Educação - Tópico Principal (II ou III ou XV...)
Majomo, era por aí que eu estava a evitar entrar: "Ali, professor para entrar em sala tem no mínimo mestrado e com a qualificação elevada veio a autonomia."
E sim, "Existe receita para isso? Por que a profissão de professor é a mais desejada pelos jovens, mesmo sem oferecer os salários mais altos da região? E aos melhores profissionais cabe a tarefa de trabalhar nas piores escolas."
Os ordenados vê do estudo da OCDE já publicados aqui. De adicionar que aparentemente os ordenados médios em portugal, depois dos cortes, começam a ser menos discrepantes.
A discussão da Finlândia é antiga e confesso que não tenho paciência para a voltar a repetir. Desculpa. Há centenas de posts acerca disso, artigos números, videos. Basta procurares. Há um longo thread chamado "why are finnish kids so smart?".
E sim, "Existe receita para isso? Por que a profissão de professor é a mais desejada pelos jovens, mesmo sem oferecer os salários mais altos da região? E aos melhores profissionais cabe a tarefa de trabalhar nas piores escolas."
Os ordenados vê do estudo da OCDE já publicados aqui. De adicionar que aparentemente os ordenados médios em portugal, depois dos cortes, começam a ser menos discrepantes.
A discussão da Finlândia é antiga e confesso que não tenho paciência para a voltar a repetir. Desculpa. Há centenas de posts acerca disso, artigos números, videos. Basta procurares. Há um longo thread chamado "why are finnish kids so smart?".
Mas, já que se fala em educação, vejam o seguinte vídeo sobre o sistema de ensino finlandês e constatem o papel que atribuem ao papel do professor e comparem com o caso português...
Destino: Educação - Episódio 2 - Finlândia
Destino: Educação - Episódio 2 - Finlândia
Como se ganha dinheiro na bolsa?!
-Devo usar STOP's
-A tendência é minha amiga
-Não posso transformar um lucro em perda
-Devo cortar as perdas e deixar correr os ganhos
-As ações podem subir/descer mais do que penso e mais rápido
-Cumprir as regras anteriores...
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Pata-Hari Escreveu:É engraçado porque os ordenados dos professores na finlandia são em média, menores (era o que eu estava a referir do estudo que aqui tivemos há muitos meses atrás, embora a conclusão fosse que ganham menos em média mas a nossa média está distorcida por salários altos em topo de carreira e baixos em inicio de carreira).
E se apesar de um custo de vida mais elevado, têm ordenados menores e gastam mais em % do pib e em valor absoluto, então é porque investem muito mais em meios, em formação dos professores, em acompanhamento dos alunos, whatever. E fazem-no porque sabem que a qualidade da educação foi o que fez a diferença entre a pobreza dos anos 70 e a riqueza de hoje.
O que digo é que é demasiado crucial tornar a educação o mais eficiente possível, é uma das medidas estruturais fundamentais e é mais que urgente. Podemos ter progredido mas estamos longe de ser "bons" em valor absoluto. (por favor mete o estudo todo, gostava de o ver).
Não me é linear que dar o mesmo a todos seja tirar dos que não podem para dar aos que podem. As privadas também já são subsidiadas, possivelmente até seria uma poupança. Teríamos que olhar para os números.
Não conheço o exemplo da escola da ponte mas gostava muito. Porque não se faz mais do que se fez nessa escola?
Onde é que vocês vão buscar que os salários do professores da Finlândia são em média inferiores?! vamos brincar aos números?
Na finlândia um dos principais motivos para os bons resultados é o respeito pela profissão docente, pelos vistos é a profissão mais difícil de conseguir... mais difícil que medicina e acham que ganham menos?
Vamos comparar portugal com finlândia?!
Em relação à escola da ponte não há mais porque simplesmente é um projeto sem sucesso ao nível nacional... os alunos dessas escola, não obtêm melhores resultados que as ditas escolas normais...
Ou acham que se fosse uma coisa boa, aos anos que se fala, esse projeto não seria alargado?
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Pata-Hari Escreveu:Majomo, é verdade, eu ignoro os posts que considero agressivos e insultuosos, os que considero desfazados do argumento, os que considero que ignoram tudo o que me dei ao trabalho de escrever e, portanto, não me dou ao trabalho de responder. É verdade. Mea culpa. É uma escolha minha e um critério meu.
O facto é que no sistema actual todos se queixam, os utilizadores, os pagadores, os professores. E nada muda. A insatisfação é total e os pais continuam na sua grande maioria a optar pelo privado quando o podem pagar (obviamente isso está a mudar à força). Como tem havido total incapacidade para alterar a situação, por limitações legais, por pouca flexibilidade da tutela, por pouca flexibilidade dos professores, por Deus sabe o quê, o melhor é mesmo começar do zero. Ninguém está contente, faz-se reset. Na educação isso é possível. Na justiça não vejo como. Na saúde é preciso fazer bem e as PPPs são a prova de que o estado não tem capacidade para as gerir e negociar... na educação parece mais simples.
Pois... se por ventura fui agressivo ou insultuoso, desconheço a que posts te referes e peço desculpa.
Vamos lá ser concretos?
Em que modelo do cheque ensino te baseias, qual país? No chile, na suécia, outro...
ou vamos entrar em experimentalismos, do tipo PPP ou das medidas do Gaspar
Falas na Finlândia... o ensino lá é praticamente publico e o privado que existe é financiado pelo estado e gere-se segundo o ministério de educação...
Relativamente ao investimento em educação... face ao atraso que nós tínhamos/temos, nunca investimos o suficiente em termos de PIB para compensar esse atraso.
E agora a realidade é esta:
Investimento na Educação cai para níveis abaixo de 1995
Queres comentar?
mas, deixo um vídeo para ver alguns dos diferentes sistemas educativos que existem
http://www.youtube.com/watch?v=Dycb3nJgltM
É impossível copiar e colar os sistemas de ensino, mas é possível analisar as melhores práticas... mas, quais vamos escolher?!
Há uns anos, no tempo da Maria de Lurdes Rodrigues, quando se optou por alterar o sistema de avaliação de professores escolheu-se o modelo chileno...

para mim, os teus preconceitos são estes... a escola pública é pior que a privada (com que critérios?) e os professores são responsáveis por isso.
E depois entendes que mudanças na educação é coisa simples...

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Pata-Hari Escreveu:É engraçado porque os ordenados dos professores na finlandia são em média, menores (era o que eu estava a referir do estudo que aqui tivemos há muitos meses atrás, embora a conclusão fosse que ganham menos em média mas a nossa média está distorcida por salários altos em topo de carreira e baixos em inicio de carreira).
Os ordenados não são menores, são apenas, em média, menores tendo em conta o PIB de cada país... o que é muito diferente do que estás a sugerir, como se eles ganhassem lá menos e ainda tivessem de suportar um nível de vida mais caro...
Depois é preciso ter em conta que esse estudo é, salvo erro, de 2010 e considera os professores de carreira, como se tivessem progredido nas datas previstas. Não considera que as progressões estão congeladas há alguns anos, nem que em Portugal existem milhares de professores contratados, que só o deviam ser no máximo até 2/3 anos mas que o são por 10/20/30, ou seja, professores que para o estudo já deviam ter progredido uma série de escalões e que afinal continuam a receber abaixo do primeiro escalão...
Tendo o estudo alguns anos, não considerava ainda as reduções salariais impostas, o continuar dos congelamentos, muito menos os cortes nos subsídios...
Nem vou falar aqui das condições dos contratados que certamente não existem, nem na Finlândia nem provavelmente na China, só mesmo em Portugal...
Isto tudo que aqui escrevi, já o debati contigo, tinhas mais do que obrigação de saber algumas destas coisas, mas desde ontem percebi que tu só registas o que te interessa!

Quanto ás escolas privadas, eu sou um defensor das mesmas, mas convém não ter as espetativas muito altas. Nada nos garante que as coisas funcionem melhor. Esqueceste-te, diria que propositadamente, de falar na principal razão que te leva a pagar para ter os teus filhos no ensino privado, que é o dar-lhes acesso a um meio elitista, afastando-os dos mais perturbadores e complicados de gerir... eu tenho alguma curiosidade em perceber como é que funcionará a gestão privada em zonas sociais mais problemáticas... mas como disse sou defensor de que, pelo menos, sejam feitas mais algumas experiências nesse sentido!
Já agora, se os professores do público são tão bem pagos e têm tantas regalias, certamente os professores do privado são muito piores, ou não? De uma coisa tenho a certeza, os do público são mais qualificados, se são melhores ou não não sei...
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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majomo Escreveu:
Quando o ministro Nuno (C)rato fala em ensino profissional e que deve ser esta a opção, o que concordo... a pergunta é... quem paga e que ensino profissional?
É do género deste vídeo ou do treinar profissões sem material?
Ou pensam que com este desinvestimento se consegue fazer omoletes sem ovos.
Quem paga não sei, tlvz um convênio com a CEE. A verdade é que os alunos do profissional têm direito a transporte, alimentação,materiais, fotocópias ..até visitas de estudo, GRATUITO.
Curiosamente não têm direito a mestres "profissionais", têm q ser os quadros da escola a reiventar no quase faz de conta pq materiais caros e oficina n há.
A ideia dos profissionais n é má, com o tempo ganhará qualidade.
Neste momento é mt injusto q entre dois alunos no 10ºano um n pague nada e outro pague tudo. Tlvz seja um incentivo para o arranque dos cursos profissionais, tlvz seja um xico-espertismo do governo para um "pack" a q concorreu no âmbito dos apoios comunitários.
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É engraçado porque os ordenados dos professores na finlandia são em média, menores (era o que eu estava a referir do estudo que aqui tivemos há muitos meses atrás, embora a conclusão fosse que ganham menos em média mas a nossa média está distorcida por salários altos em topo de carreira e baixos em inicio de carreira).
E se apesar de um custo de vida mais elevado, têm ordenados menores e gastam mais em % do pib e em valor absoluto, então é porque investem muito mais em meios, em formação dos professores, em acompanhamento dos alunos, whatever. E fazem-no porque sabem que a qualidade da educação foi o que fez a diferença entre a pobreza dos anos 70 e a riqueza de hoje.
O que digo é que é demasiado crucial tornar a educação o mais eficiente possível, é uma das medidas estruturais fundamentais e é mais que urgente. Podemos ter progredido mas estamos longe de ser "bons" em valor absoluto. (por favor mete o estudo todo, gostava de o ver).
Não me é linear que dar o mesmo a todos seja tirar dos que não podem para dar aos que podem. As privadas também já são subsidiadas, possivelmente até seria uma poupança. Teríamos que olhar para os números.
Não conheço o exemplo da escola da ponte mas gostava muito. Porque não se faz mais do que se fez nessa escola?
E se apesar de um custo de vida mais elevado, têm ordenados menores e gastam mais em % do pib e em valor absoluto, então é porque investem muito mais em meios, em formação dos professores, em acompanhamento dos alunos, whatever. E fazem-no porque sabem que a qualidade da educação foi o que fez a diferença entre a pobreza dos anos 70 e a riqueza de hoje.
O que digo é que é demasiado crucial tornar a educação o mais eficiente possível, é uma das medidas estruturais fundamentais e é mais que urgente. Podemos ter progredido mas estamos longe de ser "bons" em valor absoluto. (por favor mete o estudo todo, gostava de o ver).
Não me é linear que dar o mesmo a todos seja tirar dos que não podem para dar aos que podem. As privadas também já são subsidiadas, possivelmente até seria uma poupança. Teríamos que olhar para os números.
Não conheço o exemplo da escola da ponte mas gostava muito. Porque não se faz mais do que se fez nessa escola?
Pata-Hari Escreveu:Não percebi este teu parágrafo. É mau serem abrangidas mais crianças?
Não é mau, é mais caro. Teria que se tirar aos que têm menos para dar aos que têm mais.
Pata-Hari Escreveu:Como sabes que o montante não chegaria? se calhar não chegaria dado o padrão de consumo actual, quem te diz que isso é um padrão de gasto "normal"? as estatisticas que me recordo de ter visto (da ocde, aqui publicadas) mostravam que gastamos mais do que paises com excelentes resultados. Se a finlandia consegue fazer mais com menos, porquê que nós não podemos?
Aqui estão os dados do Eurostat, que parecem indicar precisamente o contrário. A ideia que eu tenho é que no norte da Europa se valoriza muito mais a educação do que cá e se investe muito mais nela (em percentagem do PIB, quanto mais em valores absolutos).
De qualquer modo, estás a falar de duas coisas distintas e a tentar fundir as conclusões. Se eu não estou de acordo com o cheque-educação, pelas razões que já expliquei, acho que ninguém discorda que se deve tentar fazer mais com menos e deve-se fazer todos os esforços para cortar despesas desnecessárias (mas com o cuidado de não cortar despesas necessárias).
- Anexos
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- 20120112112147!Public_expenditure_on_education,_2008_(1)_(%_of_GDP).png (6.26 KiB) Visualizado 6443 vezes
It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
Não percebi este teu parágrafo. É mau serem abrangidas mais crianças?
Como sabes que o montante não chegaria? se calhar não chegaria dado o padrão de consumo actual, quem te diz que isso é um padrão de gasto "normal"? as estatisticas que me recordo de ter visto (da ocde, aqui publicadas) mostravam que gastamos mais do que paises com excelentes resultados. Se a finlandia consegue fazer mais com menos, porquê que nós não podemos?
Mas na prática, como seriam abrangidos mais alunos, o que o estado podia gastar com cada um era naturalmente menos do que agora. Esse montante não chegaria para pagar a entrada numa escola privada, e como era menos do que agora, também não chegaria para pagar as despesas de uma escola pública. Quem quisesse uma escola pública, teria que começar a pagar propinas. Na prática essa solução é uma forma disfarçada de criar uma sobretaxa sobre os mais pobres e entregá-la aos mais ricos."
Como sabes que o montante não chegaria? se calhar não chegaria dado o padrão de consumo actual, quem te diz que isso é um padrão de gasto "normal"? as estatisticas que me recordo de ter visto (da ocde, aqui publicadas) mostravam que gastamos mais do que paises com excelentes resultados. Se a finlandia consegue fazer mais com menos, porquê que nós não podemos?
Majomo, é verdade, eu ignoro os posts que considero agressivos e insultuosos, os que considero desfazados do argumento, os que considero que ignoram tudo o que me dei ao trabalho de escrever e, portanto, não me dou ao trabalho de responder. É verdade. Mea culpa. É uma escolha minha e um critério meu.
O facto é que no sistema actual todos se queixam, os utilizadores, os pagadores, os professores. E nada muda. A insatisfação é total e os pais continuam na sua grande maioria a optar pelo privado quando o podem pagar (obviamente isso está a mudar à força). Como tem havido total incapacidade para alterar a situação, por limitações legais, por pouca flexibilidade da tutela, por pouca flexibilidade dos professores, por Deus sabe o quê, o melhor é mesmo começar do zero. Ninguém está contente, faz-se reset. Na educação isso é possível. Na justiça não vejo como. Na saúde é preciso fazer bem e as PPPs são a prova de que o estado não tem capacidade para as gerir e negociar... na educação parece mais simples.
O facto é que no sistema actual todos se queixam, os utilizadores, os pagadores, os professores. E nada muda. A insatisfação é total e os pais continuam na sua grande maioria a optar pelo privado quando o podem pagar (obviamente isso está a mudar à força). Como tem havido total incapacidade para alterar a situação, por limitações legais, por pouca flexibilidade da tutela, por pouca flexibilidade dos professores, por Deus sabe o quê, o melhor é mesmo começar do zero. Ninguém está contente, faz-se reset. Na educação isso é possível. Na justiça não vejo como. Na saúde é preciso fazer bem e as PPPs são a prova de que o estado não tem capacidade para as gerir e negociar... na educação parece mais simples.
Pata-Hari Escreveu:O que eu chamo de bom ou de mau refere-se a resultados nos testes de pisa feitos aos putos pelo mundo fora. Não é um critério meu e não estou a impor a ninguém o que quer que seja, é um facto. Eu escolho as escolas em função dos resultados que pretendo obter para os meus filhos e da capacidade que eu tenho para suportar o custo adicional das escolhas que considero melhores (sendo que as melhores no universitário são exactamente as públicas).
As públicas NÂO são de graça e tu, quer tenhas filhos, quer não tenhas, já pagaste por esse serviço. As públicas são pagas por nós todos. Como tem sido óbvio que não se conseguem melhorar resultados nem reestruturar a educação, mais vale começar do zero.
Citando o próprio PISA que aqui lembraste, tens aqui em baixo os resultados de Portugal. Para mim, torna-se óbvio que se conseguem melhorar resultados e há que prosseguir neste caminho.
Pata-Hari Escreveu:O estado sabe quanto gasta e quanto pode gastar por aluno. Atribui a cada um um cheque educação que lhe permite escolher o que considerar a melhor escola para si. É o mais equitativo possível, torna todas as escolas em escolas públicas. E demorará pouco tempo a que as escolas consideradas melhores cresçam e que as escolas consideradas piores desapareçam. Aliás, essa autonomia na gestão é parte do que explica o sucesso das escolas finlandesas. Sabem qual o seu budget e competem entre si por resultados. Com a diferença que lá foi possível fazer dentro do público e cá, aparentemente, é impossível.
Sim, podia-se dar um cheque a todos os alunos, que depois escolhiam. Mas na prática, como seriam abrangidos mais alunos, o que o estado podia gastar com cada um era naturalmente menos do que agora. Esse montante não chegaria para pagar a entrada numa escola privada, e como era menos do que agora, também não chegaria para pagar as despesas de uma escola pública. Quem quisesse uma escola pública, teria que começar a pagar propinas. Na prática essa solução é uma forma disfarçada de criar uma sobretaxa sobre os mais pobres e entregá-la aos mais ricos.
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- PISA2009.png (77.22 KiB) Visualizado 6464 vezes
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Pata-Hari Escreveu:Francamente, não vejo melhor modo de autonomizar as escolas e de conseguir resultados que não assim. Nunca se conseguiu a autonomia das escolas dentro do público, pode-se conseguir assim.
A Escola da Ponte é um exemplo de que a autonomia é possível, e bem sucedida, dentro do público. Só não há mais exemplos, provavelmente, porque não há vontade das comunidades - onde se incluem obrigatoriamente professores, pais e comunidade local, nunca apenas uma das partes. E, na verdade, muito poucos exemplos haverá no particular comparáveis a este projecto e ao nível de autonomia conquistado. Daí que não me parece nada acertado dizer que nunca se conseguiu autonomia das escolas dentro do público e que ela existirá mais facilmente nos privados.
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Poderias exigir que fossem forçadas a aceitar X%. Por que não (tens que garantir que todos são aceites algures, logo, sim, se a oferta não chegasse, teria que ser imposta para poder haver actividade).
Mas isto é um bitaite meu,não te sei dar a melhor resposta, mas sei quem a sabe dar. Olhe-se para o exemplo dos finlandeses. Como é que eles fazem? todas as crianças são aceites e há competição entre as escolas para conseguirem mais alunos. Há uns tempos atrás coloquei um artigo em que se falava nisso mesmo, uma escola que estava geograficamente numa área menos rica e favorecida e que tinha criado condições especiais para conseguir atrair mais alunos (era um centro qualquer de ciências, se bem me recordo). Impensável cá, certo?
Mas isto é um bitaite meu,não te sei dar a melhor resposta, mas sei quem a sabe dar. Olhe-se para o exemplo dos finlandeses. Como é que eles fazem? todas as crianças são aceites e há competição entre as escolas para conseguirem mais alunos. Há uns tempos atrás coloquei um artigo em que se falava nisso mesmo, uma escola que estava geograficamente numa área menos rica e favorecida e que tinha criado condições especiais para conseguir atrair mais alunos (era um centro qualquer de ciências, se bem me recordo). Impensável cá, certo?
Pata-Hari Escreveu:muffin, eu acho que se receber um cheque no valor do equivalente a ser usado em escolas do país, não estaremos muito fora disso mesmo. Haverão certamente escolas dentro da oferta que custarão menos ou o valor dessa alocação. O que as escolas tenderão a fazer será alocar do modo mais eficiente possível esse valor. Algumas optarão por cobrar extras por serviços extra que os pais serão livres ("livres" nesse caso será "com capacidade de pagar"), tal como hoje sucede nas actividades extracurriculares e no que os pais escolhem pagar em excesso para não ter os miúdos no público.
Francamente, não vejo melhor modo de autonomizar as escolas e de conseguir resultados que não assim. Nunca se conseguiu a autonomia das escolas dentro do público, pode-se conseguir assim.
Baseias-te em que modelo?
Ignoraste alguns dos meus posts por acaso ou porque preferes não responder?
Mas, para ti a educação deve ser um negócio?
Onde te baseias para dizer que o ensino privado é mais barato ou melhor?
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muffin, eu acho que se receber um cheque no valor do equivalente a ser usado em escolas do país, não estaremos muito fora disso mesmo. Haverão certamente escolas dentro da oferta que custarão menos ou o valor dessa alocação. O que as escolas tenderão a fazer será alocar do modo mais eficiente possível esse valor. Algumas optarão por cobrar extras por serviços extra que os pais serão livres ("livres" nesse caso será "com capacidade de pagar"), tal como hoje sucede nas actividades extracurriculares e no que os pais escolhem pagar em excesso para não ter os miúdos no público.
Francamente, não vejo melhor modo de autonomizar as escolas e de conseguir resultados que não assim. Nunca se conseguiu a autonomia das escolas dentro do público, pode-se conseguir assim.
Francamente, não vejo melhor modo de autonomizar as escolas e de conseguir resultados que não assim. Nunca se conseguiu a autonomia das escolas dentro do público, pode-se conseguir assim.
Pata, independentemente da valia da medida (essa ou outra) não iria contra a Contitiução da República? É que depois vinham os Senhores de negro a dizer que pois é, mas coiso e tal...
Relembro os artigos 74º e 75º
Artigo 74.º
Ensino
1. Todos têm direito ao ensino com garantia do direito à igualdade de oportunidades de acesso e êxito escolar.
2. Na realização da política de ensino incumbe ao Estado:
a) Assegurar o ensino básico universal, obrigatório e gratuito;
b) Criar um sistema público e desenvolver o sistema geral de educação pré-escolar;
c) Garantir a educação permanente e eliminar o analfabetismo;
d) Garantir a todos os cidadãos, segundo as suas capacidades, o acesso aos graus mais elevados do ensino, da investigação científica e da criação artística;
e) Estabelecer progressivamente a gratuitidade de todos os graus de ensino;
f) Inserir as escolas nas comunidades que servem e estabelecer a interligação do ensino e das actividades económicas, sociais e culturais;
g) Promover e apoiar o acesso dos cidadãos portadores de deficiência ao ensino e apoiar o ensino especial, quando necessário;
h) Proteger e valorizar a língua gestual portuguesa, enquanto expressão cultural e instrumento de acesso à educação e da igualdade de oportunidades;
i) Assegurar aos filhos dos emigrantes o ensino da língua portuguesa e o acesso à cultura portuguesa;
j) Assegurar aos filhos dos imigrantes apoio adequado para efectivação do direito ao ensino.
Artigo 75.º
Ensino público, particular e cooperativo
1. O Estado criará uma rede de estabelecimentos públicos de ensino que cubra as necessidades de toda a população.
2. O Estado reconhece e fiscaliza o ensino particular e cooperativo, nos termos da lei.
Edit:
Pt-trader, não deveríamos separar ensino público superior do restante?! Parece-me que o artigo que citas (edit: apago) apenas advoga medidas para o superior, enquanto a Pata se estaria referir a todo o ensino. Por favor corrijam se percebi mal.
Relembro os artigos 74º e 75º
Artigo 74.º
Ensino
1. Todos têm direito ao ensino com garantia do direito à igualdade de oportunidades de acesso e êxito escolar.
2. Na realização da política de ensino incumbe ao Estado:
a) Assegurar o ensino básico universal, obrigatório e gratuito;
b) Criar um sistema público e desenvolver o sistema geral de educação pré-escolar;
c) Garantir a educação permanente e eliminar o analfabetismo;
d) Garantir a todos os cidadãos, segundo as suas capacidades, o acesso aos graus mais elevados do ensino, da investigação científica e da criação artística;
e) Estabelecer progressivamente a gratuitidade de todos os graus de ensino;
f) Inserir as escolas nas comunidades que servem e estabelecer a interligação do ensino e das actividades económicas, sociais e culturais;
g) Promover e apoiar o acesso dos cidadãos portadores de deficiência ao ensino e apoiar o ensino especial, quando necessário;
h) Proteger e valorizar a língua gestual portuguesa, enquanto expressão cultural e instrumento de acesso à educação e da igualdade de oportunidades;
i) Assegurar aos filhos dos emigrantes o ensino da língua portuguesa e o acesso à cultura portuguesa;
j) Assegurar aos filhos dos imigrantes apoio adequado para efectivação do direito ao ensino.
Artigo 75.º
Ensino público, particular e cooperativo
1. O Estado criará uma rede de estabelecimentos públicos de ensino que cubra as necessidades de toda a população.
2. O Estado reconhece e fiscaliza o ensino particular e cooperativo, nos termos da lei.
Edit:
Pt-trader, não deveríamos separar ensino público superior do restante?! Parece-me que o artigo que citas (edit: apago) apenas advoga medidas para o superior, enquanto a Pata se estaria referir a todo o ensino. Por favor corrijam se percebi mal.
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Pata-Hari Escreveu:cheque educação
Ensino superior privado e serviço público
13 Setembro 2011 | 11:33
Miguel Varela
Ninguém questiona que a educação é um activo de capital humano das nações, fundamental para o desenvolvimento económico e social.
Ninguém questiona que a educação é um activo de capital humano das nações, fundamental para o desenvolvimento económico e social. Assim sendo, trata-se de um bem público, independentemente da natureza privada ou pública do prestador.
A rede de ensino superior público está hoje desfasada da realidade e das necessidades do país, bem como a respectiva oferta formativa. Existem este ano mais vagas no ensino superior público do que candidatos. A este propósito cumpre dizer que, independentemente da autonomia das instituições de ensino superior, deveriam ser estabelecidas centralmente vagas para os cursos em função das carências do mercado e não deixar ao critério dos interesses corporativos dos docentes de cada instituição. Neste caso, o ensino superior público é alimentador de interesses privados em detrimento dos interesses do país. Onde está o serviço público? O verdadeiro serviço público foi introduzido pelo ensino superior provado em 1985, quando absorvia dezenas de milhares de estudantes que viam as suas expectativas goradas pelo reduzido número de vagas oferecidas no ensino superior público. Era dos poucos países do mundo em que o ensino superior público era para as supostas "elites".
Muitos dos diplomados pelo ensino superior privado nas últimas três décadas ocupam hoje lugares de destaque em empresas, organizações internacionais, no desporto, na saúde, nas tecnologias, enfim, em todas as áreas da sociedade e do conhecimento. Muitos são hoje professores catedráticos em universidades públicas. Para além de deputados e de membros do governo, também os dois últimos primeiros-ministros, incluindo o actual, são licenciados por universidades privadas. Que melhor serviço público? O ensino superior pós-laboral foi desenvolvido pelas instituições privadas. Quem era obrigado a trabalhar para sustentar os estudos, não tinha a correspondente oferta das instituições de ensino ditas públicas.
O papel do ensino privado, superior ou não, é digno de referência no contributo para o desenvolvimento do país nos últimos anos. Não existe ranking no ensino superior, pois os parâmetros de avaliação terão de ser muitos, mas no ensino secundário, são os privados que ocupam destacados os primeiros lugares do ranking das escolas.
As universidades e institutos politécnicos públicos proliferaram a par com a oferta privada ao longo da década de noventa, sem qualquer tipo de plano que tivesse em consideração a evolução demográfica ou as necessidades regionais por área do conhecimento na formação de quadros superiores. Relativamente ao ensino público são os contribuintes que sustentam estas políticas.
Só em Lisboa, a rede de ensino superior público tem mais de trinta faculdades! (A Universidade Técnica de Lisboa tem sete faculdades, a Universidade Nova de Lisboa, tem nove faculdades, a Universidade de Lisboa tem oito faculdades, mais o ISCTE e as oito escolas superiores do IPL). A rede de ensino superior público é o espelho da desorganização e da dificuldade em definir estratégias no sector público. Os contribuintes pagam muito caro, nos seus impostos e por várias gerações, esta desresponsabilização.
Numa altura em que muito pertinentemente se fala de fusões e extinções de institutos públicos e de universidades, até com o aval das próprias reitorias, o Orçamento de Estado para 2012, será a oportunidade para a reconciliação com a realidade, que deveria passar pela criação de um "cheque-educação" e privatização da rede pública, em que o aluno escolhe livremente a instituição onde quer estudar e é integralmente subsidiado pelo Estado, que teria através do Ministério, um papel efectivo de regulador que actualmente dificilmente cumpre e delega. Seria bem mais eficiente e pouparia vários milhões só nos custos de estrutura.
O país precisa de soluções rápidas de mudança estrutural e de paradigma. A Educação pode deve ser um exemplo.
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altrio Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Eu até já acho que deveríamos acabar neste instante com o sistema público de educação, alugar os espaços a quem queira gerir as escolas e dar um cheque a cada aluno deste país para que escolha a escola para onde quer ir.
Estas palavras contradizem-se a si mesmas. Achas que cada um deve poder a escola para onde quer ir, mas queres acabar com as públicas, porque na <b>tua</b> opinião não são tão boas.
E os que preferirem as públicas? Onde estaria o direito de escolha delas?
Ou seja, não se trata de cada um poder escolher a sua escola, trata-se de <b>tu</b> poderes escolher por todos...
Eu já tive os meus filhos em 2 escolas públicas e 3 privadas, e não tenho a menor dúvida de que as públicas (estas em concreto) são melhores. E tenho uma ideia do orçamento delas, e sei é menor do que o orçamento das privadas.
Agora quem achar o contrário (e tenho a certeza de que nalguns casos, verifica-se a situação inversa), que ponha os filhos numa privada, ninguém os impede. As escolas privadas são muito úteis, na opinião de amigos meus, quando os filhos quiserem entrar num curso difícil e não tiverem notas para isso (numa universidade pública, porque numa privada não precisam disso). Aí parece que compensa pagar a mensalidade, e mandar a qualidade à vida...
O que eu chamo de bom ou de mau refere-se a resultados nos testes de pisa feitos aos putos pelo mundo fora. Não é um critério meu e não estou a impor a ninguém o que quer que seja, é um facto. Eu escolho as escolas em função dos resultados que pretendo obter para os meus filhos e da capacidade que eu tenho para suportar o custo adicional das escolhas que considero melhores (sendo que as melhores no universitário são exactamente as públicas).
As públicas NÂO são de graça e tu, quer tenhas filhos, quer não tenhas, já pagaste por esse serviço. As públicas são pagas por nós todos. Como tem sido óbvio que não se conseguem melhorar resultados nem reestruturar a educação, mais vale começar do zero. Se eu acho isto o ideal? não. Era preferível fazer melhor com o que se tem. Mas o facto é que não se consegue. Posso dar a minha opinião sobre o porquê de não se conseguir, mas isso nem tem interesse. Direi apenas que a melhor defesa dos empregos dos professores do público é garantir que os alunos escolhem as escolas públicas ás privadas, tal como já fazem no ensino secundário. Ninguém escolhe uma universidade privada se puder ir para uma pública porque a qualidade é entendida como sendo melhor. É um prémio poder entrar na escola pública e uma penalização ficar de fora.
O que sugiro, e não inventei nada, esta ideia já vem de trás, é que como não se consegue reestruturar o que se tem, que se deixe cada um escolher a escola que prefere. O estado sabe quanto gasta e quanto pode gastar por aluno. Atribui a cada um um cheque educação que lhe permite escolher o que considerar a melhor escola para si. É o mais equitativo possível, torna todas as escolas em escolas públicas. E demorará pouco tempo a que as escolas consideradas melhores cresçam e que as escolas consideradas piores desapareçam. Aliás, essa autonomia na gestão é parte do que explica o sucesso das escolas finlandesas. Sabem qual o seu budget e competem entre si por resultados. Com a diferença que lá foi possível fazer dentro do público e cá, aparentemente, é impossível.
Fala-se em privatizar o ensino, lanço um exemplo para o debate.
O ensino no chile
http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A ... o_no_Chile
Não sei se é isto que muitos defendem?
O ensino no chile
A educação no Chile é dividida em pré-escola, escola primária, escola secundária e educação superior. A educação é regida pela Lei Orgânica Constitucional de Ensino (LOCE) de 1990.
De acordo com a constituição do Chile, a escola primária e secundária são mandatórias para todos os chilenos. O estado provê um extenso sistema de vouchers educacionais, que cobrem cerca de 90% dos estudantes da educação primária e secundária. Esse sistema é baseado no pagamento diretamente a escolas baseado na assistência. Em termos práticos, se o estudante se transfere para outras escolas, o pagamento de assistência se transfere também.
...
http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A ... o_no_Chile
Chile: estudantes e docentes pedem educação gratuita e de qualidade
Milhares de estudantes e professores iniciaram nesta terça-feira uma grande marcha pelo centro de Santiago, em uma nova manifestação convocada para exigir uma reforma no sistema educacional e que busca demonstrar a coesão dos movimentos sociais neste tema. "Hoje vamos dar um forte sinal de unidade dos movimentos sociais para transformar a educação deste País", afirmou o presidente da Federação de Estudantes da Universidade do Chile (FECH), Gabriel Boric, em uma coletiva de imprensa antes do início da manifestação.
A marcha foi convocada pela Confederação de Estudantes do Chile (CONFECH) e por associações de estudantes de ensino médio, e contou com a adesão do Colégio de Professores e da Central Única de Trabalhadores (CUT). Os manifestantes se reuniram em frente à Universidade de Santiago, no oeste da cidade, e avançavam pacificamente pela central Avenida Alameda, constatou a AFP.
O protesto ocorre após uma série de marchas não autorizadas registradas na última quinta-feira em vários municípios de Santiago e que terminaram em confrontos com a polícia, deixando mais de uma centena de detidos. Cerca de dez escolas públicas de Santiago permanecem ocupadas por seus estudantes, assim como a sede da Universidade do Chile, a principal do país.
Os estudantes exigem desde o ano passado uma profunda reforma no sistema educacional chileno, herança da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), que reduziu para menos da metade as contribuições públicas à educação e incentivou a inclusão do ensino particular.
Como consequência dessas reformas, o Chile conta hoje com um dos sistemas educacionais mais desiguais e caros do planeta, segundo a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Apenas 40% dos estudantes do ensino médio estudam em colégios públicos gratuitos e não existe a gratuidade nas universidades. No ano passado, os estudantes organizaram mais de 40 passeatas por Santiago.
Não sei se é isto que muitos defendem?
Como se ganha dinheiro na bolsa?!
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-Devo cortar as perdas e deixar correr os ganhos
-As ações podem subir/descer mais do que penso e mais rápido
-Cumprir as regras anteriores...
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artista Escreveu:majomo Escreveu:Gostaria que as pessoas que dizem que gastamos muito, se pronunciassem sobre este desinvestimento brutal!...
As pessoas que aqui tem estado contra tudo e mais alguma coisa, desde que seja pública, não têm argumentos, ou melhor, os que têm são da exclusiva responsabilidade da sua imaginação e de algumas coisas que "ouvem dizer"... mas se o próprio ministro da educação pode mentir na TV ao vivo e em direto porque é que não se pode fazer o mesmo num forum da internet?!
E é assim que se constrói um país, com mentiras, sem exigência, sem rigor, os que mais capacidade para aldrabice têm mais longe vão, mais regalias conseguem... e ainda se admiram de aparecerem ministros como o Relvas?! Ou primeiros ministros como o Sócrates ou o Passos Coelho!!!!??
Exato.
Aqui fala-se se o povo quer ter isto, aquilo e aquilo, que pague... então esclareça-se o povo em relação à educação e que seja o próprio a fazer escolhas.
Agora que ninguém minta a si próprio e seja sério nesta discussão.
Ainda ontem, por acaso vi um vídeo da oferta educativa de um colégio em Inglaterra...
http://www.youtube.com/thenewburycollege
Quando o ministro Nuno (C)rato fala em ensino profissional e que deve ser esta a opção, o que concordo... a pergunta é... quem paga e que ensino profissional?
É do género deste vídeo ou do treinar profissões sem material?
Ou pensam que com este desinvestimento se consegue fazer omoletes sem ovos.
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majomo Escreveu:Gostaria que as pessoas que dizem que gastamos muito, se pronunciassem sobre este desinvestimento brutal!...
As pessoas que aqui tem estado contra tudo e mais alguma coisa, desde que seja pública, não têm argumentos, ou melhor, os que têm são da exclusiva responsabilidade da sua imaginação e de algumas coisas que "ouvem dizer"... mas se o próprio ministro da educação pode mentir na TV ao vivo e em direto porque é que não se pode fazer o mesmo num forum da internet?!
E é assim que se constrói um país, com mentiras, sem exigência, sem rigor, os que mais capacidade para aldrabice têm mais longe vão, mais regalias conseguem... e ainda se admiram de aparecerem ministros como o Relvas?! Ou primeiros ministros como o Sócrates ou o Passos Coelho!!!!??

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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Be Cool Escreveu:A propósito...
Professores são o grupo onde mais cresceu o desemprego registado
por Lusa, texto publicado por Paula Mourato
15 setembro 2012
http://www.dn.pt/inicio/economia/interi ... id=2772404
Quero acrescentar, ao contrário do que o Sr. ministro (C)rato anda a vender, e pelos vistos o povo acredita, este aumento do desemprego docente não foi devido à demografia, mas sim devido às medidas duras e cegas aplicadas na educação...
Ao contrário do se vai acreditando, dadas as condições das escolas, temos qualidade e temos/tínhamos vindo a melhorar em alguns indicadores internacionais.
Para os que ainda têm dúvidas e acham que estamos a gastar muito na educação
Investimento na Educação cai para níveis abaixo de 1995
Gostaria que as pessoas que dizem que gastamos muito, se pronunciassem sobre este desinvestimento brutal!...
Em relação à privatização, deixo a pergunta. acreditam mesmo que a educação melhoraria e que seria realmente mais barata?
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A propósito...
Professores são o grupo onde mais cresceu o desemprego registado
por Lusa, texto publicado por Paula Mourato
15 setembro 2012
http://www.dn.pt/inicio/economia/interi ... id=2772404
Professores são o grupo onde mais cresceu o desemprego registado
por Lusa, texto publicado por Paula Mourato
15 setembro 2012
http://www.dn.pt/inicio/economia/interi ... id=2772404
Pata-Hari Escreveu:Eu até já acho que deveríamos acabar neste instante com o sistema público de educação, alugar os espaços a quem queira gerir as escolas e dar um cheque a cada aluno deste país para que escolha a escola para onde quer ir.
Estas palavras contradizem-se a si mesmas. Achas que cada um deve poder a escola para onde quer ir, mas queres acabar com as públicas, porque na <b>tua</b> opinião não são tão boas.
E os que preferirem as públicas? Onde estaria o direito de escolha delas?
Ou seja, não se trata de cada um poder escolher a sua escola, trata-se de <b>tu</b> poderes escolher por todos...
Eu já tive os meus filhos em 2 escolas públicas e 3 privadas, e não tenho a menor dúvida de que as públicas (estas em concreto) são melhores. E tenho uma ideia do orçamento delas, e sei é menor do que o orçamento das privadas.
Agora quem achar o contrário (e tenho a certeza de que nalguns casos, verifica-se a situação inversa), que ponha os filhos numa privada, ninguém os impede. As escolas privadas são muito úteis, na opinião de amigos meus, quando os filhos quiserem entrar num curso difícil e não tiverem notas para isso (numa universidade pública, porque numa privada não precisam disso). Aí parece que compensa pagar a mensalidade, e mandar a qualidade à vida...
It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
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