Quase 11% dos trabalhadores recebe salário mínimo
JMHP Escreveu:rmachado Escreveu:Pata-Hari Escreveu:masterpro Escreveu:Geralmente a emigração para a grande maioria costuma resolver esse "problema" do ser pobre.
Portanto o problema não me parece que esteja nas pessoas .....
Olha que quem se vai embora é quem está disposto a arriscar, a trabalhar e não quem tem a mentalidade que descrevo. São os Martins e não as Raqueis.
Oh Pata...
Não querendo defender a senhora, não me parece que ela não arrisque... É só ver o cv.
http://ihc.fcsh.unl.pt/pt/ihc/investiga ... 2-rcvarela
Arrisca o que?!![]()
Quanto ao CV, é mais uma doutorada com especialidade em causas e teorias, algo muito "suis generis" na sua "veia politica" bem visível no seu CV. Assim como foi visível e audível no tom e na forma como se expressou no programa.
É pá... qq coisa relacionada com o área dela é arriscar não ter emprego.

- Mensagens: 2125
- Registado: 24/8/2004 10:42
- Localização: Carregado
JMHP Escreveu:rmachado Escreveu:Pata-Hari Escreveu:masterpro Escreveu:Geralmente a emigração para a grande maioria costuma resolver esse "problema" do ser pobre.
Portanto o problema não me parece que esteja nas pessoas .....
Olha que quem se vai embora é quem está disposto a arriscar, a trabalhar e não quem tem a mentalidade que descrevo. São os Martins e não as Raqueis.
Oh Pata...
Não querendo defender a senhora, não me parece que ela não arrisque... É só ver o cv.
http://ihc.fcsh.unl.pt/pt/ihc/investiga ... 2-rcvarela
Arrisca o que?!![]()
Quanto ao CV, é mais uma doutorada com especialidade em causas e teorias, algo muito "suis generis" na sua "veia politica" bem visível no seu CV. Assim como foi visível e audível no tom e na forma como se expressou no programa.
Uma carreira puramente académica não tem muito de risco.
- Mensagens: 357
- Registado: 2/9/2011 12:01
- Localização: 14
rmachado Escreveu:Pata-Hari Escreveu:masterpro Escreveu:Geralmente a emigração para a grande maioria costuma resolver esse "problema" do ser pobre.
Portanto o problema não me parece que esteja nas pessoas .....
Olha que quem se vai embora é quem está disposto a arriscar, a trabalhar e não quem tem a mentalidade que descrevo. São os Martins e não as Raqueis.
Oh Pata...
Não querendo defender a senhora, não me parece que ela não arrisque... É só ver o cv.
http://ihc.fcsh.unl.pt/pt/ihc/investiga ... 2-rcvarela
Arrisca o que?!

Quanto ao CV, é mais uma doutorada com especialidade em causas e teorias, algo muito "suis generis" na sua "veia politica" bem visível no seu CV. Assim como foi visível e audível no tom e na forma como se expressou no programa.
A crónica do Daniel Oliveira sobre isto é das melhores coisas (quiça a melhor coisa) que ele escreveu.
E pasme-se... concordo com ele.
Precisamos de mais Martins, mas sobretudo precisamos de começar a fechar algumas portas...
Eu não defendo o proteccionismo mas como já referiram aqui, é impressionante andarmos a competir como situações como o Bangladesh... É que não há inovação, nem competência que nos valha...
E pasme-se... concordo com ele.
Precisamos de mais Martins, mas sobretudo precisamos de começar a fechar algumas portas...
Eu não defendo o proteccionismo mas como já referiram aqui, é impressionante andarmos a competir como situações como o Bangladesh... É que não há inovação, nem competência que nos valha...
- Mensagens: 2125
- Registado: 24/8/2004 10:42
- Localização: Carregado
Pata-Hari Escreveu:masterpro Escreveu:Geralmente a emigração para a grande maioria costuma resolver esse "problema" do ser pobre.
Portanto o problema não me parece que esteja nas pessoas .....
Olha que quem se vai embora é quem está disposto a arriscar, a trabalhar e não quem tem a mentalidade que descrevo. São os Martins e não as Raqueis.
Cada vez mais me convenço que arriscar é ficar cá em Portugal...agora ir para países com melhores índice de desenvolvimento, onde as instituições funcionam, não me parece grande risco.

Pata-Hari Escreveu:masterpro Escreveu:Geralmente a emigração para a grande maioria costuma resolver esse "problema" do ser pobre.
Portanto o problema não me parece que esteja nas pessoas .....
Olha que quem se vai embora é quem está disposto a arriscar, a trabalhar e não quem tem a mentalidade que descrevo. São os Martins e não as Raqueis.
Oh Pata...
Não querendo defender a senhora, não me parece que ela não arrisque... É só ver o cv.
http://ihc.fcsh.unl.pt/pt/ihc/investiga ... 2-rcvarela
- Mensagens: 2125
- Registado: 24/8/2004 10:42
- Localização: Carregado
JMHP Escreveu:Daniel Bessa compara Segurança Social a "esquema piramidal" ao estilo "Dona Branca"
O economista e ex-ministro Daniel Bessa afirmou hoje que "o maior problema de todos" em Portugal "é o da Segurança Social", comparando aquela entidade a um "esquema piramidal" ao estilo "Dona Branca".
"A Segurança Social foi uma coisa muito parecida [aos esquemas piramidais e Dona Branca]. Encarregou-se de distribuir pelos que estão dentro o dinheiro dos que estão a chegar", disse o director da COTEC Portugal, durante um debate sobre "Funções do Estado", que decorreu hoje na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
Para Daniel Bessa, de entre todas as funções do Estado, "o problema maior de todos é o da Segurança Social" que "está prisioneira de pagar aos velhos aquilo que lhe for levado pelos novos". "Essa é a situação mais difícil de todas", sustentou o economista, para quem Portugal estará "desgraçado" se "transportar para dentro do Orçamento de Estado este problema".
O debate contou ainda com a participação do economista Jorge Bateira para quem o actual governo "vai ter de sair" porque "não se imagina que ele possa fazer outro tipo de política" além da actual, que "é um fracasso".
"Não me parece que a saída deste governo venha alguma vez a ser patrocinada pelo Presidente da República", assinalou, um dia após o Conselho de Estado.
Segundo o professor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, "vai ter que haver muita contestação social, muita pressão de vários lados, para que em dado momento se consiga alguma ruptura no governo". "Quem sabe se calhar a ruptura venha do interior do próprio governo", sublinhou.
http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... ranca.html
É de ficar pasmado que estejamos à espera de virem as sumidades falar de um esquema piramidal que é conhecido à séculos.
Se perguntarem a um aluno de 12º ano para fazer essas contas, facilmente chega a uma conclusão obvia: Falência de LP por falta de alimento na base.
A Segurança Social (no que concerne as reformas e não só pois há mais do que isso) é um esquema que atualmente faz de muitos reformados autenticos "euromilionários" e faz de outros os contribuintes de um futuro falido.
Mas era preciso estas sumidades? E quando lá andaram? E quando alguns "outros" dizem que está na lei?
Há aqui malta neste forum que não é sumidade e já alertou para estas questões à décadas!!!!!
Bem vindo ao clube Sr.Daniel.
Cumprimentos
masterpro Escreveu:Geralmente a emigração para a grande maioria costuma resolver esse "problema" do ser pobre.
Portanto o problema não me parece que esteja nas pessoas .....
Olha que quem se vai embora é quem está disposto a arriscar, a trabalhar e não quem tem a mentalidade que descrevo. São os Martins e não as Raqueis.
Daniel Bessa compara Segurança Social a "esquema piramidal" ao estilo "Dona Branca"
O economista e ex-ministro Daniel Bessa afirmou hoje que "o maior problema de todos" em Portugal "é o da Segurança Social", comparando aquela entidade a um "esquema piramidal" ao estilo "Dona Branca".
"A Segurança Social foi uma coisa muito parecida [aos esquemas piramidais e Dona Branca]. Encarregou-se de distribuir pelos que estão dentro o dinheiro dos que estão a chegar", disse o director da COTEC Portugal, durante um debate sobre "Funções do Estado", que decorreu hoje na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
Para Daniel Bessa, de entre todas as funções do Estado, "o problema maior de todos é o da Segurança Social" que "está prisioneira de pagar aos velhos aquilo que lhe for levado pelos novos". "Essa é a situação mais difícil de todas", sustentou o economista, para quem Portugal estará "desgraçado" se "transportar para dentro do Orçamento de Estado este problema".
O debate contou ainda com a participação do economista Jorge Bateira para quem o actual governo "vai ter de sair" porque "não se imagina que ele possa fazer outro tipo de política" além da actual, que "é um fracasso".
"Não me parece que a saída deste governo venha alguma vez a ser patrocinada pelo Presidente da República", assinalou, um dia após o Conselho de Estado.
Segundo o professor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, "vai ter que haver muita contestação social, muita pressão de vários lados, para que em dado momento se consiga alguma ruptura no governo". "Quem sabe se calhar a ruptura venha do interior do próprio governo", sublinhou.
http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... ranca.html
O economista e ex-ministro Daniel Bessa afirmou hoje que "o maior problema de todos" em Portugal "é o da Segurança Social", comparando aquela entidade a um "esquema piramidal" ao estilo "Dona Branca".
"A Segurança Social foi uma coisa muito parecida [aos esquemas piramidais e Dona Branca]. Encarregou-se de distribuir pelos que estão dentro o dinheiro dos que estão a chegar", disse o director da COTEC Portugal, durante um debate sobre "Funções do Estado", que decorreu hoje na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
Para Daniel Bessa, de entre todas as funções do Estado, "o problema maior de todos é o da Segurança Social" que "está prisioneira de pagar aos velhos aquilo que lhe for levado pelos novos". "Essa é a situação mais difícil de todas", sustentou o economista, para quem Portugal estará "desgraçado" se "transportar para dentro do Orçamento de Estado este problema".
O debate contou ainda com a participação do economista Jorge Bateira para quem o actual governo "vai ter de sair" porque "não se imagina que ele possa fazer outro tipo de política" além da actual, que "é um fracasso".
"Não me parece que a saída deste governo venha alguma vez a ser patrocinada pelo Presidente da República", assinalou, um dia após o Conselho de Estado.
Segundo o professor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, "vai ter que haver muita contestação social, muita pressão de vários lados, para que em dado momento se consiga alguma ruptura no governo". "Quem sabe se calhar a ruptura venha do interior do próprio governo", sublinhou.
http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... ranca.html
Pata-Hari Escreveu:Ou todo um tratado sobre o porquê que os pobres serão sempre pobres: porque acham que é melhor não fazer nada a fazer alguma coisa e que alguém há de lhes pagar para estarem vivo por obrigação divina. Qualquer dia somos o bangladesh e a senhora doutora continuará a fazer afirmações " palicianas" com ar paternalista de que ganhamos menos do que gostariamos.
Geralmente a emigração para a grande maioria costuma resolver esse "problema" do ser pobre.
Portanto o problema não me parece que esteja nas pessoas .....
E sim concordo, que, com essa maneira de pensar qualquer dia seremos mesmo o bangladesh e quiçá competiremos com a India no IT barato ....





- Mensagens: 673
- Registado: 13/3/2007 14:42
- Localização: 17
Já ando há algum tempo para escrever umas linhas sobre este tema, tenho dois amigos e ex-colegas de trabalho que com um bom emprego cá em Portugal resolveram arriscar e ir lá para fora, o pais para onde foram foi a suiça, para um cantão que fica 30km de França.
Foram ambos trabalhar para a mesma empresa na área das TI e o que eles me contam é simplesmente absurdo, chega a ser triste ouvir as histórias que eles contam quando comparados com a nossa realidade senão vejamos.
Entram ás 8:30 - saiem ás 18:30 - 8:30 de trabalho quase inenterrupto. esta é a parte "má".
Agora vem a parte boa:
Um dos meus colegas foi para lá sozinho deixando cá a familia, passado mês e meio o director de recursos humanos chamou para perguntar-lhe se estava tudo bem se estava a gostar do projecto onde estava, porque se não estivesse eles colocavam-no noutro projecto, e depois como por milagre oferece-lhe 250chf para compra equipamento desportivo, havia uma feriado na quarta-feira então deu-lhe 2 dois para ele vir visitar a familia a Portugal.
Esta empresa oferece anualmente cerca de 6 dias as tais pontes que estão a ser cortadas em Portugal.
A empresa deu lucros então mandaram todos os colaboradores numa viagem de 3 dias a um club-med tudo incluido em marrakesh.
Não vou falar de salário porque seria escandaloso demais mencionar os valores.
Parecido com as nossas empresas não é verdade? Em que se coloca as pessoas a ganharem o salário minimo uma um chicote e actualmente nem cenoura poem á frente do pau.
Percebe-se porque é que eles lá produzem e nós temos a falta de produtividade que temos não é, pessoas felizes e satisfeitas produzem mais?
Foram ambos trabalhar para a mesma empresa na área das TI e o que eles me contam é simplesmente absurdo, chega a ser triste ouvir as histórias que eles contam quando comparados com a nossa realidade senão vejamos.
Entram ás 8:30 - saiem ás 18:30 - 8:30 de trabalho quase inenterrupto. esta é a parte "má".
Agora vem a parte boa:
Um dos meus colegas foi para lá sozinho deixando cá a familia, passado mês e meio o director de recursos humanos chamou para perguntar-lhe se estava tudo bem se estava a gostar do projecto onde estava, porque se não estivesse eles colocavam-no noutro projecto, e depois como por milagre oferece-lhe 250chf para compra equipamento desportivo, havia uma feriado na quarta-feira então deu-lhe 2 dois para ele vir visitar a familia a Portugal.
Esta empresa oferece anualmente cerca de 6 dias as tais pontes que estão a ser cortadas em Portugal.
A empresa deu lucros então mandaram todos os colaboradores numa viagem de 3 dias a um club-med tudo incluido em marrakesh.
Não vou falar de salário porque seria escandaloso demais mencionar os valores.
Parecido com as nossas empresas não é verdade? Em que se coloca as pessoas a ganharem o salário minimo uma um chicote e actualmente nem cenoura poem á frente do pau.
Percebe-se porque é que eles lá produzem e nós temos a falta de produtividade que temos não é, pessoas felizes e satisfeitas produzem mais?
- Mensagens: 988
- Registado: 29/11/2007 2:53
- Localização: Alto do Moinhi
Ou todo um tratado sobre o porquê que os pobres serão sempre pobres: porque acham que é melhor não fazer nada a fazer alguma coisa e que alguém há de lhes pagar para estarem vivo por obrigação divina. Qualquer dia somos o bangladesh e a senhora doutora continuará a fazer afirmações " palicianas" com ar paternalista de que ganhamos menos do que gostariamos.
Todo um tratado de porque o salário mínimo só serve para condenar os mais pobres a manterem-se pobres (sobretudo a partir do minuto 4:00).
<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/M6ftVCjmn6c?rel=0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/M6ftVCjmn6c?rel=0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Empresas Economia Buzz Faz
22.AGO.2012 19:39
Norte é a região onde mais pessoas recebem menos de 310 euros
Indústria têxtil (Foto: 642081)
No Centro, registou-se uma descida de 57% do número de pessoas com uma remuneração superior a três mil euros
O número de portugueses com salários inferiores a 310 euros por mês aumentou 9,4% face a 2011. O Norte destaca-se como a região que mais contribui para este crescimento, com mais 7600 pessoas no escalão mais baixo de remuneração.
No total, o Norte já emprega 57 mil trabalhadores com salários abaixo de 310 euros. O valor mais elevado entre todas as regiões, representando 37% do total nacional. Segundo os números do Instituto Nacional de Estatística (INE), a segunda região com maior incidência de salários baixos é Lisboa, com 38,7 mil trabalhadores (mais 3400 que há um ano), seguida pelo Centro, com 34,8 mil (mais 800 mil).
Os salários dos portugueses estão a ser pressionados pelo aumento do desemprego, que os empurra para trabalhos mais mal remunerados. O Norte é a região do país com maior número de desempregados (299,6 mil). Ao mesmo tempo, a alteração das regras do subsídio de desemprego, facilitação dos despedimentos, a perda de peso da negociação coletiva, a limitação de contratações no Estado e a própria mensagem política do Governo – que recomenda “moderação salarial” - contribui para uma descida das remunerações.
“Uma das explicações para este aumento das pessoas com salários muito baixos pode ser a pressão efetuado pela subida do desemprego. Há empresas em situação difícil que estão a renegociar contratos com os seus trabalhadores”, afirma Alberto de Castro, professor na Faculdade de Economia da Universidade Católica do Porto. “No entanto, há outros fatores que podem condicionar esta subida. Não sabemos quanto deste crescimento foi motivado por mais emprego a tempo parcial.”
Estes dados indicam pelo menos que a destruição de empregos não está a atingir todos os escalões remuneratórios. Só dois escalões cresceram em relação ao ano anterior: abaixo de 310 euros e entre 1800 e 2500 euros.
Alguns destes trabalhadores com salários muito baixos ficam mesmo longe do salário mínimo. Recorde-se que o limiar da pobreza, calculado pelo INE para 2010, foi colocado nos 421 euros por mês.
Nos salários mais elevados – acima de três mil euros/mês – o Centro é a região que se destaca, registando uma quebra de 57% no número de pessoas com este nível de remuneração. No segundo trimestre de 2011 havia 4,4 mil pessoas a ganhar mais de três mil euros. Um ano depois, apenas 1,9 mil.
O JN/Dinheiro Vivo também já noticiou que o salário líquido dos portugueses caiu, em média, 107 euros em dois anos, estando agora nos 1020 euros/mês. Paralelamente a esta descida do nível salarial, os portugueses enfrentam também cada vez mais casos de salários em atraso. No primeiro semestre deste ano, houve um aumento de 16% face ao ano anterior.Nuno Aguiar
Horários de trabalho superiores a 41 horas semanais estão a crescer
16.08.2012 - 11:47 João Ramos de Almeida
Foto: Daniel Rocha
O total de horas trabalhadas está em queda face ao início da crise em 2008, mas o assalariado trabalha hoje, em média, mais horas
Apesar de a quebra de emprego assumir valores históricos, um quarto dos trabalhadores declara ter semanas de trabalho mais longas e o número está a crescer. Tal como o dos que fazem até 10 horas.
A subida do desemprego influencia a vida dos que ficam a trabalhar. Apesar da maior quebra de sempre do emprego, desde o último trimestre de 2011 que está a crescer o número dos que trabalham mais de 41 horas semanais. Desde o início de 2011 até ao segundo trimestre de 2012, a subida foi de 5,9% e já atingia quase 1,1 milhões de pessoas, um quarto do total das pessoas empregadas.
Os dados são compilados pelo INE no inquérito ao emprego. Os dados mais recentes do segundo trimestre de 2012 foram divulgados na última terça-feira e revelam um prolongamento da tendência sentida desde 2011 (início de uma nova série estatística).
Várias conclusões se retiram dos números. A primeira é a de que está a reduzir fortemente o número dos que declaram ter uma semana de trabalho entre 36 e 40 horas (menos 8,1% face ao início de 2011), dentro do limite legal das 40 horas.
Esta trajectória segue de perto a forte quebra de assalariados. Segundo o INE, o emprego assalariado caiu desde meados de 2008 e atingiu a sua maior quebra de sempre precisamente no segundo trimestre de 2012. Menos 5% desde que se assinou o memorando de entendimento com a troika.
Esta quebra foi antecipada até entre os trabalhadores por conta própria e, proporcionalmente, até com uma maior agressividade. Dos 500 mil postos de trabalho perdidos desde meados de 2008, cerca de 43% afectaram os trabalhadores por conta própria, quando representavam 23% do total do emprego.
A forte redução do emprego parece ter repercussões na duração do trabalho semanal. Quando o mercado se fragiliza, os limites de horário deixam de ser a prioridade.
Primeiro, e ao contrário do que se esperaria como efeito da maciça destruição de postos de trabalho – uma redução de pessoal em todos os horários –, verificou-se antes a subida dos horários mais longos. Algo que pode ser explicado como necessidade de trabalhar mais para assegurar o trabalho antes feito por mais pessoas.
Depois, no outro extremo, subiu o número dos que declaram trabalhar até 10 horas semanais (mais 1,7% desde Junho de 2011), consequência do subemprego, devido à actual crise de emprego.
Quando se pondera o trabalho realizado por todos os trabalhadores, tendo em conta a sua duração, as conclusões são as mesmas. Por um lado, o total de horas trabalhadas está em queda face ao início da crise em 2008, em consequência da redução do emprego. O desemprego não é apenas não haver trabalho: é também quebra de trabalho realizado.
Por outro, e apesar da quebra do emprego – ou por causa disso – cada assalariado trabalha, em média, mais horas do que antes da crise.
Outra das consequências da crise do emprego reflecte-se nos salários recebidos. Os números compilados pelo INE revelam que a crise afectou fortemente a classe dos que recebem entre 310 e 600 euros mensais, ou seja, ao redor do salário mínimo nacional.
No primeiro trimestre de 2007, eram 40% da mão-de-obra assalariada e no último trimestre de 2010 (dados comparáveis) eram apenas 33% – menos 360 mil pessoas. Parte dessa população poderá ter melhorado o nível salarial ao longo do tempo. Mas o que se verifica no novo inquérito ao emprego (desde o primeiro trimestre de 2011) é um prolongamento atenuado dessa tendência. Ainda eram 1,15 milhões no segundo trimestre de 2012 (31% dos assalariados).
Por outro lado, a classe dos 600 a 900 euros – 28% dos assalariados no segundo trimestre de 2012 – não absorveu essa redução. Esse grupo cresceu de 2007 ao final de 2010: mais 139 mil. Mas desde aí o número tem-se mantido.
Face à quebra nesses escalões, os restantes ganharam peso no total, registando ligeiras subidas. No segundo trimestre de 2012, cerca de 20% dos assalariados repartiam-se entre quem recebia entre 900 a 1200 euros e entre 1200 e 1800 euros.
Sinal da precariedade do emprego é a subida homóloga de 5,4% no segundo trimestre de 2012 do número dos que receberam menos de 310 euros mensais. Já representam 4,2% do total dos assalariados.
© Público Comunicação Social SA
Há 153 mil portugueses a receber abaixo de 310 euros/mês
A crise económica está a ter um impacto decisivo nos salários dos portugueses. O número de trabalhadores com salário igual ou inferior a 310 euros por mês aumentou 9,4% num só ano.
Segundo o inquérito ao emprego publicado na terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), já são quase 153 mil os trabalhadores por conta de outrem que recebem no final do mês um valor igual ou inferior a 310 euros líquidos.
Dom_Quixote Escreveu:
Para início de conversa:
"Erros de palmatória cada vez mais frequentes entre universitários"
http://www1.ionline.pt/conteudo/55357-e ... ersitarios
Já agora, para tua informação, só leio BD!
Em relação a esse texto...
Henrique Santos
Pelos comentários que tive a oportunidade de ler, há como que uma tentativa de simplificação do problema que poderá servir um conjunto importante de grandes pensadores...Contudo, parece-me que o problema é bem mais grave do que possa parecer. Entre os estudantes universitários estão também os futuros docentes, entre os estudantes universitários estão os futuros gestores, políticos, empresários...E o pior de tudo é que é mais fácil culpar a Escola pelo insucesso dos alunos, e ninguém se lembrar que Exigência, Excelência, Qualidade e Compromisso deveriam ser conceitos nobres da formação...A começar por cada um de nós: é em cada um de nós que deve começar a procura da Excelência!
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
- Mensagens: 2805
- Registado: 29/11/2007 13:03
- Localização: 10
artista Escreveu:Dom_Quixote Escreveu:artista Escreveu:Dom_Quixote Escreveu:Elias Escreveu:artista Escreveu:Dom_Quixote Escreveu:O mais lamentável é que de há uns anos a esta parte até nos licenciados se verifica um aumento de erros de ortografia...
Elias mode on:
Como é que verificas esse aumento?
Elias mode off.
Vou começar a exigir o pagamento de direitos.
Artista, verificando... constatando, não é?![]()
Nota: My own mode!
Isso é mais um "feeling" que outra coisa, parece-te, mas na realidade não sabes se dão mais... da mesma forma que eu também não sei... se calhar também me parece!...
Artista, quando eu digo verificando... constatando, desculpa lá mas é tudo menos um ... feeling.
É. (ponto) My mode![]()
Já agora, Elias mode on: Define feeling...
Não tens nenhum estudo, não tens dados comparativos, apenas te parece que há mais! Mas alguma vez contaste? alguma vez fizeste contas que comparassem os volumes das tuas leituras e os erros encontrados? E ler artigos num jornal ou revista é muito diferente de ler foruns ou blogs, se passares a ler mais os últimos é normal que os erros aumentem consideravelmente!
Para início de conversa:
"Erros de palmatória cada vez mais frequentes entre universitários"
http://www1.ionline.pt/conteudo/55357-e ... ersitarios
Já agora, para tua informação, só leio BD!

Dom_Quixote Escreveu:artista Escreveu:Dom_Quixote Escreveu:Elias Escreveu:artista Escreveu:Dom_Quixote Escreveu:O mais lamentável é que de há uns anos a esta parte até nos licenciados se verifica um aumento de erros de ortografia...
Elias mode on:
Como é que verificas esse aumento?
Elias mode off.
Vou começar a exigir o pagamento de direitos.
Artista, verificando... constatando, não é?![]()
Nota: My own mode!
Isso é mais um "feeling" que outra coisa, parece-te, mas na realidade não sabes se dão mais... da mesma forma que eu também não sei... se calhar também me parece!...
Artista, quando eu digo verificando... constatando, desculpa lá mas é tudo menos um ... feeling.
É. (ponto) My mode![]()
Já agora, Elias mode on: Define feeling...
Não tens nenhum estudo, não tens dados comparativos, apenas te parece que há mais! Mas alguma vez contaste? alguma vez fizeste contas que comparassem os volumes das tuas leituras e os erros encontrados? E ler artigos num jornal ou revista é muito diferente de ler foruns ou blogs, se passares a ler mais os últimos é normal que os erros aumentem consideravelmente!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
artista Escreveu:Dom_Quixote Escreveu:Elias Escreveu:artista Escreveu:Dom_Quixote Escreveu:O mais lamentável é que de há uns anos a esta parte até nos licenciados se verifica um aumento de erros de ortografia...
Elias mode on:
Como é que verificas esse aumento?
Elias mode off.
Vou começar a exigir o pagamento de direitos.
Artista, verificando... constatando, não é?![]()
Nota: My own mode!
Isso é mais um "feeling" que outra coisa, parece-te, mas na realidade não sabes se dão mais... da mesma forma que eu também não sei... se calhar também me parece!...
Artista, quando eu digo verificando... constatando, desculpa lá mas é tudo menos um ... feeling.
É. (ponto) My mode

Já agora, Elias mode on: Define feeling...

Dom_Quixote Escreveu:Elias Escreveu:artista Escreveu:Dom_Quixote Escreveu:O mais lamentável é que de há uns anos a esta parte até nos licenciados se verifica um aumento de erros de ortografia...
Elias mode on:
Como é que verificas esse aumento?
Elias mode off.
Vou começar a exigir o pagamento de direitos.
Artista, verificando... constatando, não é?![]()
Nota: My own mode!
Isso é mais um "feeling" que outra coisa, parece-te, mas na realidade não sabes se dão mais... da mesma forma que eu também não sei... se calhar também me parece!

Vou mas é usar sempre o Chrome no Caldeirão para não ser apanhado desprevenido. Tem corretor automático o IE não, pelo menos as versões que tenho instaladas, mas usualmente uso o IE...
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Google [Bot], IX Hispana e 60 visitantes