Jerónimo Martins recua para mínimos de mais de um ano
As acções da Jerónimo Martins estiveram já a perder mais de 8% e a negociar no valor mais baixo desde Setembro de 2007. Esta é uma das empresas mais expostas à evolução económica e no contexto actual está a ser afectada por receios de recessão económica mundial. O facto do zloty estar a perder mais de 14% desde Agosto, também está a afectar a negociação das acções.
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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
As acções da Jerónimo Martins estiveram já a perder mais de 8% e a negociar no valor mais baixo desde Setembro de 2007. Esta é uma das empresas mais expostas à evolução económica e no contexto actual está a ser afectada por receios de recessão económica mundial. O facto do zloty estar a perder mais de 14% desde Agosto, também está a afectar a negociação das acções.
Os títulos da Jerónimo Martins desciam 5,95% para os 4,002 euros, depois de já terem estado a cair um máximo de 8,11% para os 3,91 euros, o que representa o valor mais baixo desde Setembro de 2007.
O facto de ainda existir muita incerteza em relação à capacidade das economias superarem a crise financeira sem entrarem numa forte recessão económica é uma das justificações para a decida dos títulos da retalhista.
A forte queda do zloty, moeda da polónia, desde Agosto também está a pesar na negociação das acções. A divisa descia hoje 1,57% para os 0,26713 euros, acumulando uma queda de 14,40% desde Agosto, altura em que o zloty começou a desvalorizar.
Hoje, o Negócios publicou uma entrevista ao presidente executivo da Jerónimo Martins, Luis Palha da Silva, que afirmou que a Jerónimo não sentiu até à data um impacto da crise nas quantidades vendidas nos seus supermercados em Portugal e na Polónia e para já encara o próximo ano com “optimismo moderado”. Os planos de expansão continuam em marcha e mantém-se o objectivo de entrar noutros mercados emergentes.