Caldeirão da Bolsa

François Hollande - Novo presidente francês

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Automech » 10/12/2012 19:59

Crise na zona euro está ultrapassada, diz Hollande
HOJE às 18:21

O Presidente francês, François Hollande, afirmou hoje em Oslo que a crise na zona euro «ficou para trás» e sublinhou todos os esforços para «resolver os problemas».

«A crise da zona euro, já disse isto, ficou para trás. Demos à Grécia os fundos que esperava, em Espanha permitimos ajuda ao setor bancário e em Itália, apesar da incerteza política, estou certo que os italianos vão dar a resposta adequada», afirmou Hollande aos jornalistas.

«Então o que temos a fazer já não é simplesmente sair da crise da zona euro, isto está feito», acrescentou, após a entrega do Nobel da Paz à União Europeia.

Hollande afirmou que há seis meses que está a trabalhar para resolver os problemas e "agora é preciso crescimento, emprego e dar confiança aos jovens".

Questionado sobre a Itália, onde o primeiro-ministro, Mario Monti, anunciou que se vai demitir, estando previstas eleições legislativas antecipadas para 2013, Hollande mostrou-se otimista.

"Estou convencido que o que se passou vai permitir à Itália encontrar um Governo estável após as eleições de fevereiro. Vi em Monti não o desânimo, mas a vontade de um compromisso com o país", indicou.

"Sobre o lugar que quer ocupar, não sei, não me cabe a mim dizer, mas acho-o mobilizado", afirmou ainda a propósito do primeiro-ministro italiano.

Diário Digital / Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=605912
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 9360
Registado: 4/6/2010 12:12
Localização: 16



por JMHP » 31/10/2012 16:19

Curioso.... Para os franceses uma divida publica de 56%/PIB é considerado "o limite do que é tolerável"... Em Portugal viver com uma divida publica acima dos 50% foi considerado durante décadas uma normalidade, hoje já são só "peanuts".

Se os Franceses consideram grave uma divida publica superior a 50%, o que pensaram eles verdadeiramente quando olham para a nossa a quebrar a barreira dos 120%?!
:roll:


Renault avisa Hollande: Para construir mais carros em França é preciso custos laborais mais baixos


A Renault revela que para conseguir construir mais automóveis nas fábricas francesas precisa que os custos laborais e a rigidez do mercado de trabalho sejam combatidos. Os empresários franceses têm vindo a pressionar o Governo francês para que lance medidas para promover a competitividade da economia.
A pressão sobre o governo francês para proceda a reformas que promovam a competitividade tem vindo a aumentar.

Esta quarta-feira a Renault sublinha que para que possa produzir mais automóveis nas fábricas gaulesas é necessário que os custos laborais e a rigidez do mercado de trabalho sejam alterados.

“Fazer o mesmo Clio IV em França em vez de na nossa fábrica turca é 1300 euros mais caro e metade da diferença é devido a custos laborais”, afirmou Carlos Tavares, director de operação da construtora, citado pela Bloomberg.

“Dentro da Renault, as fábricas francesas são as mais fracas. Não é apenas uma questão de custos, é uma questão de flexibilidade”, acrescentou.

Este ano a Renault construiu menos de um quarto dos 2830 mil carros que produziu no ano passados nas fábricas gaulesas.

O Governo francês tem vindo a ser pressionado pelos presidentes das grandes empresas gaulesas para que tome medidas que ajudem a restaurar a competitividade da França. Os empresários pedem que o governo corte em 30 mil milhões de euros os impostos sobre os salários (contribuições para a Segurança Social) durante os próximos dois anos, de acordo com o que escreveu o “Financial Times” no passado domingo.

Os presidentes de empresas cotadas no principal índice bolsista francês (CAC 40) enviaram uma carta a Hollande – que deverá ter sido entregue esta segunda-feira – na qual apelam ainda a um corte de 60 mil milhões de euros na despesa do Estado, o equivalente a 3% do PIB francês, durante os próximos cinco anos. Para os empresários, "com uma despesa [pública] recorde de 56% do PIB, atingimos o limite do que é tolerável".

François Hollande, presidente da França, já prometeu que em Novembro vai apresentar um pacote de medidas para promover a competitividade da economia. Pacote esse que terá uma vigência de cinco anos.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=587539
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1659
Registado: 19/5/2009 18:26
Localização: 12

por JMHP » 18/10/2012 0:25

Lion_Heart Escreveu:O Hollande esta como o tolo no meio da ponte. Enquanto o outro era um boy da Merkel este resolveu bater com a porta , o problema foi que ficou sozinho. Os do Norte não querem saber dele logo agora anda a tentar os apoios do Sul para ver se se safa. O problema e que ele sozinho não vale nada .

Ele também não quer saber dos países do Sul para nada o que ele quer é que a França não caia. E para isso precisa de apoios e de ajudar os outros a não se afundarem ainda mais.

Ps. Gostei do discurso do Seguro agora as 19h a colar-se ao Hollande, alguém que nem a porta o foi receber.


Se ele quiser financiar a nossa divida ou colocar os franceses a pagar os nossos juros, porque não?!... O Hollande que passe das palavras aos actos que nós lhe oferecemos asilo politico. :mrgreen:
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1659
Registado: 19/5/2009 18:26
Localização: 12

por Lion_Heart » 17/10/2012 19:27

O Hollande esta como o tolo no meio da ponte. Enquanto o outro era um boy da Merkel este resolveu bater com a porta , o problema foi que ficou sozinho. Os do Norte não querem saber dele logo agora anda a tentar os apoios do Sul para ver se se safa. O problema e que ele sozinho não vale nada .

Ele também não quer saber dos países do Sul para nada o que ele quer é que a França não caia. E para isso precisa de apoios e de ajudar os outros a não se afundarem ainda mais.

Ps. Gostei do discurso do Seguro agora as 19h a colar-se ao Hollande, alguém que nem a porta o foi receber.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

Lion_Heart
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 7051
Registado: 6/11/2002 22:32
Localização: Toquio

por Elias » 17/10/2012 18:09

VirtuaGod Escreveu:
Elias Escreveu:O PCP, por exemplo, entende que razoável são 0,75% 8-)


Tás a falar a sério? Onde viste isso?

P.S. - Só se for de spread e aí até concordaria LOL


Bem, para ser exacto não foi o PCP e sim a CGTP (vai dar ao mesmo, lol)

http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/cgt ... al-1567236
 
Mensagens: 35428
Registado: 5/11/2002 12:21
Localização: Barlavento

por VirtuaGod » 17/10/2012 18:04

Elias Escreveu:O PCP, por exemplo, entende que razoável são 0,75% 8-)


Tás a falar a sério? Onde viste isso?

P.S. - Só se for de spread e aí até concordaria LOL
Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus

"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5707
Registado: 20/11/2002 21:56
Localização: Porto

por Elias » 17/10/2012 17:48

respondendo às exigências dos países que efectuaram as reformas exigidas e que devem dispor de financiamento a um preço razoável


O que é um "preço razoável"?

O PCP, por exemplo, entende que razoável são 0,75% 8-)
 
Mensagens: 35428
Registado: 5/11/2002 12:21
Localização: Barlavento

por pepi » 17/10/2012 17:44

No final deste blablabla, quais são mesmo as alternativas?! O Tesouro francês poderia emprestar umas €€€ ao português, ficava-lhe bem face a estas palavras...

Hollande dirige-se aos portugueses para relembrar que há alternativa à austeridade
17 Outubro 2012 | 17:09
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt

Para o presidente francês, a austeridade não é uma fatalidade. Há alternativas. Tanto para os gregos como para os espanhóis e para os portugueses, "que estão a pagar caro as afrontas cometidas por outros".
"Chegou a hora de oferecer uma perspectiva que não seja apenas a da austeridade”. As palavras estão publicadas no "El País". São dirigidas aos espanhóis. E aos portugueses. Foram proferidas por François Hollande, o presidente da França, eleito em Maio deste ano.

A pergunta relembra o espírito que se sentiu na Europa durante o sufrágio. "A sua eleição criou enormes expectativas. O que diria a um grego desempregado que não tem dinheiro para ir ao médico?"

"Que vou fazer tudo o que é possível para que a Grécia permaneça na Zona Euro e que tenha os recursos indispensáveis até ao final do ano, sem que seja necessário impor novas condições além daquelas que já foram aceites pelo governo de Samaras", começa por responder o presidente da França.

É depois, na mesma resposta, que Hollande fala aos portugueses. "Mas também me dirijo aos espanhóis e aos portugueses, que estão a pagar caro as afrontas cometidas por outros: chegou a hora de oferecer uma perspectiva que não seja apenas a da austeridade."

François Hollande assume que o papel da França é o de unir a Europa do Norte e a Europa do Sul. "Recuso a divisão da Europa", disse na entrevista dada em conjunto ao "Le Monde", "The Guardian", "El País", "Gazeta Wyborcza", "La Stampa" e "Süddeutsche Zeitung".

Não se pode impor uma punição perpétua a quem já fez esforços consideráveis

"Desde a minha eleição, fiz todos os possíveis para que a Europa adopte como prioridade o crescimento, sem colocar em causa a seriedade orçamental", declarou o responsável, na entrevista concedida no Palácio do Eliseu, a residência oficial do presidente.

Para o responsável gaulês, a melhor forma de os países com excedente orçamental expressarem a sua solidariedade é ao "relançarem a procura interna através de um aumento de salários e de uma redução das retenções", algo que iria melhorar a competitividade na região.

"Não é possível, para o bem de todos, impor uma punição perpétua a algumas nações que já fizeram sacrifícios consideráveis se as suas populações não vêem, em momento algum, os resultados dos seus esforços", rematou François Hollande.

Passos para a paz na Zona Euro

Como é que se salva a Zona Euro neste cenário, num momento em que até recebeu o Prémio Nobel da Paz?, questionaram os jornalistas. "Para começar, resolvendo de forma definitiva a situação da Grécia, que tantos esforços tem feito, e garantindo que permaneça na Zona Euro."

"Depois, respondendo às exigências dos países que efectuaram as reformas exigidas e que devem dispor de financiamento a um preço razoável", disse o presidente gaulês, acrescentando a união bancária como o terceiro ponto. Todas estas questões devem estar, de acordo com François Hollande, encaminhas até ao final do ano.

O recém ocupante do Palácio do Eliseu mencionou a taxa sobre as transacções financeiras como algo que une os países da União Europeia. A taxa recebeu a aprovação de 11 países da região, entre os quais Portugal. Os proveitos do imposto deverão ser aproveitados, em parte, para projectos de investimento e para um fundo de formação destinado aos jovens, na opinião de Hollande.

"O papel de França deve consistir em dizer, sem descanso, aos nossos sócios que a austeridade não é uma fatalidade", resumiu.

A entrevista foi dada em antecipação ao Conselho Europeu, nas próximas quinta-feira e sexta-feira. O "The Guardian", um dos jornais a quem foi dada a entrevista, interpretou as palavras de Hollande como um "tiro de advertência" dirigido a Merkel relativamente à austeridade e aos seus efeitos sobre o desempenho das economias.
 
Mensagens: 935
Registado: 17/3/2009 14:43
Localização: 16

por Opcard » 10/10/2012 15:36

Lá eles franceses também estão bem servidos, mais do que nós , detestam os empreendedores .

http://www.bfmtv.com/grille/bfmbusiness ... adio/5324/


"Opposer l’épargnant investisseur et l’entrepreneur : une bien mauvaise idée

Le retour sur investissement d'un investisseur, moindre que celui d'un entrepreneur, est de l'ordre de 8 à 12 % sur une période de dix ans d'indices boursiers occidentaux. Moins que l'inflation ou la pierre... Masochisme ?

Dans le débat actuel sur la taxation des plus-values des PME, l’épargnant investisseur (ou actionnaire individuel) en actions cotées, souvent étiqueté du sobriquet "capital qui dort", est aussi à défendre contre une fiscalité spoliatrice.



Il est contre-productif de l’opposer à l’entrepreneur, souvent présenté comme seul représentant du "capital productif". Investir dans des actions Air Liquide, Michelin ou Hologram Industries directement ou via des SICAV c’est aussi prendre des risques. L’épargnant investisseur est un acteur à part entière de la création de richesse et de croissance prenant le relais de l’actionnariat entrepreneurial pour accompagner le développement des entreprises.

Il n’est pas moins méritant que l’entrepreneur dans la récompense attendue à sa prise de risque. Il n’est pas le capital qui dort. Comme l’entrepreneur, il attend un rendement en ligne avec sa prise de risque. L’entrepreneur prend plus de risque et crée plus de richesse. Sa récompense financière sera plus élevée et c’est normal. Seulement, au même titre que l’entrepreneur, l’épargnant investisseur ne sera plus enclin à investir avec la fiscalité confiscatoire envisagée sur les plus-values de cessions d’actions.

Dans la longue vie des entreprises, l’épargnant investisseur est amené à prendre le relais de l’actionnariat entrepreneurial lors d’introductions en bourse pour permettre aux entreprises de continuer leur développement. Tel fut le cas récemment pour Vexim, PME innovante introduite sur Alternext à Paris. Sans entrepreneur, point de naissance de nouvelles entreprises, sans épargnant investisseur, point de développement vers de nouveaux marchés. Il n’y a donc pas lieu de traiter différemment l’épargnant investisseur de l’entrepreneur sur le plan de la fiscalité des plus-values de cessions d’actions.

Pour illustrer mon propos, faisons un éclairage du couple risque/rendement entre l’entrepreneur et l’épargnant investisseur. D’un côté, l’entrepreneur investit peu de capital dans sa société mais y met tout son temps, son énergie et son savoir-faire. Sa connaissance de la société est complète. Il la dirige et définit sa stratégie. La prise de risque est très importante car concentrée sur une seule société. Il prend le risque d’échouer et de tout perdre. Le retour sur investissement attendu est donc très élevé, voire infini. Sa plus-value de cession sera très souvent égale au prix de vente de ses actions.
De l’autre, l’épargnant investisseur est un actionnaire passif sans grande influence votant aux assemblées générales annuelles. Il connait les produits finis et les grands axes de la stratégie. Ses décisions d’investissement sont fondées sur la base des informations publiques fournies par la société. Sa prise de risque est moindre car il peut se diversifier sur un large éventail de sociétés.

En revanche, il n’a pas d’influence sur la destinée de la société. Il ne contrôle pas le risque de mauvaise gestion ou d’une stratégie non génératrice de croissance. Le risque n’est donc pas nul. Le retour sur investissement espéré est moindre correspondant à la rentabilité sur une très longue période des indices boursiers occidentaux.

Pour conclure, opposer les types d’actionnaires est donc contre-productif. Ce dont nous avons besoin, c’est plus de culture du risque. L’entrepreneur et l’épargnant investisseur en sont des représentants légitimes, l’un comme l’autre.


http://www.economiematin.fr/les-experts ... eon-geonpi
 
Mensagens: 4788
Registado: 14/3/2009 0:19
Localização: 16

por JMHP » 10/10/2012 15:35

Pata-Hari Escreveu:Ul, olha que por cá a perseguição é aos que ainda têm poupanças, ainda trabalham ou ainda geram emprego...


É o principio de "pedir mais a quem mais pode" em nome do Estado Social, dos mais desfavorecidos.... Um discurso que cai sempre bem em terras lusas. É o mesmo que dizer os "Os ricos que paguem a crise..." mas por falinhas mansas.

Existe o "assalto à mão armada" mas também o "assalto de mão estendida"... :roll:
Editado pela última vez por JMHP em 10/10/2012 15:38, num total de 2 vezes.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1659
Registado: 19/5/2009 18:26
Localização: 12

por Pata-Hari » 10/10/2012 15:21

Ul, olha que por cá a perseguição é aos que ainda têm poupanças, ainda trabalham ou ainda geram emprego...
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 20972
Registado: 25/10/2002 17:02
Localização: Lisboa

por Opcard » 10/10/2012 13:50

Assustadores os princípios que levam a esta decisão

Retirado da notícia do publico:

"...Uma forma de promover a igualdade educacional, visto que alguns alunos não têm em casa apoio ..."

Quando vejo estas decisões penso no Pol-Pot ,os khmers vermelhos apenas queriam a igualdade ., já que os mais" fracos " não podiam matavam os mais capazes .

Isto e abominável ,há algum protesto em França , as pessoas não tem consciência de uma medida destas , não podemos ajudar os nossos filhos para não criar desigualdades!

OBS: Filho de pais analfabetos



 
Mensagens: 4788
Registado: 14/3/2009 0:19
Localização: 16

por PMACS » 10/10/2012 13:08

“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1045
Registado: 30/9/2009 12:27
Localização: Savana Alentejana

por Elias » 5/10/2012 12:18

Popularidade de Hollande cai a pique em apenas um mês
Económico
30/09/12 09:27

O novo presidente francês, François Hollande, sofreu em Setembro uma das quedas de popularidade mais acentuadas dos últimos 54 anos.

Segundo uma sondagem do instituto Ifop, a taxa de aprovação do chefe de Estado caiu para os 43% este mês, contra os 54% registados em Agosto.

Esta é a primeira vez que a popularidade do presidente desce abaixo dos 50%, considerando os especialistas que a "reviravolta" da opinião do eleitorado se deve em parte ao facto de Hollande ter aplicado medidas de austeridade, depois de ter realizado uma campanha eleitoral onde se mostrou contra este tipo de política.

Ainda assim, precisa o Ifop, a popularidade de Hollande é sólida junto das suas bases, já que 84% dos militantes socialistas se mostram "satisfeitos" com o caminho seguido pelo Eliseu, sendo que a insatisfação parte dos comunistas e dos ecologistas.

No sábado, Hollande pediu ao eleitorado que o julgue "pelos resultados" que conseguir, e estes vão "levar tempo" a serem obtidos.
 
Mensagens: 35428
Registado: 5/11/2002 12:21
Localização: Barlavento

Re: Hollande, Hollande, Hurrah !!!

por Quico » 5/10/2012 12:10

ferradura Escreveu:Espero que as coisas mudem.
O caminho que estavamos a seguir era demais.
Austeridade, desemprego, uns poucos cada vez mais ricos e o resto com cada vez menos.
Extinção da classe média é o espetaculo diário.

Acho bem, um pouco radicalismo, e uma guilhotina a trabalhar, é o que e necessário para por alguma ordem.

O rastilho já lá está.

Espero que rebente, e estoire com os ladrões que assim nos colocaram.


bboniek00 Escreveu:Uma coisa o Francois Hollande jaa conseguiu:

irritar os liberais e, nalguns casos atee, espalhar o paanico.

Sopram os Ventos da Mudanc,a ! :wink:


...and so on!


Hollande prepara mexidas na TSU idênticas às de Passos

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/hollande-prepar ... z28QDFzb2W


:roll:
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4688
Registado: 12/5/2004 19:52

por Elias » 18/8/2012 16:35

Três meses após eleito, Hollande perde apoio entre franceses

11 de Agosto

Imagem

A crise econômica da França e Europa parece ter afetado a "lua de mel" entre o líder socialista e a população francesa

François Hollande: nivel de aprovação à sua gestão caiu quase pela metade

Paris - O nível de aprovação à gestão do presidente francês, François Hollande, caiu para 46 por cento três meses depois de ele ser eleito, disse neste sábado a pesquisa Ifop, sugerindo que a debilidade econômica pode encurtar a lua de mel do líder socialista francês com a população.

A pesquisa mostrou que Hollande chegou ao poder em 6 de maio com 52 por cento dos votos, mas não conseguiu a mesma performance do seu antecessor Nicolas Sarkozy, que viu sua popularidade subir para 65 por cento depois de ser eleito em 2007.

Hollande, no entanto, assumiu a presidência em meio a sombrias perspectivas econômicas, com desemprego mais alto em 13 anos e com expectativa de que a França entre em recessão neste ano.

A pesquisa da Ifop, divulgada pelo direitista Le Figaro, disse que 51 por cento dos entrevistados consideraram que a França estava mudando para pior, enquanto apenas 17 por cento estão convencidos de que o país estava melhorando.

Em 2007, após a eleição de Sarkozy, 45 por cento dos entrevistados disseram que a França estava se movendo em direção a um futuro melhor.

"Neste clima, considerado extremamente pessimista e com pouca margem de manobra, os níveis de confiança em torno de Hollande e seu governo estão abaixo de 50 por cento", disse Jerome Fourquet, do Ifop.

Hollande tem insistido que seu governo irá cumprir as metas de déficit de 4,6 por cento do PIB da França, que o obrigou a implementar um pacote de 7,2 bilhões de euros em aumentos de impostos, principalmente sobre os mais abastados e as grandes corporações.

No entanto, o levantamento indicou que 57 por cento dizem que Hollande estava cumprindo suas promessas de campanha. Sua decisão de cortar seu próprio salário e o de seu gabinete por quase um terço foi apoiada por 82 por cento dos eleitores.

Outros 67 por cento saudaram o anúncio de que a França irá cobrar impostos mais altos sobre dos mais ricos.

http://exame.abril.com.br/economia/poli ... -franceses
 
Mensagens: 35428
Registado: 5/11/2002 12:21
Localização: Barlavento

por PMACS » 3/8/2012 11:33

Ricos vendem mansões de luxo para fugir a imposto extraordinário de Hollande

A intenção do presidente francês François Hollande de aplicar uma taxa extra de 75% sobre os rendimentos anuais superiores a um milhão de euros está a levar as grandes fortunas a deixar França.

Segundo a agência Sotheby's International, as vendas de mansões e vivendas de luxo em França registaram um forte aumento desde que Hollande foi eleito para o Eliseu.

"Em Abril houve uma paragem das vendas, enquanto ainda não se sabia os resultados das presidenciais. Desde Junho, o mercado voltou a estar muito activo", tendo sido já vendidas "mais de cem propriedades com um valor superior a 1,7 milhões de euros cada uma", afirmou à revista ‘Atlantico' Alexander Krafit, presidente da Sotheby's.

Os analistas do sector imobiliário notam que as pessoas com maiores rendimentos procuram escapar às grandes subidas de impostos do governo socialista. A maior parte está a procurar um ‘refúgio' no Reino Unido, cujo primeiro-ministro, David Cameron, disse estender a "carpete vermelha" a todos os milionários que deixem a França.

Em consequência, a procura de casas em Londres por parte de cidadãos franceses aumentou 32% desde a eleição de Hollande, sendo particularmente procuradas as propriedades que custam mais de seis milhões de euros.

http://economico.sapo.pt/noticias/ricos ... 49715.html
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1045
Registado: 30/9/2009 12:27
Localização: Savana Alentejana

por darkvader » 18/7/2012 16:20

O novo terceiro mundo, ou seja a Europa, começa de facto a adquirir alguns tiques inerentes a essas supostas longínquas paragens.
DV
 
Mensagens: 121
Registado: 29/12/2008 20:06
Localização: Lisboa

por altrio » 18/7/2012 16:09

Já agora, este imposto, que já existe há bastantes anos, não fez fugir as famílias mais ricas de França. O Bernard Arnault (que pagou 114 milhões de euros de ISF), ou a Liliane Bettencourt (que pagou 72 milhões de euros) e outros continuam lá...
It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman

If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 726
Registado: 11/12/2010 20:34

por altrio » 18/7/2012 15:44

Elias Escreveu:ok altrio, de facto estas notícias feitas com base em médias podem gerar alguma confusão.

De qualquer forma sou contra este tipo de impostos permanentes sobre o património, que apenas servem para transferir riqueza do sector privado para o sector público a troco de coisa nenhuma.


Em França não são muito mal vistos. Naturalmente os partidos de esquerda são mais a favor, mas mesmo os partidos de direita não são frontalmente contra.

Há no entanto alguma discussão sobre a residência principal dever contar ou não para este imposto - pode de facto gerar alguns problemas já citados neste fórum.
It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman

If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 726
Registado: 11/12/2010 20:34

por Elias » 18/7/2012 15:36

ok altrio, de facto estas notícias feitas com base em médias podem gerar alguma confusão.

De qualquer forma sou contra este tipo de impostos permanentes sobre o património, que apenas servem para transferir riqueza do sector privado para o sector público a troco de coisa nenhuma.
 
Mensagens: 35428
Registado: 5/11/2002 12:21
Localização: Barlavento

por altrio » 18/7/2012 15:23

Elias Escreveu:Da notícia fica a ideia de que os 39 milhões são a contribuição base que existe todos os anos. Isto corresponde a 1% do património total.

Se este imposto se aplica todos os anos, então quem tiver 4 milhões e não valorizar o seu património, ao fim de 100 anos passou tudo para o Estado :shock:


Essas contas não estão bem feitas. Quem tem um património de 4M€ paga 20k€, ou seja, 0,5%.

O valor de 39k€ é a média do que pagam as pessoas com mais de 4M€. Ou seja, a média dos que têm mais de 4M€ é 7,8M€.
It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman

If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 726
Registado: 11/12/2010 20:34

por Elias » 18/7/2012 14:38

AutoMech Escreveu:O Louçã ainda deve achar pouco. :roll:


Bom, esse se calhar ainda continuaria a apontar-lhes o dedo, mesmo depois de já ter passado o património todo para o Estado, porque apesar de eles se terem tornado pobres devido a esta extorsão , a verdade é que "um dia já tinham sido ricos e dessa forma contribuíram para a situação a que se chegou" :twisted:
 
Mensagens: 35428
Registado: 5/11/2002 12:21
Localização: Barlavento

AnteriorPróximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: AAA_, Aqui_Vale, Athoss, Bing [Bot], Carrancho_, ElvinoMar, goncaladas, Google [Bot], Google Feedfetcher, hugob0ss, lito, malakas, Mavericks7, MiamiBlue, MR32, Mymous, nicoo, nunorpsilva, O Magriço, PAULOJOAO, rosaa, Shimazaki_2, silva_39, zulu404 e 132 visitantes