Educação - Tópico Principal (II ou III ou XV...)
Re: Educação - Tópico Principal (II ou III ou XV...)
Tapa-se a cabeça destapa-se os pés a manta é curta e não há dinheiro para tudo, quando houve, o tal dinheiro dos fundos comunitários que entraram a rodos para formação, pegou-se nesse dinheiro e "investiu-se" nos formadores a ganharem aos 200€ hora em vez de se investir nos formandos, isto para não falar das formações fantasmas.
Acho que nunca vamos aprender agora que vem mais fundos arrodos vamos ver no que dá.
Acho que nunca vamos aprender agora que vem mais fundos arrodos vamos ver no que dá.

- Mensagens: 220
- Registado: 10/6/2014 9:24
Re: Educação - Tópico Principal (II ou III ou XV...)
Fui buscar este tópico porque gostei particularmente deste artigo de hoje:
OCDE pede a Portugal mais investimento em educação e em formação de adultos
01 Abril 2015, 12:33 por Catarina Almeida Pereira | catarinapereira@negocios.pt
No relatório apresentado esta quarta-feira, a OCDE alerta para os efeitos dos sucessivos cortes orçamentais e pede a Portugal que faça mais investimento na educação.
Portugal dedica mais verbas aos idosos e às pensões do que aos jovens e à educação, refere a OCDE, num relatório onde alerta para os efeitos dos sucessivos cortes orçamentais na Educação e onde volta a sublinhar a importância da formação de adultos.
"Equilibrar o orçamento de Portugal a curto e longo prazo exigirá dar mais atenção à afectação dos escassos recursos dos vários sectores. Actualmente, Portugal canaliza mais recursos orçamentais para os idosos e as pensões do que para os jovens e a educação. O orçamento da educação tem vindo a sofrer sucessivos cortes nos últimos anos, o que torna imperativo garantir que os escassos recursos são gastos de forma eficaz", lê-se no resumo do "OECD Skills Strategy", que faz um diagnóstico sobre a situação em Portugal.
"Aumentar as competências de todos os cidadãos (através de apoio direccionado para as escolas e alunos desfavorecidos e também através da promoção da aprendizagem ao longo da vida) constitui um investimento no capital de competências que Portugal terá no futuro, o que terá igualmente efeitos positivos na equidade", diz o documento que está a ser apresentado esta quarta-feira, no CCB, em Lisboa.
Ao longo do relatório a OCDE volta a sublinhar a importância da formação ao longo da vida num país onde 62% das pessoas entre os 25 e os 64 anos não concluíram o secundário. Esta é a terceira percentagem mais elevada da OCDE.
"Aumentar a oferta e a qualidade da educação de adultos em Portugal, em especial para os adultos pouco qualificados, contribuirá para uma maior produtividade, para incrementar a empregabilidade e ainda para melhorar a capacidade de adaptação a ambientes de trabalho em alta mutação".
Sem esse investimento, "Portugal não poderá contar com uma força de trabalho qualificada e flexível", concluem os autores, que trabalharam com os ministérios da Educação, do Emprego e com o gabinete do primeiro-ministro.
O relatório que será apresentado esta quarta-feira pelo secretário-geral da OCDE faz doze recomendações principais:
1. Melhorar a equidade e qualidade na educação
Os resultados de PISA mostram que Portugal é um dos poucos países que conseguiu reduzir os maus resultados em matemática ao mesmo tempo que aumentou os bons resultados. No entanto, os resultados de 2012 também mostram que a média em matemática está em linha com a dos outros países da OCDE é que os resultados em leitura e ciência estão abaixo da média. Portugal é um dos países onde a situação sócio-económica mais pesa nos resultados. O abandono escolar e o número de repetentes são elevados.
2. Aumentar a resposta da formação profissional à procura do mercado de trabalho
O país deve reforçar a formação em contexto laboral para reduzir o abandono escolar e aumentar o emprego entre os jovens.
3. Dirigir a educação de adultos e ao longo da vida para os menos qualificados
62% das pessoas entre os 25 e os 64 anos não concluíram o secundário. É a terceira maior percentagem da OCDE. Sem investimento no aumento da oferta e da qualidade da educação de adultos o País não vai conseguir ter uma força de trabalho flexível e qualificada.
4. Reduzir o desemprego jovem e o número de jovens que não estudam nem trabalham (NEET) Portugal tem a quarta taxa mais alta de desemprego jovem na OCDE e muitas pessoas que não estudam nem trabalham. A criação de emprego é o maior desafio.
5. Encontrar saídas para os desempregados de longa duração
O peso das pessoas que procuram trabalho há mais de um ano é elevado e já o era antes da crise financeira, o que é um "sinal de problemas estruturais mais profundos" no mercado de trabalho. É necessário desenhar medidas específicas para estas pessoas.
6. Reduzir barreiras ao emprego
A OCDE considera que os "elevados" subsídios de desemprego de alguns grupos desincentivam a contratação e que o peso dos impostos e contribuições sobre o trabalho é elevado. Além disso, critica a elevada segmentação. Recomenda "mais esforços" na redução de barreiras ao emprego.
7. Promover o empreendedorismo
Um quarto das exportações portuguesas vêm de empresas com menos de dez anos e as empresas mais recentes criaram quase metade dos empregos. É necessário facilitar o financiamento e simplificar burocracias.
8. Estimular a inovação
O investimento em investigação e desenvolvimento está entre os mais baixos da OCDE, mesmo entre as empresas de maior dimensão.
9. Incentivar as pequenas empresas a apostar em qualificação
As pequenas e médias empresas precisam de apoio para investirem na qualificação dos desempregados.
10. Financiar um sistema de qualificações mais equitativo
O orçamento português dedica mais verbas aos idosos e às pensões do que aos mais novos e à educação. Depois dos sucessivos cortes orçamentais em educação é "imperativo" garantir que estes são bem distribuídos. Aumentar qualificações "é um investimento no futuro das qualificações", o que tem efeitos positivos na equidade.
11. Reforçar as decisões a nível local
A estrutura centralizada das decisões em Portugal deixa pouca margem para ajustamentos a nível regional, diz a OCDE, que recomenda maior flexibilidade.
12. Construir parcerias
É essencial monitorizar o resultado dos programas, sobretudo tendo em conta as restrições orçamentais.
Re: Educação - Tópico Principal (II ou III ou XV...)
jarc Escreveu:Se o público não dá conta do recado, isso deve-se essencialmente a quem pensa e organiza o ensino. Tomemos um exemplo para percebermos até que ponto a política partidária contamina o serviço público a ponto de o destruir:
Em ensino/educação o que é promovente é não dar aulas:
diretor: ausência de componente letiva + 700 euros de subsídio;
sub diretor: na maioria das situações, ausência da componente letiva + 400 euros de subsídio;
adjuntos: algumas horas de componente letiva (não há controle) + 200 euros de subsídios;
assessores: algumas horas de componente letiva (aquelas que a lei prevê mais aquelas que o diretor atribui);
bibliotecário (ausência de componente letiva);
dirigente sindical (ausência da componente letiva)...
É este princípio que levou a escola pública para muito perto do fim. O importante, num País decente, deveria ser dar aulas, ter alunos, ter atividade docente, ser professor. Infelizmente é outra coisa qualquer, como por exemplo: militante partidário, cacique, populista, palavroso, mentiroso, chico esperto... esta realidade, alimentada por políticos delinquentes, afundará a escola pública.
Estás alguns anos desfasado. O que está correto será:
diretor: é verdade o que dizes, mas é um cargo que nem com o dobro do ordenado o queria;
adjunto e subdiretor numa escola secundária com 1300 alunos, com cursos gerais, profissionais, CEF, recorrente, PPT, etc, - total de 28 horas de redução (na minha escola dá um aturma para cada um).
assessores: por lei, ZERO horas de redução. Cargos exercidos na componente não letiva de escola (Artº79 e TEs)
bibliotecário: 1 turma
dirigente sindical: varia, mas a maioria tem ZERO (pelo menos na minha escola há 4 e nenhum tem horas de redução). Se bem me lembro a Maria de Lurdes reduziu o nº de horas disponíveis para os sindicatos, tornando proporcional à representatividade.
Acrescento ainda: responsável por grupo equipa do Desporto Escolar: 3 horas.
Responsável pelo Desporto Escolar: ZERO horas
Diretor de Turma; 2 horas se bão tiver reduçãopara apoios
Apoios Pedagógico: máximo de duas horas (não compativel com a redução de DT)
PTE: 6 ou 8 horas (para quem tem todo o parque informático a seu cargo não se pode dizer que seja muito)
Diretor de Curso profissional ou CEF: Zero horas
Outros cargos: Zero horas
Existe uma pequena bolsa de horas (na minha escola cerca de uma dezena) que mal dá para as necessidades.
NOTA: sempre que um cargo não tem horas atribuida tem que ser exercido na componente não letiva do Estabelecimento. Nos casos que o professor não tem horas, estas serão completadas com horas de redução da bolsa. Ex: os diretores de curso de Informática, normalmente não têm redução ao abrigo do artº79, logo apenas podem usar 2 TE, como o DC tem direito a 3 horas, pode receber uma hora da bolsa.
Nas escolas com ensino básico não sei, nunca estive para fazer contas, mas isto é o que acontece na minha escola.
Como já referi num post anterior estou bem informado, pois sou assessor, com tudo o que diz respeito a horários e turmas iniciais a meu cargo. No meu caso, 2 horas de redução da componente letiva, 4 horas de redução por idade, 2 TE dão para: Diretor de Turma, Diretor de Curso de turma do 12º ano (com estágios e PAP para organizar e acompanhar e assessor da gestão).
Por outro lado, se leres bem o texto, este não critica o ensino público, mas educação em geral, sobretudo a que se dá em casa.
Contrariamente ao que afirmas acho que o ensino público, com as contrariedades que tem, dá conta do recado.
O cérebro é uma coisa tão maravilhosa que toda a gente devia ter um
Re: Educação - Tópico Principal (II ou III ou XV...)
Se o público não dá conta do recado, isso deve-se essencialmente a quem pensa e organiza o ensino. Tomemos um exemplo para percebermos até que ponto a política partidária contamina o serviço público a ponto de o destruir:
Em ensino/educação o que é promovente é não dar aulas:
diretor: ausência de componente letiva + 700 euros de subsídio;
sub diretor: na maioria das situações, ausência da componente letiva + 400 euros de subsídio;
adjuntos: algumas horas de componente letiva (não há controle) + 200 euros de subsídios;
assessores: algumas horas de componente letiva (aquelas que a lei prevê mais aquelas que o diretor atribui);
bibliotecário (ausência de componente letiva);
dirigente sindical (ausência da componente letiva)...
É este princípio que levou a escola pública para muito perto do fim. O importante, num País decente, deveria ser dar aulas, ter alunos, ter atividade docente, ser professor. Infelizmente é outra coisa qualquer, como por exemplo: militante partidário, cacique, populista, palavroso, mentiroso, chico esperto... esta realidade, alimentada por políticos delinquentes, afundará a escola pública.
Em ensino/educação o que é promovente é não dar aulas:
diretor: ausência de componente letiva + 700 euros de subsídio;
sub diretor: na maioria das situações, ausência da componente letiva + 400 euros de subsídio;
adjuntos: algumas horas de componente letiva (não há controle) + 200 euros de subsídios;
assessores: algumas horas de componente letiva (aquelas que a lei prevê mais aquelas que o diretor atribui);
bibliotecário (ausência de componente letiva);
dirigente sindical (ausência da componente letiva)...
É este princípio que levou a escola pública para muito perto do fim. O importante, num País decente, deveria ser dar aulas, ter alunos, ter atividade docente, ser professor. Infelizmente é outra coisa qualquer, como por exemplo: militante partidário, cacique, populista, palavroso, mentiroso, chico esperto... esta realidade, alimentada por políticos delinquentes, afundará a escola pública.
Re: Educação - Tópico Principal (II ou III ou XV...)
Em EnsinoPrivado.com
http://ensinoprivado.com/noticia_Um-dia ... Couto.html
Um dia isto tinha que acontecer - Mia Couto, criada em 2013-10-21
Um dia isto tinha que acontecer Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida. Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações. A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo. Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.
Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor. Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1.º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes. Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou. Foi então que os pais ficaram à rasca. Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado. Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais. São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração. São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!
A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas. Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados. Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere. Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam. Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras. Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável. Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada. Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio. Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração? Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos! Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós). Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja! que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida. E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!
Novos e velhos, todos estamos à rasca. Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens. Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles. Haverá mais triste prova do nosso falhanço?
Mia Couto
http://ensinoprivado.com/noticia_Um-dia ... Couto.html
Um dia isto tinha que acontecer - Mia Couto, criada em 2013-10-21
Um dia isto tinha que acontecer Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida. Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações. A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo. Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.
Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor. Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1.º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes. Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou. Foi então que os pais ficaram à rasca. Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado. Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais. São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração. São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!
A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas. Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados. Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere. Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam. Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras. Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável. Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada. Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio. Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração? Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos! Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós). Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja! que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida. E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!
Novos e velhos, todos estamos à rasca. Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens. Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles. Haverá mais triste prova do nosso falhanço?
Mia Couto
- Mensagens: 232
- Registado: 12/6/2011 19:11
- Localização: 17
Re: Educação - Tópico Principal (II ou III ou XV...)
Insight: Sweden rethinks pioneering school reforms, private equity under fire
By Niklas Pollard
STOCKHOLM Tue Dec 10, 2013 4:53am EST
(Reuters) - When one of the biggest private education firms in Sweden went bankrupt earlier this year, it left 11,000 students in the lurch and made Stockholm rethink its pioneering market reform of the state schools system.
School shutdowns and deteriorating results have taken the shine off an education model admired and emulated around the world, in Britain in particular.
"I think we have had too much blind faith in that more private schools would guarantee greater educational quality," said Tomas Tobé, head of the parliament's education committee and spokesman on education for the ruling Moderate party.
In a country with the fastest growing economic inequality of any OECD nation, basic aspects of the deregulated school market are now being re-considered, raising questions over private sector involvement in other areas like health.
Two-decades into its free-market experiment, about a quarter of once staunchly Socialist Sweden's secondary school students now attend publically-funded but privately run schools, almost twice the global average.
Nearly half of those study at schools fully or partly owned by private equity firms.
Ahead of elections next year, politicians of all stripes are questioning the role of such firms, accused of putting profits first with practices like letting students decide when they have learned enough and keeping no record of their grades.
The opposition Green Party - like the Moderates long-time supporters of privately run schools but now backing the clamp-down - issued a public apology in a Swedish daily last month headlined "Forgive us, our policy led our schools astray".
CAUTIONARY TALE
In the early 1990's, parents were given tax-funded vouchers to pay for a school of their choice. Private schools were allowed for the first time and could even turn a profit.
Britain has taken on board many feature of the system, although it has stopped short of allowing publically-funded schools to make a profit, and Swedish school corporations have expanded as far afield as India.
This year's demise of JB Education, owned by Danish private equity firm Axcel, was the biggest, but not the only bankruptcy in Sweden's reformed education sector.
It stripped almost 1,000 staff of their jobs and left more than 1 billion crowns ($150 million) of debts, mainly to banks and suppliers, as well as abandoning its students.
"I was furious," said Margarete Grugel, 56, whose 16-year-old daughter Tina had one week left of her first term of a hair styling course at the JB school in Jonkoping when it folded.
"Tina was absolutely shattered by it."
Axcel acknowledges mistakes were made.
"Of course we could have been better at managing the schools," senior communication advisor Joachim Sperling said.
"Many of the schools were in bad shape and even though we knew that from the start, we did not manage to deal with the challenges in due time."
It is a cautionary tale in a market estimated to have been worth more than $400 billion worldwide in a 2010 report by the International Finance Corporation.
With annual turnover in Sweden of roughly 20 billion crowns ($3 billion), according to a recent parliamentary study, education should be an attractive prospect.
But while some of the early players sold quickly at a profit, nowadays it is no cash cow.
One in four secondary schools is lossmaking and since 2008, the risk of insolvency has shot up 188 percent and is 25 percent above the average for Swedish corporations, said UC, a business and credit information firm.
"Few sectors can show as bad figures as this," it said.
Part of the problem stems from demographics, with overall secondary school numbers in sharp decline since 2008 and unlikely to recover to the past peak for a generation or more.
A lax regulatory environment is also to blame.
Sweden replaced one of the world's most tightly regulated school systems with one of the most deregulated, leading to scandals like the 2011 case of the convicted pedophile who set up several schools quite legally.
"I've often said it's been easier to start an independent school than set up a hot-dog stand," said Eva-Lis Siren, head of Lararforbundet, Sweden's biggest teachers union.
"In the push toward freedom of choice, one lost sight of quality control."
CORPORATE WORLD
The private schools brought in many practices once found exclusively in the corporate world, such as performance-based bonuses for staff and advertising in Stockholm's subway system, while competition has put teachers under pressure to award higher grades and market their schools.
The idea that private equity firms and large corporations would run hundreds of schools was a far cry from the individual, locally-run schools envisaged at the start.
"This was something that was not ... even considered in one's wildest dreams," said Staffan Lundh, who handled school issues in the prime minister's office at the time and now leads evaluation at the National Agency for Education (NAE).
While it is difficult to say how, or even whether, private involvement and falling standards are linked, the NAE says there are indications the market-driven reforms have contributed to widen the gaps in school performances.
The Organisation of Economic Co-operation and Development's (OECD) benchmark Programme for International Student Assessment (PISA) study paints a bleak picture, with Sweden now ranking below Russia in maths.
A quarter of 15-year-old boys cannot understand a basic factual text, said Anna Ekstrom, head of the NAE, while an NAE study last year showed a growing gap between students, with more and more failing to qualify for secondary education.
"In my mind, this no longer only pertains to Sweden's position as a knowledge-based nation, but also to our democratic development," Ekstrom said.
Part of the problem stems from introducing choice. As the best students flock to certain schools, standards suffer at the schools they leave behind.
Quality is also an issue.
Last year, Sweden's Schools Inspectorate said JB was not doing enough to ensure quality and help students achieve more than passing grades.
It also criticized Praktiska Sverige AB, which runs schools for almost 5,000 students, for the number of temporary teachers without educational degrees and lack of access to adequate libraries and school nurses.
It closed one Praktiska Sverige-run school and demanded it address shortcomings at all its more than 30 other schools by early 2014. Praktiska says the criticism is based on outdated information and that it is considering a legal appeal.
SCHOOL INC.
Housed among the stately buildings in the banking heartland of central Stockholm are the offices of EQT, one of Northern Europe's leading private equity firms with about 20 billion euros ($27 billion) in raised capital.
EQT owns Sweden's biggest school corporation, AcadeMedia, which has almost 50,000 youngsters in its schools and pre-schools. Other private equity firms such as FSN Capital, The Riverside Company, TA Associates and Bure Equity, as well as Investor AB, the investment vehicle of the Wallenberg family, own all or parts of school chains.
AcadeMedia runs a modest, 390 million crown profit on a turnover of about 5 billion crowns. It does not have the same high-profile quality issues that afflicted JB, but it recognizes a hardening regulatory environment.
"I think we are in a phase where the good ones are being separated from the bad ones," AcadeMedia Chief Executive Marcus Stromberg said. "I think we will see a continued consolidation of the sector. I sincerely hope we won't see any more bankruptcies, but you can't guarantee it."
Centre-right School Minister Jan Bjorklund will early next year propose legislation to parliament forcing operators to run schools for a minimum period, likely to be 10 years.
The legislation, backed by the centre-right government and opposition Social Democrats, will not apply to existing owners but in time is likely to squeeze out private equity players, who tend to have 5-7 year investment horizons.
"I can be completely honest and say that this requirement is aimed squarely at the private equity firms," said Ibrahim Baylan, an MP and Social Democrat educational spokesman.
Rules on financial staying power and quality, such as access to libraries and counseling, are also being strengthened.
Harry Klagsbrun, a partner at EQT and a board member at AcadeMedia, says the focus on private equity and the length of ownership of schools makes little sense.
"You can own a business forever but still make very short-sighted decisions, or fail to make decisions that are beneficial in the long term," he said. "And you can own a company five years and really build it for the future."
Few Swedish politicians harbor any ideas of going back to the old system that gave parents and kids little choice.
But a GP/Sifo poll of 1,000 people this year showed 58 percent broadly in favor of forbidding profits in tax-financed areas such as education. In the wake of the furor over schools, many are questioning how much free market is too much.
School minister Bjorklund, leader of the second biggest party in the four-party coalition government, has said private equity owners should also be forbidden within the healthcare sector, including care of the elderly.
The mother of former JB student Tina will vote with her feet when her son starts secondary school. "I don't want him to go to an independent school," she said. "Because you never really know what kind of finances the school has."
(Edited by Simon Robinson and Philippa Fletcher)
http://www.reuters.com/article/2013/12/ ... 5620131210
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Re: Educação - Tópico Principal (II ou III ou XV...)
Boas!
De forma a facilitar o acesso aos tópicos em que se discutiu o ensino em Portugal deixo aqui uma lista daqueles que me parecem mais relevantes:
viewtopic.php?f=3&t=66291&hilit=ensino+educa%C3%A7%C3%A3o+sistema&start=225
viewtopic.php?f=3&t=73469&hilit=ensino+educa%C3%A7%C3%A3o+sistema&start=150
viewtopic.php?f=3&t=56132&hilit=ensino+educa%C3%A7%C3%A3o+sistema&start=150
viewtopic.php?f=3&t=61149&hilit=ensino+educa%C3%A7%C3%A3o+sistema&start=725
viewtopic.php?f=3&t=79947&hilit=ensino+educa%C3%A7%C3%A3o+sistema&start=150
viewtopic.php?f=3&t=66202&hilit=ensino+educa%C3%A7%C3%A3o+sistema&start=200
viewtopic.php?f=3&t=82180&hilit=ensino+educa%C3%A7%C3%A3o+sistema&start=625
Junto esta noticia:
E um resumo do estudo:
http://skills.oecd.org/SkillsOutlook_20 ... ndings.pdf
Com tempo voltarei ao tema do cheque ensino, liberdade de escolha, privado e publico abordado no tópico "Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade" nas paginas 245 e 246.
De forma a facilitar o acesso aos tópicos em que se discutiu o ensino em Portugal deixo aqui uma lista daqueles que me parecem mais relevantes:
viewtopic.php?f=3&t=66291&hilit=ensino+educa%C3%A7%C3%A3o+sistema&start=225
viewtopic.php?f=3&t=73469&hilit=ensino+educa%C3%A7%C3%A3o+sistema&start=150
viewtopic.php?f=3&t=56132&hilit=ensino+educa%C3%A7%C3%A3o+sistema&start=150
viewtopic.php?f=3&t=61149&hilit=ensino+educa%C3%A7%C3%A3o+sistema&start=725
viewtopic.php?f=3&t=79947&hilit=ensino+educa%C3%A7%C3%A3o+sistema&start=150
viewtopic.php?f=3&t=66202&hilit=ensino+educa%C3%A7%C3%A3o+sistema&start=200
viewtopic.php?f=3&t=82180&hilit=ensino+educa%C3%A7%C3%A3o+sistema&start=625
Junto esta noticia:
Americanos abaixo da média em teste internacional de competências
Em áreas como a matemática, leitura e resolução de problemas com recurso a tecnologia - competências consideradas essenciais hoje em dia - os norte-americanos ficaram atrás da média internacional. Espanhóis e italianos ainda estão piores
Ler mais: http://visao.sapo.pt/americanos-abaixo- ... z2hE3rlCjA
E um resumo do estudo:
http://skills.oecd.org/SkillsOutlook_20 ... ndings.pdf
Com tempo voltarei ao tema do cheque ensino, liberdade de escolha, privado e publico abordado no tópico "Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade" nas paginas 245 e 246.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Sim, eu sei, na Finlândia é tudo maravilhoso, as estrelas brilham no céu, as flores nascem nos campos verdes e as pessoas são muito felizes...
Até os bancários lá devem ser muito melhores que os medíocres de cá, lá não levaram o país a ruína... é só mandar umas postas de pescada par o ar, sem argumentos vale tudo!
Por mim termino aqui este tipo de discussões...
Até os bancários lá devem ser muito melhores que os medíocres de cá, lá não levaram o país a ruína... é só mandar umas postas de pescada par o ar, sem argumentos vale tudo!
Por mim termino aqui este tipo de discussões...
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
Querido, não compares, por favor. É natural que haja mais nos outros países, sempre disse isso. Na finlandia, não precisas de ter professores privados. Os públicos são maravilhosos e capazes de tomar conta do recado sem meter privados. O mesmo para o resto do sector público. Não há NENHUM problema em ter MUITOS funcionários públicos desde que produzam tanto ou mais que os privados. O ideal é podermos ter sistemas públicos de educação que se substituam aos privados e que sejam portanto equitativos. Mas os factos sãoq ue no nosso país o sistema está tão podre, tão estragado que é melhor recomeçar do zero. Não vais conseguir acompanhar sistemas estruturalmente diferentes e que são os que dão bons resultados. Vais ter que reduzir este a zeros e recomeçar.
E finalmente que os professores portugueses começam a ajustar aos padrões europeus. Não leste o comentário sobre a educação na OCDE? finalmente os níveis de ordenados dos professores portugueses começam a aproximar-se dos dos outros países. Quem começa com privilégios muito mais elevados que os outros, tem que perder muito para se igualar. Não há nada de especial nisso. O anormal é termos muitos, termos muitos e muito caros e termos um resultado totalmente medíocre. Lamentavelmente, artista, contra factos não há argumentos. Muda os factos e depois ganharás argumentos.
Nota uma coisa, eu entendo o drama pessoal de muitos professores. Eu sei que há injustiças inacreditaveis dentro da classe dos professores. Eu sei que não se pode generalizar. Eu sei que a culpa da qualidade não está nos próprios professores, afinal de contas alguém os contrata e alguém os gere ou os deixa gerir como bem entende. O problema é o resultado, que é mau e caro.
E finalmente que os professores portugueses começam a ajustar aos padrões europeus. Não leste o comentário sobre a educação na OCDE? finalmente os níveis de ordenados dos professores portugueses começam a aproximar-se dos dos outros países. Quem começa com privilégios muito mais elevados que os outros, tem que perder muito para se igualar. Não há nada de especial nisso. O anormal é termos muitos, termos muitos e muito caros e termos um resultado totalmente medíocre. Lamentavelmente, artista, contra factos não há argumentos. Muda os factos e depois ganharás argumentos.
Nota uma coisa, eu entendo o drama pessoal de muitos professores. Eu sei que há injustiças inacreditaveis dentro da classe dos professores. Eu sei que não se pode generalizar. Eu sei que a culpa da qualidade não está nos próprios professores, afinal de contas alguém os contrata e alguém os gere ou os deixa gerir como bem entende. O problema é o resultado, que é mau e caro.
Podias ter ido buscar esta notícia, mas esta não te dá jeito...
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/profe ... -4071.html
Também não vi ainda comentários teus ao gráfico em baixo, vê lá onde está a tua querida Finlândia?!
Fazes parte do vasto grupo dos que "austeridade sim mas só para os outros"... infelizmente a mim a austeridade já não têm muito para me tirar, já tiraram tudo, mas, mesmo quando ainda havia muito que me pudessem tirar, não adotei nunca essa postura de "eu estou bem, os outros é que estão mal, eu farto-me de trabalhar e mereço o que ganho, os outros são todos uns langões que não merecem nem metade do que ganham"... obviamente este comentário não tem a ver com o teu último comentário, mas com a tua postura ao longo dos últimos meses!
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/profe ... -4071.html
Crise: docentes portugueses são os mais afetados na Europa
Relatório da Comissão Europeia no Dia Mundial dos Professores
Os professores portugueses estão entre os docentes europeus cujos salários foram mais afetados pela crise económica, segundo um relatório divulgado nesta sexta-feira, em Bruxelas, pela Comissão Europeia.
De acordo com o relatório sobre os salários e subsídios dos professores e diretores de escolas na Europa, em 2011/12, elaborado pela rede Eurydice, 16 dos 32 países analisados reduziram ou congelaram os salários dos professores, como consequência da situação económica.
Os professores da Eslovénia, Espanha, Grécia, Irlanda e Portugal foram os mais afetados pelas restrições orçamentais e as medidas de austeridade, segundo o documento, divulgado por ocasião do Dia Mundial dos Professores.
Em Portugal, os salários dos professores foram reduzidos e o pagamento dos subsídios de férias e de natal foi suspenso, tal como aconteceu com os funcionários públicos.
A Grécia reduziu o salário de base em 30 por cento e deixou de pagar subsídios de Natal e Páscoa; a Irlanda cortou os salários dos novos professores em 13% em 2011 e os salários dos nomeados após 31 de janeiro deste ano sofreram uma redução de 20%; em Espanha, os salários dos professores e funcionários do setor público sofreram cortes de 5% em 2010 e deixaram de ser ajustados à inflação.¿
Segundo o relatório, o salário máximo dos professores com maior antiguidade é, em regra geral, duas vezes superior ao salário mínimo dos recém-chegados e são necessários, em média, 15 a 25 anos para atingir o salário máximo.
Em Portugal situa-se acima desta média e, juntamente com Espanha, Itália, Hungria, Áustria e Roménia, pertence ao grupo de países onde «são necessários 34 anos ou mais para alcançar o salário máximo».
Na Bulgária, Chipre, Estónia, França, Hungria, Itália, Letónia, Lituânia, Reino Unido, Croácia e Liechtenstein os salários dos professores permaneceram ao mesmo nível ou sofreram cortes ligeiros.
Já na Eslováquia, Islândia, Polónia e República Checa foi registado um aumento salarial desde meados de 2010, enquanto na Roménia os salários do pessoal docente estão a voltar ao nível anterior à crise.
«Os salários e as condições de trabalho dos professores devem ser uma prioridade para aliciar os melhores a optar pelo ensino e seguir a carreira docente», defendeu a comissária para a Educação, a Cultura, o Multilinguismo e a Juventude, Androulla Vassiliou, em comunicado.
O relatório da rede Eurydice analisa a situação salarial em 32 países (os Estados-membros da União Europeia, Croácia, Islândia, Noruega, Turquia e Liechtenstein) e inclui os professores com horário completo e habilitação própria e os diretores de estabelecimentos de ensino do pré-primário, primário e secundário.
A rede Eurydice é uma rede europeia que compila e difunde informação comparada sobre as políticas e os sistemas educativos europeus.
Também não vi ainda comentários teus ao gráfico em baixo, vê lá onde está a tua querida Finlândia?!
Fazes parte do vasto grupo dos que "austeridade sim mas só para os outros"... infelizmente a mim a austeridade já não têm muito para me tirar, já tiraram tudo, mas, mesmo quando ainda havia muito que me pudessem tirar, não adotei nunca essa postura de "eu estou bem, os outros é que estão mal, eu farto-me de trabalhar e mereço o que ganho, os outros são todos uns langões que não merecem nem metade do que ganham"... obviamente este comentário não tem a ver com o teu último comentário, mas com a tua postura ao longo dos últimos meses!
- Anexos
-
- FP-PCidadao.jpg (28.85 KiB) Visualizado 6463 vezes
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
Pata-Hari Escreveu:Se as escolas fossem privatizadas, os sindicatos seriam suportados pelos aderentes, olha um custo que se retiraria do sistema:Educação: Há 281 professores ao serviço dos sindicatos
...
Pelos cálculos do CM, a despesa rondará os 9 milhões de euros. Segundo o MEC, a soma dos 125 professores dispensados a tempo inteiro mais as dispensas parciais é equivalente a um total de 212,5 dispensas. Tendo em conta que a maioria dos dirigentes se posiciona em escalões avançados da carreira docente, e com base no valor bruto auferido no 9º escalão (3091,82 euros), chega-se a uma despesa de 9,2 milhões de euros por ano. Isto contando com 14 meses de salários e não incluindo outras remunerações.
Arménio Carlos, da CGTP, explicou que o total de dirigentes sindicais a tempo inteiro "não chega a meio milhar", pelo que os 125 docentes nestas condições representam cerca de 30 por cento do total. O facto de a classe docente ser a maior na Função Pública (cerca de 150 mil profissionais) e de o nível de sindicalização ser elevado ajuda a explicar estes números.
Em 2005, havia 1327 professores destacados que custavam mais de 20 milhões de euros. A ministra da Educação da altura, Maria de Lurdes Rodrigues, diminuiu esse número para 450. Em 2006, Governo e sindicatos acordaram nova redução, para 300. O número de dirigentes com dispensa de serviço docente passou a ser proporcional ao de associados dos sindicatos, pelo que a Fenprof, com 132 elementos, é a estrutura com mais dispensados.
Embora neste caso tenda a concordar contigo, registo que continuas com a tua cruzada anti-professores, anti-escola pública, não te passa uma única notícia que denigra o sistema! Já as que vão no sentido contrário... é como se não existissem!
As contas do CM vão no mesmo sentido, considerar que todos os professores estão no 9º escalão é completamente irrealista. Do 8º para o 9º escalão há um salto grande e são muito poucos os que chegam lá. Depois aqueles valores são ilíquido, em 2011 não me surpreenderá que divididos por 14 não cheguem aos 2000 euros líquidos! Ou seja, provavelmente aqueles 9 milhões serão menos de metade disso, mas também acho que se devia gastar menos, ou até nada!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
Se as escolas fossem privatizadas, os sindicatos seriam suportados pelos aderentes, olha um custo que se retiraria do sistema:
Educação: Há 281 professores ao serviço dos sindicatos
Dirigentes sindicais custam 9 milhões
O número de professores destacados nos sindicatos é actualmente de 281, dos quais 125 exercem actividade sindical a tempo inteiro e por isso não dão aulas, revelou ao Correio da Manhã o Ministério da Educação e Ciência (MEC). O CM perguntou à tutela qual a despesa que representam os professores destacados nos sindicatos e se, dada a situação de crise, o Governo a pretende reduzir. O MEC não respondeu.
09 Novembro 2011
Nº de votos (4)
Comentários (33)
Por:Bernardo Esteves
Pelos cálculos do CM, a despesa rondará os 9 milhões de euros. Segundo o MEC, a soma dos 125 professores dispensados a tempo inteiro mais as dispensas parciais é equivalente a um total de 212,5 dispensas. Tendo em conta que a maioria dos dirigentes se posiciona em escalões avançados da carreira docente, e com base no valor bruto auferido no 9º escalão (3091,82 euros), chega-se a uma despesa de 9,2 milhões de euros por ano. Isto contando com 14 meses de salários e não incluindo outras remunerações.
Arménio Carlos, da CGTP, explicou que o total de dirigentes sindicais a tempo inteiro "não chega a meio milhar", pelo que os 125 docentes nestas condições representam cerca de 30 por cento do total. O facto de a classe docente ser a maior na Função Pública (cerca de 150 mil profissionais) e de o nível de sindicalização ser elevado ajuda a explicar estes números.
Em 2005, havia 1327 professores destacados que custavam mais de 20 milhões de euros. A ministra da Educação da altura, Maria de Lurdes Rodrigues, diminuiu esse número para 450. Em 2006, Governo e sindicatos acordaram nova redução, para 300. O número de dirigentes com dispensa de serviço docente passou a ser proporcional ao de associados dos sindicatos, pelo que a Fenprof, com 132 elementos, é a estrutura com mais dispensados.
O FB é impecável.
disclaimer: isto é a minha opinião, se não gosta ponha na beira do prato. Se gosta e agir baseado nela, quero deixar claro que o está a fazer por sua única e exclusiva conta e risco.
"When it comes to money, the level of integrity is the least." - Parag Parikh
* Fight club sem nódoas negras: http://artista1939.mybrute.com
"When it comes to money, the level of integrity is the least." - Parag Parikh
* Fight club sem nódoas negras: http://artista1939.mybrute.com
Retirado do FB...
Não me passa pela cabeça!
Há uma semana atrás, em entrevista à RTP, Passos Coelho disse, a propósito das Parcerias Público Privadas (PPP), "não me passa pela cabeça que o estado português não pague aquilo que contratou, estradas, pontes, escolas...". Devo dizer que não posso estar mais de acordo com o primeiro ministro de Portugal, cumprir os acordos estabelecidos é sem dúvida algo que não pode ser posto em causa, mesmo na situação atual do país, sem prejuizo das renegociações que venham a ser feitas.
O que é estranho é que não lhe passando pela cabeça não pagar o contratado em regime de PPP, passe-lhe pela cabeça que o estado, que dirige, não passe aos quadros profissionais que foram contratados ilegalmente durante anos. Profissionais que viveram 5, 10, 15 anos na precariedade, com a promessa dos sucessivos governos de que em breve seriam colocados nos quadros.
Não só lhe passa pela cabeça não passar estes profissionais aos quadros do estado, como, muito pior, passa-lhe pela cabeça deixar de os contratar, ou seja, despedi-los!! E não só lhe passa pela cabeça, como o está a fazer! E não só o está a fazer, como o está a fazer sem pagar um único euro de indemnização a estes profissionais!!
Eu diria que isto não passará pela cabeça da maioria dos ditadores que ainda governam alguns países no mundo, mas passa pela cabeça de quem governa um país supostamente democrático e sério como é Portugal!
Um professor...
Editado pela última vez por artista_ em 20/9/2012 18:39, num total de 1 vez.
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
Parlamento
Novas metas para História, Geografia, Ciências Naturais, Físico-Química e Inglês
19.09.2012 - 17:00 Por Clara Viana
Votar
|
3 votos
3 de 4 notícias em Educação
« anterior
seguinte »
O ano lectivo arrancou com normalidade, garantiu Nuno Crato no Parlamento (Foto: Enric Vives-Rubio)
O ministro da Educação Nuno Crato anunciou esta tarde, no Parlamento, que serão elaboradas novas metas curriculares para várias disciplinas do ensino básico.
História, Geografia, Ciências Naturais, Físico-Química e Inglês são as disciplinas escolhidas, depois de, em Agosto, terem sido conhecidas as versões finais das metas curriculares para Português, Matemática, Tecnologias da Informação e Comunicação, Educação Visual e Educação Tecnológica. Para estas disciplinas, as metas curriculares já entraram em vigor.
O ministro garantiu ainda que o novo ano lectivo, que abriu durante a semana passada, arrancou com normalidade. Segundo Crato, as aulas só não começaram em cinco escolas no país.
Segundo um comunicado do gabinete de imprensa do ministério, Nuno Crato e os secretários de Estado Isabel Leite e Casanova de Almeida deslocaram-se esta tarde ao Parlamento, "por iniciativa própria, para uma declaração política sobre o inicio do ano lectivo nos ensinos básico, secundário e superior, seguindo-se um período de perguntas e respostas".
Em resposta ao deputado do PS, Rui Santos, que o interpelou sobre o “mistério” dos 200 mil alunos a menos em três anos, referido pelo ministro numa entrevista à TVI, Crato prometeu enviar ao parlamento as notas de imprensa do seu ministério a respeito deste tema. À saída do parlamento, questionado por jornalistas, o ministro acabou por admitir o que as estatísticas do seu ministério comprovam e o PÚBLICO já noiticou ou seja, que esta quebra se deveu “em grande parte” à saída do sistema de ensino dos adultos inscritos no programa Novas Oportunidades.
Crato reconheceu também que o ano de referência do ministério para o cálculo desta redução coincide com um "boom" das NO. Na entrevista à TVI, Crato indicou razões demográficas como estando na base da quebra.
A redução do número deralunos foi uma das razões apontadas pelo ministério para a diminuição do número de docentes. A maior parte dos adultos das NO estavam em processos de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC), que são acompanhados essencialmente por formadores dos Centros Novas Oportunidades.
Crato frisou, contudo, que o “pano de fundo” para identificar as necessidades do sistema educativo é o de uma “redução drástica da natalidade ao longo dos anos” que, entre 1990 e 2010, já levou, segundo indicou no parlamento, a uma redução de 37% dos alunos inscritos no 1.º ciclo do ensino básico.
Quanto ao ensino superior, o ministro desatacou que, devido ao novo regulamento de bolsas, que permite “analisar em permanência” as candidaturas a este apoio, já foram analisadas e pagas “mais de mil". durante este mês.
Notícia actualizada às 19h10
artista Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Mais um dado:Também em resposta aos deputados, o secretário de Estado afirmou que "em todo o território nacional só cinco por cento das turmas têm 30 alunos". Especificou ainda que nalgumas regiões a percentagem é mais baixa e que só na de Lisboa ultrapassa os 5%.
http://www.publico.pt/sociedade/profess ... al-1563570
Estes tipos a brincar com os números são nojentos, como se o problema fosse o número 30!?![]()
A grande questão é que ainda há pouco mais de um ano, o número máximo de alunos por turma era 26. Nessa altura também só 5% das turmas no país teriam 26 alunos... não devo estar longe da verdade se disser que 70/80% das turmas teriam entre os 23 e 26 alunos. Hoje, dois anos letivos depois, as mesmas 70/80% das turmas terão entre 27 e 30 alunos... há alguém que consiga dizer que a qualidade do ensino é a mesma?! Só gente mentirosa que também é capaz de dizer que está a reduzir o número de professores porque o número de alunos está a reduzir, é uma mentira, mas a grande maioria dos portugueses pensa isso, porque uma mentira dita muitas vezes vale muito mais que os relatórios da OCDE...
Este secretário de estado é o mesmo que há um ou dois meses estava no "Prós e Contras" e respondia sempre com a mesma ladainha a todas as perguntas... eu gostava que lhe tivessem perguntado o que é que tinha jantado essa noite para ver se responderia a mesma coisa!?
Digo mais a tendência dos alunos no publico será para aumentar e não diminuir como os politicos e o Nuno Crato gosta de apregoar, pois as familias cada vez com menos rendimento disponivel e aqueles que tinham os filhos no privado tenderão a desloca-los para o publico, eu que há uns anos atrás julgava que o meu filho iria estudar sempre em privado já mudei de opinião, o 2º ciclo será no estado, vamos ver se não vou ter de voltar a mudar de opinião e coloca-lo a meio do 1º ciclo tambem no publico.
- Mensagens: 988
- Registado: 29/11/2007 2:53
- Localização: Alto do Moinhi
Pata-Hari Escreveu:Mais um dado:Também em resposta aos deputados, o secretário de Estado afirmou que "em todo o território nacional só cinco por cento das turmas têm 30 alunos". Especificou ainda que nalgumas regiões a percentagem é mais baixa e que só na de Lisboa ultrapassa os 5%.
http://www.publico.pt/sociedade/profess ... al-1563570
Estes tipos a brincar com os números são nojentos, como se o problema fosse o número 30!?


A grande questão é que ainda há pouco mais de um ano, o número máximo de alunos por turma era 26. Nessa altura também só 5% das turmas no país teriam 26 alunos... não devo estar longe da verdade se disser que 70/80% das turmas teriam entre os 23 e 26 alunos. Hoje, dois anos letivos depois, as mesmas 70/80% das turmas terão entre 27 e 30 alunos... há alguém que consiga dizer que a qualidade do ensino é a mesma?! Só gente mentirosa que também é capaz de dizer que está a reduzir o número de professores porque o número de alunos está a reduzir, é uma mentira, mas a grande maioria dos portugueses pensa isso, porque uma mentira dita muitas vezes vale muito mais que os relatórios da OCDE...
Este secretário de estado é o mesmo que há um ou dois meses estava no "Prós e Contras" e respondia sempre com a mesma ladainha a todas as perguntas... eu gostava que lhe tivessem perguntado o que é que tinha jantado essa noite para ver se responderia a mesma coisa!?

Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
Mais um dado:
http://www.publico.pt/sociedade/profess ... al-1563570
Também em resposta aos deputados, o secretário de Estado afirmou que "em todo o território nacional só cinco por cento das turmas têm 30 alunos". Especificou ainda que nalgumas regiões a percentagem é mais baixa e que só na de Lisboa ultrapassa os 5%.
http://www.publico.pt/sociedade/profess ... al-1563570
Pois, isso foi o que me lembrei, contratar por distrito por exemplo! Seja como for, certamente que o custo por aluno será superior ao que os privados têm atualmente... e nem estou a considerar o mais que provavel aproveitamento dos privados que tentarão sacar o mais possível ao estado... e se quem governa o estao tiver interesses no assunto (o que é mais que provável) ainda pior! 

Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
Reflexões para a coisa...
Um dos problemas que vejo no sistema privado é perceber como é que as coisas funcionariam em meios urbanos mais pequenos, onde provavelmente os custos por aluno serão muito supeiores, onde obviamente não há colégios privados mas o estado tem de garantir a o acesso à educação de todos...
E haverá mais situações que aumentam o custo por aluno no público... ou privado apoiado pelo estado, caso se alterasse o sistema! ou seja, duvido que se possa extrapolar o custo unitário por aluno atual nos privados para todos os alunos no território nacional, mesmo considerando que os privados teriam mais capacidade de racionalização de custos. Até porque uma coisa é conseguir racionalizar "franjas elitistas" outra é racionalizar em massa...
Um dos problemas que vejo no sistema privado é perceber como é que as coisas funcionariam em meios urbanos mais pequenos, onde provavelmente os custos por aluno serão muito supeiores, onde obviamente não há colégios privados mas o estado tem de garantir a o acesso à educação de todos...
E haverá mais situações que aumentam o custo por aluno no público... ou privado apoiado pelo estado, caso se alterasse o sistema! ou seja, duvido que se possa extrapolar o custo unitário por aluno atual nos privados para todos os alunos no território nacional, mesmo considerando que os privados teriam mais capacidade de racionalização de custos. Até porque uma coisa é conseguir racionalizar "franjas elitistas" outra é racionalizar em massa...
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: aaugustobb_69, carlosdsousa, GamesOver, Google [Bot], IX Hispana, m-m, malakas, Mr.Warrior, MR32, nmarket, OCTAMA, Phil2014, Pmart 1, Shimazaki_2 e 455 visitantes