Off topic - Incentivo à natalidade
Re: Off topic - Incentivo à natalidade
Menos 4000 nascimentos no primeiro semestre em Portugal
LUSA 23/09/2013 - 10:48
Entre Janeiro e Junho, nasceram 39.913 crianças.
Portugal registou uma diminuição de quase quatro mil nascimentos no primeiro semestre de 2013, em relação ao mesmo período de 2012, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Entre Janeiro e Junho deste ano, nasceram menos 3.968 em Portugal - período em que se registaram 39.913 nascimentos - do que em igual período do ano passado, em que nasceram 43.881 bebés.
Segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), o mês em que nasceram mais crianças no primeiro semestre deste ano foi Janeiro (7248), enquanto o mês com menos bebés a nascer foi o de Fevereiro (6101).
A diminuição do número de nascimentos nos primeiros seis meses do ano é justificada por um especialista com questões como o desemprego jovem, o elevado preço das creches e a dificuldade em conciliar carreira e maternidade.
Em declarações à agência Lusa, José Morgado, coordenador do Departamento de Psicologia de Educação no Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA), considerou que o impacto das questões económicas, sobretudo o desemprego jovem, é uma das principais razões para o “fenómeno complexo” do constante abaixamento da natalidade em Portugal.
“Há que considerar o impacto das questões económicas, sobretudo no desemprego jovem, porque as mulheres, além de estarem a ter menos filhos, estão a ter filhos mais tarde, e isto tem a ver com a tentativa de encontrar alguma estabilidade de natureza profissional e depois pensar então nas questões da constituição da família”, explicou José Morgado.
Para o especialista, com o "desemprego jovem a rondar os 40%", é evidente que os projectos de paternidade fiquem “altamente comprometidos”.
“As pessoas não têm casa, não têm emprego, estão a viver com os pais. Há um lado económico que tem bastante peso”, observou o psicólogo, que tem reflectido sobre a matéria.
Por outro lado, segundo José Morgado, há um estudo que diz que no âmbito da União Europeia as mulheres portuguesas são das que mais gostariam de compatibilizar “maternidade com carreira”, mas “o problema é que o acesso à carreira é muito complicado”.
No entanto, as mulheres portuguesas, de facto, têm “motivação em ter filhos e têm interesse em compatibilizar essa situação com a carreira”, acrescentou.
O preço dos equipamentos e serviços para a primeira infância e pré-escolar são dos mais caros da Europa, proporcionalmente ao nosso rendimento, e segundo José Morgado esse é outro factor para, num quadro de dificuldades económicas, não ajudar ao aumento da natalidade.
"Toda a conjuntura económica, aliada à falta de confiança no futuro, retira às pessoas a disponibilidade para contrair a responsabilidade da família, de um filho ou de um segundo ou terceiro filho", observou, reiterando que a fragilidade psicológica e o actual "caldo de cultura" não é favorável às famílias.
LUSA 23/09/2013 - 10:48
Entre Janeiro e Junho, nasceram 39.913 crianças.
Portugal registou uma diminuição de quase quatro mil nascimentos no primeiro semestre de 2013, em relação ao mesmo período de 2012, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Entre Janeiro e Junho deste ano, nasceram menos 3.968 em Portugal - período em que se registaram 39.913 nascimentos - do que em igual período do ano passado, em que nasceram 43.881 bebés.
Segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), o mês em que nasceram mais crianças no primeiro semestre deste ano foi Janeiro (7248), enquanto o mês com menos bebés a nascer foi o de Fevereiro (6101).
A diminuição do número de nascimentos nos primeiros seis meses do ano é justificada por um especialista com questões como o desemprego jovem, o elevado preço das creches e a dificuldade em conciliar carreira e maternidade.
Em declarações à agência Lusa, José Morgado, coordenador do Departamento de Psicologia de Educação no Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA), considerou que o impacto das questões económicas, sobretudo o desemprego jovem, é uma das principais razões para o “fenómeno complexo” do constante abaixamento da natalidade em Portugal.
“Há que considerar o impacto das questões económicas, sobretudo no desemprego jovem, porque as mulheres, além de estarem a ter menos filhos, estão a ter filhos mais tarde, e isto tem a ver com a tentativa de encontrar alguma estabilidade de natureza profissional e depois pensar então nas questões da constituição da família”, explicou José Morgado.
Para o especialista, com o "desemprego jovem a rondar os 40%", é evidente que os projectos de paternidade fiquem “altamente comprometidos”.
“As pessoas não têm casa, não têm emprego, estão a viver com os pais. Há um lado económico que tem bastante peso”, observou o psicólogo, que tem reflectido sobre a matéria.
Por outro lado, segundo José Morgado, há um estudo que diz que no âmbito da União Europeia as mulheres portuguesas são das que mais gostariam de compatibilizar “maternidade com carreira”, mas “o problema é que o acesso à carreira é muito complicado”.
No entanto, as mulheres portuguesas, de facto, têm “motivação em ter filhos e têm interesse em compatibilizar essa situação com a carreira”, acrescentou.
O preço dos equipamentos e serviços para a primeira infância e pré-escolar são dos mais caros da Europa, proporcionalmente ao nosso rendimento, e segundo José Morgado esse é outro factor para, num quadro de dificuldades económicas, não ajudar ao aumento da natalidade.
"Toda a conjuntura económica, aliada à falta de confiança no futuro, retira às pessoas a disponibilidade para contrair a responsabilidade da família, de um filho ou de um segundo ou terceiro filho", observou, reiterando que a fragilidade psicológica e o actual "caldo de cultura" não é favorável às famílias.
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Houve mais 16 mil funerais do que partos só no primeiro semestre
ALEXANDRA CAMPOS 27/12/2012 - 07:47
Este ano o défice demográfico terá a maior expressão de que há memória com o número de mortes a ultrapassar largamente a quantidade de nascimentos.
DEMOGRAFIA
Os que morrem são mais do que os que nascem em Portugal e os que saem também suplantam os que entram. Já não é novidade dizer que a população portuguesa está a encolher, mas em 2012 este fenómeno terá a maior expressão de que há memória.
Aos défices financeiros Portugal soma défices demográficos consecutivos. Se considerarmos apenas os seis primeiros meses de 2012, morreram quase mais 16 mil pessoas do que as que nasceram em Portugal, o que se justifica em parte devido ao pico da mortalidade verificado em Fevereiro e Março. É muito? Para alguns especialistas, é demasiado. A manter-se a tendência, será "preocupante". Em 2011, o número de funerais suplantou em cerca de seis mil o total de partos, e nessa altura já soaram campainhas de alarme.
São várias as causas que justificam a tendência para o declínio da população, como o saldo migratório, mas a quebra da natalidade é normalmente a que mais preocupação gera. Os números mais recentes voltam a não deixar lugar para dúvidas: entre Janeiro a Novembro nasceram menos 6150 crianças do que no mesmo período de 2011 e, se este mês os nascimentos seguirem a tendência de Dezembro do ano passado, ficaremos pouco acima da barreira psicólogica dos 90 mil nados-vivos.
São dados do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce ("teste do pezinho"), muito aproximados dos números finais por serem realizados nos primeiros dias de vida dos bebés. Nunca nasceram tão poucas crianças desde que este programa arrancou, há mais de três décadas, lamenta a directora, Laura Vilarinho, recordando que em 2011 já tínhamos ficado pouco abaixo da fronteira dos 100 mil, com cerca de 97 mil nados-vivos.
Leia mais na edição impressa do PÚBLICO esta quinta-feira
ALEXANDRA CAMPOS 27/12/2012 - 07:47
Este ano o défice demográfico terá a maior expressão de que há memória com o número de mortes a ultrapassar largamente a quantidade de nascimentos.
DEMOGRAFIA
Os que morrem são mais do que os que nascem em Portugal e os que saem também suplantam os que entram. Já não é novidade dizer que a população portuguesa está a encolher, mas em 2012 este fenómeno terá a maior expressão de que há memória.
Aos défices financeiros Portugal soma défices demográficos consecutivos. Se considerarmos apenas os seis primeiros meses de 2012, morreram quase mais 16 mil pessoas do que as que nasceram em Portugal, o que se justifica em parte devido ao pico da mortalidade verificado em Fevereiro e Março. É muito? Para alguns especialistas, é demasiado. A manter-se a tendência, será "preocupante". Em 2011, o número de funerais suplantou em cerca de seis mil o total de partos, e nessa altura já soaram campainhas de alarme.
São várias as causas que justificam a tendência para o declínio da população, como o saldo migratório, mas a quebra da natalidade é normalmente a que mais preocupação gera. Os números mais recentes voltam a não deixar lugar para dúvidas: entre Janeiro a Novembro nasceram menos 6150 crianças do que no mesmo período de 2011 e, se este mês os nascimentos seguirem a tendência de Dezembro do ano passado, ficaremos pouco acima da barreira psicólogica dos 90 mil nados-vivos.
São dados do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce ("teste do pezinho"), muito aproximados dos números finais por serem realizados nos primeiros dias de vida dos bebés. Nunca nasceram tão poucas crianças desde que este programa arrancou, há mais de três décadas, lamenta a directora, Laura Vilarinho, recordando que em 2011 já tínhamos ficado pouco abaixo da fronteira dos 100 mil, com cerca de 97 mil nados-vivos.
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Putin quer pelo menos três filhos por cada família russa
PÚBLICO 12/12/2012 - 16:05
Presidente garante que vai arranjar condições para travar o envelhecimento do país.
O Presidente russo, Vladimir Putin, lançou um apelo aos russos para terem mais filhos, pelo menos três por família. Caso contrário, disse, o país poderá tornar-se incapaz de “preservar o seu território”.
“Penso que a norma na Rússia deveria passar a ser uma família com três filhos”, disse Putin no seu discurso anual à nação, acrescentando que, para que isso aconteça, “ainda há muito que fazer”.
“É preciso arranjar condições favoráveis, acima de tudo para as mulheres, de modo a que elas não tenham medo que o nascimento de um segundo ou um terceiro filho ponha um travão nas suas carreiras”, acrescentou o Presidente, que tem apenas dois filhos.
Para isso, as autoridades russas estão já a estudar meios de encorajar financeiramente as famílias que escolherem ter um terceiro filho e tencionam resolver rapidamente a questão da falta de creches infantis no país.
Segundo Vladimir Putin, os russos devem, a partir de agora, privilegiar as famílias numerosas, para evitar que a Rússia se transforme “num país pobre, envelhecido e incapaz de preservar a sua independência e mesmo o seu território”.
“Se a nação não for capaz de se preservar e de se reproduzir, (…) então nem sequer será necessário um inimigo exterior, já que tudo se desmoronará sozinho”, afirmou o Presidente russo. “Para que a Rússia seja soberana e forte, temos que ser mais numerosos.”
O país conta actualmente com cerca de 143 milhões de habitantes, tendo perdido mais de cinco milhões de habitantes desde a queda da União Soviética, em 1991. Os estudos prevêem um forte declínio demográfico, sendo que um relatório recente da agência de notação financeira Standard & Poor's aponta para a perda de 24 milhões de habitantes até 2050.
A acompanhar este apelo à reprodução, Putin também prometeu mais equidade social e garantiu que se vai empenhar em moralizar a vida económica na Rússia.
Entre outras medidas, Putin garantiu que o luxo vai passar a ser taxado e que as grandes empresas vão deixar de poder escapar impunemente ao fisco.
http://www.publico.pt/mundo/noticia/put ... sa-1577176
PÚBLICO 12/12/2012 - 16:05
Presidente garante que vai arranjar condições para travar o envelhecimento do país.
O Presidente russo, Vladimir Putin, lançou um apelo aos russos para terem mais filhos, pelo menos três por família. Caso contrário, disse, o país poderá tornar-se incapaz de “preservar o seu território”.
“Penso que a norma na Rússia deveria passar a ser uma família com três filhos”, disse Putin no seu discurso anual à nação, acrescentando que, para que isso aconteça, “ainda há muito que fazer”.
“É preciso arranjar condições favoráveis, acima de tudo para as mulheres, de modo a que elas não tenham medo que o nascimento de um segundo ou um terceiro filho ponha um travão nas suas carreiras”, acrescentou o Presidente, que tem apenas dois filhos.
Para isso, as autoridades russas estão já a estudar meios de encorajar financeiramente as famílias que escolherem ter um terceiro filho e tencionam resolver rapidamente a questão da falta de creches infantis no país.
Segundo Vladimir Putin, os russos devem, a partir de agora, privilegiar as famílias numerosas, para evitar que a Rússia se transforme “num país pobre, envelhecido e incapaz de preservar a sua independência e mesmo o seu território”.
“Se a nação não for capaz de se preservar e de se reproduzir, (…) então nem sequer será necessário um inimigo exterior, já que tudo se desmoronará sozinho”, afirmou o Presidente russo. “Para que a Rússia seja soberana e forte, temos que ser mais numerosos.”
O país conta actualmente com cerca de 143 milhões de habitantes, tendo perdido mais de cinco milhões de habitantes desde a queda da União Soviética, em 1991. Os estudos prevêem um forte declínio demográfico, sendo que um relatório recente da agência de notação financeira Standard & Poor's aponta para a perda de 24 milhões de habitantes até 2050.
A acompanhar este apelo à reprodução, Putin também prometeu mais equidade social e garantiu que se vai empenhar em moralizar a vida económica na Rússia.
Entre outras medidas, Putin garantiu que o luxo vai passar a ser taxado e que as grandes empresas vão deixar de poder escapar impunemente ao fisco.
http://www.publico.pt/mundo/noticia/put ... sa-1577176
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Hoje ouvi que um dos meus colegas que se mudou para a suíça com os três filhos, os acabou de mudar de escola para o liceu francês local, totalmente gratuito (público) e que recebe de abono de família 300 euros por criança, por mês.
Alguém me sabe dizer quais as taxas de imposto sobre o rendimento e os intervalos na suíça?
Alguém me sabe dizer quais as taxas de imposto sobre o rendimento e os intervalos na suíça?
Boa noite a todos.
Para além da baixa natalidade, ainda hoje ouvi num dos telejornais que desde o início do ano mais de 100K portugueses emigraram, na sua maioria jovens.
Ou seja, aqueles que deveriam com as suas contribuições ajudar a manter a sustentabilidade da segurança social em Portugal estão a abandonar o país devido às "belissimas" medidas de austeridade que o senhor Gaspar resolveu inventar, sem qualquer sentido de estado social e que para além da quebra do consumo das familias, ainda leva à redução das oportunidades de trabalho para quem está agora a sair das universidades.
Sinceramente, sinto que o país está a regredir para o tempo dos nossos avós, onde ter algo para comer já era muito bom. Os nossos governantes envergonham-nos a todos e optam pelo caminho mais fácil de aumento de impostos e não pela redução da despesa do Estado, onde as PPP representam uma parte dessa mesma despesa.
Para além da baixa natalidade, ainda hoje ouvi num dos telejornais que desde o início do ano mais de 100K portugueses emigraram, na sua maioria jovens.
Ou seja, aqueles que deveriam com as suas contribuições ajudar a manter a sustentabilidade da segurança social em Portugal estão a abandonar o país devido às "belissimas" medidas de austeridade que o senhor Gaspar resolveu inventar, sem qualquer sentido de estado social e que para além da quebra do consumo das familias, ainda leva à redução das oportunidades de trabalho para quem está agora a sair das universidades.
Sinceramente, sinto que o país está a regredir para o tempo dos nossos avós, onde ter algo para comer já era muito bom. Os nossos governantes envergonham-nos a todos e optam pelo caminho mais fácil de aumento de impostos e não pela redução da despesa do Estado, onde as PPP representam uma parte dessa mesma despesa.
MarcoAntonio Escreveu:Dom_Quixote Escreveu:Afinal, esta país é/está para quem?
Este país está para os parceiros privados do Estado com contratos blindados, para os políticos com uma dúzia de motoristas e para os individuos com pensões douradas atribuidas e calculadas com base em meses de trabalho.
Pelo menos para estes...
Concordo.
Mas mesmo assim, vem a cigarra dar lições de moral à formiga




O problema da falta de natalidade está longe de ser financeiro ou culpa do governo.Parece que também neste assunto falta produtividade ao tuga.
http://m.expresso.sapo.pt/sexo-os-portu ... ?skin=ex:m
A330
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Dom_Quixote Escreveu:Afinal, esta país é/está para quem?
Este país está para os parceiros privados do Estado com contratos blindados, para os políticos com uma dúzia de motoristas e para os individuos com pensões douradas atribuidas e calculadas com base em meses de trabalho.
Pelo menos para estes...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Nascem cada vez menos bebés em Portugal
19.09.2012 - 16:00 Por PÚBLICO, Lusa
O número de nascimentos em Portugal continua a baixar, acentuando a tendência que tem verificado nos últimos anos. Este ano, até ao final de Agosto nasceram menos 5235 bebés do que em igual período do ano passado, segundo dados do rastreio neonatal.
Laura Vilarinho, responsável da Unidade de Rastreio Neonatal do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), revelou à Lusa que até ao final de Agosto tinham nascido 59.603 crianças. Nos primeiros oito meses do ano passado, o número de nascimentos foi de 64.838, o que indica uma diminuição de 5235 crianças.
Esta descida, que Laura Vilarinho classifica de “brutal”, acentua a diminuição de nascimentos que tem vindo a registar-se nos últimos anos. Em 2011, a barreira dos 100 mil nascimentos não foi ultrapassada em Portugal, situando-se nos 97.200. No ano anterior, tinham nascido 101.381 crianças.
Laura Vilarinho acredita que, a continuar esta tendência de diminuição, dificilmente os nascimentos irão muito além dos 90 mil este ano.
Esta contabilidade é feita através do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce, conhecido como o “teste do pezinho” e que consiste no rastreio a 25 doenças através de uma amostra de sangue. A amostra de sangue é colhida no pé da criança entre o seu terceiro e sexto dia de vida.
O relatório do Observatório das Famílias e das Políticas de Família, apresentando em Julho, já alertava para a possibilidade de atingir mínimos históricos em termos de natalidade e confirmava tendências que não são de agora: diminuição da dimensão média das famílias, aumento das pessoas sós e das famílias monoparentais e recompostas, menos casamentos, mais divórcios, elas a dedicarem mais horas ao trabalho doméstico que eles. Em 2011, a dimensão média das famílias era de 2,6 pessoas
19.09.2012 - 16:00 Por PÚBLICO, Lusa
O número de nascimentos em Portugal continua a baixar, acentuando a tendência que tem verificado nos últimos anos. Este ano, até ao final de Agosto nasceram menos 5235 bebés do que em igual período do ano passado, segundo dados do rastreio neonatal.
Laura Vilarinho, responsável da Unidade de Rastreio Neonatal do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), revelou à Lusa que até ao final de Agosto tinham nascido 59.603 crianças. Nos primeiros oito meses do ano passado, o número de nascimentos foi de 64.838, o que indica uma diminuição de 5235 crianças.
Esta descida, que Laura Vilarinho classifica de “brutal”, acentua a diminuição de nascimentos que tem vindo a registar-se nos últimos anos. Em 2011, a barreira dos 100 mil nascimentos não foi ultrapassada em Portugal, situando-se nos 97.200. No ano anterior, tinham nascido 101.381 crianças.
Laura Vilarinho acredita que, a continuar esta tendência de diminuição, dificilmente os nascimentos irão muito além dos 90 mil este ano.
Esta contabilidade é feita através do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce, conhecido como o “teste do pezinho” e que consiste no rastreio a 25 doenças através de uma amostra de sangue. A amostra de sangue é colhida no pé da criança entre o seu terceiro e sexto dia de vida.
O relatório do Observatório das Famílias e das Políticas de Família, apresentando em Julho, já alertava para a possibilidade de atingir mínimos históricos em termos de natalidade e confirmava tendências que não são de agora: diminuição da dimensão média das famílias, aumento das pessoas sós e das famílias monoparentais e recompostas, menos casamentos, mais divórcios, elas a dedicarem mais horas ao trabalho doméstico que eles. Em 2011, a dimensão média das famílias era de 2,6 pessoas
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Á medida que vamos avançando no tempo é um facto que cada vez menos pessoas querem ter filhos/assumir compromissos. Aqueles que tem optam na sua maioria apenas por 1 filho. Na minha opinião não é só a crise que leva as pessoas a terem menos filhos nos dias que correm mas principalmente o ser humano que hoje é mais individualista e quer ter mais tempo e dinheiro no bolso para simplesmente "curtir" a vida. Daqui a uns anitos vamos quais os efeitos deste regredir da população, acrescentando o facto de muitos jovens hoje em dia estarem a sair.
Em relação aos Ipad´s... por amor de deus... não vamos aumentar ainda mais a nossa balança comercial...
Porque não aprovar uma lei em que 1 livro tem a obrigatoriedade de ser utilizado durante 3 anos por exemplo!?
Em relação aos Ipad´s... por amor de deus... não vamos aumentar ainda mais a nossa balança comercial...

Porque não aprovar uma lei em que 1 livro tem a obrigatoriedade de ser utilizado durante 3 anos por exemplo!?
Marco Martins Escreveu:Sinceramente, a minha mulher está grávida e a questão de infantário, escola, roupas, livros ou faculdade não tiveram qualquer influencia na nossa decisão.
Recentemente foi apresentado um estudo (não mem lembro por quem, mas por uma universidade portuguesa) que a maior preocupação das mulheres relativamentos aos filhos é que nos primeiros anos de vida não os podiam ter perto do local de trabalho.
Claro que no primeiro filho o desconhecido é uma benção

Eheheheh eu que era claramente de esquerda dou por mim a defender a quase-extrema-direita e a única diferença é que hoje sou pai!
As crianças são o futuro é aí que tudo começa, se no nosso País não são defendidas, o País vai mirrar e desaparecer! Sem capacidade de gerar riqueza, de aumentar o conforto e a qualidade de vida, a maioria opta por não ter filhos.

Apesar das milhentas coisas que temos actualmente continuamos a ser uns animaiszinhos (uns mais que outros) e se o ambiente é adverso a natalidade decresce...no tempo do outro senhor tinha-se 10 filhos para ver se alguns sobreviviam para dar uma ajuda na agricultura, mas agora a informação é outra!
Por isso para quem pode toca a ter 3 filhos, um para o pai, outro para a mãe e outro para o País (apesar deste último não merecer!)


Tridion Escreveu:Barriguinha cheia, uma casinha confortável, algum nível de vida, bom apoio na educação e na saúde, com o clima português haveria um baby-boom instantâneo... o problema é que tirando o clima não vejo nada disso garantido ao comum do português!![]()
É certo que pode haver mais incentivo à natalidade, mas também é certo que hoje em dias as pessoas casam ou se juntam mais tarde... o que leva a que os casais adiem mais a gravidez.
Sinceramente, a minha mulher está grávida e a questão de infantário, escola, roupas, livros ou faculdade não tiveram qualquer influencia na nossa decisão.
Afinal de contas quando a criança for para a escola isto já poderá estar tão diferente...
É claro que as pessoas se sentem melhor sabendo que existem apoios... mas também é certo que hoje em dia as pessoas se preocupam mais em ter um carro novo do que poupar para os filhos por exemplo...
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Pata-Hari Escreveu:Eu devo ter um complexo com a educação, mas acho que se o sistema educativo fosse gratuito e bom, que seria per si um excelente incentivo à natalidade.
Uma das formas talvez exequível de fazer as familas poupar seria digitalizar livros, cujos custos de copyright seriam pagos pelo estado e passarem a usar formas mais modernas de trabalhar por modo a poupar gastos recorrentes em livros . Como eu gostaria que os meus putos levassem um ipad/tablet para escola em vez de 10 kilos de livros.
Sim, assim as pessoas em vez de gastarem 500€ em livros gastariam 1000€ no ipad ou noutros gadjets.

Essa solução até poderia ser útil e deverá ser incentivada mas como trabalho de grupo e não como solução individual, senão teremos a experiencia que houve com os Magalhães.... são muito bonitos, muito úteis, mas são soluções individuais e apenas por um ano, pois no ano seguinte esses Magalhães deixam de ser úteis para quem os tem e no entanto os novos alunos têm de adquirir novos. Ao passo que se esses Magalhães tivessem sido atribuidos às escolas, já não haveria esse problema.
Mas efectivamente os livros poderiam ter um custo muito mais baixo (extremamente mais baixo, sem dúvida).
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Eu devo ter um complexo com a educação, mas acho que se o sistema educativo fosse gratuito e bom, que seria per si um excelente incentivo à natalidade.
Uma das formas talvez exequível de fazer as familas poupar seria digitalizar livros, cujos custos de copyright seriam pagos pelo estado e passarem a usar formas mais modernas de trabalhar por modo a poupar gastos recorrentes em livros . Como eu gostaria que os meus putos levassem um ipad/tablet para escola em vez de 10 kilos de livros.
Uma das formas talvez exequível de fazer as familas poupar seria digitalizar livros, cujos custos de copyright seriam pagos pelo estado e passarem a usar formas mais modernas de trabalhar por modo a poupar gastos recorrentes em livros . Como eu gostaria que os meus putos levassem um ipad/tablet para escola em vez de 10 kilos de livros.
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Governo prepara novo corte no abono de família
Económico com Lusa
07/12/11 11:19
O Executivo quer reduzir o número de famílias com direito a abono para garantir que apenas receba o apoio social quem realmente precisa.
O Ministério da Solidariedade Social está a preparar alterações legislativas que garantam que os apoios sociais, como o abono de família, sejam atribuídos apenas a quem necessita e tendo em conta a situação financeira do momento.
Em declarações à agência Lusa, o secretário de Estado da Solidariedade Social, Marco António Costa revelou que está a ser desenvolvido há já três meses um trabalho que "deverá estar concluído durante o mês de Janeiro".
O "grupo de especialistas" do Ministério da Solidariedade e Segurança Social (MSSS) está a estudar possíveis alterações de "carácter legislativo mas também de carácter operacional e funcional" que garantam uma "melhoria das condições de acesso às prestações sociais com maior rigor e efectividade com a situação real", contou à Lusa.
"É um trabalho de avaliação e ponderação de carácter legal para melhorar os requisitos formais", explicou o secretário de Estado, recusando-se a adiantar quaisquer alterações concretas previstas no documento.
"Desde que assumimos funções, há cinco meses, que temos preocupações em relação a esta questão", garantiu Marco António Costa, explicando que o executivo quer garantir que haja "mais justiça social na atribuição dos apoios sociais" .
O ministério está preocupado em garantir que os apoios atribuídos sejam justos e correspondentes à situação efectiva das famílias, mas também quer que haja garantias de "segurança para que não seja atribuída indevidamente a quem não precisa".
De acordo com Marco António, o Estado tem "um acumulado de 500 milhões de euros" de apoios atribuídos indevidamente.
As declarações do governante surgem no mesmo dia em que foi tornado público um ofício enviado pelo Provedor de Justiça ao Ministério da Solidariedade Social pedindo "urgência" na alteração do critério de atribuição de abono de família, segundo o qual aquele apoio é definido com base nos rendimentos do ano anterior ignorando quem fica subitamente desempregado.
Alfredo José de Sousa diz ter recebido cartas de "muitos reclamantes" lamentando as regras de atribuição do abono de família, por terem por base os rendimentos auferidos no ano anterior e ignorarem alterações recentes no rendimento das famílias.
O Provedor de Justiça lembra "só uma rápida alteração das regras de atribuição do abono de família pode aliviar em tempo útil a situação de quem perdeu o direito a esta prestação com base em rendimentos que já não aufere atualmente".
Marco António Costa lembrou que "este é um problema que existe há vários anos" e que até terem tomado posse "não tinha sido encontrada solução para o mesmo".
Económico com Lusa
07/12/11 11:19
O Executivo quer reduzir o número de famílias com direito a abono para garantir que apenas receba o apoio social quem realmente precisa.
O Ministério da Solidariedade Social está a preparar alterações legislativas que garantam que os apoios sociais, como o abono de família, sejam atribuídos apenas a quem necessita e tendo em conta a situação financeira do momento.
Em declarações à agência Lusa, o secretário de Estado da Solidariedade Social, Marco António Costa revelou que está a ser desenvolvido há já três meses um trabalho que "deverá estar concluído durante o mês de Janeiro".
O "grupo de especialistas" do Ministério da Solidariedade e Segurança Social (MSSS) está a estudar possíveis alterações de "carácter legislativo mas também de carácter operacional e funcional" que garantam uma "melhoria das condições de acesso às prestações sociais com maior rigor e efectividade com a situação real", contou à Lusa.
"É um trabalho de avaliação e ponderação de carácter legal para melhorar os requisitos formais", explicou o secretário de Estado, recusando-se a adiantar quaisquer alterações concretas previstas no documento.
"Desde que assumimos funções, há cinco meses, que temos preocupações em relação a esta questão", garantiu Marco António Costa, explicando que o executivo quer garantir que haja "mais justiça social na atribuição dos apoios sociais" .
O ministério está preocupado em garantir que os apoios atribuídos sejam justos e correspondentes à situação efectiva das famílias, mas também quer que haja garantias de "segurança para que não seja atribuída indevidamente a quem não precisa".
De acordo com Marco António, o Estado tem "um acumulado de 500 milhões de euros" de apoios atribuídos indevidamente.
As declarações do governante surgem no mesmo dia em que foi tornado público um ofício enviado pelo Provedor de Justiça ao Ministério da Solidariedade Social pedindo "urgência" na alteração do critério de atribuição de abono de família, segundo o qual aquele apoio é definido com base nos rendimentos do ano anterior ignorando quem fica subitamente desempregado.
Alfredo José de Sousa diz ter recebido cartas de "muitos reclamantes" lamentando as regras de atribuição do abono de família, por terem por base os rendimentos auferidos no ano anterior e ignorarem alterações recentes no rendimento das famílias.
O Provedor de Justiça lembra "só uma rápida alteração das regras de atribuição do abono de família pode aliviar em tempo útil a situação de quem perdeu o direito a esta prestação com base em rendimentos que já não aufere atualmente".
Marco António Costa lembrou que "este é um problema que existe há vários anos" e que até terem tomado posse "não tinha sido encontrada solução para o mesmo".
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Envelhecimento demográfico é "ameaça global" de "difícil resolução" - especialistas
De Elsa Claudia Alves (LUSA) – Há 10 horas
Lisboa, 10 jul (Lusa) - O envelhecimento da população é uma "ameaça global" que atingirá também os países em vias de desenvolvimento, um problema de "difícil resolução" devido à ausência de uma aposta no crescimento sustentável, alertam especialistas.
A conjugação de uma quebra no número de nascimentos com o aumento da esperança de vida nos países mais desenvolvidos resultou na predominância de pessoas com mais idade, uma situação que está no centro das preocupações dos especialistas na área, mas também dos políticos.
As medidas de apoio à natalidade avançadas por alguns países não parecem estar a conseguir resultados e a sociedadade mantém a dificuldade em lidar com os seus idosos.
© 2011 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
De Elsa Claudia Alves (LUSA) – Há 10 horas
Lisboa, 10 jul (Lusa) - O envelhecimento da população é uma "ameaça global" que atingirá também os países em vias de desenvolvimento, um problema de "difícil resolução" devido à ausência de uma aposta no crescimento sustentável, alertam especialistas.
A conjugação de uma quebra no número de nascimentos com o aumento da esperança de vida nos países mais desenvolvidos resultou na predominância de pessoas com mais idade, uma situação que está no centro das preocupações dos especialistas na área, mas também dos políticos.
As medidas de apoio à natalidade avançadas por alguns países não parecem estar a conseguir resultados e a sociedadade mantém a dificuldade em lidar com os seus idosos.
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Mortalidade infantil tem maior subida desde 1985
Portugal inverteu de forma abrupta a tendência favorável que vinha registando ao nível da mortalidade infantil, um dos indicadores em que o País vem pontuando melhor em comparação com outras nações do mundo desenvolvido.
De 2008 para 2009, a taxa que indica o número de crianças, por cada mil que nascem, que morrem antes de concluir um ano de idade, subiu três décimas para 3,6, em resultado de um acréscimo de 18 óbitos, de acordo com os dados ontem publicados pelo INE no relatório “Indicadores Sociais”.
O director-geral de Saúde, Francisco George, considera que a maior subida dos últimos 24 anos “é um dado que não pode ser ignorado” e que a Direcção-Geral de Saúde tem neste momento duas unidades a analisar os 363 casos de crianças com menos de um ano que morreram em 2009.
fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=460651
Portugal inverteu de forma abrupta a tendência favorável que vinha registando ao nível da mortalidade infantil, um dos indicadores em que o País vem pontuando melhor em comparação com outras nações do mundo desenvolvido.
De 2008 para 2009, a taxa que indica o número de crianças, por cada mil que nascem, que morrem antes de concluir um ano de idade, subiu três décimas para 3,6, em resultado de um acréscimo de 18 óbitos, de acordo com os dados ontem publicados pelo INE no relatório “Indicadores Sociais”.
O director-geral de Saúde, Francisco George, considera que a maior subida dos últimos 24 anos “é um dado que não pode ser ignorado” e que a Direcção-Geral de Saúde tem neste momento duas unidades a analisar os 363 casos de crianças com menos de um ano que morreram em 2009.
fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=460651
Elias Escreveu:Mares Escreveu:É ter uma taxa de natalidade mais próxima da taxa de reposição (2,1 filhos por casal). Ter crianças e jovens é ter um país com futuro!
Mas essa história da taxa de reposição é uma falácia, por dois motivos:
1 - porque raio é que a população não pode diminuir? porque é que temos de garantir a taxa de reposição?
2 - numa aldeia global como aquela em que vivemos hoje, a falta de mão-de-obra resolve-se muito facilmente com recurso à imigração; basta abolir as barreiras à entrada de mão-de-obra e tudo se resolve.
Pronto, ...estamos em completo desacordo

(Do lado do Estado) Deverá haver um clima propício que permita o rejuvenescimento da população e o Estado não deverá escurar esse aspecto.
(Do lado dos pais) Filhos não são mão-de-obra, pagar os impostos para sustentar um Estado social ou para serem desempregados no futuro.
Seja do lado do Estado ou das famílias, filhos é uma coisa boa, que não é substituída pela imigração ou por um animal doméstico.
fafite Escreveu:Mares: entao mas é assim?.... achas que alguém vai fazer filhos por decreto?... mesmos com incentivos.. por acaso nós alguma vez vamos poder de abandonar a nossa condição de pais?...e o resto?.... se ouver uam doença?...quem é sofre?... o estado porque deu o incentivo?...e se morrerem?....quem é que sofre?...
Isto não é tão linear assim...atenção... são filhos...são sentimentos..emoções...
fatite,
ninguém falou em "fazer filhos por decreto"...
Repara,... o tópico é "incentivos à natalidade". É sobre isso que falamos aqui.
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