OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Tudo isto é fácil de resolver bastam 4 palavras 4 Sim , Sim ao reconhecimento de Israel pelos 21 países árabes. Sim à negociação e à normalização. Sim à paz ,Sim a Palestina .
Porque noto que poucos conhecem o que aconteceu.
“Em 1947, a ONU decidiu dividir o mandato da Palestina em dois estados, um judeu e outro árabe. Em 14 de maio de 1948, Israel proclamou sua independência de sua terra ancestral. No dia seguinte, o mundo árabe declarou guerra a ele para apagá-lo do mapa. Daí nasceu o conflito árabe-israelense, matriz das guerras sucessivas, da razzia de 7 de outubro de 2023 e do atual drama palestino.
Por que todas essas guerras declaradas a Israel? Por que, em sete ocasiões*, os países árabes e depois os palestinos rejeitaram as propostas de paz e uma "solução de dois Estados", todas aceitas pelo estado judeu?
Porque o problema não é territorial, mas existencial: para uma parte do mundo árabe e para o islamismo alimentado pela Irmandade Muçulmana, nenhuma soberania não muçulmana é tolerável na "terra do Islã". A presença judaica, embora indígena e anterior quinze séculos ao nascimento do Islã, é insuportável para os fundamentalistas. O coração do conflito é a negação de Israel. A paz não virá, portanto, de um reconhecimento unilateral e incondicional de um Estado palestino pela França e pelo Ocidente, mas antes de tudo do reconhecimento de Israel pelo mundo árabe.
É neste contexto que os bloqueios que abrem caminho para a reconciliação e uma solução digna e equitativa para todos os povos da região, incluindo os palestinos, podem ser levantados. Porque todos sabem: nada será possível sem a libertação dos reféns ainda detidos pelo Hamas na Faixa de Gaza, o desmantelamento de organizações terroristas, a desmilitarização de Gaza, a reforma da atual Autoridade Palestina e o fim da doutrinação ao ódio – principal obstáculo à paz.
* Em 1937 (Comissão Peel); 1947 (Plano de Partilha da ONU – Resolução 181); 1949 (Armistício do Pós-Guerra); 1967 (Conferência de Cartum); 2000 (Cúpeira de Camp David); 2008 (Oferta de Ehud Olmert a Mahmoud Abbas); 2020 (Plano Trump).
Porque noto que poucos conhecem o que aconteceu.
“Em 1947, a ONU decidiu dividir o mandato da Palestina em dois estados, um judeu e outro árabe. Em 14 de maio de 1948, Israel proclamou sua independência de sua terra ancestral. No dia seguinte, o mundo árabe declarou guerra a ele para apagá-lo do mapa. Daí nasceu o conflito árabe-israelense, matriz das guerras sucessivas, da razzia de 7 de outubro de 2023 e do atual drama palestino.
Por que todas essas guerras declaradas a Israel? Por que, em sete ocasiões*, os países árabes e depois os palestinos rejeitaram as propostas de paz e uma "solução de dois Estados", todas aceitas pelo estado judeu?
Porque o problema não é territorial, mas existencial: para uma parte do mundo árabe e para o islamismo alimentado pela Irmandade Muçulmana, nenhuma soberania não muçulmana é tolerável na "terra do Islã". A presença judaica, embora indígena e anterior quinze séculos ao nascimento do Islã, é insuportável para os fundamentalistas. O coração do conflito é a negação de Israel. A paz não virá, portanto, de um reconhecimento unilateral e incondicional de um Estado palestino pela França e pelo Ocidente, mas antes de tudo do reconhecimento de Israel pelo mundo árabe.
É neste contexto que os bloqueios que abrem caminho para a reconciliação e uma solução digna e equitativa para todos os povos da região, incluindo os palestinos, podem ser levantados. Porque todos sabem: nada será possível sem a libertação dos reféns ainda detidos pelo Hamas na Faixa de Gaza, o desmantelamento de organizações terroristas, a desmilitarização de Gaza, a reforma da atual Autoridade Palestina e o fim da doutrinação ao ódio – principal obstáculo à paz.
* Em 1937 (Comissão Peel); 1947 (Plano de Partilha da ONU – Resolução 181); 1949 (Armistício do Pós-Guerra); 1967 (Conferência de Cartum); 2000 (Cúpeira de Camp David); 2008 (Oferta de Ehud Olmert a Mahmoud Abbas); 2020 (Plano Trump).
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Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Marcelo criticava Trump no outro dia como agente russo.
Portugal a defender os interesses russos e chineses no medio oriente....
Pior, Portugal (quer dizer os representantes) defende o terrorismo como um meio legitimo de atingir objetivos políticos.
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“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
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Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
A esperança da Europa é salvar-se pela submissão pensado que este zelo será a sua apólice de seguro perante o Islão .
Crônica de hoje num jornal :
“ Face a Israel os europeus reagem como Filipe Igualdade o duque que trocou o apelido Orleans por Egalité e votou a morte do rei. Como era inevitável acabou guilhotinado por conspirar contra a revolução.
Podia ter sido por causa das declarações de governantes como Macron e Starmer, que arvoram pose de estadistas sobre o que Israel deve ou não fazer para combater o Hamas em Gaza ao mesmo tempo que eles assistem ao deslaçamento e crispação dos seus países porque não conseguem sequer garantir o controlo duns barcos de borracha no canal da Mancha. Ou também por causa dos actores, realizadores, escritores e demais intelectuais, sempre tão pressurosos em aderir à causa da moda para, como é óbvio serem os primeiros a eximir-se das consequências dessas causas.
Estão agora por sinal a assinalar-se 50 anos sobre o momento em que esta troupe, depois de durante décadas ter apoiado o que designavam como movimentos de libertação em África, se desinteressar em absoluto por tal temática. De 1975 em diante, e uma vez instalados no poder em Angola, Moçambique e Guiné os tais libertadores que tanto apoiavam, não houve mais massacre, fome ou violações que os comovessem.
Tal deve-se não a uma qualquer insensibilidade mas sim ao facto de aquilo que os move não serem os povos que dizem querer ajudar ou os problemas que há que resolver, mas sim o combate à civilização ocidental de que, quais “neo-orleans”, são os primeiros beneficiários e, por isso, como quem muda de look para uma nova série, passaram da descolonização ao capitalismo e do capitalismo ao pacifismo e depois ao clima e assim sucessivamente até chegarem agora aos recorrentes palestinianos.
Mas apesar de ver nestes activistas os novos Philippe Egalité não foram eles que me fizeram tornar esse patético primo de Luís XVI na figura estrutural deste texto. E, por mais tentador que tal fosse, também não o foram os protagonistas desse estrambólico flop nautico-político auto-designado “flotilha humanitária” (como explicar às redacções deste país que não é por algo se apresentar como humanitário que o é de facto?) em que, num misto de megalomania e alienação, se foi enfiar a líder e deputada única do BE. (Pode estar a faltar-me algum caso mas não tenho memória de um erro de liderança política tão desastroso quanto esta decisão de Mariana Mortágua! É preciso estar completamente alienada da realidade, e já agora da história das tempestades no mar Mediterrâneo, para acreditar que o mundo em geral e Portugal em particular ficariam suspensos dos relatos que fossem chegando dessa tentativa de navegação! …”
AHelena de Matos continua a sua crônica com grande brilhantismo
Crônica de hoje num jornal :
“ Face a Israel os europeus reagem como Filipe Igualdade o duque que trocou o apelido Orleans por Egalité e votou a morte do rei. Como era inevitável acabou guilhotinado por conspirar contra a revolução.
Podia ter sido por causa das declarações de governantes como Macron e Starmer, que arvoram pose de estadistas sobre o que Israel deve ou não fazer para combater o Hamas em Gaza ao mesmo tempo que eles assistem ao deslaçamento e crispação dos seus países porque não conseguem sequer garantir o controlo duns barcos de borracha no canal da Mancha. Ou também por causa dos actores, realizadores, escritores e demais intelectuais, sempre tão pressurosos em aderir à causa da moda para, como é óbvio serem os primeiros a eximir-se das consequências dessas causas.
Estão agora por sinal a assinalar-se 50 anos sobre o momento em que esta troupe, depois de durante décadas ter apoiado o que designavam como movimentos de libertação em África, se desinteressar em absoluto por tal temática. De 1975 em diante, e uma vez instalados no poder em Angola, Moçambique e Guiné os tais libertadores que tanto apoiavam, não houve mais massacre, fome ou violações que os comovessem.
Tal deve-se não a uma qualquer insensibilidade mas sim ao facto de aquilo que os move não serem os povos que dizem querer ajudar ou os problemas que há que resolver, mas sim o combate à civilização ocidental de que, quais “neo-orleans”, são os primeiros beneficiários e, por isso, como quem muda de look para uma nova série, passaram da descolonização ao capitalismo e do capitalismo ao pacifismo e depois ao clima e assim sucessivamente até chegarem agora aos recorrentes palestinianos.
Mas apesar de ver nestes activistas os novos Philippe Egalité não foram eles que me fizeram tornar esse patético primo de Luís XVI na figura estrutural deste texto. E, por mais tentador que tal fosse, também não o foram os protagonistas desse estrambólico flop nautico-político auto-designado “flotilha humanitária” (como explicar às redacções deste país que não é por algo se apresentar como humanitário que o é de facto?) em que, num misto de megalomania e alienação, se foi enfiar a líder e deputada única do BE. (Pode estar a faltar-me algum caso mas não tenho memória de um erro de liderança política tão desastroso quanto esta decisão de Mariana Mortágua! É preciso estar completamente alienada da realidade, e já agora da história das tempestades no mar Mediterrâneo, para acreditar que o mundo em geral e Portugal em particular ficariam suspensos dos relatos que fossem chegando dessa tentativa de navegação! …”
AHelena de Matos continua a sua crônica com grande brilhantismo
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Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Assembleia da ONU vota a favor da criação de Estado palestino
Documento afirma que a guerra em Gaza "deve terminar agora" e apoia o envio de uma missão internacional temporária de estabilização para o território palestino
A declaração de sete páginas é o resultado de uma conferência internacional realizada na ONU em julho – organizada pela Arábia Saudita e pela França – sobre o conflito na Faixa de Gaza. Os Estados Unidos e Israel boicotaram o evento.
A resolução para aprovar a declaração recebeu 142 votos a favor e 10 contra, enquanto 12 países se abstiveram.
A resolução foi apoiada por todos os Estados Árabes do Golfo. Israel e Estados Unidos votaram contra, juntamente com Argentina, Hungria, Micronésia, Nauru, Palau, Papua-Nova Guiné, Paraguai e Tonga.
https://www.cnnbrasil.com.br/internacio ... palestino/
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Uma vergonha para Espanha e uma desgraça para João Almeida faz lembrar o que se passou a 50 anos .
Ja Joaquim Agostinho foi vítima do contra-relógio final da Vuelta de 1974. Vários relatos e testemunhos sugerem que houve batota, com manipulações no contra-relógio que levaram à perda da volta por apenas 11 segundos para o espanhol José Luis Abilleira
Ja Joaquim Agostinho foi vítima do contra-relógio final da Vuelta de 1974. Vários relatos e testemunhos sugerem que houve batota, com manipulações no contra-relógio que levaram à perda da volta por apenas 11 segundos para o espanhol José Luis Abilleira
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Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
O contra relógio hoje na volta à Espanha também vai ser reduzido de 27 km para 12km por questões de segurança, por não haver polícias suficientes para guardar todo o percurso. Não acho mal as pessoas protestarem, mas prejudicando os outros acho mal.
Pior ainda seria se algum radical conseguir escapar a um polícia e se meter à frente de um dos ciclistas que luta pela classificação geral
Pior ainda seria se algum radical conseguir escapar a um polícia e se meter à frente de um dos ciclistas que luta pela classificação geral
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Israel targets Hamas leadership in Qatar strike
Noutros tempos o ocidente tinha estado unido desde o inicio contra um acto cruel e cobarde de assassinar centenas de civis indiscriminadamente.
Hoje que o mundo se volta a postrar-se ao lixo do marxismo e tremos um mais um episodio de escalar da tensao no medio oriente.

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Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Também apareceram na Volta a Portugal. Apanhei-os na etapa final nos Jerónimos.
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Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
previsor Escreveu:A meta da etapa de hoje da Volta à Espanha foi antecipada devido a protestos pró-Palestina na subida final, motivados pela participação da equipa de Israel na prova
Esta ideologia de esquerda, como deixa de ter força parlamentar (pelos menos por cá) movimenta o fanatismo para as ruas.
Pelo que me apercebi, os transportadores de bandeirinhas são quase sempre os mesmos e se lhe perguntarem porque agitam as bandeiras certamente dirão que é apoio ao Alá. Mentes fracas.
Que nunca por vencidos se conheçam
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
A meta da etapa de hoje da Volta à Espanha foi antecipada devido a protestos pró-Palestina na subida final, motivados pela participação da equipa de Israel na prova
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Notícias da armada que vai libertar Gaza .
« Dia 0
Já todo o pessoal chegou a Barcelona. O ambiente é de festa rija, que às vezes interrompemos para gravar uns vídeos comoventes sobre o genocídio e partilhá-los nas “redes”. Uma camarada activista, que é deputada em Portugal, disse que “o mundo e a humanidade estão a ser salvos pelo povo palestiniano”, que por sorte é aquele que nós vamos salvar. Parece confuso mas faz sentido, sobretudo após uns cogumelos que consumimos.
Hoje aprendi uma palavra nova: “sumud”, que pelos vistos significa persistência em árabe ou lá qual é a língua que os camaradas do Hamas falam. A camarada portuguesa acrescentou o seguinte: “Porque quando as pessoas se unem, camaradas, somos uma superpotência, somos mais poderosos do que qualquer governo, do que qualquer exército, do que qualquer regime! Somos uma superpotência de solidariedade! Em português dizemos ‘navegar é preciso’, vamos navegar!” Até me arrepiei, ainda que fosse do frio e dos cogumelos.
Na esplanada da marina, um vendedor com sotaque esquisito perguntou-me se queria um café. “Com adoçante de stevia”, respondi. Afinal a oferta era um “keffiyeh”, o lenço dos resistentes palestinianos que estão a salvar a humanidade. Aceitei comovida e estendi o lenço nas costas. Paguei apenas 65 euros. Como somos vegetarianos, jantámos sushi e gritámos “From the river to the sea, Palestine will be free” durante hora e meia, momento em que o dono do restaurante, que era um querido, correu connosco.
Dia 1
“Vamos navegar!” Depois de carregar os doze quilos de Cerelac que vão furar o desumano bloqueio sionista, partimos do porto de Barcelona, decididos a salvar os salvadores do mundo. Com o “sumud” com que estamos, nada nem ninguém conseguirá parar esta “superpotência de solidariedade”, mais poderosa que exércitos e regimes. Entretanto informaram-nos que por causa de eventuais chuviscos teríamos de regressar ao cais. Foi aborrecido. Não foi catastrófico: o genocídio pode esperar um dia extra. Como somos vegetarianos, jantámos ovos rotos com um bocadinho pequenino de presunto e, entre copos de sangria de mirtilo, gritámos “From the river to the sea, Palestine will be free”. Mas baixinho.
Dia 2
Agora sim! Embora com algumas baixas na flotilha humanitária, causadas por razões não divulgadas e ressaca, partimos do porto de Barcelona pela segunda vez e com o “sumud” da primeira. Logo a seguir, novo boletim meteorológico e novo regresso às origens para a maioria das embarcações. Isto está complicado, mas inspirou-me uma frase gira: “Hamas e más, há ir e voltar para trás”. @s camaradas não apreciaram.
Aproveitei para fazer compras aos colegas de activismo, praticantes do comércio justo. Comprei umas peúgas giríssimas com padrão palestiniano, uma caneta com a bandeira da Palestina e, para presentear a família, meia-dúzia de ímanes de frigorífico com o logotipo do Ministério da Saúde de Gaza. No cais cruzei-me com a enorme Greta Thumberg e pedi-lhe um autógrafo. Ela não entendeu e ficou-me com a caneta. Tentei, em vão, descobrir onde se jantava. Adormeci com fome e “sumud”, a contar crimes de guerra cometidos pelo governo nazi-sionista de Bibi.
Dia 3
Deixem-me ver se consigo fazer o ponto da situação da maior missão humanitária da História. Há embarcações que partiram, há embarcações que não partiram, há embarcações que desistiram e há notícias, decerto postas a circular por lacaios do sionismo, que dão conta de algumas embarcações a cirandar defronte ao porto de Barcelona e de outras estacionadas em Maiorca. Eu, francamente, não sei onde estou. Sei que estou no mar alto e que ali ao fundo há uma praia com banhistas que nos segue há horas. Tenho muito medo da crueldade israelita e de que chova, mas agarro-me ao “sumud” e a uma picanha vegan que se derrete na boca. Vou murmurar “From the river…” por um bocado e quero meditar antes de adormecer. Ando a meditar pouco.
Dia 4
Alerta geral! Alerta geral! Um camarada de viagem, que dá “workshops” em interseccionalidade e é especialista em comunicações, partilhou na internet um vídeo a explicar que ficámos sem internet. O consenso imediato é que se trata de sabotagem sionista. Ao que consta, estamos limitados à navegação à vista, e é por isso que no vídeo aparece outro camarada a contemplar o horizonte através de um par de binóculos, decerto à procura de wi-fi. Por sorte, o TikTok continua a funcionar. Troquei o jantar, que era tofu, por dois pacotes de “nachos” sustentáveis com sabor a entrecosto, e deitei-me a ouvir discursos do eng. Guterres e do mártir São Sinwar. Lá fora, no convés, havia camaradas a tocar bongo e camaradas que dançavam para desafiar um estado genocida. Tresandava a erva e a tofu refogado, e o sono chegou. Afaguei o “keffiyeh” e sonhei com a “jihad” para reforçar o “sumud”.
Dia 5
Outro alerta geral! Outro alerta geral! Esta noite havia drones a sobrevoar-nos, evidentemente sionistas que nos vigiam a fim de recolher dados. Por mim, desliguei logo o “bluethooth” do iPhone. Um camarada berrou para desligarmos a luz. Às escuras, os drones deixaram de nos ver. Não sei as implicações disto na navegação à vista, mas o facto é que não sei a quantas andamos. Que o “sumud” nos guie, já que com os camaradas da tripulação não temos ido longe
Dia 6
O que sobra da flotilha, imparável na luta, está de luto: a incansável Greta perdeu o chapéu do sapinho, levado pelo vento. Era um chapéu verde, com olhinhos de batráquio a espreitar no topo, de imenso valor afectivo e que a acompanhava desde a primeira infância, leia-se anteontem. Ganhei coragem para lhe apresentar as condolências e voltar a pedir-lhe um autógrafo, e ela voltou a ficar-me com uma caneta. É um exemplo para todos.
Sobre a epopeia, não posso adiantar muito. Diz-se que há embarcações retidas em praias das Baleares e embarcações retidas em Barcelona. Eu estou dentro de um barco e o barco está pousado no mar, isso é certo. Acho. O resto é uma incógnita. Se calhar, faz tudo parte de um plano para confundir as forças sionistas, que não contam que gastemos as duas semanas de viagem a chapinhar em águas espanholas ou lá que sítio é este. Também é verdade que assim não chegaremos a Gaza, mas chegar a Gaza nunca nos passou pela cabeça. Aliás, nas nossas cabeças não se passa grande coisa. Só “sumud”.
AG
« Dia 0
Já todo o pessoal chegou a Barcelona. O ambiente é de festa rija, que às vezes interrompemos para gravar uns vídeos comoventes sobre o genocídio e partilhá-los nas “redes”. Uma camarada activista, que é deputada em Portugal, disse que “o mundo e a humanidade estão a ser salvos pelo povo palestiniano”, que por sorte é aquele que nós vamos salvar. Parece confuso mas faz sentido, sobretudo após uns cogumelos que consumimos.
Hoje aprendi uma palavra nova: “sumud”, que pelos vistos significa persistência em árabe ou lá qual é a língua que os camaradas do Hamas falam. A camarada portuguesa acrescentou o seguinte: “Porque quando as pessoas se unem, camaradas, somos uma superpotência, somos mais poderosos do que qualquer governo, do que qualquer exército, do que qualquer regime! Somos uma superpotência de solidariedade! Em português dizemos ‘navegar é preciso’, vamos navegar!” Até me arrepiei, ainda que fosse do frio e dos cogumelos.
Na esplanada da marina, um vendedor com sotaque esquisito perguntou-me se queria um café. “Com adoçante de stevia”, respondi. Afinal a oferta era um “keffiyeh”, o lenço dos resistentes palestinianos que estão a salvar a humanidade. Aceitei comovida e estendi o lenço nas costas. Paguei apenas 65 euros. Como somos vegetarianos, jantámos sushi e gritámos “From the river to the sea, Palestine will be free” durante hora e meia, momento em que o dono do restaurante, que era um querido, correu connosco.
Dia 1
“Vamos navegar!” Depois de carregar os doze quilos de Cerelac que vão furar o desumano bloqueio sionista, partimos do porto de Barcelona, decididos a salvar os salvadores do mundo. Com o “sumud” com que estamos, nada nem ninguém conseguirá parar esta “superpotência de solidariedade”, mais poderosa que exércitos e regimes. Entretanto informaram-nos que por causa de eventuais chuviscos teríamos de regressar ao cais. Foi aborrecido. Não foi catastrófico: o genocídio pode esperar um dia extra. Como somos vegetarianos, jantámos ovos rotos com um bocadinho pequenino de presunto e, entre copos de sangria de mirtilo, gritámos “From the river to the sea, Palestine will be free”. Mas baixinho.
Dia 2
Agora sim! Embora com algumas baixas na flotilha humanitária, causadas por razões não divulgadas e ressaca, partimos do porto de Barcelona pela segunda vez e com o “sumud” da primeira. Logo a seguir, novo boletim meteorológico e novo regresso às origens para a maioria das embarcações. Isto está complicado, mas inspirou-me uma frase gira: “Hamas e más, há ir e voltar para trás”. @s camaradas não apreciaram.
Aproveitei para fazer compras aos colegas de activismo, praticantes do comércio justo. Comprei umas peúgas giríssimas com padrão palestiniano, uma caneta com a bandeira da Palestina e, para presentear a família, meia-dúzia de ímanes de frigorífico com o logotipo do Ministério da Saúde de Gaza. No cais cruzei-me com a enorme Greta Thumberg e pedi-lhe um autógrafo. Ela não entendeu e ficou-me com a caneta. Tentei, em vão, descobrir onde se jantava. Adormeci com fome e “sumud”, a contar crimes de guerra cometidos pelo governo nazi-sionista de Bibi.
Dia 3
Deixem-me ver se consigo fazer o ponto da situação da maior missão humanitária da História. Há embarcações que partiram, há embarcações que não partiram, há embarcações que desistiram e há notícias, decerto postas a circular por lacaios do sionismo, que dão conta de algumas embarcações a cirandar defronte ao porto de Barcelona e de outras estacionadas em Maiorca. Eu, francamente, não sei onde estou. Sei que estou no mar alto e que ali ao fundo há uma praia com banhistas que nos segue há horas. Tenho muito medo da crueldade israelita e de que chova, mas agarro-me ao “sumud” e a uma picanha vegan que se derrete na boca. Vou murmurar “From the river…” por um bocado e quero meditar antes de adormecer. Ando a meditar pouco.
Dia 4
Alerta geral! Alerta geral! Um camarada de viagem, que dá “workshops” em interseccionalidade e é especialista em comunicações, partilhou na internet um vídeo a explicar que ficámos sem internet. O consenso imediato é que se trata de sabotagem sionista. Ao que consta, estamos limitados à navegação à vista, e é por isso que no vídeo aparece outro camarada a contemplar o horizonte através de um par de binóculos, decerto à procura de wi-fi. Por sorte, o TikTok continua a funcionar. Troquei o jantar, que era tofu, por dois pacotes de “nachos” sustentáveis com sabor a entrecosto, e deitei-me a ouvir discursos do eng. Guterres e do mártir São Sinwar. Lá fora, no convés, havia camaradas a tocar bongo e camaradas que dançavam para desafiar um estado genocida. Tresandava a erva e a tofu refogado, e o sono chegou. Afaguei o “keffiyeh” e sonhei com a “jihad” para reforçar o “sumud”.
Dia 5
Outro alerta geral! Outro alerta geral! Esta noite havia drones a sobrevoar-nos, evidentemente sionistas que nos vigiam a fim de recolher dados. Por mim, desliguei logo o “bluethooth” do iPhone. Um camarada berrou para desligarmos a luz. Às escuras, os drones deixaram de nos ver. Não sei as implicações disto na navegação à vista, mas o facto é que não sei a quantas andamos. Que o “sumud” nos guie, já que com os camaradas da tripulação não temos ido longe
Dia 6
O que sobra da flotilha, imparável na luta, está de luto: a incansável Greta perdeu o chapéu do sapinho, levado pelo vento. Era um chapéu verde, com olhinhos de batráquio a espreitar no topo, de imenso valor afectivo e que a acompanhava desde a primeira infância, leia-se anteontem. Ganhei coragem para lhe apresentar as condolências e voltar a pedir-lhe um autógrafo, e ela voltou a ficar-me com uma caneta. É um exemplo para todos.
Sobre a epopeia, não posso adiantar muito. Diz-se que há embarcações retidas em praias das Baleares e embarcações retidas em Barcelona. Eu estou dentro de um barco e o barco está pousado no mar, isso é certo. Acho. O resto é uma incógnita. Se calhar, faz tudo parte de um plano para confundir as forças sionistas, que não contam que gastemos as duas semanas de viagem a chapinhar em águas espanholas ou lá que sítio é este. Também é verdade que assim não chegaremos a Gaza, mas chegar a Gaza nunca nos passou pela cabeça. Aliás, nas nossas cabeças não se passa grande coisa. Só “sumud”.
AG
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Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Sou dos que defendeu a legitimidade da intervenção de Israel em Gaza após o 7 de outubro, mas também sou dos que a partir de certo momento passou a ver essa intervenção como terrorista. Acho que Israel está a cavar o seu destino, está a conseguir virar o mundo contra si porque sente que o apoio que têm na Casa Branca é suficiente. Na verdade é tudo o que necessitam no momento mas pode não ser eterno, pode até ser bem efémero e colocar em causa a existência do país no futuro. Com a localização geográfica que tem e isolado do resto do mundo, não conseguirá subsistir por muito tempo.
Um abraço,
Carrancho
Carrancho
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Ouvi um comentador dizer que o Hamas aceitou entregar Gaza a um governo palestiniano, mas depois pesquisei e vi que o Hamas já diz isso há muito tempo. Acho que se houvesse vontade de dialogar, a guerra já teria terminado; mas mesmo sem a vontade, acho que vai acabar na mesma devido à pressão internacional e a Israel ter ido longe de mais para a comunidade internacional ignorar
Hamas aceita entregar Gaza ao governo palestino de unidade
17/09/2017
Se concretizado, anúncio do grupo islâmico poderá ajudar a encerrar disputa de uma década com partido de Mahmoud Abbas, o Fatah, que reage com cautela à decisão do rival.
https://www.dw.com/pt-br/hamas-aceita-e ... a-40546243
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Nao é vingança só sobre o hamas, e os palestinianos, é tambem sobre jornalistas e pessoal medico
Já morreram 193 jornalistas na Faixa de Gaza
https://www.dn.pt/internacional/israel- ... 92-em-gaza
The authors cite data from Israel’s full-scale invasion of Gaza, which has resulted in at least 986 medical workers’ deaths.
https://www.theguardian.com/world/2025/ ... hatgpt.com
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
O jornal Haaretz, que avançou com o valor de 300 mil na manifestação de Tel Aviv, é de Israel.
Mas para confirmar, pesquisei se o jornal era de esquerda e verifiquei que sim, e isso poderia justificar o valor mais elevado nos números.
Só que depois pesquisei um jornal de direita de Israel, o Israel Hayom, e o valor apontado na manifestação é ainda superior, 400 mil
Mas para confirmar, pesquisei se o jornal era de esquerda e verifiquei que sim, e isso poderia justificar o valor mais elevado nos números.
Só que depois pesquisei um jornal de direita de Israel, o Israel Hayom, e o valor apontado na manifestação é ainda superior, 400 mil
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
previsor Escreveu:2,5 milhões param Israel contra solução final de Netanyahu
Foram 300 mil no centro de Tel Aviv, na maior manifestação desde o início da agressão a Gaza. Em todo o país houve 300 manifestações somando 2,5 milhões de participantes segundo o jornal Haaretz
https://horadopovo.com.br/25-milhoes-pa ... netanyahu/
Nota-se claramente nas imagens que esses número estão inflacionados na ordem pelo menos dos 10x.
alarabiya Escreveu:Tens of thousands of demonstrators gathered on Sunday evening in Tel Aviv to call for an end to the war in Gaza and the release of hostages, one of the largest demonstrations in Israel since the start of the fighting in October 2023.
Jornal saudita Alarabiya fala em dezenas de milhar que me parece ser a realidade duvido que chega-se ás centenas de milhares alegados por organizações altamente enviesadas.
Os árabes entendem melhor a posição de Israel do que os snobs extremistas ultra radicais da Europa. Normal sabem que não se pode dar voz ao terrorismo. Onde foi que o mundo ocidental perdeu o norte?

A ofensiva vai avançar e vão libertar os reféns e acabar com a organização terrorista Hamas.
Israel calls up 60,000 reservists ahead of planned Gaza City offensive
Editado pela última vez por BearManBull em 20/8/2025 14:59, num total de 1 vez.
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― Leon C. Megginson
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Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Dois meses passados e o programa nuclear iraniano continua congelado.
Afinal os ataques inúteis das forças americanas tiveram efeito.
Os propagandista socialistas com o odio cego á liberdade e aos direitos individuais marcham com premissas falsas para destruir os justos.
Afinal os ataques inúteis das forças americanas tiveram efeito.
Os propagandista socialistas com o odio cego á liberdade e aos direitos individuais marcham com premissas falsas para destruir os justos.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
2,5 milhões param Israel contra solução final de Netanyahu
Foram 300 mil no centro de Tel Aviv, na maior manifestação desde o início da agressão a Gaza. Em todo o país houve 300 manifestações somando 2,5 milhões de participantes segundo o jornal Haaretz
https://horadopovo.com.br/25-milhoes-pa ... netanyahu/
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Terão aceite uma proposta do Egipto/Catar, que Isarel diz que ainda não recebeu, mas supostamente é baseada na proposta dos EUA dos 60 dias.
Lembrar que uma coisa é o Hamas aceitar, outra é as Brigadas al-Qassam cumprirem, para não falar nos restantes grupos presentes na Faixa de Gaza.
Pedro
Lembrar que uma coisa é o Hamas aceitar, outra é as Brigadas al-Qassam cumprirem, para não falar nos restantes grupos presentes na Faixa de Gaza.
Pedro
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Boas,
Num rodapé da SIC-N está a dar que o Hamas aceitou a última proposta de cessar fogo. Não há mais detalhes
Num rodapé da SIC-N está a dar que o Hamas aceitou a última proposta de cessar fogo. Não há mais detalhes
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Does anyone in Israel support the plan to escalate its offensive in Gaza?
Opposition has come from many sectors, including the security establishment.
Does the security establishment fully support Netanyahu’s plan?
No.
Israeli media reports that Chief of Staff Eyal Zamir and several senior Israeli officers oppose the plan.
According to leaked reports, Zamir told Netanyahu he was creating a “trap” that would further erode the army and endanger the lives of the remaining captives.
Earlier in the same week, more than 600 former Israeli security officials wrote to US President Donald Trump to implore him to use his influence over Netanyahu to bring the war to a close.
“Everything that could be achieved by force has been achieved. The hostages cannot wait any longer,” the Commanders for Israel’s Security (CIS) group said in a post on X, where it shared the letter.
Does the Israeli public fully support Netanyahu’s plan?
No.
Tens of thousands of people, including many of the captives’ families, have taken to the streets to protest against the decision to escalate the war.
In mid-July, a poll carried out by the Israeli Democracy Institute found 74 percent of Israelis supported a negotiated end to the war that would see the return of the roughly 50 captives remaining in Gaza.
Among them were 60 percent who had previously voted for the prime minister’s coalition.
Why does Netanyahu want to do this?
In Israel, many suspect Netanyahu’s move aims to shore up his support among the far-right elements that his coalition needs to stay in power, and to drag out a war he feels his political survival depends on.
https://www.aljazeera.com/news/2025/8/1 ... hatgpt.com
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Acabei hoje de ver, pela terceira vez, pois a memória já me trai, o "Verdadeiro Arafat", que acho indispensável para quem quer perceber o que se passa hoje no Médio Oriente.
Está muito bem feito, apesar de não aceitar algumas alegações, como possivel a ligação do Arafat ao Setembro Negro, os amigos do PCP (FPLP).
Pedro
Está muito bem feito, apesar de não aceitar algumas alegações, como possivel a ligação do Arafat ao Setembro Negro, os amigos do PCP (FPLP).
Pedro
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Nem sempre estamos em desacordo.
Operação Moisés, uma das maiores operações da Mossad, com alguma ajuda da CIA.
Hoje, no Cor.no de África, há uma luta invisível entre os EUA e a China.
Há muitos anos, o Rui Patrício disse mais ou menos isto "O Futuro está em África "
Pedro
Operação Moisés, uma das maiores operações da Mossad, com alguma ajuda da CIA.
Hoje, no Cor.no de África, há uma luta invisível entre os EUA e a China.
Há muitos anos, o Rui Patrício disse mais ou menos isto "O Futuro está em África "
Pedro
Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
Se considerarmos extensão do território afetado, fome e dificuldade de acesso humanitário, em muitas áreas do Sudão/Sudão do Sul a situação humanitária é bem pior do que em Gaza mas o ódio ao judeu é mais forte como o do amigo aqui em cima , não percebe que é um combate pela vida de um povo e nisto defendo
quem quase tudo nos deu a nossa civilização sem eles seríamos uns primitivos .
Torturado e morto por ser Judeu quando leio certos comentários vejo sangue a sua até oliveira de homenagem foi ontem cortada ontem tal o ódio os nazis não cotaria árvores .
“Arbre rendant hommage à Ilan Halimi abattu : «La Nation n’oubliera pas cet enfant de France mort parce que Juif», dit Macron
https://www.lefigaro.fr/politique/abomi ... i-20250815
quem quase tudo nos deu a nossa civilização sem eles seríamos uns primitivos .
Torturado e morto por ser Judeu quando leio certos comentários vejo sangue a sua até oliveira de homenagem foi ontem cortada ontem tal o ódio os nazis não cotaria árvores .
“Arbre rendant hommage à Ilan Halimi abattu : «La Nation n’oubliera pas cet enfant de France mort parce que Juif», dit Macron
https://www.lefigaro.fr/politique/abomi ... i-20250815
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Re: OT - Hamas vs Israel vs Bolsas
“We have more than 16,000 patients [in Gaza] who need treatment abroad. We have already lost more than 600 patients who died while still waiting to travel.”
Israel controls who enters and leaves Gaza. People who need medical treatment abroad must have their exit approved by Cogat, the Israeli military agency in charge of humanitarian affairs for Palestinians.
In December, the World Health Organization said the pace of medical evacuations out of Gaza was so slow that it would take five to 10 years to clear the backlog.
https://www.theguardian.com/world/2025/ ... hatgpt.com
We saw evidence of food and medical aid denied entry, and heard witness accounts of the killing of Palestinian civilians, including children, while trying to access aid inside Gaza. The deliberate destruction of health facilities in Gaza means children facing acute malnutrition cannot be treated effectively. At least 36 children starved to death just in the month of July.
https://theelders.org/news/elders-call- ... amine-gaza
Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu
Corte disse ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu tem responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo “fome como método de guerra”
https://www.cnnbrasil.com.br/internacio ... netanyahu/
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