Caldeirão da Bolsa

OT - Políticas para Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 23/5/2022 16:32

Bem aqui estás com a mania da perseguição porque no post do Marco Martins ele refere auto estradas.

Agora se tu achas que é bom estar aqui a dizer que andar a 50 hora é o consumo óptimo pois boa sorte sorte estou certo que o Livre agradece a tua ciência.

Cada carro tem um ponto de consumo óptimo e em regra num carro utilitário comum é na ordem dos 80-100 km/h isto nem tem nenhuma discussão não percebo... nem tem qualquer relação com transito,
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Re: Políticas para Portugal

por MarcoAntonio » 23/5/2022 15:36

BearManBull Escreveu:Sim em ambiente urbano tens circulares que permitem andar a 100km/h, nada desvincula este raciocínio do meio urbano.


É óbvio que desvincula, raciocinios rudimentares baseados em circulação em auto-estrada tendencialmente em velocidade cruzeiro leva a nenhures (precisamente uma das razões porque a análise que partilhaste é uma treta todo o tamanho).

Nota: inadvertidamente apaguei a segunda parte do teu comentário (cliquei no botão errado do smartphone), o que dizias é que cada veículo tem um consumo optimo (não percebo qual é a relevãncia, existem metodologias para acautelar isso, mais uma vez não se resolve com raciocinios rudimentares: curvas de consumo, tipificação do transito e distribuições dos veículos, etc).
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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Re: Políticas para Portugal

por Caramelo » 23/5/2022 15:25

Radares. Governo quer arrecadar mais 47 milhões com multas nas estradas este ano

Orçamento do Estado prevê subida dramática das receitas com multas nas estradas. Parte do plano são novos radares que vão conseguir calcular velocidade média em cada trajeto.

https://observador.pt/2022/05/23/radare ... -este-ano/
 
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 23/5/2022 15:18

Sim em ambiente urbano tens circulares que permitem andar a 100km/h, nada desvincula este raciocínio do meio urbano.
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Re: Políticas para Portugal

por MarcoAntonio » 23/5/2022 14:47

BearManBull Escreveu:Podes tentar fazer Porto-Lisboa a 50 km/h ou 100 km/h e qual achas que vais gastar mais? (Com um carro do seculo XXI claro).


Não pretendo reiniciar (ou prolongar) a discussão, mas o tópico de discussão era circulação urbana.


BearManBull Escreveu:O consumo óptimo nos carros modernos deve andar na ordem dos 85-100 km/h. Mas também depende do tipo de carro, isso pode ser calculado individualmente, mas geralmente anda à volta desses valores.


Entre outras coisas, o que os estudos pretendem, é determinar o que é o óptimo (ou o que é melhor/pior) num dado contexto. Era precisamente um dos problemas que existia no (pseudo) "estudo", a tal análise que partilhaste e que deu origem a estes posts, cujos dados não servem para a finalidade que lhe atribuiram, como está bem explícito na fonte original (o estudo em causa não é um estudo nem os autores lhe chamam estudo, chamam-lhe análise, e trata-se de umas "contas de merceeiro" com dados inadequados).

Da minha parte, julgo que já foi tudo mais do que debatido, mas estás à vontade para deixares as considerações que entenderes.
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 23/5/2022 14:36

Marco Martins Escreveu:A velocidade nas Autoestradas e dentro das localidades até pode baixar para metade, que certamente isso reduz os consumos e acidentes


Podes tentar fazer Porto-Lisboa a 50 km/h ou 100 km/h e qual achas que vais gastar mais? (Com um carro do seculo XXI claro).

O consumo óptimo nos carros modernos deve andar na ordem dos 85-100 km/h. Mas também depende do tipo de carro, isso pode ser calculado individualmente, mas geralmente anda à volta desses valores.

The Energy Saving Trust says that the most efficient speed you can travel in a car in terms of achieving the best fuel economy is 55-65mph.




Este tipo de medidas radicais têm sido apresentadas pelo Livre e aproveitadas pela oposição para evoluir nas directivas de ataque aos conceitos de individualidade da sociedade ocidental. Claro que nestas coisas os mais beneficiados são os mais ricos com os apartamentos > 1 milhão de euros no centro da cidade. Os escravos que veem todos os dias trabalhar dos arredores para ter uma habitação digna é que comem com o transito.

A proposta de fechar o trânsito da Avenida da Liberdade ao domingo e feriados foi apresentada pelo Livre e aprovada pela oposição ao executivo municipal liderado por Carlos Moedas.

https://www.jornaldenegocios.pt/economi ... ica-ate-20
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Re: Políticas para Portugal

por Caramelo » 23/5/2022 14:35

Medina “bastante satisfeito” com apreciação de Bruxelas ao OE2022

Segundo o ministro das Finanças, Bruxelas faz “reconhecimentos importantes do ponto de vista da solidez do sistema financeiro", incentivando Portugal “a prosseguir o caminho que está em linhas fundamentais inscrito neste Orçamento do Estado”

https://cnnportugal.iol.pt/fernando-med ... a86ea57644
 
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Re: Políticas para Portugal

por Masterchief » 23/5/2022 11:40

Há quem diga que aquilo que aconteceu em 2011 não volta a acontecer. Na minha opinião continua a acontecer e vai voltar a acontecer mais grave ainda.
Num país onde o povo parece "estupidificado" e num estado meio zombie onde continuam a eleger, eleição após eleição, uma casta corrupta de políticos (porque "a alternativa é igual ou pior", dizem) não me parece que as coisa coisas vão melhorar tão cedo.

Na minha opinião, enquanto formos governados pelo PS, vamos ser sempre o país mais pobre da união europeia.

PS: E quando sair o costa e for substituído por alguém como Pedro Nuno Santos, deus nos livre e guarde...
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Re: Políticas para Portugal

por Caramelo » 23/5/2022 10:36

As viagens transatlânticas de José Sócrates

Todas as perguntas que se faziam a propósito da vida de Sócrates em Paris em 2011, 2012, 2013 e 2014, podem agora ser feitas a propósito da sua vida no Brasil ou até na Ericeira. Como é que está a pagar a sua vida actual? De onde lhe vem o dinheiro?

https://portadaloja.blogspot.com/2022/0 ... rates.html
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 23/5/2022 9:46

Se existem estudos sobre o transito ou sobre a velocidade, dúvido muito que estejam a ser aplicados em Portugal!

Os estudos até podem orientar para muita coisa, mas o que vemos dentro da muitas cidades é que são feitas muitas obras mas não consideram a fluidez do trânsito (em muitos casos até posso ser injusto no que digo....).
A velocidade nas Autoestradas e dentro das localidades até pode baixar para metade, que certamente isso reduz os consumos e acidentes (pelo menos na aceleração que fazemos até atingir a velocidade máxima nesse local, certamente será metade e certamente poluiremos menos).

Contudo, quando vejo locais com duas faixas onde uma delas está cheia de transito do lado esquerdo devido à rotunda (e onde do outro lado existem 2 faixas)... é sinal que algo não está bem e que certamente faltarão ali indicações para fazer com que algum do transito flue melhor.
Ou por exemplo quando reduzem estradas de duas para uma faixa fazendo o transito acumular no para-arranca!
Ou quando colocam estacionamentos em espinha onde é necessário estacionar de marcha atrás (obrigando o transito todo a parar atrás).
Ou quando colocam estacionamentos laterais e paralelos à estrada obrigando a várias manobras quando existe espaço para estacionamentos em espinha (na diagonal).

Sou um leigo nesta matéria, mas acho que os engenheiros e arquitectos de estradas deveriam ter mais sensibilidade para a circulação nas estradas!
Mesmo agora com as necessidades de vias para as bicicletas (que merecem todo o respeito e atenção), algumas estradas são um perigo (exemplo do Carvalhido no Porto) onde os carros têm de circular pela esquerda e com mecos no meio da estrada, onde os condutores não percebem direito qual é a estrada do carro!!!
 
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Re: Políticas para Portugal

por MarcoAntonio » 22/5/2022 19:12

BearManBull Escreveu:Outro problema grave neste tipo de estudo é que se está a menosprezar o desenho das vias. Ora os engenheiros quando desenham uma via para velocidade máxima de 90km/h não o fazem ao calhas. A via está efectivamente desenhada segundo critérios científicos para que a condução seja segura e eficiente a essa velocidade e terá uma boa margem de manobra para cima.

Eu não consigo fazer nada destas passagens. A eficiência depende de uma série de factores e não meramente do desenho da estrada, por isso é que o trânsito o é um problema complexo e as respostas não são simples ou imediatas. A segurança é relativa (e com isto quero dizer que é uma questão de haver mais ou menos e não de haver ou não haver); depende da localização, tipo de tráfego, intervenientes, etc. Não é que o que escrevas não faça sentido nenhum, é que isto assim não nos diz nada, não permite concluir nada nem permite chegar a decisões informadas.


BearManBull Escreveu:Sim lamento sou bastante redutor neste tipo de estudos, tudo que envolve psicologias, ciências sociais ou tudo que meta resultados com base estatística fico sempre muito suspeito porque são sempre subjectivos de uma infinidade de variáveis estarem devidamente ajustadas. Muito mais ainda quando os resultados produzem efeitos políticos.

Isto (que tem estado em discussão) praticamente não envolve nada disto, o problema da optimização do transito (ao nível do fluxo, da segurança, das emissões) é essencialmente um problema de hard science. Isto no que diz respeito à investigação. Já no que diz respeito à actuação dos decisores políticos estes depois fazem praticamente o que querem (e não têm grande dificuldade em dizer virtualmente o oposto do que está na literatura ou simplesmente em fazer cherry picking a seu bel-prazer). Olha que (por experiencia) os investigadores passam mais tempo a descascar nos políticos do que o oposto (como em tudo, há excepções).

:wink:
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 22/5/2022 18:54

MarcoAntonio Escreveu:Pela enésima vez: o processo não é infalível, ninguém propôs que era. O teu exercício porém é o de reduzir a ciência ao seu mínimo denominador comum para acabares dizendo que não vale a pena ler os estudos sempre que eles digam (ou tu suponhas que vão dizer) algo que não é aquilo que tu queres ler (como atrás neste tópico e em várias outras instâncias/discussões). Não, o teu exercício caseiro não tem o mesmo valor que o grosso do que é produzido pela comunidade científica.


Neste caso em particular não trata de ser aquilo que quero ler é um problema analítico e de conceito como já expus aqui acho que bem justificado.

Outro problema grave neste tipo de estudo é que se está a menosprezar o desenho das vias. Ora os engenheiros quando desenham uma via para velocidade máxima de 90km/h não o fazem ao calhas. A via está efectivamente desenhada segundo critérios científicos para que a condução seja segura e eficiente a essa velocidade e terá uma boa margem de manobra para cima.

Sim lamento sou bastante redutor neste tipo de estudos, tudo que envolve psicologias, ciências sociais ou tudo que meta resultados com base estatística fico sempre muito suspeito porque são sempre subjectivos de uma infinidade de variáveis estarem devidamente ajustadas. Muito mais ainda quando os resultados produzem efeitos políticos.
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Re: Políticas para Portugal

por MarcoAntonio » 22/5/2022 12:03

Em relação ao artigo, a razão porque eu o partilhei não tinha que ver com as emissões (estava logo no primeiro post). Em todo o caso, vou comentar a questão das emissões.

A conclusão devia, na minha opinião, estar melhor escrita. O artigo analisa (via simulação) duas reduções em dois cenários de estrada e quatro níveis de saturação: urban road (50->30 e 50->40) e urban motorway (70->50 e 70->60). Na conclusão porém, eles cobrem apenas os dois mais extremos (50->30 e 70->50). Não percebo muito bem esta opção, não parece ser falta de espaço (não se trata de um short paper; isso tende a acontecer em papers de conferência mas aqui não se aplica claramente).

No primeiro cenário (urban road, limite original de 50Km/h) as emissões sobem sempre, seja com a redução de 10 ou 20Km/h. No segundo cenário (urban motorway, limite original de 70Km/h) tende a ocorrer uma ligeira redução, especialmente no caso da redução de 10Km/h. Mais especificamente: CO baixa quase sempre; HC sobe para -20Km/h mas reduz (ligeiramente) para -10Km/h; CO2 sobe para -20Km/h e sobe (ligeiramente) para -10Km/h; NOx sobe para -20Km/h e desce (ligeiramente) para -10Km/h. Isto devia estar melhor sintetizado na conclusão, sendo que os dados que apresentam não sustentam o que eles escreveram.

Quanto ao comentário final, eles estão a colocar grande enfase numa melhor gestão e a transmitir que a redução da velocidade só por si não chega. Porém, este é um segundo problema pois eles só discutem e de forma limitada o efeito da sinalização ao longo do artigo (sem apresentar resultados). Portanto, conforme está, a conclusão carece de justificação. O artigo precisa(va) de mais revisões. Julgo que tinham material publicável, mas o artigo não passaria naquele estado numa revista mais exigente.
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Re: Políticas para Portugal

por MarcoAntonio » 22/5/2022 1:06

BearManBull Escreveu:Não sei se percebeste mas o problema dos artigos é que são em grande parte pleonasmos científicos.

O autor do artigo da Time faz parecer isso, sim. Mas é BS dele e ele nem sequer é lá muito honesto (ou competente). O que ele está a criticar (na prática) são as press releases, mas o que ele ataca mesmo são os artigos, que eu temo que não leu sequer. Ele não cita o nome do artigo nem faculta um link e como editor da Time deve estar fartinho de saber que (praticamente) ninguém vai verificar, portanto fica muito à vontade para produzir um clickbait daquele nível...


BearManBull Escreveu:Existem casos de falhas crassas no processo cientifico que certamente não são aceitáveis como é o caso das tabaqueiras.

Pela enésima vez: o processo não é infalível, ninguém propôs que era. O teu exercício porém é o de reduzir a ciência ao seu mínimo denominador comum para acabares dizendo que não vale a pena ler os estudos sempre que eles digam (ou tu suponhas que vão dizer) algo que não é aquilo que tu queres ler (como atrás neste tópico e em várias outras instâncias/discussões). Não, o teu exercício caseiro não tem o mesmo valor que o grosso do que é produzido pela comunidade científica.

Em relação ao tabaco, existiram várias casos de supressão de dados por parte das tabaqueiras. Mas isto não representa tudo o que foi publicado sobre o tabaco, cujos efeitos nefastos para a saúde já iam sendo conhecidos por e publicados pela comunidade científica ainda antes destas polémicas, assim como depois.


Existe má ciência. Mas o que corrige a (má) ciência é melhor ciência.

Não são estudos/análises caseiras ou declarações de fé científica.
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 22/5/2022 0:34

Não sei se percebeste mas o problema dos artigos é que são em grande parte pleonasmos científicos.

Ou também achas que é preciso realizar um estudo que cair de um prédio de 10 andares pode ser fatal?

Existem casos de falhas crassas no processo cientifico que certamente não são aceitáveis como é o caso das tabaqueiras.
Tobacco’s deception is “the greatest” because it paved the way for other kinds of scientific fraud. If Big Carbon today claims that “we need more research” to find out whether the climate is warming, that’s a trick learned from Big Tobacco. Countless other polluters have learned these tricks: hire scholars to deny, delay, and distract, and then call for “more research” to explore “both sides” of a purported “controversy.” Big Tobacco knew that their day of reckoning would come, but they cannot have known how widely their fraud would be imitated. It would be hard to name a more deadly scientific fraud, and for that reason we can rank it “the greatest.”


Ou artigos antivax.

I would nominate the opportunistic 1998 and 2002 research articles by Andrew Wakefield and his twelve co-authors that claimed that the MMR (measles, mumps, and rubella) vaccine was linked with the development of autism as the biggest fraud of the last 50 years. The disregard of scientific authorities and the media for strict scrutiny of Wakefield’s claim that was short-handed to “vaccines cause autism” had severe international consequences in terms of vaccine hesitation for childhood illnesses over the last two decades, and still presents ramifications today for the acceptance of COVID-19 vaccine research.


https://gizmodo.com/what-is-the-biggest ... 1845737669





A UE tem mundos e fundos para reverter a ciência a seu bel prazer. Os fundos em teoria seriam adjudicados independentemente como tu dizes mas na realidade se tu queimas a mão que te da fundos com estudos que contrariam as crenças desses financiadores o que achas que vai acontecer. Por muito que defendas que o processo de distribuição segue regras e leis, a verdade é que na prática o mundo real a lei só existe para proteger a quem interessa.

O artigo que partilhaste tem problemas graves que certamente não lhe permitem retirar as elações que extrapola. Para mim é completamente errôneo o que publicam como conclusão e certamente que não podem utilizar o que marcam a bold quando acabam de o contradizer no paragrafo anterior. Diga-se de passagem que era o primeiro volume deste journal Communications in Transportation Research...

Curiosamente no final do artigo defendem que will be fruitful only if a careful design precedes its introduction. Como quem diz, tens de gastar mais no nosso sector.


However, in general, it can be said that the reduction from 50 to 30 ​km/h is essentially an increase in emissions, and the reduction from 70 to 50 ​km/h brings mixed results (rather a slight reduction in emissions). The average arrival time (delay time) and the number of stops will increase in general.

...

In conclusion, the speed limit reduction is an effective tool, the application of which will be fruitful only if a careful design precedes its introduction.




Essencialmente o que a matemática nos diz é que a saturação de uma rede de trafico é atingida antes quanto menor for a velocidade máxima permitida, se o fluxo de entrada e saída se mantiver o mesmo. O bottleneck numa rede é produzido por locais em que a velocidade de fluxo é menor. A saída do nível de saturação também vai ser atrasado e vai demorar mais a retirar o stress da rede. Portanto podes reduzir a velocidade se retirares veículos do sistema.
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Re: Políticas para Portugal

por MarcoAntonio » 21/5/2022 21:02

Bom, isto afinal anda tudo à volta do mesmo. Não são os artigos que são ridículos, é o autor do artigo da Time que os faz parecer ridiculos...

Older workers bring valuable knowledge to the job: Sure they bring other things too: incomprehensible jokes, sensible shoes, the last working Walkman in captivity. But according to a study in the Journal of Applied Psychology, they also bring what the investigators call “crystallized knowledge,” which comes from “knowledge born of experience.” So yes, the old folks in your office say corny things like “Show up on time,” “Do an honest day’s work,” and “You know that plan you’ve got to sell billions of dollars worth of unsecured mortgages, bundle them together, chop them all up and sell them to investors? Don’t do that.” But it doesn’t hurt to humor them. They really are adorable sometimes.


Não são os autores que chamam "crystallized knowledge", como a passagem cheia de piadas poderá dar a entender, antes o conceito já existe. O que o estudo faz, basicamente, é medir e discutir o desempenho em diferentes tarefas, associadas a "fluid" ou "crystallized intelligence". A informação do estudo pode, por exemplo, ajudar as organizações a prepararem melhores testes para determinadas funções (algo que é discutido no artigo, que só li na diagonal):

Cognitive Predictors and Age-Based Adverse Impact Among Business Executives
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Re: Políticas para Portugal

por MarcoAntonio » 21/5/2022 20:47

O quarto artigo vem na mesma linha:

Quitting smoking after heart attack reduces chest pain, improves quality of life: Looks like you can say goodbye to those friendly intensive care units that used hand out packs of Luckies to post-op patients hankering for a smoke. Don’t blame the hospitals though, blame those buzz-kills folks at the American Heart Association who are responsible for this no-fun finding. Next in the nanny-state crosshairs: the Krispy Kreme booth at the diabetes clinic.


O artigo original encontra-se aqui:

Association of Smoking Status With Angina and Health-Related Quality of Life After Acute Myocardial Infarction

Os autores incluem o que já se sabia e o que o estudo acrescenta de forma bastante sintética:

What is known

Smoking is common among patients presenting with acute myocardial infarction (AMI) and many patients continue to smoke after their AMI

Although it has been well established that smoking cessation after AMI decreases the risk of recurrent MI and mortality, the association of smoking with angina and health-related quality of life after AMI is unclear.

What the study adds

There is a gradation of more angina and worse dis-ease specific and generic health-related quality of life across smoking status groups from never smok-ers having the best health status and persistent smok-ers the worst.

Those who quit smoking before their AMI were similar to those who had never smoked in all health-related quality of life domains.

Within only 1 year, those who quit smoking after their AMI had less angina and improved general mental health, similar to levels of those who had never smoked.


Os autores, para além de recolherem informação de base científica que aparentemente previamente não existia, indicam também que um dos objectivos é melhor encorajar os pacientes a deixarem de fumar depois do enfarte pois, como advogam, as taxas de sucesso são "baixas" (cito: "Although efforts to improve smoking cessation after AMI have become important performance measures for both hospitals and outpatient clinics a large percentage of smokers do not quit after their AMI.").

Não percebo porque é que o autor do artigo da Time acha o artigo ridículo e o incluiu num top 10 dos mais ridiculos.
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Re: Políticas para Portugal

por MarcoAntonio » 21/5/2022 20:25

O terceiro artigo, depois de o consultar na diagonal, não me parece nada de groundbreaking mas também não me apressaria a ridiculariza-lo com a mesma pressa que o autor do artigo da Time apresenta.

Holding on to the blues: Depressed individuals may fail to decrease sadness: This one apparently came as news to the folks at the Association for Psychological Science and they’ve got the body of work to stand behind their findings. They’re surely the same scientists who discovered that short people often fail to increase inches, grouchy people don’t have enough niceness and folks who wear dentures have done a terrible job of hanging onto their teeth. The depression findings in particular are good news, pointing to exciting new treatments based on the venerable “Turn that frown upside down” method.


O original pode ser encontrado aqui:

Sad as a Matter of Choice? Emotion-Regulation Goals in Depression

O conteúdo é mais nuanced do que ele dá a entender. Não estou em condições de dizer o quão relevante é para a área de estudo (muito embora seja perfeitamente evidente que vem na sequência de outros).

Seja como for, a minha "working theory" é que ele nem sequer lê/consulta os artigos que está a atacar. Há alguma evidência a suportar esta minha hipótese pois ele está a usar não os títulos dos artigos originais mas títulos retirados de press releases com sumários que se referem aos artigos. Além de não usar o título (ou o conteúdo directamente dos artigos originais) mas excertos ou "adaptações" do que está nessas breves notícias, ele também não faculta o link para o artigo original que está a atacar (o que devia fazer).
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Re: Políticas para Portugal

por MarcoAntonio » 21/5/2022 20:03

O segundo artigo a que ele se refere é um artigo de research. O comentário dele é basicamente o trabalho de um stand-up comedian a fazer chacota de algo perfeitamente razoável:

Study shows benefit of higher quality screening colonoscopies: Don’t you just hate those low-quality colonoscopies? You know, the ones when the doctor looks at your ears, checks your throat and pronounces, “That’s one fine colon you’ve got there, friend”? Now there’s a better way to go about things, according to JAMA, and that’s to be sure to have timely, high quality screenings instead. That may be bad news for “Colon Bob, Your $5 Colonoscopy Man,” but it’s good news for the rest of us.


Não há nada de particularmente ridiculo no artigo que ele está a atacar e que pode ser encontrado aqui:

Variation in Adenoma Detection Rate and the LifetimeBenefits and Cost of Colorectal Cancer Screening

É com base em estudos como este e outros do género que se decidem programas e protocolos.
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Re: Políticas para Portugal

por MarcoAntonio » 21/5/2022 19:39

BearManBull Escreveu:O que falta por aí são estudos de treta, felizmente que pelo menos noutros tempos nos proviam das ferramentas necessárias para tirar conclusões por nós próprios.

The 10 Most Ridiculous Scientific Studies

Digas o que digas esses estudos não têm base analítica, pelos motivos que apresentei anteriormente.


O autor do artigo da Time é um idiota a avaliar por esta amostra:

Okay, maybe not. Still, every one of those not-exactly jaw-dropping studies is entirely real—funded, peer-reviewed, published, the works. And they’re not alone. Here—with their press release headlines unchanged—are the ten best from from science’s recent annals of “duh.”

Study shows beneficial effect of electric fans in extreme heat and humidity: You know that space heater you’ve been firing up every time the temperature climbs above 90º in August? Turns out you’ve been going about it all wrong. If you don’t have air conditioning, it seems that “fans” (which move “air” with the help of a cunning arrangement of rotating “blades”) can actually make you feel cooler. That, at least, was the news from a study in the Journal of the American Medical Association (JAMA) last February. Still to come: “Why Snow-Blower Use Declines in July.”


O artigo não é sobre "sentir-se mais fresco". Trata-se de uma breve comunicação de resultados preliminares, é sobre os efeitos na saúde e o contexto é o de refutar guidelines (de entidades públicas de saúde) pré-existentes que aconselham contra o uso das ventoinhas. Está explicado logo no início e é praticamente impossível não ler. O mais provável é que o autor do artigo da Time não tenha sequer consultado o artigo no original.

Patz et al1 described the projected effects of more prolonged and severe heat waves on human health. A simple, low-cost cooling device is an electric fan. A Cochrane review2 concluded “no evidence currently exists supporting or refuting the use of electric fans during heat waves” for mortality and morbidity. However, public health guidance typically warns against fan use in hot weather. Recommended upper limits range from 32.3°C (90°F) at 35% relative humidity (RH) to the high 90s (96-99°F; 35.6-37.2°C, no RH stated2).

Está literalmente no primeiro parágrafo!


Deixo também a breve discussão final:

Discussion

Our preliminary study is the first, to our knowledge, to demonstrate that electric fans prevent heat-related elevations in HR and core temperature in healthy young men up to approximately 80% RH at 36°C and 50% RH at 42°C. Thus, contrary to existing guidance,3,4 fans may be effective cooling devices for those without air conditioning during hot and humid periods.

Only young participants were assessed, so critical RH values must be derived for other populations (eg, elderly with comorbidities) and those with diminished sweat production. However, sweat rates measured with fans were lower than values previously reported to be achievable in healthy 70-year-old adults (440 g/h).6 Advice to the public to stop using fans during heat waves may need to be reevaluated.



Link para o artigo:

Heart Rate and Body Temperature Responses to Extreme Heat and Humidity With and Without Electric Fans
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Re: Políticas para Portugal

por MarcoAntonio » 20/5/2022 14:56

Bear, mas quem reconhece são investigadores concorrentes (o standard é single blinded peer reviewing, os autores nao sabem quem sao os reviewers).

Os politicos não entram neste processo.
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 20/5/2022 14:51

MarcoAntonio Escreveu:Em relação aos políticos, eu diria até que não interessa muito o que é produzido: eles basicamente fazem o aproveitamento que lhes interessa e não têm grande dificuldade em dizer o oposto do que está na literatura científica, se for preciso.



Ora aqui tens o santo graal do investigador. Queres que a tua investigação seja reconhecida.

Ou seja logo aqui tens um enviesamento critico para produzir resultados de acordo com as expectativas dos políticos.
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 20/5/2022 14:48

MarcoAntonio Escreveu:
MarcoAntonio Escreveu:E quando me apelidaste de politico, a minha questão é exatamente a oposta, que deveria ser o não envolvimento de politica nestes estudos.

Eu aqui discordo completamente. O que eu disse, por estas ou outras palavras - e é só uma opinião - é que para mim és um político. Raciocinas e ages/procedes como um político (ie aquilo que produzes é essencialmente conteúdo político). Para mim, vejo-te como um agente político. Não estou a alegar que és um político profissional e/ou de carreira, meramente que és um agente/actor político. Nos dias que correm, também não é preciso sequer "sair de casa" para se ser um actor/agente político.

Claro que tu podes discordar completamente, dizer que eu estou errado ou que não sei o que estou para aqui a dizer. As opiniões são com as cerejas. É só uma opinião e não é um ataque, entenda-se. Muito embora a minha opinião genérica da política não seja a melhor, não é crime nem nada que o valha (se o que gostas de discutir é política e se o que preferes é analisar tudo pela perspectiva política, tudo bem, estás em teu inteiro direito). Mas é essencialmente isto que eu estou a querer transmitir.


Considero-me acima de tudo um cidadão inconformado vai mais por aí, nem nunca ganhei um cêntimo por nenhuma critica, mas ok entendo que sim que se poderia considerar que faço alguma intervenção de agente politico sendo que aquilo que mais defendo em grande parte é menos intervenção politica e mais dispersão de poder.

Socialmente/politicamente não importa se o átomo é redondo ou quadrado ou uma nuvem e nesse campo de estudo obviamente que a busca de conhecimento atinge níveis puros de interferência.
Mas nestas questões de estudos que se traduzem em leis como é que queres desvincular a politica? É impossível. Principalmente quando são entidades como agentes de tráfego cujo o único cliente é certamente uma entidade publica. Obviamente que não vais estar a decepcionar mão que te dá de comer...
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Re: Políticas para Portugal

por Caramelo » 20/5/2022 13:30

BearManBull Escreveu:Marco Martins a falta dos médicos de família é um sinal do radicalismo/extremismo dos tempos em que vivemos.
Se fosse só os médicos de família :wall:

Eu tinha uma cirurgia em lista de espera no Beatriz Ângelo há mais de 1 ano, primeiro a desculpa para a demora tinha a ver com o Covid, até que há 15 dias ligaram a dizer para me dirigir ao meu centro de saúde e tentar marcar a cirurgia para outro hospital, já que os anestesistas estão todos a sair do hospital e não me poderiam sequer dar uma previsão para quando a cirurgia seria possível :x

Eu até não me importava de fazer a cirurgia num hospital privado, mas que o valor que eu pagasse pela mesma me fosse deduzido ao que desconto para a segurança social :-k

De recordar que quando este hospital funcionava em regime PPP era um dos hospitais modelo.

https://www.simedicos.pt/pt/noticias/50 ... -hospital/

SNS: em colapso acelerado, mas a gastar como nunca

Em cinco anos a Saúde passou a gastar mais 3 mil milhões, mas as urgências estão sem médicos e enfermeiros, os hospitais sem autonomia para comprar lençóis e o Estado com menos capacidade para competir com o privado.

https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/ ... RF96kNS0ik
 
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