Educação - Tópico Principal (II ou III ou XV...)
altrio Escreveu:mais_um Escreveu:altrio Escreveu:Claro que há, até há turmas com muito menos, até pelos motivos que já aqui referi várias vezes, o que é um das razões para encarecer o sistema. Por isso é que eu digo que só podemos comparar o custo de duas turmas idênticas - ou seja, para a mesma turma, quanto custaria num sistema e noutro.
Confesso que não percebo o que é diferente entre a as turmas do ensino publico e as turmas do ensino privado com contrato de associação, já que estas tem que receber os alunos todos da sua area de influência, como qualquer escola publica.
No ensino público há casos como este:
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interi ... o=A%E7ores
Claro que estas situações fazem aumentar o custo por aluno e portanto é necessário ter cuidado quando se compara o custo médio do ensino público com os subsídios pagos às escolas.
HUmm... para já essa situação do ponto de vista estatistico é irrelevante e depois isso é um custo do governo regional dos Açores....
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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mais_um Escreveu:altrio Escreveu:Claro que há, até há turmas com muito menos, até pelos motivos que já aqui referi várias vezes, o que é um das razões para encarecer o sistema. Por isso é que eu digo que só podemos comparar o custo de duas turmas idênticas - ou seja, para a mesma turma, quanto custaria num sistema e noutro.
Confesso que não percebo o que é diferente entre a as turmas do ensino publico e as turmas do ensino privado com contrato de associação, já que estas tem que receber os alunos todos da sua area de influência, como qualquer escola publica.
No ensino público há casos como este:
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interi ... o=A%E7ores
Claro que estas situações fazem aumentar o custo por aluno e portanto é necessário ter cuidado quando se compara o custo médio do ensino público com os subsídios pagos às escolas.
It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
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altrio Escreveu:Claro que há, até há turmas com muito menos, até pelos motivos que já aqui referi várias vezes, o que é um das razões para encarecer o sistema. Por isso é que eu digo que só podemos comparar o custo de duas turmas idênticas - ou seja, para a mesma turma, quanto custaria num sistema e noutro.
Confesso que não percebo o que é diferente entre a as turmas do ensino publico e as turmas do ensino privado com contrato de associação, já que estas tem que receber os alunos todos da sua area de influência, como qualquer escola publica.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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mais_um Escreveu:Estás equivocado, o Estado tem turmas inferiores a 26 alunos, este ano a do meu filho do 8º ano tem 24 alunos, o ano passado tinha 25 alunos e do que me recordo há pelo menos duas turmas com 21 alunos no 7º ano. Mas deixo-te aqui um exemplo de uma escola pública com turmas de 20 alunos.
Claro que há, até há turmas com muito menos, até pelos motivos que já aqui referi várias vezes, o que é um das razões para encarecer o sistema. Por isso é que eu digo que só podemos comparar o custo de duas turmas idênticas - ou seja, para a mesma turma, quanto custaria num sistema e noutro.
mais_um Escreveu:A ti pode não te interessar mas a mim interessa porque sou contribuinte liquido, o facto de o ensino privado ter custos mais baixos significa que há desperdício no público (parece-me que é isso que queremos eliminar….).
Claro que queremos eliminar desperdícios. São é duas questões diferentes, analisadas ao mesmo tempo.
mais_um Escreveu:Obviamente que só faz sentido fazer contrato de associação quando a oferta do público está esgotada, por exemplo este ano o colégio das Caldas da Rainha perdeu 3 turmas do 10 ano. Porque devido às obras de requalificação da escola Bordalo Pinheiro esta ficou com capacidade de absorver essas turmas.
Pelo menos aqui estamos de acordo. Aliás, eu também já aqui referi que nalguns casos faz sentido haver contratos de associação.
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Pata-Hari Escreveu:Bem, a discusão é exactamente sobre o custo de um sistema versus outro e o que sucede se entregares um cheque educação a cada aluno. Não podes dizer que é um sistema não comparável, porque não é de utilizador-pagador, é entregar o dinheiro dos contribuintes a cada um dos alunos. É exactamente a mesma coisa. O cheque vem dos contribuintes e é atribuido a todos por igual.
Pelo que eu percebi, no parágrafo que eu comentei, o mais_um não se estava a referir a um cheque-ensino. Estava a referir-se aos pais pagarem eles próprios 3400€ do próprio bolso.
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altrio Escreveu:As condições não são idênticas, há um diploma próprio para os contratos de associação. O subsídio é dado a turmas a partir de 20 alunos, quando no estado o mínimo de alunos por turma é 26.
Estás equivocado, o Estado tem turmas inferiores a 26 alunos, este ano a do meu filho do 8º ano tem 24 alunos, o ano passado tinha 25 alunos e do que me recordo há pelo menos duas turmas com 21 alunos no 7º ano. Mas deixo-te aqui um exemplo de uma escola pública com turmas de 20 alunos.
http://www.esec-tabua.rcts.pt/documentos/t5.pdf
Também estás equivocado sobre o facto de o Estado dar subsídio a turmas de 20 alunos, o que o contrato de associação diz, é que a média não pode ser inferior a 24 alunos, ou seja se tiveres uma com 20 tens que ter outra com 28.
http://www.portugal.gov.pt/media/152926 ... icular.pdf
O exemplo de turmas de uma privada com contrato de associação:
http://www.externatovilamea.com/turmas/8.pdf
altrio Escreveu:Como disse antes, não vou discutir se é mais barato ou não, nem me interessa, porque se trata de um negócio privado. O que me interessa é saber se, como dizes, o pagamento por turma aos privados é igual aos custos do público. Ou melhor, o que interessa é saber se o pagamento de uma turma é igual ao custo de uma turma idêntica no público. Têm que se descontar todas as situações especiais que já mencionei anteriormente, e, verificar-se, caso a caso, se não há uma escola pública sublotada nas redondezas. Porque havendo, o custo de adicionar mais uma turma é quase integralmente devido a salários, o que fica muito inferior a 85000€.
A ti pode não te interessar mas a mim interessa porque sou contribuinte liquido, o facto de o ensino privado ter custos mais baixos significa que há desperdício no público (parece-me que é isso que queremos eliminar….). Obviamente que só faz sentido fazer contrato de associação quando a oferta do público está esgotada, por exemplo este ano o colégio das Caldas da Rainha perdeu 3 turmas do 10 ano. Porque devido às obras de requalificação da escola Bordalo Pinheiro esta ficou com capacidade de absorver essas turmas.
altrio Escreveu:Isto não faz sentido nenhum, porque o custo actual, qualquer que ele seja, é pago por todos os contribuintes, e estás a comparar com uma situação de utilizador-pagador.
Mais uma vez, para mim faz sentido, como contribuinte líquido quero que os recursos públicos sejam bem utilizados, o que verifico é que há um conjunto significativo de pessoas que ganham vencimentos excessivos para a riqueza produzida pelo país, em regime concorrencial não tinham acesso a esses vencimentos. Ou seja estão ao nível das PPP e outras áreas que vivem à custa do estado, ou seja de todos os que pagam impostos. Sei que é polémico, não estou à espera que concordes comigo nem estou a tentar convencer-te, apenas expressei a minha opinião.
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“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Bem, a discusão é exactamente sobre o custo de um sistema versus outro e o que sucede se entregares um cheque educação a cada aluno. Não podes dizer que é um sistema não comparável, porque não é de utilizador-pagador, é entregar o dinheiro dos contribuintes a cada um dos alunos. É exactamente a mesma coisa. O cheque vem dos contribuintes e é atribuido a todos por igual.
mais_um Escreveu:Muitas vezes é referido que as turmas do privado são mais pequenas, confesso que não sei se são ou não, mas no ensino privado que tem acordo com o Estado as condições são idênticas, no privado independente acredito que seja menores mas apesar de ser essa a ideia que passa a realidade é que o público tem menos alunos por professor do que o privado:
As condições não são idênticas, há uma diploma próprio para os contratos de associação. O subsídio é dado a turmas a partir de 20 alunos, quando no estado o mínimo de alunos por turma é 26.
mais_um Escreveu:Resumindo, o ensino privado é mais barato que o público (paga menos e precisa de menos docentes), dai não ser de admirar que os proprietários das escolas privadas que têm acordo com o Estado, fiquem satisfeitos com o pagamento por turma idêntico aos custos do público, já que tem custos inferiores. Na prática é uma PPP com rendas excessivas.
Como disse antes, não vou discutir se é mais barato ou não, nem me interessa, porque se trata de um negócio privado. O que me interessa é saber se, como dizes, o pagamento por turma aos privados é igual aos custos do público. Ou melhor, o que interessa é saber se o pagamento de uma turma é igual ao custo de uma turma idêntica no público. Têm que se descontar todas as situações especiais que já mencionei anteriormente, e, verificar-se, caso a caso, se não há uma escola pública sublotada nas redondezas. Porque havendo, o custo de adicionar mais uma turma é quase integralmente devido a salários, o que fica muito inferior a 85000€.
mais_um Escreveu:Agora mais um detalhe, já sei que é polémico e que vão cair em cima de mim mas olhando para o custo por turma no público, só posso concluir que os professores estão a ganhar mais do que o país pode pagar. Se por hipótese privatizássemos o ensino, ou seja criássemos uma empresa que substituísse todas as escolas públicas, a maior parte das pessoas não conseguiam pagar o custo respectivo, cerca de 3400€/ano por filho, ou seja se o ensino não fosse obrigatório esta empresa teria que baixar os custos, ou então não tinha clientes e baixar os custos significava descer o vencimento aos docentes de forma a estar enquadrado com o nosso nível de vida.
Isto não faz sentido nenhum, porque o custo actual, qualquer que ele seja, é pago por todos os contribuintes, e estás a comparar com uma situação de utilizador-pagador.
Pode-se discutir se um modelo é melhor do que o outro, mas não se podem comparar os valores e fingir que se referem ao mesmo.
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Continuando o tema dos custos do ensino privado versus público, temos estes dados:
Docentes:
3º ciclo e secundário:
publico: 63% +40 anos 27% +50 anos
privado:39% +40 anos 15% +50 anos
2º ciclo:
publico: 64% +40 anos 34% +50 anos
privado: 46% +40 anos 20% +50 anos
1º ciclo:
publico: 57% +40 anos 28% +50 anos
privado: 30% +40 anos 17% +50 anos
Ou seja a situação do ensino pré-escolar verifica-se nos graus de ensino seguintes, o privado tem professores mais “baratos” que o público.
Muitas vezes é referido que as turmas do privado são mais pequenas, confesso que não sei se são ou não, mas no ensino privado que tem acordo com o Estado as condições são idênticas, no privado independente acredito que seja menores mas apesar de ser essa a ideia que passa a realidade é que o público tem menos alunos por professor do que o privado:
Os docentes do privado representam cerca de 9,5% do total dos docentes do 1º ciclo ao secundário, mas têm a seu cargo 17% dos alunos respectivos, ou seja não só os professores no privado são mais “baratos” como são mais “produtivos”.
Fonte:
http://www.gepe.min-edu.pt/np4/?newsId= ... os2011.pdf
Analisando os dados disponíveis, o motivo de maior “produtividade” deve-se principalmente ao facto de o privado ter menos professores abrangidos com redução de horas lectivas (o publico precisa de mais professores para o mesmo nº de alunos) e de o privado não ter o problema de professores com horário zero e similares.
Resumindo, o ensino privado é mais barato que o público (paga menos e precisa de menos docentes), dai não ser de admirar que os proprietários das escolas privadas que têm acordo com o Estado, fiquem satisfeitos com o pagamento por turma idêntico aos custos do público, já que tem custos inferiores. Na prática é uma PPP com rendas excessivas.
E para os mais distraídos e esquecidos, rendas estas que o anterior governo tentou cortar mas que a oposição não deixou, lembram-se?
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portuga ... id=1799109
Agora mais um detalhe, já sei que é polémico e que vão cair em cima de mim mas olhando para o custo por turma no público, só posso concluir que os professores estão a ganhar mais do que o país pode pagar. Se por hipótese privatizássemos o ensino, ou seja criássemos uma empresa que substituísse todas as escolas públicas, a maior parte das pessoas não conseguiam pagar o custo respectivo, cerca de 3400€/ano por filho, ou seja se o ensino não fosse obrigatório esta empresa teria que baixar os custos, ou então não tinha clientes e baixar os custos significava descer o vencimento aos docentes de forma a estar enquadrado com o nosso nível de vida.
O problema dos vencimentos dos docentes em parte foi criado pela Ana Benavente, no tempo do Guterres quando “libertou” a progressão na carreira até ao topo a todos os docentes. No 1º governo do Sócrates, foi implementada a medida dos professores titulares, de forma a limitar a progressão na carreira a todos os docentes, mas após o Sócrates perder a maioria absoluta a oposição anulou esta lei, lembram-se?
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interi ... id=1416500
Quando defendo baixar os vencimentos dos docentes estou a referir-me aos escalões superiores da carreira e também defendo a existência da limitação de acesso a esses escalões.
Esta análise é estritamente financeira/económica e não tem a ver com a qualidade do ensino prestado.
Voltando a repetir, para que não haja dúvidas sobre o que eu penso sobre o assunto, utilizando o resultado dos exames como única forma objectiva de “medir” a qualidade do ensino prestado, prova-se que o ensino privado independente consegue obter melhores resultados porque faz selecção de alunos, já que o ensino privado sem selecção de alunos (pago pelo Estado) tem resultados semelhantes ao ensino público.
Docentes:
3º ciclo e secundário:
publico: 63% +40 anos 27% +50 anos
privado:39% +40 anos 15% +50 anos
2º ciclo:
publico: 64% +40 anos 34% +50 anos
privado: 46% +40 anos 20% +50 anos
1º ciclo:
publico: 57% +40 anos 28% +50 anos
privado: 30% +40 anos 17% +50 anos
Ou seja a situação do ensino pré-escolar verifica-se nos graus de ensino seguintes, o privado tem professores mais “baratos” que o público.
Muitas vezes é referido que as turmas do privado são mais pequenas, confesso que não sei se são ou não, mas no ensino privado que tem acordo com o Estado as condições são idênticas, no privado independente acredito que seja menores mas apesar de ser essa a ideia que passa a realidade é que o público tem menos alunos por professor do que o privado:
Os docentes do privado representam cerca de 9,5% do total dos docentes do 1º ciclo ao secundário, mas têm a seu cargo 17% dos alunos respectivos, ou seja não só os professores no privado são mais “baratos” como são mais “produtivos”.
Fonte:
http://www.gepe.min-edu.pt/np4/?newsId= ... os2011.pdf
Analisando os dados disponíveis, o motivo de maior “produtividade” deve-se principalmente ao facto de o privado ter menos professores abrangidos com redução de horas lectivas (o publico precisa de mais professores para o mesmo nº de alunos) e de o privado não ter o problema de professores com horário zero e similares.
Resumindo, o ensino privado é mais barato que o público (paga menos e precisa de menos docentes), dai não ser de admirar que os proprietários das escolas privadas que têm acordo com o Estado, fiquem satisfeitos com o pagamento por turma idêntico aos custos do público, já que tem custos inferiores. Na prática é uma PPP com rendas excessivas.
E para os mais distraídos e esquecidos, rendas estas que o anterior governo tentou cortar mas que a oposição não deixou, lembram-se?
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portuga ... id=1799109
Agora mais um detalhe, já sei que é polémico e que vão cair em cima de mim mas olhando para o custo por turma no público, só posso concluir que os professores estão a ganhar mais do que o país pode pagar. Se por hipótese privatizássemos o ensino, ou seja criássemos uma empresa que substituísse todas as escolas públicas, a maior parte das pessoas não conseguiam pagar o custo respectivo, cerca de 3400€/ano por filho, ou seja se o ensino não fosse obrigatório esta empresa teria que baixar os custos, ou então não tinha clientes e baixar os custos significava descer o vencimento aos docentes de forma a estar enquadrado com o nosso nível de vida.
O problema dos vencimentos dos docentes em parte foi criado pela Ana Benavente, no tempo do Guterres quando “libertou” a progressão na carreira até ao topo a todos os docentes. No 1º governo do Sócrates, foi implementada a medida dos professores titulares, de forma a limitar a progressão na carreira a todos os docentes, mas após o Sócrates perder a maioria absoluta a oposição anulou esta lei, lembram-se?
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interi ... id=1416500
Quando defendo baixar os vencimentos dos docentes estou a referir-me aos escalões superiores da carreira e também defendo a existência da limitação de acesso a esses escalões.
Esta análise é estritamente financeira/económica e não tem a ver com a qualidade do ensino prestado.
Voltando a repetir, para que não haja dúvidas sobre o que eu penso sobre o assunto, utilizando o resultado dos exames como única forma objectiva de “medir” a qualidade do ensino prestado, prova-se que o ensino privado independente consegue obter melhores resultados porque faz selecção de alunos, já que o ensino privado sem selecção de alunos (pago pelo Estado) tem resultados semelhantes ao ensino público.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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Pata-Hari Escreveu:artista Escreveu:
E porque é que será que as faculdades públicas na generalidade são melhores? Porque será.... hummm, difícil! Se não sabes eu digo-te... o que acontece é que na generalidade, da pré-escola ao superior, os professores do ensino público são mais qualificados, e o que acontece é que no superior as questões da "matéria-prima" já não se colocam, ali já só chegam os bons, não chegam os milhares de alunos desajustados! Tu sabes isto, só que lá está, não te interessa abordar a questão, quando o teu objetivo é denegrir os professores e a escola pública!
Artista, isso é mania da perseguição. Não esperas que leia argumentação deste tipo, responda ou perca tempo com isso, certo? quando deixo de responder, é por isso.
Responder?! Já me contentava que começasses por ler o que se escreve, seria um primeiro passo!

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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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majomo Escreveu:Mas, já que se fala em educação, vejam o seguinte vídeo sobre o sistema de ensino finlandês e constatem o papel que atribuem ao papel do professor e comparem com o caso português...
Destino: Educação - Episódio 2 - Finlândia
Majomo, ora diz lá o que tu retiraste do video, por favor.
artista Escreveu:
E porque é que será que as faculdades públicas na generalidade são melhores? Porque será.... hummm, difícil! Se não sabes eu digo-te... o que acontece é que na generalidade, da pré-escola ao superior, os professores do ensino público são mais qualificados, e o que acontece é que no superior as questões da "matéria-prima" já não se colocam, ali já só chegam os bons, não chegam os milhares de alunos desajustados! Tu sabes isto, só que lá está, não te interessa abordar a questão, quando o teu objetivo é denegrir os professores e a escola pública!
Artista, isso é mania da perseguição. Não esperas que leia argumentação deste tipo, responda ou perca tempo com isso, certo? quando deixo de responder, é por isso.
elreidom Escreveu:mais_um Escreveu:elreidom Escreveu:A concorrência entre as escolas é fundamental para se atingir um bom nível de ensino. O cheque-ensino pode ser a morte das escolas elitistas - o que considero positivo, porque esse não pode ser o papel de uma escola democrática, como o devem ser todas.
Do que eu tenho falado com pessoas que defendem o cheque ensino, não irias acabar com as escolas elitistas, apenas ias tornar mais baratas para quem as frequenta actualmente.
Por exemplo, no Colegio Moderno, grosso modo pagas 500€ por mês, se houver cheque ensino, não duvido que eles auemntem o valor, não o equivalente ao valor do cheque mas parte. E o malta do bairro social mesmo com o cheque continuaria sem conseguir colocar lá os filhos.
Naturalmente que esse tipo de medidas só tem sentido se não houver entraves ao acesso às escolas, seja por razões económicas seja por outras. Por isso é que digo que, sem qualquer entrave, seria o fim das escolas elitistas. O que quero também dizer com isto é que a implementação do cheque ensino só deve acontecer com a devida análise destas questões, que naturalmente não são do interesse... da maior parte das pessoas que a defende.
Pois, concordo com elreidom, acho que a muitas das pessoas que as defendem mudariam de imediato de opinião se vissem os seus filhos nas mesmas turmas de muitos jovens que conheci!

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mais_um Escreveu:elreidom Escreveu:A concorrência entre as escolas é fundamental para se atingir um bom nível de ensino. O cheque-ensino pode ser a morte das escolas elitistas - o que considero positivo, porque esse não pode ser o papel de uma escola democrática, como o devem ser todas.
Do que eu tenho falado com pessoas que defendem o cheque ensino, não irias acabar com as escolas elitistas, apenas ias tornar mais baratas para quem as frequenta actualmente.
Por exemplo, no Colegio Moderno, grosso modo pagas 500€ por mês, se houver cheque ensino, não duvido que eles auemntem o valor, não o equivalente ao valor do cheque mas parte. E o malta do bairro social mesmo com o cheque continuaria sem conseguir colocar lá os filhos.
Naturalmente que esse tipo de medidas só tem sentido se não houver entraves ao acesso às escolas, seja por razões económicas seja por outras. Por isso é que digo que, sem qualquer entrave, seria o fim das escolas elitistas. O que quero também dizer com isto é que a implementação do cheque ensino só deve acontecer com a devida análise destas questões, que naturalmente não são do interesse... da maior parte das pessoas que a defende.
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Pata-Hari Escreveu:Artista, é fantástico. São menos horas lectivas e ganham menos considerando o pib per capita. Qual será a diferença? não deveria ser por esse modelo que te deverias debater?
Eu estou aqui é bater-me pela verdade, o modelo tem muito que se lhe diga, tínhamos pano para mangas... até podemos chegar aí, mas antes de lá chegarmos tens de deixar de indicar aqui valores irreais para tentar dizer que os professores Portugueses são uns tipos com muitas regalias... e, mais uma vez, nunca ganharam (podias às vezes ler tudo o que escrevo) mas, mesmo que isso já tivesse acontecido, já está desactualizado... mas continuas a insistir!
E o mesmo se passa na escolha da escola privada porque tem melhores resultado, como é que não havia de ter? Quem paga é a elite, e mesmo aqueles que não se enquadram são postos na rua!

E porque é que será que as faculdades públicas na generalidade são melhores? Porque será.... hummm, difícil! Se não sabes eu digo-te... o que acontece é que na generalidade, da pré-escola ao superior, os professores do ensino público são mais qualificados, e o que acontece é que no superior as questões da "matéria-prima" já não se colocam, ali já só chegam os bons, não chegam os milhares de alunos desajustados! Tu sabes isto, só que lá está, não te interessa abordar a questão, quando o teu objetivo é denegrir os professores e a escola pública!
Editado pela última vez por artista_ em 17/9/2012 17:14, num total de 1 vez.
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altrio Escreveu:mais_um Escreveu:altrio Escreveu:Se os pais só pagam 140€/mês, é porque os jardins de infância têm apoios estatais.
Era esse valor que eu pagava à 4 anos, sem apoio estatal.
OK, se o Estado entregar ao privado 30*140*12=50400€ por cada turma de 30 alunos, e não houver problemas de qualidade, eu mudo de opinião, e apoio o subsídio.
Estás a comparar o pre-escolar com o ensino basico e secundário?....


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“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
altrio Escreveu:E como eu disse mais atrás, há que ter em conta alguns custos sociais que não devem ser misturados com os custos normais - por exemplo, alunos com deficiência têm apoios especializados e ficam em turmas muito menores, logo mais caras. Há que expurgar o custo médio no estado deste, e de outros efeitos, se quiseres ter uma base comparável.
Penso que é obvio que o custo maior na educação é a mão de obra e olhando para as diferenças enormes entre o privado e o publico qualquer pessoa vê que o privado tem menos custos que o publico.
altrio Escreveu:De qualquer modo, eu acho excelente que haja ensino privado, pré-escolar, básico, secundário ou universitário. Estes sistemas mistos (tanto na educação como noutras áreas) é que deveriam ser evitados ao máximo, embora possa haver uma ou outra situação em que se justifiquem.
Do ponto de vista teorico defendo que todos os serviços basicos e essenciais à vida e à sociedade deviam ser publicos. Mas como em Portugal tudo o que é publico normalmente é mal gerido, privatizam tudo!
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mais_um Escreveu:altrio Escreveu:Se os pais só pagam 140€/mês, é porque os jardins de infância têm apoios estatais.
Era esse valor que eu pagava à 4 anos, sem apoio estatal.
OK, se o Estado entregar ao privado 30*140*12=50400€ por cada turma de 30 alunos, e não houver problemas de qualidade, eu mudo de opinião, e apoio o subsídio.
It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman
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elreidom Escreveu:A concorrência entre as escolas é fundamental para se atingir um bom nível de ensino. O cheque-ensino pode ser a morte das escolas elitistas - o que considero positivo, porque esse não pode ser o papel de uma escola democrática, como o devem ser todas.
Do que eu tenho falado com pessoas que defendem o cheque ensino, não irias acabar com as escolas elitistas, apenas ias tornar mais baratas para quem as frequenta actualmente.
Por exemplo, no Colegio Moderno, grosso modo pagas 500€ por mês, se houver cheque ensino, não duvido que eles auemntem o valor, não o equivalente ao valor do cheque mas parte. E o malta do bairro social mesmo com o cheque continuaria sem conseguir colocar lá os filhos.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
mais_um Escreveu:O Estado gasta (ou gastava) mais do que entrega aos privados, basta ver os custos com a mão de obra.
Não, não basta.
E como eu disse mais atrás, há que ter em conta alguns custos sociais que não devem ser misturados com os custos normais - por exemplo, alunos com deficiência têm apoios especializados e ficam em turmas muito menores, logo mais caras. Há que expurgar o custo médio no estado deste, e de outros efeitos, se quiseres ter uma base comparável.
De qualquer modo, eu acho excelente que haja ensino privado, pré-escolar, básico, secundário ou universitário. Estes sistemas mistos (tanto na educação como noutras áreas) é que deveriam ser evitados ao máximo, embora possa haver uma ou outra situação em que se justifiquem.
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altrio Escreveu:Se tivesse progredido nos escalões, o que não aconteceu...
Aconteceu até 2006 e a diferença percentual (idades dos educadores) é gritante entre o publico e o privado. É obvio para qualquer pessoa.
altrio Escreveu:
Agora estás a falar de creches, não de jardins de infância, suponho eu.
Estou a falar desde os 3 meses (10 por sala) até aos 6 anos (25 por sala), as educadoras não tem diferença de vencimento por isso.....
altrio Escreveu:
Se os pais só pagam 140€/mês, é porque os jardins de infância têm apoios estatais.
Era esse valor que eu pagava à 4 anos, sem apoio estatal.
altrio Escreveu:
De qualquer modo, o importante seria comparar o que o Estado entrega aos privados, com o que gasta com os seus próprios estabelecimentos. Como todas as parcerias público-privadas, isto tem sido apenas um torrar de dinheiro.
O Estado gasta (ou gastava) mais do que entrega aos privados, basta ver os custos com a mão de obra.
Agora com as alterações implementadas, com a redução de professores, eventualmente a diferença será menor ou até poder ser semelhante, mas só acredito vendo estudos fiaveis e independentes.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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majomo Escreveu:Em relação à escola da ponte não há mais porque simplesmente é um projeto sem sucesso ao nível nacional... os alunos dessas escola, não obtêm melhores resultados que as ditas escolas normais...
Ou acham que se fosse uma coisa boa, aos anos que se fala, esse projeto não seria alargado?
Os dados que existem para aferir os resultados são os rankings dos exames. O lugar 243 num universo de 1249 parece-me bom.
No seu concelho, Santo Tirso, é a 4ª num universo de 10. E as duas primeiras são os dois colégios mais conhecidos do concelho, sem subsídios estatais, e portanto dirigidos a um público específico com certos privilégios culturais. A 3ª é o liceu do centro da cidade, público e com apenas centésimas de diferença (aliás, o colégio em 2º também fica apenas a algumas centésimas). A escola privada (com subsídios) mais famosa do concelho é o INA (Caldinhas), com classificações bem inferiores.
Na sua freguesia, a Escola da Ponte tem resultados substancialmente superiores aos da outra escola pública do mesmo nível de ensino - e esta última é a forma mais rigorosa de comparar os resultados, já que o público-alvo é o mesmo.
Portanto, as razões para o projecto não ser alargado não têm a ver com os resultados dos alunos, que são bons. Talvez, isso sim, porque é um projecto de risco, que para ser bem sucedido precisa de muito trabalho dos seus actores e, ao que sei, exige uma luta constante contra as cabeças pouco abertas a ideias diferentes.
Já agora, entendo que a avaliação de bons resultados não se pode prender apenas com as classificações em exames (que usei porque são os dados disponíveis e porque provam o contrário do que estavas a dizer), mas vão mais além: são as capacidades que são criadas nos alunos para uma aprendizagem mais independente, interessada e criativa, menos imposta e mecânica.
Note-se que eu não tenho relação nenhuma com esta escola, não conheço ninguém que a tenha frequentado ou que lá tenha trabalhado. Simplesmente, há anos que o projecto me interessa e vou lendo sobre ele.
Já no que respeita à discussão geral, é óbvio, mais do que óbvio, que os resultados de uma escola não podem ser medidos como os resultados de uma empresa ou de um banco... É tão ridículo como dizer, por exemplo, que morrem mais pessoas nos hospitais públicos do que nos privados, e por isso eles são piores. Vamos privatizar todos os hospitais porque assim vão morrer menos pessoas. Só que a verdade é que os casos mais graves vão sempre para os públicos porque só estes estão preparados para os receber, e é por isso que lá morre mais gente. Passem as diferenças, algo comparável acontece nas escolas: só as públicas recebem todos os que as procuram, especialmente os casos mais "graves": gente com menos dinheiro, menos hábitos "culturais" (ou hábitos de "elites"), mais problemas sociais que se reflectem na aprendizagem, etc.
Por isso, nas zonas onde os problemas são menos, os resultados de públicos e privados aproximam-se mais. Vejam o exemplo do concelho que referi, e que conheço melhor. Em Santo Tirso, o colégio mais conceituado é o INA (Caldinhas, com 80 anos de história e recheado de ex-alunos conhecidos do nosso país). Desde há algumas décadas (julgo que umas três), passou a ter acordo com o Estado para cumprir o papel de uma escola pública que fazia falta na zona. A partir daí, a sua comunidade alargou-se a todas as classes. Agora, o seu lugar nos rankings (é o dado que temos) é um modesto 7º em 10, no concelho, (567 a nível nacional), abaixo mesmo das duas maiores escolas públicas do concelho.
Não sei se o cheque-ensino é bom ou mau. Bem pensado podia ser até muito bom. Mas notem, aqueles que hoje optam pelas escolas privadas, que as razões que talvez vos levem a tomar hoje essa opção desaparecem em definitivo. A escola privada deixará de ser um mundo à parte onde certo tipo de alunos não entra. E esse é o elemento-chave para os "bons resultados" dessas escolas. Não é o único, é verdade que há escolas privadas mais bem estruturadas que a generalidade das públicas. Mas também há escolas públicas muito bem estruturadas, ou seja, nada disso depende do facto de serem públicas ou privadas.
A concorrência entre as escolas é fundamental para se atingir um bom nível de ensino. O cheque-ensino pode ser a morte das escolas elitistas - o que considero positivo, porque esse não pode ser o papel de uma escola democrática, como o devem ser todas.
Desculpem a extensão do texto e alguma mistura de ideias. Não sou especialista na questão.
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Pata-Hari Escreveu:Altrio se o estado gasta o mesmo mas o privado tem melhores resultados, sim, passam-se os alunos todos para o privado. É isso que o mais_um está a provar.
Bolas, expliquei-me mal!


Resumindo o que eu penso (e posso provar)sobre o assunto, o privado tem melhores resultados escolares quando pode fazer seleção de alunos. Quando não pode os resultados escolares são semelhantes ao publico, umas vezes melhor, outras piores, mas as diferenças são sempre minimas.
O privado gasta menos dinheiro, é mais eficaz na gestão, utilizando para isso esquemas para não colocar professores no quadro, entre outras coisas. Aqui também posso provar, basta ver as idades dos professores no privado e no publico para perceber que os custo são mais elevados no publico.
http://www.gepe.min-edu.pt/np4/?newsId= ... 0_2011.pdf
Também há uma diferença muito importante entre o publico e o privado. NO privado um mau professor pode ser afastado, no publico não.
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mais_um Escreveu:No Estado , considerando que um educador de infancia do quadro, com licenciatura, no 1º ano que exerce ganha iliquido cerca de 1500€, ou seja x 14 custa cerca de 26000€ (não esquecer a segurança social....). Tendo em conta que um educador de infancia com 40 anos terá cerca de 16 anos de serviço estará no escalão 218, ou seja ganha cerca de 1900€, ou seja x 14 com segurança social dá cerca de 32000€.
Se tivesse progredido nos escalões, o que não aconteceu...
mais_um Escreveu:E o nº de maximo de crianças por sala é:
10, 14, 18 e 25.
(depende da idade)
Agora estás a falar de creches, não de jardins de infância, suponho eu.
mais_um Escreveu:Por isso facilmente verificarás que a preços de mercado (e o mercado não é só Lisboa e Porto) se os infantarios publicos cobrassem aos pais os verdadeiros custos estariam desertos porque se em Lisboa e Porto ainda há quem consiga pagar 300€/mês para o infantário, na provincia pagar 140€ já é muito.
Se os pais só pagam 140€/mês, é porque os jardins de infância têm apoios estatais.
De qualquer modo, o importante seria comparar o que o Estado entrega aos privados, com o que gasta com os seus próprios estabelecimentos. Como todas as parcerias público-privadas, isto tem sido apenas um torrar de dinheiro.
It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
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altrio Escreveu:mais_um Escreveu:O vencimento de uma educadora de infância no publico e no privado. Aqui é relativamente fácil porque cada sala tem uma educadora e uma auxiliar. Agora vê quanto tinha cada criança pagar só para cobrir o custo dos vencimentos do publico.
Não sei exactamente qual é o salário médio de uma educadora e de uma auxiliar, mas deverá rondar respectivamente os 24000€ e os 10000€ (se fossem pagos 14 meses). São 34000€ a serem pagos por 22.5 crianças (o número por sala varia entre 20 e 25). Isto dá cerca de 1500€ por criança. É bastante frequente no privado o total das mensalidades ficarem no dobro.
Claro que o privado tem que fazer lucro, e no público também há uma série de custos que não estão contabilizados, mas a conclusão de que o público é mais caro parece-me tudo menos óbvia.
86% dos educadores de infancia do publico tem mais de 40 anos, 34% tem mais de 50 anos.
NO privado tens 38% e 9% respectivamente.
Considerando que a idade corresponderá ao nº de anos de serviço e que estes correspondem ao escalão remuneratório parece-me obvio que o privado tem custos substancialmente inferiores.
http://www.gepe.min-edu.pt/np4/?newsId= ... 0_2011.pdf
No Estado , considerando que um educador de infancia do quadro, com licenciatura, no 1º ano que exerce ganha iliquido cerca de 1500€, ou seja x 14 custa cerca de 26000€ (não esquecer a segurança social....). Tendo em conta que um educador de infancia com 40 anos terá cerca de 16 anos de serviço estará no escalão 218, ou seja ganha cerca de 1900€, ou seja x 14 com segurança social dá cerca de 32000€.
E o nº de maximo de crianças por sala é:
10, 14, 18 e 25.
(depende da idade)
Por isso facilmente verificarás que a preços de mercado (e o mercado não é só Lisboa e Porto) se os infantarios publicos cobrassem aos pais os verdadeiros custos estariam desertos porque se em Lisboa e Porto ainda há quem consiga pagar 300€/mês para o infantário, na provincia pagar 140€ já é muito.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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