Manifestação anti-troika dia 15 de Setembro
Mac123 Escreveu:asrael Escreveu:Ainda agora passou na rtp1 um manifestante a queixar-se que não tem dinheiro para comer e para livros para os filhos e depois vejo um boné Nike uma mochila tb de marca.
Continuo a não perceber muita gente.
Fui eu que lhe dei, há algum poblema?
Sou por natureza uma pessoa que não gosta de problemas.
Nunca digas nunca.
Abraço
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asrael Escreveu:Ainda agora passou na rtp1 um manifestante a queixar-se que não tem dinheiro para comer e para livros para os filhos e depois vejo um boné Nike uma mochila tb de marca.
Continuo a não perceber muita gente.
Fui eu que lhe dei, há algum poblema?
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Re: propostas construtivas....
wuzzu Escreveu:penso q o q falta sao propostas construtivas. As pessoas falam do despedimento de pessoas da funçao publica, mas depois queixam-se qq fecham um centro de saude, um escola, um tribunal!!!! Na realidade as pessoas gostam é de apontar como soluçoes tudo aquilo que nao os envolvam a eles.
Ora eu penso que ha sitios claros onde este (e todos os outros) governo nao interviu e devia intervir: na agrucultura. Hoje temos um IMI irrealista (as casas estao a ser avaliadas acima do seu valor de mercado o que é chocante) enquanto que nada se faz para que as pessoas que nao produzem cedam, vendam os terrenos, q tornem possivel a producao de outros que a eles queiram voltar.
O resultado é ver portugal a arder...
este é um exemplo de uma area onde tudo continua na mesma e nao devia.
Os impostos, em vez de serem vistos so como forma de sugar dinheiro, deveriam ser vistos como forma de mudar estruturalmente o país,com vista ao bem comum...
wuzzu.
Desde o ano 2000 estamos fazer "reformas estruturais" no que toca a impostos. A carga fiscal tem aumentado, quase invariavelmente todos os anos (excepto ano de eleições como é boa tradição portuguesa). O país tem-se desenvolvido a olhos vistos.
Porra. Eu estou farto desta Me.. !!! Na empresa onde trabalho, se as receitas descem, não se aumenta o preço do serviço, corta-se gorduras. Caso contrário o cliente vai ao vizinho do lado.
Cortem escolas, cortem militares, centralizem hospitais, cortem freguesias e municipios, cortem fundações, cortem auto-estradas, cortem nos automóveis para todo o aparelho do Estado, cortem em telemóveis topo de gama para políticos, cortem grandes obras públicas.
Aumentar impostos não resolve... as gorduras e formosuras do Estado continuam aí à vista.
"You want to know a little about a lot"
propostas construtivas....
penso q o q falta sao propostas construtivas. As pessoas falam do despedimento de pessoas da funçao publica, mas depois queixam-se qq fecham um centro de saude, um escola, um tribunal!!!! Na realidade as pessoas gostam é de apontar como soluçoes tudo aquilo que nao os envolvam a eles.
Ora eu penso que ha sitios claros onde este (e todos os outros) governo nao interviu e devia intervir: na agrucultura. Hoje temos um IMI irrealista (as casas estao a ser avaliadas acima do seu valor de mercado o que é chocante) enquanto que nada se faz para que as pessoas que nao produzem cedam, vendam os terrenos, q tornem possivel a producao de outros que a eles queiram voltar.
O resultado é ver portugal a arder...
este é um exemplo de uma area onde tudo continua na mesma e nao devia.
Os impostos, em vez de serem vistos so como forma de sugar dinheiro, deveriam ser vistos como forma de mudar estruturalmente o país,com vista ao bem comum...
wuzzu.
Ora eu penso que ha sitios claros onde este (e todos os outros) governo nao interviu e devia intervir: na agrucultura. Hoje temos um IMI irrealista (as casas estao a ser avaliadas acima do seu valor de mercado o que é chocante) enquanto que nada se faz para que as pessoas que nao produzem cedam, vendam os terrenos, q tornem possivel a producao de outros que a eles queiram voltar.
O resultado é ver portugal a arder...
este é um exemplo de uma area onde tudo continua na mesma e nao devia.
Os impostos, em vez de serem vistos so como forma de sugar dinheiro, deveriam ser vistos como forma de mudar estruturalmente o país,com vista ao bem comum...
wuzzu.
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AxeRiver Escreveu:Pata-Hari Escreveu:HLopes4 Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Comparas com a banca? a banca é privada!
Plo menos os lucros da banca são... Os prejuízos nem por isso...
Tira os prejuízos provocados pela valorização da dívida pública e voltamos a falar, sim?
A banca emprestou ao Estado por alguma imposição? Fê-lo de livre vontade. Já a mim, enquanto contribuinte, ninguém me perguntou se queria o emprestar o meu dinheiro para capitalizar os bancos. É mesmo assim: os lucros são privados, os prejuizos diluisse pelo zé povinho. Ou não foi isso que aconteceu? Que saiba nunca pagaram dividendos ao Estado.
Não mediu as consequencias? A banca criou parte do problema. O Estado tem a grande fatia da culpa, mas a banca não é a virgem santíssima. Bem pelo contrário...
O despesismo do Estado repugna-me. Subida de impostos é apenas adiar a solução e de medida estrutual não tem nada. A impunidade do poder político, do central ao local, repugna-me!
Falta de justiça...
Pois... Acordem-me quando for para pendurar alguém...

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Pata-Hari Escreveu:HLopes4 Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Comparas com a banca? a banca é privada!
Plo menos os lucros da banca são... Os prejuízos nem por isso...
Tira os prejuízos provocados pela valorização da dívida pública e voltamos a falar, sim?
A banca emprestou ao Estado por alguma imposição? Fê-lo de livre vontade. Já a mim, enquanto contribuinte, ninguém me perguntou se queria o emprestar o meu dinheiro para capitalizar os bancos. É mesmo assim: os lucros são privados, os prejuizos diluisse pelo zé povinho. Ou não foi isso que aconteceu? Que saiba nunca pagaram dividendos ao Estado.
Não mediu as consequencias? A banca criou parte do problema. O Estado tem a grande fatia da culpa, mas a banca não é a virgem santíssima. Bem pelo contrário...
O despesismo do Estado repugna-me. Subida de impostos é apenas adiar a solução e de medida estrutual não tem nada. A impunidade do poder político, do central ao local, repugna-me!
Falta de justiça...
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Ti Salvador Mano Escreveu:Fico com a sensação que o medo paira nas cabeças de muitos ilustres!
Cresci num meio muito pobre, andei descalço, só comia bife uma vez por semana, não tinha tv em casa. Havia meia dúzia de ricos na minha freguesia, pessoas respeitosas. Toda a comunidade se entreajudava, etc, etc,
Hoje só vejo ostentação e ganância
Se esse tempo voltar, "no problem", venha ele, para que mais meia dúzia de cagões deste país "arreiem" as calças, porque a outra meia dúzia já "arreou"
A última manif. onde estive presente, foi logo após o 25 de Abril, hoje irei estar presente na manif do Porto, NÃO VOU GRITAR CONTRA A TROIKA, NÃO VOU GRITAR CONTRA ESTE GOVERNO. A minha presença vai apenas no sentido de fazer sentir a este governo que sou contra os 7% que pensam retirar a quem trabalha
Parece que vai haver uma outra manif. no dia 29, marcada pela centrais sindicais e por alguns partidos, NÃO CONTEM COMIGO NESSA MANIF.
Muitos devem ter ficado admirados, com a força das redes sociais. Fica o exemplo
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jeso Escreveu:QuantMath Escreveu:
não entendo.. quando dizem "a troika que vá embora", querem dizer "o dinheiro da troika que vá embora?"
"a troika que vá embora", mas o dinheiro fica e já agora, que mandem mais algum
Que se lixe o poupar, nós queremos é torrar!

Epá, e eu que estava a contar com uns safanões hoje...
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eu ainda não entendi uma coisa
afinal o que querem as pessoas que foram a manifestação?
e não.. não estou a ser irónico...
A maior parte das pessoas que lá estão dizem:
"existe alternativas"
"existe outro caminho"
"a troika que vá embora"
"o governo tem de cair já"
não entendo.. quando dizem "a troika que vá embora", querem dizer "o dinheiro da troika que vá embora?"
afinal o que querem as pessoas que foram a manifestação?
e não.. não estou a ser irónico...
A maior parte das pessoas que lá estão dizem:
"existe alternativas"
"existe outro caminho"
"a troika que vá embora"
"o governo tem de cair já"
não entendo.. quando dizem "a troika que vá embora", querem dizer "o dinheiro da troika que vá embora?"
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Pata-Hari Escreveu:HLopes4 Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Comparas com a banca? a banca é privada!
Plo menos os lucros da banca são... Os prejuízos nem por isso...
Tira os prejuízos provocados pela valorização da dívida pública e voltamos a falar, sim?
Qual era a exposição do BPP e do BPN à dívida pública?
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Pata-Hari Escreveu:8500 euros? boa! fechem-se já as escolas públicas. Com 8500 euros consigo meter os meus putos na melhor escola do país onde os resultados são bons. E se houver diferença, eu cubro, sempre me sai mais barato que pagar impostos para a educação e depois pagar colégios privados.
O estado gasta 85000€/turma com as escolas privadas subsidiadas, não 8500€.
Pata-Hari Escreveu:Comparas com a banca? a banca é privada!
Claro, era uma comparação entre a produtividade entre serviços públicos e privados.
Sim, a maior parte da banca é privada, e a sua falta de eficiência, é, também, uma das responsáveis pelo nosso atraso e pelo nosso baixo PIB.
Pata-Hari Escreveu:(note-se que acho os médicos portugueses excelentes, os enfermeiros excelentes. O problema está em tudo o que os rodeia).
Era aí onde eu queria chegar. Mas são os médicos e enfermeiros que estão a pagar, e não "tudo o que os rodeia", nem o que está "acima" deles.
It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
ENTREVISTA: MIGUEL LEBRE DE FREITAS
"O despedimento na função pública é um assunto tabu"
por MARIA DE LURDES VALE14 janeiro 2011
O aumento da contribuição dos trabalhadores independentes para a Segurança Social é um erro de palmatória, diz Lebre de Freitas, que aponta ainda a ineficiência do Estado como "um problema fundamental de competitividade, quiçá a maior barreira ao crescimento "
O Estado português é demasiado "pesado"?
A questão da dimensão óptima do Estado não tem uma resposta inequívoca em economia. O Estado desempenha um papel fundamental na promoção da eficiência, mas também é chamado a promover a coesão social, o que tipicamente envolve perdas de eficiência. Como não há forma de comparar eficiência com justiça social, a teoria económica não fornece uma resposta única relativamente ao nível óptimo de intervenção. Por exemplo, não é possível afirmar que o modelo sueco seja superior ao dos Estados Unidos ou vice-versa. É aos eleitores que cabe a escolha entre uma economia com mais serviços públicos e mais impostos ou uma economia com menos serviços públicos e menos impostos.
O problema tem a ver com a eficiência do Estado na transformação dos impostos em serviços públicos. Um trabalho muito interessante de António Afonso e Vito Tanzi, publicado em 2005, mostra que Portugal, infelizmente, é um caso paradigmático de desperdício, onde os contribuintes são chamados a pagar demasiados impostos para os serviços públicos que obtêm em troca. Nesse sentido, o Estado é demasiado pesado.
A ineficiência do Estado constitui um problema fundamental de competitividade, quiçá a maior barreira ao crescimento económico em Portugal: se os agentes económicos puderem escolher uma localização, é natural que prefiram um país onde paguem menos impostos e obtenham serviços públicos de maior qualidade.
Quais as causas dessa ineficiência?
Destacaria duas: por um lado, o poder dos funcionários públicos que foram durante demasiados anos mal geridos e beneficiaram de promoções automáticas, não tendo sido educados numa cultura de esforço. A impossibilidade "de facto" de despedir tem resultado em incentivos perversos, selecção adversa e falta de concorrência entre trabalhadores do Estado e do sector privado, com prejuízo para o contribuinte. O governo anterior deu passos muito significativos no sentido de melhorar o sistema de incentivos dentro da função pública (por exemplo com a introdução de prémios de desempenho e de medidas de flexibilização salarial), mas este Governo voltou atrás.
E a segunda?
A segunda está ao nível dos incentivos que os políticos têm para fazer obra pública ou para envolver o Estado em negócios privados. Estes incentivos decorrem do valor eleitoral das obras públicas e também do facto de a sociedade em Portugal ser demasiado permissiva relativamente a actos públicos que geram benefícios privados em detrimento do interesse geral. Um corolário dessa síndroma, num quadro de restrições ao endividamento formal do sector público, tem sido a proliferação de operações quase fiscais através da criação de entidades que, não obstante dependerem do Orçamento do Estado, são de direito privado, e não estão sujeitas aos mesmos mecanismos de controlo que a Administração Central. Essa proliferação é um recuo em matéria de transparência e dificulta o controlo colectivo sobre a qualidade de despesas que, em última análise, são pagas pelo contribuinte.
O investimento em obras públicas contribui para o desenvolvimento do País ou compromete o crescimento futuro?
Obra pública é um conceito muito geral. Como é evidente, há infra-estruturas fundamentais cuja provisão a economia descentralizada não consegue assegurar, sendo necessária a intervenção do Estado. Mas nem todas as obras públicas têm a mesma produtividade social. Por isso, quando se lança uma obra pública, há que confrontar os benefícios associados a essa obra, com os custos inerentes ao seu financiamento - impostos (presentes ou futuros) e redução de despesa em outras áreas.
Portugal está muito bem dotado de auto-estradas. O menor interesse das infra-estruturas rodoviárias face a outras alternativas de investimento público foi reconhecido pelo próprio Governo, numa publicação anexa ao Orçamento de 2010. No entanto, nesse mesmo ano viabilizou a construção de mais sete auto-estradas. Ora, na medida em que a construção de infra-estruturas com produtividade baixa resulte em sacrifícios em áreas de intervenção críticas para o crescimento económico, como o funcionamento do Estado de direito, ou em aumentos excessivos de impostos, a competitividade da economia será sacrificada.
O Estado deveria privilegiar o aumento de impostos ou a redução da despesa?
Claramente, em Portugal é necessário reduzir a despesa. No curto prazo, no entanto, o aumento dos impostos produz resultados mais rápidos e mais previsíveis, pelo que o aumento do IVA em 2011 acaba por ser compreensível.
Já o mesmo não se pode afirmar relativamente à decisão de aumentar as contribuições dos trabalhadores independentes para a Segurança Social. No actual clima de autêntica repressão fiscal, em que os agentes económicos não sabem o que o Estado pode vir a confiscar daqui a seis meses, poucas serão as empresas dispostas a oferecer contratos de trabalho definitivos. Se além disso virem agravada a tributação sobre os trabalhadores independentes, o que irão fazer? Num contexto de desemprego crescente, o aumento da contribuição dos trabalhadores independentes para a Segurança Social é um erro de palmatória, uma aberração sem sentido.
Em qualquer dos casos, o perigo do aumento dos impostos é o efeito de roldana: ao tornar menos urgente a diminuição da despesa, o aumento de impostos tende a perpetuar-se. Por isso, a economia teria muito a ganhar se caminhássemos no sentido da redução dos impostos e da despesa.
O despedimento na função pública deveria ser considerado?
Como é evidente! Toda a gente sabe que em praticamente todo o sector público alargado existem trabalhadores em excesso ou com pouca aptidão para o lugar. E, no entanto, há enormes carências de trabalhadores com qualificações específicas. Por exemplo, se o Estado não tem competências suficientes na área financeira, é natural que não consiga avaliar correctamente os contratos complicados que os escritórios de advogados propõem para as parcerias público-privadas. Esse problema não se resolve congelando as admissões e esperando que as aposentações façam o resto. O aumento da eficiência da máquina do Estado passa não só pelo redimensionamento mas também pela renovação de quadros, o que pressupõe uma maior mobilidade.
Infelizmente, há uma incoerência total entre o discurso oficial, segundo o qual o mercado de trabalho precisa de ser flexibilizado para fomentar a mobilidade, e a prática, mediante a qual o Estado é o principal indutor da paralisia. O assunto do despedimento na função pública é tabu, os governantes fogem da palavra a sete pés. E, no entanto, até o regime comunista de Cuba reconheceu que vai ter de despedir funcionários públicos...
Em Portugal, a oportunidade é única pois, neste momento, o Estado até pode invocar risco de insolvência. O problema só não foi ainda enfrentado por uma questão de cálculo político.
altrio Escreveu:Pata-Hari Escreveu:O problema não és tu nem o que tu ganhas. É o que o estado produz com o que gasta para produzir.
O estado não fica atrás do privado em termos de produtividade. Se por exemplo, gastasse 85000€/turma no ensino público, como entrega ao privado, poderia ter condições melhores do que as que tem, que são grosso modo, semelhantes às do ensino privado.
Outro exemplo é este: http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Int ... t_id=59031
Como seria bom se o nosso sistema bancário fosse o 9º melhor do mundo...Pata-Hari Escreveu:Mais, se as medidas fossem repartidas equitativamente, haveria mais calma. Olha que o desemprego não aumentou à custa dos funcionários públicos....
Olha que aumentou bastante. Não tens estado atenta...
8500 euros? boa! fechem-se já as escolas públicas. Com 8500 euros consigo meter os meus putos na melhor escola do país onde os resultados são bons. E se houver diferença, eu cubro, sempre me sai mais barato que pagar impostos para a educação e depois pagar colégios privados.
A mortalidade infantil? é um sub-sub-sub exemplo do sistema de saúde que nos custa uma loucura que não podemos pagar e que ainda por cima nem é maravilhoso.
Comparas com a banca? a banca é privada! a saúde é pública, supostamente (e nesses números não deduziste a componente da saúde privada e pública), a banca não usa dinheiro que cresce da minha arvore, dinheiro infinito. É dinheiro dos accionistas (e não me venham com a cena da ajuda do estado, que essa é surreal). Não queres o serviço, não usas. Eu sou obrigada a pagar pela saúde pública, quer queira, quer não, quer seja cliente, quer não (note-se que acho os médicos portugueses excelentes, os enfermeiros excelentes. O problema está em tudo o que os rodeia).
Artista, denonestidade!? perdão!? o estado não tem dinheiro. Entende isso. NÂO TEM. Quando uma empresa não tem dinheiro, fecha portas ou ajusta até ser produtiva, não rouba para sobreviver. Desonestidade é querer manter a despesa pública como está, desonestidade é dizer que o que o estado produz está á altura do que gasta, é dizer que não tem que fazer ajustes e que temos que continuar a ser roubados descaradamente para alimentar um monstro megalómano. O estado gasta como se o limite ao dinheiro não existisse, gasta como se o dinheiro crescesse das árvores, e nem disfarça, nem tem pudor no despesismo, não dá sequer explicações. Simplesmente cobra mais.
Até podia ser se eles se reinventarem, mas o que estraga tudo é essa parte de resolver a crise, porque eles já são parte do problema e não parte da solução. Agora as coisas estão um pouco diferentes, digo eu, nunca vi em democracia, a nossa, toda a gente do governo ser vaiada, até o presidente, nunca aconteceu. Por isso o futuro próximo é no minimo imprevisivel.
Plan the trade and trade the plan
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O governo ainda tem 3 anos pela frente, assim que a crise se resolver aprovam umas medidas populistas e melhoram logo nas sondagens. O que temos visto nos últimos dias são rivalidades partidárias por sarar (olha a Ferreira Leite) e o Paulo Portas continua a apoiar o governo (com umas concessões e nomeações fica logo contente), embora mande para fora uns comentários para acalmar os militantes do CDS. E acham que o mesmo que o Cavaco vai fazer alguma coisa a sério?
Ah o Seguro, não pode falar muito alto pois foram os colegas dele que importaram a troika e assinaram um tal memorando. PCP e BE, sempre do contra, e devem ter sido eles a organizar a manif: vê-se pelo nome que lhe deram ("contra a troika").
Epah, vocês não devem viver no mesmo Portugal onde tenho estado nos últimos anos, esperem uns meses (sem mais medidas) e está tudo esquecido
Ah o Seguro, não pode falar muito alto pois foram os colegas dele que importaram a troika e assinaram um tal memorando. PCP e BE, sempre do contra, e devem ter sido eles a organizar a manif: vê-se pelo nome que lhe deram ("contra a troika").
Epah, vocês não devem viver no mesmo Portugal onde tenho estado nos últimos anos, esperem uns meses (sem mais medidas) e está tudo esquecido

AutoMech Escreveu:Tavaver e Alexandre, presumo que estejam a postar através de telemóvel, ipad, laptops ou algo assim, certo ?
Nem me passa pela cabeça que não estejam enfiados numa das manifestações.
Eu faço trabalho de bastidores.

HLopes4 Escreveu:O governo não cai já porque até podiam lá por um boneco de palha que os impostos subiam à mesma...
#EDIT: Por falar em telemoveis e ipads, alguém sabe para que horas está marcado o saque geral?![]()
Já começou, há muito, ninguém te disse nada?

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