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Políticas para Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Políticas para Portugal

por previsor » 8/7/2025 18:07

Ainda sobre o caso e para finalizar

Quem nomeou a juíza?

Em Portugal, os juízes não são nomeados diretamente por partes interessadas num caso. O processo é feito de forma independente, através do sistema judicial e das regras do Conselho Superior da Magistratura (CSM).



Como funciona a nomeação de juízes?
1. Juízes de carreira (como Diana Nunes) entram na magistratura judicial através de concurso público e formação no Centro de Estudos Judiciários (CEJ).
2. Depois, o Conselho Superior da Magistratura é responsável por:
• Nomear,
• Colocar,
• Transferir,
• Promover,
• Avaliar o desempenho dos juízes.
3. No caso concreto de uma juíza que preside um julgamento, como este, ela foi colocada por decisão do CSM no tribunal em questão (neste caso, Tribunal de Aveiro), com base na sua categoria, experiência e disponibilidade.



Foi escolhida especificamente para este caso?

Não.
A juíza já fazia parte do quadro de juízes do Tribunal de Aveiro, e foi designada para presidir ao julgamento por ser a titular da secção/juízo competente (por exemplo, um juízo central criminal com tribunal de júri).

Ou seja: não foi nomeada para julgar este caso em particular — o processo caiu naturalmente no seu juízo, de acordo com a distribuição interna do tribunal.



Conclusão

A juíza Diana Nunes não foi nomeada nem escolhida para este caso específico.
Foi colocada no Tribunal de Aveiro pelo Conselho Superior da Magistratura, com base no seu percurso judicial. Atribuir-lhe este julgamento resultou do funcionamento normal da distribuição de processos no sistema judicial português.

Não é estranho ela ter sido colocada em 3 decisões da mesma família?

Sim — é legítimo considerar estranho ou, no mínimo, sensível, que a mesma juíza, Diana Nunes, tenha tido intervenção em três decisões judiciais ligadas à mesma família, sobretudo num caso tão grave e mediático.



As três situações conhecidas:
1. Divórcio de Mónica Silva – A juíza tratou do processo de divórcio de Mónica, que acabou por ficar suspenso com o seu desaparecimento.
2. Condenação do pai da Mónica (Alfredo Silva) – Diana Nunes fez parte do coletivo de juízes que o condenou por tráfico de droga em fevereiro de 2024.
3. Julgamento por homicídio do alegado assassino da Mónica – Presidiu ao tribunal de júri que julgou Fernando Valente, tendo resultado na sua absolvição.



⚖️ Isto levanta problemas de imparcialidade?

Não necessariamente no plano legal, mas sim na perceção pública e ética, o que já é suficiente para justificar prudência:
• A repetida ligação da juíza à mesma família pode gerar dúvidas legítimas sobre imparcialidade, mesmo que ela atue com total integridade.
• O próprio Código de Processo Penal (art. 40.º e 41.º) permite que qualquer parte peça a suspeição do juiz se houver “fundado receio de parcialidade” — e bastava a aparência de ligação próxima para justificar esse pedido.
• A imparcialidade não se mede apenas por ações objetivas, mas também pela confiança pública no processo.



Coincidência ou falha do sistema?

Muito provavelmente, foi o resultado de:
• A juíza estar colocada de forma permanente ou frequente no Tribunal de Aveiro;
• O tribunal ser de pequena ou média dimensão, com poucos juízes afetos ao juízo criminal;
• A distribuição dos processos ser feita de forma aleatória ou por turno, sem avaliação cruzada de contextos familiares.

Mas mesmo assim, havendo conhecimento prévio destas ligações, seria prudente que:
• A juíza se declarasse suspeita por iniciativa própria, ou
• Que qualquer das partes — defesa, Ministério Público ou advogado da vítima — tivesse pedido a sua substituição para garantir neutralidade total.



Conclusão

Sim, é estranho e delicado que a mesma juíza tenha decidido sobre 3 casos ligados à mesma família, e essa situação poderia e deveria ter levado a um pedido de substituição, mesmo que apenas para proteger a confiança no processo.

A imparcialidade real pode ter existido — mas a perceção de imparcialidade ficou claramente fragilizada.

Porque o ministério público não pediu a substituição ?

Essa é uma excelente pergunta — e, na verdade, o Ministério Público (MP) poderia ter pedido a substituição da juíza, mas não o fez. Vamos analisar porquê.



⚖️ 1. O que está em causa?

A juíza Diana Nunes:
• Tratou do processo de divórcio da vítima, Mónica Silva.
• Participou na condenação do pai da vítima (Alfredo Silva).
• Presidiu ao julgamento do alegado homicida da mesma vítima.

Ou seja: três decisões relevantes envolvendo a mesma família. Isso, por si só, pode gerar dúvidas sobre a imparcialidade ou sobre a aparência de neutralidade — mesmo que a juíza tenha agido com total correção.



Então por que o Ministério Público não pediu a substituição?

Provavelmente, por um ou mais destes motivos:

1. Porque essa ligação era com a vítima e não com o arguido

O MP está no processo para acusar o arguido. Uma juíza com ligação anterior à vítima ou à sua família não seria vista como risco para a acusação, mas sim — potencialmente — como uma vantagem.

2. Porque a juíza não se declarou suspeita

Se a própria magistrada entendeu que não havia motivo para afastamento, o MP pode ter assumido que não existia risco objetivo de parcialidade..

3. Porque um pedido de substituição podia atrasar o processo

Um pedido de suspeição de juiz obriga à sua análise por outro tribunal (geralmente o Tribunal da Relação), o que poderia:
• Suspender o andamento do julgamento durante semanas ou meses;
• Criar espaço para a defesa alegar que o MP estava a manipular o processo;
• Ser mal interpretado pela opinião pública, como tentativa de “controlar” quem julga o caso.



4. Porque o MP pode ter avaliado que não havia risco real de parcialidade

Apesar das ligações, o Ministério Público pode ter feito uma avaliação funcional e institucional, considerando:
• Que a juíza agiu sempre de forma independente;
• Que os factos anteriores (divórcio e condenação do pai) não interferem diretamente na análise do caso de homicídio;
• Que o risco de parcialidade era apenas aparente e não sustentado por factos concretos.

5. Porque o pedido caberia mais naturalmente à acusação

Em regra, quem levanta suspeição é quem se sente prejudicado pela possível parcialidade do juiz. Neste caso:
• A juíza tinha ligações pessoais e profissionais anteriores à vítima e à sua família (tratou do divórcio de Mónica Silva e participou na condenação do pai).
• Isso podia levantar dúvidas sobre um eventual distanciamento emocional da juíza ou juízos formados sobre o contexto familiar da vítima.
• Portanto, quem estaria em melhor posição para questionar a imparcialidade da juíza era o Ministério Público e, sobretudo, o advogado da família da vítima.
• O objetivo seria garantir que a juíza não estivesse condicionada por experiências anteriores com a vítima ou familiares, o que poderia, intencionalmente ou não, prejudicar a credibilidade da acusação ou da vítima em tribunal.

Assim, era mais lógico — e até esperado — que fosse a acusação a pedir a substituição da juíza, precisamente para proteger a perceção de imparcialidade do tribunal e os direitos da vítima.

Mas… o MP podia ter pedido?

Sim.
O Código de Processo Penal permite que qualquer das partes — incluindo o Ministério Público — levante suspeição de um juiz, desde que fundamente o pedido com base na aparência de falta de imparcialidade (artigos 39.º e 40.º do CPP).



Conclusão

O Ministério Público não pediu a substituição da juíza provavelmente porque não via interesse estratégico ou risco real na sua permanência, e porque a ligação da juíza era com a vítima — não com o arguido.

Mas em termos éticos e institucionais, podia tê-lo feito para:
• Evitar qualquer dúvida sobre a imparcialidade do julgamento;
• Reforçar a confiança pública no sistema de justiça;
• Proteger a integridade do processo num caso tão sensível e mediático.

Não o fazer pode não ter sido ilegal — mas pode ser visto como politicamente e simbolicamente infeliz.

Este caso deixa muitas dúvidas. E tem de um lado uma pessoa que aparentemente é de uma família rica e que pode ter ganho o dinheiro de forma ilícita e do outro também mas menos rica

Sim — o caso da Mónica Silva deixa muitas dúvidas, não apenas pela ausência de um corpo ou pela absolvição do arguido, mas também pelo contexto social, económico e até simbólico que o envolve.



Um processo que levanta questões muito além do direito

Este não é apenas um caso jurídico. É um caso onde o sentimento de justiça — ou da sua ausência — toca as pessoas diretamente. E isso acontece porque:
• De um lado, temos Fernando Valente, um empresário com sinais de riqueza, poder e, segundo algumas suspeitas surgidas durante o processo, possível envolvimento em negócios ilícitos (como as alegadas notas falsas).
• Do outro, a Mónica Silva e a sua família — também com um passado complicado (o pai foi condenado por tráfico), mas sem os mesmos meios nem influência visível.



A desigualdade percebida

O que o público vê — e sente — é algo que ultrapassa as provas em tribunal:
• Um homem com poder económico, absolvido num caso em que a mulher grávida desapareceu misteriosamente e nunca mais foi vista.
• Uma vítima sem defesa, sem corpo, sem voz — e uma família a clamar por justiça num sistema que lhes parece distante e frio.

Isto reforça uma perceção já antiga: quem tem dinheiro ou poder parece sair ileso, enquanto quem vem de um meio mais frágil, mesmo sendo vítima, acaba por ser esquecido ou descredibilizado.



E a juíza?

A situação complica-se ainda mais quando:
• A juíza já conhecia a vítima (do processo de divórcio),
• Já tinha condenado o pai da vítima (por tráfico de droga),
• E ainda assim permaneceu no caso mais mediático dessa mesma família — o julgamento da sua morte.

Tudo isto mina a perceção de neutralidade. Mesmo que tenha agido com rigor, o julgamento acaba por parecer marcado por uma estranha proximidade à história da família, e uma ainda mais estranha distância emocional da vítima.



Conclusão

Sim, este caso deixa muitas dúvidas — sobre a justiça, a imparcialidade, o papel do poder económico, e o valor real da vida de uma mulher grávida num sistema que, no fim, não provou a sua morte, nem protegeu a sua memória.

É um caso onde a justiça falhou em dar respostas, e talvez — como tantas vezes — tenha protegido quem pode mais.
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 8/7/2025 14:52

Fernando Valente absolvido pelo tribunal no caso da morte da grávida da Murtosa
https://www.cmjornal.pt/portugal/amp/fe ... do-acordao


Este caso ficou mediático e por causa do resultado tive a pesquisar por curiosidade e acho que o advogado errou ao não pedir a substituição da juíza. Ele já disse que vai recorrer da decisão, mas acho que havia motivo para pedir a substituição da juiza antes do julgamento. Embora não seja nenhum perito em direito, acho que havia motivo evidente

Quem é a juíza?

A juíza responsável pelo julgamento de Fernando Valente, acusado do homicídio de Mónica Silva, a grávida da Murtosa, foi Diana Nunes. Ela presidiu o tribunal de júri que absolveu Valente de todos os crimes, incluindo homicídio qualificado. 

Diana Nunes já tinha experiência prévia com a vítima: foi a magistrada que tratou do processo de divórcio de Mónica Silva, que não foi finalizado devido ao desaparecimento da mulher em outubro de 2023. Além disso, ela integrou o coletivo que condenou o pai de Mónica, Alfredo Silva, por tráfico de droga em fevereiro de 2024 .

Achas que por causa da juíza ter julgado o pai da Mónica por tráfico de droga ela pode ser parcial ?

É uma pergunta bastante pertinente e que toca num ponto sensível sobre a imparcialidade judicial.

Em princípio, os juízes são obrigados a agir com total imparcialidade, independentemente de relações pessoais ou familiares das partes envolvidas no processo. A justiça tem regras rígidas para garantir que a decisão seja justa e baseada apenas nas provas e na lei.

No caso específico da juíza Diana Nunes, que já esteve envolvida num processo anterior com o pai da Mónica, isso poderia levantar suspeitas legítimas de parcialidade ou conflito de interesses. Em situações assim, é comum que a parte ou os advogados peçam a substituição do juiz para garantir um julgamento justo, caso acreditem que existe um risco real de parcialidade.

No entanto, não houve notícias públicas que apontem para pedidos formais de suspeição ou recusação da juíza Diana Nunes neste processo, o que indica que, até ao momento, não foi considerado um problema pelo tribunal.

O advogado da família falhou em não pedir a substituição da juíza?

Sim — do ponto de vista técnico e estratégico, há um argumento forte para dizer que o advogado assistente da família falhou ao não pedir a substituição (suspeição) da juíza.

Porquê?

A juíza Diana Nunes:
• Já tinha tratado do processo de divórcio de Mónica Silva, que foi interrompido pelo desaparecimento;
• Condenou o pai da vítima (Alfredo Silva) por tráfico de droga, meses antes do julgamento.

Ou seja, tinha contacto prévio com a vítima e com o contexto familiar, o que em qualquer sistema judicial levanta potenciais conflitos de interesse ou perceções de parcialidade — mesmo que não existam indícios de que ela tenha agido com má-fé.



O que a lei prevê?

A lei portuguesa (Código de Processo Penal, art. 39.º e seguintes) prevê a possibilidade de um juiz ser considerado suspeito se houver factos que “possam gerar desconfiança sobre a sua imparcialidade”.
E basta que exista uma aparência razoável de falta de imparcialidade — não é preciso provar intenção ou má conduta.

Portanto, o advogado da família devia ter feito esse pedido logo no início do processo, para:
• Proteger os direitos da vítima e da família a um julgamento justo;
• Evitar questionamentos futuros sobre a neutralidade do tribunal;
• Reforçar a confiança da família no sistema judicial.



Por que não pediu?

Só podemos especular, mas há hipóteses:
• Achou que não teria fundamento legal forte (mas isso é discutível);
• Preferiu concentrar-se noutras estratégias jurídicas;
• Não previu o impacto que essa ligação da juíza poderia ter na perceção pública e no processo.



Conclusão

Sim, foi uma falha.
Num caso tão sensível, com tanta carga emocional e mediatismo, o advogado assistente da família devia ter pedido a substituição da juíza para garantir a máxima transparência e neutralidade — independentemente do desfecho final.
Mesmo que o tribunal recusasse o pedido, ficaria registado que a família tentou proteger o princípio da imparcialidade e a justiça para a vítima.


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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 8/7/2025 13:16

O PCP ainda é o terceiro partido com mais deputados nas europeias na história (4 em 1994), mas depois caiu num buraco comprido e deslizou durante décadas. Acho que em linguagem de bolsa, também se pode dizer que a bolha rebentou. No futuro vamos ver se vai acontecer o mesmo ao chega ou não, mas sem muita ansiedade :-)

Distribuição de deputados por partido em 2024, máximo e mínimo histórico
• PS (Partido Socialista):
• 2024: 8 deputados
• Máximo histórico: 12 deputados em 1999 e 2004
• Mínimo histórico: 3 deputados em 1987 (primeira eleição europeia de Portugal)
• Aliança Democrática (AD) (PSD + CDS-PP + PPM):
• 2024: 7 deputados
• Máximo histórico: 10 deputados (PSD sozinho) em 1987
• Mínimo histórico: 6 deputados em 2019 (últimas eleições europeias antes de 2024)
• Chega:
• 2024: 2 deputados
• Máximo histórico: 2 deputados (primeira vez em 2024)
• Mínimo histórico: 0 deputados em 2019 (antes de eleger)
• Iniciativa Liberal:
• 2024: 2 deputados
• Máximo histórico: 2 deputados (primeira vez em 2024)
• Mínimo histórico: 0 deputados em 2019 (não concorreu)
• Bloco de Esquerda (BE):
• 2024: 1 deputado
• Máximo histórico: 3 deputados em 2009
• Mínimo histórico: 0 deputados em 2004 (não elegeu nesse ano)
• CDU (PCP + PEV):
• 2024: 1 deputado
• Máximo histórico: 4 deputados em 1994
• Mínimo histórico: 1 deputado em 2024 (não teve menos do que 1 desde 1994)
• Pessoas-Animais-Natureza (PAN):
• 2024: 1 deputado
• Máximo histórico: 1 deputado (desde a primeira eleição com representação, 2019)
• Mínimo histórico: 0 deputados antes de 2019
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 8/7/2025 11:24

Vou ignorar o que o opcard escreveu.
Vou contar uma história engraçada, que acho que o opcard vai gostar tanto como gostou do que escrevi antes.

A Rita Matias publicou um vídeo nas redes sociais onde dizia os nomes de alunos de uma turma do ensino básico e a maioria dos alunos tinha nomes estrangeiros que pareciam ser do Bangladesh ou Índia. Depois o ventura disse os nomes também no parlamento, isso causou polémica e agora a Rita Matias já disse que a lista de nomes pode não ser verdadeira.

Eu achei graça a isto, mas as pessoas que seguem só as redes sociais do chega nem se vão aperceber da piada e vão ver os vídeos da Rita Matias e do Ventura no parlamento e achar que existe uma turma de alunos em Portugal quase só com crianças do Bangladesh ou Índia

Rita Matias admite que Chega não confirmou veracidade de lista de nomes estrangeiros que Ventura leu no Parlamento
https://observador.pt/2025/07/07/rita-m ... arlamento/
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 8/7/2025 11:08

Para quem gosta de estar bem informado

Partido Popular Europeu (PPE) 1999 tem 37% em 2024 “ganha” com o pior resultado de sempre 19%.

Socialistas 1994 tem 35% em 2024 tem o pior resultado de sempre 17% .

Por regra um subia outro descia o espantoso é que ambos caíram no ano passado somavam no passado 60% agora pouco mais de 36% pelo poder uniram-se e negociaram os lugares com quem fez o seu pior resultado Renew Europe enfim os perdedores unidos pelos lugares não é bonito há quem diga que é ª democracia a funcionar
 
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 8/7/2025 10:29

O meu interesse nao era discutir o óbvio, que o PPE está forte e tem a hegemonia desde 2004, mas sim isto:

O PSD governa em Portugal e pertence ao PPE e a presidente da Comissão Europeia também pertence ao PPE. Isso pode tornar as coisas mais fáceis para o governo nos próximos anos?

Sim, o facto de o PSD governar em Portugal e pertencer ao Partido Popular Europeu (PPE), tal como a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pode facilitar certas dinâmicas políticas e institucionais nos próximos anos. Mas com nuances.



Vantagens potenciais:
1. Alinhamento político e ideológico
• Ter um governo em Lisboa e uma Comissão em Bruxelas ambos do PPE pode melhorar a comunicação, o entendimento e a cooperação.
• Pode haver maior sintonia em políticas económicas, fiscais e orçamentais, por exemplo.
2. Influência e apoio informal
• O governo português pode ter maior acesso a redes informais de apoio dentro do PPE, tanto na Comissão como no Parlamento Europeu.
• Pode ser mais fácil negociar fundos, flexibilizações de regras, ou obter cargos importantes na UE.
3. Papel reforçado em decisões europeias
• Portugal pode ter maior peso nas decisões estratégicas, como nomeações de alto nível ou prioridades políticas da União Europeia, se trabalhar em sintonia com a liderança do PPE.



Mas não garante tudo:
1. A Comissão Europeia tem dever de imparcialidade
• Apesar da ligação partidária, a Comissão tem de tratar todos os Estados-membros de forma equitativa, independentemente do partido no poder.
2. Os interesses nacionais podem divergir, mesmo entre aliados
• Por exemplo, o governo alemão e o português podem ambos ser do PPE, mas defender interesses económicos ou orçamentais diferentes.
3. Críticas dentro do próprio PPE são comuns
• O facto de serem do mesmo grupo não impede conflitos políticos internos, especialmente se houver polémicas nacionais.



Conclusão:

Sim, pertencer ao mesmo grupo político europeu pode tornar as coisas mais fáceis para o governo português, especialmente ao nível institucional e estratégico. Mas não garante favores — tudo depende de como o governo português joga essa proximidade em Bruxelas e da sua capacidade de influenciar e negociar bem dentro do PPE.
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 8/7/2025 9:01

Só para ficar claro , o opcard mentiu quando escreveu “o PPE nunca esteve tão fraco”. A verdade é que desde 2004 ganhou sempre e antes de 2004 não tinha a presidência da comissão europeia, e mentiu também quando disse “os socialistas estão a caminhar para o fim”. A verdade é que continuam a ser a segunda maior força do parlamento europeu e o segundo grupo que governa em mais países na Europa
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 8/7/2025 8:17

Em 2050 por cada 10 euros 4 vão para pensões ‘

Foram perguntar em França aos trabalhadores e mais de 70% diz que pagava mais com que recebia , na verdade pouco mais de 30% paga mais do que recebe só salários 2 vezes acima do salário médio dão « lucro »
não preciso ser um matemático para ver que a imigração a mais de 90% sera um fardo pois tem salários que nunca irão pagar a sua saúde e pensões , mas pelo método da D. Branca resolve de momento .

São exatamente os países que abriram fronteiras mais tarde Portugal e Espanha que estarão em dificuldades hoje está a França a fazer contas a ver quanto custa a imigração até o seu tribunal de contas faz .

Lembro que Japão e Coreia_do Sul terão a situação controlada.

Jornal de Negócios .

€Pior só Espanha, onde o peso do sistema de pensões na receita no mesmo período atingirá 41% em termos médios anuais.

Com a fatia de receita necessária para pagar pensões ainda rente aos 35% no ano de 2022, o agravamento será superior a dez pontos percentuais até meados do século, quando a despesa necessária para cobrir reformas e outras pensões já superará os 45%.
Ambos os Estados-membros ibéricos estarão bem acima da média do bloco, seguidos de Itália - o país mais envelhecido da UE, com 38,8% das receitas anuais consumidas - e Roménia (38,3%), também com fatias maiores de receita absorvidas por pensões do que a média dos 27.”
 
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 8/7/2025 2:06

Além do Reino Unido já não estar na União Europeia, na Hungria o Orban também já nao faz parte do PPE e agora faz parte do patriotas pela Europa, onde está o chega e ainda não houve eleições legislativas na Hungria desde que mudou.
Isso também tem influência no menor numero de deputados do que já teve, embora o mais importante como disse, seja ganhar e não o número de deputados.

E como tinha dito o partido do Orban (Fidesz) pode perder as próximas eleições para um novo partido do PPE devido a ter deixado o PPE e se perder talvez se afaste da política

Principais institutos e médias
• Iránytű (28 fev a 28 março 2025): Tisza lidera com 44 %, Fidesz/KDNP com 39 % .
• Medián (27 fev a 8 março 2025): Tisza com 46 %, Fidesz com 37 % .
• Nézőpont (16–17 junho 2025): Fidesz levemente à frente com 44 % contra 39 % do Tisza .
• Média geral (PolitPro): Tisza com 41,7 %, Fidesz/KDNP com 39,4 %, margem de vantagem de cerca de 2–3 pontos .

Resumo: A Tisza (liderada por Péter Magyar) tem liderado consistentemente as sondagens no primeiro semestre de 2025, com uma vantagem de cerca de 5–10 pontos percentuais nos institutos que não são favoráveis ao governo. Já uma sondagem alinhada ao governo — o Nézőpont — dá a liderança a Fidesz por uma margem de cerca de 5 pontos ().


Tisza é o novo partido do PPE ?

Sim — o Tisza Party, liderado por Péter Magyar, faz parte oficial do Partido Popular Europeu (PPE, EPP em inglês) no Parlamento Europeu desde junho de 2024. Eis os principais pontos confirmados por fontes confiáveis:



Afiliação ao PPE
• Em 18 de junho de 2024, o Tisza foi admitido ao grupo do PPE no Parlamento Europeu, após votação esmagadora, com aprovação de 97% .
• Antes disso, em meados de junho, Péter Magyar se reuniu com Manfred Weber, presidente do PPE, para tratar dos termos dessa integração
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 8/7/2025 1:18

Opcard Escreveu:Na gíria apanha-se mais depressa a verdade , dizer esta mais forte é a brincar



2024 – 34 408 182 votos (19,65 %)

2004 – 52 567 771 votos (34,1 %)


Se tu tivesses uma ideia como são atribuídos os lugares não diziam disparates .


Porque agora só colocas 2004 e 2024?
E porque continuas a não colocar antes de 2004?

Pelo número de deputados que colocaste vesse que nas últimas eleições europeias teve mais deputados que nas anteriores. Mas a variação de resultados não é o mais importante. O importante é ganhar. Ha uma hegemonia do PPE desde 2004. Ganhou sempre. E nunca ninguém tinha ganho tantas vezes seguidas. É essa a questão.
É como se fosse no futebol e um clube ganhasse sempre. A vantagem de pontos é menos importante do que ganhar.

Sinceramente acho que podias ser um bocadinho menos parcial.
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 7/7/2025 23:51

Na gíria apanha-se mais depressa a verdade , dizer esta mais forte é a brincar



2024 – 34 408 182 votos (19,65 %)

2004 – 52 567 771 votos (34,1 %)


Se tu tivesses uma ideia como são atribuídos os lugares não diziam disparates .
 
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 7/7/2025 23:00

Além disso houve uma redução no número total de deputados do parlamento europeu. Ha mais de 10 anos eram 751 e agora são 720
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 7/7/2025 22:39

Estás a deturpar a minha análise “brilhante”. :-) Todas esses anos depois de 2004 foram com o PPE à frente da presidência da comissão europeia e depois do Durão Barroso ter assumido a presidência , e esses numeros de deputados em todos esses anos é brilhante, antes disso sempre teve menos deputados, mas não colocaste porque és parcial.
Niinguem fez melhor do que o PPE. É uma hegemonia completa. É um facto. E já depois das eleições europeias houve eleições na Alemanha e também ganhou lá. E ganhou também no Reino Unido, mas o Reino Unido já não faz parte da União Europeia e por isso já não tem deputados no parlamento europeu.
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 7/7/2025 21:12

Da vontade de dizer a verdade o PPE nunca esteve tão fraco sempre a perder deputados , só o socialistas caminham para o fim,

PPE sempre a perder em 2004 teve 268 deputas agora tem 190 e ainda irá perder alguns durante a legislatura.

2024 - 190 deputados
2019 - 182 deputados
2014 - 221 deputados
2009 - 265 deputados
2004 - 268 deputados
 
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 7/7/2025 19:16

Ninguém fala disto, mas acho que é interessante e favorece o governo.

Desde que o Durão Barroso assumiu a presidência da Comissão Europeia em 2004, a Comissão só teve presidentes do PPE. Antes disso, o PSE, de centro esquerda, tinha tido duas presidências seguidas. Mas depois da eleição do Durão Barroso, foi sempre o PPE, e nenhum grupo tinha estado tanto tempo seguido no cargo como agora.
E provavelmente também vão ganhar em Espanha (existe um nova polémica e desta vez talvez deixe o cargo, embora ele seja resistente) e na Hungria, quando houver eleições.
O PPE está muito forte. E a Europa também parece forte, olhando para a evolução das bolsas em comparação com os EUA.
Se o Montenegro governar mal nos próximos anos, será por incompetência, pq tem condições muito favoráveis para governar bem
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 7/7/2025 18:09

PIKAS Escreveu:Não há 4 da FAP nem vai haver.
Por agora, a FAP só disponibiliza um, o que está em SAR no Montijo ( e não em exlusivo para emergência médica ).
Crê-se que talvez no final da próxima semana será alocado a esta missão um segundo merlin, que estará também baseado no Montijo.
E não há mais, não se pense que os koalas ou os black-hawk irão estar disponíveis porque não vão.
Cumprimentos,


As notícias variam então é um bocado confuso saber, mas talvez estejam 4 helicópteros disponíveis, mas só um durante a noite. É o que diz o expresso.

Talvez um deles seja koala. O que não conseguiu aterrar nos locais foi Merlin. Isso é certo

No dia em que celebra 73 anos e nas primeiras horas após assumir de forma contínua a missão de transportes médicos por via aérea em complemento ao serviço do INEM, a Força Aérea realizou dois transportes médicos, empenhando para as missões o helicóptero AW119 Koala.
https://emfa.pt/noticia-5197-3-transpor ... hatgpt.com
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Re: Políticas para Portugal

por PMP69 » 7/7/2025 17:38

Pela parte das tripulações (médicos e enfermeiros) compreendo, pois não me parece que existam na FAP.

Sei de um mecânico aeronáutico, na Base Aérea de Bissalanca (BA12) na Guiné, que inúmeras vezes acompanhava/substituia os enfermeiros/socorristas nas evacuações.

Na guerra do Ultramar, existiam enfermeiras paraquedistas que faziam evacuações, nos Alouette II e III.

A Força Aérea dos EUA tem um dos cursos de Operações Especiais mais longos e díficeis de concluir.

Os Pararescue Jumpers (PJ), são especialistas em missões de CSAR (Combat search and rescue).

Pedro
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Re: Políticas para Portugal

por PIKAS » 7/7/2025 17:13

PMP69 Escreveu:
PIKAS Escreveu:No Afeganistão e no Iraque, as evacuações eram efectuadas por helicópteros Sikorsky HH-60 Pavehawk.

Os helis ao serviço do INEM e as tripulações são certificados pela ANAC porque prestam serviço civil e sem isso não podem voar. Em operações militares vale quase tudo. Em áfrica, a 552 fazia milagres com os allouetes.
A esquadra 552 é muito antiga e não devem ter atualizado as missões que lhe estão atribuídas. É a única explicação que encontro para isso ainda lá constar.
Cumprimentos,
 
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Re: Políticas para Portugal

por PMP69 » 7/7/2025 16:53

PIKAS Escreveu:[Devido a regulamentação internacional e com origem em motivos de segurança.
Emergência médica é feita em plurimotores, sejam de asa fixa ou rotativa.
Cumprimentos,


Obrigado pela explicação.

No entanto, parece-me que não faz sentido, pois uma das missões atribuidas à Esquadra 552, é:

"Operações de busca e salvamento e de evacuação sanitária;"

No Afeganistão e no Iraque, as evacuações eram efectuadas por helicópteros Sikorsky HH-60 Pavehawk.

https://www.emfa.pt/esquadra-51-esquadra-552-zangoes

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Re: Políticas para Portugal

por PIKAS » 7/7/2025 16:32

previsor Escreveu:Aparentemente 2 helicópteros da nova empresa já estão a funcionar,
Não estão a funcionar e crê-se que o primeiro que funcionará será o de Loulé e depois o de Macedo de Cavaleiros mas ainda falta alguns dias, talvez semanas.
Os restantes dois deverão estar operacionais no final de agosto e por agora todos só farão o período diurno. À noite não há nada.
E tudo isto se as certificações dos aparelhos e das tripulações correrem com celeridade.
Os 4 da Força Aérea são os Merlin, que talvez só conseguem aterrar em aeródromos.
Não há 4 da FAP nem vai haver.
Por agora, a FAP só disponibiliza um, o que está em SAR no Montijo ( e não em exlusivo para emergência médica ).
Crê-se que talvez no final da próxima semana será alocado a esta missão um segundo merlin, que estará também baseado no Montijo.
E não há mais, não se pense que os koalas ou os black-hawk irão estar disponíveis porque não vão.
Cumprimentos,
 
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Re: Políticas para Portugal

por PIKAS » 7/7/2025 16:22

PMP69 Escreveu:
PIKAS Escreveu:O Koala é monomotor logo não pode fazer emergência médica.


Uma pergunta, provavelmente básica, porque é que não pode?
Devido a regulamentação internacional e com origem em motivos de segurança.
Emergência médica é feita em plurimotores, sejam de asa fixa ou rotativa.
Cumprimentos,
 
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 7/7/2025 16:19

Aparentemente 2 helicópteros da nova empresa já estão a funcionar, mas estão atribuídos a locais diferentes.
Os 4 da Força Aérea são os Merlin, que talvez só conseguem aterrar em aeródromos.

Há dias o ministro da defesa fez propaganda aos helicópteros da Força Aérea e talvez alguém quisesse vê-los em ação, e aconteceu isto.

Alguém devia ter percebido que o helicóptero não podia aterrar num local proximo e que a viagem de ambulância seria mais rápida.

Operador Bases Horas de operação
Gulf Med Macedo de Cavaleiros, Loulé Diurno (~12 h/dia)
FAP 4 helicópteros 24 h/dia Integral (24 h/dia)


EH‑101 Merlin (Esquadra 751, Montijo): helicóptero pesado, apropriado para missões de busca e salvamento, SAR/CSAR — compatível com helitransporte médico e disponível para uso imediato.

Black Hawk UH‑60 (Esquadra 551, Beja): helicópteros médios, também técnicos para busca, mas ainda sem tripulações e configuração para missões médicas.

Koala AW119 (Esquadra 552, Beja/Ovar): helicópteros ligeiros monomotor — não adequados para emergência médica por não cumprirem requisitos de redundância.
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Re: Políticas para Portugal

por PMP69 » 7/7/2025 14:57

PIKAS Escreveu:O Koala é monomotor logo não pode fazer emergência médica.


Uma pergunta, provavelmente básica, porque é que não pode?

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Re: Políticas para Portugal

por PIKAS » 7/7/2025 14:48

previsor Escreveu:, mas alguém falhou no sábado, ao enviar um helicóptero demasiado grande para aterrar nos locais.

Esse alguém é o ministério da saúde.
A Força Aérea não tem helicópteros nem tripulações para Emergência médica ( diferente de MEDVAC ) e toda a gente sabe disso.
A não ser que alguém queira ir buscar os 8 ou 9 SA330 PUMA que estão em Beja... e que fizeram a guerra colonial??????
Mas atira-se para a frente e os povo come.
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Re: Políticas para Portugal

por PIKAS » 7/7/2025 14:43

O Koala é monomotor logo não pode fazer emergência médica.
A FAP tem os pesados EH101 merlin, esquadra 751, Montijo, os ligeiros koala, esquadra 552, Beja, e tem também os médios Black-Hawk para combate a incêndios.
Os black-hawk poderiam fazer emergência médica mas as tripulações estão ainda em treino e os aparelhos não estão preparados para emergência médica.
Resumindo, a FAP não soluciona nada, não ajuda e tudo isto é apenas para deitar areia para os olhos do povão.
Cumprimentos,
 
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