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Caldeirão da Bolsa

Políticas para Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 9/2/2023 15:13

Greve: só cinco comboios arrancaram até às 12:00 dos 557 que estavam programados


Isto quando for com TGV é que vai ser um festival de greves. :mrgreen:
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 8/2/2023 1:37

Opcard Escreveu:Qual é a tua explicação (o aeroporto não é necessário sinceramente não sei )


Bem quando diziam que era necessário um novo aeroporto a Portela ainda conseguiu processar 3x a carga.
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 7/2/2023 21:18

BearManBull Escreveu:
Opcard Escreveu:Se para fazer um um aeroporto são 60 anos reconstruir Lisboa não sei …



Não se faz porque não existe necessidade.

Já em 2000 andavam a vaticinar o fim da Portela e como se vê continua a dar abasto.

Isso para mim só tem sentido se a Portela for desmantelada e convertida em urbanização. Se Madrid vive bem só com um aeroporto para que raios vai ter Lisboa 2?


Qual é a tua explicação (o aeroporto não é necessário sinceramente não sei )
Mas este hospital que era para estar concluído em 2012.

“ Hos­pi­tal de Lis­boa Ori­en­tal só vai es­tar pron­to em 2027”

As obras ainda não começaram .
 
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 7/2/2023 13:45

Marco Martins Escreveu:É verdade que em Madrid também têm o metro que liga ao centro da cidade... mas acho que temos de pensar mais à frente do que os outros... até porque Espanha tem uma rede de comboios bem melhor que Portugal...


Melhor sim, mas completamente inacessível para grande parte da população.

Andamos a criar milhares de KM de auto-estradas do norte ao sul do país para agora se investir na alta velocidade, quando Portugal não tem forma de o justificar.

É de tal forma estupido que um voo de Madrid-Paris chega a valer 10 vezes menos do que o bilhete correspondente em alta velocidade que demora quase 10x mais... Quero ver os preços dos bilhetes Lisboa-Porto para TGV, ir e vir certamente que vai oscilar entre 80 -200 euros (uns 140 de média). Os menos abastados vão simplesmente estar impossibilitados de andar de comboio. E mesmo assim vai comer com subsídios dos contribuintes...


Pior que o novo centro nefrálgico do totalitarismo mundial, vulgo UE, quer impor a toda a força que rebente o dinheiro dos contribuintes nesta causa gretiana. Para mim, mais uma linha vermelha ultrapassada naquilo que é uma acçao completamente anti democrática dessa entidade corrupta que se converteu a UE.
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 7/2/2023 13:26

Para este tipo de solidariedade não me importo de pagar impostos.

Mesmo assim parece-me ser insuficiente, principalmente a ajuda médica.

Notar que a Turquia é um país desenvolvido com boas infra-estruturas, infelizmente o sismo atingiu principalmente as zonas mais pobres da Turquia e aos Sírios tudo lhes acontece...
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Editado pela última vez por BearManBull em 7/2/2023 13:46, num total de 1 vez.
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 7/2/2023 13:25

Se vivessemos num país onde os interesses fossem nacionais, um único Aeroporto em Lisboa chegaria se o comboio colmatasse as necessidades restantes!
No Porto, o comboio Alfa deveria ir até ao Aeroporto e possibilitar uma ligação rápida para ligar a outros destinos. E quem tem bilhete de avião, deveria automaticamente ter acesso a uma viagem no TGV com saída ou chegada ao aeroporto!

Ou seja, neste momento uma pessoa que more fora do Porto, tem de apanhar uma camioneta para o Porto, para depois apanhar um comboio para Lisboa para depois apanhar um avião para Moçambique!!!
Ou então tem de apanhar uma camioneta para o Porto, um metro para o aeroporto do Porto para depois apanhar avião para Lisboa para depois apanhar um avião para Moçambique!!!

E isto acontece no sentido inverso para quem vem visitar Portugal!!

É verdade que em Madrid também têm o metro que liga ao centro da cidade... mas acho que temos de pensar mais à frente do que os outros... até porque Espanha tem uma rede de comboios bem melhor que Portugal...
 
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 7/2/2023 12:19

Opcard Escreveu:Se para fazer um um aeroporto são 60 anos reconstruir Lisboa não sei …



Não se faz porque não existe necessidade.

Já em 2000 andavam a vaticinar o fim da Portela e como se vê continua a dar abasto.

Isso para mim só tem sentido se a Portela for desmantelada e convertida em urbanização. Se Madrid vive bem só com um aeroporto para que raios vai ter Lisboa 2?
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 7/2/2023 11:42

BearManBull Escreveu:Já dizia o Eça nos Maias: Lisboa é Portugal – gritou o outro. – Fora de Lisboa não há nada. O país está todo entre a Arcada e S. Bento!

“Terramoto em Lisboa igual ao de 1755 significava perda de 20% do PIB”

Um dos grandes problemas do país, o extremismo do centralismo em Lisboa. Algum dia pode correr muito mal.


Esse não será o verdadeiro problema , o sue me preocupa verdadeiramente é como encontrar um Sebastião José de Carvalho e Melo.

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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 7/2/2023 10:26

Já dizia o Eça nos Maias: Lisboa é Portugal – gritou o outro. – Fora de Lisboa não há nada. O país está todo entre a Arcada e S. Bento!

“Terramoto em Lisboa igual ao de 1755 significava perda de 20% do PIB”

Um dos grandes problemas do país, o extremismo do centralismo em Lisboa. Algum dia pode correr muito mal.
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 5/2/2023 9:59

Uma útil leitura para este Domingo .

https://www.tabletmag.com/sections/news ... be-stopped
 
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Re: Políticas para Portugal

por Masterchief » 1/2/2023 13:20

Marco Martins Escreveu:Não entendo porque é que para comemorar 50 anos, tem de haver uma equipa especial!!!


Fácil, Tachos e pagamento de favores.

Para esta comissão foi nomeado inicialmente o Pedro Adão e Silva. Acérrimo comentador (defensor do governo) em variados programas de TV. Agora promovido a Ministro.
O próximo a ser promovido é o actual arauto defensor das virtudes e feitos do governo, Pedro Delgado Alves. Estejam atentos...

Portugal é um país de corruptos. Sempre foi mas actualmente já estamos noutro nível muito superior. E nada é ilegal. Antiético talvez, dizem eles, mas legal. Imoral e completamente inaceitável diria eu. Mas é o que é. Como alguém disse, habituem-se...
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 1/2/2023 12:33

Marco Martins Escreveu:Para os serviços serem totalmente privatizados


Concessionar é alugar com condicionantes que não é em nada equivalente a privatizar. O segredo estaria em fazer contractos de concessão que defendem-se os interesses de ambas partes.

Os hospitais SA eram um exemplo de como a saúde podia funcionar melhor, mas batia de frente contra muitos interesses instalados. Mesmo assim de uma perspectiva do utente (e do contribuinte) o SA é um sistema superior.
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 1/2/2023 12:28

Marco Martins Escreveu:Ou seja, se temos uma ASAE que nada faz mesmo com provas, como poderemos acreditar que se todas as instituições forem privatizadas não farão o que lhes apetece?


Portugal tem um sistema de justiça pouco ou nada democrático (além de lento e ultra burocrático).

Quase ninguém se importa pevas com isso, não é nem de perto uma preocupação da cidadania.

Quando a justiça é célere e acessível esse tipo de condicionantes não se poem, mas o partido não tem absolutamente nenhum interesse nisso.
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 1/2/2023 10:47

Esta é apenas uma fase, pois em 2024 nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, presumo que será algo idêntico...
Cargos especiais criados para algo que todos os anos já era coordenado por alguém!!

Todos os feriados nacionais todos os anos devem ser comemorados e deveriam ser coordenados por alguém e como tal deveria haver uma verba para esse efeito, distribuída de forma idêntica!

Não entendo porque é que para comemorar 50 anos, tem de haver uma equipa especial!!!
 
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 31/1/2023 20:32

BearManBull Escreveu:
Marco Martins Escreveu:Em suma, privatizarias tudo


Não é preciso privaticar, pode-se concessionar.

Por outro lado os gastos em educação deviam ser 100% deduzíveis.

De qualquer forma o grande problema de Portugal é outro: SS.


Para os serviços serem totalmente privatizados, teremos de ter organismos capazes de agir e atuar rapidamente e com capacidade de execução!
Infelizmente, isso ainda não temos.

Tenho uma situação de conflito com a Conforama, onde tenho as provas dos screenshots de uma compra e a Conforama tem a gravação de voz que fiz onde confirmei os preços que estavam a aparecer no site, e já abri reclamações em vários sítios inclusive na ASAE e na DECO!
A ASAE simplesmente reencaminha a reclamação para a Conforama e esta diz que não teve nada em campanha (apesar de ter tido um erro informático nesse dia) e simplesmente encerra o caso e a ASAE diz ok!!!!
Ou seja, se temos uma ASAE que nada faz mesmo com provas, como poderemos acreditar que se todas as instituições forem privatizadas não farão o que lhes apetece?

Também sou a favor que o estado deve ter o menor peso possível no mercado... no entanto deveria ter o maior peso possível na regulação e ação!
 
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 31/1/2023 0:25

Marco Martins Escreveu:Em suma, privatizarias tudo


Não é preciso privaticar, pode-se concessionar.

Por outro lado os gastos em educação deviam ser 100% deduzíveis.

De qualquer forma o grande problema de Portugal é outro: SS.
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 30/1/2023 12:17

Marco Martins Escreveu:
Opcard Escreveu:


Em suma, privatizarias tudo :)

Por norma sou a fazer da liberdade dos mercados, pois isso provoca o auto ajuste!

Contudo, quando o estado deixa de conseguir nivelar o acesso a todos, os privados tendem a ficar apenas com aquilo que dá lucro e a descartar o que dá prejuízo, mesmo que seja um bem essencial!!!

Isto é claro na saúde pública, onde o privado surgiu para colmatar falhas do público, mas descartam tudo aquilo que dá prejuízo delegando isso para o estado!!
Por exemplo, se for um acompanhamento de neurocirurgia ou urgência pediátricas a partir de certa hora e mesmo todos os problemas que houve com o Covid, se não fosse o estado, seria o caos!!!

Na educação, se tudo for privatizado, sem criar responsabilidades de serviço público, os casos mais difíceis tenderão a ficar de fora ou a ir parar ao estado.


Não me parece que haja caos no ensino em vários países do norte da Europa !
Ou na saúde só 3 países tem o sistema estatal português ! E um já rebentou o inglês .
 
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 30/1/2023 11:53

[quote="Opcard"][/quote]

Em suma, privatizarias tudo :)

Por norma sou a fazer da liberdade dos mercados, pois isso provoca o auto ajuste!

Contudo, quando o estado deixa de conseguir nivelar o acesso a todos, os privados tendem a ficar apenas com aquilo que dá lucro e a descartar o que dá prejuízo, mesmo que seja um bem essencial!!!

Isto é claro na saúde pública, onde o privado surgiu para colmatar falhas do público, mas descartam tudo aquilo que dá prejuízo delegando isso para o estado!!
Por exemplo, se for um acompanhamento de neurocirurgia ou urgência pediátricas a partir de certa hora e mesmo todos os problemas que houve com o Covid, se não fosse o estado, seria o caos!!!

Na educação, se tudo for privatizado, sem criar responsabilidades de serviço público, os casos mais difíceis tenderão a ficar de fora ou a ir parar ao estado.
 
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 30/1/2023 10:03

A primeira autor em Portugal que li a saber de ensino e a saber qual o caminho a seguir ,o monopólio como todos os monopólios são ineficientes o caminho ê sempre a concorrência .


“Se eu fosse Ministro da Educação…
Tendo privatizado as escolas, se continuasse ministro da educação, o meu segundo objetivo seria abolir o ministério da educação.


Se o meu partido1 ganhasse as eleições e eu fosse ministro2 da educação3, o meu primeiro objetivo seria privatizar as escolas públicas, do primário ao secundário, do 1º ao 12º ano. Como? Vendendo cada uma delas aos professores que nelas trabalham e que se quisessem associar em cooperativa ou SARL.

Porquê? Para permitir uma escola próxima das necessidades do cliente4 — a criança5 e a sua família6. Para possibilitar que uma pluralidade de métodos, conhecimentos7, currículos e filosofias pudessem ser livremente escolhidas pelo comprador do serviço escolar, não impostas pelo estado. Para que os professores pudessem mostrar o que valem, propor soluções educativas aos seus clientes e libertarem-se, se quisessem, das burocracias que agora os acorrentam à ineficiência & ao trogloditismo ideológico8. Para livrar a nação de uma fonte de ineficiência & desperdício9 estrutural.
Por quanto? Por um preço que poderia variar entre o simbólico e o nada. NB: venderia a escola, não o imobiliário, para o sr. ministro das finanças não se chatear muito e também para não alimentar o especulador imobiliário que se esconde por detrás de todo o sindicalista & membro de direção de organismos públicos; no entanto, o imobiliário poderia ser vendido à escola, se a entidade adquirente o quisesse e pudesse comprar, ao preço estabelecido pelas finanças, ou ser-lhe alugado por renda também ela estabelecida pelo sr. ministro das finanças, & que poderia ter em conta a importante função social que a nova entidade desempenharia na sua comunidade, pelo período em que a escola prestasse serviços escolares.

E se os professores não as quisessem comprar? Vendia-as às autarquias que as quisessem adquirir e explorar. E se elas não quisessem? Vendia-as às associações de pais, constituídas em cooperativa ou SARL, que as quisessem gerir. E se nenhuma das supramencionadas entidades mostrasse interesse em as comprar? Vendia-as a organizações de caráter social ou, na falta de interesse destas, ao grande ou ao pequeno capital, sedento de lucros e mais-valias. E se nem esses monstros as quisessem? Seriam fechadas — é de duvidar do valor social de uma escola em que nem autarquias, nem pais, nem associações locais, nem outros privados vêem valor.

Mas não seria monstruoso deixar as crianças de uma região, já de si desfavorecida ou em vias de desertificação, sem acesso a uma escola de proximidade? Talvez, mas não mais horrível que deixar um doente residente nessa zona sem o apoio de um hospital de proximidade. De qualquer modo esse não é um problema que tivesse impedido que muitos membros da geração agora prestes a reformar-se, e das anteriores a ela, oriundos de zonas então sem escolas, tivessem tido percursos escolares brilhantes. Nem é um problema educativo: é um problema social e que deve ser minorado pelo apoio assistencial adequado provido pelo estado ou outras associações civis & livremente aceite pelas famílias.

Venderia todas as escolas? Quase todas: apenas manteria uma, nu máximo, por distrito, se as populações locais não se opusessem.

O montante das propinas das novas escolas seria regulado? Seriam as novas organizações escolares subsidiadas diretamente pelo estado de modo a frequência poder ser gratuita? Nem uma coisa, nem outra. Então como seriam financiadas? Cada escola seria livre de estabelecer as propinas que lhes desse na real gana, tendo consciência que teria de pagar salários e, possivelmente rendas, sendo que, se definisse as suas propinas ou alto ou baixo de mais poderia ir à falência, ou por falta de clientes, ou por falta de cash inflows, ou por ambos os motivos. No entanto, seria essencial estabelecer regulação com o objetivo de impedir a formação de posições dominantes e anti concorrenciais a nível regional e nacional, ou de qualquer outra situação que pudesse levar à substituição de um monopolista estatal por um monopolista ou proto monopolista não estatal.

Não implicaria esta política a exclusão das crianças das famílias mais desfavorecidas, que não poderiam pagar as propinas das novas entidades educativas? De modo nenhum: a nossa lei constitucional estabelece o direito à educação — um direito que nunca foi plenamente assegurado e que tem sido flagrantemente violado durante a última meia dúzia de anos. Embora não seja função do estado gerir escolas ou programar a educação, é sua função garantir que todas as crianças têm acesso a uma educação digna que as prepare para o futuro como cidadãos autónomos & responsáveis. Para assegurar a sua obrigação constitucional o estado proveria as famílias de um crédito educacional suficiente para cobrir grande parte das despesas escolares de cada filho. E as famílias teriam a liberdade total para usar esse crédito educacional em qualquer escola à sua escolha, sem restrições geográficas ou outras.

Mas atribuir a todas as famílias, sempre e constantemente, esse crédito escolar não constituiria um enorme peso para o orçamento de estado? Constituiria, mas a educação é uma carga imposta pela constituição ao estado e é uma vergonha que este a não a esteja a assegurar, por muito dinheiro que nela esteja a esbanjar. Atendendo aos múltiplos & enormes desperdícios causados pela máquina estatal, é certinho que a despesa orçamental com o crédito escolar sairia muito menos onerosa ao erário público, e a todos aqueles que o sustentam pagado iva quando vão às compras, do que a que temos com a situação atual.

E privatizaria as escolas todas a eito, tudo de uma só cajadada? Não! Embora Portugal seja um país pequeno há espaço para regionalizar10 a privatização e para beneficiar da experimentação: como em todos os projetos humanos, é certo & sabido que se iriam cometer erros e não há vantagem em esses erros serem aplicados uniformemente a todo o país — como o atual ministério da educação gosta de fazer. A privatização seria feita por fases, região a região, dando ensejo aos pais & professores de o resto do país apreciarem as suas vantagens & benefícios. Em cada nova etapa não só os erros cometidos nas anteriores poderiam ser evitados, mas as especificidades regionais tb podiam ser tidas em conta — já que as necessidades do mercado educacional transmontano não são exatamente iguais às do mercado alfacinha.

Tendo privatizado as escolas, se continuasse ministro da educação, o meu segundo objetivo seria abolir o ministério da educação. Então quem é que certificaria os professores, estabeleceria os programas nacionais e faria tudo o resto que o ministério agora faz & quer fazer? Simples: deixaria de haver programas nacionais, certificação de professores e tudo o resto. Cada escola estabeleceria os seus programas e teria de os tornar públicos – de modo a que os seus potenciais clientes, os alunos11e as suas famílias, pudessem escolher antes de comprar. E se uma escola decidisse não ensinar em português, mas em chinês ou nheengatu? Teria essa liberdade, assim como as famílias teriam toda a liberdade de não usar os seus serviços. E, claro, cada escola teria competência para estabelecer os cursos, certificações e experiências que requereria aos docentes que viesse a contratar.

Até aqui, u que eu faria. Mas mais importante & relevante seria saber u seguinte: u que fariam us partidus da área não warxista e não moke12? U que fariam eles se ficassem responsáveis pelu ministériu da educação a seguir às próximas eleições?

U avtor não segve a graphya du nouo AcoRdo Ørtvgráphyco. Nein a do antygo. Escreue coumu qver & lhe apetece. #EncuantoNusDeixam

Partido:
É opção quebrada; esfrangalho político; despedaço ideológico.

Ministro:
encarregado de assegurar a ineficiência e descalabro numa área do governo; feitor de uma organização política numa quinta ou quintinha; malfeitor; especialista em tornar a vida complicada ao cidadão; agente do empobrecimento nacional; peça instrumental no enriquecimento de familiares & amigos; feitor de uma autoridade superior com responsabilidade inferior e nomeado pelas suas qualificações, a principal das quais é um grau plausível de inveracidade; título honorífico atribuído a membro de quadrilha quando esta sucede no seu assalto ao estado; peça no tabuleiro político, correspondente ao cavalo no xadrez, que pode avançar, recuar ou mover-se lateralmente, mas sempre em movimentos não retilíneos.

Educação:
processo de formatação de humanos ainda inviáveis e em desenvolvimento pós-gestacional; atividade cuja responsabilidade pertence, por direito divino, somente ao estado, sendo crime grave qualquer intromissão dos progenitores do puto neste tipo de assuntos como o demonstra o caso Mesquita Guimarães; instrumento eficientíssimo dessa formatação, usado durante séculos, foi a palmatória, que foi recentemente substituída por várias formas de streaming politicamente correto, ou bullying; aquilo que dá a conhecer aos sábios e esconde aos néscios a profundeza dos desígnios de Deus; também serve de biombo para os ignorantes se esconderem da sua ignorância e a esconderem aos outros.

Criança:
feto inviável que já está fora do útero; acidente do amor entre homem e mulher; produto de unidade de produção familiar; evidência de que a gravidez humana é curta de mais; produto que warxistas de várias estripes querem eliminar completamente ou, pelo menos, em casos mais moderados de sandice ideológica, trocar o método espontâneo e natural de produção pelo do planeamento central, substituir a confeção própria pela produção subcontratada e o fabrico caseiro pelo laboratorial; período ou idade intermédia entre a idiotia da infância e a estupidez da adolescência, a dois passos dos crimes e pecados da idade adulta e a três do remorso da velhice.

Família:
célula social; na sua forma atual é conjunto destruturado de dois ou mais indivíduos que inclua um gato ou um cão; na sua forma tradicional era uma organização focada na reprodução humana, estruturada para a exploração do homem pela mulher e dos pais pelos filhos e constituída por uma mulher, um homem, várias crias, criadagem e motorista (o cão ou gato eram facultativos).

Cliente:
pessoa que escolhe ser roubada dentro da legalidade.

Conhecimento:
um tipo de ignorância especialmente desvalorizada; ignorância ensinada na escola e obtida através de estudo intenso e prática constante.

Ideologia:
religião secular com credo, divindade(s) e moralidade; modo de pensar de alguém com quem não concordamos; a principal diferença entre ideologia e religião reside em que, sendo aquela uma religião, não quer ser classificada como tal, para assim poder gozar dos privilégios vedados àquelas que aceitam o epiteto, o menor dos quais não será poder fazer eleger deputados como o pan e formar governo como o ps.

Desperdício:
uso racional que é dado àquilo que não faz falta; era moralmente condenado em sociedades primitivas, isto é, por tudo o que era gente até meados do séc. 20, antes do aparecimento dos movimentos ecologistas.
Regionalizar: fasear geograficamente; esquadrejar o país por regiões13.

Aluno:
o cliente de uma escola; selvagem com instintos libertários e capitalistas a quem o Ministério da Educação tenta civilizar para a conformidade e para o socialismo, sem incorrer, durante esse processo, de acusações, por parte do Livre, de opressão cultural ou de neocolonialismo; o patrono de uma agremiação de professores.

Moke:
tuga woke; agente político que faz orelhas moucas para as aspirações do cidadão comum; militante no be/pan/il & ps/d.

Região:
área suburbana habitada, segundo a mitologia urbana, por populações y espécies autóctones. Espaço de fantasia ecológica, onde a idade do ouro ainda perdura tal como quando Vergílio Ferreira ainda escrevia, onde os homens vivem da terra e fazem amor com as árvores (mas não com eucaliptos, que é, segundo os moralistas do be/pan/il, contranatura).
 
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 25/1/2023 13:13

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Re: Políticas para Portugal

por djovarius » 23/1/2023 17:40

E agora há pouco, andou a PJ na CM Setúbal. Já ninguém escapa à suspeição. É uma crise de regime.

Olhando para a sondagem acima, o país arrisca-se a ficar ingovernável (ambos os "blocos" com 115 deputados cada) a não ser que avance o tal sonho delirante do bloco central, desejado por figuras de topo, quiçá por aquele que está mesmo no topo...

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Re: Políticas para Portugal

por Masterchief » 22/1/2023 11:49

THS Escreveu:O governo do Costa começou com quase tudo a seu favor: 16 mil milhões de euros a chegar do Plano de Recuperação e Resiliência e é um dos paises que mais dinheiro recebe da união europeia, apesar da sua pequena dimensão; maioria absoluta; condições políticas para fazer uma revisão constitucional...
Mas descontrolou-se com tanto dinheiro e poder.
Falta ainda saber o resto da estória.

O governo de costa não começou em 2021. Já começou em 2015 já em período de "vacas gordas".
Não vamos tentar apagar a governação do tempo da geringonça que também foi do costa.
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Re: Políticas para Portugal

por MarcoAntonio » 21/1/2023 15:27

Caros, a conversa está a descarrilar e a ser reduzida ao insulto sem conteúdo. Expressem lá as diversas opiniōes, mas respeitando as regras deste espaço.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Re: Políticas para Portugal

por Masterchief » 21/1/2023 13:02

Flavc Escreveu:Eu aqui só acho que é um bocado burro eheh chamar repetidamente o povo de ignorante. Mas há sempre quem goste de repetir cassetes e dizer que está sempre tudo mal.

Burro, para mim, é todo aquele que se recusa a aceitar a verdade e ainda tenta convencer a ele próprio e aos outros que a verdade não é verdade, é mentira. E a tentar convencer os outros ainda não entendi se é só por burrice ou é mesmo desonestidade.
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Re: Políticas para Portugal

por rg7803 » 21/1/2023 10:52

Flavc Escreveu:Eu aqui só acho que é um bocado burro eheh chamar repetidamente o povo de ignorante. Mas há sempre quem goste de repetir cassetes e dizer que está sempre tudo mal.


Mas em concreto em que áreas chave da governação (defesa, saúde, educação, justiça, finanças públicas etc) é que consideras que estamos melhor do que no início da governação de António Costa?
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