Portugal não é a Grécia. Vejamos porquê.
Elias Escreveu:Mcmad Escreveu:Estamos a comparar o incomparável..
A Grécia como já alguém referiu teve reestruturação da dívida, A Grécia está mais próxima que Portugal da bancarrota, o BCE deixou de ajudar a Grécia e isso está já implícito nas taxas.
Daqui a 1 ano apresentem novos números...
Mcmad,
Se leres o post inicial com atenção, verificarás que ao longo de quase um ano após o pedido de resgate, as duas situações eram perfeitamente comparáveis. Só em Fevereiro (do ano seguinte) é que as situações dos dois países seguiram rumos diferentes.
Sim, eu prestei atenção. Esse aceleração na subida das taxas é normal com aproximação rápida da bancarrota. O mesmo sucederá a Portugal. Nesse altura poderás comparar, por isso referi, daqui a 1 ano fazemos comparações...
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Elias Escreveu:Mcmad Escreveu:Estamos a comparar o incomparável..
A Grécia como já alguém referiu teve reestruturação da dívida, A Grécia está mais próxima que Portugal da bancarrota, o BCE deixou de ajudar a Grécia e isso está já implícito nas taxas.
Daqui a 1 ano apresentem novos números...
Mcmad,
Se leres o post inicial com atenção, verificarás que ao longo de quase um ano após o pedido de resgate, as duas situações eram perfeitamente comparáveis. Só em Fevereiro (do ano seguinte) é que as situações dos dois países seguiram rumos diferentes.
Coincidiu com os rumores do 2º plano de ajuda à Grécia que se materializou em Junho de 2011.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Elias Escreveu:gracias hombre
Sempre às ordens, é só pedires, se a informação está disponível na net, eu encontro!.... (google it!)



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Mcmad Escreveu:Estamos a comparar o incomparável..
A Grécia como já alguém referiu teve reestruturação da dívida, A Grécia está mais próxima que Portugal da bancarrota, o BCE deixou de ajudar a Grécia e isso está já implícito nas taxas.
Daqui a 1 ano apresentem novos números...
Mcmad,
Se leres o post inicial com atenção, verificarás que ao longo de quase um ano após o pedido de resgate, as duas situações eram perfeitamente comparáveis. Só em Fevereiro (do ano seguinte) é que as situações dos dois países seguiram rumos diferentes.
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Estamos a comparar o incomparável..
A Grécia como já alguém referiu teve reestruturação da dívida, A Grécia está mais próxima que Portugal da bancarrota, o BCE deixou de ajudar a Grécia e isso está já implícito nas taxas.
Daqui a 1 ano apresentem novos números...
A Grécia como já alguém referiu teve reestruturação da dívida, A Grécia está mais próxima que Portugal da bancarrota, o BCE deixou de ajudar a Grécia e isso está já implícito nas taxas.
Daqui a 1 ano apresentem novos números...
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Elias Escreveu:Espanha e Alemanha, por exemplo.
De qualquer forma imagino que as OT de prazos mais curtos tenham mais liquidez...
Em relação à Espanha:
http://www.tesoro.es/SP/home/estadistica.asp
http://www.tesoro.es/doc/SP/home/estadistica/30.pdf
Se não me enganei, a média diária é de cerca de 9% do valor total da divida.
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Elias Escreveu:Espanha e Alemanha, por exemplo.
No que diz respeito à Alemanha, a liquidez é impressionante! Em 2009, movimentaram-se 4x o total das emissões de divida a circular.
http://www.deutsche-finanzagentur.de/en ... ry-market/
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Elias Escreveu:
De qualquer forma imagino que as OT de prazos mais curtos tenham mais liquidez...
No caso das nossas não, tirando a questão da descida dos ratings, tipicamente é nos primeiros meses após a emissão que há alguma liquidez, depois é residual, independentemente do prazo. Faz sentido já que é a distribuição feita pelos bancos que vão ao leilão.
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Elias Escreveu:Era interessante ver como é que isso compara com outros países.
Queres algum país em especial?
Só para clarificar, os valores que referi para as OT de 2017 referem-se ao mês de Janeiro.
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Elias Escreveu:mais_um Escreveu:Cada um acredita no que quer, eu analisei detalhadamente as nossas emissões e volume negociado no mercado secundário. Quando tens 1% ou menos do volume de uma emissão a ser transaccionado, anunciado como se o mundo fosse acabar, é de desconfiar, a juntar estas noticias....
Mas isso é o que acontece com as acções também. Mesmo em dias de grandes quedas, o volume transaccionado só muito raramente excede 1% do total de acções existentes.
Agora com um pouco de mais tempo, por exemplo, em Junho deste ano, no mercado secundário, foi movimentado 0,4% da nossa divida em OT (no mês), a média diária (somatório de todas as series de OT) foi de 15 Milhões de € o que representa cerca 0,015% da nossa divida.
No caso concreto das OT 2017 que serviam de benchmark em Janeiro de 2012 para as OT a 5 anos e que atingiram os 20% de YTM, foi movimentado diariamente cerca de 2 milhões de €, ou seja cerca de 0,03% da serie em questão e cerca de 1% considerando o total do mês.
http://www.igcp.pt/gca/?id=89
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Portugal não é a Irlanda?
Para um melhor balanço seria comparar as medidas mais importantes em % do PIB nos 3 países e suas consequencias:
Subidas de impostos;
Cortes de salários nos FP´s e reformados;
Limitações à contratação na FP e saídas líquidas;
Alteração das leis de acesso à reforma;
Cortes de apoios sociais;
Privatizações;
Alterações laborais;
Desalavancagem bancária e reforço dos rácios de solvabilidade.
Seria importante discutir se eram estas as medidas e sendo estas quais os pesos a aplicar em cada uma.
Consequências/resultados:
Queda acumulada do PIB;
Desemprego acumulado;
Situação do défice à data;
Variação da dívida pública sem "hair cut";
Balança comercial;
Variação do Indice bolsista de referência;
Nas consequências, claramente estamos melhor que a Grécia em todas. Acresce que a Grécia falhou nas privatizações, cobrança de impostos e despedimentos na FP.
Com a Irlanda estamos quase empatados, mas a Irlanda a ganhar:
Igual no desemprego, défice e dívida pública.
Pior na balança comercial e queda acumulada do PIB, embora se recuarmos a 2008 a Irlanda tem uma queda acumulada do PIB maior.
Nas taxas a Irlanda já está melhor, que suporta o referido.
Na Grécia é indicativo de que está a ajustar, as noticias recentes da subida das exportações e queda das importações de automóveis.
A receita da Troika funciona de forma equivalente a desvalorização câmbial:
Subida das exportações, como orientação das empresas produtoras de produtos transacionáveis para o extrangeiro e como resultado da baixa procura interna.
Redução das importações nos bens duradouros e semiduradouros como consequência da necessidade de reduzir despesas e corte no acesso ao crédito.
Na minha opinião ainda não ajustamos:
1 - Setor privado
Temos ainda muita construção, por exemplo a Via Transmontana, a Douro Interior, as vias da Mota na zona de Leria e zona do Pinhal interior. Mesmo na contrução de casas ainda vejo dezenas de prédios em construção.
O setor dos Transportes de mercadorias ainda não ajustou na totalidade. Com o que se passa em Espanha, estão a enundar o mercado português com camiões. Teremos mais falências seguramente.
Os bancos ainda não atingiram o rácio "loan to depósits" LTD de 120%, logo acesso ao crédito ainda muito restritivo. Ainda têm de cortar e despedir mais pessoas.
2 - Setor público
Na FP ainda falta muito corte na despesa.
Adaptação dos recursos ás necessidades mais importantes.
Renegociação das PPP´s
Redução das atividades publicas ou torná-las cada vez mais suportadas no principio do utilizador pagador.
A privatização/concessão, com regulação adequada, das utilidades públicas em monopólio: correios, transportes de passageiros públicos, aeroportos, portos, águas de abastecimento e efluentes a tratar, residuos sólidos.
Numa fase mais consolidada privatizar a Caixa geral. de depósitos, como pediu a troika. Nem que seja 45%.
Subidas de impostos;
Cortes de salários nos FP´s e reformados;
Limitações à contratação na FP e saídas líquidas;
Alteração das leis de acesso à reforma;
Cortes de apoios sociais;
Privatizações;
Alterações laborais;
Desalavancagem bancária e reforço dos rácios de solvabilidade.
Seria importante discutir se eram estas as medidas e sendo estas quais os pesos a aplicar em cada uma.
Consequências/resultados:
Queda acumulada do PIB;
Desemprego acumulado;
Situação do défice à data;
Variação da dívida pública sem "hair cut";
Balança comercial;
Variação do Indice bolsista de referência;
Nas consequências, claramente estamos melhor que a Grécia em todas. Acresce que a Grécia falhou nas privatizações, cobrança de impostos e despedimentos na FP.
Com a Irlanda estamos quase empatados, mas a Irlanda a ganhar:
Igual no desemprego, défice e dívida pública.
Pior na balança comercial e queda acumulada do PIB, embora se recuarmos a 2008 a Irlanda tem uma queda acumulada do PIB maior.
Nas taxas a Irlanda já está melhor, que suporta o referido.
Na Grécia é indicativo de que está a ajustar, as noticias recentes da subida das exportações e queda das importações de automóveis.
A receita da Troika funciona de forma equivalente a desvalorização câmbial:
Subida das exportações, como orientação das empresas produtoras de produtos transacionáveis para o extrangeiro e como resultado da baixa procura interna.
Redução das importações nos bens duradouros e semiduradouros como consequência da necessidade de reduzir despesas e corte no acesso ao crédito.
Na minha opinião ainda não ajustamos:
1 - Setor privado
Temos ainda muita construção, por exemplo a Via Transmontana, a Douro Interior, as vias da Mota na zona de Leria e zona do Pinhal interior. Mesmo na contrução de casas ainda vejo dezenas de prédios em construção.
O setor dos Transportes de mercadorias ainda não ajustou na totalidade. Com o que se passa em Espanha, estão a enundar o mercado português com camiões. Teremos mais falências seguramente.
Os bancos ainda não atingiram o rácio "loan to depósits" LTD de 120%, logo acesso ao crédito ainda muito restritivo. Ainda têm de cortar e despedir mais pessoas.
2 - Setor público
Na FP ainda falta muito corte na despesa.
Adaptação dos recursos ás necessidades mais importantes.
Renegociação das PPP´s
Redução das atividades publicas ou torná-las cada vez mais suportadas no principio do utilizador pagador.
A privatização/concessão, com regulação adequada, das utilidades públicas em monopólio: correios, transportes de passageiros públicos, aeroportos, portos, águas de abastecimento e efluentes a tratar, residuos sólidos.
Numa fase mais consolidada privatizar a Caixa geral. de depósitos, como pediu a troika. Nem que seja 45%.
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não é o tópico indicado mas também não quero estar a abrir outro.
Para quem quiser receber os originais dos relatórios sobre Portugal (ou de outros países) feitos pelo FMI, podem subscrever em:
https://www.imf.org/external/cntpst/sel ... untry.aspx
Para quem quiser receber os originais dos relatórios sobre Portugal (ou de outros países) feitos pelo FMI, podem subscrever em:
https://www.imf.org/external/cntpst/sel ... untry.aspx
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Elias Escreveu:mais_um Escreveu:Cada um acredita no que quer, eu analisei detalhadamente as nossas emissões e volume negociado no mercado secundário. Quando tens 1% ou menos do volume de uma emissão a ser transaccionado, anunciado como se o mundo fosse acabar, é de desconfiar, a juntar estas noticias....
Mas isso é o que acontece com as acções também. Mesmo em dias de grandes quedas, o volume transaccionado só muito raramente excede 1% do total de acções existentes.
1% num mês, a maior parte das vezes menos.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
mais_um Escreveu:Cada um acredita no que quer, eu analisei detalhadamente as nossas emissões e volume negociado no mercado secundário. Quando tens 1% ou menos do volume de uma emissão a ser transaccionado, anunciado como se o mundo fosse acabar, é de desconfiar, a juntar estas noticias....
Mas isso é o que acontece com as acções também. Mesmo em dias de grandes quedas, o volume transaccionado só muito raramente excede 1% do total de acções existentes.
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artista Escreveu:mais_um Escreveu:Sobre as taxas do mercado secundário que tu referes, no caso português são facilmente manipuláveis, porque o volume transaccionado é muito reduzido.
Duvido que haja manipulação, se fosse como dizes seria fácil tê-las mantido abaixo dos 7% para não se pedir a intervenção do FMI... também não me admirará nada que no mercado secundário a dívida grega também tenha pouco volume!
Cada um acredita no que quer, eu analisei detalhadamente as nossas emissões e volume negociado no mercado secundário. Quando tens 1% ou menos do volume de uma emissão a ser transaccionado, anunciado como se o mundo fosse acabar, é de desconfiar, a juntar estas noticias....
Indícios de manipulação de mercado foram detectados pela CMVM que contou com a ajuda da SEC, supervisor norte-americano.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=559957
Não te quero convencer de nada, apenas referi o que eu penso sobre o assunto. Sempre acreditei (e acredito) em manipulação e por isso comprei OT quando estavam a preços de saldos.
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artista Escreveu:Bom trabalho Elias!![]()
É um forte argumento para este governo. Embora eu não concorde com muitas das medidas que implementaram, tenho de admitir que estes indicadores são positivos! Ainda assim continuarei a pensar que isto poderia e deveria ser feito de uma forma mas equilibrada, mais justa!
Artista,
As piores yields da nossa divida publica ocorreram no principio deste ano já com o orçamento aprovado e as medidas anunciadas.
A descida das yields não tiveram a ver com as medidas do governo mas sim com o anuncio que se Portugal não conseguisse ir aos mercados em 2013, a troika apoiaria Portugal.
Eu acompanhei de perto este tema porque meti dinheiro nas OT de 2013 com esse pressuposto antes de tal anuncio ser feito, dai as ter comprado com um grande desconto.
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mais_um Escreveu:Sobre as taxas do mercado secundário que tu referes, no caso português são facilmente manipuláveis, porque o volume transaccionado é muito reduzido.
Duvido que haja manipulação, se fosse como dizes seria fácil tê-las mantido abaixo dos 7% para não se pedir a intervenção do FMI... também não me admirará nada que no mercado secundário a dívida grega também tenha pouco volume!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Boas!
(regressado de férias mas ainda sem muito tempo)
Elias,
Portugal não é Grécia (entre outras coisas), porque não fez uma reestruturação da divida.
Sobre as taxas do mercado secundário que tu referes, no caso português são facilmente manipuláveis, porque o volume transaccionado é muito reduzido. A realidade é que o grosso da nossa divida publica continua nas mãos de quem as comprou no mercado primário. E considerando as YTM que atingiram no principio deste ano, tornou-se um investimento muito interessante para quem estivesse atento e com uma percepção ao risco relativamente baixa tendo em conta os relatórios da troika.
Se reparares as YTM das OT a 10 anos não tem sofrido grandes variações.
(regressado de férias mas ainda sem muito tempo)
Elias,
Portugal não é Grécia (entre outras coisas), porque não fez uma reestruturação da divida.
Sobre as taxas do mercado secundário que tu referes, no caso português são facilmente manipuláveis, porque o volume transaccionado é muito reduzido. A realidade é que o grosso da nossa divida publica continua nas mãos de quem as comprou no mercado primário. E considerando as YTM que atingiram no principio deste ano, tornou-se um investimento muito interessante para quem estivesse atento e com uma percepção ao risco relativamente baixa tendo em conta os relatórios da troika.
Se reparares as YTM das OT a 10 anos não tem sofrido grandes variações.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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Óptima comparação Elias!
Para ficar ainda mais perfeita só faltava incluir o excelente aluno, a Irlanda.
Deixo em anexo a cotação das obrigações a 2 anos da Irlanda e Portugal, na Bolsa de Estugarda. Vejam como é linda a convergência
https://www.boerse-stuttgart.de/en/fact ... Plot+chart
Para ficar ainda mais perfeita só faltava incluir o excelente aluno, a Irlanda.
Deixo em anexo a cotação das obrigações a 2 anos da Irlanda e Portugal, na Bolsa de Estugarda. Vejam como é linda a convergência

https://www.boerse-stuttgart.de/en/fact ... Plot+chart
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