Caldeirão da Bolsa

Impresa - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por jabreu3 » 9/8/2009 8:56

Deixem-na andar... estou cheio delas...

adoro guerrinhas pelo poder nas empresas.

Desde o inicio que aquela ordem por engano me cheirou a esturro...
 
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por money greedy » 7/8/2009 23:40

Destes movimentos da Impresa, do Bes também, tira-se uma lição, ter sempre ordens stop, nem que seja assim a uns valores malucos... Um dia pode vir um destes pais natais dar um bónus. Ainda gostava de saber o que anda por trás disto tudo.

Na Impresa da 1ª vez, tive vontade de entrar mesmo por pura especulação, desta vez a mesma coisa, mas em ambos os casos isto é tão estranho, que o medo se sobrepõe.
 
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por Pata-Hari » 7/8/2009 23:23

Exacto. Não faz sentido.
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por money greedy » 7/8/2009 23:15

JASUS! Mas que é isto? Tenho uma pergunta para os mais entendidos. Não seria possível no caso dos 2 movimentos super desta acção, ter comprado o mesmo número de acções a um preço mais baixo? Imagino que pelo menos no dia 16 de Junho, haveriam muitos investidores que até estariam dispostos a vender a menos de 2,00€, mas que como nem sequer imaginavam algo assim, nem tivessem ordens metidas...
 
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por Garfield » 7/8/2009 22:47

A falta de liquidez num titulo dá neste tipo de movimento, onde alguem consegue numa unica sessao realizar mais de 60% do volume da mesma.

Tudo indica que se inicia uma guerra entre accionistas dentro da IPR, primeiro entre os principais, Balsemao e OnGoing que agora começam a afiar as unhas e recrutar reforços.

A OnGoing surge com a contratação do Moniz e agora o Balsemao surge com o Grupo Madre.

As intenções existem porque senão ninguem se dava ao trabalho de esperar pela ultima hora e fazer "All In". É que isto não é poker mas tem um pouco dele.

Ainda alguem se lembra daquela sessao "louca" do passado 16 de Junho? É que nesse dia o volume foi superior e todos diziam que tinha sido uma ordem por engano. Será que foi um engano ou alguem a antecipar-se?

Os proximos dias poderao ser interessantes e a CMVM tem a obrigação de prestar uma particular atenção aos desenvolvimentos na IPR.

Para bem do mercado, para bem dos pequenos accionistas.

Disclosure : possuo uma posição de vários anos na IPR.


BN
Garfield
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por Pata-Hari » 7/8/2009 21:57

Não me parece fazer nenhum sentido alguém comprar não se importando com o preço de compra. Alguém consegue estimar o preço médio de compra do lote...? claro está que se tiver comprado apenas quantidades marginais aos preços de 40% acima do mercado, será menos "esquisito".
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por Nyk » 7/8/2009 18:57

Reforço de António Parente faz disparar Impresa na Bolsa (act)
O reforço da participação do grupo Madre SGPS levou as acções da Impresa a disparar mais de 44% perto do final da sessão. O grupo liderado por António Parente, que já detém 2% do capital social da dona da SIC, adquiriu cerca de 500 mil acções, soube o Negócios.

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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
Ana Luísa Marques
anamarques@negocios.pt


(actualiza com mais informação)

O reforço da participação do grupo Madre SGPS levou as acções da Impresa a disparar mais de 44% perto do final da sessão. O grupo liderado por António Parente, que já detém 2% do capital social da dona da SIC, adquiriu cerca de 500 mil acções, soube o Negócios.

As acções da Impresa subiram um máximo de 44% perto do final da sessão, tendo chegado a negociar nos 1,55 euros. As acções fecharam a subir 38,32% para 1,48 euros.

Na base desta valorização está o reforço accionista realizado pelo Grupo Madre, que já detém uma participação qualificada acima de 2% na dona da SIC desde Março do ano passado.

O grupo liderado por António Parente adquiriu cerca de 500 mil acções da Impresa, sendo que antes desta operação detinha uma posição de cerca de 3% na empresa. Segundo apurou o Negócios, a Madre SGPS continua a deter uma posição abaixo dos 5%, nível a partir do qual teria que informar o mercado.

António Parente é parceiro da SIC, sendo responsável pela produção de várias novelas transmitidas pela estação de televisão de Pinto Balsemão. Em Março deste ano, a SP Televisão, de António Parente, comprou à SIC a Terra do Nunca Produções (empresa fundada por Teresa Guilherme), por 1,7 milhões de euros.



Na altura foi celebrado um acordo de três anos entre a SIC e a SP Televisão para produção de obras audiovisuais de ficção nacional a serem exibidas pela televisão da Impresa.

Entre os conteúdos produzidos para a SIC, conta-se a telenovela “Podia acabar o mundo”. A empresa liderada por António Parente produz também conteúdos para outras televisões, como a novela "Vila Faia" e série "Conta-me como foi", ambas transmitidas pela RTP.

Este reforço surge numa altura em que o segundo maior accionista da empresa, a Ongoing, está em negociações para comprar uma posição de 30% na Media Capital e, de acordo com a imprensa, está com conflito com Pinto Balsemão, que controla 51% do capital da Impresa.



No total, a Impresa transaccionou um total de 799 mil acções, contra a média diária de 122 mil títulos nos últimos seis meses. Este montante é o mais elevado desde o dia 17 de Junho, altura em que foram negociadas mais de 1,5 milhões de acções.

Do total de volume negociado na sessão de hoje, 80% foi negociado na altura em que os títulos começaram a subir, de acordo com os cálculos do Negócios. Mais de 635 mil acções foram transaccionadas na última hora. Estas operações movimentaram um total de 876 mil euros.

Com a subida de hoje a Impresa passou a estar avaliada em bolsa em 248,64 milhões de euros e a acumular uma subida anual de 76,19%. A subida de hoje representa uma subida de 69 milhões de euros na capitalização bolsista.
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CMVM pediu identificação dos autores das ordens na Impresa

por MercúrioH » 7/8/2009 17:59

André Veríssimo
averissimo@negocios.pt


Na sequência da forte valorização das acções da Impresa perto do fecho da sessão, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários pediu a identificação dos autores das ordens aos intermediários financeiros e à Euronext Lisbon.

“Foi pedido ao intermediário financeiro e à Euronext Lisbon a identificação dos comitentes finais da operação”, informou fonte oficial da CMVM. A operação em causa envolve uma ordem de compra de 700 mil acções, dada perto do final da sessão.

Pelas 15h30 as acções da Impresa iniciaram um movimento de forte subida, que as levou a valorizar perto de 45%. Fecharam a subir 38,3%, a valer 1,48 euros.

Em menos de dois meses esta é a segunda vez que as acções da Impresa registam uma forte valorização durante a sessão. A 16 de Junho chegaram a subir mais de 140% durante alguns minutos. A CMVM já tem a identificação dos autores das ordens.
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Títulos subiram perto de 40%

por MercúrioH » 7/8/2009 17:58

Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
Ana Luísa Marques
anamarques@negocios.pt


O reforço da participação do grupo Madre SGPS levou as acções da Impresa a disparar mais de 44% perto do final da sessão. O grupo liderado por António Parente, que já detém 2% do capital social da dona da SIC, adquiriu cerca de 500 mil acções, soube o Negócios.

As acções da Impresa subiram um máximo de 44% perto do final da sessão, tendo chegado a negociar nos 1,55 euros. Na base desta valorização está o reforço accionista realizado pelo Grupo Madre, que já detém uma participação qualificada de 2% na dona da SIC.

O grupo liderado por António Parente adquiriu cerca de 500 mil acções da Impresa.

Este reforço surge numa altura em que o segundo maior accionista da empresa, a Ongoing, está em negociações para comprar uma posição de 30% na media capital.

No total, a Impresa transaccionou um total de 799 mil acções, contra a média diária de 122 mil títulos nos últimos seis meses. Este montante é o mais elevado desde o dia 17 de Junho, altura em que foram negociadas mais de 1,5 milhões de acções.

Do total de volume negociado na sessão de hoje, 80% foi negociado na altura em que os títulos começaram a subir, de acordo com os cálculos do Negócios. Mais de 635 mil acções foram transaccionadas na última hora. Estas operações movimentaram um total de 876 mil euros.

Com a subida de hoje a Impresa passou a estar avaliada em bolsa em 248,64 milhões de euros e a acumular uma subida anual de 76,19%. A subida de hoje representa uma subida de 69 milhões de euros na capitalização bolsista.
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por Nyk » 7/8/2009 17:40

Mr Pontes
Mr Pontes: IMPRESA: Está assim, a Bolsa portuguesa: quando algo mexe, saltam logo em cima!!! O que ocorreu foi apenas uma noticiazinha, que nem é nova...
Conforme as informações, a Impresa começou a disparar ás 15h36 mns. Ora o que ocorreu imediatamente antes? Uma simples noticiazinha: às 15h15 mns, a Lusa noticiou que a ERC estava preocupada por RTP continuar a imitar a SIC e TVI ( ver em http://www.lusa.pt/lusaweb/user/selects ... ervice=288 ). Ora no mercado, alguem pensou: na TVI sai o Director, logo TVI enfraquecida. Agora, com a ERC preocupada com a programação da RTP, então, poderá ser que RTP tenha que reorganizar a programação. Ora, isso poderia implicar enfraquecimento simultâneo de ambos os concorrentes (RTP e TVI), logo fortalecimento da SIC, e vai daí, deu uma ordem forte de compra. Os outros, viram a Impresa a mexer, foram comprar, qual OPA ou compra parcial que estivesse para ser divulgada. Enfim, é a Bolsa portuguesa a funcionar, com os investidores a atirarem-se a tudo o que mexe. Mesmo que na origem, esteja uma noticiazinha da ERC sobre a RTP, que curiosamente até tem o titulo de "RTP continuar a imitar SIC e TVI". Ora, se a ERC se refere a "continuar", é porque já antes sabia que isso acontecia, e até agora nada fez, limitou-se a manifestar a sua opinião. Enfim, parece encaixar, numa noticiazinha, que alguém aproveitou sabendo que os investidores estão em fase de se atirar a tudo que mexe...
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Impresa fecha a subir perto de 40% no maior ganho de sempre

por MercúrioH » 7/8/2009 17:17

Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
Raquel Godinho
rgodinho@negocios.pt


(Actualiza com cotação de fecho e mais informação)

As acções da Impresa fecharam a subir perto de 40%, no maior ganho diário de sempre para a dona da SIC, na sequência de uma hora de subida contínua na bolsa, que chegou a atingir os 44,86%.

As acções fecharam nos 1,48 euros, o valor de fecho mais elevado desde 7 de Julho de 2008.

Esta não foi a primeira sessão em que a Impresa registou ganhos avultados. A 16 de Junho os títulos chegaram a subir 146,91%, mas nesse dia os títulos fecharam com um ganho bem menor (16%).

Hoje o comportamento foi diferente, uma vez que a escalada das acções se iniciou pouco depois das 15h30 e a tendência foi sempre ascendente até final da sessão. A subida no fecho foi a maior de sempre registada pela Impresa.

A liquidez do dia foi também acima do normal, já que a Impresa transaccionou um total de 799 mil acções, contra a média diária de 122 mil títulos nos últimos seis meses.

Um operador contactado pelo Negócios assinalou que foi uma subida repentina, iniciada por um negócio de 500 mil euros.

A mesma fonte considerou que o “volume é muito reduzido para esta variação”, pelo que será algum investidor “a puxar pelas acções”, depois das notícias recentes em torno da empresa, nomeadamente a saída de José Eduardo Moniz da TVI.

A Impresa tem estado em foco esta semana, devido à saída de José Eduardo Moniz da TVI e às negociações da sua accionista Ongoing, para entrar no capital da Media Capital.

Com a subida de hoje a Impresa passou a estar avaliada em bolsa em 248,64 milhões de euros e a acumular uma subida anual de 76,19%. A subida de hoje representa uma subida de 69 milhões de euros na capitalização bolsista.
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por Xuly » 7/8/2009 16:49

Como se pode no gráfico a partir por volta das 16 horas a cotação simplesmente disparou bem como o volume.
De facto, algo muito estranho.
A sair alguma notícia relevante é, sem sombras de dúvidas, um inside trading descarado.
Anexos
impresa.JPG
Impresa 5 min
impresa.JPG (64.83 KiB) Visualizado 13557 vezes
 
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Impresa dispara mais de 40% (act)

por MercúrioH » 7/8/2009 16:40

Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
Raquel Godinho
rgodinho@negocios.pt


As acções da Impresa estão em forte alta na bolsa, registando uma valorização superior a 40% para 1,50 euros, o valor mais elevado desde 16 de Junho, dia em que as acções também registam um forte ganho, que chegou a atingir 146,91%.

O movimento de alta da Impresa iniciou às 15h36 e após uma série de negócios, sem que tenham surgido notícias que o justifiquem. Às 16h20 a Impresa dispara 40,19% para 1,50 euros.

Um operador contactado pelo Negócios assinalou que foi uma subida repentina, motivada por um negócio inicial de 500 mil euros.

A mesma fonte considerou que o “volume é muito reduzido para esta variação”, pelo que será algum investidor “a puxar pelas acções” depois das notícias recentes em torno da empresa, nomeadamente a saída de José Eduardo Moniz.

Se fechar neste nível, a Impresa atinge o nível mais elevado desde 7 de Julho de 2008.

No passado dia 16 de Junho a Impresa chegou a subir 146,91%, mas corrigiu no fecho.

A Impresa tem estado em foco, devido à saída de José Eduardo Moniz da TVI e às negociações da sua accionista Ongoing, para entrar no capital da Media Capital.
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por Dansousa » 7/8/2009 16:30

bravo27 Escreveu:Já vai nos 40% de valorização.
Alguma noticia??


Não....quando a noticia sair está na hora de vender...digo eu...

Abr.
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por BravoCarolinaAntonio » 7/8/2009 16:23

Já vai nos 40% de valorização.
Alguma noticia??
 
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por __JB__ » 7/8/2009 16:22

Já vai com 40% :shock:
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por BravoCarolinaAntonio » 7/8/2009 16:10

Impresa valoriza 26% :roll:
K se passou assim de repente???
 
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Re: dd

por keijas » 7/8/2009 16:07

luislobs. Escreveu:A CMVM deveria averiguar a fundo de quem veio a aquela ORDEM ENGANADA AO MELHOR sobre a impresa de a uns tempos atras.

Cada vez menos acredito nos politicos e na justiça portuguesa, onde e que vamos parar...

..
:?: :?: :idea: :idea: :?: :?:
 
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dd

por luislobs. » 7/8/2009 16:03

A CMVM deveria averiguar a fundo de quem veio a aquela ORDEM ENGANADA AO MELHOR sobre a impresa de a uns tempos atras.

Cada vez menos acredito nos politicos e na justiça portuguesa, onde e que vamos parar...

..
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Sonhar, saber esquecer, gostar de aprender, ter paciência para repetir, ousar, arriscar, partilhar é o caminho para ter sucesso numa vivência equilibrada do uso do tempo e da vida. - Ti Belmiro 01-2008

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por keijas » 7/8/2009 15:51

Andará por aí Ongoing ????????

Com esta subida!!!!

Tendo a Ongoing uma participação na SIC e na TVI
teremos como cenário uma fusão??????

keijas
 
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por Nyk » 3/8/2009 7:49

Ongoing na TVI gera tensão na Impresa
As negociações para a entrada da Ongoing no capital da Media Capital (MC) - que a Ongoing desmente e a Prisa não comenta - estão a gerar forte tensão entre os accionistas da Impresa.

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Elisabete de Sá
esa@negocios.pt
Filipe Pacheco
filipepacheco@negocios.pt


As negociações para a entrada da Ongoing no capital da Media Capital (MC) - que a Ongoing desmente e a Prisa não comenta - estão a gerar forte tensão entre os accionistas da Impresa.

A Ongoing, que detém mais de 20% da dona da SIC (é o 2º maior accionista), pode vir a tornar-se também num accionista de relevo da estação de televisão rival, a TVI.

Esta tensão é confirmada por vários accionistas ao Negócios. À questão societária, soma-se a ligação emocional do fundador da Impresa a Nuno Vasconcelos, filho do seu amigo e ex-administrador da Impresa Luiz Vasconcellos, que faleceu no início deste ano. A situação começou a desenhar-se no momento em que a PT, da qual a Ongoing é também accionista, começou a negociar a compra de 30% da MC. O negócio, alvo de forte contestação política, abortou. Mas a Ongoing confirmou logo o seu interesse na MC, levando Pinto Balsemão a dizer, em Junho, que estava a estudar "um potencial conflito de interesses".

A empresa de Nuno Vasconcellos tem afirmado que só estará interessada na MC se conseguir uma posição de controlo. A Prisa sempre disse estar disponível para vender só 30% da empresa. No topo de grupo de Balsemão circulam rumores de que os espanhóis estarão já dispostos a ceder mais do que isso. O "Expresso" noticiou que o acordo prevê uma venda inicial de 30% à Ongoing, com uma opção de compra de 49,9%.

Um negócio de 112 milhões de euros, menos 38 milhões do que esteve em cima da mesa com a PT.

A questão está agora em saber como é que ficará a posição da Ongoing na Impresa. No topo do grupo, há quem acredite mesmo que o negócio está já fechado, mas ainda não anunciado por gestão do "timing". E receia-se que a Ongoing não esteja disponível para abrir mão da participação na dona da SIC, mantendo o assento nas administrações das duas empresas concorrentes. A Ongoing terá já pedido um parecer jurídico que viabiliza esse cenário.
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Ongoing entra na TVI e contrata Eduardo Moniz

por J.f.vieira » 2/8/2009 22:13

Os espanhóis da Prisa estão a negociar a venda de mais de 30% da Media Capital a Nuno Vasconcellos, o quinto maior accionista da PT e segundo maior da Impresa. Eduardo Moniz deve sair da TVI para a Ongoing.

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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt


Os espanhóis da Prisa estão a negociar a venda de mais de 30% da Media Capital a Nuno Vasconcellos, o quinto maior accionista da PT e segundo maior da Impresa. Eduardo Moniz deve sair da TVI para a Ongoing.

De acordo com a edição de hoje do “Expresso”, José Eduardo Moniz deve sair da direcção-geral da TVI e transitar para a administração da Ongoing, que está a negociar a compra de uma posição muito

relevante no capital da Media Capital, detentora do canal.

A Ongoing é a segunda maior accionista da Impresa, rival da Media Capital e detém a Económica, que edita o Diário Económico. Francisco Pinto Balsemão, o maior accionista da Impresa, afirmou em Junho ao Negócios que estava a estudar se existia um potencial conflito de interesses" com a Ongoing no processo TVI.

Segundo o mesmo jornal, o negócio entre a Ongoing e a TVI nasceu na ressaca da tentativa falhada de acordo com a PT, da qual a Ongoing também é accionista.
 
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por Nyk » 27/7/2009 7:46

Impresa regressa aos lucros no segundo trimestre e supera previsões
A Impresa anunciou esta manhã que obteve um resultado líquido de 3,89 milhões de euros entre Abril e Junho deste ano, depois de três trimestres consecutivos de prejuízos. Ainda assim, os lucros desceram 27,2% no segundo trimestre e no acumulado do semestre a empresa continua em terreno negativo.

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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt


A Impresa anunciou esta manhã que obteve um resultado líquido de 3,89 milhões de euros entre Abril e Junho deste ano, depois de três trimestres consecutivos de prejuízos. Ainda assim, os lucros desceram 27,2% no segundo trimestre e no acumulado do semestre a empresa continua em terreno negativo.

Os lucros do segundo trimestre comparam com o resultado líquido de 5,35 milhões de euros no período homólogo e os 2,9 milhões de euros estimados pelo Espírito Santo Research.

A Impresa regressa assim aos lucros depois de três trimestres em que registou sempre prejuízos (4,9 milhões no terceiro de 2008; 24,7 milhões no quarto trimestre de 2008 e 6 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano).

Apesar da melhoria no segundo trimestre, a Impresa continua com prejuízos no primeiro semestre do ano (2,17 milhões de euros), o que compara com lucros de 5,02 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano passado.

Ainda assim, a empresa liderada por Pinto Balsemão reiterou, no comunicado onde apresenta os resultados, a estimativa de que irá terminar o ano com lucros. Para atingir esse objectivo, terá que conseguir lucros acima de 2,17 milhões de euros na segunda metade do ano.

EBITDA reduzido a menos de metade e corte de custos

Também nos restantes indicadores operacionais a Impresa registou uma melhoria do primeiro para o segundo trimestre.

Entre Abril e Junho o EBITDA atingiu 10,85 milhões de euros, uma queda de 30% face ao período homólogo, mas que representa uma melhoria face ao valor negativo do primeiro trimestre do ano.

Assim, no primeiro semestre o EBITDA foi positivo em 9,47 milhões de euros, uma queda de 55,5% contra os primeiros seis meses do ano passado.

Os resultados da Impresa não são directamente comparáveis, que houve uma alteração no perímetro de consolidação. No segundo trimestre do ano passado a Impresa tinha também beneficiando com o facto de ter transmitido o Mundial de Futebol de 2008 e o Rock in Rio.

Daí que as receitas tenham descido 11,9% no segundo trimestre, para 67,19 milhões de euros. Na Televisão as receitas desceram 16,5%, enquanto na área de Publishing (jornais e revistas) a queda foi de 22,4%. No digital o volume de negócios recuou 32,2%, mas a unidade atingiu um EBITDA positivo pela primeira vez.

A contribuir para a queda das receitas totais no trimestre, esteve sobretudo a descida de 19,3% nas receitas de publicidade. Na subscrição de canais a subida foi de 13,9%, enquanto nas vendas de publicações o aumento atingiu 30,7% (devido sobretudo ao aumento do perímetro de consolidação na área de revistas, que passou de 50% para 100%).

A beneficiar as contas da Impresa esteve também o corte de custos operacionais, que atingiu 7,3% para 60,77 milhões de euros no trimestre (17,7% em termos comparáveis). No semestre a descida foi de 2,9%.

Em sentido inverso, os resultados financeiros agravaram-se em 22,1% no trimestre, para 3,5 milhões de euros. Um reflexo sobretudo do aumento da dívida, que cresceu para 257,6 milhões de euros, contra 202,3 milhões de euros em Junho do ano passado.
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por Nyk » 25/7/2009 12:46

Impresa alia-se à Portugal Telecom
25.07.2009 - 11h49
Por Ana Machado


A família SIC no cabo, que já conta com SIC Notícias, SIC Mulher, SIC Radical, vai passar a ter, no início de 2010, mais um elemento. Vai chamar-se SIC Kids, é um canal de programação infantil, e será apresentado em exclusivo no servidor de televisão por cabo Meo, com base num acordo entre a SIC e a Portugal Telecom (PT) para distribuição de conteúdos.

O nome ainda não está certo. Mas é provável que seja mesmo SIC Kids, adiantou Luís Marques, director-geral da SIC, durante a assinatura do protocolo, em Carnaxide, na sede da estação, na presença do presidente da Impresa, Francisco Pinto Balsemão, e do presidente da PT, Zeinal Bava.

Aproveita-se assim a fidelização do público infantil ao nome SIC Kids, atribuído já ao espaço de programação infantil da SIC generalista. Sobre os conteúdos do novo canal, ainda em negociações, Luís Marques garante que serão integralmente em português (mesmo as séries importadas serão dobradas). Luís Marques frisou, neste contexto, a aposta na língua portuguesa da SIC e deste protocolo.

O director-geral da estação lembra ainda que os direitos de que a SIC generalista goza em relação à transmissão de alguns produtos da Disney poderão ser extensíveis a este novo canal no cabo. Serão ainda produzidos conteúdos de produção exclusivamente nacional, pelo que se estão a estudar parcerias com produtoras nacionais nesta área infantil.

Apesar de Luís Marques contar entregar o canal à Meo em Janeiro de 2010, Zeinal Bava lançou o desafio, ontem, na apresentação: "Seria bom que pudéssemos oferecer um presente de Natal aos clientes do Meo." O canal estará disponível em todos os pacotes do Meo sem subscrição adicional.

SIC no Sapo

O acordo entre a SIC e a PT, assinado ontem, e que vigorará até 2012, prevê ainda a produção de conteúdos para a Internet, destinados a todas as plataformas de distribuição do grupo PT, e a passagem dos sites da SIC para a rede Sapo, da PT, já a partir do dia 1 de Setembro.

Mantém-se até 2013 o acordo da SIC com a Zon, que vem já da anterior TV Cabo, renovado em Fevereiro passado, na mesma altura em que a Zon vendeu a participação de 40 por cento que tinha na SIC Notícias à SIC num negócio de 20 milhões de euros. Este acordo permite à SIC o fornecimento de conteúdos a outros operadores, como agora irá suceder.

Francisco Pinto Balsemão lembrou ontem, durante a assinatura do protocolo, que a SIC tem 20 por cento da quota de audiências no cabo, contando com os seus três canais temáticos, com a SIC Notícias a liderar, fenómeno considerado raro entre o panorama do cabo mundial, onde são os canais de ficção, como o conhecido AXN, a tomar conta do primeiro lugar das tabelas de audiência.

A Meo tem já na sua oferta dois canais infantis disponíveis no pacote base - Disney Channel e Panda -, com mais três nos pacotes opcionais: Jim Jam, Baby first e Baby TV, estes dois últimos para faixas etárias muito baixas, até aos três anos.

Este acordo da SIC e Meo para fornecimento de conteúdos surge cerca de um mês depois de a PT ter falhado a compra de uma participação na Media Capital. O negócio não seguiu em frente depois de os partidos da oposição ao Governo e o próprio Presidente da República terem demonstrado publicamente o seu desagrado face a essa possibilidade. Perante a polémica que se instalou, foi o próprio Governo que decidiu que iria exercer o poder que ainda tem na PT, através de uma golden share, para impedir que o negócio se concretizasse.

Ontem, perante o anúncio da parceria que iria ser estabelecida entre a PT e a Impresa (detentora da SIC), as acções da empresa liderada por Francisco Pinto Balsemão acabaram por registar uma forte valorização. Os títulos terminaram o dia a subir 10,20 por cento para 1,08 euros. Já os títulos da PT mantiveram-se praticamente inalterados nos 7,15 euros.
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por jabreu3 » 24/7/2009 16:15

Eu cá acho que será um titulo interessante de ter na próxima semana :mrgreen: Vamos ver
 
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