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
Re: Fundos à la carte
De acordo com o pensamento veiculado pelo Chico, com o qual concordo, o investidor em fundos terá então dois problemas a resolver.
Num 1º momento terá que construir o portfólio optimizado escolhendo o/s fundo/s que segundo os critérios de risco e de perspectiva de ganhos futuros sejam os mais indicados para o seu perfil.
Num 2º momento, de modo a reduzir a exposição ao mercado, terá que escolher o timing da saída (contentando-se com os frutos colhidos) para, posteriormente, voltar a entrar de modo a maximizar o lucro.
Parece fácil mas não é.
Daí que a Million dolar question permaneça.
Num 1º momento terá que construir o portfólio optimizado escolhendo o/s fundo/s que segundo os critérios de risco e de perspectiva de ganhos futuros sejam os mais indicados para o seu perfil.
Num 2º momento, de modo a reduzir a exposição ao mercado, terá que escolher o timing da saída (contentando-se com os frutos colhidos) para, posteriormente, voltar a entrar de modo a maximizar o lucro.
Parece fácil mas não é.
Daí que a Million dolar question permaneça.
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Re: Fundos à la carte
avataris Escreveu:R2 Escreveu:guernica Escreveu:Excelente informação R2.
A million dolar question é: que fundos deverão constituir esse portfóliio entre 7-10 ?
A grande imagem que devemos ver por detrás do referido estudo da Morningstar (dados anteriores a 2003) de um portfolio com um nº reduzido de fundos, é de que, por exemplo, apesar do grande nº de mercados bolsistas a nível geográfico e setorial, eles têm entre si uma certa interdependência, não havendo assim tanta diversidade pela quantidade, mas sim pela qualidade através da diferenciação na volatilidade e dos ciclos e contraciclos entre os diferentes mercados, entendendo-se que entre um ciclo e contraciclo há uma coeficiente de correlação negativo, sendo este o verdadeiro factor de diversificação, daí eu falar atrás na quantidade e qualidade.
Assim, a quantidade de fundos que deve constituir um portfolio deve ser limitada a uma ordem de grandeza à volta de uma dezena de fundos, sendo que, para além do nº ideal de fundos que vai ter sempre alguma variação, mas pouca para investimentos de longo prazo, já os tipos de fundos constituídos de um portfolio para um investimento de curto-médio prazo, deverá dar grande relevância e ser em função das tendências de mercado (bull, bear e lateralização) e das condições macro de então e estimadas para o futuro próximo, mas com certeza não será com uma carteira composta por duas dúzias de fundos que vamos ganhar relevância de diversificação digna de registo quando comparada com uma carteira só com uma dúzia de fundos, desde que estes 12 fundos sejam bem escolhidos, através, essencialmente, pelo critério do coeficiente de correlação.
Abraço.
Concordo totalmente com o que foi dito, e foi devido a isto que eu tinha colocado a questão do numero de fundos umas páginas atrás.
Ainda dando mais uns dados, que do meu ponto de vista, contribuem para muitas pessoas terem um numero grande de fundos.
• Evita-se o desconforto da escolha. Incapacidade de escolher porque se gosta de tudo. Um pouco a semelhança das mulheres com os sapatos.
• Paga-se o mesmo para subscrever 10 ou 30. Logo como quase tudo na vida, a nossa programação mental é de que mais é sempre melhor. Excepto nas ciências exactas ou de design...em que se procura o inverso. O problema é que muitas pessoas não tem esse tipo de programação mental orientada ao "menos é mais".
• Ter mais oferece a sensação de rebustez, mesmo que essa seja aparente. Ter muito do mesmo não diversifica, mas causa a sensação que sim.
• Ter apenas fundos "top" oferece garantias de serem os melhores, logo não é preciso escolher se são todos bons. Isto é falso, porque um fundo mediano pode ser mais util a nossa carteira do que um top. Aliás, um conjunto de fundos mais ou menos, se escolhidos com critério, pode dar origem a uma carteira melhor do que fundos top escolhidos sem critério.
• Se a correlação é muito alta, tanto faz se um fundo é da categoria A e outro da B. A diversificação é inexistente.
• A questão da diversificação por gestora, tem fundamento, mas na maior parte das vezes é apenas pretexto para justificar a nosssa "necessidade natural" em termos mais fundos.
E do meu ponto de vista, estas são algumas das razões, que pouco tem a haver com objectividade e racionalidade, mas sim com a nossa programação mental.
Gostei da tua análise sobre o que pode levar as pessoas a alocar um grande nº de fundos. Vê-se que tu não tens o teu cérebro pré-formatado e expuseste as tuas ideias de raciocínio de modo natural sem teres a preocupação de estarem ou não correlacionadas com artigos de papers de outros pensadores, chama-se a isso pensamento próprio sem bias.
Eu diria que determinadas pessoas para além de algumas ovelhas e carneiros também escolhem alguns dos micróbios do rebanho: é para terem quase todo o reino animal, pensando que estão assim mais protegidos.
Gostei da tua analogia entre um grande nº de fundos desnecessários e a grande quantidade de sapatos de algumas senhoras.
Gostei também da tuas analogias contrárias com as ciências exatas e o design. Eu até digo mais, quando uma coisa é 100% exata e linda, não é preciso alavancar a sua dimensão para a tornar ainda mais bonita: small is beautiful with big ideas.
Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
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Re: Fundos à la carte
guernica Escreveu:Excelente informação R2.
A million dolar question é: que fundos deverão constituir esse portfóliio entre 7-10 ?
guernica
O maior problema é mesmo encontrar fundos descorrelacionados ou pelo menos com baixa correlação.
Antes acções e obrigações estavam baixamente correlacionados mas nos últimos anos esta correlação tem subido pelo que dificulta a escolha levando a malta a ir para alternativas exóticas mas com maiores riscos (mas maiores probabilidades de retornos gordos.... ou quedas

E há um ponto a ressalvar.
Em momentos de crash as correlações têm uma subida a pique pelo que muitas vezes nestes momentos, a não ser fundos que usem shorts ou ETFs short, tudo cai e muitas vezes o melhor é estar de fora a assistir no palanque ao espectáculo dos ursos pois mesmo uma carteira bem balanceada nesses anos leva uma dentada que facilmente chega aos 20% e aí é preciso uma subida de 25% apenas e só para recuperar das perdas

Convém a malta ter noção disso e daí que investir é sempre +3 anos pois se lhes calha na rifa entrarem num momento pré-queda podem levar 1 ano a descer e outro a recuperar a perda e apenas e só nos 8 ou 10 meses do 3º ano é que é ganho. Até aí é sofrimento e eu que entrei nas obrigações em Abril de 2013 que o diga


Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
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