OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
No documento oficial do Hamas intitulado “Our Narrative – Operation Al-Aqsa Flood”, publicado em 21 de janeiro de 2024, identifiquei as principais motivações declaradas para o ataque de 7 de outubro de 2023. O documento apresenta uma narrativa abrangente que contextualiza a operação dentro da luta histórica do povo palestino contra a ocupação israelita.
Principais Motivações Declaradas pelo Hamas
1. Resposta à ocupação israelita e ao bloqueio da Faixa de Gaza: O Hamas afirmou que a operação visava aliviar o bloqueio em Gaza e libertar-se da ocupação israelita, restaurando os direitos nacionais e estabelecendo um Estado Palestino com Jerusalém como sua capital.
2. Defesa da mesquita de Al-Aqsa e da soberania palestina: A operação foi descrita como uma ação para proteger a mesquita de Al-Aqsa e afirmar a soberania palestina sobre Jerusalém.
3. Resposta a alegadas agressões israelitas: O Hamas mencionou que o ataque foi uma resposta às ações militares israelitas em Gaza e na Cisjordânia, incluindo mortes de civis palestinianos e ataques à mesquita de Al-Aqsa.
4. Libertação de prisioneiros palestinianos: A operação foi também apresentada como uma tentativa de libertar prisioneiros palestinianos detidos por Israel.
https://www.palestinechronicle.com/wp-c ... 01/PDF.pdf
Editado pela última vez por previsor em 4/10/2025 11:42, num total de 1 vez.
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Opcard Escreveu:Os governos francês, inglês e português não percebem isto? Exaspera-os o arrastamento da guerra em Gaza? Mas a guerra acabaria numa hora se o Hamas anunciasse que ia soltar os reféns e entregar as armas. É provável? Talvez. Israel eliminou a maior parte da direcção do Hamas. Venceu e humilhou o Irão e o Hezbollah. Dispunha-se a alargar as suas operações terrestres. Talvez o Hamas, isolado e sem saída, acabasse por admitir que falhara. Agora, não. Agora, sabe que se retiver os reféns e continuar armado nos túneis debaixo de escolas e hospitais, o prolongamento da guerra aumentará o alvoroço contra Israel. Não haja ilusões: se Israel tiver de desistir de anular militarmente o Hamas, o Hamas, por mais debilitado, declarará vitória, e muita gente no Médio Oriente e entre a imigração árabe e muçulmana na Europa acreditará outra vez, como no tempo do Estado Islâmico, que o terrorismo fará vergar um Ocidente fraco e cobarde.
100%
Este reconhecimento do estado Palestino é numa altura completamente absurda.
Obviamente que estas iniciativas deviam ter aproveitado outros momentos de maior estabilidade na região.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
« Hamas festejou a notícia: para os terroristas, foi a justificação do massacre de 7 de Outubro
Os governos francês, inglês e português não percebem isto? Exaspera-os o arrastamento da guerra em Gaza? Mas a guerra acabaria numa hora se o Hamas anunciasse que ia soltar os reféns e entregar as armas. É provável? Talvez. Israel eliminou a maior parte da direcção do Hamas. Venceu e humilhou o Irão e o Hezbollah. Dispunha-se a alargar as suas operações terrestres. Talvez o Hamas, isolado e sem saída, acabasse por admitir que falhara. Agora, não. Agora, sabe que se retiver os reféns e continuar armado nos túneis debaixo de escolas e hospitais, o prolongamento da guerra aumentará o alvoroço contra Israel. Não haja ilusões: se Israel tiver de desistir de anular militarmente o Hamas, o Hamas, por mais debilitado, declarará vitória, e muita gente no Médio Oriente e entre a imigração árabe e muçulmana na Europa acreditará outra vez, como no tempo do Estado Islâmico, que o terrorismo fará vergar um Ocidente fraco e cobarde.
Israel enfurece os radicais islâmicos do Hamas, não por causa dos árabes palestinianos, mas porque Israel representa, no Médio Oriente, a ordem mundial tutelada pelo Ocidente. É essa ordem mundial que pretendem destruir, começando por devastar Israel. Uma Palestina em paz com Israel não lhes serve para nada. Eis porque um Estado palestiniano, com o Hamas a mandar no todo ou em parte, não é viável: nunca será mais do que uma base de ataque contra Israel, e a sua população um viveiro de mártires à força.
No caso português, algum provincianismo ansioso por se sentar no Conselho de Segurança talvez explique muita coisa. Mas mesmo essa mesquinha razão é significativa. O Ocidente está sozinho num mundo onde a maioria dos Estados são tiranias de famílias, seitas ou partidos, e onde as instituições internacionais, como a ONU, se reduziram a condutas de manipulação e chantagem dessas tiranias. Assim desafiados, os Estados ocidentais encontram-se numa fraqueza de que eles próprios são culpados. Políticas demagógicas carregaram-nos de dívidas à escala das dívidas deixadas pelas guerras mundiais do século XX. Histerias regulatórias e ideologias energéticas estropiaram-lhes a economia. O wokismo deixou-os insensatos e menos livres. As migrações descontroladas encheram os países ocidentais de populações que não conseguem integrar e que se vão convertendo em causa de desagregação social e massa de manobra de movimentos e poderes hostis. Tudo isso e mais um desarmamento imprudente tiraram-lhes força para dissuadir provocações como as de Putin e até para preservar, dentro de casa, os seus valores mais elementares: eis como o anti-semitismo está a voltar a ser normal no Ocidente.
O reconhecimento de um Estado que não existe é apenas o reconhecimento por Paris e Londres de que o seu poder para terem uma política externa de acordo com os seus interesses e valores também não existe. Ao darem uma vitória ao Hamas, esperam talvez acalmar a agitação de rua do radicalismo islâmico aliado ao esquerdismo anti-capitalista. Provavelmente, apenas lhes abriram o apetite para mais. Diziam os antigos: os deuses cegam aqueles a quem querem perder. Aqui, não são precisos os deuses. Os que estão a perder cegam-se a si mesmos.«
RR
Os governos francês, inglês e português não percebem isto? Exaspera-os o arrastamento da guerra em Gaza? Mas a guerra acabaria numa hora se o Hamas anunciasse que ia soltar os reféns e entregar as armas. É provável? Talvez. Israel eliminou a maior parte da direcção do Hamas. Venceu e humilhou o Irão e o Hezbollah. Dispunha-se a alargar as suas operações terrestres. Talvez o Hamas, isolado e sem saída, acabasse por admitir que falhara. Agora, não. Agora, sabe que se retiver os reféns e continuar armado nos túneis debaixo de escolas e hospitais, o prolongamento da guerra aumentará o alvoroço contra Israel. Não haja ilusões: se Israel tiver de desistir de anular militarmente o Hamas, o Hamas, por mais debilitado, declarará vitória, e muita gente no Médio Oriente e entre a imigração árabe e muçulmana na Europa acreditará outra vez, como no tempo do Estado Islâmico, que o terrorismo fará vergar um Ocidente fraco e cobarde.
Israel enfurece os radicais islâmicos do Hamas, não por causa dos árabes palestinianos, mas porque Israel representa, no Médio Oriente, a ordem mundial tutelada pelo Ocidente. É essa ordem mundial que pretendem destruir, começando por devastar Israel. Uma Palestina em paz com Israel não lhes serve para nada. Eis porque um Estado palestiniano, com o Hamas a mandar no todo ou em parte, não é viável: nunca será mais do que uma base de ataque contra Israel, e a sua população um viveiro de mártires à força.
No caso português, algum provincianismo ansioso por se sentar no Conselho de Segurança talvez explique muita coisa. Mas mesmo essa mesquinha razão é significativa. O Ocidente está sozinho num mundo onde a maioria dos Estados são tiranias de famílias, seitas ou partidos, e onde as instituições internacionais, como a ONU, se reduziram a condutas de manipulação e chantagem dessas tiranias. Assim desafiados, os Estados ocidentais encontram-se numa fraqueza de que eles próprios são culpados. Políticas demagógicas carregaram-nos de dívidas à escala das dívidas deixadas pelas guerras mundiais do século XX. Histerias regulatórias e ideologias energéticas estropiaram-lhes a economia. O wokismo deixou-os insensatos e menos livres. As migrações descontroladas encheram os países ocidentais de populações que não conseguem integrar e que se vão convertendo em causa de desagregação social e massa de manobra de movimentos e poderes hostis. Tudo isso e mais um desarmamento imprudente tiraram-lhes força para dissuadir provocações como as de Putin e até para preservar, dentro de casa, os seus valores mais elementares: eis como o anti-semitismo está a voltar a ser normal no Ocidente.
O reconhecimento de um Estado que não existe é apenas o reconhecimento por Paris e Londres de que o seu poder para terem uma política externa de acordo com os seus interesses e valores também não existe. Ao darem uma vitória ao Hamas, esperam talvez acalmar a agitação de rua do radicalismo islâmico aliado ao esquerdismo anti-capitalista. Provavelmente, apenas lhes abriram o apetite para mais. Diziam os antigos: os deuses cegam aqueles a quem querem perder. Aqui, não são precisos os deuses. Os que estão a perder cegam-se a si mesmos.«
RR
- Mensagens: 4949
- Registado: 14/3/2009 0:19
- Localização: 16
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Portanto imaginando a hipoteca situação do sonho socialista que o estado de Israel desaparecia e que os judeus eram todos expulsos (não sei bem para onde...).
O que iria acontecer?
Seria um estado Palestino de paz e tranquilidade?
Ou um pesadelo pior do que o Yemen/Siria?
O que iria acontecer?
Seria um estado Palestino de paz e tranquilidade?
Ou um pesadelo pior do que o Yemen/Siria?
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
A guerra civil no Yemen é consequência da disputa entre a Arábia Saudita e o Irão (Sunitas vs Xiitas).
Pedro
Pedro
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Qaboos bin Said merecia um prémio Nobel da paz mais do que a esmagadora maioria que os recebeu.
Omã está para Israel como o Yemen está para a Palestina .
De um lado pedaços de terra ingovernáveis e hostis obcecados com ideais socialistas e protegidos pelos suspeitos do costume.
Do outro povos que lutam por um sistema minimamente justo e pelo progresso geral da população.
Por algum motivo o Yemen é um dos país em guerra com Israel e ainda ontem lançaram mais um drone que feriu 20 pessoas.
Omã está para Israel como o Yemen está para a Palestina .
De um lado pedaços de terra ingovernáveis e hostis obcecados com ideais socialistas e protegidos pelos suspeitos do costume.
Do outro povos que lutam por um sistema minimamente justo e pelo progresso geral da população.
Por algum motivo o Yemen é um dos país em guerra com Israel e ainda ontem lançaram mais um drone que feriu 20 pessoas.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Sobre factos e historia , é como não houvesse passado .
“ RECONHECER UM ESTADO PALESTINIANO é coisa que os palestinianos nunca fizeram.
Em 1937, quando a Comissão Peel recomendou a partição da Palestina britânica, os árabes recusaram.
Em 1947, quando a ONU aprovou a mesma partição, voltaram a recusar.
Em 1967, depois da Guerra dos Seis Dias, não aceitaram a devolução dos “territórios ocupados” (base do estado palestiniano) – e reuniram-se em Cartum para a Cimeira dos Três Nãos: não à paz com Israel; não ao reconhecimento; não às negociações.
A esperança voltou em Oslo, com o famoso “Processo de Paz”, que terminou quando o Hamas deu um ar da sua graça entre 1994 e 1996.
Em Camp David (e Taba), Arafat voltou a ter um Estado palestiniano à sua frente. Recusou-o. O seu sucessor, Mahmoud Abbas, fez o mesmo em Annapolis, para não estragar a tradição.
O que os palestinianos nunca aceitaram – um Estado independente e soberano ao lado de Israel – é agora reconhecido por Portugal e mais nove países europeus. Que Estado é esse, ninguém sabe. Mas o Hamas sabe que, depois do massacre, veio a recompensa.”
“ RECONHECER UM ESTADO PALESTINIANO é coisa que os palestinianos nunca fizeram.
Em 1937, quando a Comissão Peel recomendou a partição da Palestina britânica, os árabes recusaram.
Em 1947, quando a ONU aprovou a mesma partição, voltaram a recusar.
Em 1967, depois da Guerra dos Seis Dias, não aceitaram a devolução dos “territórios ocupados” (base do estado palestiniano) – e reuniram-se em Cartum para a Cimeira dos Três Nãos: não à paz com Israel; não ao reconhecimento; não às negociações.
A esperança voltou em Oslo, com o famoso “Processo de Paz”, que terminou quando o Hamas deu um ar da sua graça entre 1994 e 1996.
Em Camp David (e Taba), Arafat voltou a ter um Estado palestiniano à sua frente. Recusou-o. O seu sucessor, Mahmoud Abbas, fez o mesmo em Annapolis, para não estragar a tradição.
O que os palestinianos nunca aceitaram – um Estado independente e soberano ao lado de Israel – é agora reconhecido por Portugal e mais nove países europeus. Que Estado é esse, ninguém sabe. Mas o Hamas sabe que, depois do massacre, veio a recompensa.”
- Mensagens: 4949
- Registado: 14/3/2009 0:19
- Localização: 16
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Os dois primeiros partidos que aparecem na lista da oposição foram criados este ano.
O partido Bennett tem o nome do líder., que foi primeiro ministro antes do atual, foi criado em março.
O segundo foi criado este mês.
O partido Bennett tem o nome do líder., que foi primeiro ministro antes do atual, foi criado em março.
O segundo foi criado este mês.
Coligação de Netanyahu (direita/religiosa) – 49 assentos
Likud – direita – 25
Shas – direita religiosa – 8
Otzma Yehudit – extrema-direita – 8
United Torah Judaism – direita religiosa – 8
Total: 49
Oposição-Bennett-Eisenkot bloc – 61 assentos
Bennett – centro-direita – 20
Yashar! (Eisenkot) – centro – 9
The Democrats – centro-esquerda – 11
Yesh Atid – centro – 7
Blue and White – centro – 4
Yisrael Beytenu – centro-direita – 10
Total: 61
Partidos árabes – 10 assentos
Ra’am – centro-esquerda – 5
Hadash-Ta’al – esquerda – 5
Total: 10
Partido marginal/extremista que não entra
Religious Zionism – extrema-direita – 0
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Opcard Escreveu:Todas tem em memória a festa do povo de Gaza com o desfile do 7 outubro , nunca esqueço uma jovem a sangrar devido as violações com esse povo em festa ,
o povo alemão também não tiverem compaixão dos Aliados .
Só não percebo porque Israel não deixa a flotilha atracar.
Depois de passarem umas semanas em cativeiro esta gente nunca mais erguia uma bandeira da Palestina ou com qualquer ligação ao socialismo.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
A sondagem que dá uma maioria à oposição é de 19 de setembro
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
A minoria ativa mostram insatisfação não representam a maioria silenciosa,
Um estudo da Hebrew University mostrou que 64% acreditam que não há “inocentes” em Gaza. Mostra uma faceta mais polarizada da opinião.
Todas tem em memória a festa do povo de Gaza com o desfile do 7 outubro , nunca esqueço uma jovem a sangrar devido as violações com esse povo em festa ,
o povo alemão também não tiverem compaixão dos Aliados .
Um estudo da Hebrew University mostrou que 64% acreditam que não há “inocentes” em Gaza. Mostra uma faceta mais polarizada da opinião.
Todas tem em memória a festa do povo de Gaza com o desfile do 7 outubro , nunca esqueço uma jovem a sangrar devido as violações com esse povo em festa ,
o povo alemão também não tiverem compaixão dos Aliados .
- Mensagens: 4949
- Registado: 14/3/2009 0:19
- Localização: 16
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Em Israel também não parece haver moção de censura como em Portugal. A única forma de derrubar o governo é não aprovar o orçamento do próximo ano até 31 de março. Em Israel, não parece ser possível continuar com o orçamento antigo. Quando o orçamento não é aprovado até essa data o parlamento é dissolvido e são convocadas novas eleições.
O próximo orçamento provavelmente será aprovado como o anterior porque a maioria do parlamento é favorável ao governo. A maioria da rua é que é contra, mas enquanto não houver eleições não dá para fazer nada
O próximo orçamento provavelmente será aprovado como o anterior porque a maioria do parlamento é favorável ao governo. A maioria da rua é que é contra, mas enquanto não houver eleições não dá para fazer nada
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
previsor Escreveu:Ae assim punha fim ao massacre em Gaza, mas, pelo que pesquisei, o presidente de Israel não tem poder para isso.
Massacre é para os neurónios.
Até parece que em Gaza nao usam armas e disparam contra as IDFs.
Massacre foi o que se passou 7 de Outubro que um bando de cobardes sadicos desatou a disparar como loucos sobre civis desarmados.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Espero que sim, para bem de Israel, pois hoje têm em causa o seu futuro.
Como já mencionei, Netanyahu fez promessas aos Shas e ao Judaísmo Unido da Torá que não cumpriu, nomeadamente a isenção dos serviço militar para os ultraortodoxos (estudantes de Yeshivá), como acontecia desde a fundação do estado de Israel.
Pedro
Como já mencionei, Netanyahu fez promessas aos Shas e ao Judaísmo Unido da Torá que não cumpriu, nomeadamente a isenção dos serviço militar para os ultraortodoxos (estudantes de Yeshivá), como acontecia desde a fundação do estado de Israel.
Pedro
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
PMP69 Escreveu:
Será muito difícil alguém conseguir formar governo.
Pedro
A sondagem mostra que o bloco Bennett‑Eisenkot tem maioria, e não é preciso o apoio dos partidos árabes, como eu pensava.
Coligação de Netanyahu (direita/religiosa) – 49 assentos
Likud – direita – 25
Shas – direita religiosa – 8
Otzma Yehudit – extrema-direita – 8
United Torah Judaism – direita religiosa – 8
Total: 49
Oposição-Bennett-Eisenkot bloc – 61 assentos
Bennett – centro-direita – 20
Yashar! (Eisenkot) – centro – 9
The Democrats – centro-esquerda – 11
Yesh Atid – centro – 7
Blue and White – centro – 4
Yisrael Beytenu – centro-direita – 10
Total: 61
Partidos árabes – 10 assentos
Ra’am – centro-esquerda – 5
Hadash-Ta’al – esquerda – 5
Total: 10
Partido marginal/extremista que não entra
Religious Zionism – extrema-direita – 0
Editado pela última vez por previsor em 23/9/2025 15:10, num total de 2 vezes.
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Opcard Escreveu:Vi este comentário com humor , o terreno voltou para os primeiros proprietários.
“ os árabes "roubaram" o território aos cristãos bizantinos, que por sua vez se tinham aproveitado do "roubo" que os romanos fizeram aos judeus.
Quando os ingleses "roubaram" o território aos otomanos turcos após a Primeira Grande Guerra, iniciou-se um longo processo de retorno dos judeus à região, que foi acelerado após a chacina da Segunda Guerra Mundial.
O pacto Inglaterra/ONU previa uma partilha de 55% para Israel contra 45% para os então habitantes da Palestina. Esse pacto foi recusado pelos países árabes e o Egipto, a Jordânia, a Síria, o Líbano e o Iraque, com apoio de contingentes e voluntários de outros países árabes, invadiram Israel. Israel venceu a guerra que se lhe seguiu e instalou-se em partes do território que pertenciam a alguns desses Estados e à Palestina.
…toda a gente andou a "roubar" o território aos judeus pelo menos desde o século V a.C.”
Bem se isso é verdade para os Judeus contemporâneos, também o é para os Cristãos e Muçulmanos. Todos partilham Abraão, a uns apareceu Jesus Cristo no ano zero e a outros Maomé por volta de 600dc. Tudo o que seja contabilizar ocupação de territórios pré 600 dc para os legitimar na atualidade é falacioso. Depois disso também, em particular na região de que estamos a falar, há sempre argumentos legítimos de ambos os lados. Os europeus sempre souberam dar um contributo na estabilização da região, notoriamente.
Um abraço,
Carrancho
Carrancho
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Acho que o melhor seria o presidente de Israel marcar eleições antecipadas, agora que já parece existir uma alternativa, e assim punha fim ao massacre em Gaza, mas, pelo que pesquisei, o presidente de Israel não tem poder para isso. Não é como em Portugal, por exemplo quando o Santana Lopes foi derrubado pelo Sampaio. Em Israel, o presidente não parece ter poderes para derrubar um governo.
Editado pela última vez por previsor em 23/9/2025 1:33, num total de 1 vez.
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Israel é o país que viu nascer e morrer mais partidos, alguns nascem de junções de 2 ou mais partidos.
No início, dominavam os partidos de centro esquerda.
Nas próximas eleições, penso que o Likud vai perder votos, pelo já aqui dito, para a extrema direita e para o centro dreita.
Será muito difícil alguém conseguir formar governo.
Pedro
No início, dominavam os partidos de centro esquerda.
Nas próximas eleições, penso que o Likud vai perder votos, pelo já aqui dito, para a extrema direita e para o centro dreita.
Será muito difícil alguém conseguir formar governo.
Pedro
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Likud's strength drops amid Gaza City op. as Bennett-Eisenkot threaten to close gap - poll
Following Benjamin Netanyahu’s warnings of international isolation, which rattled the stock market, the coalition bloc has weakened to 49 Knesset seats, while the opposition stands at 61 seats.
https://www.jpost.com/israel-news/polit ... hatgpt.com
Foi criado este mês um partido novo por um tal de Eisenkot, ex-militar, de centro, e com esse partido e o partido de Bennett, centro direita. podem vir a conseguir formar uma coligação maior do que a do atual primeiro ministro de Israel.
Editado pela última vez por previsor em 23/9/2025 1:36, num total de 1 vez.
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Sobre o tema da tolerância e terrorismo no médio oriente, a opinião de um português que anda por lá há um ano numa bicicleta:
https://www.facebook.com/share/r/1LmaaUD1j4/
https://www.facebook.com/share/r/1A3bHnpEQ2/
https://www.facebook.com/reel/1070541085018119
https://www.facebook.com/share/r/1LmaaUD1j4/
https://www.facebook.com/share/r/1A3bHnpEQ2/
https://www.facebook.com/reel/1070541085018119
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
É uma tendência ocidental amar quem culturalmente nos quer matar ,a compaixão nunca deve confundir-se com tolerância ao terrorismo que é o que o ocidente está a fazer.
E depois 0,5% da area dos 21 estados muçulmanos não é o terreno o problema é o direito de um povo a existir ,
Até o princípe perfeito o João II tinha e tem boa imprensa ,recebeu judeus que fugiam de Castela mas o rei impôs-lhes pesados tributos. Muitos foram vendidos como escravos por não conseguiram pagar .
Cerca de 700 crianças foram enviadas para São Tomé, ( quase todos morreram )e outros adultos vendidos como escravos . Foi uma das primeira oficializações da escravização de refugiados em Portugal.
Porque continua o ódio ê em nome de Cristo?
E depois 0,5% da area dos 21 estados muçulmanos não é o terreno o problema é o direito de um povo a existir ,
Até o princípe perfeito o João II tinha e tem boa imprensa ,recebeu judeus que fugiam de Castela mas o rei impôs-lhes pesados tributos. Muitos foram vendidos como escravos por não conseguiram pagar .
Cerca de 700 crianças foram enviadas para São Tomé, ( quase todos morreram )e outros adultos vendidos como escravos . Foi uma das primeira oficializações da escravização de refugiados em Portugal.
Porque continua o ódio ê em nome de Cristo?
- Mensagens: 4949
- Registado: 14/3/2009 0:19
- Localização: 16
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
É muito complexo, e não vou por aí, acho que deviam poder coexistir, em dois Estados, com fronteiras redesenhadas, o que é impossível.
Hitler, através de Ribbentrop, tentou colocar os Judeus na Palestina, e o Churchill nos Açores, ainda tentou Madagáscar.
Uma curiosidade, o Keffiyeh, representava a luta/resistência contra os ingleses.
Pedro
Hitler, através de Ribbentrop, tentou colocar os Judeus na Palestina, e o Churchill nos Açores, ainda tentou Madagáscar.
Uma curiosidade, o Keffiyeh, representava a luta/resistência contra os ingleses.
Pedro
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Vi este comentário com humor , o terreno voltou para os primeiros proprietários.
“ os árabes "roubaram" o território aos cristãos bizantinos, que por sua vez se tinham aproveitado do "roubo" que os romanos fizeram aos judeus.
Quando os ingleses "roubaram" o território aos otomanos turcos após a Primeira Grande Guerra, iniciou-se um longo processo de retorno dos judeus à região, que foi acelerado após a chacina da Segunda Guerra Mundial.
O pacto Inglaterra/ONU previa uma partilha de 55% para Israel contra 45% para os então habitantes da Palestina. Esse pacto foi recusado pelos países árabes e o Egipto, a Jordânia, a Síria, o Líbano e o Iraque, com apoio de contingentes e voluntários de outros países árabes, invadiram Israel. Israel venceu a guerra que se lhe seguiu e instalou-se em partes do território que pertenciam a alguns desses Estados e à Palestina.
…toda a gente andou a "roubar" o território aos judeus pelo menos desde o século V a.C.”
“ os árabes "roubaram" o território aos cristãos bizantinos, que por sua vez se tinham aproveitado do "roubo" que os romanos fizeram aos judeus.
Quando os ingleses "roubaram" o território aos otomanos turcos após a Primeira Grande Guerra, iniciou-se um longo processo de retorno dos judeus à região, que foi acelerado após a chacina da Segunda Guerra Mundial.
O pacto Inglaterra/ONU previa uma partilha de 55% para Israel contra 45% para os então habitantes da Palestina. Esse pacto foi recusado pelos países árabes e o Egipto, a Jordânia, a Síria, o Líbano e o Iraque, com apoio de contingentes e voluntários de outros países árabes, invadiram Israel. Israel venceu a guerra que se lhe seguiu e instalou-se em partes do território que pertenciam a alguns desses Estados e à Palestina.
…toda a gente andou a "roubar" o território aos judeus pelo menos desde o século V a.C.”
- Mensagens: 4949
- Registado: 14/3/2009 0:19
- Localização: 16
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Pessoalmente, acho que se trata apenas de território, e Camp David mudou radicalmente o ódio Israel/Egipto.
Hoje, não acredito num acordo que inclua os 2 Estados.
Lamento muito, por tudo o que assistimos, mas também porque tenho dois Amigos com passaporte Israelita, um Árabe e outro Europeu.
Mas, não posso ir mais fundo.
Pedro
Hoje, não acredito num acordo que inclua os 2 Estados.
Lamento muito, por tudo o que assistimos, mas também porque tenho dois Amigos com passaporte Israelita, um Árabe e outro Europeu.
Mas, não posso ir mais fundo.
Pedro
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Não se pode premiar o infrator ,
A guerra acaba num dia basta o reconhecimento de Israel pelos 21 países árabes. Sim à negociação e à normalização.
Depois da primeira guerra a Jordânia ocupou a Cisjordânia e o Egito Gaza , seu primeiro desejo ficar com esses territórios o e não criarem um estado para os palestinos ,, depois ficaram fartos de aturar palestinos .
“Em 1947, a ONU decidiu dividir o mandato da Palestina em dois estados, um judeu e outro árabe. Em 14 de maio de 1948, Israel proclamou sua independência de sua terra ancestral. No dia seguinte, o mundo árabe declarou guerra a ele para apagá-lo do mapa. Daí nasceu o conflito árabe-israelense, matriz das guerras sucessivas, da razzia de 7 de outubro de 2023 e do atual drama palestino.
Por que todas essas guerras declaradas a Israel? Por que, em sete ocasiões*, os países árabes e depois os palestinos rejeitaram as propostas de paz e uma "solução de dois Estados", todas aceitas pelo estado judeu?
Porque o problema não é territorial, mas existencial: para uma parte do mundo árabe e para o islamismo alimentado pela Irmandade Muçulmana, nenhuma soberania não muçulmana é tolerável na "terra do Islã". A presença judaica, embora indígena e anterior quinze séculos ao nascimento do Islã, é insuportável para os fundamentalistas. O coração do conflito é a negação de Israel. A paz não virá, portanto, de um reconhecimento unilateral e incondicional de um Estado palestino pela França e pelo Ocidente, mas antes de tudo do reconhecimento de Israel pelo mundo árabe.
É neste contexto que os bloqueios que abrem caminho para a reconciliação e uma solução digna e equitativa para todos os povos da região, incluindo os palestinos, podem ser levantados. Porque todos sabem: nada será possível sem a libertação dos reféns ainda detidos pelo Hamas na Faixa de Gaza, o desmantelamento de organizações terroristas, a desmilitarização de Gaza, a reforma da atual Autoridade Palestina e o fim da doutrinação ao ódio – principal obstáculo à paz.
* Em 1937 (Comissão Peel); 1947 (Plano de Partilha da ONU – Resolução 181); 1949 (Armistício do Pós-Guerra); 1967 (Conferência de Cartum); 2000 (Cúpeira de Camp David); 2008 (Oferta de Ehud Olmert a Mahmoud Abbas); 2020 (Plano Trump).
A guerra acaba num dia basta o reconhecimento de Israel pelos 21 países árabes. Sim à negociação e à normalização.
Depois da primeira guerra a Jordânia ocupou a Cisjordânia e o Egito Gaza , seu primeiro desejo ficar com esses territórios o e não criarem um estado para os palestinos ,, depois ficaram fartos de aturar palestinos .
“Em 1947, a ONU decidiu dividir o mandato da Palestina em dois estados, um judeu e outro árabe. Em 14 de maio de 1948, Israel proclamou sua independência de sua terra ancestral. No dia seguinte, o mundo árabe declarou guerra a ele para apagá-lo do mapa. Daí nasceu o conflito árabe-israelense, matriz das guerras sucessivas, da razzia de 7 de outubro de 2023 e do atual drama palestino.
Por que todas essas guerras declaradas a Israel? Por que, em sete ocasiões*, os países árabes e depois os palestinos rejeitaram as propostas de paz e uma "solução de dois Estados", todas aceitas pelo estado judeu?
Porque o problema não é territorial, mas existencial: para uma parte do mundo árabe e para o islamismo alimentado pela Irmandade Muçulmana, nenhuma soberania não muçulmana é tolerável na "terra do Islã". A presença judaica, embora indígena e anterior quinze séculos ao nascimento do Islã, é insuportável para os fundamentalistas. O coração do conflito é a negação de Israel. A paz não virá, portanto, de um reconhecimento unilateral e incondicional de um Estado palestino pela França e pelo Ocidente, mas antes de tudo do reconhecimento de Israel pelo mundo árabe.
É neste contexto que os bloqueios que abrem caminho para a reconciliação e uma solução digna e equitativa para todos os povos da região, incluindo os palestinos, podem ser levantados. Porque todos sabem: nada será possível sem a libertação dos reféns ainda detidos pelo Hamas na Faixa de Gaza, o desmantelamento de organizações terroristas, a desmilitarização de Gaza, a reforma da atual Autoridade Palestina e o fim da doutrinação ao ódio – principal obstáculo à paz.
* Em 1937 (Comissão Peel); 1947 (Plano de Partilha da ONU – Resolução 181); 1949 (Armistício do Pós-Guerra); 1967 (Conferência de Cartum); 2000 (Cúpeira de Camp David); 2008 (Oferta de Ehud Olmert a Mahmoud Abbas); 2020 (Plano Trump).
- Mensagens: 4949
- Registado: 14/3/2009 0:19
- Localização: 16
Quem está ligado:



