Situação na Espanha - Tópico Geral
Re: Situação na Espanha - Tópico Geral
Fitch aumenta perspectiva do rating de Espanha para "estável"
AFP e PÚBLICO 01/11/2013 - 18:07
A saída da recessão e as reformas efectuadas pelo Governo permitiram este resultado.
A agência internacional de rating Fitch aumentou, nesta sexta-feira, a perspectiva sobre o rating da dívida de longo prazo da Espanha, que é "BBB " de negativo para estável.
O rating do crédito no curto prazo espanhol, considerado um dos mais frágeis da zona euro, é mantido em "F2" .
Esta decisão significa que a Fitch exclui a hipótese de baixar o rating do país no médio prazo.
A Fitch disse em comunicado que, entre outras razões para esta decisão, inclui-se a recente saída da economia espanhola da recessão , a melhoria da balança de pagamentos do país, a reestruturação do sector bancário - que tem "avançado bem" e os esforços de consolidação orçamental.
A agência sublinha que o Governo espanhol reduziu em 2,5 pontos percentuais o rácio do défice em relação ao produto interno bruto, apesar dos "ventos contrários ao nível conjuntural", e observou " esforços significativos para reformar o mercado de trabalho, o sistema de pensões, o quadro fiscal e o sector financeiro".
No entanto, "o ritmo da reforma vai certamente desacelerar" com a aproximação das eleições em 2015, segundo a Fitch.
Além disso, o reequilíbrio da balança de pagamentos espanhola está a efectuar-se "mais rápido do que o esperado", a tal ponto que a Fitch, destacando "as fortes exportações e a melhoria da competitividade", espera um excedente em 2013.
A agência também refere que uma maior tranquilidade dos mercados em relação à dívida soberana, reduzindo os custos de financiamento do país, ajudou a melhorar a situação.
A Fitch, no entanto, diz ser cedo para que Espanha cante vitória. Mesmo que o país tenha saído da recessão mais cedo do que o esperado, o crescimento deverá manter-se "muito baixo" e não exceder 0,5% do próximo ano, alerta.
Apesar de parecer ter voltado ao crescimento, Espanha continua a enfrentar uma taxa de desemprego muito elevada, que afecta mais de um quarto da força de trabalho.
AFP e PÚBLICO 01/11/2013 - 18:07
A saída da recessão e as reformas efectuadas pelo Governo permitiram este resultado.
A agência internacional de rating Fitch aumentou, nesta sexta-feira, a perspectiva sobre o rating da dívida de longo prazo da Espanha, que é "BBB " de negativo para estável.
O rating do crédito no curto prazo espanhol, considerado um dos mais frágeis da zona euro, é mantido em "F2" .
Esta decisão significa que a Fitch exclui a hipótese de baixar o rating do país no médio prazo.
A Fitch disse em comunicado que, entre outras razões para esta decisão, inclui-se a recente saída da economia espanhola da recessão , a melhoria da balança de pagamentos do país, a reestruturação do sector bancário - que tem "avançado bem" e os esforços de consolidação orçamental.
A agência sublinha que o Governo espanhol reduziu em 2,5 pontos percentuais o rácio do défice em relação ao produto interno bruto, apesar dos "ventos contrários ao nível conjuntural", e observou " esforços significativos para reformar o mercado de trabalho, o sistema de pensões, o quadro fiscal e o sector financeiro".
No entanto, "o ritmo da reforma vai certamente desacelerar" com a aproximação das eleições em 2015, segundo a Fitch.
Além disso, o reequilíbrio da balança de pagamentos espanhola está a efectuar-se "mais rápido do que o esperado", a tal ponto que a Fitch, destacando "as fortes exportações e a melhoria da competitividade", espera um excedente em 2013.
A agência também refere que uma maior tranquilidade dos mercados em relação à dívida soberana, reduzindo os custos de financiamento do país, ajudou a melhorar a situação.
A Fitch, no entanto, diz ser cedo para que Espanha cante vitória. Mesmo que o país tenha saído da recessão mais cedo do que o esperado, o crescimento deverá manter-se "muito baixo" e não exceder 0,5% do próximo ano, alerta.
Apesar de parecer ter voltado ao crescimento, Espanha continua a enfrentar uma taxa de desemprego muito elevada, que afecta mais de um quarto da força de trabalho.
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Re: Situação na Espanha - Tópico Geral
Espanha paga mais juros em emissão de curto prazo
ROSA SOARES 17/09/2013 - 12:20
publico.pt
O Tesouro Público espanhol colocou esta terça-feira uma emissão de 4.563 milhões de euros em títulos a seis e 12 meses, mas pagou juros mais elevados que em Agosto.
Na emissão que ficou ligeiramente acima dos montantes previstos, o Tesouro espanhol colocou 1.442,73 milhões de euros a seis meses, com um juro médio de 0,945%. Em emissão comparável, realizada em Agosto, 0,85%.
Os restantes 3.120 milhões de euros foram emitidos a 12 meses, com juro médio de 1,39%, igualmente acima dos 1,278 % pago em Agosto.
O aumento do juro da operação acontece depois de seis emissões consecutivas com descidas nas taxas, e de uma tendência de queda das taxas implícitas das obrigações soberanas espanholas.
A emisão registou uma procura elevada, à semelhança das últimas operações.
ROSA SOARES 17/09/2013 - 12:20
publico.pt
O Tesouro Público espanhol colocou esta terça-feira uma emissão de 4.563 milhões de euros em títulos a seis e 12 meses, mas pagou juros mais elevados que em Agosto.
Na emissão que ficou ligeiramente acima dos montantes previstos, o Tesouro espanhol colocou 1.442,73 milhões de euros a seis meses, com um juro médio de 0,945%. Em emissão comparável, realizada em Agosto, 0,85%.
Os restantes 3.120 milhões de euros foram emitidos a 12 meses, com juro médio de 1,39%, igualmente acima dos 1,278 % pago em Agosto.
O aumento do juro da operação acontece depois de seis emissões consecutivas com descidas nas taxas, e de uma tendência de queda das taxas implícitas das obrigações soberanas espanholas.
A emisão registou uma procura elevada, à semelhança das últimas operações.
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Infanta Cristina formalmente acusada no caso de corrupção que envolve o marido
PÚBLICO 03/04/2013 - 13:54
A filha do Rei de Espanha vai depor a 27 de Abril perante o juiz responsável pelo caso Nóos.
O juiz responsável pela instrução do caso Nóos, relacionado com a apropriação indevida de fundos públicos por parte de Iñaki Urdangarin, genro do Rei de Espanha, e do seu ex-sócio Diego Torres, declarou esta quarta-feira como acusada a infanta Cristina, mulher de Iñaki.
A filha do Rei Juan Carlos, a cidadã Cristina Federica de Borbón y Grecia, deverá prestar declarações no tribunal de Palma de Maiorca no dia 27 de Abril, na qualidade de co-proprietária da empresa Aizóon e dirigente do Instituto Nóos.
Um porta-voz da Casa Real, questionada sobre a incriminação da infanta Cristina, declarou: “Não comentamos decisões judiciais”.
O El Pais recorda que esta decisão judicial acontece depois de Diego Torres ter entregado ao juiz José Castro a sétima remessa de mensagens de correio electrónico, cujo conteúdo o ex-sócio de Urdangarin espera que demonstre que Juan Carlos conhecia e apoiou os negócios do duque de Palma. Urdangarin tentou, sem sucesso, que estes emails fossem retirados do caso.
Torres, que se tornou inimigo de Urdangarin depois de ter sido aberta uma investigação contra os dois, tem vindo a facilitar ao longo do último ano uma série de mensagens electrónicas com o objectivo de demonstrar o envolvimento da infanta Cristina nos negócios do Instituto Nóos.
Até agora, o magistrado e a Procuradoria tinham recusado acusar a infanta por considerarem que, apesar de esta fazer parte da direcção do Instituto Nóos, não tinha participado na tomada de decisões. As centenas de emails que Torres copiou dos computadores do Nóos e entregou às autoridades destinavam-se a demonstrar o contrário e provar, inclusive, o envolvimento do Rei Juan Carlos.
O Instituto Nóos era uma instituição sem fins lucrativos que iniciou a sua actividade em 2003, quando Urdangarin foi nomeado seu presidente. Por detrás de uma fachada de promoção do turismo, cultura e desporto, o instituto beneficiou de contratos milionários com os governos das ilhas Baleares e a Comunidade Valenciana, ambos nas mãos do Partido Popular.
Grande parte dos quase seis milhões de euros que o Nóos conseguiu dos cofres públicos entre 2004 e 2006 acabou nas contas bancárias de empresas privadas que eram propriedade de Urdangarin e Diego Torres.
PÚBLICO 03/04/2013 - 13:54
A filha do Rei de Espanha vai depor a 27 de Abril perante o juiz responsável pelo caso Nóos.
O juiz responsável pela instrução do caso Nóos, relacionado com a apropriação indevida de fundos públicos por parte de Iñaki Urdangarin, genro do Rei de Espanha, e do seu ex-sócio Diego Torres, declarou esta quarta-feira como acusada a infanta Cristina, mulher de Iñaki.
A filha do Rei Juan Carlos, a cidadã Cristina Federica de Borbón y Grecia, deverá prestar declarações no tribunal de Palma de Maiorca no dia 27 de Abril, na qualidade de co-proprietária da empresa Aizóon e dirigente do Instituto Nóos.
Um porta-voz da Casa Real, questionada sobre a incriminação da infanta Cristina, declarou: “Não comentamos decisões judiciais”.
O El Pais recorda que esta decisão judicial acontece depois de Diego Torres ter entregado ao juiz José Castro a sétima remessa de mensagens de correio electrónico, cujo conteúdo o ex-sócio de Urdangarin espera que demonstre que Juan Carlos conhecia e apoiou os negócios do duque de Palma. Urdangarin tentou, sem sucesso, que estes emails fossem retirados do caso.
Torres, que se tornou inimigo de Urdangarin depois de ter sido aberta uma investigação contra os dois, tem vindo a facilitar ao longo do último ano uma série de mensagens electrónicas com o objectivo de demonstrar o envolvimento da infanta Cristina nos negócios do Instituto Nóos.
Até agora, o magistrado e a Procuradoria tinham recusado acusar a infanta por considerarem que, apesar de esta fazer parte da direcção do Instituto Nóos, não tinha participado na tomada de decisões. As centenas de emails que Torres copiou dos computadores do Nóos e entregou às autoridades destinavam-se a demonstrar o contrário e provar, inclusive, o envolvimento do Rei Juan Carlos.
O Instituto Nóos era uma instituição sem fins lucrativos que iniciou a sua actividade em 2003, quando Urdangarin foi nomeado seu presidente. Por detrás de uma fachada de promoção do turismo, cultura e desporto, o instituto beneficiou de contratos milionários com os governos das ilhas Baleares e a Comunidade Valenciana, ambos nas mãos do Partido Popular.
Grande parte dos quase seis milhões de euros que o Nóos conseguiu dos cofres públicos entre 2004 e 2006 acabou nas contas bancárias de empresas privadas que eram propriedade de Urdangarin e Diego Torres.
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gorgol Escreveu:PMACS Escreveu:Papéis secretos que implicam Mariano Rajoy são verdadeiros
Agora vem um expert em caligrafia! O Barcenas já disse que é tudo falso!
Se fôr verdade, "shit has hit the fan".
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PMACS Escreveu:Papéis secretos que implicam Mariano Rajoy são verdadeiros
Agora vem um expert em caligrafia! O Barcenas já disse que é tudo falso!
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Já há mais de 450 mil assinaturas online a pedir demissão de Rajoy
PÚBLICO 01/02/2013 - 12:33 (actualizado às 15:41)
Suspeitas de corrupção sobre o primeiro-ministro espanhol desencadeiam forte reacção nas redes sociais. Alguns dirigentes do PP confirmam contabilidade paralela, embora cúpula do PP negue
Mais de 450 mil pessoas assinaram desde ontem uma petição online para que o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, se demita, depois de o jornal El País ter publicado documentos que revelam a existência de uma contabilidade paralela que durante duas décadas permitiu aos dirigentes do Partido Popular (PP) beneficiar de dinheiro recebido de donativos empresariais.
Disponibilizada na plataforma Change.org e divulgada nas redes sociais desde ontem com etiquetas como #Rajoydimisión ou #quesevayantodos, a petição exige a “demissão da cúpula do PP” e de “todos os que receberam dinheiro ‘negro’”.
O El País garante que vários dirigentes destacados do PP confirmaram a contabilidade paralela revelada pelos documentos que publicou. Um deles é o actual presidente do Senado, Pío García Escudero, que logo ontem confirmou ter pedido um empréstimo de cinco milhões de pesetas ao partido para reconstruir a sua casa em Madrid, destruída por um atentado da ETA. Outro é Jaume Matas, ex-ministro do Ambiente de José Maria Aznar.
Dois vereadores do PP pediram entretanto a demissão, manifestando o seu espanto com as notícias vindas a público. Eduardo Junquera, vereador de Gijón, ironizou dizendo que se demitia por "motivos de saúde: não por estar doente, mas para não me pôr doente por causa do caso Bárcenas", relata o El País.
Mas a reacção oficial do PP, através de Dolores de Cospedal, secretária-geral do partido, e de Soraya Saénz de Santamaría, vice-presidente do Governo, foi negar a veracidade dos documentos do El País e garantir a honestidade de Mariano Rajoy.
"Sempre vi em Mariano Rajoy uma conduta exemplar e o exemplo de uma vida correcta e dedicada ao serviço público", garantiu a vice-presidente do Governo, que trabalha com Rajoy há 12 anos, no final da reunião do Conselho de Ministros, confirmando que este sábado o primeiro-ministro dará explicações públicas sobre o caso aos espanhóis.
De acordo com o El País, Mariano Rajoy e os seus próximos estão a estudar outras formas de contestar a intensa onda de indignação causada por estas revelações. Uma possibilidade é publicar as declarações de IRS de Rajoy e dos restantes membros da direcção do PP que surgem nos papéis do ex-tesoureiro do PP, Luís Bárcenas – porque não basta negar, há que oferecer provas, defendem alguns dirigentes.
Este escândalo de corrupção está a ser revelado por causa da investigação que está a ser feita a Bárcenas, que está relacionado com o caso Gürtel, uma extensa trama de corrupção e enriquecimento ilícito que envolveu quatro comunidades autónomas governadas pelo PP e várias empresas espanholas. Bárcenas deixou de ser tesoureiro do PP em 2009 e entregou o seu cartão de militante em 2010, mas sempre esteve no coração financeiro do Partido Popular.
Os documentos revelados pelo El País, escritos pela mão de Barcenas, seriam o assentamento do dinheiro recebido de vários empresários e empresas espanholas que depois era canalizado para diversos dirigentes importantes do PP. Rajoy recebeu 25.200 euros anuais durante 11 anos, segundo estes documentos, mas não era o único a beneficiar deste esquema. Por exemplo, Dolores de Cospedal (actual secretária-geral do PP), Rodrigo Rato (foi vice-secretário-geral), Javier Arenas (ex-presidente do PP da Andaluzia, ex-secretário-geral do PP e hoje vice-secretário para a Política Autonómica), ou Ana Palacio (ex-ministra de Exteriores).
http://www.publico.pt/mundo/noticia/mai ... oy-1582951
PÚBLICO 01/02/2013 - 12:33 (actualizado às 15:41)
Suspeitas de corrupção sobre o primeiro-ministro espanhol desencadeiam forte reacção nas redes sociais. Alguns dirigentes do PP confirmam contabilidade paralela, embora cúpula do PP negue
Mais de 450 mil pessoas assinaram desde ontem uma petição online para que o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, se demita, depois de o jornal El País ter publicado documentos que revelam a existência de uma contabilidade paralela que durante duas décadas permitiu aos dirigentes do Partido Popular (PP) beneficiar de dinheiro recebido de donativos empresariais.
Disponibilizada na plataforma Change.org e divulgada nas redes sociais desde ontem com etiquetas como #Rajoydimisión ou #quesevayantodos, a petição exige a “demissão da cúpula do PP” e de “todos os que receberam dinheiro ‘negro’”.
O El País garante que vários dirigentes destacados do PP confirmaram a contabilidade paralela revelada pelos documentos que publicou. Um deles é o actual presidente do Senado, Pío García Escudero, que logo ontem confirmou ter pedido um empréstimo de cinco milhões de pesetas ao partido para reconstruir a sua casa em Madrid, destruída por um atentado da ETA. Outro é Jaume Matas, ex-ministro do Ambiente de José Maria Aznar.
Dois vereadores do PP pediram entretanto a demissão, manifestando o seu espanto com as notícias vindas a público. Eduardo Junquera, vereador de Gijón, ironizou dizendo que se demitia por "motivos de saúde: não por estar doente, mas para não me pôr doente por causa do caso Bárcenas", relata o El País.
Mas a reacção oficial do PP, através de Dolores de Cospedal, secretária-geral do partido, e de Soraya Saénz de Santamaría, vice-presidente do Governo, foi negar a veracidade dos documentos do El País e garantir a honestidade de Mariano Rajoy.
"Sempre vi em Mariano Rajoy uma conduta exemplar e o exemplo de uma vida correcta e dedicada ao serviço público", garantiu a vice-presidente do Governo, que trabalha com Rajoy há 12 anos, no final da reunião do Conselho de Ministros, confirmando que este sábado o primeiro-ministro dará explicações públicas sobre o caso aos espanhóis.
De acordo com o El País, Mariano Rajoy e os seus próximos estão a estudar outras formas de contestar a intensa onda de indignação causada por estas revelações. Uma possibilidade é publicar as declarações de IRS de Rajoy e dos restantes membros da direcção do PP que surgem nos papéis do ex-tesoureiro do PP, Luís Bárcenas – porque não basta negar, há que oferecer provas, defendem alguns dirigentes.
Este escândalo de corrupção está a ser revelado por causa da investigação que está a ser feita a Bárcenas, que está relacionado com o caso Gürtel, uma extensa trama de corrupção e enriquecimento ilícito que envolveu quatro comunidades autónomas governadas pelo PP e várias empresas espanholas. Bárcenas deixou de ser tesoureiro do PP em 2009 e entregou o seu cartão de militante em 2010, mas sempre esteve no coração financeiro do Partido Popular.
Os documentos revelados pelo El País, escritos pela mão de Barcenas, seriam o assentamento do dinheiro recebido de vários empresários e empresas espanholas que depois era canalizado para diversos dirigentes importantes do PP. Rajoy recebeu 25.200 euros anuais durante 11 anos, segundo estes documentos, mas não era o único a beneficiar deste esquema. Por exemplo, Dolores de Cospedal (actual secretária-geral do PP), Rodrigo Rato (foi vice-secretário-geral), Javier Arenas (ex-presidente do PP da Andaluzia, ex-secretário-geral do PP e hoje vice-secretário para a Política Autonómica), ou Ana Palacio (ex-ministra de Exteriores).
http://www.publico.pt/mundo/noticia/mai ... oy-1582951
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Mariano Rajoy terá recebido pagamentos ilegais, revela El País
O presidente do Governo espanhol terá recebido milhares de euros em pagamentos ilegais feitos por empresários nos últimos anos no âmbito de um esquema de corrupção que envolve altos quadros do Partido Popular.
O nome de Mariano Rajoy surge nos documentos secretos divulgados hoje pelo jornal El País e que terão sido escritos à mão, durante mais de uma década, por dois ex-tesoureiros do PP espanhol.
O jornal revela que, entre 1997 e 2008, Rajoy recebeu mais de 25 mil euros por ano em pagamentos ilegais, à semelhança do que ocorreu com outros altos dirigentes do partido.
As doações, diz o El País foram feitas por alguns dos principais empresários espanhóis, sobretudo do setor da construção civil.
O Partido Popular já veio garantir que não tem contabilidade paralela e defende que as contas são claras e transparentes, negando que Mariano Rajoy tenha tido alguma conduta imprópria.
O juiz que está a investigar outro caso de corrupção que também envolve o Partido Popular já pediu para os procuradores investigarem as informações hoje reveladas pelo El País.
http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2013/0 ... la-el-pais
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
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Dom_Quixote Escreveu:"Catalunha dá seis meses para autorização de referendo"
"A Convergência e União (CiU) e a Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) vão esperar um semestre para que o Governo autorize a reaização de um referendo sobre a independência da região."
http://expresso.sapo.pt/catalunha-da-se ... do=f776539
Novela ou braço de ferro?
Espanha parece estar a seguir mais os passos Gregos do que o caminho Português!!! As metas que vão acordando, vão sendo sucessivamente adiadas ou não alcançadas
Quanto ao referendo sobre a independência da região, acredito que cada vez mais tenha maior peso e que a independência seja mesmo um caminho ou então exista uma grande alteração nas regiões de Espanha...
Em Portugal, acredito que aconteça o mesmo em relação à região norte! Cada vez mais os fundos públicos são usados no centro, e o norte cada vez está pior...
Já fui a favor e contra a regionalização, por vários factores... mas neste momento sou a favor e votaria a favor, na medida em que já vimos que os políticos e as políticas de governantes portugueses são uma completa tristesa....
... e embora o fato de haver um região independente em nada melhore as governações, pelo menos todos os dinheiros serão usados nesta região, seja para benefício dos políticos ou não, mas pelo menos ficaremos e gastaremos o noso dinheiro com os nossos...
(não tenho nada contra o sul, Lisboa ou Algarve... apenas acho que o país não está a ser claro na forma de gastar e investir, havendo regiões mais beneficiadas do que outras...)
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"Catalunha dá seis meses para autorização de referendo"
"A Convergência e União (CiU) e a Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) vão esperar um semestre para que o Governo autorize a reaização de um referendo sobre a independência da região."
http://expresso.sapo.pt/catalunha-da-se ... do=f776539
Novela ou braço de ferro?
"A Convergência e União (CiU) e a Esquerda Republicana da Catalunha (ERC) vão esperar um semestre para que o Governo autorize a reaização de um referendo sobre a independência da região."
http://expresso.sapo.pt/catalunha-da-se ... do=f776539
Novela ou braço de ferro?
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Rajoy: "Estou convicto que o pior já passou"
19 Novembro 2012 | 14:19
Ana Laranjeiro - alaranjeiro@negocios.pt
Chefe de Governo espanhol defende que 2013 será um pouco melhor que 2012 em termos económicos e que em 2014 "Espanha vai ter crescimento económico positivo".
Na conferência de imprensa conjunta com Dilma Rousseff, na sequência do encontro bilateral entre os dois líderes, Mariano Rajoy ( na foto)mostrou-se confiante que as medidas de austeridade que estão a ser implementadas em Espanha vão ter efeitos e que a economia vai voltar a crescer em 2014.
“Em 2014 creio que Espanha vai ter crescimento económico positivo”, afirmou o primeiro-ministro de Espanha.
Mariano Rajoy explicou ainda aos jornalistas que “os objectivos do Governo são o crescimento e o emprego” mas é “preciso controlar o défice público" e "não se pode gastar o que não temos”.
O chefe de Governo destacou ainda que Espanha está “a fazer um esforço” para implementar medidas para “recuperar o emprego e crescimento” mas, para o líder, são também “precisas reformas estruturais”. “Há um problema na Europa. Há dúvidas sobre” a moeda única mas “estou convicto que o pior já passou. Estou também convicto de que temos de nos financiar a taxas de juros sustentáveis”, acrescentou.
Um ano de Governo
Há um ano, Mariano Rajoy foi eleito chefe do Governo e, na conferência de imprensa, os jornalistas pediram um balanço a este ano. “As medidas económicas que estamos a adoptar não são só para reduzir o défice. São reformas estruturais. É verdade que as medidas que estamos a implementar são difíceis para as pessoas e são difíceis de explicar mas são imprescindíveis” afirmou Rajoy em jeito de balanço de um ano de Governo.
“Sabíamos que este ano ia ser mau”, assegurou, acrescentando que o Governo sabia que “no ano de 2012 em Espanha” o desemprego ia aumentar muito. “Não foi uma surpresa”, garantiu. Contudo, “2013 vai ser melhor e em 2014 vai haver crescimento” económico.
Ainda assim, a questão mais importante para a Espanha, voltou a destacar o governante, é que quer as entidades públicas quer as entidades privadas se possam financiar com taxas de juros sustentáveis.
Por outro lado, a reestruturação da banca é também um passo fundamental para a economia espanhola. Rajoy aproveitou ainda a ocasião para defender que as reformas estruturais em curso vão sortir efeito e vão dar mais competitividade à economia, o que pode gerar crescimento económico. “No próximo ano a conta corrente vai estar equilibrada ou com saldo positivo”, destacou ainda.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=591067
19 Novembro 2012 | 14:19
Ana Laranjeiro - alaranjeiro@negocios.pt
Chefe de Governo espanhol defende que 2013 será um pouco melhor que 2012 em termos económicos e que em 2014 "Espanha vai ter crescimento económico positivo".
Na conferência de imprensa conjunta com Dilma Rousseff, na sequência do encontro bilateral entre os dois líderes, Mariano Rajoy ( na foto)mostrou-se confiante que as medidas de austeridade que estão a ser implementadas em Espanha vão ter efeitos e que a economia vai voltar a crescer em 2014.
“Em 2014 creio que Espanha vai ter crescimento económico positivo”, afirmou o primeiro-ministro de Espanha.
Mariano Rajoy explicou ainda aos jornalistas que “os objectivos do Governo são o crescimento e o emprego” mas é “preciso controlar o défice público" e "não se pode gastar o que não temos”.
O chefe de Governo destacou ainda que Espanha está “a fazer um esforço” para implementar medidas para “recuperar o emprego e crescimento” mas, para o líder, são também “precisas reformas estruturais”. “Há um problema na Europa. Há dúvidas sobre” a moeda única mas “estou convicto que o pior já passou. Estou também convicto de que temos de nos financiar a taxas de juros sustentáveis”, acrescentou.
Um ano de Governo
Há um ano, Mariano Rajoy foi eleito chefe do Governo e, na conferência de imprensa, os jornalistas pediram um balanço a este ano. “As medidas económicas que estamos a adoptar não são só para reduzir o défice. São reformas estruturais. É verdade que as medidas que estamos a implementar são difíceis para as pessoas e são difíceis de explicar mas são imprescindíveis” afirmou Rajoy em jeito de balanço de um ano de Governo.
“Sabíamos que este ano ia ser mau”, assegurou, acrescentando que o Governo sabia que “no ano de 2012 em Espanha” o desemprego ia aumentar muito. “Não foi uma surpresa”, garantiu. Contudo, “2013 vai ser melhor e em 2014 vai haver crescimento” económico.
Ainda assim, a questão mais importante para a Espanha, voltou a destacar o governante, é que quer as entidades públicas quer as entidades privadas se possam financiar com taxas de juros sustentáveis.
Por outro lado, a reestruturação da banca é também um passo fundamental para a economia espanhola. Rajoy aproveitou ainda a ocasião para defender que as reformas estruturais em curso vão sortir efeito e vão dar mais competitividade à economia, o que pode gerar crescimento económico. “No próximo ano a conta corrente vai estar equilibrada ou com saldo positivo”, destacou ainda.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=591067
"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
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Parece que nalgumas coisas os espanhóis vão à nossa frente...
Crise - Espanha corta para metade viaturas oficiais
O governo espanhol anunciou, esta quinta-feira, que vai reduzir para menos de metade a frota de carros oficiais do Estado. Sub-secretários de Estado e directores-gerais vão partilhar a mesma viatura.
16:51 - 08 de Novembro de 2012 | Por Patrícia Martins Carvalho
A vice-presidente do governo espanhol, Soraya Sáenz de Santamaría, revelou hoje que o Executivo decidiu reduzir em 53% a frota de carros oficiais, uma medida que irá permitir ao Estado poupar até 10,5 milhões de euros.
“Os espanhóis estão a fazer esforços extraordinários para sair da crise. Não se aceita que a Administração Pública não seja capaz de fazer um esforço igual ou maior para gerir, com mais transparência, os dinheiros públicos”, disse Sáen de Santamaría, citada pela agência Reuters.
De acordo com a governante, a redução em 53% do número de viaturas oficiais será colocada em prática nos próximos dois anos e os sub-secretários de Estado e os directores-gerais vão passar a partilhar uma viatura, em vez de terem carros individuais.
A resolução do governo prevê também a redução em 17% do número de motoristas ao serviço do Estado e também serão evitadas novas contratações.
Para responder à crise, o governo espanhol tem em marcha um plano de diminuição das despesas públicas e aumento dos impostos, numa altura em que ainda se especula sobre um pedido de ajuda de Madrid à União Europeia.
“Temos que fazer muito mais com muito menos”, sublinhou a dirigente.
http://www.noticiasaominuto.com/mundo/1 ... J0QF28xqNB
Crise - Espanha corta para metade viaturas oficiais
O governo espanhol anunciou, esta quinta-feira, que vai reduzir para menos de metade a frota de carros oficiais do Estado. Sub-secretários de Estado e directores-gerais vão partilhar a mesma viatura.
16:51 - 08 de Novembro de 2012 | Por Patrícia Martins Carvalho
A vice-presidente do governo espanhol, Soraya Sáenz de Santamaría, revelou hoje que o Executivo decidiu reduzir em 53% a frota de carros oficiais, uma medida que irá permitir ao Estado poupar até 10,5 milhões de euros.
“Os espanhóis estão a fazer esforços extraordinários para sair da crise. Não se aceita que a Administração Pública não seja capaz de fazer um esforço igual ou maior para gerir, com mais transparência, os dinheiros públicos”, disse Sáen de Santamaría, citada pela agência Reuters.
De acordo com a governante, a redução em 53% do número de viaturas oficiais será colocada em prática nos próximos dois anos e os sub-secretários de Estado e os directores-gerais vão passar a partilhar uma viatura, em vez de terem carros individuais.
A resolução do governo prevê também a redução em 17% do número de motoristas ao serviço do Estado e também serão evitadas novas contratações.
Para responder à crise, o governo espanhol tem em marcha um plano de diminuição das despesas públicas e aumento dos impostos, numa altura em que ainda se especula sobre um pedido de ajuda de Madrid à União Europeia.
“Temos que fazer muito mais com muito menos”, sublinhou a dirigente.
http://www.noticiasaominuto.com/mundo/1 ... J0QF28xqNB
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Governo espanhol acredita que Espanha não precisa de pedir resgate já este ano
31 Outubro 2012 | 12:20
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt
São fontes do governo espanhol, citadas pelos principais jornais de Espanha, a afirmar que as necessidades de financiamento do país para 2012 estão cobertas ou em bom curso para estarem resolvidas. Uma ideia que vai ao encontro do que disse Mariano Rajoy no início da semana. Um resgate "não é imprescindível neste momento".
Várias fontes do governo espanhol reconhecem que o executivo não deverá pedir um resgate financeiro integral em 2012, de acordo com notícias dos principais órgãos de comunicação social espanhóis.
"Se tiver de pedir um resgate, vou pedi-lo", disse, entretanto, Mariano Rajoy, reagindo às declarações das fontes governamentais.
Esse pedido só será feito se o chefe do executivo espanhol tiver a "certeza total e absoluta" de que tal vai satisfazer os interesses dos cidadãos, segundo escreve o "El Economista".
As declarações de Rajoy seguem as afirmações das fontes anónimas da La Moncloa que dão conta de que um eventual resgate não vai ocorrer em 2012. Os leilões de dívida espanhola têm corrido bem, como aconteceu a semana passada, em que o tesouro espanhol conseguiu emitir um montante de títulos de dívida de curto prazo do superior ao previsto, o que permite ao governo pensar que as necessidades de financiamento para este ano estão no bom caminho para serem totalmente satisfeitas. Os custos são elevados, mas inferiores ao que já foram praticados.
As indicações que vêm do mercado secundário são também positivas, já que as rendibilidades
Um resgate não é imprescindível neste momento.
Mariano Rajoy
pedidas pelos investidores, que servem de indicador para as que serão pedidas nos leilões, têm estado a cair, aliviando a diferença em relação aos títulos de dívida alemão, o que sinaliza uma diminuição do risco espanhol.
As indicações dadas pelas fontes governamentais às publicações espanholas vêm no sentido das declarações de Mariano Rajoy no início da semana. "Não é imprescindível neste momento" pedir um resgate financeiro, disse o presidente do governo espanhol num encontro, segunda-feira, com o primeiro-ministro italiano Mario Monti.
Apesar disso, um porta-voz do Executivo, citado pelo jornal "Expansión", declarou que "não há novidades" em relação àquilo que foi expresso por Mariano Rajoy no encontro com Monti.
Segundo o "El País", apesar de as fontes governamentais garantirem que não é preciso pedir um resgate este ano até porque as negociações para a união bancária na Europa estão a correr a bom ritmo, as empresas continuam a enfrentar muitos problemas para se financiarem.
Entretanto, a secretária de Estado do Orçamento, Marta Fernández Currás, voltou a dizer que o resgate "não é imprescindível neste momento", dado que o país está a cumprir os ajustes pedidos pela troika e já demonstrou que "é solvente e que tem credibilidade internacional e nos mercados", segundo disse à Europa Press.
A especulação em torno da ausência de necessidade assistência financeira a Espanha em 2012 acontece depois de o défice orçamental ter baixado em Setembro, beneficiando de um aumento de impostos.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=587491
31 Outubro 2012 | 12:20
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt
São fontes do governo espanhol, citadas pelos principais jornais de Espanha, a afirmar que as necessidades de financiamento do país para 2012 estão cobertas ou em bom curso para estarem resolvidas. Uma ideia que vai ao encontro do que disse Mariano Rajoy no início da semana. Um resgate "não é imprescindível neste momento".
Várias fontes do governo espanhol reconhecem que o executivo não deverá pedir um resgate financeiro integral em 2012, de acordo com notícias dos principais órgãos de comunicação social espanhóis.
"Se tiver de pedir um resgate, vou pedi-lo", disse, entretanto, Mariano Rajoy, reagindo às declarações das fontes governamentais.
Esse pedido só será feito se o chefe do executivo espanhol tiver a "certeza total e absoluta" de que tal vai satisfazer os interesses dos cidadãos, segundo escreve o "El Economista".
As declarações de Rajoy seguem as afirmações das fontes anónimas da La Moncloa que dão conta de que um eventual resgate não vai ocorrer em 2012. Os leilões de dívida espanhola têm corrido bem, como aconteceu a semana passada, em que o tesouro espanhol conseguiu emitir um montante de títulos de dívida de curto prazo do superior ao previsto, o que permite ao governo pensar que as necessidades de financiamento para este ano estão no bom caminho para serem totalmente satisfeitas. Os custos são elevados, mas inferiores ao que já foram praticados.
As indicações que vêm do mercado secundário são também positivas, já que as rendibilidades
Um resgate não é imprescindível neste momento.
Mariano Rajoy
pedidas pelos investidores, que servem de indicador para as que serão pedidas nos leilões, têm estado a cair, aliviando a diferença em relação aos títulos de dívida alemão, o que sinaliza uma diminuição do risco espanhol.
As indicações dadas pelas fontes governamentais às publicações espanholas vêm no sentido das declarações de Mariano Rajoy no início da semana. "Não é imprescindível neste momento" pedir um resgate financeiro, disse o presidente do governo espanhol num encontro, segunda-feira, com o primeiro-ministro italiano Mario Monti.
Apesar disso, um porta-voz do Executivo, citado pelo jornal "Expansión", declarou que "não há novidades" em relação àquilo que foi expresso por Mariano Rajoy no encontro com Monti.
Segundo o "El País", apesar de as fontes governamentais garantirem que não é preciso pedir um resgate este ano até porque as negociações para a união bancária na Europa estão a correr a bom ritmo, as empresas continuam a enfrentar muitos problemas para se financiarem.
Entretanto, a secretária de Estado do Orçamento, Marta Fernández Currás, voltou a dizer que o resgate "não é imprescindível neste momento", dado que o país está a cumprir os ajustes pedidos pela troika e já demonstrou que "é solvente e que tem credibilidade internacional e nos mercados", segundo disse à Europa Press.
A especulação em torno da ausência de necessidade assistência financeira a Espanha em 2012 acontece depois de o défice orçamental ter baixado em Setembro, beneficiando de um aumento de impostos.
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.Milhares marcham em Madrid contra orçamento
Publicado hoje às 19:37
Maria João Morais
Foi a segunda ação de protesto a ter lugar esta semana em torno da câmara baixa espanhola
Foto: Sergio Perez/REUTERS
Milhares de manifestantes voltaram, este sábado, a sair à rua em Madrid, para protestar contra o Orçamento de Estado para 2013. Envolvida de um amplo cordão policial, que juntou cerca de 1500 agentes, a marcha começou na central Praça de Espanha terminou na Praça de Neptuno, junto ao Congresso de Deputados espanhol.
Foi a segunda ação de protesto a ter lugar esta semana em torno da câmara baixa espanhola, pouco mais de um mês depois da iniciativa "Rodeia o Congresso" ter culminado com uma violenta ação policial.
"A vossa dívida não pagamos" e "não é uma crise, é uma fraude" foram algumas das palavras de ordem mais ouvidas durante todo o percurso. Para os promotores do protesto que, uma vez mais, não foi comunicado oficialmente às autoridades madrilenas, o projeto de orçamento aprovado esta semana no Congresso de Deputados unicamente pelos deputados do PP, "não respeita a soberania popular e conduz a opressão e miséria", fizeram saber os seus porta-vozes.
Muitos dos indignados presentes fizeram questão de se manifestar também contra o drama dos despejos, que diariamente deixa sem casa a cerca de 500 famílias em toda a Espanha. "Nem um morto mais" foi um dos lemas que mais se ouviu, em referência ao homem de 54 anos que esta semana se suicidou em Granada antes de ser despejado.
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.Milhares frente ao Parlamento de Madrid exigem demissão do Governo
Publicado hoje às 21:08
Foto: AFP PHOTO/ DOMINIQUE FAGET/AFP
Milhares de manifestantes concentraram-se esta terça-feira em Madrid perto do Congresso dos deputados espanhol, reunido para debater o orçamento de Estado para 2013, num protesto contra a política de austeridade do Governo de Mariano Rajoy.
Numa resposta aos apelos emitidos nas redes sociais pelo movimento dos "Indignados", sob a palavra de ordem "Cerquemos o Congresso", os manifestantes, que exigiam a demissão do executivo, confrontavam-se com um forte aparato policial deslocado para o local.
Nas barreiras de proteção colocadas pela polícia de choque na Praça Neptuno, os manifestantes colocaram uma larga faixa com a frase "Demissão, PPSOE", uma sigla que aglutina os dois principais partidos políticos de Espanha, o Partido Popular (PP) de Rajoy e o Partido Socialista (PSOE).
Os deputados reuniram-se esta terça-feira para debater o orçamento para 2013, que prevê cortes avaliados em 39 mil milhões de euros, no âmbito da política de austeridade conduzida pelo Governo de Rajoy e que pretende economizar 150 mil milhões de euros entre 2012 e 2014.
As medidas, que incluem cortes salariais e no subsídio de desemprego, para além do aumento de impostos, está a impor pesados sacrifícios à população e quando o desemprego, que já atinge 25% da população ativa, não cessa de aumentar.
Artigo parcial
http://m.jn.pt/m/newsArticle?contentId= ... related=no
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.Europa
Espanha destrói riqueza há cinco trimestres consecutivos
Alberto Teixeira
23/10/12 10:09
A economia de Espanha contraiu pelo quinto trimestre nos três meses até Setembro, colocando mais pressão sobre Madrid para pedir ajuda.
O Produto Interno Bruto (PIB) recuou 0,4% face aos três meses anteriores, revelou hoje o Banco de Espanha no Boletim Mensal hoje divulgado. Os economistas sondados pela Bloomberg esperavam, em média, uma queda de 0,7%.
"A economia espanhola prolongou nos meses centrais do exercício a trajectória de contracção que se tinha iniciado um ano antes, num ambiente caracterizado pela manutenção de condições financeiras adversas, embora de forma mais atenuada que no trimestre anterior", revela o documento, numa altura em que o Governo espanhol está na iminência de solicitar um resgate internacional.
No mesmo documento, a instituição alerta para o facto de que o défice pode ultrapassar a meta estabelecida para este ano, de 6,3% do PIB, apelando a medidas adicionais.
Diz o Banco de Espanha que "não é de excluir que o défice orçamental exceda a meta definida para este ano e que, por isso, se os dados da execução orçamental nos próximos meses não retirar esta incerteza, seja considerada a adopção de medidas adicionais que permitam o seu cumprimento".
O Banco de Espanha considera, de resto, que os últimos dados sobre a execução orçamental têm demonstrado "desvios significativos" no lado da captação de receita, reflectindo a "queda na procura doméstica".
Mais um no bom caminho, e a Tróika ainda nem sequer chegou!
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AC Investor Blog Escreveu:Moody's Downgrades Five Spanish Regions
Exatamente. Quero ver como estes feedbacks vão afectar as eleições na Catalunha daqui a 1 mês
Madrid, October 22, 2012 -- Moody's Investors Service has today downgraded by one or two notches the ratings assigned to five Spanish regions -- Andalucia, Extremadura, Castilla-La Mancha, Catalunya, and Murcia.
At the same time, Moody's has today confirmed the ratings of the Basque Country and the Diputacion Foral de Bizkaia at Baa2, one notch above the sovereign bond ratings. In addition, the ratings of the regions of Madrid, Castilla y Leon and Galicia have also been confirmed at Baa3, on par with the sovereign ratings. Finally, the ratings of the region of Valencia and of four government-related entities in Valencia have been confirmed at B1.
Further to these rating actions, all affected regions carry negative outlooks in line with the negative outlook carried by the Baa3 sovereign bond rating of the Government of Spain. Today's rating actions conclude the review for downgrade that Moody's initiated on 15 June 2012.
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Moody's Downgrades Five Spanish Regions
AC Investor Blog
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Análises Técnicas de activos cotados em Wall Street. Os artigos do AC Investor podem também ser encontrados diariamente nos portais financeiros, Daily Markets, Benzinga, Minyanville, Solar Feeds e Wall Street Pit, sendo editor e contribuidor. Segue-me também no Twitter : http://twitter.com/#!/ACInvestorBlog e subscreve a minha newsletter.
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.Espanha
Polícia catalã diz não estar ao serviço dos políticos
Publicado hoje às 20:11
Rute Martins
A polícia da Catalunha diz não estar à disposição de caprichos políticos mas antes da lei, contrariando as afirmações do Conselheiro do Interior, Felip Puig.
Após ter afirmado que os Mossos d'Esquadra, polícia da Catalunha, estariam à disposição da região caso surgisse alguma contraposição à realização do referendo à independência da Catalunha, Felip Puig obtém uma resposta. O porta-voz do Sindicato de Polícias da Catalunha, David Miquel, pediu aos partidos que deixem a polícia catalã "à margem de qualquer debate político" e recordou que o corpo das autoridades estará sempre ao serviço da lei e não ao "capricho" de algum governante, dirigindo-se às afirmações de Puig.
Miquel disse ainda que a polícia estava "cansada de ser utilizada para campanha ou guerras políticas", quando se trata de uma "instituição muito séria", adianta o jornal espanhol ABC. O porta-voz afirmou que em caso de conflito, os Mossos d'Esquadra farão "o que diz a lei".
http://m.dn.pt/m/newsArticle?contentId=2837222&page=1
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Deixo aqui o link de uma reportagem muito interessante que passou no domingo na TVE e q mostra o caso espanhol dos aeroportos às moscas que dão prejuízos de milhões por ano, estações ferroviárias sem passageiros e autopistas sem carros, Tranvías q nunca entraram em funcionamento e outras construções megalómanas.
Parece q há por lá tb muitos Sócrates.
Comando Actualidad. "¿Nos lo podíamos permitir?"
http://www.rtve.es/television/comando-a ... eportajes/
.
Parece q há por lá tb muitos Sócrates.
Comando Actualidad. "¿Nos lo podíamos permitir?"
http://www.rtve.es/television/comando-a ... eportajes/
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Acho que Espanha pedirá ajuda e logo a seguir Itália também.
Se Itália não pedir, teria de desembolsar dinheiro para ajudar Espanha (pelo menos, Portugal teve de ajudar a Grécia) o que lhe vai alterar as contas.
Se Portugal ainda não reúne condições para ter a compra de dívida pelo BCE, então o que é que Espanha terá de ter diferente para ter esse benefício?
Neste momento, parece que o que querem negociar, serão condições que nenhum dos outros teve... e nesse aspecto Portugal deverá bater com o pé e dizer... andamos nós a fazer tudo certinho para quê? Queremos rever então todo o nosso pagamento e período de pagamento, com a salvaguarda do BCE nos comprar dívida e os juros serem bastante reduzidos.
Se Itália não pedir, teria de desembolsar dinheiro para ajudar Espanha (pelo menos, Portugal teve de ajudar a Grécia) o que lhe vai alterar as contas.
Se Portugal ainda não reúne condições para ter a compra de dívida pelo BCE, então o que é que Espanha terá de ter diferente para ter esse benefício?
Neste momento, parece que o que querem negociar, serão condições que nenhum dos outros teve... e nesse aspecto Portugal deverá bater com o pé e dizer... andamos nós a fazer tudo certinho para quê? Queremos rever então todo o nosso pagamento e período de pagamento, com a salvaguarda do BCE nos comprar dívida e os juros serem bastante reduzidos.
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Intervenção externa
FT: Espanha preparada para pedir resgate
16 Outubro 2012 | 09:36
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
O governo espanhol está preparado para pedir ajuda às autoridades internacionais permitindo que o Banco Central Europeu comece a comprar dívida espanhola, noticia o Financial Times . O executivo de Mariano Rajoy aguarda apenas que se encontre uma solução que permita acomodar o impacto que essa decisão terá noutros países da zona euro, designadamente Itália.
O governo de Madrid terá mudado de posição e está preparado para recorrer à ajuda internacional, aguardando apenas por factores externos, como a avaliação do impacto que esse pedido terá na situação de Itália.
Fonte do Ministério da Economia espanhol, citada pelo FT, adiantou que Espanha não vai pedir assistência financeira através do Mecanismo Europeu de Estabilidade, mas que estaria confortável em solicitar uma linha de crédito apenas para satisfazer as exigências do BCE por forma a que a instituição europeia possa adquirir dívida espanhola.
No entanto, antes de este passo seja dado terá de haver um acordo entre os parceiros europeus relativamente ao melhor momento para esse pedido, por forma a contrariar a percepção do mercado de que Espanha apenas atrasou o resgate devido às suas consequências políticas.
No entanto, os responsáveis europeus estão preocupados, mas divididos, face às consequências do pedido de assistência espanhol na situação de Itália. Há quem acredite que o movimento ajudaria a baixar os custos do financiamento italiano, mas outros oficiais europeus receiam que esse passo empurraria Roma para o pedido de ajuda externa.
Em Madrid, há a convicção de que não é necessário avançar já, uma vez que os custos das emissões de dívida espanhola se reduziram desde o Verão e há quem antecipe novas descidas, refere a mesma fonte ao FT.
O mesmo responsável sublinhou que Espanha não usaria a linha de crédito que viesse a solicitar, uma vez que “não é algo fundamental, mas circunstancial”. Na perspectiva do governo de Madrid, a condicionalidade seria a chave desse pedido.
Para os responsáveis governamentais espanhóis, o pedido de resgate que abrisse a porta à compra de dívida espanhola por parte do BCE – “a bomba atómica” nas palavras do oficial do Ministério da Economia – permitiria, por si só, reduzir os custos de financiamento de Espanha, mesmo sem necessidade de a autoridade europeia comprar “uma única obrigação” espanhola.
O pedido de ajuda seria “completamente diferente” dos programas impostos à Grécia, Irlanda e Portugal, uma vez que não implicariam a saída de Espanha dos mercados financeiros.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=584481
FT: Espanha preparada para pedir resgate
16 Outubro 2012 | 09:36
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
O governo espanhol está preparado para pedir ajuda às autoridades internacionais permitindo que o Banco Central Europeu comece a comprar dívida espanhola, noticia o Financial Times . O executivo de Mariano Rajoy aguarda apenas que se encontre uma solução que permita acomodar o impacto que essa decisão terá noutros países da zona euro, designadamente Itália.
O governo de Madrid terá mudado de posição e está preparado para recorrer à ajuda internacional, aguardando apenas por factores externos, como a avaliação do impacto que esse pedido terá na situação de Itália.
Fonte do Ministério da Economia espanhol, citada pelo FT, adiantou que Espanha não vai pedir assistência financeira através do Mecanismo Europeu de Estabilidade, mas que estaria confortável em solicitar uma linha de crédito apenas para satisfazer as exigências do BCE por forma a que a instituição europeia possa adquirir dívida espanhola.
No entanto, antes de este passo seja dado terá de haver um acordo entre os parceiros europeus relativamente ao melhor momento para esse pedido, por forma a contrariar a percepção do mercado de que Espanha apenas atrasou o resgate devido às suas consequências políticas.
No entanto, os responsáveis europeus estão preocupados, mas divididos, face às consequências do pedido de assistência espanhol na situação de Itália. Há quem acredite que o movimento ajudaria a baixar os custos do financiamento italiano, mas outros oficiais europeus receiam que esse passo empurraria Roma para o pedido de ajuda externa.
Em Madrid, há a convicção de que não é necessário avançar já, uma vez que os custos das emissões de dívida espanhola se reduziram desde o Verão e há quem antecipe novas descidas, refere a mesma fonte ao FT.
O mesmo responsável sublinhou que Espanha não usaria a linha de crédito que viesse a solicitar, uma vez que “não é algo fundamental, mas circunstancial”. Na perspectiva do governo de Madrid, a condicionalidade seria a chave desse pedido.
Para os responsáveis governamentais espanhóis, o pedido de resgate que abrisse a porta à compra de dívida espanhola por parte do BCE – “a bomba atómica” nas palavras do oficial do Ministério da Economia – permitiria, por si só, reduzir os custos de financiamento de Espanha, mesmo sem necessidade de a autoridade europeia comprar “uma única obrigação” espanhola.
O pedido de ajuda seria “completamente diferente” dos programas impostos à Grécia, Irlanda e Portugal, uma vez que não implicariam a saída de Espanha dos mercados financeiros.
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Fala-se dos problemas de Espanha e dos pedidos de independência, mas no entanto parece que não é caso único na Europa.
Em 2014, a Escócia também pretende fazer um referendo para pedir a independência de Inglaterra.
De certeza que dentro da Europa ainda acontecerão novos pedidos de independência, inclusive em Portugal.
http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional ... t_id=60765
Em 2014, a Escócia também pretende fazer um referendo para pedir a independência de Inglaterra.
De certeza que dentro da Europa ainda acontecerão novos pedidos de independência, inclusive em Portugal.
http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional ... t_id=60765
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