Mota Engil - Tópico Geral
Re: Mota Engil - Tópico Geral
Pois não se entende muito bem o que pensam alguns autores, o que dizem e o que querem dizer alguns posts, quando falam de movimentos isotéricos, poderes ocultos, bolas de cristal que adivinham, isso é ficção ou acesso a informação privilegiada, proximidade de poder, ou familiares que a maioria dos investidores não têm. A informação é assimétrica e é evidente que um contabilista dessas empresas, ou funcionário dos fundos sabe bem o que se passa.
Editado pela última vez por Luzemburg em 2/2/2025 7:05, num total de 3 vezes.
Re: Mota Engil - Tópico Geral
Ele anda a ler David Ricardo e reparou como funciona a vatagem comparativa , e Alguém lhe explicou que ele não conseguirá parar a inflação por decreto .
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Re: Mota Engil - Tópico Geral
Trump deve adiar tarifas ao Canadá e México até 1 de março
Eu não disse hoje de manhã que, com o Trump, até ao lavar dos cestos é vindima?
Segunda feira a Mota-Engil sobe o que caiu hoje e, com sorte, ultrapassa a EMA200 outra vez.
Vamos lá fazer um squeeze à lá Meme Stock
In Jornal de Negócios
A escassas horas da data anunciada pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, para que os Estados Unidos aplicassem tarifas de 25% sobre os bens oriundos do Canadá e México o prazo deverá ser alargado por um mês, avança esta sexta-feira a Reuters.
(...)
Eu não disse hoje de manhã que, com o Trump, até ao lavar dos cestos é vindima?


Segunda feira a Mota-Engil sobe o que caiu hoje e, com sorte, ultrapassa a EMA200 outra vez.
Vamos lá fazer um squeeze à lá Meme Stock

Editado pela última vez por Rolling_Trader em 31/1/2025 19:33, num total de 1 vez.
Re: Mota Engil - Tópico Geral "uma opinião"
Veremos se se vai aguentar no corredor.
Foi um dia mau, mas o volume não foi alarmante.
CumPrim/
ValeAquilino
Foi um dia mau, mas o volume não foi alarmante.
CumPrim/
ValeAquilino
Eu não sonho, faço planos. (A. S. V.)
"Se ensinares, ensina ao mesmo tempo a duvidar daquilo que estás a ensinar."
José Ortega Y Gasset
Re: Mota Engil - Tópico Geral
Também ficaria mais difícil para os especuladores abusarem do mecanismo de short selling e esses é que interessa defender, certo? O pequeno investidor que se lixe!

Notem que este fundo podia ter já 0,49% da posição a descoberto tendo apenas adquirido ontem 0,01% (umas "míseras" 30 mil ações)


eles próprios mestres da conspiração) quiseram dar a entender
continua a errar.
mais, a sua ambição é persistir no erro, como se tal fizesse o preço da mota subir
em todas as minhas observações apenas questiono, e coloco em evidência certos movimentos isotéricos do mercado, que apenas consigo interpretar através das artes do oculto, contudo, continua a afirmar que são afirmações para conspirar, e sem fundamento.
eu apenas tenho dúvidas, e não dou nada como certo, até ver como São Tomé

CMVM é para andar a assobiar para o lado?
Relativamente à "nova" posição a descoberto avançada pelo muad'dib há que fazer o seguinte reparo importante:
É fácil fazer as contas para corroborar o que escrevi acima, porque ontem, dia 30/01/2025, foi um dia de fraco volume para a Mota, senão vejamos:
Por fim, uma palavra à CMVM (que sei que nos lê atentamente
):
Também ficaria mais difícil para os especuladores abusarem do mecanismo de short selling e esses é que interessa defender, certo? O pequeno investidor que se lixe!
Desculpem o desabafo!
ADENDA: Se fosse possível cruzar todas as datas em que a "Capital Fund Management S.A." e a "Muddy Waters" venderam ações da Mota Engil a descoberto, se calhar conseguia-se pelo menos desconfiar de uma venda concertada... sei que provar mesmo assim é difícil visto que correlação não significa causalidade, mas pelo menos ficávamos com as "imagens" dos "ladrões de galinhas" a "entrar no galinheiro" de onde desapareceram galinhas.
- A comunicação da posição à CMVM é datada de hoje, sendo que a data da posição é de dia 30/01/2025, ou seja, a interpretação de um leigo seria que a "Capital Fund Management S.A." teria adquirido uma posição curta equivalente a 0,5% do capital em bolsa da Mota-Engil no dia de ontem.
Mas cuidado com esta interpretação pois não corresponde à verdade.
Notem que este fundo podia ter já 0,49% da posição a descoberto tendo apenas adquirido ontem 0,01% (umas "míseras" 30 mil ações) para atingir o limiar de 0,5%, altura em que se torna então obrigatório a comunicação da posição à CMVM.
É fácil fazer as contas para corroborar o que escrevi acima, porque ontem, dia 30/01/2025, foi um dia de fraco volume para a Mota, senão vejamos:





Por fim, uma palavra à CMVM (que sei que nos lê atentamente

- Exerça-se mais regulação e dê-se mais informação aos investidores.
Enquanto investidor privado gostaria de saber mais do que apenas a data em que a "Capital Fund Management S.A." atingiu o limiar 0,5% do capital a descoberto, seria útil, nestes casos, divulgar todo o histórico de reforços, deste fundo, sobre o capital da Mota Engil, até atingir o tal limiar.
Também ficaria mais difícil para os especuladores abusarem do mecanismo de short selling e esses é que interessa defender, certo? O pequeno investidor que se lixe!
Desculpem o desabafo!
ADENDA: Se fosse possível cruzar todas as datas em que a "Capital Fund Management S.A." e a "Muddy Waters" venderam ações da Mota Engil a descoberto, se calhar conseguia-se pelo menos desconfiar de uma venda concertada... sei que provar mesmo assim é difícil visto que correlação não significa causalidade, mas pelo menos ficávamos com as "imagens" dos "ladrões de galinhas" a "entrar no galinheiro" de onde desapareceram galinhas.
Re: Mota Engil - Tópico Geral
não me parece que o problema seja falta de liquidez..
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Re: Mota Engil - Tópico Geral
e depois temos a Caixabpi com targets acima de 6...a incluir 1.1 euro se venda de activos!!
o caixabi tem um contrato de liquidez em curso com a mota engil
https://expresso.pt/economia/ecomercado ... a-a6f929ab
desde 2023
precisa vender algumas

Re: Mota Engil - Tópico Geral
seria um bom dia para os administradores viram comprar algumas..
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Re: Mota Engil - Tópico Geral
estes shorts...e depois temos a Caixabpi com targets acima de 6...a incluir 1.1 euro se venda de activos!!
Que papel !!
Que papel !!
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Re: Mota Engil - Tópico Geral
parece que a Capital Fund Management S.A., não precisa de justificação para shortar à patada![]()
https://www.cmvm.pt/PInstitucional/Cont ... EFF6641E19

Re: Mota Engil - Tópico Geral
Se gosto de Trump no combate ao wokismo tem o mérito de ser o primeiro líder a fazer esse combate o mais nobre de todos os combates a primeira idiologia capaz de destruir o Ocidente, na resto o homem é estranho .
Nao sei se ele leu Ricardo sobre a vantagem comparativa ele vai mudar a Mota não corre riscos .
Os Estados Unidos possuem vantagens comparativas na produção de serviços como nos serviços informática e financeiros na Pesquisa e Desenvolvimento, mas é um desastre na produção de bens .
Proteger-se das exportações de bens de outros países por meio da imposição de tarifas alfandegárias é uma borrice resultaria apenas no aumento dos preços dos bens .
Se eu fosse seu conselheiro teria de manter o livre comércio de bens e serviços;
e desenvolver ainda mais sua vantagem tecnológica e a influência do setor financeiro a opreveitar a entrada de capitais de investidores estrangeiros atraídos pela superioridade tecnológica e pela força do setor financeiro do país, com isto pagava o défice da troca de bens e assim precisava e menos imigrantes , se quer abrir fábricas c precisa de algum trabalhadores .
Vi um gráfico que ele não deve ter visto onde aparece as trocas de bens e serviços
Crescendo em sentido opostos porque apostar onde eles são maus ?
Nao sei se ele leu Ricardo sobre a vantagem comparativa ele vai mudar a Mota não corre riscos .
Os Estados Unidos possuem vantagens comparativas na produção de serviços como nos serviços informática e financeiros na Pesquisa e Desenvolvimento, mas é um desastre na produção de bens .
Proteger-se das exportações de bens de outros países por meio da imposição de tarifas alfandegárias é uma borrice resultaria apenas no aumento dos preços dos bens .
Se eu fosse seu conselheiro teria de manter o livre comércio de bens e serviços;
e desenvolver ainda mais sua vantagem tecnológica e a influência do setor financeiro a opreveitar a entrada de capitais de investidores estrangeiros atraídos pela superioridade tecnológica e pela força do setor financeiro do país, com isto pagava o défice da troca de bens e assim precisava e menos imigrantes , se quer abrir fábricas c precisa de algum trabalhadores .
Vi um gráfico que ele não deve ter visto onde aparece as trocas de bens e serviços
Crescendo em sentido opostos porque apostar onde eles são maus ?
Editado pela última vez por Opcard33 em 31/1/2025 11:52, num total de 1 vez.
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Re: Mota Engil - Tópico Geral
muad'dib Escreveu:Trump reafirma tarifas sobre México e Canadá mas ainda não decidiu se vão incluir petróleo
As taxas vão ser implementadas a partir de sábado, dia 1 de fevereiro, confirmou o presidente dos EUA aos jornalistas na Casa Branca
Não são boas notícias para o dia de negociação de hoje, mas pode ser que com más notícias a Mota-Engil suba

Agora falando a sério, a comunidade internacional e os analistas financeiros já perceberam que o que Trump pretende realmente é alavancagem negocial... mas para quê?... pois isso ninguém sabe exatamente, ele voltou a justificar que é para forçar o Canadá e o México a reforçar o controlo fronteiriço e assim impedir a entrada de imigrantes ilegais e drogas nos EUA, tendo agora complementado com a justificação dos elevados défices comerciais.
Porém resolver os défices comerciais dos EUA com o Canadá e o México à custa de tarifas extra quando existe um acordo comercial de comércio livre entre as partes (o USMCA) era (quase) o mesmo que um país da União Europeia aplicar tarifas extra a outro estado membro.
Claro que Trump tem o perfil de "posso quero e mando" e não será alvo de sanções tal como aconteceria com um país da União Europeia que tentasse fazer a mesma "brincadeira". Mas sejamos francos, o acordo de livre comércio em vigor, o USMCA (que veio substituir o antigo Tratado Norte-Americano de Livre Comércio NAFTA) foi acordado, redigido, assinado e retificado durante o mandato pleno da primeira presidência de Trump (2017 - 2021),
Todas as partes (EUA, Canadá e México) chegaram a um acordo a 1 de outubro de 2018, Trump propôs o USMCA durante a cimeira do G20 no mês seguinte, onde foi assinado pelos presidentes do México e Canadá. Os termos do acordo foram ainda alvo de revisão em dezembro de 2019 e ratificados por todos os 3 países, tendo entrado em pleno efeito em julho de 2020.
Aplicar tarifas extra sobre o Canadá e o México destrói este acordo que foi o próprio Trump a negociar, torna-o um presidente sem palavra e torna os EUA num país não confiável, minando a confiança da opinião mundial em qualquer acordo futuro que seja firmado com os americanos durante a presente administração.
A justificação do défice comercial, para mim, também não é convincente. Impor taxas extra para resolver o défice comercial, especialmente quando existe grande dependência das importações do Canadá e México vai criar uma pressão inflacionista violenta no EUA.
Tudo isto é muito estranho e creio que em breve se vai perceber realmente o que é que Trump quer, até lá usará estas ameaças de criança de 4 anos, ignorando os impactos reputacionais e económicos que esta decisão acarreta se for mesmo para a frente.
Com Donald Trump, "até ao lavar de cestos é vindima", ou seja, até dia 1 de fevereiro pode baixar a taxa, ainda que eu ache que o mais provável é que volte atrás e não aplique tarifas nenhumas ou que estas sejam de muito curta duração até ele conseguir o que realmente quer (seja lá isso o que for).
Re: Mota Engil - Tópico Geral
Trump reafirma tarifas sobre México e Canadá mas ainda não decidiu se vão incluir petróleo
As taxas vão ser implementadas a partir de sábado, dia 1 de fevereiro, confirmou o presidente dos EUA aos jornalistas na Casa Branca

Re: Mota Engil - Tópico Geral
Hoje deu-se mais um passo importante em direção à melhoria das contas da Mota-Engil em 2025.
Apesar das taxas da Fed se terem mantido iguais, o conselho do BCE decidiu hoje, por unanimidade, reduzir as três taxas de juro diretoras europeias (a aplicável aos depósitos cai para 2,75%, a de operações principais de refinanciamento cai para 2,9% e a de facilidade permanente de cedência de liquidez para 3,15%).
Segundo esta notícia do Jornal de Negócios, a presidente do BCE não se compromete com ritmo ou número de descidas, mas que ainda é cedo para pensar em mudar a estratégia de descida, sendo também relevante o seguinte:
Será que as taxas irão descer abaixo dos 2%? (Não me admirava muito que voltássemos, a médio prazo, às taxas negativas para sustentar o crescimento da economia da zona Euro... para a Mota não seria nada mau).
Não obstante a boa notícia, estas descidas não têm efeito imediato e é provável que, mesmo assim, 2024 seja o ano em que a Mota-Engil atinge o pico máximo de juros suportados (em 2023 foi de 283M€).
Digo isto porque nas contas intercalares dos primeiros 6 meses de 2024, os juros suportados aumentaram de 101M€ (referente ao período homólogo, ou seja, aos primeiros 6 meses de 2023) para os 153M€, pelo que, no balanço global de 2024, o valor dos juros suportados pode ainda ser superior aos tais 283M€ que se verificaram em 2023.
O que provavelmente será visível, já no relatório de contas de 2024, é a descida da taxa de juro da dívida referente a empréstimos bancários que, segundo o relatório de contas de 2023, se situava nuns astronómicos 9,34%.
Dado que a maturidade da dívida bruta da Mota Engil se situa mais ou menos em torno dos 2,3 anos, é expectável que os empréstimos contraídos às taxas de juro elevadas que se verificaram em 2023 e 2024, comecem a ser renegociados em 2025/2026 com diminuição significativa dos juros suportados e consequente melhoria dos cash flows (e esperemos nós, aumento do lucro líquido).
Apesar das taxas da Fed se terem mantido iguais, o conselho do BCE decidiu hoje, por unanimidade, reduzir as três taxas de juro diretoras europeias (a aplicável aos depósitos cai para 2,75%, a de operações principais de refinanciamento cai para 2,9% e a de facilidade permanente de cedência de liquidez para 3,15%).
Segundo esta notícia do Jornal de Negócios, a presidente do BCE não se compromete com ritmo ou número de descidas, mas que ainda é cedo para pensar em mudar a estratégia de descida, sendo também relevante o seguinte:
In Jornal de Negócios
(...)
Questionada sobre a distância face à taxa de juro neutral - um nível que não restrinja nem estimule a economia -, Lagarde rejeitou que estejamos próximos dessa altura e explicou que é um "intervalo" e não uma linha de orientação ou destino. "Estamos em restrição, não estamos perto na taxa neutral. O que me querem perguntar é se, quando chegarmos lá, devemos ir abaixo da taxa de juro neutral para estimular a economia? Não posso responder. O que vamos fazer depois de chegar aí, vai depender dos dados", garantiu.
(...)
Lagarde indicou que o 'staff' está a preparar um estudo sobre o caminho da taxa neutral (o famoso r*) que será conhecido na próxima semana. No entanto, o documento não vai dar valores, apenas orientações. "Além disso vamos olhar para fora da janela", acrescentou. Ou seja, não será a única informação a ter em conta pelos governadores.
Será que as taxas irão descer abaixo dos 2%? (Não me admirava muito que voltássemos, a médio prazo, às taxas negativas para sustentar o crescimento da economia da zona Euro... para a Mota não seria nada mau).
Não obstante a boa notícia, estas descidas não têm efeito imediato e é provável que, mesmo assim, 2024 seja o ano em que a Mota-Engil atinge o pico máximo de juros suportados (em 2023 foi de 283M€).
Digo isto porque nas contas intercalares dos primeiros 6 meses de 2024, os juros suportados aumentaram de 101M€ (referente ao período homólogo, ou seja, aos primeiros 6 meses de 2023) para os 153M€, pelo que, no balanço global de 2024, o valor dos juros suportados pode ainda ser superior aos tais 283M€ que se verificaram em 2023.
O que provavelmente será visível, já no relatório de contas de 2024, é a descida da taxa de juro da dívida referente a empréstimos bancários que, segundo o relatório de contas de 2023, se situava nuns astronómicos 9,34%.
Dado que a maturidade da dívida bruta da Mota Engil se situa mais ou menos em torno dos 2,3 anos, é expectável que os empréstimos contraídos às taxas de juro elevadas que se verificaram em 2023 e 2024, comecem a ser renegociados em 2025/2026 com diminuição significativa dos juros suportados e consequente melhoria dos cash flows (e esperemos nós, aumento do lucro líquido).
Re: Um candlestick harami ?
Kikoff Escreveu:Não acham que se fornou no gráfico diário
um candlestick Harami de alta que é um padrão muito provável?




So !!! Mantenho a calma e espero, sentado



Amanhã, melhoram, está tudo no Verde. Hoje corrigiram, parcialmente ! Boa noite

nota: o Caso do 40milhões de eventual perca, julgo ser uma gota no Oceano a resolver



pois, "quem nao sabe, é como quem, nao lê!"
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Re: Mota Engil - Tópico Geral
Boa noite j.f.vieira,
Antes de mais obrigado pelas simpáticas palavras, sempre me dá algum alento para continuar a escrever por aqui.
Concordo consigo na maioria dos pontos que elencou e continuo a achar que a ideia de um programa de recompra de ações para distribuição de dividendos em espécie até nem era má ideia (pese embora não fosse agradar a todos os acionistas, especialmente aos maioritários, levantando até algumas questões técnicas sobre se a CCCC ou a holding da FM poderiam receber também o dividendo em espécie sem violar os termos do acordo ou a quota máxima de ações permitida pelos estatutos da empresa).
A sua última frase esbelece o pressuposto jurídico para a legitimidade da operação:
Note também que, na sua argumentação referiu como justificação a cotação estar abaixo do valor intrínseco da empresa, mas é tecnicamente difícil (e facilmente contestável) estabelecer o que é um valor intrínseco, porque este pressupõe um "valor justo" baseado em taxas de crescimento futuro e nisso até os analistas financeiros abalizados não conseguem encontrar um valor de consenso (basta olhar para a disparidade de price targets que por aí existem).
Foi por isso que eu em tempos referi como provável que a Mota Engil proceda a recompra de ações próprias apenas se a cotação cair abaixo do valor contabilístico da empresa. Esse valor é objetivo, baseado nos capitais próprios e o número de ações em circulação, e que seria o valor que se conseguiria se se vendesse a empresa "às postas" (esse valor situa-se mais ou menos em torno dos 2,40€ face à contabilidade de fecho do exercício de 2023).
Aí seria mais fácil justificar que o mercado estaria a subavaliar a empresa. Aliás, historicamente, esse limiar (calculado pelo valor contabilístico) e justificação (a do mercado estar a avaliar a empresa abaixo desse limiar) estiveram sempre na base da fundamentação que a Mota-Engil usou para proceder ao procedimento de recompra de ações próprias.
Costumo brincar que a Mota Engil segue este fórum atentamente, pode ser que peguem na sua sugestão j.f.vieira que, como lhe disse antes, não me parece nada má, mas exigirá mestria jurídica por parte da Mota e um valente "par" de coragem.[/quote]
…...................................................................................
Agradeço a sua resposta detalhada e as suas considerações. Concordo plenamente que a questão jurídica e a complexidade envolvida numa operação como esta não podem ser subestimadas. De facto, os riscos associados, como a possibilidade de reclamações formais junto da CMVM ou a necessidade de uma consulta jurídica profunda, tornam qualquer proposta deste tipo num terreno delicado.
Gostei também da sua análise sobre o valor intrínseco e a comparação com o valor contabilístico, algo que muitas vezes é subestimado nas discussões financeiras. É interessante ver como as configurações variam dependendo da abordagem adotada, e sem dúvida que qualquer movimento da empresa precisa de um fundamento sólido.
Talvez, como pertinente, com o apoio de um bom trabalho jurídico e um forte sentido estratégico, algo neste sentido possa ser considerado, desde que alinhado com a realidade do mercado e os interesses de todos os acionistas.
Novamente agradeço as suas palavras e a troca de ideias enriquecedora. Estou certo de que, independentemente do caminho que a Mota Engil venha a seguir, a vigilância e análise crítica dos investidores será sempre essencial para o sucesso do investimento na empresa Mota-Engil.
Fico a aguardar novas reflexões suas e, quem sabe, outros pontos de vista sobre este e outros temas.
Com os melhores cumprimentos,
J.f.vieira
Antes de mais obrigado pelas simpáticas palavras, sempre me dá algum alento para continuar a escrever por aqui.
Concordo consigo na maioria dos pontos que elencou e continuo a achar que a ideia de um programa de recompra de ações para distribuição de dividendos em espécie até nem era má ideia (pese embora não fosse agradar a todos os acionistas, especialmente aos maioritários, levantando até algumas questões técnicas sobre se a CCCC ou a holding da FM poderiam receber também o dividendo em espécie sem violar os termos do acordo ou a quota máxima de ações permitida pelos estatutos da empresa).
A sua última frase esbelece o pressuposto jurídico para a legitimidade da operação:
- "(...) qualquer operação que envolva recompra de ações ou distribuição de dividendos deve ser cuidadosamente planejada, com consultoria jurídica adequada, para garantir que esteja em conformidade com todas as exigências legais e não infrinja os princípios de regulação do mercado (...)",
Note também que, na sua argumentação referiu como justificação a cotação estar abaixo do valor intrínseco da empresa, mas é tecnicamente difícil (e facilmente contestável) estabelecer o que é um valor intrínseco, porque este pressupõe um "valor justo" baseado em taxas de crescimento futuro e nisso até os analistas financeiros abalizados não conseguem encontrar um valor de consenso (basta olhar para a disparidade de price targets que por aí existem).
Foi por isso que eu em tempos referi como provável que a Mota Engil proceda a recompra de ações próprias apenas se a cotação cair abaixo do valor contabilístico da empresa. Esse valor é objetivo, baseado nos capitais próprios e o número de ações em circulação, e que seria o valor que se conseguiria se se vendesse a empresa "às postas" (esse valor situa-se mais ou menos em torno dos 2,40€ face à contabilidade de fecho do exercício de 2023).
Aí seria mais fácil justificar que o mercado estaria a subavaliar a empresa. Aliás, historicamente, esse limiar (calculado pelo valor contabilístico) e justificação (a do mercado estar a avaliar a empresa abaixo desse limiar) estiveram sempre na base da fundamentação que a Mota-Engil usou para proceder ao procedimento de recompra de ações próprias.
Costumo brincar que a Mota Engil segue este fórum atentamente, pode ser que peguem na sua sugestão j.f.vieira que, como lhe disse antes, não me parece nada má, mas exigirá mestria jurídica por parte da Mota e um valente "par" de coragem.[/quote]
…...................................................................................
Agradeço a sua resposta detalhada e as suas considerações. Concordo plenamente que a questão jurídica e a complexidade envolvida numa operação como esta não podem ser subestimadas. De facto, os riscos associados, como a possibilidade de reclamações formais junto da CMVM ou a necessidade de uma consulta jurídica profunda, tornam qualquer proposta deste tipo num terreno delicado.
Gostei também da sua análise sobre o valor intrínseco e a comparação com o valor contabilístico, algo que muitas vezes é subestimado nas discussões financeiras. É interessante ver como as configurações variam dependendo da abordagem adotada, e sem dúvida que qualquer movimento da empresa precisa de um fundamento sólido.
Talvez, como pertinente, com o apoio de um bom trabalho jurídico e um forte sentido estratégico, algo neste sentido possa ser considerado, desde que alinhado com a realidade do mercado e os interesses de todos os acionistas.
Novamente agradeço as suas palavras e a troca de ideias enriquecedora. Estou certo de que, independentemente do caminho que a Mota Engil venha a seguir, a vigilância e análise crítica dos investidores será sempre essencial para o sucesso do investimento na empresa Mota-Engil.
Fico a aguardar novas reflexões suas e, quem sabe, outros pontos de vista sobre este e outros temas.
Com os melhores cumprimentos,
J.f.vieira
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Um candlestick harami ?
Não acham que se fornou no gráfico diário
um candlestick Harami de alta?
um candlestick Harami de alta?
Editado pela última vez por Luzemburg em 2/2/2025 7:03, num total de 3 vezes.
Re: Mota Engil - Tópico Geral
J.f.vieira Escreveu:Rolling_Trader Escreveu:J.f.vieira Escreveu:Se a Mota-Engil comprasse ações e as colocasse na faixa dos 6€ a 7€, e em vez de pagar dividendos em dinheiro oferecesse o valor em ações, os acionistas ficariam mais satisfeitos. (...)
Aparentemente não parece uma má estratégia j.f.vieira, mas uma coisa é comprar ações próprias com a justificação do mercado as estar a subvalorizar, contabilizando-as como treasury stock ou para fazer uma diminuição do capital social, outra coisa é comprar ações com o objetivo de inflacionar o preço e depois distribuí-las como dividendo em espécie.
A legislação europeia aplicável nestes casos é complexa, nomeadamente o Regulamento UE 596/2014 que pode considerar que tal operação é manipulação de mercado(...)
Boa noite, Rolling_Trader! desde já admiro muito os teus comentários e maneira como os elaboras...
Não sendo eu um especialista em leis e muito menos a expressar pela escrita...
Concordo que a legislação europeia sobre manipulação de mercado, em particular o Regulamento UE 596/2014, deve ser tida em conta em qualquer operação que envolva recompra de ações ou distribuição de dividendos. No entanto, a sugestão que apresenta não visa, de forma alguma, inflacionar artificialmente o preço das ações, nem manipular o mercado de forma deliberada. O que foi proposto foi uma alternativa legítima para valorizar as ações, depois oferecendo ações em vez de dividendos em dinheiro, o que poderia ser uma forma eficaz de melhorar o retorno dos investidores, especialmente num contexto em que a Mota-Engil está a sofrer de manipulação por parte de um fundo abutre.
Quando falamos de recompra de ações próprias, é importante distinguir entre o que é uma operação destinada a reduzir o capital social ou a manter as ações como "ações em tesouraria" e o que seria uma tentativa de manipulação do preço. A recompensa de ações, se justificada por um preço abaixo do valor intrínseco da empresa, não tem necessariamente de ser controlada pela manipulação de mercado, desde que seja feita de forma transparente, dentro dos limites legais e com o devido enquadramento regulatório. De facto, as propostas previstas no artigo 5.º do Regulamento UE 596/2014 (como os programas de recompra de ações) permitem que estas operações sejam feitas sem infringir as regras de manipulação, desde que sejam claramente definidas.
A ideia de que a operação possa precipitar um “short squeeze” não é algo que tenha de ser dado como certo. Um "short squeeze" ocorre quando há uma pressão de compra tão grande que obriga os investidores que estavam a vender a descoberto a cobrir as suas posições, o que pode inflacionar o preço de forma não sustentável. No entanto, este tipo de evento não é necessariamente um resultado positivo de uma operação legítima de recompra de ações, se a estratégia para inovação com os devidos cuidados. A intenção não seria provocar um atraso no mercado, mas sim maximizar o valor para os acionistas, e oferecendo uma alternativa ao pagamento de dividendos em dinheiro, sem comprometer a integridade.
Quanto à analogia do "ladrão", percebo o ponto que está a tentar ilustrar, mas não me parece que seja o melhor paralelo. O que se procura aqui é uma estratégia que, embora possa parecer arriscada à primeira vista, não visa prejudicar ninguém, nem infrigir a legislação, mas sim criar valor de forma responsável. A Mota-Engil poderia implementar esta estratégia de forma transparente e em conformidade com as normas, garantindo que todas as operações sejam devidamente informadas aos investidores e reguladores, e que não haja qualquer tentativa de manipulação dos preços ou de criar uma contribuição.
No final, qualquer operação que envolva recompra de ações ou distribuição de dividendos deve ser cuidadosamente planejada, com consultoria jurídica adequada, para garantir que esteja em conformidade com todas as exigências legais e não infrinja os princípios de regulação do mercado. A estratégia, como sugerida, poderia ser válida se rompida de forma legal, transparente e com total respeito pelas regras.
Boa noite j.f.vieira,
Antes de mais obrigado pelas simpáticas palavras, sempre me dá algum alento para continuar a escrever por aqui.
Concordo consigo na maioria dos pontos que elencou e continuo a achar que a ideia de um programa de recompra de ações para distribuição de dividendos em espécie até nem era má ideia (pese embora não fosse agradar a todos os acionistas, especialmente aos maioritários, levantando até algumas questões técnicas sobre se a CCCC ou a holding da FM poderiam receber também o dividendo em espécie sem violar os termos do acordo ou a quota máxima de ações permitida pelos estatutos da empresa).
A sua última frase esbelece o pressuposto jurídico para a legitimidade da operação:
- "(...) qualquer operação que envolva recompra de ações ou distribuição de dividendos deve ser cuidadosamente planejada, com consultoria jurídica adequada, para garantir que esteja em conformidade com todas as exigências legais e não infrinja os princípios de regulação do mercado (...)",
Note também que, na sua argumentação referiu como justificação a cotação estar abaixo do valor intrínseco da empresa, mas é tecnicamente difícil (e facilmente contestável) estabelecer o que é um valor intrínseco, porque este pressupõe um "valor justo" baseado em taxas de crescimento futuro e nisso até os analistas financeiros abalizados não conseguem encontrar um valor de consenso (basta olhar para a disparidade de price targets que por aí existem).
Foi por isso que eu em tempos referi como provável que a Mota Engil proceda a recompra de ações próprias apenas se a cotação cair abaixo do valor contabilístico da empresa. Esse valor é objetivo, baseado nos capitais próprios e o número de ações em circulação, e que seria o valor que se conseguiria se se vendesse a empresa "às postas" (esse valor situa-se mais ou menos em torno dos 2,40€ face à contabilidade de fecho do exercício de 2023).
Aí seria mais fácil justificar que o mercado estaria a subavaliar a empresa. Aliás, historicamente, esse limiar (calculado pelo valor contabilístico) e justificação (a do mercado estar a avaliar a empresa abaixo desse limiar) estiveram sempre na base da fundamentação que a Mota-Engil usou para proceder ao procedimento de recompra de ações próprias.
Costumo brincar que a Mota Engil segue este fórum atentamente, pode ser que peguem na sua sugestão j.f.vieira que, como lhe disse antes, não me parece nada má, mas exigirá mestria jurídica por parte da Mota e um valente "par" de coragem.
Re: Mota Engil - Tópico Geral
Rolling_Trader Escreveu:J.f.vieira Escreveu:Se a Mota-Engil comprasse ações e as colocasse na faixa dos 6€ a 7€, e em vez de pagar dividendos em dinheiro oferecesse o valor em ações, os acionistas ficariam mais satisfeitos. Às vezes parece que a Mota-Engil está de mãos atadas perante este fundo.
A gestão desta empresa tem tanta certeza de que a Mota-Engil vale muito mais!
Se o CEO da empresa tivesse a determinação necessária, sem estar "com o rabo preso", garanto que este fundo não brincaria com as ações da Mota-Engil.
Aparentemente não parece uma má estratégia j.f.vieira, mas uma coisa é comprar ações próprias com a justificação do mercado as estar a subvalorizar, contabilizando-as como treasury stock ou para fazer uma diminuição do capital social, outra coisa é comprar ações com o objetivo de inflacionar o preço e depois distribuí-las como dividendo em espécie.
A legislação europeia aplicável nestes casos é complexa, nomeadamente o Regulamento UE 596/2014 que pode considerar que tal operação é manipulação de mercado, proibida pelo artigo 15.º desse regulamento, a menos que se enquadre nas exceções do artigo 5.º (Isenções para os programas de recompra e para as operações de estabilização).
A operação que o j.f.vieira sugere, apesar de ser boa à primeira vista, pode bem ser considerada ilegal pelo regulador pois iria certamente precipitar um short squeeze, de forma premeditada e propositada.
Infelizmente podia acontecer como na jurisprudência do ladrão que assalta uma casa, leva um tiro do dono que o o apanha em flagrante, processa o dono e ganha o processo em tribunal, sendo o dono obrigado a indemnizar o ladrão.
Boa noite, Rolling_Trader! desde já admiro muito os teus comentários e maneira como os elaboras...
Não sendo eu um especialista em leis e muito menos a expressar pela escrita...
Concordo que a legislação europeia sobre manipulação de mercado, em particular o Regulamento UE 596/2014, deve ser tida em conta em qualquer operação que envolva recompra de ações ou distribuição de dividendos. No entanto, a sugestão que apresenta não visa, de forma alguma, inflacionar artificialmente o preço das ações, nem manipular o mercado de forma deliberada. O que foi proposto foi uma alternativa legítima para valorizar as ações, depois oferecendo ações em vez de dividendos em dinheiro, o que poderia ser uma forma eficaz de melhorar o retorno dos investidores, especialmente num contexto em que a Mota-Engil está a sofrer de manipulação por parte de um fundo abutre.
Quando falamos de recompra de ações próprias, é importante distinguir entre o que é uma operação destinada a reduzir o capital social ou a manter as ações como "ações em tesouraria" e o que seria uma tentativa de manipulação do preço. A recompensa de ações, se justificada por um preço abaixo do valor intrínseco da empresa, não tem necessariamente de ser controlada pela manipulação de mercado, desde que seja feita de forma transparente, dentro dos limites legais e com o devido enquadramento regulatório. De facto, as propostas previstas no artigo 5.º do Regulamento UE 596/2014 (como os programas de recompra de ações) permitem que estas operações sejam feitas sem infringir as regras de manipulação, desde que sejam claramente definidas.
A ideia de que a operação possa precipitar um “short squeeze” não é algo que tenha de ser dado como certo. Um "short squeeze" ocorre quando há uma pressão de compra tão grande que obriga os investidores que estavam a vender a descoberto a cobrir as suas posições, o que pode inflacionar o preço de forma não sustentável. No entanto, este tipo de evento não é necessariamente um resultado positivo de uma operação legítima de recompra de ações, se a estratégia para inovação com os devidos cuidados. A intenção não seria provocar um atraso no mercado, mas sim maximizar o valor para os acionistas, e oferecendo uma alternativa ao pagamento de dividendos em dinheiro, sem comprometer a integridade.
Quanto à analogia do "ladrão", percebo o ponto que está a tentar ilustrar, mas não me parece que seja o melhor paralelo. O que se procura aqui é uma estratégia que, embora possa parecer arriscada à primeira vista, não visa prejudicar ninguém, nem infrigir a legislação, mas sim criar valor de forma responsável. A Mota-Engil poderia implementar esta estratégia de forma transparente e em conformidade com as normas, garantindo que todas as operações sejam devidamente informadas aos investidores e reguladores, e que não haja qualquer tentativa de manipulação dos preços ou de criar uma contribuição.
No final, qualquer operação que envolva recompra de ações ou distribuição de dividendos deve ser cuidadosamente planejada, com consultoria jurídica adequada, para garantir que esteja em conformidade com todas as exigências legais e não infrinja os princípios de regulação do mercado. A estratégia, como sugerida, poderia ser válida se rompida de forma legal, transparente e com total respeito pelas regras.
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Re: Mota Engil - Tópico Geral
muad'dib Escreveu:Rolling_Trader Escreveu:pode bem ser considerada ilegal pelo regulador pois iria certamente precipitar um short squeeze, de forma premeditada e propositada.
então a malta short de cfd's e outros afins podem vender a descoberto à "patada".
quem pede ações, tipo muddy, a um accionista de referência, vende a descoberto, com naturalidade, e não se passa nada.
mas, quem vai comprar de forma a proteger o seu activo, por um lado, e/ou, ganhar pelo efeito de "buy/hold", pois conhece que a empresa está desvalorizada, irá estar a fazer algo ilegal?![]()
Entendo a frustração (também é a minha), mas não sou eu que faço as regras. O short selling é considerado como determinante na "correta formação dos preços" e é protegido também por legislação europeia.
muad'dib Escreveu:não obstante, a mota, mesmo que pudesse, não irá comprar ações próprias, porque não pode, pois tem uma incompatibilidade superveniente da lide
Lá continua você com as suas insinuações vagas e difamatórias.
A que incompatibilidade se está a referir e o que o leva a dizer isso?
Sabia que as regras do fórum o "obrigam" a justificar o que diz?
Sugiro uma leitura dessas mesmas regras, precisa de ajuda da moderação?
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- Opiniões sobre os mercados deverão ser acompanhadas de alguma forma de justificação.
Re: Mota Engil - Tópico Geral
pode bem ser considerada ilegal pelo regulador pois iria certamente precipitar um short squeeze, de forma premeditada e propositada.
então a malta short de cfd's e outros afins podem vender a descoberto à "patada".
quem pede ações, tipo muddy, a um accionista de referência, vende a descoberto, com naturalidade, e não se passa nada.
mas, quem vai comprar de forma a proteger o seu activo, por um lado, e/ou, ganhar pelo efeito de "buy/hold", pois conhece que a empresa está desvalorizada, irá estar a fazer algo ilegal?

não obstante, a mota, mesmo que pudesse, não irá comprar ações próprias, porque não pode, pois tem uma incompatibilidade superveniente da lide

Re: Mota Engil - Tópico Geral
J.f.vieira Escreveu:Se a Mota-Engil comprasse ações e as colocasse na faixa dos 6€ a 7€, e em vez de pagar dividendos em dinheiro oferecesse o valor em ações, os acionistas ficariam mais satisfeitos. Às vezes parece que a Mota-Engil está de mãos atadas perante este fundo.
A gestão desta empresa tem tanta certeza de que a Mota-Engil vale muito mais!
Se o CEO da empresa tivesse a determinação necessária, sem estar "com o rabo preso", garanto que este fundo não brincaria com as ações da Mota-Engil.
Aparentemente não parece uma má estratégia j.f.vieira, mas uma coisa é comprar ações próprias com a justificação do mercado as estar a subvalorizar, contabilizando-as como treasury stock ou para fazer uma diminuição do capital social, outra coisa é comprar ações com o objetivo de inflacionar o preço e depois distribuí-las como dividendo em espécie.
A legislação europeia aplicável nestes casos é complexa, nomeadamente o Regulamento UE 596/2014 que pode considerar que tal operação é manipulação de mercado, proibida pelo artigo 15.º desse regulamento, a menos que se enquadre nas exceções do artigo 5.º (Isenções para os programas de recompra e para as operações de estabilização).
A operação que o j.f.vieira sugere, apesar de ser boa à primeira vista, pode bem ser considerada ilegal pelo regulador pois iria certamente precipitar um short squeeze, de forma premeditada e propositada.
Infelizmente podia acontecer como na jurisprudência do ladrão que assalta uma casa, leva um tiro do dono que o o apanha em flagrante, processa o dono e ganha o processo em tribunal, sendo o dono obrigado a indemnizar o ladrão.
Re: Mota Engil - Tópico Geral
Se a Mota-Engil comprasse ações e as colocasse na faixa dos 6€ a 7€, e em vez de pagar dividendos em dinheiro oferecesse o valor em ações, os acionistas ficariam mais satisfeitos. Às vezes parece que a Mota-Engil está de mãos atadas perante este fundo.
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Se o CEO da empresa tivesse a determinação necessária, sem estar "com o rabo preso", garanto que este fundo não brincaria com as ações da Mota-Engil.
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Se o CEO da empresa tivesse a determinação necessária, sem estar "com o rabo preso", garanto que este fundo não brincaria com as ações da Mota-Engil.

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Re: Mota Engil - Tópico Geral
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