OT - Políticas para Portugal
Re: Políticas para Portugal
BearManBull Escreveu:mais_um Escreveu:BearManBull Escreveu:
Por isso que fiz cata torta imediatamente á credibilidade desse ranking para o que quer que seja... tudo que vem da OCDE tem de ser ver com muito cuidado, mais uma organização comuna...
O estudo é credível, a metodologia é publica, lamento é que não leias com a atenção devida algo que te dispões a criticar....![]()
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Tu classificas as pessoas/entidades em 2 campos, quem não concorda contigo é comuna e os outros logo se vê......![]()
A OCDE é mais uma instituição das que quer homogeneização da carga fiscal a nível global. Não venhas falar em critério de estudos por uma organização, de contornos autoritários, anti soberania e livre mercado.
Tu és o gajo dos rotulos...
São os governos que querem a homogeneização da carga fiscal, considerando a carga fiscal real dos grandes aglomerados é algo que me parece correto.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Re: Políticas para Portugal
mais_um Escreveu:BearManBull Escreveu:
Por isso que fiz cata torta imediatamente á credibilidade desse ranking para o que quer que seja... tudo que vem da OCDE tem de ser ver com muito cuidado, mais uma organização comuna...
O estudo é credível, a metodologia é publica, lamento é que não leias com a atenção devida algo que te dispões a criticar....![]()
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A OCDE é mais uma instituição das que quer homogeneização da carga fiscal a nível global. Não venhas falar em critério de estudos por uma organização, de contornos autoritários, anti soberania e livre mercado.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
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Re: Políticas para Portugal
BearManBull Escreveu:
Por isso que fiz cata torta imediatamente á credibilidade desse ranking para o que quer que seja... tudo que vem da OCDE tem de ser ver com muito cuidado, mais uma organização comuna...
O estudo é credível, a metodologia é publica, lamento é que não leias com a atenção devida algo que te dispões a criticar....
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Re: Políticas para Portugal
Porque não se calam?
Na passada quinta-feira, o jornal espanhol "ABC", a propósito dos incêndios em Portugal, escrevia o seguinte: "enquanto os portugueses estão a sofrer na carne (os efeitos dos fogos), o primeiro-ministro António Costa limita-se a emitir vacuidades sobre o assunto, o que exaspera o mais tranquilo dos cidadãos. Por exemplo, afirmou que "é o momento de corrigir algumas falhas estruturais". Mas disse mais, entretanto. Que havia "mãozinha" (sic) humana - de vaca com certeza não seria - por detrás dos incêndios, andando a passear a referida vacuidade por aqui e ali sem quaisquer outras consequências que não fosse o esgotamento em si mesma desta absurda retórica. Tenho escrito, e repito, que este é o pior dos três governos de António Costa. Lamentavelmente secundado por uma maioria absoluta de eunucos político-partidários no Parlamento, salvo não mais que uma mão não inteiramente decepada deles. Começa a ser difícil, para não dizer ridículo, Costa escudar-se em "problemas estruturais" quando já é Governo há praticamente sete anos. Ou quando, na encarnação ministerial dos cómicos Capoulas e Cabrita, se anunciou, respectivamente, a maior reforma florestal desde os idos de D. Dinis - o que incluía o recrutamento de cabras sapadoras para a Protecção Civil colocar por esses vales e montanhas - e se implantou o extraordinário "sistema" das golas anti-incêndio que agora anda em tribunal por alegadas vigarices. À cabeça delas, aliás, aparecem um antigo secretário de Estado, um tal de Neves, e um general aposentado que chegou a chefiar a GNR e a Protecção Civil nessa altura, Mourato Nunes, uma absoluta nulidade que Costa se lembrou de recuperar de quando o conheceu enquanto MAI de Sócrates. Depois há aquela senhora alçada a secretária de Estado, Patrícia Gaspar, completamente azougada, que no meio da tragédia registou para a posteridade esta eloquente conclusão: "percebemos que tínhamos um barril de pólvora em mãos". Só agora é que percebeu, vinda da Protecção Civil e dos governos anteriores de Costa que a promoveram? E Marcelo? Parecia um meteorologista, com declarações estapafúrdias sobre o calor, os ventos e as humidades, e a colocar, como sempre, a mãozinha presidencial debaixo do rabo destes governantes improváveis. Parafraseando Michel Houellebecq, em "Aniquilação", só uma força moral fora do comum permite a alguém extrair-se deste tempo e, sobretudo, ignorar esta gente que nos pastoreia como se fôssemos todos parvos. Foi, e é, o caso das populações do interior, que, ano após ano, vêem as chamas devorar implacavelmente os seus bens e os poderes engolirem, sem vergonha alguma, as promessas do "agora é que é" com novos movimentos de boca. Porque não se calam?
https://www.jn.pt/opiniao/joao-goncalve ... 27194.html
Na passada quinta-feira, o jornal espanhol "ABC", a propósito dos incêndios em Portugal, escrevia o seguinte: "enquanto os portugueses estão a sofrer na carne (os efeitos dos fogos), o primeiro-ministro António Costa limita-se a emitir vacuidades sobre o assunto, o que exaspera o mais tranquilo dos cidadãos. Por exemplo, afirmou que "é o momento de corrigir algumas falhas estruturais". Mas disse mais, entretanto. Que havia "mãozinha" (sic) humana - de vaca com certeza não seria - por detrás dos incêndios, andando a passear a referida vacuidade por aqui e ali sem quaisquer outras consequências que não fosse o esgotamento em si mesma desta absurda retórica. Tenho escrito, e repito, que este é o pior dos três governos de António Costa. Lamentavelmente secundado por uma maioria absoluta de eunucos político-partidários no Parlamento, salvo não mais que uma mão não inteiramente decepada deles. Começa a ser difícil, para não dizer ridículo, Costa escudar-se em "problemas estruturais" quando já é Governo há praticamente sete anos. Ou quando, na encarnação ministerial dos cómicos Capoulas e Cabrita, se anunciou, respectivamente, a maior reforma florestal desde os idos de D. Dinis - o que incluía o recrutamento de cabras sapadoras para a Protecção Civil colocar por esses vales e montanhas - e se implantou o extraordinário "sistema" das golas anti-incêndio que agora anda em tribunal por alegadas vigarices. À cabeça delas, aliás, aparecem um antigo secretário de Estado, um tal de Neves, e um general aposentado que chegou a chefiar a GNR e a Protecção Civil nessa altura, Mourato Nunes, uma absoluta nulidade que Costa se lembrou de recuperar de quando o conheceu enquanto MAI de Sócrates. Depois há aquela senhora alçada a secretária de Estado, Patrícia Gaspar, completamente azougada, que no meio da tragédia registou para a posteridade esta eloquente conclusão: "percebemos que tínhamos um barril de pólvora em mãos". Só agora é que percebeu, vinda da Protecção Civil e dos governos anteriores de Costa que a promoveram? E Marcelo? Parecia um meteorologista, com declarações estapafúrdias sobre o calor, os ventos e as humidades, e a colocar, como sempre, a mãozinha presidencial debaixo do rabo destes governantes improváveis. Parafraseando Michel Houellebecq, em "Aniquilação", só uma força moral fora do comum permite a alguém extrair-se deste tempo e, sobretudo, ignorar esta gente que nos pastoreia como se fôssemos todos parvos. Foi, e é, o caso das populações do interior, que, ano após ano, vêem as chamas devorar implacavelmente os seus bens e os poderes engolirem, sem vergonha alguma, as promessas do "agora é que é" com novos movimentos de boca. Porque não se calam?
https://www.jn.pt/opiniao/joao-goncalve ... 27194.html
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Re: Políticas para Portugal
mais_um Escreveu:BearManBull Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:Quanto às ilações, essas é à vontade do freguês.
A China está em primeiro em tudo, se fosse o Japão ainda dava o beneficio da dúvida.
É o que faz ler pela rama, depois dá conclusões precipitadas.
A contribuição da China para o Pisa é de 4 províncias, que não representam a maioria da população, as mais pobres não entram no PISA
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Re: Políticas para Portugal
BearManBull Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:Quanto às ilações, essas é à vontade do freguês.
A China está em primeiro em tudo, se fosse o Japão ainda dava o beneficio da dúvida.
É o que faz ler pela rama, depois dá conclusões precipitadas.
A contribuição da China para o Pisa é de 4 províncias, que não representam a maioria da população, as mais pobres não entram no PISA.
A participação da China no PISA começou por ser a zona especial de Xangai, depois Pequim também entrou e agora em 2018 entraram mais duas províncias que são das mais ricas, não estou a considerar Macau nem Hong-Kong
Os chineses vão entrar aos poucos, a imagem deles no exterior é muito importante, nunca arriscariam entrar o pais todo enquanto não tiverem a certeza que ficam nos lugares cimeiros.
https://www.oecd.org/pisa/publications/ ... CN_QCI.pdf
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“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Re: Políticas para Portugal
MarcoAntonio Escreveu:Quanto às ilações, essas é à vontade do freguês.
A China está em primeiro em tudo, se fosse o Japão ainda dava o beneficio da dúvida.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
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Re: Políticas para Portugal
Já agora, aproveito e deixo também o link para o resumo/overview para Portugal, em pdf, referente à última edição:
https://www.oecd.org/pisa/publications/PISA2018_CN_PRT.pdf
https://www.oecd.org/pisa/publications/PISA2018_CN_PRT.pdf
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Políticas para Portugal
Falou-se aqui já dos testes de PISA, que avaliam os resultados de cada país em três vectores (mathematics, science, reading) através de uma avaliação internacional baseada numa selecção aleatória de alunos com 15 anos (idade que corresponde, grosso modo, ao ensino secundário em Portugal). De uma forma geral, Portugal tem subido nestes rankings (nos 3 vectores) e se a posição no ranking não tem mudado muito, o número de participantes também tem vindo a crescer.
A avaliação de 2021 foi adiada para este ano devido à pandemia. Aqui fica o sumário dos resultados obtidos por Portugal nesta avaliação de carácter internacional:
Mathematics:
2003 - 466 - 30º em 39
2006 - 466 - 35º em 52
2009 - 487 - 31º em 57
2012 - 492 - 29º em 61
2015 - 492 - 29º em 73
2018 - 492 - 29º em 79
Science:
2006 - 474 - 36º em 52
2009 - 493 - 30º em 57
2012 - 489 - 34º em 61
2015 - 501 - 23º em 73
2018 - 492 - 27º em 79
Reading:
2000 - 470 - 26º em 40
2003 - 478 - 28º em 39
2006 - 472 - 30º em 51
2009 - 489 - 25º em 57
2012 - 488 - 31º em 61
2015 - 498 - 21º em 73
2018 - 492 - 25º em 78
Aqui fica a partilha de informação (e peço desculpa desde já por algum lapso que possa ter cometido).
Quanto às ilações, essas é à vontade do freguês.
A avaliação de 2021 foi adiada para este ano devido à pandemia. Aqui fica o sumário dos resultados obtidos por Portugal nesta avaliação de carácter internacional:
Mathematics:
2003 - 466 - 30º em 39
2006 - 466 - 35º em 52
2009 - 487 - 31º em 57
2012 - 492 - 29º em 61
2015 - 492 - 29º em 73
2018 - 492 - 29º em 79
Science:
2006 - 474 - 36º em 52
2009 - 493 - 30º em 57
2012 - 489 - 34º em 61
2015 - 501 - 23º em 73
2018 - 492 - 27º em 79
Reading:
2000 - 470 - 26º em 40
2003 - 478 - 28º em 39
2006 - 472 - 30º em 51
2009 - 489 - 25º em 57
2012 - 488 - 31º em 61
2015 - 498 - 21º em 73
2018 - 492 - 25º em 78
Aqui fica a partilha de informação (e peço desculpa desde já por algum lapso que possa ter cometido).
Quanto às ilações, essas é à vontade do freguês.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Políticas para Portugal
Não é necessário falar de estado novo , 2 filhos de uma família real . Inscrevem-se numa grande escola de uma capital europeia é felicidade dos professores aos responsáveis , mesmo tendo estudado nessa escola grandes figuras mas estes eram príncipes.
No final do ano pediram aos pais para escolheram outra escola porque eles não tinham pedalada para o nível necessário para ser aluno naquela escola .
Está realidade é saudável para os melhores e menos bons , tem de haver concorrências entre todas as escolas , com o director a escolher os seus professores ,sim todas pagas com dinheiro público .
Eu matriculei um filho numa boa escola antes da matrícula ser aceite eu e mãe somos chamados ao director e só depois da entrevista matrícula é aceite , escolas boas ou más o ensino é gratuito com este método os filhos dos pobres tem direto as melhores escolas .
No final do ano pediram aos pais para escolheram outra escola porque eles não tinham pedalada para o nível necessário para ser aluno naquela escola .
Está realidade é saudável para os melhores e menos bons , tem de haver concorrências entre todas as escolas , com o director a escolher os seus professores ,sim todas pagas com dinheiro público .
Eu matriculei um filho numa boa escola antes da matrícula ser aceite eu e mãe somos chamados ao director e só depois da entrevista matrícula é aceite , escolas boas ou más o ensino é gratuito com este método os filhos dos pobres tem direto as melhores escolas .
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Re: Políticas para Portugal
Lusitanus Escreveu:mais_um Escreveu:Podemos sempre seguir o modelo do Estado novo:“Relativamente às suas qualidades e aptidões especiais a população escolar continua a ser assim
classificada:
1.º grupo dos ineducáveis - 8%; 2.º grupo dos normais estúpidos - 15%; 3. grupo dos de inteligência média
- 60%;4.º grupo dos de inteligência superior- 15%; 5º grupo dos notáveis - 2%.
(…) Se nesta selecção feita por meio do exame de admissão, fosse possível impedir a entrada no ensino
secundário daqueles 8% inadaptáveis e dos 15% de inteligência débil teríamos conseguido eliminar uma
das maiores causas de insucesso de aproveitamento escolar de muitos estudantes, com acentuada elevação
do nível de estudos.” Discurso da Sessão de Abertura do ano lectivo 1935/36 do reitor António Barbosa,
Relatório Anual do Liceu Alexandre Herculano, Porto, 1937.
E pronto, assim acaba-se a discussão entre publico e privado.
Diria que esse "modelo", com as devidas adaptações, é hoje seguido pelos Colégios de ensino privado.
Sim, bem observado, com uma nuance, pelo menos num desses colégios, um amigo meu foi "convidado" a escolher outra escola para o filho porque tendo em conta os resultados do 9º ano não iam aceitar a matricula no 10º e esse fazia parte do grupo dos 60%.
Os colégios focam-se no grupo dos 2% e dos 15%. É estes alunos que tentam selecionar e claro com capacidade económica para pagar.
Do primeiro do ranking deste ano:
Artigo 61.º
Critérios de admissão
1 – A seriação das crianças/alunos pré-inscritos, candidatos à matrícula, obedece à
aplicação dos seguintes critérios:
a) Indicação da entidade titular do Colégio, a Fundação Belmiro de Azevedo, até
uma quota máxima de 5% dos lugares disponíveis;
b) Irmãos de alunos que já frequentam o Colégio;
c) Filhos de colaboradores;
d) Grau de adesão dos pais dos candidatos ao Projeto Educativo do Colégio;
e) Perfil pessoal e escolar do aluno, para admissões para anos intermédios no 1.º
e 2.º CEB e para anos a partir do 7.º ano de escolaridade;
f) Parentesco com colaboradores ou outros alunos do Colégio;
g) Ordem de inscrição;
h) Outros critérios que os responsáveis do Colégio entendam como relevantes.
https://www.colegioefanor.pt/pt/inscric ... -admissao/
Considero interessante o pontos e) e h).
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Re: Políticas para Portugal
mais_um Escreveu:Podemos sempre seguir o modelo do Estado novo:“Relativamente às suas qualidades e aptidões especiais a população escolar continua a ser assim
classificada:
1.º grupo dos ineducáveis - 8%; 2.º grupo dos normais estúpidos - 15%; 3. grupo dos de inteligência média
- 60%;4.º grupo dos de inteligência superior- 15%; 5º grupo dos notáveis - 2%.
(…) Se nesta selecção feita por meio do exame de admissão, fosse possível impedir a entrada no ensino
secundário daqueles 8% inadaptáveis e dos 15% de inteligência débil teríamos conseguido eliminar uma
das maiores causas de insucesso de aproveitamento escolar de muitos estudantes, com acentuada elevação
do nível de estudos.” Discurso da Sessão de Abertura do ano lectivo 1935/36 do reitor António Barbosa,
Relatório Anual do Liceu Alexandre Herculano, Porto, 1937.
E pronto, assim acaba-se a discussão entre publico e privado.
Diria que esse "modelo", com as devidas adaptações, é hoje seguido pelos Colégios de ensino privado.
Re: Políticas para Portugal
Podemos sempre seguir o modelo do Estado novo:
E pronto, assim acaba-se a discussão entre publico e privado.
“Relativamente às suas qualidades e aptidões especiais a população escolar continua a ser assim
classificada:
1.º grupo dos ineducáveis - 8%; 2.º grupo dos normais estúpidos - 15%; 3. grupo dos de inteligência média
- 60%;4.º grupo dos de inteligência superior- 15%; 5º grupo dos notáveis - 2%.
(…) Se nesta selecção feita por meio do exame de admissão, fosse possível impedir a entrada no ensino
secundário daqueles 8% inadaptáveis e dos 15% de inteligência débil teríamos conseguido eliminar uma
das maiores causas de insucesso de aproveitamento escolar de muitos estudantes, com acentuada elevação
do nível de estudos.” Discurso da Sessão de Abertura do ano lectivo 1935/36 do reitor António Barbosa,
Relatório Anual do Liceu Alexandre Herculano, Porto, 1937.
E pronto, assim acaba-se a discussão entre publico e privado.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Re: Políticas para Portugal
Eu acho que a solução é mesmo acabar com as avaliações e os rankings. "Ignorance is bliss".
Re: Políticas para Portugal
mais_um Escreveu:BearManBull Escreveu:Sim vamos pegar num caso particular e generalizar.
E depois chamar burros e pouco rigorosos aos outros![]()
Bem não vou perder mais tempo neste tópico. Isto mais parece um comício do PCP/PS/BE. Bem haja camaradas!
Não é um caso particular, as escolas privadas com contrato de associação não têm os mesmos resultados das escolas privadas que selecionam os alunos, não é uma opinião, é um facto. E qualquer pessoa racional e despida de preconceito ideológicos percebe o motivo, a razão fundamental para um aluno ter bons resultados é o próprio aluno e a seguir o contexto socioeconómico em que se insere.
Não sei se alguém aqui no CdB te chamou burro, eu não seguramente. Mas trapalhão e pouco rigoroso sim, tens espalhado n exemplos pelos tópicos.
E mais uma vez, continuas a chamar comunista a quem não concorda contigo, é um clássico...
Eles são capazes de tudo para defender o monstro estatal do ensino , para salvar as nossas crianças só a demolição do edifício com o n. 2 da praça de Londres nos pode garantir um futuro melhor e mandar todos os que la trabalham limpar matas .
Não há ninguém mais interessado no sucesso das crianças que os seus pais deviam ser estes a ter o poder no ensino .
Dinheiros ver França mandam os sindicatos e Alemanha os franceses gastam mais mas os professores alemães ganham mais atraído melhores profissionais ,onde está o mistério , França despesa 50% para a « máquina » 50 para o ensino na Alemanha dá 20/80
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Re: Políticas para Portugal
BearManBull Escreveu:Sim vamos pegar num caso particular e generalizar.
E depois chamar burros e pouco rigorosos aos outros![]()
Bem não vou perder mais tempo neste tópico. Isto mais parece um comício do PCP/PS/BE. Bem haja camaradas!
Não é um caso particular, as escolas privadas com contrato de associação não têm os mesmos resultados das escolas privadas que selecionam os alunos, não é uma opinião, é um facto. E qualquer pessoa racional e despida de preconceito ideológicos percebe o motivo, a razão fundamental para um aluno ter bons resultados é o próprio aluno e a seguir o contexto socioeconómico em que se insere.
Não sei se alguém aqui no CdB te chamou burro, eu não seguramente. Mas trapalhão e pouco rigoroso sim, tens espalhado n exemplos pelos tópicos.
E mais uma vez, continuas a chamar comunista a quem não concorda contigo, é um clássico...
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Re: Políticas para Portugal
BearManBull Escreveu:Sim vamos pegar num caso particular e generalizar.
E depois chamar burros e pouco rigorosos aos outros![]()
Bem não vou perder mais tempo neste tópico. Isto mais parece um comício do PCP/PS/BE. Bem haja camaradas!
Não vou a comícios do PCP/PS/BE e não sofro de "partidarite".

Como costumo dizer: "Deixo isso para os outros.".
Re: Políticas para Portugal
Sim vamos pegar num caso particular e generalizar.
E depois chamar burros e pouco rigorosos aos outros
Bem não vou perder mais tempo neste tópico. Isto mais parece um comício do PCP/PS/BE. Bem haja camaradas!
E depois chamar burros e pouco rigorosos aos outros
Bem não vou perder mais tempo neste tópico. Isto mais parece um comício do PCP/PS/BE. Bem haja camaradas!
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― Leon C. Megginson
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Re: Políticas para Portugal
mais_um Escreveu:Sobre a questão dos rankings há um facto que é frequentemente esquecido, existem 20 a 30 escolas privadas com contrato de associação o que significa que apesar da gestão ser privada não podem fazer seleção de alunos, ou seja estão a substituir as escolas publicas.
A posição destas escolas nos rankings não é excelente, nos 50 primeiros não existe uma única, nos 100 primeiros, a primeira aparece em 85º lugar.
Curiosamente em Cascais existem duas escolas dos Salesianos, uma (Salesianos do Estoril) não tem contrato de associação ou seja há uma seleção dos alunos e no ranking do Publico aparece em 32º lugar, a outra (Salesianos de Manique) tem contrato de associação e não pode fazer seleção de alunos, recebe os alunos como uma escola publica, está em 128º lugar no mesmo ranking. A curiosidade deste exemplo é que nem podem alegar que são de regiões geograficamente distintas, agora tirem as vossas conclusões.
A chamada prova do algodão ...
Re: Políticas para Portugal
Sobre a questão dos rankings há um facto que é frequentemente esquecido, existem 20 a 30 escolas privadas com contrato de associação o que significa que apesar da gestão ser privada não podem fazer seleção de alunos, ou seja estão a substituir as escolas publicas.
A posição destas escolas nos rankings não é excelente, nos 50 primeiros não existe uma única, nos 100 primeiros, a primeira aparece em 85º lugar.
Curiosamente em Cascais existem duas escolas dos Salesianos, uma (Salesianos do Estoril) não tem contrato de associação ou seja há uma seleção dos alunos e no ranking do Publico aparece em 32º lugar, a outra (Salesianos de Manique) tem contrato de associação e não pode fazer seleção de alunos, recebe os alunos como uma escola publica, está em 128º lugar no mesmo ranking. A curiosidade deste exemplo é que nem podem alegar que são de regiões geograficamente distintas, agora tirem as vossas conclusões.
A posição destas escolas nos rankings não é excelente, nos 50 primeiros não existe uma única, nos 100 primeiros, a primeira aparece em 85º lugar.
Curiosamente em Cascais existem duas escolas dos Salesianos, uma (Salesianos do Estoril) não tem contrato de associação ou seja há uma seleção dos alunos e no ranking do Publico aparece em 32º lugar, a outra (Salesianos de Manique) tem contrato de associação e não pode fazer seleção de alunos, recebe os alunos como uma escola publica, está em 128º lugar no mesmo ranking. A curiosidade deste exemplo é que nem podem alegar que são de regiões geograficamente distintas, agora tirem as vossas conclusões.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Re: Políticas para Portugal
Masterchief Escreveu:Errado. Tens noção que se os rankings não existissem não estávamos a ter esta discussão simplesmente porque não tínhamos informação para o fazer.
Nessa perspetiva concordo contigo. Mas a maior parte das discussões que assisto estão inquinadas por preconceitos ideológicos, tornando estas inúteis para contribuir para melhorar o sistema de ensino em Portugal.
Masterchief Escreveu:Até concordo contigo quando dizes que maior qualificação aumenta a produtividade. Infelizmente não vemos isso em Portugal. Seria interessante perceber porquê. Se calhar estará relacionado com isto que andamos a discutir dos rankings, não?
O aumento de produtividade não depende só das qualificações da mão de obra, o exemplo é a Europa de leste, apesar de ter mão de obra bastante qualificada, antes do fim da cortina de ferro a produtividade era baixa, faltava investimento de alto valor que permitisse tirar proveito das qualificações, algo que sucedeu assim que eles aderiram à UE, essa é uma das causas porque fomos ultrapassados por eles.
Garanto-te que sem mão de obra qualificada, não há investimento de alto valor.
Masterchief Escreveu:Concordo contigo que se deve reformar o sistema educativo Português, sem duvida. Mas mais uma vez tens uma ideia errada em relação á utilidade dos rankings. O interesse não é perceber quem, especificamente, fica em primeiro ou 10 ou ultimo. O que se pode retirar destes rankings é muito mais do que isso.
Como referi acima e vê-se nos OCS é que os rankings são utilizados numa perspetiva ideológica, o privado é melhor que o publico, é isso que se houve em todas as discussões, por isso é que os considero praticamente inúteis, mas queres exemplificar o que retiras dos rankings que não esteja agarrado ao combate ideológico, publico vs privado?
Há uma coisa que eu sei há muito o tempo, o fator principal para o sucesso de um aluno é ele próprio, seguindo das condições sócio-económicas em que está inserido, com menos relevância segue-se a qualidade dos professores e por fim a organização da escola contribui com uns pozinhos.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Re: Políticas para Portugal
https://www.jornaldenegocios.pt/empresa ... cancelados
Comparam aeroportos com níveis de tráfego diferentes? Não me parece correto.
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"A Guerra é a continuação da política por outros meios"
Carl von Clausewitz 1780 -1831
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Re: Políticas para Portugal
Desculpem a intromissão na discussão, mas quando vi as diferentes opiniões, perguntei-me porque deram importância apenas ao ranking com base nos exames. No Observador, é referido outro ranking. O da equidade. O Observador, com a Nova SBE, fez um ranking com base nos exames do secundário e outro com base na equidade... Basta ir à pesquisa de escolas e trocar exames finais por equidade. Tirem as vossa conclusões. Vejam quantas escolas privadas estão nos primeiros 50 lugares.
Sobre a (suposta) degradação das escolas públicas e a debandada de alunos para o privado, vou aqui deixar links para dados concretos sobre este tema e não opiniões com base em "achismos".
https://expresso.pt/sociedade/2019-12-2 ... sHpMXtELX4
https://expresso.pt/sociedade/2019-01-1 ... -confiam-1
Por último, deixo o testemunho de alguém que trabalhou para a Inspeção Geral de Educação. Vale a pena ler. Infelizmente, o que aqui se refere de há 10 anos atrás, continua a ver-se nas escolas com muita frequência.
"Acho que já passou tempo suficiente para eu poder falar disto em público.
Há mais de 10 anos, trabalhei com a Inspeção Geral de Educação num programa de avaliação de escolas. Conheci gente muito profissional com quem calcorreei dezenas e dezenas de escolas públicas em quase todos os distritos do Norte.
Nunca me esquecerei da primeira escola que visitei, a pouco mais de 50 km do Porto. Uma criança que só tomava banho nos dias das aulas de Educação Física. Tinha vergonha e o professor mandava-a para o balneário 10 minutos mais cedo para ela se lavar. Quem levava a roupa suja da criança e lha trazia lavada e passada no dia seguinte era uma contínua da escola.
Depois vieram outras histórias que fui amealhando. Meninos cuja única refeição quente era o almoço da cantina. Miúdos que à tarde levavam os restos do almoço escolar para casa para servirem de jantar para a família. Miúdos que ao fim de semana se alimentavam de bolachas Maria. Miúdos que aprenderam a gostar de ler na biblioteca da escola, que em casa nunca tinham visto um livro. Escolas que no inverno acabavam as aulas às 4 da tarde para que os pais das meninas não as vendessem por meia hora aos senhores dos Mercedes pretos parados à porta a coberto do escuro. Crianças alcoolizadas. Professores e funcionários à beira de uma exaustão horrível porque tinham de fazer de pais, mães, psicólogos, médicos, confidentes, assistentes sociais. Crianças que nunca tinham ido mais longe do que à vila lá da terra.
A ***** dos rankings, a cloaca dos rankings, a vergonha dos rankings serve para quê? Qual é o espanto em constatar sadicamente que os miúdos de casas sem pão ficam em último e os das fábricas de notas em primeiro? Ponham-me a jogar à bola com o Ronaldo e não é preciso vir nenhum ranking dizer-me que nunca lá chegarei.
As escolas que se dão ao luxo de escolher à partida os seus alunos, que recebem os alunos que em casa comem e leem e viajam e falam inglês não têm grande trabalho a fazer. Todos nós, professores, sabemos que trabalhar com bons alunos é fácil. Difícil, desafiante (e apaixonante) é fazer dos fracos bons.
O resultado de uma escola não se mede só pelas notas a Inglês e a Biologia. Há escolas em que o sucesso é alimentar e lavar os miúdos e isso não passa no radar dos filhosdaputa (pardon my French, mas o vernáculo é para ocasiões destas) dos rankings, cuja única função é apontar ainda mais a dedo aqueles que já são estigmatizados, excluídos, ridicularizados todos os dias, e fazer publicidade enganosa aos colégios "do topo".
Conheço paizinhos com filhos problemáticos que acham que transformariam os seus filhos em génios se os inscrevessem de repente numa dessas escolas. Acreditam que há algo nessas escolas, uma varinha mágica impermeável ao resto, que fabrica génios. A ficha cai-lhes quando são os próprios colégios, em privado, a tirar-lhes o tapete. Nem sequer os admitem à entrevista. É bem feito.
Honestidade intelectual: vão buscar um desses meninos que não comem nem tomam banho em casa, ponham-no numa das "top five" (mas ponham mesmo, não façam de conta), não lhes mudem nada nas condições de vida, e vejam se é isso que os manda para o MIT."
Sobre a (suposta) degradação das escolas públicas e a debandada de alunos para o privado, vou aqui deixar links para dados concretos sobre este tema e não opiniões com base em "achismos".
https://expresso.pt/sociedade/2019-12-2 ... sHpMXtELX4
https://expresso.pt/sociedade/2019-01-1 ... -confiam-1
Por último, deixo o testemunho de alguém que trabalhou para a Inspeção Geral de Educação. Vale a pena ler. Infelizmente, o que aqui se refere de há 10 anos atrás, continua a ver-se nas escolas com muita frequência.
"Acho que já passou tempo suficiente para eu poder falar disto em público.
Há mais de 10 anos, trabalhei com a Inspeção Geral de Educação num programa de avaliação de escolas. Conheci gente muito profissional com quem calcorreei dezenas e dezenas de escolas públicas em quase todos os distritos do Norte.
Nunca me esquecerei da primeira escola que visitei, a pouco mais de 50 km do Porto. Uma criança que só tomava banho nos dias das aulas de Educação Física. Tinha vergonha e o professor mandava-a para o balneário 10 minutos mais cedo para ela se lavar. Quem levava a roupa suja da criança e lha trazia lavada e passada no dia seguinte era uma contínua da escola.
Depois vieram outras histórias que fui amealhando. Meninos cuja única refeição quente era o almoço da cantina. Miúdos que à tarde levavam os restos do almoço escolar para casa para servirem de jantar para a família. Miúdos que ao fim de semana se alimentavam de bolachas Maria. Miúdos que aprenderam a gostar de ler na biblioteca da escola, que em casa nunca tinham visto um livro. Escolas que no inverno acabavam as aulas às 4 da tarde para que os pais das meninas não as vendessem por meia hora aos senhores dos Mercedes pretos parados à porta a coberto do escuro. Crianças alcoolizadas. Professores e funcionários à beira de uma exaustão horrível porque tinham de fazer de pais, mães, psicólogos, médicos, confidentes, assistentes sociais. Crianças que nunca tinham ido mais longe do que à vila lá da terra.
A ***** dos rankings, a cloaca dos rankings, a vergonha dos rankings serve para quê? Qual é o espanto em constatar sadicamente que os miúdos de casas sem pão ficam em último e os das fábricas de notas em primeiro? Ponham-me a jogar à bola com o Ronaldo e não é preciso vir nenhum ranking dizer-me que nunca lá chegarei.
As escolas que se dão ao luxo de escolher à partida os seus alunos, que recebem os alunos que em casa comem e leem e viajam e falam inglês não têm grande trabalho a fazer. Todos nós, professores, sabemos que trabalhar com bons alunos é fácil. Difícil, desafiante (e apaixonante) é fazer dos fracos bons.
O resultado de uma escola não se mede só pelas notas a Inglês e a Biologia. Há escolas em que o sucesso é alimentar e lavar os miúdos e isso não passa no radar dos filhosdaputa (pardon my French, mas o vernáculo é para ocasiões destas) dos rankings, cuja única função é apontar ainda mais a dedo aqueles que já são estigmatizados, excluídos, ridicularizados todos os dias, e fazer publicidade enganosa aos colégios "do topo".
Conheço paizinhos com filhos problemáticos que acham que transformariam os seus filhos em génios se os inscrevessem de repente numa dessas escolas. Acreditam que há algo nessas escolas, uma varinha mágica impermeável ao resto, que fabrica génios. A ficha cai-lhes quando são os próprios colégios, em privado, a tirar-lhes o tapete. Nem sequer os admitem à entrevista. É bem feito.
Honestidade intelectual: vão buscar um desses meninos que não comem nem tomam banho em casa, ponham-no numa das "top five" (mas ponham mesmo, não façam de conta), não lhes mudem nada nas condições de vida, e vejam se é isso que os manda para o MIT."
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Re: Políticas para Portugal
BearManBull Escreveu:Talvez no outro tópico em que se abordou os rankings, tenho ideia que retirei isso de um jornal na altura.
Qual tópico, qual jornal, qual altura?
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Políticas para Portugal
mais_um Escreveu:Provavelmente a nossa discordância é derivada do que entendemos o que é social ou necessidade da sociedade.
Para ti fabricar medicamentos não é uma actividade social? Por acaso consegues vislumbrar um estado a fabricar medicamentos?
Ou a produção agrícola? Ou restaurantes, hotéis? Ou mesmo a banca? Ou o Youtubes e Googles? Devem ter feito mais estes dois motores pela democratização do conhecimento do que qualquer iniciativa politica nos últimos 2 seculos. Queres maior serviço social do que isto? Abres o Youtube e tens acesso á melhor escola do planeta grátis.
Concordo que há empresas do supérfluo, mas para mim isso já entra fora do foro daquilo que devia ser admitido como legal.
Quanto aos impostos, eu nem sequer concordo que pagar mais impostos seja saudável. Quanto mais poder o estado tem sobre a economia pior. As empresas fogem porque as taxas são excessivas e risco/recompensa acabam por compensar. Podia-se combater facilmente pela via legal, mas não deve haver muita vontade politica...
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
― Leon C. Megginson
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