Manifestação anti-troika dia 15 de Setembro
Renegade Escreveu:MPC_finance Escreveu:artista Escreveu:Renegade Escreveu:Tudo bem... querem que a TSU baixe. Que baixe, mas não à custa da redução dos salários.
Por mim até pode ser 0%, desde que não custe ao trabalhador.
O problema é que será à custa de alguma coisa, qual é a tua alternativa? IVA?
Respondo com esta pergunta que o Artista te fez Renegade
Se a maioria dos sectores da sociedade, com especial destaque para o patronato, já disseram que são contra, prova-se que o que o estado quer com isto não é "aumentar a competitividade", como a CE quer, mas sim arranjar mais "pilim" à custa da baixa dos salários dos trabalhadores.
Qual a alternativa? Respondendo à CE, não se mexe na TSU e pronto, já que há muitas vozes contra esta medida, a CE devia meter a viola no saco.
Respondendo ao governo, que se está a ca*ar para a competitividade, que compensem nos cortes das famosas "gorduras" de que tanto falavam antes das eleições.
Falando em famosas "gorduras"
Toda a gente está consciente que quando as fundações fecharem portas muita gente vai para o desemprego?
E os institutos também....
Não será melhor essa fase ser deixada para o fim quando a economia for capaz de absorver estes novos desempregados.
Lembro que ainda há pouco alguns ilustres deste país vociferavam palavras de ordem contra o fecho da fundação Paula Rego
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PT_Trader Escreveu:pocoyo Escreveu:elreidom Escreveu:Renegade Escreveu:Se a maioria dos sectores da sociedade, com especial destaque para o patronato, já disseram que são contra (...)
Vamos ver, caso a medida vá para a frente, quantos vão tomar a iniciativa de devolver os 5,75% aos trabalhadores. Aceito apostas...
Exacto, basta aumentar os salários.
Tambem quero ver isso, nem que seja atraves de um prémio no final do ano.
Porque podem dizer que não sabem o dia de amanhã, se fizerem desta maneira não há perigo de no ano seguinte não darem esse prémio.
Como já referi uns posts atrás, devolver os 5,75% não resolve nada, porque o valor líquido que o trabalhador iria receber seria uma pequeníssima parte do que havia sido tirado.
Isto sem contar que tb seria uma gestão irresponsável por parte das empresas, porque têm que acautelar a previsível quebra nas receitas.
Vai-te lixar.
PS. Até tou a ser fixe o outro dizia vai-te *****

Editado pela última vez por pocoyo em 17/9/2012 16:40, num total de 1 vez.
pocoyo Escreveu:elreidom Escreveu:Renegade Escreveu:Se a maioria dos sectores da sociedade, com especial destaque para o patronato, já disseram que são contra (...)
Vamos ver, caso a medida vá para a frente, quantos vão tomar a iniciativa de devolver os 5,75% aos trabalhadores. Aceito apostas...
Exacto, basta aumentar os salários.
Tambem quero ver isso, nem que seja atraves de um prémio no final do ano.
Porque podem dizer que não sabem o dia de amanhã, se fizerem desta maneira não há perigo de no ano seguinte não darem esse prémio.
Como já referi uns posts atrás, devolver os 5,75% não resolve nada, porque o valor líquido que o trabalhador iria receber seria uma pequeníssima parte do que havia sido tirado.
Isto sem contar que tb seria uma gestão irresponsável por parte das empresas, porque têm que acautelar a previsível quebra nas receitas.
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.Las_Vegas Escreveu:alexandre7ias Escreveu:Só demonstra que é preciso violência para algo mudar!
Cuidado que a violência normalmente muda a forma do nariz ou o numero de dentes de quem se mete nisso.
Não sei se será bem esse tipo de mudança que pretendes...
Os polícias vão ter que responder em massa contra aquilo que apelidam de ataque aos seus vencimentos e direitos. É a reacção do presidente da Associação Sindical de Profissionais da Polícia (ASPP) à notícia de que os polícias, tal como os diplomatas e os médicos, arriscam uma quebra extraordinária no salário líquido.
“Começa a ser tradicional os governos elegerem a polícia para medidas de austeridade. Tem havido um ataque claro aos vencimentos e aos direitos dos polícias e é evidente que vão ter de reagir, e em massa”, defende o presidente da ASPP, Paulo Rodrigues, em declarações à Renascença.
“Não podemos continuar a aceitar que o Governo, para algumas matérias, sobretudo nas que são de corte, diga que os polícias são funcionários públicos; naquilo que é os direitos a atribuir à função pública, os polícias já não são visados”, argumenta.
Por isso, “a direcção nacional da ASPP vai reunir-se a 26 de Setembro e depois de analisadas todas estas medidas, provavelmente vamos agendar acções de protesto”.
Segundo a notícia avançada esta segunda-feira pelo “Jornal de Negócios”, os polícias, tal como os diplomatas e os médicos, arriscam uma quebra extraordinária no salário líquido.
Além disso, adianta, os funcionários públicos que recebem horas extra, suplementos por cargos de direcção ou despesas de representação e que estejam integrados na Caixa Geral de Aposentações arriscam uma quebra no salário líquido superior à que decorre da mera subida da taxa contributiva de 11% para 18%.
Em causa estará o alargamento da base de incidência, previsto nas Grandes Opções do Plano para 2013, que o Conselho Económico e Social começa hoje a analisar.
elreidom Escreveu:Renegade Escreveu:Se a maioria dos sectores da sociedade, com especial destaque para o patronato, já disseram que são contra (...)
Vamos ver, caso a medida vá para a frente, quantos vão tomar a iniciativa de devolver os 5,75% aos trabalhadores. Aceito apostas...
Exacto, basta aumentar os salários.
Tambem quero ver isso, nem que seja atraves de um prémio no final do ano.
Porque podem dizer que não sabem o dia de amanhã, se fizerem desta maneira não há perigo de no ano seguinte não darem esse prémio.
Renegade Escreveu:Se a maioria dos sectores da sociedade, com especial destaque para o patronato, já disseram que são contra (...)
Vamos ver, caso a medida vá para a frente, quantos vão tomar a iniciativa de devolver os 5,75% aos trabalhadores. Aceito apostas...
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MPC_finance Escreveu:artista Escreveu:Renegade Escreveu:Tudo bem... querem que a TSU baixe. Que baixe, mas não à custa da redução dos salários.
Por mim até pode ser 0%, desde que não custe ao trabalhador.
O problema é que será à custa de alguma coisa, qual é a tua alternativa? IVA?
Respondo com esta pergunta que o Artista te fez Renegade
Se a maioria dos sectores da sociedade, com especial destaque para o patronato, já disseram que são contra, prova-se que o que o estado quer com isto não é "aumentar a competitividade", como a CE quer, mas sim arranjar mais "pilim" à custa da baixa dos salários dos trabalhadores.
Qual a alternativa? Respondendo à CE, não se mexe na TSU e pronto, já que há muitas vozes contra esta medida, a CE devia meter a viola no saco.
Respondendo ao governo, que se está a ca*ar para a competitividade, que compensem nos cortes das famosas "gorduras" de que tanto falavam antes das eleições.
Marco Martins Escreveu:Acho que a maioria das greves em parte são inuteis porque não abordam o descontentamento em concreto daquilo que as pessoas querem mudar, nem têm em conta uma avaliação séria do motivo que leva a que determinadas medidas sejam tomadas!
Por vezes as greves para exigir isto ou aquilo parecem-me as birras de crianças (digo isto mas com respeito pelos grevistas e pelos motivos que estão na base do descontentamento) que querem algo que os pais não podem ou não querem dar.
Porque não se fazem greves concretas, para exigir:
- que a justiça seja aplicada
- que as câmaras não sejam tão burocráticas e muitas vezes não estejam à espera de gorjeta para aprovar projectos de obras
- que a lei do enriqueciento ilicito seja aprovada
- que existam mais referendos para envolver mais a sociedade nas opções do país
Só quando lutarmos por uma sociedade participativa e justa é que as políticas tenderão a caminhar em prol de todo o povo.
Em relação às greves e revoltas descontroladas, temos de considerar o que aconteceu antes do Salazar em que ninguém se entendia nem queria entender...
Temos ainda de considerar o que nos deu a entrega descontrolada das colónias, só pelo facto de querermos uma mudança à força...
Podemos mudar tudo o que temos, mas devemos ponderar sempre nas melhores soluções...
O meu amigo nem sabe distinguir uma greve de uma manifestação.
Chama greve às manifestações.Vê-se bem que não sabe o que é uma coisa nem outra.
Eu pessoalmente , já disse aqui uma vez.O tuga nunca faz nada e quando faz , faz mal.Eu também não entendo o porque de ir contra troika , ou de fazer uma manifestação contra a troika.
Até são uns bacanos!! Emprestaram-nos dinheiro para não nos deixarem falir !! Agora o que o tuga queria era dinheiro a fundo perdido , como foi com os fundos europeus que foram roubados e mal geridos , ou seja , não queria que a mama acabasse.
Mas acabou.E por sorte veio a troika,ou a situação estaria bem pior com o país na bancarrota.E pena que veio temporariamente.Por mim ficaria para sempre.
A manifestação deveria ser não contra o governo que cumpre com as determinações da troika , mas contra o governo que não reduz a sua despesa com mordomias , benesses , não acaba com lobbies , autarquias e fundações,etc,etc,etc,etc...
É por isso que acho que os motivos da manifestação estão meio deturpados e o valor possa não ser o melhor.
Agora , o melhor da manifestação , foi a manifestação em si ! Em um país de ovelhas ,uma mobilização desta magnitude é bastante interessante e positiva.Por que?
Porque demonstra ao governo que as pessoas estão a perder a paciência(pelo menos os que lá estavam,ainda há quem aguente muito) , já se mobilizam e foi dado o primeiro passo para exigir do governo pelo menos alguma lata.
Se as pessoas se mobilizarem com mais frequência , algumas medidas no sentido de acabar com o regabofe vão ser tomadas nem que seja para acalmar os ânimos e mostrarem que também a eles lhes atinge a crise. Estas pequenas medidas tomadas serão pequenas vitórias na direção de um Portugal mais moralizado e portanto,melhor.
A330
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.MPC_finance Escreveu:alexandre7ias Escreveu:.Os portos portugueses estão totalmente paralisados desde as 00:00 de hoje devido à greve dos pilotos de barra e dos trabalhadores de tráfego, disse à agência Lusa Carlos Coutinho, do sindicato Oficiaismar.
«A informação que nós temos é que os portos estão totalmente paralisados, quer os do continente, quer os das regiões autónomas dos Açores e da Madeira», afirmou o sindicalista, em declarações à Lusa.
Contactado pela Lusa, o presidente do Instituto Portuário e do Transporte remeteu para o final da manhã uma posição sobre este primeiro dia de greve.
Estes dois dias de paralisação são, segundo Carlos Coutinho, do sindicato Oficiaismar, «particularmente complicados», numa altura em que existe uma grande afluência de navios de passageiros (cruzeiros) aos portos nacionais.
«Esses navios são totalmente afectados por esta greve. Aliás já foram afectados. Porque os operadores, muito antes das 00:00 de hoje, já fizeram alterações de escala e não vêm aos portos portugueses», explicou.
«Há muitos navios a procurar os portos nacionais. São muitas dezenas de escalas e têm uma importância muito grande para a economia nacional, para o comércio e para o movimento das próprias cidades. Porque estes navios trazem três, quatro, cinco mil pessoas», sublinhou
A greve dos pilotos de barra decorre entre as 00:00 de hoje e as 24:00 de terça-feira, seguindo-se na quarta-feira uma dos estivadores e na sexta-feira e próxima segunda a paralisação dos trabalhadores das administrações portuárias.
Durante a greve dos pilotos de barra estão previstos serviços mínimos, que, segundo o sindicato, serão cumpridos em emergências e situações de socorro em que estejam em causa pessoas e bens.
Segundo Carlos Coutinho, nesta altura «há uma grande insatisfação dos pilotos de barra e portos, independentemente da estrutura sindical que os representa», com as principais reivindicações dos trabalhadores a recaírem sobre a «segurança e a falta de efectivos».
Os trabalhadores portuários iniciaram hoje um período de cinco semanas de greves, com diferentes datas por sindicato, jornada de luta que deverá ter forte impacto nos principais portos portugueses, à excepção do de Leixões.
O Governo assinou, na semana passada, um acordo com a União Geral de Trabalhadores (UGT), a Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores Portuários, a Associação dos Operadores Portuários dos Portos do Douro, Leixões e Lisboa, e o Grupo Marítimo-portuário Sousa, no qual, segundo Carlos Coutinho, a maioria dos trabalhadores não se revê.
«O acordo que o Governo assinou é um simulacro de acordo porque não tem representatividade na base», defendeu.
Lusa/SOL
Dia a dia nos próximos tempos.
Também podíamos dizer: se não chegar dinheiro não podemos pagar, por isso esse caminho vai fazer com que se saia do € e temos que voltar ao € para cumprir com os nossos pagamentos.
Isso é que era coragem!
Mas calma que temos os nossos vizinhos a iniciar o fim da união europeia, é só esperar mais alguns meses.
Regresso ao passado
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Pois, pois só se fosse bom para ti....
Regresso ao passado é o que esta a acontecer agora e de dia para dia cada vez piores.
Por isso prefiro voltar ao passado o mais rápido possível para também o mais rápido possível melhorar o futuro. Estou disposto a pagar com o meu trabalho esse custo, desde que possa dizer que somos nos Portugueses que estamos a ganhar.
Estou convicto que se tivéssemos coragem de pelo menos dar a entender que não estamos disponíveis para todos os sacrifícios eles recuavam, a Europa esta a um passo de acabar, e gostava que no futuro da história ao menos o nome de Portugal e dos Portugueses estivesse lá presente como uns dos responsáveis desse fim, nem que fosse no mau sentido.
O que vocês querem é continuar a receber dinheiro que nunca vai ser pago e a destruir as futuras gerações de Portugueses!
Ninguém paga as dividas com mais empréstimos.
MPC_finance Escreveu:ul Escreveu:Bruxelas avisa que só há mais dinheiro com TSU no acordo
Económico com Lusa
17/09/12 13:55
.Comissão Europeia condiciona o desembolso da próxima tranche do empréstimo a Portugal ao cumprimento integral do memorando, que incluiu a redução da Taxa Social Única.
Questionado hoje em Bruxelas sobre a polémica em Portugal em torno da medida sobre a TSU e a possibilidade de um caminho alternativo, tal como sugerido na véspera pelo próprio líder do CDS-PP, Paulo Portas, o porta-voz dos Assuntos Económicos e Monetários escusou-se a "especular sobre um espaço de manobra" para substituir esta medida por outras, preferindo sublinhar que "o facto é que esta medida foi uma das acordadas no quadro da última revisão" do programa de ajustamento, tendo de resto sido colocada em cima da mesa pelas autoridades portuguesas.
Simon O'Connor indicou que o relatório final da missão da 'troika' será elaborado "nas próximas semanas", e será com base no mesmo que o Eurogrupo (ministros das Finanças da zona euro) "vai tomar uma decisão formal sobre o desembolso da nova tranche, na sua próxima reunião", agendada para 08 de outubro, no Luxemburgo.
Quando questionado sobre se o desembolso está então dependente do cumprimento da redução da TSU, o porta-voz do comissário Olli Rehn insistiu que "o próximo desembolso está dependente do sucesso da revisão" do memorando de entendimento, e o relatório sobre o cumprimento integral das medidas "terá que ser assinado pelos ministros das Finanças da zona euro".
Comentando a redução da TSU que tanta polémica tem criado em Portugal, merecendo não só a oposição do principal partido da oposição, o PS, como também diferentes posições entre os partidos da coligação, PSD e CDS-PP, Simon O'Connor observou que "esta medida foi proposta pelo Governo", de modo a compensar outras consideradas irregulares pelo Tribunal Constitucional, e "visa aumentar a competitividade das empresas portuguesas, para melhorar a sua capacidade em termos de exportações, mas também de criação de emprego".
"Visa criar mais empregos e tem de ser vista - e isto é muito importante na perspetiva da Comissão Europeia -, deve ser vista no contexto de um conjunto global de medidas que visam aumentar a competitividade na economia portuguesa", afirmou.
Bom, agora é que Bruxelas encosta Portugal às cordas....
Se não baixar-mos a TSU, não vem mais dinheiro!
Sendo assim, já que temos que pagar a diminuição da TSU.
Qual será a melhor forma de a pagar?
Resposta1: Os pobres e desempregados que a paguem que são mais pessoas logo custa menos a cada um.(atenção que isto é ironia)
Resposta2: Todos nós, ricos pobres, empregados e desempregados, por exemplo através do IVA.
Resposta3: Apenas os que trabalham e ao mesmo tempo os que ganham bem.
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parar o pais 4 ou 5 dias seguidos, e veremos se nao resolvemos de uma vez grande parte dos nossos problemas!!
Veremos se depois nao aparecem os corte nas PPP, nas fundaçoes, nas rendas, nos institutos....
veremos se rapidamente nao se coloca um patamar maximo no valor de pensoes e reformas, se nao se negoceia com os bancos os contratos swaps, se nao se aplicam impostos especiais sobre grandes fortunas e patrimonios, se nao se fiscaliza a serios os rendimentos minimos, subsidios de incersao e outros, se nao se faz uma reforma a serio na justiça em portugal....
volto a dizer so depende dos contribuintes!!!
Para mim chega, eu nao estou disposto a continuar a sustentar quem nada quer fazer e esta porreiro pois tem tudo a borla!! E igualmente os que estao optimos pois tem as costas quentes, dos lobbys, dos favores, dos interesses e nao fazem nada, produzem zero!!
e espero que no meio de todo este barulho, os que estao no meio e que suportam o nivel de vida das 2 classes que referi acima, nao deixem de lutar, porque posso estar enganado mas mais uma vez cheira me que as alteraçoes que serao propostas serao ainda mais penalizadoras, pois vira a conversa da protecçao ao mais pobres e a conversa que os de cima ja pagam muito, e que os capitais podem sair do pais.....
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É melhor sairmos do Euro
Camilo Lourenço
Sempre defendi a permanência de Portugal no Euro. Mesmo que à custa de sacrifícios para ultrapassar os erros de política económica dos últimos 15 anos
Mas na semana passada percebi que não temos mentalidade para lá estar. E que, por isso, o melhor é sair. Assim poderemos voltar a crescer desvalorizando o “novo Escudo” em pelo menos 40% face ao Euro. Isso provocará um disparo da inflação? Sim, mas é a única forma de provocar perdas salariais (reais) de 15 ou 20% para ajustar a economia. Teremos crescimento? Sim, mas à custa de baixos salários (até voltaremos a ter empresas de mão-de-obra barata). Mas nós merecemos!
Estar no Euro implica não gastar mais do que se tem e apostar na produtividade. No primeiro caso para evitar que o Estado se endivide para além do sustentável. No segundo porque só o aumento da produtividade garante aumentos contínuos de salários. O problema é que o país não está preparado para isso. Nem quer aprender. Veja-se quanta gente, nos três partidos do Poder, continua a pedir mais tempo para cumprir o défice. Esquecendo que mais tempo significa mais dívida. E veja-se quanta gente defende aumentos salariais sem crescimentos de produtividade, que só geram défices comerciais brutais e desemprego elevado.
Portugal não tem nem políticos nem cidadãos preparados para estar no Euro. É melhor assumir isso e negociar uma saída ordenada. Daqui a dez anos estaremos arrependidos? Sem dúvida. Mas pode ser que, entretanto, tenhamos dado uma vassourada na miserável classe política que levou o país à falência três vezes em 34 anos. E pode ser que até lá os cidadãos percebam que as desvalorizações da moeda são o caminho mais curto para empobrecer um país.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=578915
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
artista Escreveu:Renegade Escreveu:Tudo bem... querem que a TSU baixe. Que baixe, mas não à custa da redução dos salários.
Por mim até pode ser 0%, desde que não custe ao trabalhador.
O problema é que será à custa de alguma coisa, qual é a tua alternativa? IVA?
Respondo com esta pergunta que o Artista te fez Renegade
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MPC_finance Escreveu:Tudo bem... querem que a TSU baixe. Que baixe, mas não à custa da redução dos salários.
Por mim até pode ser 0%, desde que não custe ao trabalhador.
Ou seja, desde que
NÃO SEJA EU A PAGAR[/quote]
Tenho uma ideia, que tal aumentarmos a contribuição da TSU por parte dos trabalhadores para 50% do salário, que tal? Já concordavas? Assim a SS ficava rica num instante e toda a gente feliz.
O que queria dizer era que pelo artigo publicado, não fica claro se a CE quer baixar a TSU à custa dos trabalhadores ou apenas quer baixar e o governo que descubra uma maneira de compensar por outro lado qualquer.
alexandre7ias Escreveu:.Os portos portugueses estão totalmente paralisados desde as 00:00 de hoje devido à greve dos pilotos de barra e dos trabalhadores de tráfego, disse à agência Lusa Carlos Coutinho, do sindicato Oficiaismar.
«A informação que nós temos é que os portos estão totalmente paralisados, quer os do continente, quer os das regiões autónomas dos Açores e da Madeira», afirmou o sindicalista, em declarações à Lusa.
Contactado pela Lusa, o presidente do Instituto Portuário e do Transporte remeteu para o final da manhã uma posição sobre este primeiro dia de greve.
Estes dois dias de paralisação são, segundo Carlos Coutinho, do sindicato Oficiaismar, «particularmente complicados», numa altura em que existe uma grande afluência de navios de passageiros (cruzeiros) aos portos nacionais.
«Esses navios são totalmente afectados por esta greve. Aliás já foram afectados. Porque os operadores, muito antes das 00:00 de hoje, já fizeram alterações de escala e não vêm aos portos portugueses», explicou.
«Há muitos navios a procurar os portos nacionais. São muitas dezenas de escalas e têm uma importância muito grande para a economia nacional, para o comércio e para o movimento das próprias cidades. Porque estes navios trazem três, quatro, cinco mil pessoas», sublinhou
A greve dos pilotos de barra decorre entre as 00:00 de hoje e as 24:00 de terça-feira, seguindo-se na quarta-feira uma dos estivadores e na sexta-feira e próxima segunda a paralisação dos trabalhadores das administrações portuárias.
Durante a greve dos pilotos de barra estão previstos serviços mínimos, que, segundo o sindicato, serão cumpridos em emergências e situações de socorro em que estejam em causa pessoas e bens.
Segundo Carlos Coutinho, nesta altura «há uma grande insatisfação dos pilotos de barra e portos, independentemente da estrutura sindical que os representa», com as principais reivindicações dos trabalhadores a recaírem sobre a «segurança e a falta de efectivos».
Os trabalhadores portuários iniciaram hoje um período de cinco semanas de greves, com diferentes datas por sindicato, jornada de luta que deverá ter forte impacto nos principais portos portugueses, à excepção do de Leixões.
O Governo assinou, na semana passada, um acordo com a União Geral de Trabalhadores (UGT), a Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores Portuários, a Associação dos Operadores Portuários dos Portos do Douro, Leixões e Lisboa, e o Grupo Marítimo-portuário Sousa, no qual, segundo Carlos Coutinho, a maioria dos trabalhadores não se revê.
«O acordo que o Governo assinou é um simulacro de acordo porque não tem representatividade na base», defendeu.
Lusa/SOL
Dia a dia nos próximos tempos.
Também podíamos dizer: se não chegar dinheiro não podemos pagar, por isso esse caminho vai fazer com que se saia do € e temos que voltar ao € para cumprir com os nossos pagamentos.
Isso é que era coragem!
Mas calma que temos os nossos vizinhos a iniciar o fim da união europeia, é só esperar mais alguns meses.
Regresso ao passado

Pois, pois só se fosse bom para ti....
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.Os portos portugueses estão totalmente paralisados desde as 00:00 de hoje devido à greve dos pilotos de barra e dos trabalhadores de tráfego, disse à agência Lusa Carlos Coutinho, do sindicato Oficiaismar.
«A informação que nós temos é que os portos estão totalmente paralisados, quer os do continente, quer os das regiões autónomas dos Açores e da Madeira», afirmou o sindicalista, em declarações à Lusa.
Contactado pela Lusa, o presidente do Instituto Portuário e do Transporte remeteu para o final da manhã uma posição sobre este primeiro dia de greve.
Estes dois dias de paralisação são, segundo Carlos Coutinho, do sindicato Oficiaismar, «particularmente complicados», numa altura em que existe uma grande afluência de navios de passageiros (cruzeiros) aos portos nacionais.
«Esses navios são totalmente afectados por esta greve. Aliás já foram afectados. Porque os operadores, muito antes das 00:00 de hoje, já fizeram alterações de escala e não vêm aos portos portugueses», explicou.
«Há muitos navios a procurar os portos nacionais. São muitas dezenas de escalas e têm uma importância muito grande para a economia nacional, para o comércio e para o movimento das próprias cidades. Porque estes navios trazem três, quatro, cinco mil pessoas», sublinhou
A greve dos pilotos de barra decorre entre as 00:00 de hoje e as 24:00 de terça-feira, seguindo-se na quarta-feira uma dos estivadores e na sexta-feira e próxima segunda a paralisação dos trabalhadores das administrações portuárias.
Durante a greve dos pilotos de barra estão previstos serviços mínimos, que, segundo o sindicato, serão cumpridos em emergências e situações de socorro em que estejam em causa pessoas e bens.
Segundo Carlos Coutinho, nesta altura «há uma grande insatisfação dos pilotos de barra e portos, independentemente da estrutura sindical que os representa», com as principais reivindicações dos trabalhadores a recaírem sobre a «segurança e a falta de efectivos».
Os trabalhadores portuários iniciaram hoje um período de cinco semanas de greves, com diferentes datas por sindicato, jornada de luta que deverá ter forte impacto nos principais portos portugueses, à excepção do de Leixões.
O Governo assinou, na semana passada, um acordo com a União Geral de Trabalhadores (UGT), a Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores Portuários, a Associação dos Operadores Portuários dos Portos do Douro, Leixões e Lisboa, e o Grupo Marítimo-portuário Sousa, no qual, segundo Carlos Coutinho, a maioria dos trabalhadores não se revê.
«O acordo que o Governo assinou é um simulacro de acordo porque não tem representatividade na base», defendeu.
Lusa/SOL
Dia a dia nos próximos tempos.
Também podíamos dizer: se não chegar dinheiro não podemos pagar, por isso esse caminho vai fazer com que se saia do € e temos que voltar ao € para cumprir com os nossos pagamentos.
Isso é que era coragem!
Mas calma que temos os nossos vizinhos a iniciar o fim da união europeia, é só esperar mais alguns meses.
Renegade Escreveu:.ul Escreveu:Bruxelas avisa que só há mais dinheiro com TSU no acordo
Económico com Lusa
17/09/12 13:55
.Comissão Europeia condiciona o desembolso da próxima tranche do empréstimo a Portugal ao cumprimento integral do memorando, que incluiu a redução da Taxa Social Única.
Questionado hoje em Bruxelas sobre a polémica em Portugal em torno da medida sobre a TSU e a possibilidade de um caminho alternativo, tal como sugerido na véspera pelo próprio líder do CDS-PP, Paulo Portas, o porta-voz dos Assuntos Económicos e Monetários escusou-se a "especular sobre um espaço de manobra" para substituir esta medida por outras, preferindo sublinhar que "o facto é que esta medida foi uma das acordadas no quadro da última revisão" do programa de ajustamento, tendo de resto sido colocada em cima da mesa pelas autoridades portuguesas.
Simon O'Connor indicou que o relatório final da missão da 'troika' será elaborado "nas próximas semanas", e será com base no mesmo que o Eurogrupo (ministros das Finanças da zona euro) "vai tomar uma decisão formal sobre o desembolso da nova tranche, na sua próxima reunião", agendada para 08 de outubro, no Luxemburgo.
Quando questionado sobre se o desembolso está então dependente do cumprimento da redução da TSU, o porta-voz do comissário Olli Rehn insistiu que "o próximo desembolso está dependente do sucesso da revisão" do memorando de entendimento, e o relatório sobre o cumprimento integral das medidas "terá que ser assinado pelos ministros das Finanças da zona euro".
Comentando a redução da TSU que tanta polémica tem criado em Portugal, merecendo não só a oposição do principal partido da oposição, o PS, como também diferentes posições entre os partidos da coligação, PSD e CDS-PP, Simon O'Connor observou que "esta medida foi proposta pelo Governo", de modo a compensar outras consideradas irregulares pelo Tribunal Constitucional, e "visa aumentar a competitividade das empresas portuguesas, para melhorar a sua capacidade em termos de exportações, mas também de criação de emprego".
"Visa criar mais empregos e tem de ser vista - e isto é muito importante na perspetiva da Comissão Europeia -, deve ser vista no contexto de um conjunto global de medidas que visam aumentar a competitividade na economia portuguesa", afirmou.
Tudo bem... querem que a TSU baixe. Que baixe, mas não à custa da redução dos salários.
Por mim até pode ser 0%, desde que não custe ao trabalhador.
Ou seja, desde que
NÃO SEJA EU A PAGAR
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Renegade Escreveu:Tudo bem... querem que a TSU baixe. Que baixe, mas não à custa da redução dos salários.
Por mim até pode ser 0%, desde que não custe ao trabalhador.
O problema é que será à custa de alguma coisa, qual é a tua alternativa? IVA?
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.ul Escreveu:Bruxelas avisa que só há mais dinheiro com TSU no acordo
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17/09/12 13:55
.Comissão Europeia condiciona o desembolso da próxima tranche do empréstimo a Portugal ao cumprimento integral do memorando, que incluiu a redução da Taxa Social Única.
Questionado hoje em Bruxelas sobre a polémica em Portugal em torno da medida sobre a TSU e a possibilidade de um caminho alternativo, tal como sugerido na véspera pelo próprio líder do CDS-PP, Paulo Portas, o porta-voz dos Assuntos Económicos e Monetários escusou-se a "especular sobre um espaço de manobra" para substituir esta medida por outras, preferindo sublinhar que "o facto é que esta medida foi uma das acordadas no quadro da última revisão" do programa de ajustamento, tendo de resto sido colocada em cima da mesa pelas autoridades portuguesas.
Simon O'Connor indicou que o relatório final da missão da 'troika' será elaborado "nas próximas semanas", e será com base no mesmo que o Eurogrupo (ministros das Finanças da zona euro) "vai tomar uma decisão formal sobre o desembolso da nova tranche, na sua próxima reunião", agendada para 08 de outubro, no Luxemburgo.
Quando questionado sobre se o desembolso está então dependente do cumprimento da redução da TSU, o porta-voz do comissário Olli Rehn insistiu que "o próximo desembolso está dependente do sucesso da revisão" do memorando de entendimento, e o relatório sobre o cumprimento integral das medidas "terá que ser assinado pelos ministros das Finanças da zona euro".
Comentando a redução da TSU que tanta polémica tem criado em Portugal, merecendo não só a oposição do principal partido da oposição, o PS, como também diferentes posições entre os partidos da coligação, PSD e CDS-PP, Simon O'Connor observou que "esta medida foi proposta pelo Governo", de modo a compensar outras consideradas irregulares pelo Tribunal Constitucional, e "visa aumentar a competitividade das empresas portuguesas, para melhorar a sua capacidade em termos de exportações, mas também de criação de emprego".
"Visa criar mais empregos e tem de ser vista - e isto é muito importante na perspetiva da Comissão Europeia -, deve ser vista no contexto de um conjunto global de medidas que visam aumentar a competitividade na economia portuguesa", afirmou.
Tudo bem... querem que a TSU baixe. Que baixe, mas não à custa da redução dos salários.
Por mim até pode ser 0%, desde que não custe ao trabalhador.
MPC_finance Escreveu:ul Escreveu:Bruxelas avisa que só há mais dinheiro com TSU no acordo
Económico com Lusa
17/09/12 13:55
.Comissão Europeia condiciona o desembolso da próxima tranche do empréstimo a Portugal ao cumprimento integral do memorando, que incluiu a redução da Taxa Social Única.
Questionado hoje em Bruxelas sobre a polémica em Portugal em torno da medida sobre a TSU e a possibilidade de um caminho alternativo, tal como sugerido na véspera pelo próprio líder do CDS-PP, Paulo Portas, o porta-voz dos Assuntos Económicos e Monetários escusou-se a "especular sobre um espaço de manobra" para substituir esta medida por outras, preferindo sublinhar que "o facto é que esta medida foi uma das acordadas no quadro da última revisão" do programa de ajustamento, tendo de resto sido colocada em cima da mesa pelas autoridades portuguesas.
Simon O'Connor indicou que o relatório final da missão da 'troika' será elaborado "nas próximas semanas", e será com base no mesmo que o Eurogrupo (ministros das Finanças da zona euro) "vai tomar uma decisão formal sobre o desembolso da nova tranche, na sua próxima reunião", agendada para 08 de outubro, no Luxemburgo.
Quando questionado sobre se o desembolso está então dependente do cumprimento da redução da TSU, o porta-voz do comissário Olli Rehn insistiu que "o próximo desembolso está dependente do sucesso da revisão" do memorando de entendimento, e o relatório sobre o cumprimento integral das medidas "terá que ser assinado pelos ministros das Finanças da zona euro".
Comentando a redução da TSU que tanta polémica tem criado em Portugal, merecendo não só a oposição do principal partido da oposição, o PS, como também diferentes posições entre os partidos da coligação, PSD e CDS-PP, Simon O'Connor observou que "esta medida foi proposta pelo Governo", de modo a compensar outras consideradas irregulares pelo Tribunal Constitucional, e "visa aumentar a competitividade das empresas portuguesas, para melhorar a sua capacidade em termos de exportações, mas também de criação de emprego".
"Visa criar mais empregos e tem de ser vista - e isto é muito importante na perspetiva da Comissão Europeia -, deve ser vista no contexto de um conjunto global de medidas que visam aumentar a competitividade na economia portuguesa", afirmou.
Bom, agora é que Bruxelas encosta Portugal às cordas....
Se não baixar-mos a TSU, não vem mais dinheiro.
A pergunta que se coloca é: Porque PPC não comunicou isso na conferência de imprensa e na entrevista da RTP??
P.S.: "Se não baixar-mos a TSU, não vem mais dinheiro" - frase para meter medo aos miúdos, face ao que tem acontecido na Europa nos últimos anos.
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setas Escreveu:Claro.Desde que Passos Coelho disse que não assinava o Pec 4 e que não se importava de governar com a Troika, acabou a nossa soberania .
Essa nunca mais volta .Porque vamos precisar de resgate atras de resgate.
A Moddys tambem ja disse que quer que os partidos se entendam .Aguarda por isso
A merkel já disse que não importa a recessão . O que interessa é a austeridade.
Portanto nunca mais vamos ser soberanos.
Virtualmente talvez
Perdemos parte da soberania não foi no PEC IV, foi quando entramos para a UE.
A UE não é só coisas boas, tem também coisas menos boas!
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Claro.Desde que Passos Coelho disse que não assinava o Pec 4 e que não se importava de governar com a Troika, acabou a nossa soberania .
Essa nunca mais volta .Porque vamos precisar de resgate atras de resgate.
A Moddys tambem ja disse que quer que os partidos se entendam .Aguarda por isso
A merkel já disse que não importa a recessão . O que interessa é a austeridade.
Portanto nunca mais vamos ser soberanos.
Virtualmente talvez
Essa nunca mais volta .Porque vamos precisar de resgate atras de resgate.
A Moddys tambem ja disse que quer que os partidos se entendam .Aguarda por isso
A merkel já disse que não importa a recessão . O que interessa é a austeridade.
Portanto nunca mais vamos ser soberanos.
Virtualmente talvez
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ul Escreveu:Bruxelas avisa que só há mais dinheiro com TSU no acordo
Económico com Lusa
17/09/12 13:55
.Comissão Europeia condiciona o desembolso da próxima tranche do empréstimo a Portugal ao cumprimento integral do memorando, que incluiu a redução da Taxa Social Única.
Questionado hoje em Bruxelas sobre a polémica em Portugal em torno da medida sobre a TSU e a possibilidade de um caminho alternativo, tal como sugerido na véspera pelo próprio líder do CDS-PP, Paulo Portas, o porta-voz dos Assuntos Económicos e Monetários escusou-se a "especular sobre um espaço de manobra" para substituir esta medida por outras, preferindo sublinhar que "o facto é que esta medida foi uma das acordadas no quadro da última revisão" do programa de ajustamento, tendo de resto sido colocada em cima da mesa pelas autoridades portuguesas.
Simon O'Connor indicou que o relatório final da missão da 'troika' será elaborado "nas próximas semanas", e será com base no mesmo que o Eurogrupo (ministros das Finanças da zona euro) "vai tomar uma decisão formal sobre o desembolso da nova tranche, na sua próxima reunião", agendada para 08 de outubro, no Luxemburgo.
Quando questionado sobre se o desembolso está então dependente do cumprimento da redução da TSU, o porta-voz do comissário Olli Rehn insistiu que "o próximo desembolso está dependente do sucesso da revisão" do memorando de entendimento, e o relatório sobre o cumprimento integral das medidas "terá que ser assinado pelos ministros das Finanças da zona euro".
Comentando a redução da TSU que tanta polémica tem criado em Portugal, merecendo não só a oposição do principal partido da oposição, o PS, como também diferentes posições entre os partidos da coligação, PSD e CDS-PP, Simon O'Connor observou que "esta medida foi proposta pelo Governo", de modo a compensar outras consideradas irregulares pelo Tribunal Constitucional, e "visa aumentar a competitividade das empresas portuguesas, para melhorar a sua capacidade em termos de exportações, mas também de criação de emprego".
"Visa criar mais empregos e tem de ser vista - e isto é muito importante na perspetiva da Comissão Europeia -, deve ser vista no contexto de um conjunto global de medidas que visam aumentar a competitividade na economia portuguesa", afirmou.
Bom, agora é que Bruxelas encosta Portugal às cordas....
Se não baixar-mos a TSU, não vem mais dinheiro!
Sendo assim, já que temos que pagar a diminuição da TSU.
Qual será a melhor forma de a pagar?
Resposta1: Os pobres e desempregados que a paguem que são mais pessoas logo custa menos a cada um.

Resposta2: Todos nós, ricos pobres, empregados e desempregados, por exemplo através do IVA.
Resposta3: Apenas os que trabalham e ao mesmo tempo os que ganham bem.



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.ul Escreveu:Bruxelas avisa que só há mais dinheiro com TSU no acordo
Económico com Lusa
17/09/12 13:55
.Comissão Europeia condiciona o desembolso da próxima tranche do empréstimo a Portugal ao cumprimento integral do memorando, que incluiu a redução da Taxa Social Única.
Questionado hoje em Bruxelas sobre a polémica em Portugal em torno da medida sobre a TSU e a possibilidade de um caminho alternativo, tal como sugerido na véspera pelo próprio líder do CDS-PP, Paulo Portas, o porta-voz dos Assuntos Económicos e Monetários escusou-se a "especular sobre um espaço de manobra" para substituir esta medida por outras, preferindo sublinhar que "o facto é que esta medida foi uma das acordadas no quadro da última revisão" do programa de ajustamento, tendo de resto sido colocada em cima da mesa pelas autoridades portuguesas.
Simon O'Connor indicou que o relatório final da missão da 'troika' será elaborado "nas próximas semanas", e será com base no mesmo que o Eurogrupo (ministros das Finanças da zona euro) "vai tomar uma decisão formal sobre o desembolso da nova tranche, na sua próxima reunião", agendada para 08 de outubro, no Luxemburgo.
Quando questionado sobre se o desembolso está então dependente do cumprimento da redução da TSU, o porta-voz do comissário Olli Rehn insistiu que "o próximo desembolso está dependente do sucesso da revisão" do memorando de entendimento, e o relatório sobre o cumprimento integral das medidas "terá que ser assinado pelos ministros das Finanças da zona euro".
Comentando a redução da TSU que tanta polémica tem criado em Portugal, merecendo não só a oposição do principal partido da oposição, o PS, como também diferentes posições entre os partidos da coligação, PSD e CDS-PP, Simon O'Connor observou que "esta medida foi proposta pelo Governo", de modo a compensar outras consideradas irregulares pelo Tribunal Constitucional, e "visa aumentar a competitividade das empresas portuguesas, para melhorar a sua capacidade em termos de exportações, mas também de criação de emprego".
"Visa criar mais empregos e tem de ser vista - e isto é muito importante na perspetiva da Comissão Europeia -, deve ser vista no contexto de um conjunto global de medidas que visam aumentar a competitividade na economia portuguesa", afirmou.
Então não sabiam! Agora além de saberem já não há dinheiro se não for para a frente. Agora sim já se vê a máfia que estes gajos sao. Esta na hora de voltar mesmo ao $.
Bruxelas avisa que só há mais dinheiro com TSU no acordo
Económico com Lusa
17/09/12 13:55
.Comissão Europeia condiciona o desembolso da próxima tranche do empréstimo a Portugal ao cumprimento integral do memorando, que incluiu a redução da Taxa Social Única.
Questionado hoje em Bruxelas sobre a polémica em Portugal em torno da medida sobre a TSU e a possibilidade de um caminho alternativo, tal como sugerido na véspera pelo próprio líder do CDS-PP, Paulo Portas, o porta-voz dos Assuntos Económicos e Monetários escusou-se a "especular sobre um espaço de manobra" para substituir esta medida por outras, preferindo sublinhar que "o facto é que esta medida foi uma das acordadas no quadro da última revisão" do programa de ajustamento, tendo de resto sido colocada em cima da mesa pelas autoridades portuguesas.
Simon O'Connor indicou que o relatório final da missão da 'troika' será elaborado "nas próximas semanas", e será com base no mesmo que o Eurogrupo (ministros das Finanças da zona euro) "vai tomar uma decisão formal sobre o desembolso da nova tranche, na sua próxima reunião", agendada para 08 de outubro, no Luxemburgo.
Quando questionado sobre se o desembolso está então dependente do cumprimento da redução da TSU, o porta-voz do comissário Olli Rehn insistiu que "o próximo desembolso está dependente do sucesso da revisão" do memorando de entendimento, e o relatório sobre o cumprimento integral das medidas "terá que ser assinado pelos ministros das Finanças da zona euro".
Comentando a redução da TSU que tanta polémica tem criado em Portugal, merecendo não só a oposição do principal partido da oposição, o PS, como também diferentes posições entre os partidos da coligação, PSD e CDS-PP, Simon O'Connor observou que "esta medida foi proposta pelo Governo", de modo a compensar outras consideradas irregulares pelo Tribunal Constitucional, e "visa aumentar a competitividade das empresas portuguesas, para melhorar a sua capacidade em termos de exportações, mas também de criação de emprego".
"Visa criar mais empregos e tem de ser vista - e isto é muito importante na perspetiva da Comissão Europeia -, deve ser vista no contexto de um conjunto global de medidas que visam aumentar a competitividade na economia portuguesa", afirmou.
Económico com Lusa
17/09/12 13:55
.Comissão Europeia condiciona o desembolso da próxima tranche do empréstimo a Portugal ao cumprimento integral do memorando, que incluiu a redução da Taxa Social Única.
Questionado hoje em Bruxelas sobre a polémica em Portugal em torno da medida sobre a TSU e a possibilidade de um caminho alternativo, tal como sugerido na véspera pelo próprio líder do CDS-PP, Paulo Portas, o porta-voz dos Assuntos Económicos e Monetários escusou-se a "especular sobre um espaço de manobra" para substituir esta medida por outras, preferindo sublinhar que "o facto é que esta medida foi uma das acordadas no quadro da última revisão" do programa de ajustamento, tendo de resto sido colocada em cima da mesa pelas autoridades portuguesas.
Simon O'Connor indicou que o relatório final da missão da 'troika' será elaborado "nas próximas semanas", e será com base no mesmo que o Eurogrupo (ministros das Finanças da zona euro) "vai tomar uma decisão formal sobre o desembolso da nova tranche, na sua próxima reunião", agendada para 08 de outubro, no Luxemburgo.
Quando questionado sobre se o desembolso está então dependente do cumprimento da redução da TSU, o porta-voz do comissário Olli Rehn insistiu que "o próximo desembolso está dependente do sucesso da revisão" do memorando de entendimento, e o relatório sobre o cumprimento integral das medidas "terá que ser assinado pelos ministros das Finanças da zona euro".
Comentando a redução da TSU que tanta polémica tem criado em Portugal, merecendo não só a oposição do principal partido da oposição, o PS, como também diferentes posições entre os partidos da coligação, PSD e CDS-PP, Simon O'Connor observou que "esta medida foi proposta pelo Governo", de modo a compensar outras consideradas irregulares pelo Tribunal Constitucional, e "visa aumentar a competitividade das empresas portuguesas, para melhorar a sua capacidade em termos de exportações, mas também de criação de emprego".
"Visa criar mais empregos e tem de ser vista - e isto é muito importante na perspetiva da Comissão Europeia -, deve ser vista no contexto de um conjunto global de medidas que visam aumentar a competitividade na economia portuguesa", afirmou.
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Acho que a maioria das greves em parte são inuteis porque não abordam o descontentamento em concreto daquilo que as pessoas querem mudar, nem têm em conta uma avaliação séria do motivo que leva a que determinadas medidas sejam tomadas!
Por vezes as greves para exigir isto ou aquilo parecem-me as birras de crianças (digo isto mas com respeito pelos grevistas e pelos motivos que estão na base do descontentamento) que querem algo que os pais não podem ou não querem dar.
Porque não se fazem greves concretas, para exigir:
- que a justiça seja aplicada
- que as câmaras não sejam tão burocráticas e muitas vezes não estejam à espera de gorjeta para aprovar projectos de obras
- que a lei do enriqueciento ilicito seja aprovada
- que existam mais referendos para envolver mais a sociedade nas opções do país
Só quando lutarmos por uma sociedade participativa e justa é que as políticas tenderão a caminhar em prol de todo o povo.
Em relação às greves e revoltas descontroladas, temos de considerar o que aconteceu antes do Salazar em que ninguém se entendia nem queria entender...
Temos ainda de considerar o que nos deu a entrega descontrolada das colónias, só pelo facto de querermos uma mudança à força...
Podemos mudar tudo o que temos, mas devemos ponderar sempre nas melhores soluções...
Por vezes as greves para exigir isto ou aquilo parecem-me as birras de crianças (digo isto mas com respeito pelos grevistas e pelos motivos que estão na base do descontentamento) que querem algo que os pais não podem ou não querem dar.
Porque não se fazem greves concretas, para exigir:
- que a justiça seja aplicada
- que as câmaras não sejam tão burocráticas e muitas vezes não estejam à espera de gorjeta para aprovar projectos de obras
- que a lei do enriqueciento ilicito seja aprovada
- que existam mais referendos para envolver mais a sociedade nas opções do país
Só quando lutarmos por uma sociedade participativa e justa é que as políticas tenderão a caminhar em prol de todo o povo.
Em relação às greves e revoltas descontroladas, temos de considerar o que aconteceu antes do Salazar em que ninguém se entendia nem queria entender...
Temos ainda de considerar o que nos deu a entrega descontrolada das colónias, só pelo facto de querermos uma mudança à força...
Podemos mudar tudo o que temos, mas devemos ponderar sempre nas melhores soluções...
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