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Caldeirão da Bolsa

Políticas para Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Políticas para Portugal

por PMP69 » 27/6/2025 19:10

Para mim, as despesas da GNR não deviam ser contabilizadas, mas é verdade que a Nato fechava os olhos a alguns países, mas não deixava de lhes dar recados.

O Gen. Isidro Morais, quando foi representante junto da Nato, já o disse várias vezes.

Pedro
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 27/6/2025 19:02

PMP69 Escreveu:Esse é o argumento de Portugal, e já foi avisado várias vezes para isso.

Pedro


De acordo com a definição da NATO, as despesas de Defesa não estão limitadas ao orçamento do Ministério da Defesa. Incluem várias rubricas adicionais, como pensões, operações, investigação, equipamentos, infraestrutura, segurança interna e forças sob o Ministério do Interior (ex.: gendarmes, guardas costeiros) .

Um exemplo claro:
• A NATO contabiliza “pagamentos feitos pelo governo durante o ano fiscal para satisfazer as necessidades das suas forças armadas… incluindo operações, armas, equipamento, destruição de munições e contribuições para pensões e I&D”  .
• Jens Stoltenberg, Secretário-geral da NATO, explicou que “as pensões fazem parte dos custos de pessoal. Se tens soldados, também tens de pagar-lhes salários e pensões… É uma forma estabelecida de medir despesas com defesa” .
• O Parlamento britânico também reforça que “a despesa da NATO é mais ampla do que o orçamento do Ministério da Defesa… incluindo pensões das Forças Armadas, inteligência e fundos de segurança integrados” ().
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Re: Políticas para Portugal

por PMP69 » 27/6/2025 18:37

Esse é o argumento de Portugal, e já foi avisado várias vezes para isso.

Pedro
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 27/6/2025 18:23

PMP69 Escreveu:A despesa com a Defesa, devia ser o orçamento do Ministéio da Defesa, só que à boa maneira Portuguesa, enviamos para Bruxelas valores de outros Ministérios.

Pedro


As despesas com a Defesa são as que coloquei em baixo. Não se limitam apenas às do Ministério da Defesa. Nos outros países é igual a Portugal. E são muito poucos os que cumpriram as metas. A meta que acordaram para agradar o Trump foi de 5% do PIB até 2035, mas mesmo os EUA ainda estão muito longe desse valor. Quem está mais próximo é a Polónia, que já gastou mais de 4%.
O mais provável é que não cumpram as metas (a Espanha já disse que está contra), mas vão provavelmente gastar mais do que gastaram nos últimos anos.
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Re: Políticas para Portugal

por PMP69 » 27/6/2025 16:38

A despesa com a Defesa, devia ser o orçamento do Ministéio da Defesa, só que à boa maneira Portuguesa, enviamos para Bruxelas valores de outros Ministérios.

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Re: Políticas para Portugal

por Neftis » 27/6/2025 16:13

Masterchief Escreveu:Achei uma piada imensa a esta noticia:

"Miranda Sarmento: Governo está a procurar despesa já existente para chegar aos 2% na defesa"
.
https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/miranda-sarmento-governo-esta-a-procurar-despesa-ja-existente-para-chegar-aos-2-na-defesa

Os políticos atualmente, e desde há alguns anos para cá, não estão interessados em governar mas mais em "contabilizar" a economia.
"Mascarar" e "deturpar" as contas conforme a sua conveniência. Foi isto que o Costa fez, e é isto que o Montenegro vai fazer. António Costa 2.0. Talvez um "poucochinho" melhor mas não muito...

Não têm um visão estratégica para o país. Ou se têm, não têm coragem de a implementar. Mas olhando para o exemplo do Passos Coelho, quem vai arriscar? O povo tem aquilo que merece e escolhe.


Compreendo perfeitamente que o Governo esteja a tentar evitar que o país seja esmifrado, pois quem tem de definir o que quer das suas Forças Armadas são os portugueses. Esta meta dos 3,5% é uma forma de obrigar os europeus e os canadianos a pagar tributo aos EUA, por forma a financiarem o complexo-militar industrial americano, aumentando a exportação de armamento americano, que é o único produto manufacturado em que os EUA ainda são competitivos. Trata-se de colocar os europeus e os canadianos a financiar o nível de vida da classe média americana.

Se fossemos tolos de gastar todos os anos essa percentagem do PIB, para o queríamos 20 submarinos, ou 100 F-35, etc, etc? E com que meios humanos poderiam ser usados? Nós temos de modernizar as Forças Armadas sem arruinar o país, para as missões que interessam a Portugal. Nesta altura, se calhar nem as Forças Armadas sabem o que fazer com tanto dinheiro. Queremos ser os "Gurkhas" dos americanos? Não, pois não? Então deixem o Governo fazer a "contabilidade criativa", porque a alternativa seria cumprir esta aberração e gastar 10 mil milhões de euros todos os anos em importações de armamento, para ir combater nas guerras que os outros criam, porque os EUA há décadas que são quem mais desestabiliza o sistema internacional.

Acresce que ainda está por saber o efeito que esta corrida aos armamentos vai ter no equilíbrio de poder europeu. A Alemanha está a aproveitar, e bem, para se rearmar, adquirindo uma capacidade militar compatível com a sua dimensão económica e política, para gradualmente se libertar da tutela americana. Só que isto provoca ansiedade no Reino Unido, França e Itália, que por não terem economias tão grandes como a alemã, nem margem orçamental e capacidade de endividamento, não conseguem acompanhar o investimento alemão. Como consequência, estes países temem perder ainda mais poder para a Alemanha, o que pode criar desconfiança e ressentimento entre eles. No fundo, é o regresso da História à Europa, uma vez que, mais cedo ou mais tarde, os EUA deixarão de tutelar a Europa por incapacidade.
 
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 27/6/2025 10:08

Andre Ventura sobre o poder das fake news quando ele ainda estava num dos partidos do “sistema” :

https://twitter.com/helena962459/status ... 91543?s=46

Basicamente, ele percebeu que eram poderosas porque não havia intermediários, as pessoas não tinham capacidade analítica e não existiam consequências legais, e anos mais tarde decidiu seguir por esse caminho.
O que é curioso no Ventura é que há muitas coisas que defende agora e que no passado defendia exatamente o contrário.
Eu acho que ele escolheu o lado que lhe dava mais dinheiro e acabou por gostar.
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 26/6/2025 22:04

Masterchief Escreveu:Achei uma piada imensa a esta noticia:

"Miranda Sarmento: Governo está a procurar despesa já existente para chegar aos 2% na defesa"
.
https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/miranda-sarmento-governo-esta-a-procurar-despesa-ja-existente-para-chegar-aos-2-na-defesa

Os políticos atualmente, e desde há alguns anos para cá, não estão interessados em governar mas mais em "contabilizar" a economia.
"Mascarar" e "deturpar" as contas conforme a sua conveniência. Foi isto que o Costa fez, e é isto que o Montenegro vai fazer. António Costa 2.0. Talvez um "poucochinho" melhor mas não muito...

Não têm um visão estratégica para o país. Ou se têm, não têm coragem de a implementar. Mas olhando para o exemplo do Passos Coelho, quem vai arriscar? O povo tem aquilo que merece e escolhe.


O Nuno Rogeiro falou disto na SIC e pelo que disse o que o Miranda Sarmento disse é normal.
Ele disse que até o novo aeroporto talvez possa ser incluído para os 5%.
Câmaras de vigilância também, etc…
Há muitas coisas que podem ser incluidas por isso é que têm de pesquisar bem o que podem incluir.

Pesquisei no chatgpt e mais uma vez nao desiludiu na resposta

Despesas que normalmente podem ser incluídas no “gasto em defesa” (NATO ou metas nacionais):

1. Orçamento militar direto

Salários das Forças Armadas

Aquisição e manutenção de equipamento militar (aviões, navios, tanques, drones, etc.)

Infraestruturas militares (bases, quartéis, centros de comando)

Missões internacionais (como no Mali, Líbano, Kosovo, etc.)

2. Investimento em ciberdefesa e tecnologia militar

Sistemas de cibersegurança e ciberdefesa

Desenvolvimento de software militar

Investimento em satélites e comunicações militares

3. Inteligência e segurança nacional

Despesas com serviços de informações militares

Algumas partes do orçamento do SIS e SIED (desde que ligados à defesa nacional)

4. Investigação e desenvolvimento (I&D)

Projetos de investigação em parceria com universidades ou empresas para fins militares

Apoios a indústrias de defesa (ex: OGMA, idD, etc.)

5. Infraestruturas estratégicas

Aeroportos e portos com uso militar ou duplo (militar e civil)

Caminhos de ferro e estradas com relevância estratégica

Exemplo atual: O novo aeroporto de Lisboa pode ser parcialmente incluído se for considerado uma infraestrutura com “valor estratégico para a defesa nacional”.

6. Segurança interna (parcialmente, se houver ligação à defesa)

Algumas despesas com a GNR (sobretudo nas unidades de natureza militar)

Câmaras de videovigilância em locais estratégicos (como portos ou zonas militares)

Despesas que normalmente NÃO são incluídas (ou só com muita justificação):

Polícia civil (PSP, PJ) – salvo em situações muito específicas

Justiça militar – apenas uma pequena parte

Segurança Social dos militares já reformados

Educação geral, mesmo que em academias militares (só parte dos custos)

Ajuda humanitária não ligada a operações militares
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 26/6/2025 20:19

PGR garante que abrirá inquérito a Montenegro "se houver fundamento": "Temos boa relação, mas não somos amigos"

Amadeu Guerra, em entrevista ao Observador, garante independência da averiguação preventiva ao primeiro-ministro e que não falou com Montenegro sobre o trabalho em curso. Diz que foram “pedidos muitos documentos” sobre a Spinunviva, que estão sob análise da PJ. E confirma que vai deixar de anunciar averiguações vindas de denúncias anónimas

https://expresso.pt/sociedade/justica/2 ... s-2cb8ff75


Talvez deixar de comunicar as averiguaçoes das denuncias anonimas nao faça com que as noticias deixem de aparecer, porque os jornalistas tambem costumam dar noticias sem dizer o nome das fontes, mas talvez tenha menos impacto mediatico
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard33 » 26/6/2025 18:27

Aos 3 600 milhões , notícia da tarde somar mais 300 milhões …

“ Rejeição de recurso da TAP entreabre a porta a indemnização para dois mil tripulantes”

Opcard33 Escreveu:

“ O custo da TAP poderá aumentar para os contribuintes, elevando a conta para
3,6 mil milhões de euros. Os cálculos são avançados pelo ‘Eco’, que dá conta de mais uma fatura que o Estado poderá vir a pagar no valor de 177 milhões de euros.

KLM (Países Baixos)
• O Estado holandês emprestou cerca de 3,4 mil milhões de euros (em garantias e linhas de crédito).
• A KLM já reembolsou tudo até 2023.
• Não foi dinheiro a fundo perdido.



Air France (França)
• Recebeu cerca de 7 mil milhões de euros em apoio.
• Também já reembolsou a totalidade, com juros.
• O Estado francês continua com uma participação acionista, mas o objetivo era sempre recuperar.



Lufthansa (Alemanha)
• Recebeu um pacote de 9 mil milhões de euros do Estado alemão.
• A Lufthansa reembolsou tudo em tempo recorde (até 2022).
• O Estado ainda ganhou lucros ao vender a participação com mais-valias.



Iberia / Air Europa (Espanha)
• A Iberia e a Air Europa receberam empréstimos garantidos pelo Estado.
• As ajudas foram limitadas e reembolsáveis.
• Nada a fundo perdido.



TAP (Portugal)
• Cerca de 3,2 a 3,6 mil milhões de euros injetados diretamente.
• Não há expectativa de reembolso.
• O Estado nacionalizou 100% da empresa.
• Agora prepara-se para privatizar até 51%… mas o que se vai recuperar disto é uma incógnita.



Conclusão

Portugal é mesmo um caso atípico:
• Nos outros países, houve apoios grandes, mas foram reembolsados — alguns Estados ainda lucraram.
• Em Portugal, foi uma injeção a fundo perdido, com grande custo para o contribuinte e sem garantias de retorno.
 
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 26/6/2025 11:42

Eu ainda acho possível que o Montenegro possa cair na tentação de provocar eleições antecipadas daqui a dois anos por causa da TAP, caso o PS com o novo líder mantenha a posição de não concordar com a privatização total. No entanto, historicamente é mais provável que o governo não caia no parlamento. Acho que nunca houve um caso de um primeiro ministro ter o governo derrubado duas vezes no parlamento. Por isso, acho mais provável que isso não aconteça. Se não conseguir privatizar totalmente nos próximos quatro anos, vai tentar depois.




Ontem à noite passei no Martim Moniz e um turista ao sair da praça viu-me e meteu conversa. Disse que havia muitos africanos lá. Na verdade, há mais asiáticos. Respondi que isso era mais naquela zona, e ele comentou apenas “políticas”. Não falámos mais sobre isso.

Mas pronto, vi um turista dinamarquês, alto e forte, um bocado constrangido a passar pelo Martim Moniz à noite e associou a presença de pessoas não brancas lá a políticas.

Aquela zona tem bastantes pessoas não brancas, ainda mais quando é há noite e há menos turistas. Quando fizerem o jardim aquilo fica com melhor aspecto. Durante as obras eles deixam de estar lá na praça.

As obras para o “Jardim do Mundo” no Martim Moniz estão previstas para começarem durante o ano de 2026, segundo a vereadora Joana Almeida . Espera-se que o projeto, vencedor em 2023, seja executado em 2026, com uma duração estimada de cerca de um ano .

Ou seja:
• Concursos e estudos até 2023/2024
• Projeto e licenciamento em 2025
• Obras em 2026, com duração aproximada de 12 meses

Portanto, a partir de início de 2026, o Martim Moniz deverá começar a transformar-se no tal jardim – e a intervenção deverá prolongar-se ao longo desse ano.
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard33 » 26/6/2025 8:34

Aos 3 600 milhões , notícia da tarde mais 300 milhões para …

“ Rejeição de recurso da TAP entreabre a porta a indemnização para dois mil tripulantes”


“ O custo da TAP poderá aumentar para os contribuintes, elevando a conta para
3,6 mil milhões de euros. Os cálculos são avançados pelo ‘Eco’, que dá conta de mais uma fatura que o Estado poderá vir a pagar no valor de 177 milhões de euros.

KLM (Países Baixos)
• O Estado holandês emprestou cerca de 3,4 mil milhões de euros (em garantias e linhas de crédito).
• A KLM já reembolsou tudo até 2023.
• Não foi dinheiro a fundo perdido.



Air France (França)
• Recebeu cerca de 7 mil milhões de euros em apoio.
• Também já reembolsou a totalidade, com juros.
• O Estado francês continua com uma participação acionista, mas o objetivo era sempre recuperar.



Lufthansa (Alemanha)
• Recebeu um pacote de 9 mil milhões de euros do Estado alemão.
• A Lufthansa reembolsou tudo em tempo recorde (até 2022).
• O Estado ainda ganhou lucros ao vender a participação com mais-valias.



Iberia / Air Europa (Espanha)
• A Iberia e a Air Europa receberam empréstimos garantidos pelo Estado.
• As ajudas foram limitadas e reembolsáveis.
• Nada a fundo perdido.



TAP (Portugal)
• Cerca de 3,2 a 3,6 mil milhões de euros injetados diretamente.
• Não há expectativa de reembolso.
• O Estado nacionalizou 100% da empresa.
• Agora prepara-se para privatizar até 51%… mas o que se vai recuperar disto é uma incógnita.



Conclusão

Portugal é mesmo um caso atípico:
• Nos outros países, houve apoios grandes, mas foram reembolsados — alguns Estados ainda lucraram.
• Em Portugal, foi uma injeção a fundo perdido, com grande custo para o contribuinte e sem garantias de retorno.
Editado pela última vez por Opcard33 em 26/6/2025 18:26, num total de 1 vez.
 
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 25/6/2025 17:29

Vão provavelmente haver propostas de leis do governo que deverão ser provavelmente aprovadas no parlamento contra a vinda de imigrantes e contra a atribuição de nacionalidade que o presidente da república ou o tribunal constitucional vao dizer que são inconstitucionais.
Estão a ir longe demais para agradar as pessoas que votam no chega achando que isso faz com que elas mudem para os partidos do governo, mas isso vai demorar anos a acontecer
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 25/6/2025 0:30

IL quer que se inclua nacionalidade nos relatórios sobre criminalidade e estatísticas da Justiça
Projeto dos Liberais deu hoje entrada no Parlamento para "melhorar o debate público e combater a desinformação", mas também aumentar a transparência e a eficácia das políticas públicas.

https://www.sapo.pt/noticias/atualidade ... da-justica
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 24/6/2025 16:56

Este é o novo Ferrari da polícia portuguesa. Os detalhes do supercarro da PSP
A frota de carros especiais da PSP voltou a crescer. Este Ferrari 488 GTB vai juntar-se assim à companhia do BMW i8 e do Ford Mustang V8 da polícia portuguesa.
https://www.razaoautomovel.com/noticias ... guesa-psp/


O Ferrari 488 GTB foi apreendido por crimes fiscais e económicos.
• O carro foi apreendido em 2017 pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
• Estava envolvido num processo relacionado com fraude fiscal e outros crimes económicos.
• Pertencia a uma empresa ou indivíduo alvo de investigação por evasão fiscal (informações detalhadas sobre o processo não foram divulgadas ao público).
• Ficou anos apreendido, até ser cedido à PSP em 2023, com autorização judicial, para fins institucionais e de sensibilização.



O que foi feito ao carro:
• Foi personalizado com as cores e logótipos da PSP, mas não teve alterações mecânicas.
• O custo foi praticamente zero para o Estado, exceto a transformação estética mínima.
• Está afeto à Divisão de Comunicação e Relações Públicas, usado em eventos, escolas, campanhas de segurança rodoviária e ações de proximidade.
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Re: Políticas para Portugal

por Masterchief » 21/6/2025 13:22

Achei uma piada imensa a esta noticia:

"Miranda Sarmento: Governo está a procurar despesa já existente para chegar aos 2% na defesa"
.
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"Mascarar" e "deturpar" as contas conforme a sua conveniência. Foi isto que o Costa fez, e é isto que o Montenegro vai fazer. António Costa 2.0. Talvez um "poucochinho" melhor mas não muito...

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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 20/6/2025 19:20

“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 20/6/2025 19:10



Discurso líder do Vox (partido que os media consideram similar ao Chega em Espanha) no caso de corrupção que envolve os principais dirigentes do PSOE espanhol e a empresa Acciona (construtora com forte presença nas renováveis...).
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 20/6/2025 14:13

Talvez isto mostre que a maioria das pessoas que votam no Chega não o fazem por motivos ideológicos, embora essa leitura possa ser um pouco abusiva, pois só tem em conta uma sondagem e o Ventura acho que nem se vai candidatar a presidente da república.

Tenho alguma curiosidade em ver como o Gouveia e Melo vai lidar com o Ventura quando for presidente, mas talvez seja muito institucional e não vá haver atrito, apesar de não apreciar a ideologia do Chega

Henrique Gouveia e Melo continua na liderança das presidenciais com 27,3%, mas perde 8,3 pontos face a março. Já Luís Marques Mendes sobe para 18,5%, consolidando a sua posição. André Ventura desce para 8,4% e é agora ultrapassado por António José Seguro

https://amp.expresso.pt/politica/eleico ... s-a185fd61
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 18/6/2025 21:44

Governo adia privatização total da TAP devido à oposição do Chega e do PS
Programa do Governo inclui "primeira fase” da privatização da TAP, o que, apurou o DN, passa pela venda de uma participação minoritária (até 49%). Chega e PS tornam inviável venda de 100% da TAP.

https://www.dn.pt/economia/governo-adia ... ga-e-do-ps


Se o PS mantiver a oposição à privatização total da TAP, pode ser esse o motivo de futuras eleições. Acho que seria preferível que o novo líder não se opusesse, até porque mesmo países socialistas como Espanha e Noruega já o fizeram há muito.
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 18/6/2025 17:19

PMP69 Escreveu:O Grupo 1143, nasceu no seio da Juventude Leonina (Sporting).

Há uns bons anos, no seio do futebol, ouvia-se muito bandas como os Guarda de Ferro e Lusitanoi.

Pedro


E o porta-voz ou líder do grupo é o Mário Machado. Antes de existir o Chega, era militante do PNR. Depois passou a dizer aos membros do grupo para votarem no Chega
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Re: Políticas para Portugal

por PMP69 » 18/6/2025 14:35

O Grupo 1143, nasceu no seio da Juventude Leonina (Sporting).

Há uns bons anos, no seio do futebol, ouvia-se muito bandas como os Guarda de Ferro e Lusitanoi.

Pedro
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 18/6/2025 12:51

Se o PCP não foi ilegalizado nos anos 70 e 80, o Chega também não vai ser. Desde que a polícia faça o seu trabalho, acho que está tudo bem. Acho que não há nenhum risco para a democracia. Continuo a achar que a probabilidade de chegarem ao governo é extremamente baixa.

Apesar disso, acho um bocado estranho a polícia só ter intervindo agora, depois de eles falarem em invadir a assembleia da república e de os deixarem armar-se. A PJ disse que anda a monitorizar o grupo há 4 anos. Nas imagens divulgadas do material apreendido, vê-se além das armas e explosivos, livros sobre Hitler e cartazes do grupo 1143.

As pessoas que agrediram o ator, ligadas a outro grupo Blood & Honour (Sangue e Honra) também tinham autocolantes de um grupo chamado Reconquista.

Por aqui da para ver que os diversos grupos que existem têm ligação
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Re: Políticas para Portugal

por Shimazaki_2 » 18/6/2025 10:50

Até agora o grande problema tem sido os outros partidos e não o chega, parece uma boa forma de desviar as atenções...
 
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Re: Políticas para Portugal

por Neftis » 18/6/2025 10:45

O Chega é um partido perigoso, insidioso e sonso, para não espantar a "caça" de incautos e ignorantes que se dizem fartos dos partidos tradicionais. Essa Rita Matias então é uma fanática. Em privado é muito pior do que o que parece em público, que já é suficientemente mau. Ainda ontem no Parlamento, quando foi acusado de querer mudar o regime, Ventura fez-se de parvo, como se o Chega fosse um partido como os outros, só porque os seus não comem criancinhas ao pequeno-almoço.

É o toca e foge. Às segundas, quartas e sextas o Chega não celebra o 25 de Abril, compara mal a Democracia com o Estado Novo, só há corrupção nos últimos 50 anos e o que o país precisa é da Quarta República. Às terças e quintas, o Chega é um partido responsável, disponível para fazer reformas e negociar. Se fosse jornalista, eu não largava o Ventura e não lhe perguntava outra coisa senão que reformas é que ele quer fazer. Sim, porque agora está na moda ser a favor de reformas, pois então, sejam claros. Que reformas é que o Ventura quer? Deixem de ser microfones ambulantes e confrontem esta gente!

E não tenho dúvidas de que o sucesso do Chega tem contribuído para a degradação do discurso político, até para a falta de maneiras e de educação que passou a ser normal na sociedade, porque se normalizou no espaço público. O retrocesso civilizacional leva ao aparecimento e ascensão desta escumalha partidária, mas a sua normalização e aceitação achincalha e rebaixa tudo o resto. Por isso Portugal está um país cada vez mais violento, intolerante e mesquinho.

Muita atenção à quantidade de polícias e militares que são do Chega e de extrema-direita. Foram eles que fizeram do Chega o que é hoje. Por mim, esse partido era ilegalizado. Não quero saber se são muitos, se são poucos. São demais e não servem para nada.
 
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