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Caldeirão da Bolsa

GALP/combustiveis - Desmontando o mito (analise semanal)

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por MarcoAntonio » 16/8/2012 14:55

Sr_SNiper Escreveu:Alguém sabe de cor que percentagem de ISP dos 3 combustíveis?
Houve-se falar que os impostos sobre o GPL vão aumentar, por isso é que pretendo apenas transformar o meu carro no final do ano, quando estiver mais clarificada essa questão.
E porque os KIT´s para injeção direta ainda são tecnologia relativamente recente, mas este é outro assunto


No GPL são actualmente salvo erro 8 centimos mais o IVA (na prática são 35 centimos a menos por litro em impostos que o gasóleo e 60 centimos a menos que a gasolina).

Tenho de confirmar para o valor exacto mas é dentro disto...
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por Elias » 16/8/2012 14:41

gorgol Escreveu:Sem dúvida. Em França, Itália e Inglatera tal não acontece.


gorgol,

Aquilo que escreves só é verdade para o Reino Unido.

Em todos os outros países da UE o imposto sobre o gasóleo é substancialmente mais baixo (havendo alguns casos em que a diferença é ainda maior que Portugal, como é o caso da Holanda).

Anexo dados da DGEG.
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por gorgo » 16/8/2012 14:25

Elias Escreveu:
gorgol Escreveu:Em termos comparattivos o GPL é fortemente subsidiado; quase não paga ISP. Como substituto da gasolina imaginemos o mesmo ISP no GPL auto. Era mais caro do que a gasolina.


Bom, se vamos por aí também o gasóleo é subsidiado (paga muito menos ISP que a gasolina).


Sem dúvida. Em França, Itália e Inglatera tal não acontece. A análise deve ser considerada em termos de equilibrio dos produtos de substituição.

É uma anormalidade do sistema fiscal e industrial esta dierença:

No passado a gasolina era o produto de maior consumo, agora é o gasóleo (75%), logo quem quizer receira de impostos deve taxar o produto de maior consumo.

Em termos industriais, importamos gasóleo e exportamos gasolina, logo os impostos estão contra a produção nacional.

Em termos ambientais admite-se que a gasolina seja mais indicada que o gasóleo.
 
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por Elias » 16/8/2012 14:08

Sr_SNiper Escreveu:Alguém sabe de cor que percentagem de ISP dos 3 combustíveis?


Não é percentagem mas sim fixo

58,5 na gasolina
36 no gasóleo

o marco sabe os valores exactos
 
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por Sr_SNiper » 16/8/2012 13:58

Alguém sabe de cor que percentagem de ISP dos 3 combustíveis?
Houve-se falar que os impostos sobre o GPL vão aumentar, por isso é que pretendo apenas transformar o meu carro no final do ano, quando estiver mais clarificada essa questão.
E porque os KIT´s para injeção direta ainda são tecnologia relativamente recente, mas este é outro assunto
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por Elias » 16/8/2012 13:14

gorgol Escreveu:Em termos comparattivos o GPL é fortemente subsidiado; quase não paga ISP. Como substituto da gasolina imaginemos o mesmo ISP no GPL auto. Era mais caro do que a gasolina.


Bom, se vamos por aí também o gasóleo é subsidiado (paga muito menos ISP que a gasolina).
 
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por gorgo » 16/8/2012 13:01

[quote="EliasPor cá não só não há subsídios como temos uma lei retrógrada.[/quote]

Em termos comparattivos o GPL é fortemente subsidiado; quase não paga ISP. Como substituto da gasolina imaginemos o mesmo ISP no GPL auto. Era mais caro do que a gasolina.
 
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por majomo » 16/8/2012 13:01

Elias Escreveu:
majomo Escreveu:Duas notas:
-os preços vão voltar a subir esta semana?!!!
Digam-me que percebi mal...:evil:


Mas tu achas que deviam descer?


Estava, pelos vistos ingenuamente, a prever que apenas subissem no inicio da próxima semana... não estava a contar com dois aumentos na mesma semana...

Enfim... :oops: :evil:
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por Elias » 16/8/2012 12:57

Sr_SNiper Escreveu:Pergunto-me se quando colocarem as vossas análises neste belo tópico se podem também começar a colocar o GPL. Ando quase a converter-me...


Epá... há um ou dois anos vi uma reportagem na TV sobre o GPL. Parece que em Itália e em França a conversão de veículos para GPL era fortemente subsidiada (num dos países chegaram a financiar a 100%), o que contribuiu imenso para o uso do GPL.

Por cá não só não há subsídios como temos uma lei retrógrada.
 
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por Sr_SNiper » 16/8/2012 12:51

Pergunto-me se quando colocarem as vossas análises neste belo tópico se podem também começar a colocar o GPL. Ando quase a converter-me...
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por Elias » 16/8/2012 12:46

majomo Escreveu:Duas notas:
-os preços vão voltar a subir esta semana?!!!
Digam-me que percebi mal...:evil:


Mas tu achas que deviam descer?

majomo Escreveu:-Esta estratégia é a prova que é possível alterar a política de preços para gerar mais lucros...


Claro. Ou não andamos todos ao mesmo? :)
 
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Rede energia

por gorgo » 16/8/2012 12:43

Depois de explicado o negócio, quem venderia,deixa de o vender ou pede mais pelo posto. Tudo se equilibra. A oportunidade morreu. Que tal explicarem o que aconteceu com o posto da Estrada da Luz. Abriram e fecharam! Quanto ganharam? Fizeram bem as contas?
 
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por majomo » 16/8/2012 12:33

Elias Escreveu:Rede Energia, a nova rede de gasolina low-cost
Lisa Soares
16/08/2012 | 11:58 | Dinheiro Vivo

O preço do gasóleo e da gasolina volta a subir amanhã entre um e dois cêntimos, consoante as marcas, refletindo as cotações médias dos combustíveis nos mercados internacionais.

Sobe o preço e desce a procura: em abril, o consumo de combustíveis registou a maior descida desde 2005, ou seja, desde que a Direcção-Geral de Energia (DGE) divulga estatísticas. De acordo com os últimos dados, o consumo global de combustíveis caiu 7,8% entre abril de 2011 e abril de 2012, sendo que na gasolina a quebra foi de 10,3% (a 98 caiu 23,6% e a 95 caiu 9%) e no gasóleo de 7,7%, as maiores descidas dos últimos sete anos.

Mas há empresários do sector da distribuição que não se queixam.

A Rede Energia, uma nova marca de combustíveis low-cost a operar maioritariamente na Grande Lisboa desde o final do ano passado, é um claro exemplo de uma empresa que está a ter sucesso em tempo de crise. Não só está a registar crescimentos de mais de 300% nos postos de abastecimento que compra e a faturar três milhões de euros por mês, como tem planos para abrir mais quatro bombas ainda este ano. Duas delas serão na mesma na Grande Lisboa, onde a Rede Energia já tem três postos, e as outras duas poderão ser em qualquer região do País, "consoante as oportunidades encontradas", disse ao DN/Dinheiro Vivo um dos responsáveis da empresa, Nuno Castela.

A estratégia é simples: procurar bombas de gasolina que estejam a ter dificuldades ou cujo contrato de revenda esteja a terminar e comprá-las, adaptando a estrutura e a imagem à Rede Energia. Um processo que, segundo Nuno Castela, pode custar "entre 150 a 300 mil euros por bomba" e para o qual a crise tem ajudado.
É que, neste momento, "não é muito difícil encontrar quem queira vender, porque o negócio não é rentável", acrescentou, explicando que essas bombas tinham as margens muito baixas mas apenas porque estimavam um elevado número de vendas. Contudo, com o aumento dos preços o consumo caiu abruptamente e as margens praticadas deixaram de fazer sentido.

Mas então o que faz a Rede Energia para tornar negócios não rentáveis em negócios com crescimento? "Abdicamos de metade da nossa margem a favor do cliente e assim podemos apresentar preços mais baixos, mas como temos muitas vendas isso compensa-nos", explicou.
Por exemplo, a bomba do Campo Grande - a primeira em Lisboa - abriu em Dezembro do ano passado e tem vendido 450 mil litros de combustível por mês.

Com o anterior proprietário vendia 700 mil litros por ano, ou seja, cerca de 58 mil litros por mês. E na bomba dos Olivais, que abriu em março deste ano, estão a vender 400 mil litros por mês, o que deverá totalizar mais de quatro milhões de litros num ano, quando com o anterior dono as vendas anuais se ficavam pelos 900 mil litros.
O segredo para atingir este volume de vendas é igualmente simples. Na Rede Energia, das 07.00 às 22.00, os combustíveis - apenas gasolina sem chumbo 95 e gasóleo aditivado - custam menos nove cêntimos em relação ao preço médio das outras bombas. E das 22.00 à meia noite, o desconto chega a ser de 11 cêntimos.
Além disso, segundo Nuno Castela, haverá várias campanhas com descontos ainda maiores, como a do dia 10 de junho, em que os preços estavam 13 cêntimos mais baixos. "Estamos a preparar uma nova campanha para Setembro, mas a nossa estratégia é que elas sejam uma surpresa", rematou.


Duas notas:
-os preços vão voltar a subir esta semana?!!!
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-Esta estratégia é a prova que é possível alterar a política de preços para gerar mais lucros...
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por Elias » 16/8/2012 12:12

Rede Energia, a nova rede de gasolina low-cost
Lisa Soares
16/08/2012 | 11:58 | Dinheiro Vivo

O preço do gasóleo e da gasolina volta a subir amanhã entre um e dois cêntimos, consoante as marcas, refletindo as cotações médias dos combustíveis nos mercados internacionais.

Sobe o preço e desce a procura: em abril, o consumo de combustíveis registou a maior descida desde 2005, ou seja, desde que a Direcção-Geral de Energia (DGE) divulga estatísticas. De acordo com os últimos dados, o consumo global de combustíveis caiu 7,8% entre abril de 2011 e abril de 2012, sendo que na gasolina a quebra foi de 10,3% (a 98 caiu 23,6% e a 95 caiu 9%) e no gasóleo de 7,7%, as maiores descidas dos últimos sete anos.

Mas há empresários do sector da distribuição que não se queixam.

A Rede Energia, uma nova marca de combustíveis low-cost a operar maioritariamente na Grande Lisboa desde o final do ano passado, é um claro exemplo de uma empresa que está a ter sucesso em tempo de crise. Não só está a registar crescimentos de mais de 300% nos postos de abastecimento que compra e a faturar três milhões de euros por mês, como tem planos para abrir mais quatro bombas ainda este ano. Duas delas serão na mesma na Grande Lisboa, onde a Rede Energia já tem três postos, e as outras duas poderão ser em qualquer região do País, "consoante as oportunidades encontradas", disse ao DN/Dinheiro Vivo um dos responsáveis da empresa, Nuno Castela.

A estratégia é simples: procurar bombas de gasolina que estejam a ter dificuldades ou cujo contrato de revenda esteja a terminar e comprá-las, adaptando a estrutura e a imagem à Rede Energia. Um processo que, segundo Nuno Castela, pode custar "entre 150 a 300 mil euros por bomba" e para o qual a crise tem ajudado.
É que, neste momento, "não é muito difícil encontrar quem queira vender, porque o negócio não é rentável", acrescentou, explicando que essas bombas tinham as margens muito baixas mas apenas porque estimavam um elevado número de vendas. Contudo, com o aumento dos preços o consumo caiu abruptamente e as margens praticadas deixaram de fazer sentido.

Mas então o que faz a Rede Energia para tornar negócios não rentáveis em negócios com crescimento? "Abdicamos de metade da nossa margem a favor do cliente e assim podemos apresentar preços mais baixos, mas como temos muitas vendas isso compensa-nos", explicou.
Por exemplo, a bomba do Campo Grande - a primeira em Lisboa - abriu em Dezembro do ano passado e tem vendido 450 mil litros de combustível por mês.

Com o anterior proprietário vendia 700 mil litros por ano, ou seja, cerca de 58 mil litros por mês. E na bomba dos Olivais, que abriu em março deste ano, estão a vender 400 mil litros por mês, o que deverá totalizar mais de quatro milhões de litros num ano, quando com o anterior dono as vendas anuais se ficavam pelos 900 mil litros.
O segredo para atingir este volume de vendas é igualmente simples. Na Rede Energia, das 07.00 às 22.00, os combustíveis - apenas gasolina sem chumbo 95 e gasóleo aditivado - custam menos nove cêntimos em relação ao preço médio das outras bombas. E das 22.00 à meia noite, o desconto chega a ser de 11 cêntimos.
Além disso, segundo Nuno Castela, haverá várias campanhas com descontos ainda maiores, como a do dia 10 de junho, em que os preços estavam 13 cêntimos mais baixos. "Estamos a preparar uma nova campanha para Setembro, mas a nossa estratégia é que elas sejam uma surpresa", rematou.
 
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por Elias » 15/8/2012 12:59

Consumo de combustíveis volta a acentuar queda em Junho
15 Agosto 2012 | 12:41
Sara Antunes - saraantunes@negocios.pt

O consumo de combustíveis continua a cair, numa altura em que os preços da gasolina e do gasóleo estão mais elevados e em que muitas famílias têm reduzido encargos devido à perdas de rendimentos.
O consumo de combustíveis em Portugal diminuiu 8,7%, em Junho, quando comparado com igual período do ano passado, o que representa um acentuar de queda, já que no mês anterior tinha descido 8,2%, de acordo com os dados divulgados pela Direcção-Geral de Energia.

A justificar este acentuar esteve principalmente o gasóleo, cujo consumo caiu 8,5%, quando em Maio a queda tinha sido de 7,9%.

Já o consumo de gasolinas caiu 9,7%, uma variação idêntica à observada no mês anterior, adianta a mesma fonte. A gasolina sem chumbo 95 octanas registou uma redução de 8,3%, enquanto a gasolina de 98 octanas caiu 22,9%, numa altura em que o consumo desta segunda é já quase nulo.

Esta evolução surge numa altura em que os preços dos combustíveis continuam a aumentar, reflectindo a evolução das matérias-primas e do euro, já que as matérias-primas estão cotadas em dólares. Com a desvalorização da moeda única europeia, os europeus acabam por ver também mais caros os combustíveis.

Além do aumento de preços afastar alguns consumidores, a actual situação económica das famílias tem pesado no corte de custos. Muitas famílias têm perdido rendimentos, por via do aumento de impostos e através do corte dos salários, nomeadamente os funcionários públicos e os pensionistas que viram os seus rendimentos mensais reduzidos em 2011 e os seus subsídios de Natal e férias suspensos.

O aumento do desemprego, que fixou um novo recorde de 15% no segundo trimestre, também retirou rendimentos a muitas famílias.
 
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por Elias » 14/8/2012 10:59

Repeti o exercício do outro dia, desta vez com os preços das bombas Repsol nas capitais de distrito.

O quadro agora vem em três cores, sendo que o branco corresponde aos preços que não se afastam mais de 1%, para cima ou para baixo, da média nacional (sendo que esta é a média simples dos 18 distritos considerados).

Verificamos que Aveiro e Setúbal continuam a ser os distritos mais baratos, juntando-se agora Faro que na amostra anterior estava entre o lote mais caro.

Lisboa, Leiria e parte do Alentejo continuam a ser as zonas mais careiras.
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por Elias » 13/8/2012 12:57

Elias Escreveu:Dei-me ao trabalho de comparar preço de venda dos combustíveis BP nas capitais de distrito portuguesas.

Para o efeito segui os seguintes critérios:
- apenas bombas situadas no concelho sede de distrito
- havendo um preço igual em todos os postos do concelho, foi esse o preço considerado
- havendo preços diferentes no concelho, foi escolhido o preço mais representativo (o que aparece em mais postos)
- foram ignorados os postos em que a última actualização foi feita há mais de uma semana

Os resultados encontram-se no quadro anexo.

Podemos verificar que a região centro é aquela onde se registam os preços abaixo da média (células a verde) ao passo que o noroeste, o sul e a região de Lisboa são as áreas onde os preços são mais elevados e acima da média (células a vermelho).


Hoje a gasolina aumentou 3 cêntimos na maioria dos postos e repetindo a análise de ontem verifica-se que os preços mais baratos continuam a existir nas cidades de Castelo Branco, Aveiro e Setúbal e os mais caros no noroeste, na região de Lisboa e no Alentejo.
 
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por gorgo » 12/8/2012 21:37

Lion_Heart Escreveu:certo, mas a margem de lucro sera de certeza maior num produto de 1,50 que num de 0.80


As margens nos combustíveis são definidas por unidade de volume ou peso e não preço final, visto se poderem estar a apropriar de margem sobre impostos no preço final.

As margens liquidas são melhores no GPL, devido haver menor concorrência:

Hipers não estão,
Venda via distribuidores regionais e locais
Dificuldades logísticas na entrega das garrafas
No GPL a granel existem poucos fornecedores,
Forte sazonalidade com maior consumo no inverno, logo necessário importar ou armazenar no verão.

No GPL em rede estão em monopólio, visto numa urbanização terem de comprar ao dono da rede.

No GPL auto, que é o caso, quem ganha são as petroliferas, com maiores margens do que na gasolina e rede de postos.

Quem perde é o Estado, via cobrança de impostos. O GPL é mais valorizado à saida das refinarias, mais acima na coluna de destilação.

A vantagem será ambiental, em tudo o resto não tem relevância significativa.
 
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por VirtuaGod » 12/8/2012 19:26

Lion_Heart Escreveu:certo, mas a margem de lucro sera de certeza maior num produto de 1,50 que num de 0.80


Desculpem lá, não estou a discussão nem pretendo discutir o preço dos combustíveis mas fiquei tão parvo quando li isto (vindo de quem vem) que não posso deixar de deixar aqui o meu :shock:

Pelo que leio escrito por ti nunca esperaria que dissesses uma irracionalidade destas. Acho que o facto de seres tão contra as gasolineiras te está a tomar posições irracionalmente extremas. Espero que leias o que escreveste com sentido critico e te apercebas da asneira pegada que para ai vai. Com este tipo de irracionalidades é que se fazem as discussões entre pessoas racionais. Não deixemos os sentimentos toldar o raciocínio.

P.S. Tb pode ser um caso de te teres expressado mal mas o que escreveste não faz sentido nenhum!!

P.S.S - O café da esquina tem mais margem no café de 60 cêntimos que a microsoft quando a xbox saiu a 400 euros.
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por Elias » 12/8/2012 18:31

oscar.coelho Escreveu:Sabes bem que quando se diz isto o que se quer dizer é que os preços em cada um dos postos das autoestradas são iguais


Sim, sei, e no meu post salientei isso ("Efectivamente dentro de uma mesma auto-estrada os preços tendem a igualar-se")

No entanto o que também se vê com frequência é que muitas pessoas citam o exemplo de uma auto-estrada em concreto para retirarem conclusões de âmbito global. O que procurei demonstrar com o meu post é que essas conclusões não estão correctas.
 
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por oscar.coelho » 12/8/2012 18:17

Elias Escreveu:Uma das coisas que mais se ouve e lê acerca dos preços nas auto-estradas é que "são todos iguais".

Basta perder (ou investir) um bocado de tempo no site oficial da DGEG para descobrir que isso não é verdade.


Sabes bem que quando se diz isto o que se quer dizer é que os preços em cada um dos postos das autoestradas são iguais
 
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por Elias » 12/8/2012 15:49

Uma das coisas que mais se ouve e lê acerca dos preços nas auto-estradas é que "são todos iguais".

Basta perder (ou investir) um bocado de tempo no site oficial da DGEG para descobrir que isso não é verdade. Efectivamente dentro de uma mesma auto-estrada os preços tendem a igualar-se mas há diferenças importantes entre as várias auto-estradas, por vezes mesmo próximas umas das outras.

Por exemplo, a A1 é mais cara que a A8 ou a A17.

As auto-estradas das zonas pouco povoadas do interior (A23, A24, A2, A6) são mais caras que a média, assim como a A7 e a A11, vá-se lá saber porquê.

De uma forma geral pode afirmar-se que as auto-estradas mais longas (onde são feitas as maiores viagens) tendem a ser um pouco mais caras que as auto-estradas mais curtas - mas há excepções, claro.

Deixo o comparativo.
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por Elias » 12/8/2012 15:07

Dei-me ao trabalho de comparar preço de venda dos combustíveis BP nas capitais de distrito portuguesas.

Para o efeito segui os seguintes critérios:
- apenas bombas situadas no concelho sede de distrito
- havendo um preço igual em todos os postos do concelho, foi esse o preço considerado
- havendo preços diferentes no concelho, foi escolhido o preço mais representativo (o que aparece em mais postos)
- foram ignorados os postos em que a última actualização foi feita há mais de uma semana

Os resultados encontram-se no quadro anexo.

Podemos verificar que a região centro é aquela onde se registam os preços abaixo da média (células a verde) ao passo que o noroeste, o sul e a região de Lisboa são as áreas onde os preços são mais elevados e acima da média (células a vermelho).
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por MarcoAntonio » 10/8/2012 21:25

Lion_Heart Escreveu:certo, mas a margem de lucro sera de certeza maior num produto de 1,50 que num de 0.80


Bolas, lion, tu continuas a insistir no mesmo depois de eu já ter escrito duas vezes a mesma coisa...

Esses não são os valores que devem ser utilizados para comparar uma vez que incluem impostos e a parcela de impostos nada tem que ver com a petrolífera!

Antes de impostos, a GALP vende o GPL a cerca de 60 centimos, a gasolina a cerca de 75 centimos e o gasóleo a cerca de 80 centimos mais coisa menos coisa (os preços estão sempre a variar).




Mesmo que haja uma diferença de alguns centimos na margem, são peanuts nos resultados (o GPL será sempre uma pequena parcela do consumo e das vendas totais). Agora para o Estado é que passamos a estar a discutir diferenças na receita que são da ordem dos 50 centimos por litro (menos no gasóleo e mais na gasolina)!
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por Elias » 10/8/2012 21:17

Lion_Heart Escreveu:certo, mas a margem de lucro sera de certeza maior num produto de 1,50 que num de 0.80


As certezas que tu tens :roll:
 
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