Off-Topic: Quem falou em dinamizar as exportações?
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Concordo a 100%.
Tambem me acontece (e mesmo bastantes vezes
) ficar arrependido ao reler alguns posts que coloco.
O importante é não nos agarrarmos irracionalmente à defesa de posições que afinal até não correspondem ao que realmente pensamos e queriamos dizer...
Tambem me acontece (e mesmo bastantes vezes

O importante é não nos agarrarmos irracionalmente à defesa de posições que afinal até não correspondem ao que realmente pensamos e queriamos dizer...
Earthlings? Bah!
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- Registado: 20/11/2003 11:37
Mea Culpa
Pronto confesso, fui infeliz....
Mas quem nunca foi que atire a primeira pedra....
Prometo no entanto não arrotar postas de pescada como esta deveras infeliz. Devia estar num dia mau
As minhas sinceras desculpas
Mas quem nunca foi que atire a primeira pedra....
Prometo no entanto não arrotar postas de pescada como esta deveras infeliz. Devia estar num dia mau
As minhas sinceras desculpas
Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
Thomas Hobbes...
Caro Thomas Hobbes....
A sua participação neste tread foi deveras infeliz e inoportuna, ao contrário do que habituou-nos com a sua conduta.
Por favor para a proxima reflicta antes de voltar a comentar matérias e assuntos sobre os quais desconhece ou «julga saber»!...Para isso já nos basta a nossa classe politica.
Cumps
A sua participação neste tread foi deveras infeliz e inoportuna, ao contrário do que habituou-nos com a sua conduta.
Por favor para a proxima reflicta antes de voltar a comentar matérias e assuntos sobre os quais desconhece ou «julga saber»!...Para isso já nos basta a nossa classe politica.
Cumps
Surfer
Depois surpreendam-se com realidades como esta:
http://www.caldeiraodebolsa.com/forum/v ... hp?t=23314
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Earthlings? Bah!
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O que eu tenho notado (como empresário) é que cada vez mais as obrigações e a necessidade de respeitar a lei estão só do lado dos contribuintes.
O estado cada vez mais se comporta como um criminoso que sabe que nunca pode ser punido.
Não sou especialmente contra a área política deste governo (tambem não sou a favor...
), mas a ministra das finanças é mesmo do pior...
O estado cada vez mais se comporta como um criminoso que sabe que nunca pode ser punido.
Não sou especialmente contra a área política deste governo (tambem não sou a favor...

Earthlings? Bah!
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- Registado: 20/11/2003 11:37
claro que o reembolso do Iva aos exportadores é fundamental para manter a saúde financeira dessas empresas.
o atrazo já vem desde Outubro (graças à Ministra Manuela Azeda o Leite e à sua única preocupação -o deficit)
também por isso os subsidios de doença estão com 7 (sete) meses de atraso
o país que se lixe:´o defict foi meta e objectivo ÚNICO desta ministra.
o Hobbes está completamente fora da razão e quem só vê cambalachos naquilo que é a vida coorente das empresas, anda certamente muito afastado da realidade.
o atrazo já vem desde Outubro (graças à Ministra Manuela Azeda o Leite e à sua única preocupação -o deficit)
também por isso os subsidios de doença estão com 7 (sete) meses de atraso
o país que se lixe:´o defict foi meta e objectivo ÚNICO desta ministra.
o Hobbes está completamente fora da razão e quem só vê cambalachos naquilo que é a vida coorente das empresas, anda certamente muito afastado da realidade.
Talvez talvez a taxa de câmbio ainda consiga salvar as exportações apesar dessa intromissão (mais uma) do Governo no mercado.
Mas será o único sector a aplaudir, se acontecer.
A realidade económica geral do país, porém, acabaria por se ressentir: energia mais cara (lembram-se do ano 2000), transportes mais caros, etc.. e tal !!
No fim das contas, mesmo o sector exportador não iria gostar, no médio prazo. Como muitas das mátérias-primas para a fabricação dos produtos exportados, ou até a energia gasta para isso, são importados, teríamos um produto mais caro para exportar.
Lembram-se de 1995? Pois foi graças à subida das moedas europeias face ao dólar entre 1992 e 1995 que se criaram as condições de baixa de inflação e juros que permitiram a expansão económica portuguesa que foi até 2001 !! Aí, ninguém falava em integração ibérica. Éramos os maiores e até ganhámos a organização do Euro-2004 !!
Agora... é o Estado o principal factor de destabilização do sector económico. Lamentável.
Abraço
dj
Mas será o único sector a aplaudir, se acontecer.
A realidade económica geral do país, porém, acabaria por se ressentir: energia mais cara (lembram-se do ano 2000), transportes mais caros, etc.. e tal !!
No fim das contas, mesmo o sector exportador não iria gostar, no médio prazo. Como muitas das mátérias-primas para a fabricação dos produtos exportados, ou até a energia gasta para isso, são importados, teríamos um produto mais caro para exportar.
Lembram-se de 1995? Pois foi graças à subida das moedas europeias face ao dólar entre 1992 e 1995 que se criaram as condições de baixa de inflação e juros que permitiram a expansão económica portuguesa que foi até 2001 !! Aí, ninguém falava em integração ibérica. Éramos os maiores e até ganhámos a organização do Euro-2004 !!
Agora... é o Estado o principal factor de destabilização do sector económico. Lamentável.
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Não é correcto...
O amigo Thomas Hobbes não está correcto.
Nas exportações não há liquidação de IVA, logo os reembolsos destas empresas são o IVA suportado nas compras. Isto é, são os 19% de IVA nas compras das matérias primas e produtos manufacturados.
Qualquer empresa ressente-se de uma quebra de 15% da sua facturação.
Quanto ao jumento, penso que tem razão. Para quem pretende um modelo de crescimento económico baseado na procura externa este não é o bom caminho.
Soluções?! Não é preciso inventar. Basta o Estado cumprir os seus deveres. Não será assim?
Nas exportações não há liquidação de IVA, logo os reembolsos destas empresas são o IVA suportado nas compras. Isto é, são os 19% de IVA nas compras das matérias primas e produtos manufacturados.
Qualquer empresa ressente-se de uma quebra de 15% da sua facturação.
Quanto ao jumento, penso que tem razão. Para quem pretende um modelo de crescimento económico baseado na procura externa este não é o bom caminho.
Soluções?! Não é preciso inventar. Basta o Estado cumprir os seus deveres. Não será assim?
-
Ledes
Falsa Polémica....
Os reembolsos do Iva são uma falsa polémica, porque normalmente quando as empresas têm por sistema direito a reembolsos de Iva (depois do apuramento do mesmo) só demonstra que as mesmas estão com dificuldades financeiras graves ou vivem de "cambalachos".
Quanto à actividade exportadora, mal das empresas que se gerem a sua tesouraria unicamente com os reembolsos do IVA, o que prova que o empresário português ainda têm muito que aprender.
Quanto ao jumento, em vez de espetar farpas unicamente, também devia apontar soluções. Dizer mal e arranjar culpados é facil, mas dar soluções isso dá muito trabalho.
Quanto à actividade exportadora, mal das empresas que se gerem a sua tesouraria unicamente com os reembolsos do IVA, o que prova que o empresário português ainda têm muito que aprender.
Quanto ao jumento, em vez de espetar farpas unicamente, também devia apontar soluções. Dizer mal e arranjar culpados é facil, mas dar soluções isso dá muito trabalho.
Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
Off-Topic: Quem falou em dinamizar as exportações?
in http://jumento.blogdrive.com/
QUEM FALOU EM DINAMIZAR AS EXPORTAÇÕES?
Temos vindo a assistir em vários jornais, a uma sucessão de notícias que
nos deixam perplexos. O governo suspendeu desde o início de Dezembro o
pagamento dos reembolsos de IVA às empresas.
Convém esclarecer os nossos leitores que as empresas exportadoras têm
direito, por lei, a receber do Estado o IVA que suportam nas aquisições
de bens e serviços que depois exportam. Essa é uma regra fundamental do
Código do IVA, aplicada em toda a União Europeia. Também as empresas que
estão em fase de realização de investimentos têm direito a receber do
Estado o IVA que suportam nas aquisições.
Essas empresas são permanente e minuciosamente fiscalizadas pela
administração fiscal e têm uma pesada carga burocrática para provar que
têm direito ao reembolso, apesar de muitas delas terem todos os meses que
fazer o pedido de reembolso e de fazer aquela prova.
Para evitar burocracias a lei fiscal obriga o Estado a pagar esse IVA no
prazo máximo de 3 meses, sob pena de ter que pagar juros pelo atraso.
Para essas empresas exportadoras e também para aquelas que estão em fase
de investimento, o reembolso mensal de IVA é essencial para manter a sua
capacidade produtiva, os postos de trabalho e a capacidade concorrencial
nos exigentes mercados internacionais.
Pois bem, o nosso governo decidiu deixar de pagar esses reembolsos de
IVA. A todas as empresas.
Trata-se de dinheiro que é das empresas, que o fisco já verificou que é
devido e por isso não há dúvidas do direito que lhes assiste, mas o
governo decidiu não o pagar.
Porquê? Por causa da necessidade de compor as contas do Estado e de
apresentar um défice inferior a 3%. Como a administração fiscal está
paralisada e a cobrança de impostos é um descalabro, o governo decide
usar o dinheiro das empresas para tapar o buraco orçamental.
Quando as empresas não pagam o IVA ao Estado cometem um crime e os seus
administradores vão para a cadeia. E o que acontece quando o governo faz
exactamente o mesmo e fica com o dinheiro das empresas? Quem é o
responsável por este crime contra a economia?
Chamo a atenção que se estão a estrangular financeiramente as empresas
mais dinâmicas do país, exactamente aquelas que estão na vanguarda do
crescimento económico e da famosa retoma, que o primeiro-ministro todos
os dias nos promete: As empresas exportadoras e as que estão em fase de
investimento.
Mas como pode o primeiro ministro fazer-nos diariamente a promessa
da retoma, ao mesmo tempo que fica com o dinheiro que é essencial para
a viabilidade das empresas mais decisivas para nos proporcionar essa retoma?
Eu entendo que este é um problema gravíssimo que afecta a economia neste
país, apesar de ninguém se preocupar com ele.
Já ouvi a AEP e a Associação Industrial do Minho manifestarem-se
publicamente contra esta situação, mas nem a oposição, nem a AR, nem o
Presidente da República se interessam por um assunto que me
parece relevar do regular funcionamento das instituições do Estado.
É que já lá vão 3 meses e dizia o Público numa das suas últimas edições
que estamos a falar de 65 milhões de contos por mês. Ou seja, já lá vão
195 milhões de contos das empresas que estão a mascarar o défice
financeiro. E a situação mantém-se sem que se antevejam perspectivas de
reposição da legalidade.
Quando o governo foi confrontado com o problema no início de Dezembro
disse que tinha encomendado um estudo à Inspecção Geral de Finanças. Há 3
meses, e as empresas a pagar. Mas repito: Trata-se de empresas que já
foram fiscalizadas, o fisco já confirmou que têm direito ao reembolso do
imposto, portanto o dinheiro é delas, e continuam à espera.
Infelizmente as nossas instituições democráticas continuam mais
interessadas em questões metafísicas que no interesse do país real.
QUEM FALOU EM DINAMIZAR AS EXPORTAÇÕES?
Temos vindo a assistir em vários jornais, a uma sucessão de notícias que
nos deixam perplexos. O governo suspendeu desde o início de Dezembro o
pagamento dos reembolsos de IVA às empresas.
Convém esclarecer os nossos leitores que as empresas exportadoras têm
direito, por lei, a receber do Estado o IVA que suportam nas aquisições
de bens e serviços que depois exportam. Essa é uma regra fundamental do
Código do IVA, aplicada em toda a União Europeia. Também as empresas que
estão em fase de realização de investimentos têm direito a receber do
Estado o IVA que suportam nas aquisições.
Essas empresas são permanente e minuciosamente fiscalizadas pela
administração fiscal e têm uma pesada carga burocrática para provar que
têm direito ao reembolso, apesar de muitas delas terem todos os meses que
fazer o pedido de reembolso e de fazer aquela prova.
Para evitar burocracias a lei fiscal obriga o Estado a pagar esse IVA no
prazo máximo de 3 meses, sob pena de ter que pagar juros pelo atraso.
Para essas empresas exportadoras e também para aquelas que estão em fase
de investimento, o reembolso mensal de IVA é essencial para manter a sua
capacidade produtiva, os postos de trabalho e a capacidade concorrencial
nos exigentes mercados internacionais.
Pois bem, o nosso governo decidiu deixar de pagar esses reembolsos de
IVA. A todas as empresas.
Trata-se de dinheiro que é das empresas, que o fisco já verificou que é
devido e por isso não há dúvidas do direito que lhes assiste, mas o
governo decidiu não o pagar.
Porquê? Por causa da necessidade de compor as contas do Estado e de
apresentar um défice inferior a 3%. Como a administração fiscal está
paralisada e a cobrança de impostos é um descalabro, o governo decide
usar o dinheiro das empresas para tapar o buraco orçamental.
Quando as empresas não pagam o IVA ao Estado cometem um crime e os seus
administradores vão para a cadeia. E o que acontece quando o governo faz
exactamente o mesmo e fica com o dinheiro das empresas? Quem é o
responsável por este crime contra a economia?
Chamo a atenção que se estão a estrangular financeiramente as empresas
mais dinâmicas do país, exactamente aquelas que estão na vanguarda do
crescimento económico e da famosa retoma, que o primeiro-ministro todos
os dias nos promete: As empresas exportadoras e as que estão em fase de
investimento.
Mas como pode o primeiro ministro fazer-nos diariamente a promessa
da retoma, ao mesmo tempo que fica com o dinheiro que é essencial para
a viabilidade das empresas mais decisivas para nos proporcionar essa retoma?
Eu entendo que este é um problema gravíssimo que afecta a economia neste
país, apesar de ninguém se preocupar com ele.
Já ouvi a AEP e a Associação Industrial do Minho manifestarem-se
publicamente contra esta situação, mas nem a oposição, nem a AR, nem o
Presidente da República se interessam por um assunto que me
parece relevar do regular funcionamento das instituições do Estado.
É que já lá vão 3 meses e dizia o Público numa das suas últimas edições
que estamos a falar de 65 milhões de contos por mês. Ou seja, já lá vão
195 milhões de contos das empresas que estão a mascarar o défice
financeiro. E a situação mantém-se sem que se antevejam perspectivas de
reposição da legalidade.
Quando o governo foi confrontado com o problema no início de Dezembro
disse que tinha encomendado um estudo à Inspecção Geral de Finanças. Há 3
meses, e as empresas a pagar. Mas repito: Trata-se de empresas que já
foram fiscalizadas, o fisco já confirmou que têm direito ao reembolso do
imposto, portanto o dinheiro é delas, e continuam à espera.
Infelizmente as nossas instituições democráticas continuam mais
interessadas em questões metafísicas que no interesse do país real.
-
mod
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