Políticas para Portugal
Re: Políticas para Portugal
Além disso houve uma redução no número total de deputados do parlamento europeu. Ha mais de 10 anos eram mais do que agora
Re: Políticas para Portugal
Estás a deturpar a minha análise “brilhante”. :-) Todas esses anos depois de 2004 foram com o PPE à frente da presidência da comissão europeia e depois do Durão Barroso ter assumido a presidência , e esses numeros de deputados em todos esses anos é brilhante, antes disso sempre teve menos deputados, mas não colocaste porque és parcial.
Niinguem fez melhor do que o PPE. É uma hegemonia completa. É um facto. E já depois das eleições europeias houve eleições na Alemanha e também ganhou lá. E ganhou também no Reino Unido, mas o Reino Unido já não faz parte da União Europeia e por isso já não tem deputados no parlamento europeu.
Niinguem fez melhor do que o PPE. É uma hegemonia completa. É um facto. E já depois das eleições europeias houve eleições na Alemanha e também ganhou lá. E ganhou também no Reino Unido, mas o Reino Unido já não faz parte da União Europeia e por isso já não tem deputados no parlamento europeu.
Re: Políticas para Portugal
Da vontade de dizer a verdade o PPE nunca esteve tão fraco sempre a perder deputados , só o socialistas caminham para o fim,
PPE sempre a perder em 2004 teve 268 deputas agora tem 190 e ainda irá perder alguns durante a legislatura.
2024 - 190 deputados
2019 - 182 deputados
2014 - 221 deputados
2009 - 265 deputados
2004 - 268 deputados
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Re: Políticas para Portugal
Ninguém fala disto, mas acho que é interessante e favorece o governo.
Desde que o Durão Barroso assumiu a presidência da Comissão Europeia em 2004, a Comissão só teve presidentes do PPE. Antes disso, o PSE, de centro esquerda, tinha tido duas presidências seguidas. Mas depois da eleição do Durão Barroso, foi sempre o PPE, e nenhum grupo tinha estado tanto tempo seguido no cargo como agora.
E provavelmente também vão ganhar em Espanha (existe um nova polémica e desta vez talvez deixe o cargo, embora ele seja resistente) e na Hungria, quando houver eleições.
O PPE está muito forte. E a Europa também parece forte, olhando para a evolução das bolsas em comparação com os EUA.
Se o Montenegro governar mal nos próximos anos, será por incompetência, pq tem condições muito favoráveis para governar bem
Desde que o Durão Barroso assumiu a presidência da Comissão Europeia em 2004, a Comissão só teve presidentes do PPE. Antes disso, o PSE, de centro esquerda, tinha tido duas presidências seguidas. Mas depois da eleição do Durão Barroso, foi sempre o PPE, e nenhum grupo tinha estado tanto tempo seguido no cargo como agora.
E provavelmente também vão ganhar em Espanha (existe um nova polémica e desta vez talvez deixe o cargo, embora ele seja resistente) e na Hungria, quando houver eleições.
O PPE está muito forte. E a Europa também parece forte, olhando para a evolução das bolsas em comparação com os EUA.
Se o Montenegro governar mal nos próximos anos, será por incompetência, pq tem condições muito favoráveis para governar bem
Re: Políticas para Portugal
PIKAS Escreveu:Não há 4 da FAP nem vai haver.
Por agora, a FAP só disponibiliza um, o que está em SAR no Montijo ( e não em exlusivo para emergência médica ).
Crê-se que talvez no final da próxima semana será alocado a esta missão um segundo merlin, que estará também baseado no Montijo.
E não há mais, não se pense que os koalas ou os black-hawk irão estar disponíveis porque não vão.
Cumprimentos,
As notícias variam então é um bocado confuso saber, mas talvez estejam 4 helicópteros disponíveis, mas só um durante a noite. É o que diz o expresso.
Talvez um deles seja koala. O que não conseguiu aterrar nos locais foi Merlin. Isso é certo
No dia em que celebra 73 anos e nas primeiras horas após assumir de forma contínua a missão de transportes médicos por via aérea em complemento ao serviço do INEM, a Força Aérea realizou dois transportes médicos, empenhando para as missões o helicóptero AW119 Koala.
https://emfa.pt/noticia-5197-3-transpor ... hatgpt.com
Re: Políticas para Portugal
Pela parte das tripulações (médicos e enfermeiros) compreendo, pois não me parece que existam na FAP.
Sei de um mecânico aeronáutico, na Base Aérea de Bissalanca (BA12) na Guiné, que inúmeras vezes acompanhava/substituia os enfermeiros/socorristas nas evacuações.
Na guerra do Ultramar, existiam enfermeiras paraquedistas que faziam evacuações, nos Alouette II e III.
A Força Aérea dos EUA tem um dos cursos de Operações Especiais mais longos e díficeis de concluir.
Os Pararescue Jumpers (PJ), são especialistas em missões de CSAR (Combat search and rescue).
Pedro
Sei de um mecânico aeronáutico, na Base Aérea de Bissalanca (BA12) na Guiné, que inúmeras vezes acompanhava/substituia os enfermeiros/socorristas nas evacuações.
Na guerra do Ultramar, existiam enfermeiras paraquedistas que faziam evacuações, nos Alouette II e III.
A Força Aérea dos EUA tem um dos cursos de Operações Especiais mais longos e díficeis de concluir.
Os Pararescue Jumpers (PJ), são especialistas em missões de CSAR (Combat search and rescue).
Pedro
Re: Políticas para Portugal
PMP69 Escreveu:PIKAS Escreveu:No Afeganistão e no Iraque, as evacuações eram efectuadas por helicópteros Sikorsky HH-60 Pavehawk.
Os helis ao serviço do INEM e as tripulações são certificados pela ANAC porque prestam serviço civil e sem isso não podem voar. Em operações militares vale quase tudo. Em áfrica, a 552 fazia milagres com os allouetes.
A esquadra 552 é muito antiga e não devem ter atualizado as missões que lhe estão atribuídas. É a única explicação que encontro para isso ainda lá constar.
Cumprimentos,
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Re: Políticas para Portugal
PIKAS Escreveu:[Devido a regulamentação internacional e com origem em motivos de segurança.
Emergência médica é feita em plurimotores, sejam de asa fixa ou rotativa.
Cumprimentos,
Obrigado pela explicação.
No entanto, parece-me que não faz sentido, pois uma das missões atribuidas à Esquadra 552, é:
"Operações de busca e salvamento e de evacuação sanitária;"
No Afeganistão e no Iraque, as evacuações eram efectuadas por helicópteros Sikorsky HH-60 Pavehawk.
https://www.emfa.pt/esquadra-51-esquadra-552-zangoes
Pedro
Re: Políticas para Portugal
Não estão a funcionar e crê-se que o primeiro que funcionará será o de Loulé e depois o de Macedo de Cavaleiros mas ainda falta alguns dias, talvez semanas.previsor Escreveu:Aparentemente 2 helicópteros da nova empresa já estão a funcionar,
Os restantes dois deverão estar operacionais no final de agosto e por agora todos só farão o período diurno. À noite não há nada.
E tudo isto se as certificações dos aparelhos e das tripulações correrem com celeridade.
Não há 4 da FAP nem vai haver.Os 4 da Força Aérea são os Merlin, que talvez só conseguem aterrar em aeródromos.
Por agora, a FAP só disponibiliza um, o que está em SAR no Montijo ( e não em exlusivo para emergência médica ).
Crê-se que talvez no final da próxima semana será alocado a esta missão um segundo merlin, que estará também baseado no Montijo.
E não há mais, não se pense que os koalas ou os black-hawk irão estar disponíveis porque não vão.
Cumprimentos,
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Re: Políticas para Portugal
Devido a regulamentação internacional e com origem em motivos de segurança.PMP69 Escreveu:PIKAS Escreveu:O Koala é monomotor logo não pode fazer emergência médica.
Uma pergunta, provavelmente básica, porque é que não pode?
Emergência médica é feita em plurimotores, sejam de asa fixa ou rotativa.
Cumprimentos,
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Re: Políticas para Portugal
Aparentemente 2 helicópteros da nova empresa já estão a funcionar, mas estão atribuídos a locais diferentes.
Os 4 da Força Aérea são os Merlin, que talvez só conseguem aterrar em aeródromos.
Há dias o ministro da defesa fez propaganda aos helicópteros da Força Aérea e talvez alguém quisesse vê-los em ação, e aconteceu isto.
Alguém devia ter percebido que o helicóptero não podia aterrar num local proximo e que a viagem de ambulância seria mais rápida.
Os 4 da Força Aérea são os Merlin, que talvez só conseguem aterrar em aeródromos.
Há dias o ministro da defesa fez propaganda aos helicópteros da Força Aérea e talvez alguém quisesse vê-los em ação, e aconteceu isto.
Alguém devia ter percebido que o helicóptero não podia aterrar num local proximo e que a viagem de ambulância seria mais rápida.
Operador Bases Horas de operação
Gulf Med Macedo de Cavaleiros, Loulé Diurno (~12 h/dia)
FAP 4 helicópteros 24 h/dia Integral (24 h/dia)
EH‑101 Merlin (Esquadra 751, Montijo): helicóptero pesado, apropriado para missões de busca e salvamento, SAR/CSAR — compatível com helitransporte médico e disponível para uso imediato.
Black Hawk UH‑60 (Esquadra 551, Beja): helicópteros médios, também técnicos para busca, mas ainda sem tripulações e configuração para missões médicas.
Koala AW119 (Esquadra 552, Beja/Ovar): helicópteros ligeiros monomotor — não adequados para emergência médica por não cumprirem requisitos de redundância.
Re: Políticas para Portugal
PIKAS Escreveu:O Koala é monomotor logo não pode fazer emergência médica.
Uma pergunta, provavelmente básica, porque é que não pode?
Pedro
Re: Políticas para Portugal
previsor Escreveu:, mas alguém falhou no sábado, ao enviar um helicóptero demasiado grande para aterrar nos locais.
Esse alguém é o ministério da saúde.
A Força Aérea não tem helicópteros nem tripulações para Emergência médica ( diferente de MEDVAC ) e toda a gente sabe disso.
A não ser que alguém queira ir buscar os 8 ou 9 SA330 PUMA que estão em Beja... e que fizeram a guerra colonial??????
Mas atira-se para a frente e os povo come.
Cumprimentos,
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Re: Políticas para Portugal
O Koala é monomotor logo não pode fazer emergência médica.
A FAP tem os pesados EH101 merlin, esquadra 751, Montijo, os ligeiros koala, esquadra 552, Beja, e tem também os médios Black-Hawk para combate a incêndios.
Os black-hawk poderiam fazer emergência médica mas as tripulações estão ainda em treino e os aparelhos não estão preparados para emergência médica.
Resumindo, a FAP não soluciona nada, não ajuda e tudo isto é apenas para deitar areia para os olhos do povão.
Cumprimentos,
A FAP tem os pesados EH101 merlin, esquadra 751, Montijo, os ligeiros koala, esquadra 552, Beja, e tem também os médios Black-Hawk para combate a incêndios.
Os black-hawk poderiam fazer emergência médica mas as tripulações estão ainda em treino e os aparelhos não estão preparados para emergência médica.
Resumindo, a FAP não soluciona nada, não ajuda e tudo isto é apenas para deitar areia para os olhos do povão.
Cumprimentos,
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Re: Políticas para Portugal
Neftis Escreveu:
Mas por acaso é normal que o INEM ficasse descalço até que a empresa maltesa pudesse cumprir o que se propôs? Se não estavam em condições de assegurar o socorro não podiam ter ganho o concurso! Quanto tempo teríamos de esperar então? Isto não faz sentido nenhum.
Provavelmente o problema acontecia com qualquer empresa estrangeira e não há empresas portuguesas disponíveis por causa do processo judicial.
Acho que tendo em conta o pouco tempo disponível depois do caso judicial, acho que o governo até nem esteve mal nesta situação.
Já conseguiu contratar uma empresa para fazer o serviço e arranjou uma solução temporária com os helicópteros da Força Aérea, mas alguém falhou no sábado, ao enviar um helicóptero demasiado grande para aterrar nos locais.
Re: Políticas para Portugal
"O helicóptero pesado da Força Aérea não pode aterrar no heliporto do hospital, por isso, solicitaram que fossemos transportar o doente para o aeródromo de Castelo Branco.
Helicóptero pesado é o EH-101 Merlin, que nomeadamente faz o transporte de doentes entre ilhas, nos Açores.
Estava a referir-me aos AW119 Koala (Esquadra 552), que estão na BA 8 (Ovar) e BA11 (Beja).
Penso que existem 4, mas não sei se estão todos aptos para o transporte de doentes, mas umas das missões da Esqudra é "Operações de busca e salvamento e de evacuação sanitária".
Pedro
Re: Políticas para Portugal
previsor Escreveu:Neftis Escreveu:Como é que uma empresa estrangeira sem helicópteros e sem pilotos ganhou o concurso para o helitransporte de emergência médica??
No fim de maio 5 empresas de helicópteros que apagam fogos e também fazem este servico foram constituídas arguidas por operar em cartel. Uma delas é do principal financiador do chega e outra tem ligações familiares a um ministro.
Dai a dificuldade em encontrar empresas para fazer o serviço. Mas o motivo porque a empresa ainda não está a operar se calhar é mais burocrático. Só recebeu o visto do tribunal de contas há poucos dias.
A Gulf Med ainda não entregou os helicópteros nem colocou pilotos certificados ao serviço em Portugal por várias razões combinadas — algumas burocráticas, outras operacionais. Eis o que sabemos com base nas fontes oficiais e sindicais:
⸻
Razões principais para o atraso na entrega
1. Atrasos no visto do Tribunal de Contas
• O contrato de 77,4 milhões de euros só recebeu o visto do Tribunal de Contas a 28 de junho de 2025 (Expresso).
• Sem esse visto, a Gulf Med não podia legalmente iniciar operações, nem avançar com a colocação oficial dos helicópteros ao serviço em Portugal.
Resumo: Mesmo que tivesse helicópteros prontos, não podia formalmente entregá-los nem operar até ter o visto.
⸻
2. Problemas com certificações em Portugal
• A certificação de pilotos e helicópteros para operar em Portugal exige:
• Licenças válidas segundo as normas europeias (EASA).
• Proficiência linguística (compreensão do português).
• Avaliação técnica pelo regulador nacional (ANAC).
• O Sindicato dos Pilotos (SPAC) alertou que a Gulf Med não tinha pilotos com estas certificações prontas a tempo (DN).
Resumo: O processo de certificação dos pilotos (e até dos helicópteros) não foi concluído a tempo, por questões técnicas e administrativas.
⸻
3. Aquisição e adaptação dos helicópteros
• A Gulf Med comprometeu-se a usar Airbus H145 D3, helicópteros avançados para uso médico.
• Estes helicópteros precisam de:
• Configuração específica para emergência médica (instalações internas, incubadoras, etc.).
• Autorização de operação médica em Portugal.
• Fontes indicam que os helicópteros foram adquiridos, mas ainda estão a ser preparados ou transportados para Portugal.
Resumo: Os helicópteros existem, mas ainda não foram configurados, entregues e autorizados para uso real em Portugal.
Mas por acaso é normal que o INEM ficasse descalço até que a empresa maltesa pudesse cumprir o que se propôs? Se não estavam em condições de assegurar o socorro não podiam ter ganho o concurso! Quanto tempo teríamos de esperar então? Isto não faz sentido nenhum.
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Re: Políticas para Portugal
Disse que foi hoje, mas foi no sabado que aconteceu o q disse. So soube hoje
Doente esperou mais de cinco horas a ser transferido do Hospital da Covilhã para Coimbra
Se o serviço do INEM estivesse operacional, a transferência demoraria nunca mais de uma hora e meia.
"O helicóptero pesado da Força Aérea não pode aterrar no heliporto do hospital, por isso, solicitaram que fossemos transportar o doente para o aeródromo de Castelo Branco.
https://sicnoticias.pt/pais/2025-07-06- ... b7c3d1af-1
Editado pela última vez por previsor em 7/7/2025 14:32, num total de 1 vez.
Re: Políticas para Portugal
INEM: Airbus H145, 4 ton., diâmetro do rotor 10,80 m.
FAP: AW119 Koala, 3 ton., diâmetro do rotor 10,83 m.
Pedro
FAP: AW119 Koala, 3 ton., diâmetro do rotor 10,83 m.
Pedro
Re: Políticas para Portugal
O AW119 não é, penso que tem dimensões semelhantes aos do INEM.
Pedro
Pedro
Re: Políticas para Portugal
PMP69 Escreveu:A FAP não têm Helicóptero AW119 (Esquadra 552) nas Bases Aéreas de Beja e Ovar?
Já fazem o transporte de doentes nos Açores (Esquadra 752), porque não fazê-lo no continente? Ainda contribuiam para o aumento da percentagem do PIB em Defesa.
Pedro
São grandes demais para aterrar em alguns locais. Hoje aconteceu uma situação dessas. Era para ir buscar um ferido grave a um local e não conseguiu aterrar e tiveram que levar o ferido para outro local e depois também não conseguia aterrar no destino e teve que ir uma ambulância busca-lo a outro local. Foi uma grande confusão. Demorou mais tempo do que se tivesse ido só de ambulância
Re: Políticas para Portugal
Neftis Escreveu:Como é que uma empresa estrangeira sem helicópteros e sem pilotos ganhou o concurso para o helitransporte de emergência médica??
No fim de maio 5 empresas de helicópteros que apagam fogos e também fazem este servico foram constituídas arguidas por operar em cartel. Uma delas é do principal financiador do chega e outra tem ligações familiares a um ministro.
Dai a dificuldade em encontrar empresas para fazer o serviço. Mas o motivo porque a empresa ainda não está a operar se calhar é mais burocrático. Só recebeu o visto do tribunal de contas há poucos dias.
A Gulf Med ainda não entregou os helicópteros nem colocou pilotos certificados ao serviço em Portugal por várias razões combinadas — algumas burocráticas, outras operacionais. Eis o que sabemos com base nas fontes oficiais e sindicais:
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Razões principais para o atraso na entrega
1. Atrasos no visto do Tribunal de Contas
• O contrato de 77,4 milhões de euros só recebeu o visto do Tribunal de Contas a 28 de junho de 2025 (Expresso).
• Sem esse visto, a Gulf Med não podia legalmente iniciar operações, nem avançar com a colocação oficial dos helicópteros ao serviço em Portugal.
Resumo: Mesmo que tivesse helicópteros prontos, não podia formalmente entregá-los nem operar até ter o visto.
⸻
2. Problemas com certificações em Portugal
• A certificação de pilotos e helicópteros para operar em Portugal exige:
• Licenças válidas segundo as normas europeias (EASA).
• Proficiência linguística (compreensão do português).
• Avaliação técnica pelo regulador nacional (ANAC).
• O Sindicato dos Pilotos (SPAC) alertou que a Gulf Med não tinha pilotos com estas certificações prontas a tempo (DN).
Resumo: O processo de certificação dos pilotos (e até dos helicópteros) não foi concluído a tempo, por questões técnicas e administrativas.
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3. Aquisição e adaptação dos helicópteros
• A Gulf Med comprometeu-se a usar Airbus H145 D3, helicópteros avançados para uso médico.
• Estes helicópteros precisam de:
• Configuração específica para emergência médica (instalações internas, incubadoras, etc.).
• Autorização de operação médica em Portugal.
• Fontes indicam que os helicópteros foram adquiridos, mas ainda estão a ser preparados ou transportados para Portugal.
Resumo: Os helicópteros existem, mas ainda não foram configurados, entregues e autorizados para uso real em Portugal.
Re: Políticas para Portugal
A FAP não têm Helicóptero AW119 (Esquadra 552) nas Bases Aéreas de Beja e Ovar?
Já fazem o transporte de doentes nos Açores (Esquadra 752), porque não fazê-lo no continente? Ainda contribuiam para o aumento da percentagem do PIB em Defesa.
Pedro
Já fazem o transporte de doentes nos Açores (Esquadra 752), porque não fazê-lo no continente? Ainda contribuiam para o aumento da percentagem do PIB em Defesa.
Pedro
Re: Políticas para Portugal
Neftis Escreveu:Como é que uma empresa estrangeira sem helicópteros e sem pilotos ganhou o concurso para o helitransporte de emergência médica?? Como se não bastasse, a despesa com o SNS disparou com o recurso cada vez maior a privados. Tudo escolhas deste Governo, que em matéria de saúde é um desastre! Se não começarem a mostrar resultados na Saúde, este Governo não dura um ano...
.
Completamente de acordo.
E mais: dizem que arranjaram uma solução para o desastre que fizeram na contratação dos helicópteros e essa solução passa pela Força Aérea.
É treta, estão ( uma vez mais ) a enganar a populaça.
A FA dispõe no continente, no Montijo, de um EH101 merlin em prontidão 24 horas para o serviço SAR e é este helicóptero pesado que foi também alocado à missão de emergência médica. Não são 4 helis, é um e é pesado. Se esse meio aéreo for para o atlântico poderá estar quatro, cinco ou mais horas adstrito a essa missão SAR e não há mais nada, não há mais helicópteros.
E caso faça alguma emergência médica os heliportos dos hospitais não podem receber as mais de 10 toneladas do EH101. Terá que aterrar num aeródromo ou, quanto muito, num campo de futebol. E é-lhe dificil, senão impossível, recolher qualquer doente ou sinistrado num povoado ou numa estrada como se faz por esse mundo fora em qualquer país digno desse nome.
Andam mesmo a brincar com isto e a deixar a saúde dos portugueses à sorte.
Cumprimentos,
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Re: Políticas para Portugal
Vejo escolas e postos médicos sem condições , e depois vemos .
« Autarquias gastaram 18 milhões em concertos nos últimos três meses
Câmaras chegam a gastar 60 mil euros por concerto. Oeiras, Lisboa e Loures lideraram despesa. Autarquias justificam aumento com inflação e rejeitam concertos como campanha para as autárquicas.
Nininho Vaz Maia é um dos músicos com maior cachet em Portugal. Para garantir um espetáculo do cantor português, os promotores culturais chegam muitas vezes a desembolsar mais de 60 mil euros. Contudo, o preço elevado não deixa de fora da corrida para a sua contratação as câmaras municipais. Nem mesmo as mais pequenas. Só nos últimos três meses, as performances de Nininho custaram um total de 351.450 euros aos cofres públicos… »
« Autarquias gastaram 18 milhões em concertos nos últimos três meses
Câmaras chegam a gastar 60 mil euros por concerto. Oeiras, Lisboa e Loures lideraram despesa. Autarquias justificam aumento com inflação e rejeitam concertos como campanha para as autárquicas.
Nininho Vaz Maia é um dos músicos com maior cachet em Portugal. Para garantir um espetáculo do cantor português, os promotores culturais chegam muitas vezes a desembolsar mais de 60 mil euros. Contudo, o preço elevado não deixa de fora da corrida para a sua contratação as câmaras municipais. Nem mesmo as mais pequenas. Só nos últimos três meses, as performances de Nininho custaram um total de 351.450 euros aos cofres públicos… »
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