Caldeirão da Bolsa

OT - Políticas para Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 22/7/2025 22:35

Bem as ppm de CO2 realmente parecem estar prestes inverter.

Quase, quase, só mais um poucochinho.
Anexos
Screenshot 2025-07-22 at 23.30.38.png
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Re: Políticas para Portugal

por macau5m » 22/7/2025 22:26

previsor Escreveu:
Admites que não conheces os dados, mas mesmo assim atribuís a maioria das violações a estrangeiros e “ indostânicos”. Acho graça a isso, mas só porque sou branco. Se calhar, conhecer os dados antes de escrever era melhor

A esmagadora maioria dos crimes de violação em Portugal são cometidos por cidadãos portugueses.

Segundo os relatórios da APAV e os dados estatísticos oficiais, incluindo o RASI:


Referi que não conheço os dados em concreto.

Tenho essa perceção, pelo que conheço do terreno.

Os relatórios da APAV podem estar distorcidos da realidade, esta associação está mais vocacionada para apoio à vitima, nos casos de violência doméstica.

Raramente essa associação é solicitada em caso de violação, até porque o crime de violação era de natureza semi publica até à relativamente pouco tempo, julgo a legislação ter sido alterada na ultima semana, que tipificou o crime de violação, como crime público,

Mas se tens relatórios concretos sobre o que escreves, porque , não os colocas.

E não é por ser branco, azul, amarelo ou pretos, não distingo raças, há apenas seres humanos. que me recuso a catalogar pela cor da pele.

O problema do mundo wok, é que vêm em tudo xenofobia ou racismo, quando há referência a cidadãos de outras nacionalidades ou origens.

Gosto de chamar os bois pelos nomes, em vez de andar em rodriguinhos, com o politicamente correto..
Que nunca por vencidos se conheçam
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 22/7/2025 8:53

macau5m Escreveu:
Estou em crer, não tendo dados concretos, que os crimes de violação, são em maior numero cometidos por estrangeiros, nomeadamente por indostânicos, aliás prática corrente em alguns países daquela região.
.


Admites que não conheces os dados, mas mesmo assim atribuís a maioria das violações a estrangeiros e “ indostânicos”. Acho graça a isso, mas só porque sou branco. Se calhar, conhecer os dados antes de escrever era melhor

A esmagadora maioria dos crimes de violação em Portugal são cometidos por cidadãos portugueses.

Segundo os relatórios da APAV e os dados estatísticos oficiais, incluindo o RASI:
• A maioria das vítimas conhece o agressor (familiares, parceiros, ex-parceiros, amigos ou conhecidos).
• Os agressores são maioritariamente cidadãos nacionais e não estrangeiros.
• Os crimes de violação ocorrem, na maioria dos casos, em contexto de relações próximas, dentro de casa ou em ambientes familiares, não em ataques de desconhecidos na via pública (que são uma minoria dos casos).

2. Atribuir esse tipo de crime a grupos étnicos específicos (“indostânicos”, por exemplo) sem base estatística rigorosa não só é preconceituoso, como contribui para discurso de ódio e desinformação.

O que diz a APAV?

A APAV e outras organizações que trabalham com vítimas referem repetidamente que:
• A violência sexual, incluindo a violação, é cometida sobretudo por pessoas do círculo de confiança da vítima.
• Não há evidência de que estrangeiros — muito menos pessoas do sul da Ásia em particular — cometam a maioria destes crimes em Portugal.

Conclusão:

Sim, a APAV e os dados oficiais contrariam diretamente essa ideia. É importante basearmo-nos em factos e não em suposições ou estereótipos étnicos ou culturais — sobretudo em temas tão graves como a violência sexual.









.
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Re: Políticas para Portugal

por macau5m » 22/7/2025 0:55

previsor Escreveu:
Apontar o dedo apenas aos crimes cometidos por imigrantes, quando eles representam uma minoria dos casos e ignorar os outros, não parece certo.
O foco não devia estar na nacionalidade


Errado, ninguém aponta o dedo apenas a crimes cometidos por imigrantes.

Os crimes cometidos por imigrantes não são uma minoria, façam uma estimativa per capita e vão ver a percentagem que é bastante elevada.

Estou em crer, não tendo dados concretos, que os crimes de violação, são em maior numero cometidos por estrangeiros, nomeadamente por indostânicos, aliás prática corrente em alguns países daquela região.

Todos os factos que se possam apurar, incluindo a nacionalidade, podem ser uteis para estudo e prevenção do crime.

Ainda há dia ouvi o Diretor da Policia Judiciária, anunciar com pompa e circunstância que nos anos 80 havia mortes quase todos os dias na zona da Mouraria.

Estranho que não vi nenhum jornal ou jornaleiros negar tal afirmação, claro que essa informação não interessa desmentir pelos órgãos de desinformação totalmente vendidos à ideologia wok.

Essa afirmação é pura invenção e difundida com objetivos ideológicos.

Nos anos 80/90 a base da criminalidade na zona da Mouraria/Intendente era ligada à prostituição no Intendente e tráfico de droga na Mouraria.
Ligado ainda à prostituição, após fecharem os bares, principalmente aos fins de semana, havia alguns assaltos, assaltos esses cometidos na sua maioria por negros da linha de Sintra e de outros suburbios da Capital, por não haver transportes publicos nessas horas da madrugada.
Após várias queixas dos moradores e de alguns donos dos bares, a policia passou a fazer o encerramento dos bares ás 2H00 da manhã e limpar a zona, não permitindo que por ali vagueassem pessoas suspeitas e alcoolizadas.
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 22/7/2025 0:05

61 empresas comprometeram-se a investir mais de €631 bilhões (aproximadamente $733 bilhões) na Alemanha nos próximos três anos, como parte da iniciativa “Made for Germany”. Este movimento visa revitalizar a economia após dois anos de recessão e está alinhado com os esforços do governo liderado por Friedrich Merz para modernizar a infraestrutura e reduzir a burocracia .

https://apnews.com/article/germany-merz ... be9497b449
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 21/7/2025 14:36

Sobre o PS, acho que o novo líder do PS cometeu um erro estratégico ao dizer que era contra a privatização total da tap. Nao sei se ele ter dito isso está relacionado aos deputados da bancada do ps terem sido escolhidos pelo anterior lider e que também defendia o mesmo. Mas assim o PS não pode dar nada ao psd que o chega não dê e acho que não é bom para o PS o psd não precisar do Ps. Mas ainda não se sabe como vão ser os orçamentos. Se o chega se vai abster ou vai ser do contra sistematicamente como era o PCP nas décadas de 80 e 90. Acho que isso pode ser uma coisa muito importante. Se for do contra, o PS ganha importância
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 21/7/2025 12:46

Montenegro admite manter Centeno no Banco de Portugal

Em declarações à RTP, Luís Montenegro disse que Mário Centeno reúne todas as condições e que a decisão do Governo pode ser mante-lo à frente do banco central ou substituí-lo.

https://sicnoticias.pt/economia/2025-07 ... l-8ab861db

Acho que o Montenegro há meses tinha a ideia de trocar o Centeno por outro, mas o Centeno deu entrevistas recentes fora de Portugal a dizer que queria continuar, e isso acho que tornou um pouco mais difícil trocá-lo, mas vamos ver qual a decisão aparentemente na quinta feira
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 21/7/2025 11:26

Neftis Escreveu:
Daqui a nada o violador era um "tuga".

Mas quem diz que o foco não deve estar na nacionalidade? Dizem vocês, socialistas. Se houver um problema com uma determinada nacionalidade, porque dali advêm muitos indivíduos ligados a criminalidade grave devido a redes criminosas, vamos tapar os olhos e ignorar essa realidade para não "estigmatizar"? Isso equivale a desarmar o Estado de Direito. Essa conversa serve apenas para não deixar a AD governar. O PS está completamente fora de prazo.


Esse violador não era português, mas a grande maioria desses casos em Portugal são cometidos por portugueses e por conhecidos ou familiares, como os exemplos que coloquei.
Podes ver no site da APAV se, na maioria das vezes, não acontece entre pessoas que são próximas.

Achei graça teres-me chamado socialista. Nem imaginas quantas vezes votei no PS na vida. O radicalismo/ clubismo é às vezes engraçado, faz com que as pessoas deixem de pensar. Mas o melhor é discutirmos os assuntos, sem atacar o mensageiro.
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Re: Políticas para Portugal

por Neftis » 21/7/2025 10:47

previsor Escreveu:
Neftis Escreveu:O Correio da Manhã também apontou a nacionalidade. Os estudos não são fiáveis porque a nacionalidade na criminalidade não é um tema que se quer aprofundar em Portugal. O que eles dizem vale zero quando não se quer olhar com olhos de ver, porque o poder político não quer.

https://www.cmjornal.pt/portugal/detalh ... ca-de-faca


Nem o Correio da Manhã esteve bem ao dizer que era de origem hindustânica, porque isso é uma generalização, nem o jornal do chega esteve bem aparentemente a inventar que era indiano, talvez depois da notícia do CM. Uma outra fonte disse que era do Paquistão
https://comercioenoticias.pt/homem-que- ... hatgpt.com

Mas como disse é um crime que acontece infelizmente muito em Portugal e que se passa na maioria das vezes entre pessoas que se conhecem ou são familiares. Hoje foi conhecido mais um caso

Diretor de hotéis de luxo no Algarve acusado de sevícias sexuais aos dois filhos
https://www.cmjornal.pt/portugal/detalh ... g_rewarded


Apontar o dedo apenas aos crimes cometidos por imigrantes, quando eles representam uma minoria dos casos e ignorar os outros, não parece certo.
O foco não devia estar na nacionalidade


Daqui a nada o violador era um "tuga".

Mas quem diz que o foco não deve estar na nacionalidade? Dizem vocês, socialistas. Se houver um problema com uma determinada nacionalidade, porque dali advêm muitos indivíduos ligados a criminalidade grave devido a redes criminosas, vamos tapar os olhos e ignorar essa realidade para não "estigmatizar"? Isso equivale a desarmar o Estado de Direito. Essa conversa serve apenas para não deixar a AD governar. O PS está completamente fora de prazo.
 
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 20/7/2025 21:19

Às vezes há cópias de crimes, talvez ainda mais quando não há culpados. Depois do caso da grávida desaparecida, em que o principal suspeito saiu em liberdade, há outro caso de uma mulher desaparecida, também com suspeitas para o namorado e ex-namorado.
Nao haver culpado no caso da grávida não foi bom.

Logo depois da pandemia, também aumentaram os crimes com faca, depois de notícias que saíram na altura com esses crimes. É como o fenómeno do chocolate do Dubai, mas isso passou rápido. Há coisas que demoram mais tempo a passar.
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 20/7/2025 18:08

Neftis Escreveu:O Correio da Manhã também apontou a nacionalidade. Os estudos não são fiáveis porque a nacionalidade na criminalidade não é um tema que se quer aprofundar em Portugal. O que eles dizem vale zero quando não se quer olhar com olhos de ver, porque o poder político não quer.

https://www.cmjornal.pt/portugal/detalh ... ca-de-faca


Nem o Correio da Manhã esteve bem ao dizer que era de origem hindustânica, porque isso é uma generalização, nem o jornal do chega esteve bem aparentemente a inventar que era indiano, talvez depois da notícia do CM. Uma outra fonte disse que era do Paquistão
https://comercioenoticias.pt/homem-que- ... hatgpt.com

Mas como disse é um crime que acontece infelizmente muito em Portugal e que se passa na maioria das vezes entre pessoas que se conhecem ou são familiares. Hoje foi conhecido mais um caso

Diretor de hotéis de luxo no Algarve acusado de sevícias sexuais aos dois filhos
https://www.cmjornal.pt/portugal/detalh ... g_rewarded


Apontar o dedo apenas aos crimes cometidos por imigrantes, quando eles representam uma minoria dos casos e ignorar os outros, não parece certo.
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 20/7/2025 17:41

Quem é que estigmatizou o que quer que seja? Nunca senti que o ocidente tivesse o minino resquício de estigmatização que sai da cabecinha de muita gente.

Outra coisa é estender uma passadeira vermelhas ás suas excelências como se faz actualmente.



Esta sociedade avariada da cabeça que fala de uma sociedade misoginia quando muitos pais homens fizeram das tripas coração para que as filhas pudessem estudar direito, medicina, ciências, ou o que vem entendessem para hoje andaram a taxar os homens todos de machistas... :wall:

Mereciam mesmo era viver numa nova ordem a tapar a cara com um xaile com 40 graus na rua.
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 20/7/2025 13:47

Neftis Escreveu:
Da estigmatização passámos à discriminação positiva, como se viu com os gangues de paquistaneses que violaram e exploraram adolescentes durante anos em Inglaterra porque ninguém queria ser acusado de racismo.


Passámos da estigmatização para a discriminação positiva e depois voltámos à estigmatização
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Re: Políticas para Portugal

por Neftis » 20/7/2025 10:42

previsor Escreveu:Sobre o motivo porque os jornais e televisões deixaram de publicar a nacionalidade de quem comete crimes

Como e porque deixaram de publicar?

Os meios de comunicação deixaram de mencionar sistematicamente a nacionalidade, etnia ou religião de pessoas envolvidas em crimes porque:
• Não é geralmente relevante para o entendimento do crime.
• Mencionar a origem pode reforçar estereótipos racistas e alimentar preconceitos contra minorias e imigrantes.
• Estudos e pressão social mostraram que essa prática contribui para a criminalização de comunidades inteiras.
• Órgãos reguladores e associações jornalísticas começaram a recomendar que só se mencione a nacionalidade quando estritamente necessário para o contexto.


Países onde começou a mudança

Os primeiros países europeus a alterar essas práticas foram:

Suécia
• Desde os anos 1990.
• Jornais como Dagens Nyheter proibiram a referência à origem étnica sem justificação.

Alemanha
• A partir dos anos 2000, grandes meios como a ARD e ZDF seguiram orientações semelhantes.
• A origem só é mencionada se for fundamental para entender o crime.

França
• Tem leis que proíbem recolha de dados étnicos, o que influenciou a imprensa.
• Desde os anos 2000 a maioria dos media evita mencionar etnias ou nacionalidade sem relevância.

Reino Unido
• A BBC e The Guardian passaram a aplicar diretrizes mais rígidas a partir dos anos 2010.


Em Portugal, quando e como aconteceu?

Linha temporal:
• Antes dos anos 2000: jornais como Correio da Manhã, Diário de Notícias e Jornal de Notícias referiam nacionalidade com frequência, mesmo sem relevância.
• 2000–2010: começam as críticas por parte de ativistas e académicos. A mudança é lenta, mas surgem os primeiros sinais de contenção em jornais como o Público.
• 2010–2015: a maioria dos jornais de referência adota práticas mais éticas. A nacionalidade só é mencionada se tiver relevância direta para o caso (ex: crime organizado transnacional).
• 2015 até hoje: essa prática está generalizada.


Os governos têm alguma coisa a ver com isso?
• Não diretamente.
• Não existe nenhuma lei em Portugal que proíba os jornais de mencionar a nacionalidade de criminosos.
• A mudança foi voluntária, editorial e ética, mas influenciada por pressões sociais e críticas públicas.
• No entanto, entidades como a ERC (Entidade Reguladora para a Comunicação Social) incentivam o respeito pelos direitos humanos e não discriminação nos media.


As associações como a SOS Racismo tiveram influência?

Sim, tiveram um papel importante na mudança:
• Criticaram sistematicamente a forma como os media associavam imigração e criminalidade.
• Denunciaram casos em que a origem do suspeito era mencionada sem relevância.
• Chamaram a atenção para os efeitos sociais negativos dessa prática (xenofobia, estigmatização).
• Ajudaram a influenciar a opinião pública, académicos e jornalistas a repensarem esta abordagem.


Houve casos negativos antes, quando era publicado?

Sim, vários casos. Exemplos dos efeitos negativos:
1. Estigmatização de comunidades inteiras:
• A associação constante de determinadas nacionalidades (como cabo-verdianos, brasileiros, ciganos ou romenos) ao crime criou preconceito generalizado.
2. Instrumentalização por movimentos racistas ou xenófobos:
• Notícias com foco na nacionalidade foram usadas por grupos de extrema-direita para alimentar discursos de ódio.
3. Sensacionalismo:
• Alguns jornais usavam a origem do suspeito como forma de chamar a atenção — mesmo quando não era relevante.

Em resumo:
• Deixou-se de publicar a nacionalidade de forma sistemática para evitar estigmatização e racismo.
• A mudança começou na Suécia, Alemanha, França e Reino Unido, por decisão editorial, não por leis.
• Em Portugal, a mudança consolidou-se entre 2010 e 2015, sem lei, por decisão dos próprios media.
• O governo não impôs a mudança, mas a ERC e associações como a SOS Racismo tiveram um papel relevante na pressão e na ética envolvida.
• A prática antiga resultava muitas vezes em discriminação e generalização injusta.


Da estigmatização passámos à discriminação positiva, como se viu com os gangues de paquistaneses que violaram e exploraram adolescentes durante anos em Inglaterra porque ninguém queria ser acusado de racismo.
 
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Re: Políticas para Portugal

por Neftis » 20/7/2025 10:38

previsor Escreveu:
Neftis Escreveu:O indivíduo que violou o rapaz brasileiro (ou pelo menos com mãe brasileira) de 13 anos em Torres Vedras era indiano. Digo era porque alegadamente suicidou-se na cela em que se encontrava em prisão preventiva. Poucos foram os meios de comunicação social que noticiaram a nacionalidade do sujeito. Não há só coisas boas com a imigração, e se os media se autocensuram por causa das suas "causas, são uma fraude.


Pesquisei e quem disse que era indiano foi o jornal do Chega (Folha Nacional) e o jornal do Chega tem muitas coisas inventadas e que circulam nas redes sociais. Hoje em dia é habitual existirem muitas fake news relacionadas a estes casos.
Esse crime é um crime que infelizmente acontece muito em Portugal e na maioria das vezes é entre pessoas conhecidas ou familiares.
Ex: https://www.noticiasaominuto.com/pais/2 ... hatgpt.com
Mas obviamente que também há imigrantes que cometem crimes, mas os estudos apontam que é uma minoria em Portugal


O Correio da Manhã também apontou a nacionalidade. Os estudos não são fiáveis porque a nacionalidade na criminalidade não é um tema que se quer aprofundar em Portugal. O que eles dizem vale zero quando não se quer olhar com olhos de ver, porque o poder político não quer.

https://www.cmjornal.pt/portugal/detalh ... ca-de-faca
 
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 19/7/2025 18:04

Sobre o motivo porque os jornais e televisões deixaram de publicar a nacionalidade de quem comete crimes

Como e porque deixaram de publicar?

Os meios de comunicação deixaram de mencionar sistematicamente a nacionalidade, etnia ou religião de pessoas envolvidas em crimes porque:
• Não é geralmente relevante para o entendimento do crime.
• Mencionar a origem pode reforçar estereótipos racistas e alimentar preconceitos contra minorias e imigrantes.
• Estudos e pressão social mostraram que essa prática contribui para a criminalização de comunidades inteiras.
• Órgãos reguladores e associações jornalísticas começaram a recomendar que só se mencione a nacionalidade quando estritamente necessário para o contexto.


Países onde começou a mudança

Os primeiros países europeus a alterar essas práticas foram:

Suécia
• Desde os anos 1990.
• Jornais como Dagens Nyheter proibiram a referência à origem étnica sem justificação.

Alemanha
• A partir dos anos 2000, grandes meios como a ARD e ZDF seguiram orientações semelhantes.
• A origem só é mencionada se for fundamental para entender o crime.

França
• Tem leis que proíbem recolha de dados étnicos, o que influenciou a imprensa.
• Desde os anos 2000 a maioria dos media evita mencionar etnias ou nacionalidade sem relevância.

Reino Unido
• A BBC e The Guardian passaram a aplicar diretrizes mais rígidas a partir dos anos 2010.


Em Portugal, quando e como aconteceu?

Linha temporal:
• Antes dos anos 2000: jornais como Correio da Manhã, Diário de Notícias e Jornal de Notícias referiam nacionalidade com frequência, mesmo sem relevância.
• 2000–2010: começam as críticas por parte de ativistas e académicos. A mudança é lenta, mas surgem os primeiros sinais de contenção em jornais como o Público.
• 2010–2015: a maioria dos jornais de referência adota práticas mais éticas. A nacionalidade só é mencionada se tiver relevância direta para o caso (ex: crime organizado transnacional).
• 2015 até hoje: essa prática está generalizada.


Os governos têm alguma coisa a ver com isso?
• Não diretamente.
• Não existe nenhuma lei em Portugal que proíba os jornais de mencionar a nacionalidade de criminosos.
• A mudança foi voluntária, editorial e ética, mas influenciada por pressões sociais e críticas públicas.
• No entanto, entidades como a ERC (Entidade Reguladora para a Comunicação Social) incentivam o respeito pelos direitos humanos e não discriminação nos media.


As associações como a SOS Racismo tiveram influência?

Sim, tiveram um papel importante na mudança:
• Criticaram sistematicamente a forma como os media associavam imigração e criminalidade.
• Denunciaram casos em que a origem do suspeito era mencionada sem relevância.
• Chamaram a atenção para os efeitos sociais negativos dessa prática (xenofobia, estigmatização).
• Ajudaram a influenciar a opinião pública, académicos e jornalistas a repensarem esta abordagem.


Houve casos negativos antes, quando era publicado?

Sim, vários casos. Exemplos dos efeitos negativos:
1. Estigmatização de comunidades inteiras:
• A associação constante de determinadas nacionalidades (como cabo-verdianos, brasileiros, ciganos ou romenos) ao crime criou preconceito generalizado.
2. Instrumentalização por movimentos racistas ou xenófobos:
• Notícias com foco na nacionalidade foram usadas por grupos de extrema-direita para alimentar discursos de ódio.
3. Sensacionalismo:
• Alguns jornais usavam a origem do suspeito como forma de chamar a atenção — mesmo quando não era relevante.

Em resumo:
• Deixou-se de publicar a nacionalidade de forma sistemática para evitar estigmatização e racismo.
• A mudança começou na Suécia, Alemanha, França e Reino Unido, por decisão editorial, não por leis.
• Em Portugal, a mudança consolidou-se entre 2010 e 2015, sem lei, por decisão dos próprios media.
• O governo não impôs a mudança, mas a ERC e associações como a SOS Racismo tiveram um papel relevante na pressão e na ética envolvida.
• A prática antiga resultava muitas vezes em discriminação e generalização injusta.
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 19/7/2025 15:29

Neftis Escreveu:O indivíduo que violou o rapaz brasileiro (ou pelo menos com mãe brasileira) de 13 anos em Torres Vedras era indiano. Digo era porque alegadamente suicidou-se na cela em que se encontrava em prisão preventiva. Poucos foram os meios de comunicação social que noticiaram a nacionalidade do sujeito. Não há só coisas boas com a imigração, e se os media se autocensuram por causa das suas "causas, são uma fraude.


Pesquisei e quem disse que era indiano foi o jornal do Chega (Folha Nacional) e o jornal do Chega tem muitas coisas inventadas e que circulam nas redes sociais. Hoje em dia é habitual existirem muitas fake news relacionadas a estes casos.
Esse crime é um crime que infelizmente acontece muito em Portugal e na maioria das vezes é entre pessoas conhecidas ou familiares.
Ex: https://www.noticiasaominuto.com/pais/2 ... hatgpt.com
Mas obviamente que também há imigrantes que cometem crimes, mas os estudos apontam que é uma minoria em Portugal
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Re: Políticas para Portugal

por Neftis » 19/7/2025 14:52

Opcard Escreveu:
Neftis Escreveu:
Dans les Alpes bavaroises, une coalition de pays européens s’accorde pour durcir leur politique migratoire

RÉCIT - Après avoir expulsé une centaine d’Afghans, le ministre allemand CSU de l’Intérieur, Alexander Dobrindt, rallie ses alliés européens dont la France, la Pologne et le Danemark.


https://www.lefigaro.fr/international/d ... e-20250718

O Professor Marcelo vai ter de ponderar muito bem o que fazer com a lei da imigração para Portugal não ficar desalinhado com os principais países da UE. O comentariado da aldeia pensava que a urgência do Governo era por causa do Chega. É o tradicional provincianismo português que se estende às "elites". A exigência europeia com as políticas de Segurança e Defesa vai ser cada vez maior, por isso habituem-se.


Eles poderão reunir-se 1 milhão de vezes para enganar o povo porque sabem que nada poderão fazer são os tribunais nacionais e europeus que decidem , os países assinaram várias convenções que os obriga a receber o resto do mundo .

Isto será trágico , pode um sistema universal sobreviver quando se torna globalmente acessível sem restrições?

Também no Lê Figaro

“Nicolas Pouvreau-Monti : «Au moins 580 millions de personnes à travers le monde sont aujourd’hui éligibles à l’asile en France»

TRIBUNE - La décision rendue par la Cour nationale du droit d’asile le 11 juillet dernier, ayant établi que les Palestiniens pouvaient « bénéficier du statut de réfugié » en France, est une nouvelle preuve de l’avancée du programme « d’accueil inconditionnel » souhaitée par les associations, pointe le directeur de l’Observatoire de l’immigration et de la démographie.

https://www.lefigaro.fr/vox/politique/n ... e-20250718


Os europeus descolonizaram, os regimes que estão hoje no poder nas ex-colónias são profundamente nacionalistas, portanto, não há que haver complexos da nossa parte. Não pode haver remigração, porquê? Não tivemos nós retornados? Quem é que manda na política de imigração em Portugal, são os portugueses, ou é quem vem de fora? As coisas vão endurecer porque é uma questão de soberania.
 
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Re: Políticas para Portugal

por Neftis » 19/7/2025 14:46

previsor Escreveu:
Radhika teve média de 20 no ano letivo. Chegou há seis anos sem saber português

Saíram na terça-feira os resultados dos Exames Nacionais do Secundário. Uma aluna estrangeira do 12.º ano foi a exame com média de 20 ao longo do ano letivo. Chegou a Portugal há seis anos sem saber falar português.
https://www.rtp.pt/noticias/pais/radhik ... s_v1669561


Nao disseram a nacionalidade dela, mas o nome "Radhika" é comum em países do sul da Ásia, como Índia e Nepal e a cor dela tambem parece apontar para aí


O indivíduo que violou o rapaz brasileiro (ou pelo menos com mãe brasileira) de 13 anos em Torres Vedras era indiano. Digo era porque alegadamente suicidou-se na cela em que se encontrava em prisão preventiva. Poucos foram os meios de comunicação social que noticiaram a nacionalidade do sujeito. Não há só coisas boas com a imigração, e se os media se autocensuram por causa das suas "causas, são uma fraude.
 
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 19/7/2025 12:59

Acho que o governo sabe que pelo menos a primeira destas 3 vai ser considerada inconstitucional, mas continua com ela para agradar ao eleitorado mais populista

As medidas que levantam mais dúvidas quanto à constitucionalidade e podem vir a ser consideradas inconstitucionais são:


1. Perda de nacionalidade por crime grave (Lei da Nacionalidade – proposta)

Naturalizados poderão perder a nacionalidade por decisão judicial, se forem condenados a pena de prisão igual ou superior a 5 anos.

• Porquê levanta dúvidas?
• Pode violar o princípio da igualdade entre cidadãos de origem e naturalizados (art. 13.º da CRP).
• Pode pôr em causa o direito à nacionalidade como direito fundamental.
• Pode criar apátridas, o que é proibido pela Constituição e pelo direito internacional.
• Já houve decisões do Tribunal Constitucional contra normas automáticas semelhantes.


2. Exigência de 3 anos de residência legal dos pais para naturalização dos filhos (Lei da Nacionalidade – proposta)

Aumenta de 2 para 3 anos o tempo exigido aos pais estrangeiros para que filhos nascidos em Portugal possam adquirir a nacionalidade.

• Porquê levanta dúvidas?
• Pode ser vista como violação do princípio da igualdade (art. 13.º) e da proteção da infância (art. 69.º).
• Pode afetar negativamente crianças que nasceram e vivem integradas em Portugal.


3. Reagrupamento familiar só após 2 anos de residência legal (Lei de Estrangeiros – aprovada)

Impede o reagrupamento familiar durante os dois primeiros anos de residência legal do imigrante.

• Porquê levanta dúvidas?
• Pode entrar em conflito com o direito à vida familiar (art. 36.º da CRP e Convenção Europeia dos Direitos Humanos).
• Dificulta a proteção de menores e a unidade familiar.


Se houver recurso ou fiscalização preventiva, a medida da perda de nacionalidade é a mais vulnerável à declaração de inconstitucionalidade pelo Tribunal Constitucional.
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 19/7/2025 12:41

O Marcelo vai enviar para o tribunal constitucional as leis que levantarem dúvidas. Ele é constitucionalista de formação então ele próprio tem uma noção do que levanta ou não dúvidas, mas também tem assessores jurídicos.
Ele provavelmente vai enviar algumas leis para analisar, mas mesmo que ele não fizesse os partidos do parlamento também podem pedir. Então é bastante provável que algumas leis vão ser analisadas pelo tribunal constitucional, mas mesmo que uma ou outra lei seja inconstitucional vai haver uma grande mudança.
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 19/7/2025 11:03

Neftis Escreveu:
Dans les Alpes bavaroises, une coalition de pays européens s’accorde pour durcir leur politique migratoire

RÉCIT - Après avoir expulsé une centaine d’Afghans, le ministre allemand CSU de l’Intérieur, Alexander Dobrindt, rallie ses alliés européens dont la France, la Pologne et le Danemark.


https://www.lefigaro.fr/international/d ... e-20250718

O Professor Marcelo vai ter de ponderar muito bem o que fazer com a lei da imigração para Portugal não ficar desalinhado com os principais países da UE. O comentariado da aldeia pensava que a urgência do Governo era por causa do Chega. É o tradicional provincianismo português que se estende às "elites". A exigência europeia com as políticas de Segurança e Defesa vai ser cada vez maior, por isso habituem-se.


Eles poderão reunir-se 1 milhão de vezes para enganar o povo porque sabem que nada poderão fazer são os tribunais nacionais e europeus que decidem , os países assinaram várias convenções que os obriga a receber o resto do mundo .

Isto será trágico , pode um sistema universal sobreviver quando se torna globalmente acessível sem restrições?

Também no Lê Figaro

“Nicolas Pouvreau-Monti : «Au moins 580 millions de personnes à travers le monde sont aujourd’hui éligibles à l’asile en France»

TRIBUNE - La décision rendue par la Cour nationale du droit d’asile le 11 juillet dernier, ayant établi que les Palestiniens pouvaient « bénéficier du statut de réfugié » en France, est une nouvelle preuve de l’avancée du programme « d’accueil inconditionnel » souhaitée par les associations, pointe le directeur de l’Observatoire de l’immigration et de la démographie.

https://www.lefigaro.fr/vox/politique/n ... e-20250718
 
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Re: Políticas para Portugal

por Neftis » 19/7/2025 10:45

Dans les Alpes bavaroises, une coalition de pays européens s’accorde pour durcir leur politique migratoire

RÉCIT - Après avoir expulsé une centaine d’Afghans, le ministre allemand CSU de l’Intérieur, Alexander Dobrindt, rallie ses alliés européens dont la France, la Pologne et le Danemark.


https://www.lefigaro.fr/international/d ... e-20250718

O Professor Marcelo vai ter de ponderar muito bem o que fazer com a lei da imigração para Portugal não ficar desalinhado com os principais países da UE. O comentariado da aldeia pensava que a urgência do Governo era por causa do Chega. É o tradicional provincianismo português que se estende às "elites". A exigência europeia com as políticas de Segurança e Defesa vai ser cada vez maior, por isso habituem-se.
 
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 19/7/2025 8:17

Também tenho amigos que gostam do Ocidente recebi um e-mail como resumo das conversas dos últimos os almoços e , vendo 580 milhões de pessoas em todo o mundo são atualmente elegíveis para asilo na França com a sentença proferida pelo Tribunal Nacional de Asilo francês. em 11 de julho.
( para Portugal pode ser o universo )

Um amigo com talento º intelectual fez um resumo .

“O sucesso como veneno lento

Conforto mata o instinto de sobrevivência

Uma civilização em ascensão tem fome, tem missão. Trabalha, sacrifica-se, acredita em algo. Quando atinge o topo, começa a viver dos rendimentos. O conforto instala-se. A ética do esforço cede lugar ao direito ao bem-estar. A coesão dá lugar ao individualismo. E então, lentamente, desaprende a sobreviver.

Tolerância extrema

Huntington alertava para o risco de o Ocidente se tornar tão tolerante que não consiga mais defender os seus próprios valores. E aqui não se fala de intolerância agressiva, mas de uma espécie de paralisia moral: não saber onde traçar limites. As civilizações morrem, dizia ele, quando deixam de acreditar que vale a pena viver como são.

Demografia e identidade

Outro fator é a queda demográfica do Ocidente. Populações envelhecidas, com pouca natalidade, enquanto culturas vizinhas são jovens, dinâmicas, com sentido de missão (por vezes religiosa). Isso cria um desequilíbrio civilizacional que pode mudar o mapa sem guerra , apenas pelo tempo.

Tecnologia sem alma

O sucesso do Ocidente também foi técnico: ciência, capitalismo, inovação. Mas perdeu-se, talvez, o fio espiritual, simbólico. O que une hoje uma civilização ocidental? O consumo? As liberdades individuais? São coisas boas ,mas frágeis, quando testadas.”
 
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Re: Políticas para Portugal

por macau5m » 18/7/2025 20:15

previsor Escreveu:Nao disseram a nacionalidade dela, mas o nome "Radhika" é comum em países do sul da Ásia, como Índia e Nepal e a cor dela tambem parece apontar para aí


Referiram sim a nacionalidade. Saiu da India sem saber falar Português.
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