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Caldeirão da Bolsa

Petróleo - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 17/3/2008 19:07

Petróleo cai mais de 4% com receios de recessão económica
O preço do petróleo seguia a cair mais de 4%, corrigindo do novo máximo histórico registado hoje, devido ao aumento dos sinais de recessão económica e à desvalorização do dólar face à moeda única da Zona Euro.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt



O preço do petróleo seguia a cair mais de 4%, corrigindo do novo máximo histórico registado hoje, devido ao aumento dos sinais de recessão económica e à desvalorização do dólar face à moeda única da Zona Euro.

O West Texas Intermediate (WTI) [Cot] seguia a desvalorizar 4,33%, em Nova Iorque, para os 105,44 dólares depois de ter registado durante a manhã um novo valor máximo ao transaccionar nos 111,80 dólares por barril.

Em Londres, o "brent" [Cot] do Mar do Norte, que serve de referência à economia portuguesa, caía 4,80% para os 101,10 dólares por barril.

A Reserva Federal (Fed) norte-americana procedeu ontem a um corte de emergência da taxa de desconto em 25 pontos para os 3,25% numa tentativa de diminuir as dificuldades dos bancos em acederem ao crédito, depois dos problemas que envolveram a Bear Stearns.

Os mercados accionistas e o dólar reagiram negativamente à decisão da autoridade monetária americana. As praças mundiais registaram fortes quedas pressionadas pelo sector financeiro e o dólar registou novos mínimos face ao euro e ao iene.

Também a contribuir para os receios de uma recessão económica nos EUA está a produção norte-americana que caiu 0,5% no mês de Fevereiro, a primeira queda dos últimos quatro meses.

O euro registou hoje um novo máximo histórico face ao dólar, o que é mais um factor a intensificar os receios sobre a economia norte-americana. A moeda única da Zona Euro negociou nos 1,5904 dólares.

Os preços das "commodities" têm registado novos máximos históricos com os investidores a preferirem os investimentos nas matérias-primas como forma de protecção à turbulência dos mercados de capitais.

Porém, com os receios de que a maior economia do mundo entre em recessão económica, os preços do petróleo têm estado em queda uma vez que a procura poderá diminuir.
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Andar a Pé

por rufa » 15/3/2008 11:51

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por Nyk » 14/3/2008 20:16

Goldman Sachs aponta para petróleo nos 175 dólares
As "commodities" poderão registar "subidas explosivas" nos próximos dois anos, com o petróleo a atingir os 175 dólares por barril, segundo a Goldman Sachs.

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt



As "commodities" poderão registar "subidas explosivas" nos próximos dois anos, com o petróleo a atingir os 175 dólares por barril, segundo a Goldman Sachs.

As decisões políticas sobre fluxos de dinheiro, emprego e tecnologia estão a "condicionar substancialmente o crescimento da oferta" de matérias-primas, referem os analistas da Goldman Sachs na sua última nota de "research", divulgada hoje pela Bloomberg. "Esta situação deverá sustentar um mercado altista do ponto de vista estrutural, para as ‘commodities’, até que esses entraves sejam eliminados e/ou a procura seja ajustada", acrescenta o documento.

A generalidade das "commodities" está no seu sétimo ano de ganhos, com o desinvestimento em refinarias, minas e terrenos agrícolas a fazerem disparar os preços do petróleo, ouro, platina e trigo para máximos históricos. Actualmente, as entidades políticas controlam mais recursos naturais do que em qualquer outra altura do século XVII, refere ainda a nota de análise da Goldman Sachs.

O banco de investimento tinha já anunciado esta semana que revia em alta, de 90 para 105 dólares, o preço médio do crude de referência dos EUA para 2009.

O West Texas Intermediate (WTI), transaccionado em Nova Iorque, está actualmente numa média de 96,53 dólares desde o início do ano, o que corresponde a mais 17% do que o preço médio para todo o ano previsto pelos 30 analistas inquiridos pela Bloomberg – que o situaram nos 82,25 dólares por barril.

Preços ainda não estão em níveis extremos

De acordo com o Deutsche Bank, os actuais preços do petróleo ainda não estão num nível "extremo" (como aconteceu na década de 80) se os ajustarmos ao poder de compra dos consumidores norte-americanos.

"As cotações do petróleo teriam de atingir 145 dólares por barril para fazerem aumentar os gastos com a energia, em termos de percentagem do rendimento disponível americano, para níveis que se verificaram no início dos anos 80", referiram os analistas Adam Sieminski e Michael Lewis, citados pela Bloomberg.

O contrato de Abril do WTI [Cot] atingiu ontem um máximo histórico de 111 dólares por barril em Nova Iorque e o Brent do Mar do Norte [Cot] – crude de referência para a Europa - alcançou hoje um novo recorde em Londres, nos 108,02 dólares.
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por Nyk » 14/3/2008 20:01

Petróleo cai com provável diminuição da procura devido ao abrandamento económico
Os preços do crude encontram-se em baixa nos mercados internacionais, devido aos sinais de que os inventários irão subir e o consumo de combustível irá baixar nos Estados Unidos, devido ao abrandamento económico.

Pedro Duarte

Às 17h14, o barril de Brent (petróleo de referência na Europa) para entrega em Abril era transaccionado no ICE de Londres a descer 43 cêntimos, ou 0,4% para os 107,11 dólares, depois de ter chegado a atingir um novo recorde nos 108,02 dólares durante a sessão.

À mesma hora, o barril de West Texas Intermediate (petróleo de referência nos EUA) para entrega em Abril era negociado no NYMEX de Nova Iorque a recuar 37 cêntimos, ou 0,3%, para os 109,96 dólares por barril, tendo ontem atingido um novo recorde nos 111 dólares por barril. Os preços do crude encontram-se com uma subida de 89% em relação aos preços de há um ano atrás.

Segundo um especialista, "todos os mercados financeiros encontram-se abalados depois do anúncio do Bear Stearns [de que a sua posição de liquidez se deteriorou significativamente nas últimas 24 horas], e esse sentimento está-se a espalhar ao petróleo (...) o mercado tem batido novos recordes nas últimas sete sessões, pelo que estamos prontos para uma pequena correcção".
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por Resina » 14/3/2008 19:42

Nyk Escreveu:Petróleo em queda com receios de recessão económica
Os preços do petróleo seguiam em queda depois dos maus dados económicos sobre a economia norte-americana aumentarem os receios de recessão económica o que levará à diminuição da procura.

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Lara Rosa
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Mais uma daquelas desculpas esfarrapadas que a imprensa inventa...
Talvez seja altura de acalmar um pouco, ou não??? :? :?
Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
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por Nyk » 14/3/2008 18:18

Petróleo em queda com receios de recessão económica
Os preços do petróleo seguiam em queda depois dos maus dados económicos sobre a economia norte-americana aumentarem os receios de recessão económica o que levará à diminuição da procura.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


Os preços do petróleo seguiam em queda depois dos maus dados económicos sobre a economia norte-americana aumentarem os receios de recessão económica o que levará à diminuição da procura.

O West Texas Intermediate (WTI) [Cot] seguia a desvalorizar1,21%, em Nova Iorque, para os 108,99 dólares por barril enquanto que em Londres o "brent" [Cot] do Mar do Norte, negociava nos 106,71 dólares ao cair 0,77%.

Hoje foram conhecidos dados económicos que aumentam os receios de uma recessão económica na maior economia do mundo. A confiança dos consumidores caiu para mínimos de 16 anos enquanto que o banco Bear Stearns necessitou de um empréstimo da JPMorgan e da Reserva Federal de Nova Iorque devido à sua falta de liquidez.

Também no dia de hoje, economistas americanos afirmaram que a economia norte-americana já se encontra perante uma recessão económica.

Segundo o Departamento do Comércio dos EUA, em Fevereiro, as vendas a retalho caíram 0,6%, quando os analistas esperavam um aumento de 0,2%, e o número de norte-americanos que beneficiam de subsídio de desemprego avançou para o nível mais elevado dos últimos dois anos e meio.

A pressionar os preços do petróleo está a possibilidade de diminuição da procura que será uma consequência da possível entrada em recessão.
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por Nyk » 13/3/2008 20:19

Petróleo atinge os 111 dólares com queda da divisa norte-americana
Os preços do crude atingiram hoje um novo máximo nos 111 dólares em Nova Iorque, uma vez que a queda continuada do valor da divisa norte-americana está a atrair os investidores para os mercados de matérias-primas, ao mesmo tempo que os fornecimentos de gás natural para os Estados Unidos diminuiram.

Pedro Duarte

Às 16h30, o barril de West Texas Intermediate (petróleo de referência nos Estados Unidos) para entrega em Abril era transaccionado no NYMEX de Nova Iorque a subir 34 cêntimos, ou 0,3%, para os 110,26 dólares, depois de ter sido já negociado num novo recorde nos 111 dólares.

Segundo afirmou à agência Bloomberg um especialista, "o mercado da Energia continua a ser dominado pelo dólar (...) as ondas de choque dos mercados de crédito e das políticas económicas dos Estados Unidos estão a criar uma onda de inflação em activos tangíveis, que são portos seguros tradicionais contra a subida dos preços".

"A menos e até que a política norte-americana sobre o dólar mude, os preços da Energia vão continuar a subir", acrescentou.

À mesma hora, o barril de Brent (petróleo de referência na Europa) para entrega em Abril era transaccionado no ICE de Londres a subir 1,12 dólares, ou 1,1%, para os 107,39 dólares, depois de ter já atingido um novo recorde nos 107,88 dólares.

Nos últimos três dias, os preços do petróleo têm batido recordes sucessivos, depois do dólar ter descido para mínimos históricos face ao euro e ao franco suíço. A moeda norte-americana recuou hoje abaixo da barreira dos 100 ienes, o que ocorreu pela primeira vez em mais de doze anos, depois do fundo obrigacionista do Grupo Carlyle ter anunciado que não chegou a acordo com os seus credores, o que o aproximou ainda mais do colapso e aumentou os receios sobre o futuro dos resultados das empresas do sector financeiro
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Petroconsultants

por limpaesgotos » 12/3/2008 19:51

:arrow: http://www.peakoil.net/headline-news/th ... onsultants

www.peakoil.net Escreveu:The first ever oil database, the history of Petroconsultants


The first ever oil database, the history of Petroconsultants
Submitted by Kjell Aleklett on Fri, 2008-03-07 19:29. Headline news
We who work with the modeling of future production of oil know the importance of reserves. Colin Campbell, founder of ASPO, has an interesting story to tell about the origin of the database that CERA uses and clams to be the best. The story indicates that IHS and CERA are managing data that might have been collected in dark allies and smoke-filled rooms. This is the story of Petroconsultants.

Kjell Aleklett, President of ASPO

PETROCONSULTANTS

By Colin Campbell, founder of ASPO.

Naturally an oil company has every reason to track the activities of its competitors which can have much commercial significance. In earlier days in the United States, they used to employ people known as "scouts" who would keep rigs under observation, sometimes with binoculars. They could for example count the stands of pipe being removed to figure out how deep the well was. Also they could hang around bars and talk to drillers having a beer. In the early days of the North Sea, oil companies placed observers on trawlers to watch rigs and if possible listen in to radio communications in the best traditions of scouting.


It more or less amounted what today would be called industrial espionage.

An American geologist called Harry Wassall worked for Gulf Oil and was transferred to Cuba in the 1950s, where he married a beautiful Cuban lady called Gladys. When Gulf Oil recalled him, he preferred to stay in Cuba, and set up a little newsletter to report on oil activities on the island, later expanding it to cover Latin America. He appointed an agent in each country reporting on oil developments, including the location of new wildcats and the results. Much of it was not particularly confidential information.

When Fidel Castro came to power, he could no longer run this business from Cuba and moved to Spain, opening an office in Geneva to expand coverage around the world, naming it Petroconsultants. Over the years he built up a network of contacts, often comprising old oil men with knowledge and experience of the particular country, who were able to build the database with continuity and trust.

The major oil companies informally supported the endeavour as they preferred not to speak directly to each other, but did want to know what each other was doing. They wanted good information and so they also gave it. In those days it was not a particularly sensitive matter. Also Petroconsultants was one of the first to apply computers to the database, and for a period, major oil companies found it convenient to sub-contract their own databases to be managed in Geneva on a confidential basis.

The company aged in parallel with its owner, and became a rather charming old-fashioned organisation staffed by old oil men who had built long term relationships, and had the knowledge and background to assemble valid information.

Harry Wassall took an interest in the Peak Oil issue, seeing its wider significance. Petroconsultants read my first book The Golden Century of Oil, which got much wrong because I had not then appreciated how unreliable public data was. It invited me to make a similar study but based on its database, and I was joined by Jean Laherrere, who had retired from TOTAL. We made a major study based on the comprehensive information that was made available to us. The result was eventually suppressed under pressure from an oil company, but Petroconsultants co-published my second book The Coming Oil Crisis, and also encouraged Jean and I to write the Scientific American article entitled The End of Cheap Oil in 1998.

Harry Wassall died in November 1995 and Petroconsultants was sold to IHS, which was a US database company, founded I think by a member of the Krupp family from Germany, having no particular expertise in oil.

The Geneva office was now put on a much more commercial basis, and most of the old staff left, taking with them their years of continuity, friendships, special relationships and long experience.

It accordingly became much more difficult to assemble valid information, and the task itself become much harder because the major oil companies no longer dominated the business with the growth of State companies and many small promotional companies. In many cases it was not possible to do more than secure public information partly from the internet and try to compile it as well as possible.

CERA was an oil consultancy, run by Daniel Yergin, who is well known for his excellent book, The Prize, which describes the history of the oil industry. He does not himself have oil industry experience, but the company could of course advise on oil developments and secure consultancies without having any particular detailed knowledge of the reserves of
specific fields or countries. CERA was in turn acquired by IHS, and now does have access to its database, for what it is worth. As a consultancy CERA naturally has every good reason to try to please its clients and avoid contentious issues.

So far as studying Peak Oil is concerned, the best approach is to revert to the earlier Petroconsultants database as a starting point, and track subsequent changes, revisions and additions, discounting any anomalies and inconsistencies. Despite the difficulties that make it is virtually impossible to secure comprehensive information, it is feasible to determine and track the general patterns of depletion.



Cumprimentos.
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por Nyk » 12/3/2008 19:43

Petróleo supera os 110 dólares
Os preços do petróleo registaram esta tarde novos máximos históricos depois da moeda única da Zona Euro voltar a somar um novo recorde face ao dólar. Em Nova Iorque o petróleo já superou a barreira dos 110 dólares por barril e em Londres passou pela primeira vez o patamar dos 106 dólares.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt



Os preços do petróleo registaram esta tarde novos máximos históricos depois da moeda única da Zona Euro voltar a somar um novo recorde face ao dólar. Em Nova Iorque o petróleo já superou a barreira dos 110 dólares por barril e em Londres passou pela primeira vez o patamar dos 106 dólares.

O West Texas Intermediate (WTI) [Cot] atingiu um novo máximo nos 110,20 dólares e em Londres, o "brent", que serve de referência à economia portuguesa, seguia a valorizar 0,56% para os 105,84 dólares depois de também ter registado um novo máximo esta tarde ao negociar nos 106,39 dólares por barril.

Nas últimas 12 sessões, apenas num dia o petróleo não fixou recordes.

A impulsionar os preços do petróleo está o facto de o euro ter voltado a registar um novo máximo face à moeda norte-americana ao negociar nos 1,5526 dólares. A queda do dólar leva os investidores a reforçarem a aposta no mercado das matérias-primas.

O mercado continua a acreditar num corte da taxa de juro de 0,75 pontos percentuais para os 2,25% por parte da Reserva Federal (Fed) norte-mericana na reunião da próxima semana uma vez que existem receios de que as medidas ontem adoptadas pela autoridade monetária norte-americanas não sejam suficientes para travar uma recessão.

Por outro lado o Banco Central Europeu (BCE) deverá manter os juros inalterados nos actuais 4% devido aos receios de inflação.

"As pessoas estão a comprar petróleo como protecção contra a fraqueza do dólar ou risco de inflação" afirmou Tim Evans analista do Citigroup Global Markets citado pela Bloomberg.

Com a desvalorização do dólar os investidores voltam as suas atenções para as "commodities" como forma de se protegeram da inflação e da turbulência do mercado de capitais.
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por Nyk » 12/3/2008 19:06

Petróleo regista novos máximos e aproxima-se dos 110 dólares
Os preços do petróleo registaram esta tarde novos máximos históricos depois da moeda única da Zona Euro voltar a somar um novo recorde face ao dólar. Em Nova Iorque o petróleo aproximou-se dos 110 dólares e em Londres passou pela primeira vez o patamar dos 106 dólares.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt



Os preços do petróleo registaram esta tarde novos máximos históricos depois da moeda única da Zona Euro voltar a somar um novo recorde face ao dólar. Em Nova Iorque o petróleo aproximou-se dos 110 dólares e em Londres passou pela primeira vez o patamar dos 106 dólares.

O West Texas Intermediate (WTI) [Cot] seguia a valorizar 0,55% e negociava nos 109,35 dólares depois de ter registado um novo máximo histórico ao tocar nos 109,85 dólares por barril.

Em Londres, o "brent", que serve de referência à economia portuguesa, seguia a valorizar 0,56% para os 105,84 dólares depois de também ter registado um novo máximo esta tarde ao negociar nos 106,39 dólares por barril.

A impulsionar os preços do petróleo estava o euro que voltou a registar um novo máximo face à moeda norte-americana ao negociar nos 1,5514. A queda do dólar leva os investidores a reforçarem a aposta no mercado das matérias-primas.

O mercado continua a acreditar num corte da taxa de juro de 0,75 pontos percentuais para os 2,25% por parte da Reserva Federal (Fed) norte-mericana na reunião da próxima semana uma vez que existem receios de que as medidas ontem adoptadas pela autoridade monetária norte-americanas não sejam suficientes para travar uma recessão.

Por outro lado o Banco Central Europeu (BCE) deverá manter os juros inalterados nos actuais 4% devido aos receios de inflação.

"As pessoas estão a comprar petróleo como protecção contra a fraqueza do dólar ou risco de inflação" afirmou Tim Evans analista do Citigroup Global Markets citado pela Bloomberg.

Com a desvalorização do dólar os investidores voltam as suas atenções para as "commodities" como forma de se protegeram da inflação e da turbulência do mercado de capitais.
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por Nyk » 11/3/2008 20:02

Petróleo regressa aos ganhos e sobe 1% em Londres
Os preços do petróleo inverteram posição e voltaram a subir. A meio da sessão de hoje o petróleo desvalorizou após o anúncio da Reserva Federal (Fed) Americana que anunciou que pretende emprestar 200 mil milhões de euros em obrigações em troca de títulos ligados ao crédito à habitação.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt



Os preços do petróleo inverteram posição e voltaram a subir. A meio da sessão de hoje o petróleo desvalorizou após o anúncio da Reserva Federal (Fed) Americana que anunciou que pretende emprestar 200 mil milhões de euros em obrigações em troca de títulos ligados ao crédito à habitação.

O West Texas Intermediate (WTI) [Cot] valorizava 0,14% para os 107,99 dólares depois de hoje ter superado a barreira dos 109 dólares e transaccionado nos 109,72 dólares por barril.

Em Londres o "brent" [Cot] inverteu a posição e está agora a valorizar 1% para os 105,20 dólares o barril. Também na sessão de hoje o "brent", que serve de referência à economia portuguesa atingiu um novo valor máximo ao cotar nos 105,82 dólares por barril.

A Fed anunciou hoje que pretende emprestar 200 mil milhões de dólares em obrigações em troca de títulos ligados aos empréstimos à habitação que perderam valor devido às quebras de pagamentos.

Com o anúncio da Fed o preço do petróleo caiu uma vez que com a acção da autoridade monetária americana o dólar valorizou e o mercado de capitais reagiu.

Nas ultimas sessões as matérias primas têm registado valores máximos uma vez que os investidores, para se protegerem da inflação e da turbulência dos mercados de capitais têm aumentado os investimentos em "commodities".
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por Nyk » 11/3/2008 16:17

Petróleo alivia de máximos históricos depois de anúncio da Fed
O petróleo seguia em queda depois da Reserva Federal (Fed) norte-americana anunciar que pretende emprestar 200 mil milhões de dólares em obrigações em troca de títulos ligados aos empréstimos à habitação.

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Lara Rosa
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O petróleo seguia em queda depois da Reserva Federal (Fed) norte-americana anunciar que pretende emprestar 200 mil milhões de dólares em obrigações em troca de títulos ligados aos empréstimos à habitação.

O West Texas Intermediate (WTI) [Cot], negociado em Nova Iorque seguia desvalorizar 1,14% para os 106,67 dólares, depois de na sessão de hoje já ter atingido um novo máximo ao negociar nos 109,72 dólares por baril.

Em Londres o "brent" [Cot] do Mar do Norte, que serve de referência à economia portuguesa, negociava nos 104,14 dólares ao cair 0,02%. Durante a manhã de hoje o "brent" ultrapassou a barreira dos 105 dólares ao negociar nos 105,82 dólares por barril.

A Fed, de maneira a impulsionar a economia norte-americana, anunciou hoje que prevê emprestar 200 mil milhões de dólares em obrigações em troca de títulos ligados aos empréstimos à habitação que perderam valor devido às quebras de pagamentos.

A autoridade monetária americana acrescentou que vai criar também um novo instrumento que permitirá emprestar obrigações ao sistema financeiros através de leilões semanais e que aumentar o valor de empréstimos em dólares disponíveis para os bancos centrais europeus.

Durante as últimas sessões o petróleo tem registado novos máximos históricos uma vez que com a desvalorização do dólar face ao euro, os investidores aumentaram a procura de "commodities" em detrimento do mercado de capitais. A procura de matérias-primas aumentou como forma de se protegerem da inflação e da turbulência dos mercados financeiros.

O euro seguia a desvalorizar 0,37% face à moeda norte-americana ao negociar nos 1,5287 dólares. Na sessão de hoje a moeda única da Zona Euro atingiu um novo máximo histórico ao negociar nos 1,5494 dólares.
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por rmachado » 11/3/2008 12:53

Nyk

Seria interessante tb colocar a noticia da quebra record de vendas de gasolina em Portugal.

Ao que parece este mercado não obedece a lei da oferta e da procura... (mas isto já nós sabiamos).

Obrigado
 
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por Nyk » 10/3/2008 19:59

Petróleo bate novo recorde acima dos 107 dólares
Os preços do crude estabeleceram hoje um novo máximo de sempre em Nova Iorque, impulsionados pelo facto dos investidores estarem a comprar esta matéria-prima como um modo de se abrigarem da volatilidade dos mercados financeiros.

Pedro Duarte

Às 15h51, o barril de West Texas Intermediate (petróleo de referência nos Estados Unidos) para entrega em Abril era negociado no NYMEX de Nova Iorque a subir 1,2% para os 106,45 dólares, depois de ter já batido um novo recorde de sempre, mesmo em termos ajustados de inflação nos 107,44 dólares.

À mesma hora, o contrato de Abril do barril de Brent (petróleo de referência na Europa) era transaccionado no ICE de Londres a subir 43 cêntimos para os 102,81 dólares, ainda abaixo do recorde de 103,98 dólares atingido na passada sexta-feira.

Segundo os analistas, "o ímpeto dos preços, combinado com suficientes apoios dos fundamentais, tais como os dados das importações de petróleo da China em Fevereiro, continuam a fazer subir o mercado (...) os investidores continuam a comprar activos tangíveis devido à falta de confiança no resto dos mercados", em particular nos mercados financeiros.
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por Nyk » 7/3/2008 19:19

Petróleo bate novos recordes em Nova Iorque e Londres com possível descida de juros nos EUA
Os preços do crude atingiram hoje novos máximos de sempre nos mercados internacionais, estimulados pela crença dos investidores de que a Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos irá baixar as taxas de juro nos EUA, de modo a estimular o crescimento económico do maior consumidor mundial desta matéria-prima.

Pedro Duarte

Assim, às 17h16 o barril de West Texas Intermediate (petróleo de referência nos EUA) para entrega em Abril era transaccionado no NYMEX de Nova Iorque a subir 55 cêntimos, ou 0,5%, para os 106,02 dólares, depois de ter sido já negociado num novo máximo nos 106,54 dólares.

À mesma hora, o barril de Brent (petróleo de referência na Europa) para entrega em Abril era cotado no ICE de Londres a subir 95 cêntimos para os 103,56 dólares, tendo já atingido um novo recorde nos 103,98 dólares durante a tarde.

Segundo os analistas, "o petróleo, tal como o ouro, está a ser visto como a principal barreira de defesa contra a inflação e também como um porto de refúgio (...) estamos a assistir a um enorme influxo de dinheiro para o NYMEX, uma vez que os investidores estão a procurar um destino seguro para os seus fundos".

Um especialista adiantou à agência Bloomberg que o facto da economia norte-americana ter perdido inesperadamente 63 000 postos de trabalho em Fevereiro, a maior quebra dos últimos cinco anos, também está a ajudar à subida dos preços do petróleo, uma vez que estes números "tornam cada vez mais prvávei que a Reserva Federal (Fed) irá agir de modo agressivo para cortar as suas taxas de juro", o que poderá animar a economia dos EUA, reforçando a procura de petróleo.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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por Nyk » 7/3/2008 18:33

Petróleo em novos máximos com perspectiva de corte de juros nos EUA
Os preços do petróleo registaram novos máximos históricos em Nova Iorque e em Londres com a expectativa de que a Reserva Federal (Fed) Americana deverá cortar a taxa de juro de referência já neste mês de Março. O WTI atingiu os 106,42 dólares o barril enquanto que o "brent" negociou nos 103,98 dólares.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt



Os preços do petróleo registaram novos máximos históricos em Nova Iorque e em Londres com a expectativa de que a Reserva Federal (Fed) Americana deverá cortar a taxa de juro de referência já neste mês de Março. O WTI atingiu os 106,42 dólares o barril enquanto que o "brent" negociou nos 103,98 dólares.

O West Texas Intermediate (WTI) [Cot], transaccionado em Nova Iorque, seguia a valorizar 0,83% para os 106,35 dólares por barril, enquanto que em Londres, o "brent" [Cot] do mar do Norte seguia a valorizar 0,68% para os 103,31.

O WTI superou hoje a barreira dos 106 dólares por barril e o "brent" a barreira dos 103 dólares. Em Nova Iorque o petróleo atingiu os 106,42 dólares, enquanto que em Londres o preço do petróleo chegou aos 103,98.

Os preços do petróleo subiram 30% desde Setembro quando a Fed cortou os juros pela primeira vez depois de se ter instalado a crise do "subprime". Desde Setembro a autoridade monetária americana já cortou a taxa de juro cinco vezes dos 5,25% para os actuais 3%.

O mercado especula que a Fed proceda a um corte de 75 pontos base para os 2,25% na reunião de 18 de Março depois do Departamento do Trabalho dos EUA ter anunciado que o emprego diminuiu em Fevereiro, pelo segundo mês consecutivo, quando era esperado um aumento. Este valor é o mais baixo desde Março de 2003.

Este dado económico aproxima a economia americana da recessão o que eleva ainda mais as expectativas de um corte de juro por parte da Fed.

O número de desempregados registados não dá uma "boa imagem" da economia americana, segundo Michael Fitzpatrick da MF Global, de acordo com a Bloomberg.

Também a impulsionar o petróleo está a forte valorização do euro face à moeda norte americana que hoje superou os 1,54 dólares ao negociar nos 1,5455 dólares.

Com os novos máximos históricos do euro face ao dólar os investidores concentram-se nos mercados de matérias-primas de forma a protegerem-se da inflação e da turbulência dos mercados de capitais.
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por Nyk » 7/3/2008 8:56

Queda do euro vai deixar de aliviar subida do petróleo
A desvalorização do dólar face ao euro tem ajudado a atenuar os efeitos da subida do preço do petróleo. Mas esta almofada cambial tem os dias contados, com os analistas a apontarem para uma queda no valor da moeda única europeia. O que provocará um aumento dos custos com combustíveis.

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


André Veríssimo
averissimo@mediafin.pt



A desvalorização do dólar face ao euro tem ajudado a atenuar os efeitos da subida do preço do petróleo. Mas esta almofada cambial tem os dias contados, com os analistas a apontarem para uma queda no valor da moeda única europeia. O que provocará um aumento dos custos com combustíveis.

O preço dos combustíveis em Portugal quebrou um novo recorde na semana entre 26 de Fevereiro e 03 de Março, com a gasolina sem chumbo 95 a chegar aos 1,40194 euros e o gasóleo a atingir os 1,22314 euros, segundo números disponibilizados pela Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (APETRO). O que representa uma subida de 3,2% desde o início do ano, no caso da gasolina e de 3,7% no gasóleo. E que é mais 9,6% do que o preço médio de 2006, para a gasolina, e 17,12% para o gasóleo.

No mesmo período, o preço do barril de "brent", que serve de referência às importações europeias, subiu 55,7%, tendo ontem registado um recorde de 102,95 dólares. Ao mesmo tempo, o euro valorizou 23% face à moeda americana, atenuando o impacto nos combustíveis. Por exemplo, em 2007, a factura do país com a aquisição de crude para refinação subiu apenas 2% ou 100 milhões de euros, segundo cálculos do Jornal de Negócios, considerando o volume de importações de 2006. No mesmo ano, o preço médio do "brent" subiu 9,8%. Este efeito de compensação deverá, no entanto, acabar nos próximos meses.
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por Nyk » 6/3/2008 20:09

Preços do Petróleo aliviam de máximos após queda do dólar
Os preços do crude encontram-se a recuar dos máximos atingidos durante a manhã, devido aos sinais de que os preços da Energia já estão a descontar a desvalorização da moeda norte-americana.



Assim, às 16h30 (hora de Lisboa), o barril de West Texas Intermediate (petróleo de referência nos Estados Unidos ) para entrega em Abril era transaccionado em Nova Iorque a recuar 58 cêntimos, ou 0,6%, para os 103,94 dólares, depois de ter chegado a ser negociado no valor recorde de 105,97 dólares durante a manhã.

Os especialistas sublinham que, nos últimos doze meses, os preços do crude aumentaram 71% em Nova Iorque, enquanto que o dólar recuou apenas 15% face ao euro.

Já no ICE de Londres, o barril de Brent (petróleo de referência na Europa) para entrega em Abril era negociado à mesma hora
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por Nyk » 6/3/2008 18:59

Petróleo corrige de máximos históricos
Os preços do petróleo seguiam a corrigir dos máximos históricos registados na sessão de hoje devido à desvalorização do dólar face ao euro.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt



Os preços do petróleo seguiam a corrigir dos máximos históricos registados na sessão de hoje devido à desvalorização do dólar face ao euro.

O West Texas Intermediate (WTI) [Cot], seguia desvalorizar 0,66% e negociava nos 103,83 dólares por barril, em Nova Iorque, depois de na sessão de hoje ter registado um novo valor máximo ao negociar nos 105,97 dólares por barril.

Em Londres, o "brent" [Cot] que serve de referência à economia portuguesa, seguia a cair 1,07% para os 100,55 dólares. Na sessão de hoje o "brent" também registou um novo valor máximo ao cotar nos 102,95 dólares por barril.

O dólar tem vindo a desvalorizar para valores históricos face ao euro o que está a impulsionar o preço do petróleo.

O euro atingiu hoje os 1,5378 dólares, o valor mais elevado desde que entrou em circulação na Zona Euro em 1999, depois do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, ter afirmado que a principal preocupação da autoridade monetária é o controlo da inflação. Trichet afastou assim a possibilidade do corte da taxa de juro de referência na Zona Euro nos próximos meses, que se mantém nos 4%.

Com a desvalorização do dólar face à moeda única da Zona Euro, os investidores concentram-se nos mercados de matérias-primas de forma a protegerem-se da inflação e da turbulência dos mercados de capitais.

No dia de ontem foi anunciado que as reservas petrolíferas americanas caíram, contrariando as expectativas dos analistas que esperavam que os inventários de crude aumentassem. Este factor também está a impulsionar os preços do petróleo para valores máximos.
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por Nyk » 5/3/2008 19:32

Petróleo regista novo máximo acima dos 104 dólares
O petróleo atingiu um novo máximo histórico ao cotar acima dos 104 dólares o barril depois da OPEP anunciar que não aumentará a produção e das reservas petrolíferas nos EUA terem diminuído. Também a impulsionar o preço do petróleo está o facto da Venezuela ter enviado militares para a sua fronteira com a Colômbia.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


O petróleo atingiu um novo máximo histórico ao cotar acima dos 104 dólares o barril depois da OPEP anunciar que não aumentará a produção e das reservas petrolíferas nos EUA terem diminuído. Também a impulsionar o preço do petróleo está o facto da Venezuela ter enviado militares para a sua fronteira com a Colômbia.

O West Texas Intermediate (WTI) [Cot] valorizava 4,01% para os 103,51 dólares, em Nova Iorque depois de já ter registado esta tarde o valor máximo de 104,56 dólares.

Em Londres o "brent", que serve de referência à economia portuguesa, seguia a negociar nos 101,14 dólares ao valorizar 3,71%

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que detém mais de 40% da produção petrolífera, anunciou hoje que não vai alterar a sua produção.

O ministro Ali al-Naimi, da Arábia Saudita, o maior exportador de petróleo do mundo, afirmou que a procura e a oferta estão estáveis, de acordo com a Bloomberg.

As reservas de petróleo nos EUA caíram esta semana, contrariando as estimativas dos analisas, com os inventários de crude a diminuírem 3 milhões de barris quando os analistas esperavam que as reservas aumentassem 2,4 milhões.

Os inventários de produtos destilados, que inclui o gasóleo para aquecimento e rodoviário, diminuíram 2,3 milhões de barris quando os analistas esperavam uma redução de 1,6 milhões.

Por outro lado a Venezuela enviou a marinha, a força aérea e ainda tanques para a fronteira com a Colômbia e "todos estão preocupados" de acordo com Adam Sieminski do Deutsche Bank, citado pela Bloomberg.

Também a impulsionar as cotações está o facto de o euro ter atingido um novo recorde, nos 1,53 dólares, uma vez que os investidores apostam nas matérias-primas sempre que o dólar perde valor.
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por Nyk » 4/3/2008 20:53

Preços do petróleo caem mais de três dólares com possível manutenção da produção da OPEP
O crude encontra-se em forte queda nos mercados internacionais, devido aos sinais de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) irá manter as suas quotas de produção, numa altura do ano em que a procura tende a diminuir.

Pedro Duarte

Às 19h00, o barril de Brent (petróleo de referência na Europa) para entrega em Abril registava uma descida de 3,23 dólares, ou 3,2%, para os 97,25 dólares no ICE de Londres, enquanto que à mesma hora o contrato de Abril do West Texas Intermediate (petróleo de referência nos EUA) era negociado no NYMEX de Nova Iorque a perder 3,12 dólares, ou 3,1%, para os 99,33 dólares por barril.

Segundo os analistas, depois do presidente da OPEP Chakib Khelil ter afirmado hoje que o cartel "não irá efectuar mudanças" nas suas quotas quando efectuar a sua reunião de amanhã em Viena.

"Os fundamentais são no sentido de uma descida do petróleo, independentemente do que acontecer amanhã (...) é difícil justificar estes preços quando as reservas de gasolina estão próximas de máximos de 15 anos e numa altura do ano em que este mercado [da gasolina] é o mais importante", explicou à Bloomberg o vice-presidente da gestão do risco da MF Global, John Kilduff.
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por Nyk » 4/3/2008 18:54

Preços do petróleo caem mais de 2%
Os preços do crude estão a cair mais de 2% nos mercados internacionais, devido à convicção de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) irá manter inalterada, na reunião de amanhã, o seu "plafond" de produção.

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


Os preços do crude estão a cair mais de 2% nos mercados internacionais, devido à convicção de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) irá manter inalterada, na reunião de amanhã, o seu "plafond" de produção.

O West Texas Intermediate [Cot] para entrega em Abril segue a cair 2,59%, nos 99,80 dólares barril no mercado nova-iorquino. O crude de referência norte-americano atingiu o máximo histórico de 103,95 dólares na sessão de ontem.

Em Londres, o contrato de Abril do Brent do Mar do Norte [Cot] cede 2,40% para os 98,07 dólares, depois do máximo de sempre atingido ontem, quando se fixou nos 102,29 dólares.

O presidente da OPEP, Chakib Khelil, afirmou hoje em Viena que o cartel não irá proceder a "alterações" nas suas quotas de produção, depois dos máximos históricos atingidos ontem.

A OPEP, que produz mais de 40% de todo o crude mundial, está preocupada com o facto de os preços poderem descer no segundo trimestre, altura em que é hábito registar-se uma diminuição do consumo. Segundo alguns analistas citados pela Bloomberg, a OPEP deseja reduzir a sua produção, mas como os preços estão actualmente em níveis elevados, por enquanto não deverá fazê-lo.

"Commodities" em queda

Além do petróleo, da gasolina e do gasóleo para aquecimento, a maioria das "commodities" caiu hoje para níveis de há seis semanas, como foi o caso o ouro e do milho.

O índice Constant Maturity Commodity UBS Bloomberg, que lista 26 contratos de futuros, caiu 1,5%, para 1.513,966 pontos de manhã em Nova Iorque. Se os preços fecharem nesse nível, será o maior declínio desde 23 de Janeiro.

O ouro tem estado a perder terreno na sessão de hoje devido à queda das cotações do crude, que diminuem a atractividade deste metal precioso como refúgio contra a inflação.
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por Nyk » 3/3/2008 18:48

Petróleo atinge novos recordes com queda do dólar
A desvalorização continuada da divisa norte-americana nos mercados cambiais levou hoje os preços do crude a serem transaccionados em novos máximos em Londres e Nova Iorque, uma vez que as matérias-primas são cada vez mais vistas como um investimento alternativo atraente.

Pedro Duarte

Assim, os preços do West Texas Intermediate (petróleo de referência nos Estados Unidos) chegaram esta tarde a ser negociados nos 103,95 dólares no NYMEX de Nova Iorque, enquanto os futuros do barril de Brent (petróleo de referência na Europa) foram hoje negociados nos 102,39 dólares, sendo ambos os valores novos recordes históricos para esta matéria-prima.

Segundo os especialistas, os preços do petróleo também aumentaram depois das notícias de que os EUA lançaram mísseis sobre alvos na Somália, ao mesmo tempo que tanto a Venezuela como o Equador estão a mover tropas para a fronteira colombiana.

"O mercado de Energia está novamente em alta, reagindo aos novos mínimos do dólar face ao euro", explicou à agência Bloomberg um alto responsável da MF Global, que acrescnetou que "a acção militar norte-americana na Somália lembrou os investidores do risco geopolítico que pesa sobre a produção mundial de petróleo".
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por Nyk » 29/2/2008 18:37

Petróleo perde terreno mas continua acima dos 100 dólares em Londres
Os preços do petróleo seguiam em queda, após terem estado a negociar em máximos, acima dos 103 dólares em Nova Iorque, à medida que o dólar tende a estabilizar face ao euro.

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Patrícia Abreu
pabreu@mediafin.pt




Os preços do petróleo seguiam em queda, após terem estado a negociar em máximos, acima dos 103 dólares em Nova Iorque, à medida que o dólar tende a estabilizar face ao euro.

O West Texas Intermediate (WTI) [Cot] negociado em Nova Iorque, cedia 0,89% para 101,68 dólares. Em Londres, o "brent" [Cot] descia 0,49% para 100,41 dólares.

A matéria-prima iniciou uma escalada de máximos nos últimos quatro dias, a acompanhar a subida do euro face ao dólar.

Depois de já ter estado a cotar acima dos 1,52 dólares, o euro seguia a descer 0,25% para os 1,5156 dólares.

"A estabilização do dólar esta manhã está a ajudar a pressionar os preços", adiantou um analista à Bloomberg, acrescentando que a subida do euro e o aumento das preocupações com a inflação foram os factores que motivaram os ganhos dos preços do petróleo.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) reúne-se no próximo dia 5 de Março, com o mercado na expectativa que a organização mantenha inalterada a taxa de produção, ignorando assim os pedidos dos EUA para aumentar a produção.
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por Nyk » 28/2/2008 21:20

Petróleo renova máximos históricos com queda do dólar
Os preços do crude atingiram novos máximos de sempre em Londres e Nova Iorque, depois de os dados macroeconómicos negativos vindos dos EUA e de os receios de que a Fed dos Estados Unidos venha a baixar novamente as suas taxas de juro terem levado a divisa norte-americana a cair nos mercados cambiais, atingindo um mínimo histórico face ao euro, causando uma subida generalizada dos preços nos mercados de matérias-primas.

Mafalda Aguilar

Às 20h00, o contrato de Março do West Texas Intermediate (petróleo de referência nos Estados Unidos) era transaccionado no NYMEX de Nova Iorque a descer 2,98 dólares para um máximo histórico nos 102,62 dólares.

Em Londres, o barril de Brent (petróleo de referência na Europa) para entrega em Abril era negociado à mesma hora a subir 2,84 dólares para um recorde nos 101,11 dólares.

A desvalorização do dólar face à moeda da Zona Euro está a levar os investidores a retirarem aplicações dos mercados de capitais, que atravessam um período conturbado, e a investir nas matérias-primas, nomeadamente, o petróleo, aproveitando a diferença cambial.

O euro atingiu hoje, pela primeira vez, os 1,5229 dólares, após a divulgação de dados económicos negativos nos EUA, com os investidores a afastarem-se dos activos em dólares, dadas as fracas perspectivas de ganhos, uma vez que os analistas acreditam que a Reserva Federal (Fed) norte-americana vai voltar a baixar as taxas de juro para impedir uma recessão na maior economia do mundo.
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