Altri - Tópico Geral
Mares Escreveu:Elias Escreveu:Mac123 Escreveu:Á pouco mais de um mês, com a saída dos resultados, o Targuet da caixa BI era de 6€ e agora vem com um de 4.50€ (-25%)... palavras para quê...![]()
Um abraço
É exactamente por causa de situações como esta que eu não ligo pevide aos price targets.
E defendo que todas as casas de investimento deviam ser obrigadas a mencionar os interesses que detêm (directa ou indirectametne) nos títulos sobre os quais produzem recomendações.
xxxxxxx
Gosto mais dos posts do "pdcarrico" sobre a Altri, que este tipo de notícias. Colocam "targets" e fazem avaliações das cotadas, mas nem sequer preocupam-se em fundamentar devidamente as suas afirmações.
Abraço,
Mares.
Brigadão

Pedro Carriço
Mares Escreveu:Olá pdcarrico,
obrigado pelas tuas explicações. Desculpa não ter-te repondido logo, mas fiquei esperando por uma clarifícação da cotada.
Depois de 1 semana, ela contínua tecnicamente em situação difícil. Apesar do meu interesse ser aprefeicoar-me na análise técnica, continuo achando que são os fundamentais da empresa que determinarão a sua evolução no longo prazo e não os "suportes" ou as "resistências". Apesar disso, é possível retirar vantagens, desde que os fundamentos indiquem uma direção e a análise técnica indique um ponto "seguro" de entrada.
Pergunto-te, da notícia recente da CaixaBI onde corta a avaliação da Altri em 25%, (http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=458057), qual é a tua interpretação?
Lendo a notícia fico com a sensação, que estas análises "fundamentais" tem muito de análise "técnica", não achas?
Abraço,
Mares.
Viva,
Um price-target fundamental pode ser calculado por diversos métodos, qualquer um deles teria fragilidades e pontos fortes.
Por exemplo, uma forma de calcular um PT seria por comparação de rácios com outras empresas do sector. Comparar o Ebidta ou outros rácios. A maior empresa do ramo, a fibria, é justamente uma empresa com os mesmos riscos fundamentais da altri embora tenha uma exposição cambial diferente. Por essa via a altri estaria muito desvalorizada, mas a liquidez de uma posição económica igual seria muito maior na fibria, ou seja a preferência de um grande investidor seria pela fibria embora esta parecesse muito mais cara, mas possivelmente seria mais fácil desfazer uma posição larga sem grande perda.
Pode-se calcular um PT pelo método dos CF descontados, que é o método mais lógico e financeiramente mais razoável, mas este assenta em pontos de avaliação que são tudo menos objectivos e que provocam variações muito grandes na avaliação. Por exemplo, a taxa de desconto varia muito em função da percepção média do risco de mercado, e esse é, como dizia Soros, reflexiva, ie, quanto maior é a percepção de risco, menor é a avaliação e mais coerente fica a avaliação inicial. Mas essa parte de um pressuposto que não é a realidade mas sim uma percepção de risco que acaba a contribuir para a avaliação final ... é uma pescadinha de rabo na boca ... tipo a agência de rating aumenta o risco e com esse aumento, o risco de facto aumenta. O que leva afinal um investidor a pedir numa altura 10% num investimento de longo prazo e noutras alturas 15 ou 5 ou 20%? Sendo que no longo prazo haverá sempre períodos de prosperidade e outros de crise?
Por isso a melhor avaliação que poderia fazer para a altri é vê-la como um negócio simples que pega em matéria prima e outros custos num total aproximado de uns 400 euros e os transformam em uma tonelada de pasta ... dá um lucro de 200 e poucos euros por tonelada. No final tiram-se amortizações, juros e impostos e temos o lucro (ou tiramos Capex, juros e impostos e temos o free cash flow). Nas condições actuais de mercado, é como se por trimestre o negócio tivesse a render 0,20 euros por acção ... para mim, e para uma acção que vale 3,50 euros é um bom negócio.
Mas numa altura em que a liquidez é extremamente valorizada e onde a empresa não vai entregar dinheiro imediato ao accionista .... talvez se penalize a acção.
A minha interpretação do novo PT ... acho que simplesmente aumentaram a taxa de desconto exigida. O beta terá aumentado talvez ... ou então é uma questão de credibilidade. Se eu disser que a altri vale 10 euros e ela vale 3,5 não terei muita credibilidade. Se o meu PT estiver próximo do que o mercado avalia, ninguém pensará que sou maluco!
Abraços!!
Editado pela última vez por pdcarrico em 10/12/2010 22:06, num total de 1 vez.
Pedro Carriço
PequenoInvest Escreveu:Com 3 toquezinhos podemos estar perante uma LTD?
Exacto. Os suportes / resistências horizontais só precisam de 2 toques, as linhas de tendência oblíquas requerem 3 toques. Não quer dizer que não se possam traçar linhas com menos toques, mas como referi no post da Sonae são tecnicamente mais frágeis (isto é, menos consistentes).
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Com 3 toquezinhos podemos estar perante uma LTD?
Se assim for é uma LTD que tem dado dores de cabeça e que, neste momento, já se situa nos 3,55 €. Fronteira entre entre o Bear e o Bull, certo? (lembro-me de qualquer coisa sobre este assunto nos vídeos do Ulisses sobre a Altri)

Se assim for é uma LTD que tem dado dores de cabeça e que, neste momento, já se situa nos 3,55 €. Fronteira entre entre o Bear e o Bull, certo? (lembro-me de qualquer coisa sobre este assunto nos vídeos do Ulisses sobre a Altri)

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Elias Escreveu:Mac123 Escreveu:Á pouco mais de um mês, com a saída dos resultados, o Targuet da caixa BI era de 6€ e agora vem com um de 4.50€ (-25%)... palavras para quê...![]()
Um abraço
É exactamente por causa de situações como esta que eu não ligo pevide aos price targets.
E defendo que todas as casas de investimento deviam ser obrigadas a mencionar os interesses que detêm (directa ou indirectametne) nos títulos sobre os quais produzem recomendações.
xxxxxxx
Gosto mais dos posts do "pdcarrico" sobre a Altri, que este tipo de notícias. Colocam "targets" e fazem avaliações das cotadas, mas nem sequer preocupam-se em fundamentar devidamente as suas afirmações.
Abraço,
Mares.
Mac123 Escreveu:Á pouco mais de um mês, com a saída dos resultados, o Targuet da caixa BI era de 6€ e agora vem com um de 4.50€ (-25%)... palavras para quê...![]()
Um abraço
É exactamente por causa de situações como esta que eu não ligo pevide aos price targets.
E defendo que todas as casas de investimento deviam ser obrigadas a mencionar os interesses que detêm (directa ou indirectametne) nos títulos sobre os quais produzem recomendações.
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pdcarrico Escreveu:Mares Escreveu:Olá pdcarrico,
antes de fazer alguma interpretação das tuas palavras, da qual desde já agradeço, fiz uma pequena pesquisa sobre "quem é quem" no mercado da pasta de papel de celulose.
Segue abaixo essa lista:
"Top ten" em produção de pasta de papel de celulose (consultora Hawkins Wright):
1- Fibria - Aracruz e Votorantim Celulose - Brasil -5,325 milhões de toneladas, 28,8%
2- April - Indonésia - 3,040 milhões de toneladas, 16,4 %
3- Suzano - Brasil - 1,655 milhões de toneladas, 8,9%
4- APP - Singapura- 1,520 milhões de toneladas, 8,2%
5- CMPC - Chile - 1,480 milhões de toneladas, 8,0%
6- ENCE - Espanha - 1,340 milhões de toneladas, 7,3%
7- UPM - Finlândia - 1,3 milhões de toneladas, 7,0%
8- Cenibra - Brasil- 1,2 milhões de toneladas, 6,5%
9- Arauco - Chile - 965 mil toneladas, 5,2%
10- Altri - Portugal - *657,8 mil toneladas, 3,6%
(http://www.investimentosenoticias.com.b ... ulose.html)
* http://economico.sapo.pt/noticias/altri ... 78006.html
Pela Lista vêmos que o mercado produtor é dominado pelos brasileiros (43,0%!!), indonésios (16,4%) e chilenos (13,2%). Reunindo por continentes, os sul-americanos tem 56,2% (!!), europeus com 17,8% e asiáticos com 24,6%. Entre os europeus (espanhois, finlandeses e portuguêses) a Altri apareçe com 3,6% no total mundial e/ou 20% da produção europeia.
Fiz este exercício para tentar, com a tua ajuda, poder entender as "irracionalidades" do mercado. Então, os fundamentos da Altri que tens apresentado regularmente, juntamente com a variação na sua cotação, poderão ser muito interessantes para tentar entender essas discrepâncias.
Abraço,
Mares
Assim por alto parece-me que essa estatística se refere apenas a BHKP (bleached hardwood kraft paper) e provavelmente refere-se a valores de pasta colocados no mercado, não se contando assim players integrados, como a Portucel ou a SulAfricana Sappi, que colocam menos pasta e mais produto final (papel ou outros).
Parece-me que a Suzano coloca no mercado bem menos do que o que está aí, porque passou a produzir muito mais papel desde 2009. também a altri passou a ter capacidade instalada de 900 mil toneladas desde o fim de ano passado. Por outro lado os maiores projectos de aumento de capacidade são justamente da suzano que em 2014 produzirá mais 3 milhões de toneladas do que agora por conta de duas unidades.
O Brasil é o maior produtor de BEKP (eucalipto) que é a variedade principal de BHKP.
xxxxxxx
Olá pdcarrico,
obrigado pelas tuas explicações. Desculpa não ter-te repondido logo, mas fiquei esperando por uma clarifícação da cotada.
Depois de 1 semana, ela contínua tecnicamente em situação difícil. Apesar do meu interesse ser aprefeicoar-me na análise técnica, continuo achando que são os fundamentais da empresa que determinarão a sua evolução no longo prazo e não os "suportes" ou as "resistências". Apesar disso, é possível retirar vantagens, desde que os fundamentos indiquem uma direção e a análise técnica indique um ponto "seguro" de entrada.
Pergunto-te, da notícia recente da CaixaBI onde corta a avaliação da Altri em 25%, (http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=458057), qual é a tua interpretação?
Lendo a notícia fico com a sensação, que estas análises "fundamentais" tem muito de análise "técnica"

Abraço,
Mares.
"CaixaBI corta avaliação da Altri em 25%
Casa de investimento reduziu preço-alvo da Altri de 6,0 euros para 4,50 euros, numa altura em que o CaixaBI acredita que "o actual valor de mercado da empresa não espelha os fundamentais da mesma."
“Realizámos uma revisão das estimativas para a Altri e o ‘roll-over’ da avaliação para final de 2011. O ‘fair value’ foi alterado de 6,00 euros por acção para 4,50 euros, com a recomendação a manter-se em ‘comprar’”, lê-se numa nota de análise divulgada pelo CaixaBI.
Esta alteração representa um corte de 25%, com o novo preço-alvo a corresponder a um potencial de subida de 29,1% face à actual cotação das acções da Altri.
“Pensamos que os preços da pasta de eucalipto poderão sofrer uma pressão descendente no curto prazo, embora limitada, estabilizando a partir do segundo trimestre de 2011. Apesar de indicadores operacionais positivos, aproveitando a subida dos preços da pasta em 2010 e da finalização dos projectos de expansão da sua infra-estrutura produtiva, a Altri não tem vindo a registar uma performance semelhante a nível bolsista nos últimos trimestres”.
“Acreditamos que o actual valor de mercado da empresa não espelha os fundamentais da mesma, uma situação que poderá permanecer no curto prazo dada a volatilidade do mercado accionista nacional”, acrescenta a mesma fonte.
As acções da Altri seguem a descer 0,43% para 3,485 euros."
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=458057
Casa de investimento reduziu preço-alvo da Altri de 6,0 euros para 4,50 euros, numa altura em que o CaixaBI acredita que "o actual valor de mercado da empresa não espelha os fundamentais da mesma."
“Realizámos uma revisão das estimativas para a Altri e o ‘roll-over’ da avaliação para final de 2011. O ‘fair value’ foi alterado de 6,00 euros por acção para 4,50 euros, com a recomendação a manter-se em ‘comprar’”, lê-se numa nota de análise divulgada pelo CaixaBI.
Esta alteração representa um corte de 25%, com o novo preço-alvo a corresponder a um potencial de subida de 29,1% face à actual cotação das acções da Altri.
“Pensamos que os preços da pasta de eucalipto poderão sofrer uma pressão descendente no curto prazo, embora limitada, estabilizando a partir do segundo trimestre de 2011. Apesar de indicadores operacionais positivos, aproveitando a subida dos preços da pasta em 2010 e da finalização dos projectos de expansão da sua infra-estrutura produtiva, a Altri não tem vindo a registar uma performance semelhante a nível bolsista nos últimos trimestres”.
“Acreditamos que o actual valor de mercado da empresa não espelha os fundamentais da mesma, uma situação que poderá permanecer no curto prazo dada a volatilidade do mercado accionista nacional”, acrescenta a mesma fonte.
As acções da Altri seguem a descer 0,43% para 3,485 euros."
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=458057
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MACACOS Escreveu:obrigado, e uma maquina.observo três vela em cima da resistencia dos 3.53 podemos considerar quebra desta resistencia?, e podemos considerar os 3.53 agora o suporte?
Macacos, não podemos esquecer que as linhas são imaginárias, podemos traçá-las onde quisermos. No gráfico anterior a linha estava nos 3,52 mas agora mudei-a para os 3,55 olha como o gráfico fica logo com um aspecto diferente (para pior):
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Hoje recuperou mais um pouco, posicionando-ne no anterior suporte 3.53/3.60. Vamos ver como se vai comportar.Na minha opinião era optimo que amanha se mantive-se este suporte como validado, abrindo caminho para novas subidas.
Vou Andando ....
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Mares Escreveu:Olá pdcarrico,
antes de fazer alguma interpretação das tuas palavras, da qual desde já agradeço, fiz uma pequena pesquisa sobre "quem é quem" no mercado da pasta de papel de celulose.
Segue abaixo essa lista:
"Top ten" em produção de pasta de papel de celulose (consultora Hawkins Wright):
1- Fibria - Aracruz e Votorantim Celulose - Brasil -5,325 milhões de toneladas, 28,8%
2- April - Indonésia - 3,040 milhões de toneladas, 16,4 %
3- Suzano - Brasil - 1,655 milhões de toneladas, 8,9%
4- APP - Singapura- 1,520 milhões de toneladas, 8,2%
5- CMPC - Chile - 1,480 milhões de toneladas, 8,0%
6- ENCE - Espanha - 1,340 milhões de toneladas, 7,3%
7- UPM - Finlândia - 1,3 milhões de toneladas, 7,0%
8- Cenibra - Brasil- 1,2 milhões de toneladas, 6,5%
9- Arauco - Chile - 965 mil toneladas, 5,2%
10- Altri - Portugal - *657,8 mil toneladas, 3,6%
(http://www.investimentosenoticias.com.b ... ulose.html)
* http://economico.sapo.pt/noticias/altri ... 78006.html
Pela Lista vêmos que o mercado produtor é dominado pelos brasileiros (43,0%!!), indonésios (16,4%) e chilenos (13,2%). Reunindo por continentes, os sul-americanos tem 56,2% (!!), europeus com 17,8% e asiáticos com 24,6%. Entre os europeus (espanhois, finlandeses e portuguêses) a Altri apareçe com 3,6% no total mundial e/ou 20% da produção europeia.
Fiz este exercício para tentar, com a tua ajuda, poder entender as "irracionalidades" do mercado. Então, os fundamentos da Altri que tens apresentado regularmente, juntamente com a variação na sua cotação, poderão ser muito interessantes para tentar entender essas discrepâncias.
Abraço,
Mares
Assim por alto parece-me que essa estatística se refere apenas a BHKP (bleached hardwood kraft paper) e provavelmente refere-se a valores de pasta colocados no mercado, não se contando assim players integrados, como a Portucel ou a SulAfricana Sappi, que colocam menos pasta e mais produto final (papel ou outros).
Parece-me que a Suzano coloca no mercado bem menos do que o que está aí, porque passou a produzir muito mais papel desde 2009. também a altri passou a ter capacidade instalada de 900 mil toneladas desde o fim de ano passado. Por outro lado os maiores projectos de aumento de capacidade são justamente da suzano que em 2014 produzirá mais 3 milhões de toneladas do que agora por conta de duas unidades.
O Brasil é o maior produtor de BEKP (eucalipto) que é a variedade principal de BHKP.
- Anexos
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- maiores produtores.JPG (33.55 KiB) Visualizado 9649 vezes
Pedro Carriço
Olá pdcarrico,
antes de fazer alguma interpretação das tuas palavras, da qual desde já agradeço, fiz uma pequena pesquisa sobre "quem é quem" no mercado da pasta de papel de celulose.
Segue abaixo essa lista:
"Top ten" em produção de pasta de papel de celulose (consultora Hawkins Wright):
1- Fibria - Aracruz e Votorantim Celulose - Brasil -5,325 milhões de toneladas, 28,8%
2- April - Indonésia - 3,040 milhões de toneladas, 16,4 %
3- Suzano - Brasil - 1,655 milhões de toneladas, 8,9%
4- APP - Singapura- 1,520 milhões de toneladas, 8,2%
5- CMPC - Chile - 1,480 milhões de toneladas, 8,0%
6- ENCE - Espanha - 1,340 milhões de toneladas, 7,3%
7- UPM - Finlândia - 1,3 milhões de toneladas, 7,0%
8- Cenibra - Brasil- 1,2 milhões de toneladas, 6,5%
9- Arauco - Chile - 965 mil toneladas, 5,2%
10- Altri - Portugal - *657,8 mil toneladas, 3,6%
(http://www.investimentosenoticias.com.b ... ulose.html)
* http://economico.sapo.pt/noticias/altri ... 78006.html
Pela Lista vêmos que o mercado produtor é dominado pelos brasileiros (43,0%!!), indonésios (16,4%) e chilenos (13,2%). Reunindo por continentes, os sul-americanos tem 56,2% (!!), europeus com 17,8% e asiáticos com 24,6%. Entre os europeus (espanhois, finlandeses e portuguêses) a Altri apareçe com 3,6% no total mundial e/ou 20% da produção europeia.
Fiz este exercício para tentar, com a tua ajuda, poder entender as "irracionalidades" do mercado. Então, os fundamentos da Altri que tens apresentado regularmente, juntamente com a variação na sua cotação, poderão ser muito interessantes para tentar entender essas discrepâncias.
Abraço,
Mares
antes de fazer alguma interpretação das tuas palavras, da qual desde já agradeço, fiz uma pequena pesquisa sobre "quem é quem" no mercado da pasta de papel de celulose.
Segue abaixo essa lista:
"Top ten" em produção de pasta de papel de celulose (consultora Hawkins Wright):
1- Fibria - Aracruz e Votorantim Celulose - Brasil -5,325 milhões de toneladas, 28,8%
2- April - Indonésia - 3,040 milhões de toneladas, 16,4 %
3- Suzano - Brasil - 1,655 milhões de toneladas, 8,9%
4- APP - Singapura- 1,520 milhões de toneladas, 8,2%
5- CMPC - Chile - 1,480 milhões de toneladas, 8,0%
6- ENCE - Espanha - 1,340 milhões de toneladas, 7,3%
7- UPM - Finlândia - 1,3 milhões de toneladas, 7,0%
8- Cenibra - Brasil- 1,2 milhões de toneladas, 6,5%
9- Arauco - Chile - 965 mil toneladas, 5,2%
10- Altri - Portugal - *657,8 mil toneladas, 3,6%
(http://www.investimentosenoticias.com.b ... ulose.html)
* http://economico.sapo.pt/noticias/altri ... 78006.html
Pela Lista vêmos que o mercado produtor é dominado pelos brasileiros (43,0%!!), indonésios (16,4%) e chilenos (13,2%). Reunindo por continentes, os sul-americanos tem 56,2% (!!), europeus com 17,8% e asiáticos com 24,6%. Entre os europeus (espanhois, finlandeses e portuguêses) a Altri apareçe com 3,6% no total mundial e/ou 20% da produção europeia.
Fiz este exercício para tentar, com a tua ajuda, poder entender as "irracionalidades" do mercado. Então, os fundamentos da Altri que tens apresentado regularmente, juntamente com a variação na sua cotação, poderão ser muito interessantes para tentar entender essas discrepâncias.
Abraço,
Mares
Mares Escreveu:xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Olá pdcarrico,
muito antes de participar no "caldeirão", sempre fui lendo os comentários deixados pelos outros "caldeireiros". Da mesma forma, li-a os teus com bastante agrado, essencialmente pelas tuas análises "fundamentadas" sobre a Altri. Ultimamente perdeste os "fundamentos" da Altri e agora referes-me das tuas incursões pelo "compro agora e vendo daqui a 30 minutos". Não entendi como um "fundamentalista" perde a sua convicção numa ação, sem que o mercado tenha dado inversão?
Outras perguntas são: o que levou-te a perder os "fundamentos" na Altri? Quanto valem os fundamentos da Altri no contexto mundial, visto que a pasta de papel vai bem, o mesmo não se pode falar do PSI20? Técnicamente a Altri está com mau aspecto...mas e nos seus fundamentos, ela está bem?
Abraço,
Mares.
Viva Mares,
Eu comprei uma quantidade para além da posição que detinha antes. E foi essa mesma quantidade que depois vendi. Na prática foi um negócio inócuo porque não mexi na posição anterior, mas foi um negócio sem sentido e sem estratégia.
Eu explico: Eu entendia que a acção estava barata a 3,15, por isso quis comprar, mas sem perceber aumentei o meu risco próprio (porque já tinha uma posição no nível adequado) e por isso meio que percebi que não iria manter estas novas acções compradas por muito tempo. E se as ia vender pouco depois ... então a análise fundamental pouco me serviria. E afinal de contas havia muito risco para o retorno possível no curto prazo (e para isso usaria AT). Ora, eu não uso AT, e não faz sentido usar critérios de valuation fundamental se a ideia é vender pouco depois.
Mas não perdi a convicção na acção, e não a perderia por uma queda com esta. Mas obviamente que essa queda não me é indiferente. Afinal posso eu estar com expectativas erradas. Como dizes a procura de pasta mundialmente está bem sustentada, mas na China as importações continuam bem abaixo das de 2009. Para além disso onde se regista maior pressão de procura recentemente é na pasta de baixa densidade e a de eucalipto é de alta densidade.
Todos os meses tenho acompanhado preços, procura e stocks na europa (site do utipulp), importações da China e carregamentos mundiais. O que me dá mais conforto na perspectiva dos próximos 2/3 anos é haver muito pouca expectativa de expansão de capacidade (que deverá aparecer depois de 2013/4) e haver uma expectativa de consumo que acompanhe o crescimento do PIB mundial.
Na últimas duas semanas, e a acompanhar as quedas da bolsa, o dólar apreciou e dessa forma até melhorou o preço de venda da pasta em euros. Portanto em termos fundamentais a situação até melhorou nestas duas semanas.
Abraço!
Pedro Carriço
pdcarrico Escreveu:Ontem fiz a jogada mais estúpida que poderia fazer com a altri.
Na minha opinião a acção está barata. Para isso fiz contas ao cash-flow livre (e resultado) que deverá ser gerado e comparei com o valor de mercado da empresa.
A 3,15, os rácios são muito apelativos e o valor por comparação a outras empresas do sector é muito baixo.
Então decidi comprar e reforçar a posição ... logo depois decidi vender ... típica reacção de impulso ... perdi a noção do meu objectivo. Se era para construir uma posição definida ou se era jogar com uma expectativa de curto prazo. Entre o momento de compra e venda foram 30 minutos e 1 cêntimo de perda, mas ficou a noção de que não sabia muito bem o que estava a fazer.
Quando vendi, logo pensei ... vai cair mais ... que idiota fui .. como se já não houvesse suficiente número de pessoas que sobrevendiam porque pensavam que ia cair mais.
Na verdade nem a compra nem a venda foram decisões sem justificação, mas o que é incompreensível é a mesma pessoa pensar em duas coisas tão diferentes num espaço de tempo tão curto. E quando digo diferentes não é a expectativa de evolução, mas sim o critério de entrada. Primeiro foi uma ideia fundamental (de longo prazo) e depois uma expectativa de curtíssimo prazo.
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Olá pdcarrico,
muito antes de participar no "caldeirão", sempre fui lendo os comentários deixados pelos outros "caldeireiros". Da mesma forma, li-a os teus com bastante agrado, essencialmente pelas tuas análises "fundamentadas" sobre a Altri. Ultimamente perdeste os "fundamentos" da Altri e agora referes-me das tuas incursões pelo "compro agora e vendo daqui a 30 minutos". Não entendi como um "fundamentalista" perde a sua convicção numa ação, sem que o mercado tenha dado inversão?
Outras perguntas são: o que levou-te a perder os "fundamentos" na Altri? Quanto valem os fundamentos da Altri no contexto mundial, visto que a pasta de papel vai bem, o mesmo não se pode falar do PSI20? Técnicamente a Altri está com mau aspecto...mas e nos seus fundamentos, ela está bem?
Abraço,
Mares.
tonito, com a quebra do suporte, a acção fundou rapidamente. Hoje teve uma recuperação espectacular. Se era esperado? Acho que nunca podemos classificar isto de esperado ou inesperado, mas as acções não sobem nem descem sem movimentos contra a tendência. O que é importante agora é observar a resistência no antigo suporte dos 3,6 euros (agora nova resistência). Enquanto não conseguir voltar para cima desses valores, continuará em território dos ursos.
Um abraço,
Ulisses
Um abraço,
Ulisses
Re: subida de 10%??
tonitogomez Escreveu:Caro Ulisses,
Aqui ha uns tempos atras disse q se a Altri quebrasse a barreira do €3.6 seria mt provavel descer bastante pois n tinha ponto de suporte ate aos €2,6
Era d esperar q subisse hoje, mas tanto??
Obrigada!Ulisses Pereira Escreveu:Deep, parece não quereres entender o que estamos a discutir, acho que não vale a pena continuar a discussão.
Aqui ninguém está a comentar o mercado, estamos a comentar o teu comportamento.
Se um dia chegar aqui e disser: "Estou al ia olhar para a Microsoft. Ou vou comprar ou vender, vai depender da minha liquidez", estou certo que muitas pessoas vão criticar-me e achar que estou maluco. E vão ter razão.
Um abraço,
Ulisses
Agora talvez já passe a ter uma resistência um pouco acima dos 3 euros. Esta subida surpreendeu pela dimensão mas nem tanto pelo volume. Num dia de optimismo é natural que os vendedores saiam do mercado e talvez seja uma boa altura para uma parte interessada proteger a própria cotação da acção.
Especulando um pouco ... mas parte das ordens do final do dia pareciam ser bem acima do que se negociava no mercado, por exemplo de 3,36 a acção passou sem volume para 3,45. Talvez a própria empresa tenha decidido comprar 50/100/200 mil acções próprias (que custam um valor bastante baixo para o montante de que dispõe em caixa) e assim protege a cotação dessa forma passando alguma tranquilidade para pequenos accionistas que já não perspectivarão uma perda tão grande na ruptura do anterior stop de 3,5.
Pedro Carriço
subida de 10%??
Caro Ulisses,
Aqui ha uns tempos atras disse q se a Altri quebrasse a barreira do €3.6 seria mt provavel descer bastante pois n tinha ponto de suporte ate aos €2,6
Era d esperar q subisse hoje, mas tanto??
Obrigada!
Aqui ha uns tempos atras disse q se a Altri quebrasse a barreira do €3.6 seria mt provavel descer bastante pois n tinha ponto de suporte ate aos €2,6
Era d esperar q subisse hoje, mas tanto??
Obrigada!
Ulisses Pereira Escreveu:Deep, parece não quereres entender o que estamos a discutir, acho que não vale a pena continuar a discussão.
Aqui ninguém está a comentar o mercado, estamos a comentar o teu comportamento.
Se um dia chegar aqui e disser: "Estou al ia olhar para a Microsoft. Ou vou comprar ou vender, vai depender da minha liquidez", estou certo que muitas pessoas vão criticar-me e achar que estou maluco. E vão ter razão.
Um abraço,
Ulisses
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