Detetado primeiro caso de conflito de interesses no PRR

[MarcoAntonio]

Russia Recruiting Syrians for Urban Combat in Ukraine, U.S. Officials Say

Moscow is looking for help from foreign fighters to take cities including Kyiv.

WSJ

[mais_um]

Presumo que a Rússia vá tentar destruir os aeroportos todos da zona ocidental da Ucrânia de forma a não ser possível a Ucrânia utilizar os eventuais aviões cedidos pela NATO e os que ainda possui, como fez hoje ao de Vinnytsya.

Russia may focus on destroying other airfields and airports in Western Ukraine to preempt NATO from providing aircraft to Ukraine, which would operate from them.

https://t.co/Z4rymrPqiM

[MarcoAntonio]

Edit: Pelos vossos posts já percebi que não são meia dúzia de caças que vão mudar nada.. é ingenuidade e ignorância minha portanto.

Estamos todos a opinar, "felizmente" não estamos em situação de (ter de) tomar decisões.

[MarcoAntonio]

Aproveito e deixo aqui o link do wiki onde está a ser feito o registo dos países que estão a auxiliar a Ucrania, incluindo o fornecimento de material militar em coluna própria, no contexto da invasão russa:

List of foreign aid to Ukraine during the Russo-Ukrainian War




A própria Polónia já terá fornecido o seguinte:

Undisclosed amount of man portable air-defense systems, light anti-tank weapons, FlyEye drones, on Feb 24, 2022.
42,000 WZ 2005 helmets.
3,000 bulletproof vests.
1,770 152mm, 125mm, 122mm ammunition
30,000 23mm ZU-23 ammunition.
73mm BWP1, SPG-9 ammunition.
RGP-40 grenade launchers.
100 LMP-2017 mortars with 1,500 rounds.

Outros países sob a ameaça russa a fornecer material à Ucrânia incluem a Finlândia, a Estónia, a Letónia, etc.


(nota: a lista inclui ajudas anteriores à invasão, mas grande parte diz respeito à invasão ou imediatamente antes, as datas estão indicadas)

[Penaforte]

A mim parece-me mais essa questão estratégica.
É só ver como Zelensky tem feito pressão crescente referente à proteção do espaço aéreo que é onde estão claramente a enfrentar as maiores dificuldades e ele sabe que se não tiver ajuda nesta área estão condenados.
Sabendo perfeitamente que a NATO não o iria fazer, espera pelo menos levar alguns caças para poder compensar e penso que a Rússia estará a pressionar para ele não os receber pois sabe que enfrentará bastante mais resistência (coisa que não precisa numa fase em que o plano já está a sair bastante furado).
Será interessante perceber se a Ucrânia os vai receber, quantos e quando.

Quanto à ameaça directa à Polónia etc.. eu começo a achar que o Vlad também gosta dos seus bluffs. Por isso é que seria bom também ir esticando um pouco a corda do lado de cá.. começo a concordar com o MarcoAntónio quando diz que ele está a ladrar muito mas sabe perfeitamente que está a ficar um pouco atado (ok, não foram estas as palavras do Marco!). Mas posso estar a ser totalmente ingénuo e a dizer barbaridades .

Edit: Pelos vossos posts já percebi que não são meia dúzia de caças que vão mudar nada.. é ingenuidade e ignorância minha portanto.

[mais_um]

A questão não é fornecer os aviões , a questão é usar bases fora da Ucrânia para atacar os russos.

Não sei até que ponto isso ficou claro, mas estava aqui a surgir um debate ou argumento de que se a Polónia fornecesse os tais MiG/Su à Ucrânia, que a Rússia atacaria a Polónia. As declarações sugerem-me (claramente) que isso não aconteceria. A Rússia até ao momento falou apenas da utilização de aeroportos, quando o fornecimento de aviões tem sido discutido abertamente de há vários dias para cá.

Sim, como é óbvio a Rússia condena o envio de equipamento militar mas não declara guerra por isso, ser um avião ou uma arma antitanque é a mesma coisa (o acto), a questão é os aeroportos fora da Ucrânia servirem de base para ataques, nesse caso a Russia poderia intervir, uns misseis de cruzeiro é o suficiente para inutilizar um aeroporto.

[pepe7]

A declaração do sujeito abaixo da parte do invasor/agressor, parece-me que fugiu ao "normal" deles...

MNE russo acusa Zelensky de querer criar conflito entre NATO e Rússia

O chefe da diplomacia russa considera que o Presidente ucraniano não parece ouvir as declarações de Washington, Paris, Berlim e de outras capitais europeias quando avisam que a NATO não pretende interferir no conflito.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, acusou este sábado o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de não estar interessado em negociações e querer antes provocar um conflito entre a Rússia e a NATO.

"Se [Zelensky] se sentiu tão mal por a NATO [Organização do Tratado do Atlântico Norte, também conhecida como Aliança Atlântica] não o ter defendido, é porque espera resolver o conflito mediante a inclusão da NATO nesta história, e não através de negociações", afirmou Lavrov, em conferência de imprensa realizada no final de uma reunião com o seu homólogo quirguiz, Ruslan Kazakbayev.

O chefe da diplomacia russa considerou ainda que o Presidente ucraniano não parece ouvir as declarações de Washington, Paris, Berlim e de outras capitais europeias quando avisam que a NATO não pretende interferir no conflito.

"O que parece é que [Zelensky] está a tentar provocar um conflito com a participação da NATO, entre a NATO e a Rússia", insistiu.

Segundo Lavrov, as "declarações constantes e ressentidas" de Zelensky não fazem sentir qualquer otimismo em relação a uma nova ronda de negociações russo-ucranianas, depois de as duas anteriores, realizadas na segunda e na quinta-feira, na Bielorrússia, terem falhado.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, também aludiu hoje aos apelos à NATO do Presidente ucraniano, que, na sexta-feira, criticou a Aliança Atlântica pela sua decisão de não impor uma zona de exclusão aérea na Ucrânia e pela sua falta de ação para proteger a população do país.

"Os países da NATO estão perfeitamente cientes da impossibilidade da participação direta dos membros da Aliança no que está a acontecer na Ucrânia", referiu Peskov.
https://www.tsf.pt/mundo/mne-russo-acusa-zelensky-de-querer-criar-conflito-entre-nato-e-russia-14651607.html

[PMP69]

A questão não é fornecer os aviões , a questão é usar bases fora da Ucrânia para atacar os russos.

Não sei até que ponto isso ficou claro, mas estava aqui a surgir um debate ou argumento de que se a Polónia fornecesse os tais MiG/Su à Ucrânia, que a Rússia atacaria a Polónia. As declarações sugerem-me claramente que isso não aconteceria. A Rússia até ao momento falou apenas da utilização de aeroportos, quando o fornecimento de aviões tem sido discutido abertamente de há vários dias para cá.

A Ucrânia não tinha capacidade aérea para enfrentar a Rússia, não era agora que ia ter.

A guerra pode transformar-se numa guerra de guerrilha pura, maos favorável à Ucrânia, se tiver apoio de equipamento do Ocidente, pois tem homens, apoio das populações e conhece o terreno.

Pedro

[MarcoAntonio]

A questão não é fornecer os aviões , a questão é usar bases fora da Ucrânia para atacar os russos.

Não sei até que ponto isso ficou claro, mas estava aqui a surgir um debate ou argumento de que se a Polónia fornecesse os tais MiG/Su à Ucrânia, que a Rússia atacaria a Polónia. As declarações sugerem-me (claramente) que isso não aconteceria. A Rússia até ao momento falou apenas da utilização de aeroportos, quando o fornecimento de aviões tem sido discutido abertamente de há vários dias para cá.

De resto, aparte de aviões, outros países ali da região têm fornecido outro material bélico à Ucrânia e a Rússia ainda não os atacou.

[mais_um]

It comes as Russia's Defense Ministry today warned countries, including NATO member Romania, against hosting Kyiv's military aircraft, saying they could end up being involved in an armed conflict.

Defence ministry spokesman Igor Konashenkov said in a video briefing that some Ukrainian combat planes had redeployed to Romania and other Ukraine neighbours he did not identify.

He warned that if those warplanes attacked the Russian forces from the territory of those nations, it 'could be considered as those countries' engagement in the military conflict'.

Mr Konashenkov said: 'We know for sure that Ukrainian combat aircraft have flown to Romania and other neighbouring countries.

'The use of the airfield network of these countries for basing Ukrainian military aviation with the subsequent use of force against Russia's army can be regarded as the involvement of these states in an armed conflict.'

A questão não é fornecer os aviões , a questão é usar bases fora da Ucrânia para atacar os russos.

[MarcoAntonio]

Mas há aeroportos operacionais na Ucrânia.

Mas aparentemente os russos não estão preocupados com esses aeroportos, parecem estar preocupados com aeroportos situados noutros países que pudessem ser utilizados por pilotos ucranianos.

Parece-me evidente que eles estão preocupados é em prevenir outra frente de combate que não conseguem suportar. A linguagem é propositadamente ambígua. Fazem pressão mas deixam margem para não começar uma frente que não querem, mesmo que os tais aviões sejam enviados. Fanfarronice.

Se estivessem realmente com vontade de (disponíveis para) iniciar um conflito por causa dos aviões, diziam que o problema era os aviões!


O que eu estou a dizer nestes posts é que é óbvio que a Rússia não quer que os aviões sejam enviados (já têm problemas que chegue) mas não passam além de uma ameaça velada utilizando linguagem ambígua. Não dizem "não enviem aviões ou declaramos guerra a quem o fizer" porque na verdade, com enorme probabilidade, não o vão fazer. E este padrão vai-se repetindo em várias intervenções.

[Lusitanus]

Mas há aeroportos operacionais na Ucrânia.

Mas aparentemente os russos não estão preocupados com esses aeroportos, parecem estar preocupados com aeroportos situados noutros países que pudessem ser utilizados por pilotos ucranianos.

[MarcoAntonio]

Mas há aeroportos operacionais na Ucrânia.

[Lusitanus]

Se forem fornecidos aviões MIG polacos à resistência ucraniana isso poderá fazer escalar o conflito ... Seria de admitir um ataque à Polónia por parte da Rússia ...

Para já o Kremlin só falou da utilização dos "aeroportos", o que é uma declaração "estranha". Então fala-se do eventual fornecimento de aviões à Ucrânia e a preocupação da Rússia é de onde eles levantam voo? Parece-me óbvio que a Rússia não consegue suportar neste momento outra frente de conflito e logo com um país da NATO e sabem disso perfeitamente. H´a muita fanfarronice do lado russo para criar pressão no sentido de limitar o apoio militar indirecto à Ucrânia.

Mesmo a alegação de que as sanções económicas eram o "equivalente" a uma declaração de guerra - como os media ocidentais se fartaram de passar - foi seguida de imediato por uma afirmação do tipo "mas não é mesmo guerra" (o que por sinal não vi nenhum media sublinhar).

A linguagem dos russos é propositadamente ambigua para criar uma nuvem negra de preocupação. Já fizeram o mesmo com a ameaça velada de utilização de armas nucleares e cada vez estou mais convencido que isto tudo não passa de fanfarronice, quando nem na Ucrânia conseguem dar conta do recado, sem desprimor para a valorosa resistência ucraniana e o enorme sofrimento que os civis estão a passar.

A Rússia fala em "aeroportos" e não propriamente em "aviões" porque sem pistas na Ucrânia operáveis (com capacidade para permitir aterrar e descolar e abastecer de combustível os aviões) por esses aviões o que está em causa são também aeroportos e não somente aviões.

[Penaforte]

Se forem fornecidos aviões MIG polacos à resistência ucraniana isso poderá fazer escalar o conflito ... Seria de admitir um ataque à Polónia por parte da Rússia ...

Não tenho dúvidas que será essa a reação da Rússia.. militarmente é o que pode ajudar a mudar o rumo deste conflito.

Não consigo ter uma opinião sobre esse assunto.. por um lado acho imprudente e precipitado, por outro, deixar os ucranianos serem chacinados enquanto a Rússia segue o seu plano é duro. Mas vai ter consequências, sem dúvida!

[MarcoAntonio]

Se forem fornecidos aviões MIG polacos à resistência ucraniana isso poderá fazer escalar o conflito ... Seria de admitir um ataque à Polónia por parte da Rússia ...

Para já o Kremlin só falou da utilização dos "aeroportos", o que é uma declaração "estranha". Então fala-se do eventual fornecimento de aviões à Ucrânia e a preocupação da Rússia é de onde eles levantam voo? Parece-me óbvio que a Rússia não consegue suportar neste momento outra frente de conflito e logo com um país da NATO e sabem disso perfeitamente. H´a muita fanfarronice do lado russo para criar pressão no sentido de limitar o apoio militar indirecto à Ucrânia.

Mesmo a alegação de que as sanções económicas eram o "equivalente" a uma declaração de guerra - como os media ocidentais se fartaram de passar - foi seguida de imediato por uma afirmação do tipo "mas não é mesmo guerra" (o que por sinal não vi nenhum media sublinhar).

A linguagem dos russos é propositadamente ambigua para criar uma nuvem negra de preocupação. Já fizeram o mesmo com a ameaça velada de utilização de armas nucleares e cada vez estou mais convencido que isto tudo não passa de fanfarronice, quando nem na Ucrânia conseguem dar conta do recado, sem desprimor para a valorosa resistência ucraniana e o enorme sofrimento que os civis estão a passar.

[Penaforte]

É difícil ler qual o plano/objectivos de Putin quando lançou esta ofensiva mas arrisco-me dizer que o resultado directo e indirecto está longe do seu pior pesadelo..

(Digo-o baseado na ostracização total a nível político, económico, social, cultural, desportivo e neste 'awakening' que o acto provocou, nomeadamente no plano de fortalecimento militar/defensivo).

[Lusitanus]

Se forem fornecidos aviões MIG polacos à resistência ucraniana isso poderá fazer escalar o conflito ... Seria de admitir um ataque à Polónia por parte da Rússia ...

[MarcoAntonio]

Denmark aims to become independent of Russian natural gas in the wake of Russia’s invasion of Ukraine, Danish prime minister Mette Frederiksen said, according to Reuters. Denmark will also significantly increase its defence budget in response to the conflict, Frederiksen said.

From Reuters:

The Nordic country will increase its defence spending gradually to reach 2% of GDP by 2033, equivalent to an increase in annual defence spending of around 18 billion Danish crowns ($2.65 billion) under an agreement between the main parliamentary parties.

The parties also agreed to set aside 7 billion crowns over the next two years to strengthen Danish defence, diplomacy and humanitarian efforts.

“Historic times call for historic decisions,” Frederiksen said at a press briefing in Copenhagen, adding that this was “the largest investment in Danish defence in recent times”.

The prime minister also said that the main parliamentary parties were in agreement that Denmark should become independent of Russian gas “as soon as possible”, but Frederiksen did not offer a specific timeline at a press conference in Copenhagen on Sunday.

Reuters / The Guardian

Pelo menos dois países já anunciaram querer aumentar o orçamento para a defesa. Globalmente, a União Europeia investe um pouco mais de 1% do GDP na defesa enquanto a Rússia investe na ordem dos 4-5% alegadamente. Dada a enorme diferença entre as duas economias, o primeiro valor representa globalmente muito mais do que o investemento russo: a União Europeia investe um pouco menos que correspondente ao PIB português (com base nos números mais recentes) enquanto a Russia investe cerca de um quarto desse valor.

[Marco Martins]

Entretanto...

U.S. Officials Meet With Regime in Venezuela, to Discuss Oil Exports to Replace Russia’s

Venezuelan oil would return to the open international market under proposals that the U.S. is discussing in rare face-to-face meetings with officials of the Maduro regime, according to people familiar with the talks. The rare face-to-face discussions, which began Saturday, are taking place in Caracas.

WSJ

É curioso serem os US em vez dos Europeus a fazer essa negociação!
Mas o objectivo é claramente fragilizar Putin.

[MarcoAntonio]

Entretanto...

U.S. Officials Meet With Regime in Venezuela, to Discuss Oil Exports to Replace Russia’s

Venezuelan oil would return to the open international market under proposals that the U.S. is discussing in rare face-to-face meetings with officials of the Maduro regime, according to people familiar with the talks. The rare face-to-face discussions, which began Saturday, are taking place in Caracas.

WSJ

[MarcoAntonio]

Sumário de uma entrevista do general David Petraeus à CNN:

Retired army general David Petraeus, former head of US central command during the conflicts in Iraq and Afghanistan, said he did not accept military assumptions that Kyiv will inevitably fall to Russia.

Russian forces have a 40-mile-long convoy of military vehicles stalled on the approach to the Ukrainian capital and Petraeus said it appeared “they cannot keep their columns fueled” and praised Ukrainian resilience so far.

“They’ve taken down road signs or pointed “Welcome to Hell” and stuff like that,” Petraeus, who is also former director of the CIA, told CNN:

"This is going to be a very long fight in Kyiv. The locals there have been stockpiling food, there is going to be an enormously fierce resistance. I don’t accept assumptions that it will fall.”

Petraeus also noted Kyiv’s extensive surface area as a major obstacle for the Russian military, pointing out that the capital is spread across around 320 square miles, larger than New York City and a little over half the size of London’s sprawl. CNN host Jake Tapper asked Petraeus about the vulnerability of other countries near Russia, notably non-Nato places, even as Nato moves to strengthen its boundaries with military might along members’ borders with Russia and its neighbor Belarus, from the Baltic states to Romania.

“The one to be worried about is Moldova,” said Petraeus, referring to the small country lodged between Nato-member Romania and the south-western flank of Ukraine, where US secretary of state Antony Blinken was on Sunday. “We need to be shoring that up substantially.”

Petraeus added that that should occur even as the US and its western allies “work to get these MiGs out of Poland and into Ukraine to be flown by Ukrainian pilots,” he said.

Earlier, Blinken had talked about sending US fighter jets to Poland so that that country can send supplies of used MiGs and Sukhoi military planes to Ukraine, where the military is familiar with those Russian-style jets rather than western-made fighters.

The Guardian

[Marco Martins]

Bear, eles acabaram de afirmar uma aliança "sem limites" e "sem áreas proibidas" contra as democracias ocidentais.

Honestamente achas mesmo que o russo comum se vê mais depressa a tomar uma cerveja com alemão ou com um chinês?

Podes crer que se falares em nome do povo os russos nem podem ver os chineses à frente.

Essa aliança é pior do que a Russia mantinha com a Alemanha nazi.

Aquilo que os une é superior aquilo que os separa (ditadura e necessidade de imposição da sua ordem ao mundo) .
Cá na Europa também nem todos se dão bem, mas (principalmente neste cenário de guerra) aquilo que nos une é superior aos pontos que nos separam. E a Alemanha sinceramente surpreendeu-me!!

Mas agora no caminho é que veremos quantos continuarão unidos.. tal como no caminho da russia/China.

[MarcoAntonio]

Não diria normal, desde que fosses politicamente agnóstico (ie, não se passa nada, não é comigo, não me meto nem opino sobre o que o regime faz ou deixa de fazer) então sim e percebo o teu ponto. Mas o que eu estou a dizer é que isso não é realmente relevante, não é o povo russo ou o povo chinês que faz ou desfaz alianças. São meros peões e para os que tentarem se manifestar contra (os poucos que se atrevem a isso) existem - tanto numa como noutra - enormes mecanismos de repressão e supressão. A aliança decide-se noutra esfera.

[BearManBull]

Podes crer que se falares em nome do povo os russos nem podem ver os chineses à frente.

Sob pena de estar a simplificar, o povo russo ou fala e vai preso, ou tem medo de falar o que pensa ou não sabe do que se está a passar, conforme o caso. Hoje ouvi de passagem também num dos canais (não sei qual pois ouço uma série deles) um comentário acerca dos manifestantes presos poderem eventualmente ser enviados para a ucrania como soldados (não sei se isto está a acontecer, se há planos para que aconteça ou se é apenas uma "possibilidade", mas tendo em conta tudo o que se passa na rússia, parece-me um cenário razoavelmente plausível).

Ok mas os russos na actualidade têm um estilo de vida bastante liberal. Embora seja um governo autocrático, no dia a dia podia-se ter uma vida normal.

O que está a acontecer agora está a levar tudo a um extremo que não sei se a população russa do seculo XXI vai tolerar (a menos que o Putin entre em modo rampage e comece a exterminar o povo russo como fazia Estaline).