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Caldeirão da Bolsa

Sporting Clube de Portugal - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por mais_um » 7/1/2013 23:22

Quico Escreveu:Se não estou em erro, esta época, já teve mais treinadores que vitórias. :oh:

Na 1ª liga sim, 2 vitorias , 4 treinadores mas o Jesualdo ainda não teve oportunidade de brilhar.... :mrgreen: :mrgreen:
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por Quico » 7/1/2013 23:01

Se não estou em erro, esta época, já teve mais treinadores que vitórias. :oh:
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por Tridion » 7/1/2013 22:39

Mesmo na 2.ª divisão, a forma de estar no desporto e na sociedade será sempre superior! Somos uma classe à parte... pena é estarmos a ser geridos por uma cambada de dirigentes cheios de qualidades dos clubes adversários! :twisted: :twisted:
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por Ulrich » 7/1/2013 22:39

Eu até achava o Franky um tipo porreiro...demasiado porreiro.
Não estava preparado para o Inferno que encontrou, nem nunca soube encontrar a fórmula para motivar aquele plantel .

Thanks Franky :arrow:
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por Automech » 7/1/2013 22:30

mais_um Escreveu:Pelo andar da carruagem na 2ª de honra.... :lol: :lol: :lol:

O que vale é que já só descem dois. Se fosse naquela altura em que desciam quatro estávamos amolados. :lol:
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por Lion_Heart » 7/1/2013 22:26

pra 2ª pra 2ª, olé olé olé. pra 2ª pra, 2ª olé olé olé.

:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

viva o bes
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Lion_Heart
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por mais_um » 7/1/2013 22:25

AutoMech Escreveu:Com um bocado de sorte ainda despachamos esse até ao fim da época e com ele leva o Godinho. Assim começávamos fresquinhos na próxima época.


Pelo andar da carruagem na 2ª de honra.... :lol: :lol: :lol:
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por Automech » 7/1/2013 22:16

Com um bocado de sorte ainda despachamos esse até ao fim da época e com ele leva o Godinho. Assim começávamos fresquinhos na próxima época.
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por TRSM86 » 7/1/2013 22:02

Jesualdo passa a treinador!
uma passagem para a outra margem

http://trsm87.blogspot.pt/
 
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por TRSM86 » 10/12/2012 13:25

jornalistas de sarjeta protegem sempre os mesmos

http://bancadadeleao.blogspot.pt/


http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Desport ... id=2937732

No Dragão isto dava direito a pontapé e chapada... depois queixam-se
uma passagem para a outra margem

http://trsm87.blogspot.pt/
 
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por Opcard » 8/12/2012 9:04

Eduardo Catroga. “O Sporting e o país tiveram 15 anos de má gestão!”

O ex-ministro quer um banco para onde vá tudo o que o Estado tem em termos de capital para financiar empresas a prazo

Quando saiu do governo, em 1995, o então ministro das Finanças Eduardo Catroga deixou Portugal com uma despesa pública total de 40% do PIB – 31% em termos de despesa pública corrente primária – e uma dívida pública de 60% do PIB. Em 13 anos, a despesa primária passou para 42% do PIB – 48% a total –, enquanto a dívida subiu para 120% do PIB, mesmo com as receitas das privatizações (EDP, PT, Cimpor…). A entrevista teve lugar no seu escritório na EDP, onde é presidente do conselho geral e de supervisão, e começou com uma provocação ao sportinguista, que é também membro do Conselho Leonino.

O que é mais difícil, tirar o Sporting da crise ou a economia portuguesa?

O Sporting é um caso muito típico daquilo que aconteceu no país nos últimos 15 anos: má gestão! Vejo similitudes entre uma má gestão a nível micro, com o Sporting, e a nível macro, com o país.

Consegue estabelecer um paralelo?

A única reunião do Conselho Leonino a que fui foi a de apresentação dos resultados da auditoria explicativa dos então 280 milhões de euros de dívida financeira do Sporting, acumulados durante 12 anos. Não pude deixar de comparar a gestão do Sporting com a do país.

Pode concretizar?

O endividamento do Sporting deve-se, grosso modo, um terço a prejuízos de exploração – receitas correntes inferiores às despesas –, um terço ao saldo negativo de mais e menos-valias na compra de jogadores – repare que, nessa altura, o Sporting vendeu as jóias da coroa: Cristiano Ronaldo, Simão Sabrosa, uma série de jogadores formados na academia – e outro terço a maus investimentos – investimentos megalómanos na academia, no novo estádio, etc.

Olhando para o país…

Verifico que, nos últimos 15 anos, o endividamento público triplicou e o endividamento externo líquido passou de quase 0% para 100% do PIB, tudo consequência de vários factores, todos eles má gestão: má condução da política económica no que respeita à qualidade do investimento, má alocação de recursos, investimos muito e mal. Mau investimento público e mau investimento privado, em muitas situações. O que aconteceu foi que, apesar do tempo das vacas gordas, como no período de Guterres, no tempo das vacas magras continuou a gastar-se à tripa-forra.

Como se sai deste ciclo negativo?

Para sair da crise, o Sporting vai precisar de tempo. O país também. Não é de um momento para o outro que se resolvem erros acumulados em 15 anos, não em 15 ou 18 meses.

Quais são as condições fundamentais para que isso aconteça?

Em primeiro lugar, penso que é fundamental a estabilidade política. Assim como no Sporting, não vale a pena estar a mudar de direcção ou de treinador para que os bons resultados apareçam. Os problemas são estruturais. Os adeptos do Sporting, às vezes, são como as sondagens: impacientes, gostariam que aparecesse um santo milagreiro que, de repente, resolvesse os problemas todos. No país também. Mas não existem santos milagreiros e isto vai-se resolver com tempo, trabalho de qualidade, estabilidade e um rumo bem definido.

Esse rumo está definido?

Este governo está no bom caminho. Não quer dizer que eu não ache que podia ter sido feito mais e melhor. Por exemplo, não percebo porque é que ao fim de nove meses, três avaliações, não houve uma reavaliação total, em todos os seus pressupostos, do programa da troika. Porque se alterou o cenário macroeconómico e a troika corrigiu o PEC IV numa base insuficiente.

A culpa é da troika?

Não, mas a realidade é esta: o Partido Socialista não deu à troika as informações adequadas.

Mas agora a troika já tem as informações certas…

Claro, por isso, ao fim de um ano era preciso um reajustamento – que, aliás, está previsto –, uma actualização das políticas em todos os domínios: despesa pública, política fiscal, financiamento à economia, privatizações, incentivos ao investimento privado, reorientação dos incentivos da União Europeia, reindustrialização do país, etc. Foi um erro político do governo não ter utilizado a força da pressão da troika para fazer um reajustamento global e integrado e aproximar mais o programa da troika ao do PSD em duas áreas: financiamento à economia e incentivos fiscais e financeiros à reindustrialização do país – isto envolvendo todos, sobretudo Partido Socialista e também o parceiro da coligação, para não aproveitarem a mínima nesga para saltar fora do barco.

E é isso que está a acontecer?

O Partido Socialista, que foi responsável pelo afundamento do país nos últimos 15 anos, na medida em que governou 85% do tempo, agora aproveitou esta falha processual para saltar do barco.

E o CDS?

O CDS, inclusive, aproveitou algumas nuances do processo negocial para tentar mostrar que, afinal, não está de acordo… Mas também não apresenta, tal como não apresenta o PS, alternativas viáveis.

A que é que chama reindustrialização?

O modelo de crescimento da economia portuguesa dos próximos dez anos não pode ter nada a ver com o que aconteceu até aqui. O pouco crescimento que tivemos, 0,7% ao ano, derivou do aumento da despesa e endividamento. Esse modelo está esgotado. Aquilo a que chamo reindustrialização é a alocação de recursos prioritariamente para a agricultura, floresta, actividades ligadas ao mar, indústria transformadora, actividades que exportam e evitam importações. Porque durante este tempo andámos a alocar recursos à construção, à habitação, às obras públicas. Quase 70% do stock total do crédito à economia está nisto, 20% está no sector público administrativo e empresarial, apenas 5% na indústria transformadora e 1% na agricultura. É o que temos de alterar.

Com que dinheiro?

Isso é o problema do financiamento.

Pois é.

Foi outra falha do programa da troika.

Falha que pode fazer a diferença entre o êxito e o fracasso do programa.

Não, são falhas. O programa prevê uma reavaliação trimestral e, portanto, periodicamente deve ser revisto. Já tinha sido, se tivessem, como eu sugeri, chamado a OCDE, o Banco Mundial, para termos um documento bem estruturado, com medidas para o relançamento da actividade económica e financiamento da economia. Eu já sentia há um ano que havia que começar a pensar além da troika.

Não temos gente competente para fazer isso internamente?

É que ter um documento estruturado com o apoio do Banco Mundial, com o apoio da OCDE, além da troika, dá-nos o selo de garantia, a chancela. Isso faltou, mas não quer dizer que não haja tempo para o fazer, vale mais tarde do que nunca.

Voltando à questão do financiamento, como se resolve?

Essa foi a razão pela qual propus a criação do banco de fomento nacional, como está escrito num documento de 29 de Abril de 2011.

O que esse banco irá fazer não pode ser feito pela Caixa Geral de Depósitos?

Há duas CGD: a tradicional, crédito hipotecário, e a Caixa BI (Banco de Investimento), para empresas. A nova instituição nasceria da cisão de uma parte da actividade da CGD – podia ser até Caixa Banco de Desenvolvimento Nacional, como os alemães têm a KFW ou os brasileiros têm o BNDS e nós tivemos o BFN –, no sentido de alavancar uma instituição vocacionada para o crédito a médio/longo prazo da economia portuguesa.

Os bancos que existem não têm capacidade para o fazer?

A banca comercial não vai ter capacidade para o fazer. Historicamente, só fazia crédito de curto prazo e um dos problemas foi ter começado a fazer crédito de médio/longo prazo com origem de fundos de curto prazo, isto é, a chamada banca universal começou a fazer financiamentos a médio e longo prazo com fundos de depósitos à ordem e financiamentos a curto prazo. Hoje há uma desadequação entre o horizonte temporal da origem dos seus fundos e o horizonte temporal das duas aplicações.

Que fundos geriria?

O Estado tem a Caixa BI, tem o IAPMEI, tem capitais de risco. Na minha óptica, integrava tudo aquilo que é estatal, a nível de financiamento e capital de risco, nessa única instituição. Mas para não ficar com o estigma de ser uma empresa 100% do Estado, abria o capital a entidades privadas, a começar pela banca comercial, que também poderia transferir para lá algumas operações de financiamento a médio/longo prazo.

Existem 12 mil milhões, em parte já utilizados, para recapitalizar os bancos mediante a entrada do Estado e agora vão os bancos entrar no capital de um banco maioritariamente estatal?

O Estado devia consignar uma parte dos fundos disponíveis, dos 12 mil milhões de euros, a esse objectivo. Tem a parte da própria alavancagem da actividade da CGD e ainda tudo o que são apoios comunitários.

A troika terá abertura para isto?

Os 12 mil milhões de apoio ao sistema bancário são uma questão em aberto. Mas esta é uma entidade necessária, como também é necessário criar condições para atrair, no curto prazo, investimento directo estrangeiro e financiamento estrangeiro a médio e longo prazo para as empresas estrangeiras que operam ou possam vir a operar em Portugal.

O ministro da Economia propôs algumas medidas, como baixar o IRC em 10% para novos investimentos. É uma boa ideia?

Sim. A competitividade fiscal é uma das componentes da competitividade global, não é a única e nem sempre a decisiva. Temos de ter taxas de impostos competitivas para estimular o investimento empresarial. A proposta é melhor do que nada, mas também podia ter outras nuances... Um dos problemas das empresas portuguesas é a recapitalização, portanto, a medida podia ser complementada com taxas diferenciadas para os lucros que são reinvestidos, para promover o investimento. Não posso analisar cada medida isoladamente, por isso digo que não percebo porque é que, passado um ano, não se aproveitou para fazer um programa de relançamento da economia em todas as suas dimensões.

Não se fez um ano depois, mas não pode ser agora?

Pode ser agora. Só que, à medida que se aproxima o final da legislatura, torna-se mais complicado. Mas o governo ainda vai a tempo. Com uma visão estratégica de todas as políticas públicas era possível ver a luz ao fundo do túnel daqui a três, quatro anos, mas falta esta visão estratégica global e integrada que podia criar nas pessoas um sinal de esperança.

Como viu as recentes declarações de Jean-Claude Juncker, presidente do Eurogrupo, que em poucos dias se desdisse em relação àquilo que Portugal podia esperar da União Europeia?

Falta à Europa um comando central e uma voz única. Há, portanto, diversas interpretações. O Juncker, que eu conheço porque já era o ministro das Finanças mais antigo nos tempos em que eu passei por lá, há 17 anos, é um homem cheio de experiência, mas já está um bocado cansado e, de vez em quando, fala mais com o coração do que com a razão. E, pelo coração, tem toda a razão.

Portugal não contava com isso…

Eu concordo com Vítor Gaspar quando diz que é preciso dar tempo ao tempo. Neste momento, a grande prioridade é recuperar a credibilidade, que é a base mais básica. Isso passa por uma separação do caso grego. Por muito que nos fosse agradável evocarmos o princípio da igualdade, a reacção dos mercados no curtíssimo prazo acabaria por ser negativa.

Portugal já é credível para o exterior?

Está no bom caminho e não deve correr riscos. Não era seguro que a associação à Grécia contribuísse para este objectivo.

E credibilidade interna, o governo tem?

Há uma prioridade mais difícil de alcançar: é o governo conseguir fazer um golpe de rins no sentido de recuperar a confiança interna. Quando o governo mostra determinação, vontade firme de alcançar os objectivos, de tomar todas as medidas custe o que custar, isto é visto de forma positiva externamente. Internamente, por falta de pedagogia e de uma estratégia e comunicação mais adequadas, os efeitos acabam por ser negativos. Temos um governo em processo de recuperação da credibilidade externa e, por outro lado, um governo que nos últimos meses perdeu alguma credibilidade interna.

E porque é que isso aconteceu?

Penso que era inevitável, no processo de ajustamento crítico em que nos encontramos. Em 2011, quando fez o orçamento rectificativo já na posse de todos os elementos, o governo devia ter explicado ao país que ia ser obrigado a um ajustamento orçamental brutal que iria demorar quatro ou cinco anos, e que isso iria implicar não só redução de despesa, mas também aumento de impostos. A austeridade é ajustar níveis de consumo aos níveis de rendimento, a nível de país, das famílias e das empresas, e esse ajustamento provoca fricções.

O ajustamento está a traduzir-se em desemprego, em fome, em falta. Alguns destes danos colaterais não foram previstos. Poderiam ter sido acautelados?

Foi por isso que, no programa de ajustamento macroeconómico, propus um programa de emergência social e um conjunto de medidas para minorar o impacto negativo nas camadas sociais mais desfavorecidas.

Esse programa está a ser seguido?

Está a ser seguido, penso eu, ouvindo o ministro da Solidariedade e Segurança Social. Também estão cada vez mais activas as instituições privadas de solidariedade. Penso que o problema não é apenas do Estado, é da sociedade civil. Mas, não nos iludamos, os sacrifícios de correcção dos excessos acumulados durante 15 anos nem sempre são igualmente repartidos.

A responsabilidade é de todos, mas é também para isso que se pagam impostos. As pessoas vêem os seus salários diminuir, os impostos aumentar, e não percebem para onde vai todo esse dinheiro.

As pessoas, em geral, não têm consciência de que a despesa pública acima da capacidade contributiva normal do país determina endividamento hoje e impostos amanhã. Hoje temos uma carga fiscal excessiva sobre famílias e empresas para tentar evitar – e ainda não conseguimos – que a dívida pública continue a subir.

O que acha da greve dos estivadores?

A greve dos estivadores está a causar prejuízos às exportadoras e a Assembleia da República tem de ser rápida a aprovar a nova lei na especialidade. Se mesmo assim as greves se mantiverem, é preciso tomar medidas duras. Os sindicatos não têm razão e vão ter de ceder. Senão, o governo deve tomar medidas duríssimas: requisição civil, substituí-los... Medidas à Thatcher, rapidamente e em força!”

A China Three Gorges comprou 21,35% da EDP há quase um ano e disse logo que estava interessada nos 4,14% ainda na posse do Estado através da Parpública. Estão contentes com o investimento?

A operação tornou-se efectiva a partir de Maio de 2012 e a cooperação estratégica a nível dos órgãos sociais tem sido exemplar. É evidente que pagaram um prémio de preço muito elevado, a evolução das cotações tem sido no sentido da baixa e nenhum investidor gosta disso mas, por outro lado, não tem havido alteração significativa nos fundamentais económicos e financeiros da empresa. Aquilo que a empresa é hoje já o era há um ano atrás. Quanto ao resto, o compromisso que têm é de não ultrapassar os 25% nos próximos quatro anos, o que significa que a aquisição de mais esta percentagem já estava prevista. Mas estão em concorrência com outros…

Mais alguém quererá esses 4,14%?

Não sei, existem investidores com determinadas racionalidades que nós próprios desconhecemos.

A EDP está ou não demasiado endividada?

Os endividamentos são sempre relativos. Na família depende do rendimento disponível, no país depende do PIB, nas empresas depende do cash-flow operacional. Eu diria que a EDP tem um endividamento médio em relação à generalidade das empresas do sector, um endividamento baixo em relação às empresas portuguesas.

É relativo, não é “ralativo”, é isso?

A EDP tem um problema de desalavancagem no sentido de passar dos quatro vírgula tal vezes que tem de dívida financeira no EBITDA para menos de três vezes em 2015. Um endividamento considerado normal em época de vacas gordas, de acesso fácil a financiamento, torna-se, às vezes, relativamente excessivo em período de vacas magras. A EDP, na adaptação a esse novo contexto, está a seguir estratégia de desalavancagem.

Na última vez que falámos disse-me que não sabia quanto ia ganhar na EDP. Agora já sabe…

Olhe, não foi há muito tempo que a comissão de vencimentos fixou a política de remunerações do conselho geral e de supervisão.

Quanto ganha na EDP?

Não sei exactamente, mas fiquei a ganhar exactamente o último ordenado do meu antecessor, salvo erro à volta de 490 mil euros por ano, dos quais pago mais de 60% de impostos.

Para o que conhecemos da política salarial chinesa, o nível dos salários na empresa é considerado normal?

Os salários numa economia têm muito a ver com um conjunto de factores: produtividade global da economia, do sector em particular, grau de abertura a nível internacional, políticas de remuneração para atrair pessoas mais ou menos capazes… Sinceramente, todos os accionistas – e não apenas os chineses, temos espanhóis, árabes, argelinos, de Abu Dhabi, portugueses – expressam as suas opiniões em assembleia geral e nunca os vi preocupados com o nível de remunerações. Aliás, só os vi preocupados quando eu lhes disse que ia pagar mais de 60% de impostos. Isso, para eles, é que é inconcebível (risos).

Como se sente o homem que tem o part-time mais bem pago do mundo?

Primeiro, este não é um lugar em part-time, é uma função permanente. Ao longo dos meus 45 anos de carreira profissional, nunca vi nenhum accionista arrepender-se dos valores que me foram pagos face ao meu valor acrescentado.

Com uma maioria relativa, é natural que a China Three Gorges queira gente sua à frente da empresa?

Vinte e cinco por cento não é o controlo. Eu diria que, para o accionista racional, a escolha dos gestores tem muito a ver com serem ou não as pessoas indicadas para a liderança num determinado ciclo de desenvolvimento da empresa. António Mexia tem feito um trabalho muito bom nestes últimos anos e é o líder natural dentro do conjunto de quadros da EDP.

Em termos políticos, com que líderes mundiais se identifica?

Nunca na minha vida tive como opção fazer carreira política e, portanto, ter como ícone, por exemplo, Churchill, de quem gosto imenso, ou De Gaulle. Mas eu gosto de líderes que tenham visão, que tomem medidas corajosas. Infelizmente, nos últimos anos, não tem havido grandes lideranças motivadoras.
 
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por Sr_SNiper » 30/11/2012 10:29

Vou falar com eles, talvez queiram adquirir mais uma preciosidade ...
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por Opcard » 30/11/2012 10:24

Eu tambem la estive , como dizes são preciosidades e devem ser guardadas em lugar seguro, faço-te uma sugestão :


"O Sporting Clube de Portugal é o único Clube do Mundo que, neste momento, tem dois museus oficiais: em Lisboa (no Estádio José Alvalade) e em Leiria (na Rua Mártires do Tarrafal).

O Museu de Leiria caracteriza-se por ser uma obra de orgulho leonino desenvolvido pelo dedicado Sócio nº 5.631, Bernardes Dinis.

O que começou por ser uma colecção pessoal de recordações sportinguistas transformou-se num espaço riquíssimo de informação do Sporting Clube de Portugal: no seu espólio encontramos revistas, posters, medalhas, troféus, camisolas e outras peças de antigos campeões desde 1910.

Todas as visitas são guiadas e gratuitas, com os seguintes horários:
De 2ª Feira a Sábado, das 10h às 18h
Domingos e Feriados, das 13h30 às 18h

Para eventuais marcações de visitas fora do horário acima indicado, ligue para os seguintes contactos:
244 044 371
925 352 829

Na sua futura ida a Leiria, não se esqueça de visitar esta magnífica realização que leva o nome (e a grandeza) do Sporting Clube de Portugal para longe da sua sede natural, Lisboa. O Museu de Leiria encontra-se situado junto à Escola Domingos Sequeira (próximo do Castelo"



Sr_SNiper Escreveu:Estou a desfazer-me de algumas das minhas preciosidades, alguém quer esta?
Tem os autógrafos da equipa de 1996/1997, na altura ainda jogavam à bola
 
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por Sr_SNiper » 30/11/2012 10:17

Estou a desfazer-me de algumas das minhas preciosidades, alguém quer esta?
Tem os autógrafos da equipa de 1996/1997, na altura ainda jogavam à bola
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por pepe7 » 23/11/2012 12:09

artista Escreveu:
Sr_SNiper Escreveu:Gráfico actualizado


:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Foi mau de mais... o problema é que é quase todos os jogos assim!

Um destes alguém dizia na TV que se calhar o Sporting ainda vai lutar pela manutenção. Achei um exagero, mas começo seriamente a acreditar nisso! A única coisa que me faz duvidar é que no ano passado uma boa parte destes jogadores já lá estava e jogavam muito melhor!


Boas,
O Sporting "lutar pela manutenção"...Não me parece, pois tem equipa para melhor, mas...e os homens de preto se for preciso quiçá dão uma ajudinha.... :roll: Certo, certo é que contra o "meu" Benfica que penso que está para breve, vão-se esfarrapar todos, disso não tenho dúvidas...Agora na minha modesta opinião o problema é de liderança, gestão, etc...e tb quiçá mau planeamento do plantel e depois reflecte-se na equipa.....
Abraço,
Pepe

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por artista_ » 22/11/2012 23:11

Sr_SNiper Escreveu:Gráfico actualizado


:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Foi mau de mais... o problema é que é quase todos os jogos assim!

Um destes alguém dizia na TV que se calhar o Sporting ainda vai lutar pela manutenção. Achei um exagero, mas começo seriamente a acreditar nisso! A única coisa que me faz duvidar é que no ano passado uma boa parte destes jogadores já lá estava e jogavam muito melhor!
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por 1_Mac_3 » 22/11/2012 22:57

Sr_SNiper Escreveu:Gráfico actualizado


Muito bom... :lol: :lol: :lol: :clap:
 
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por Sr_SNiper » 22/11/2012 21:04

Gráfico actualizado
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por asrael » 22/11/2012 20:59

Mas que equipa é esta? :x :evil:

Só mesmo fechando portas e começando tudo do 0.
Nunca digas nunca.

Abraço
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por Quimporta » 24/10/2012 12:32



Já deve saber que vai durar 30 jogos, mas ainda há um bocadinho para lhe pagar a rescisão.
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por PMACS » 24/10/2012 11:32

“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
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por L.S.S » 23/10/2012 1:48

AutoMech Escreveu:
Leões confirmam saída de Duque e Freitas
comunicado enviado à cmvm



Mais saídas, ver aqui...
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
 
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por Automech » 23/10/2012 1:05

Leões confirmam saída de Duque e Freitas
comunicado enviado à cmvm

segunda-feira, 22 outubro de 2012 | 22:42
O Sporting informou esta segunda-feira a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) da "cessação de funções" de administrador da SAD para o futebol, após um pedido de "renúncia" do cargo de Luís Duque.

Além da saída de Luís Duque, o clube informa ainda ter "acordado a saída" do diretor-geral desportivo, Carlos Freitas. Luís Duque foi, a par de Carlos Freitas, diretor para o futebol, um dos trunfos eleitorais de Godinho Lopes, por ter estado ligado ao título de campeão nacional de 1999/2000, que quebrou um jejum de 18 anos, mas saiu em 2001, após ver gorada a intenção de contratar José Mourinho.

Nessa temporada (1999/2000), Carlos Freitas era assessor do presidente da SAD do Sporting, precisamente Luís Duque, mas acabaria por deixar o clube em janeiro de 2008, quando apresentou a demissão de administrador da SAD, cargo que assumiu em 2004.

Godinho Lopes venceu as eleições do Sporting em março de 2011, com 36,55 por cento dos votos, contra 36,15 de Bruno Carvalho, 16,54 de Dias Ferreira, 8,80 de Pedro Baltazar e 1,95 de Abrantes Mendes.

Leia o comunicado na íntegra:

"Nos termos e para efeitos do cumprimento da obrigação de informação que decorre do disposto no artigo 248º, nº1 al. a) do Código dos Valores Mobiliários, vem a SPORTING CLUBE DE PORTUGAL – FUTEBOL, SAD (Sporting SAD) informar ter acordado com o Dr. Luís José Vieira Duque a cessação de funções de Administrador desta Sociedade, tendo o mesmo apresentado renúncia ao cargo de Administrador da mesma, renúncia que produzirá efeitos nos termos do disposto no art. 404º n.º 2 do Código das Sociedades Comerciais.

Mais se informa ter igualmente sido acordada a saída do Director Geral Desportivo, Carlos Freitas, igualmente com efeitos a partir de hoje".
http://www.record.xl.pt/Futebol/Naciona ... _id=784213
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por AikyFriu » 22/10/2012 1:01

De onde vem esse número?
Parece que é pouco mais de 350M

http://www.record.xl.pt/Futebol/Naciona ... _id=783936

PS: como Benfiquista, espero que o Sporting recupere depressa, pois o desporto português precisa dele.

PS2: para um clube que tanto critica o Benfica de não ter portugueses, já reparam quantos jogaram hoje? mesmo sendo os titulares tão fracos!!!
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por pedrooa » 22/10/2012 0:47

Marco Martins Escreveu:Ouvi dizer que o clube que está mais perto da miséria, é o Benfica....

... fica a apenas 1,5km de Alvalade....


Têm um bom activo, mas a relação o passivo é de quase 500 milhões.
 
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