Cimpor - Tópico Geral
SMALL1969 Escreveu:Teremos o que se chama a exaustão da venda a fazer-se hoje, possivelmente até em pré-fecho?
Estou a verificar intenções de compras de lotes muito "grandes" (50.000) até aos 3,30 e 1 de 250.000 a 3,36. Se for como ontem, "desaparecem" antes do fecho.
Conselho: Não se investe no que não se percebe.
disclosure: não possou CIMPOR. Existe o risco real disto levar muitos meses a resolver. Mas continuo com vontade de apostar num intraday, um dia destes
Também ando de olho num intraday, mas ainda não foi hoje. Este título está muito "perigoso", mas é isso que nos dá adrenalina

possuo* 

disclaimer: isto é a minha opinião, se não gosta ponha na beira do prato. Se gosta e agir baseado nela, quero deixar claro que o está a fazer por sua única e exclusiva conta e risco.
"When it comes to money, the level of integrity is the least." - Parag Parikh
* Fight club sem nódoas negras: http://artista1939.mybrute.com
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Teremos o que se chama a exaustão da venda a fazer-se hoje, possivelmente até em pré-fecho?
Estou a verificar intenções de compras de lotes muito "grandes" (50.000) até aos 3,30 e 1 de 250.000 a 3,36. Se for como ontem, "desaparecem" antes do fecho.
Conselho: Não se investe no que não se percebe.
disclosure: não possou CIMPOR. Existe o risco real disto levar muitos meses a resolver. Mas continuo com vontade de apostar num intraday, um dia destes
Estou a verificar intenções de compras de lotes muito "grandes" (50.000) até aos 3,30 e 1 de 250.000 a 3,36. Se for como ontem, "desaparecem" antes do fecho.
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Nunooo Escreveu:onde posso seguir a cotaçao da Cimpor actualmente?
PSI Geral.
disclaimer: isto é a minha opinião, se não gosta ponha na beira do prato. Se gosta e agir baseado nela, quero deixar claro que o está a fazer por sua única e exclusiva conta e risco.
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Penso que sim. Até porque o objectivo é não prejudicar nenhuma das partes accionistas.
Pode dar-se memso o caso de envolver pagamentos monetários aos actuais titulares de acções da CIMPOR....é só mais uma mega complicação. Nada a que os Brasileiros não estejam habituados.
Na minha opinião, isto vai acabar com uma OPA potestativa a 5,50...só que agora deverá existir uma parte qualquer que terá uns belos milhões de títulos comprados durante estes dias, e que pode querer ganhar algum. Afinal das contas, exepto quem comprou CIMPOR apenas em 2009, neste momento pode ganhar-se mais dinheiro depois da OPA, do que na OPA.
Pode dar-se memso o caso de envolver pagamentos monetários aos actuais titulares de acções da CIMPOR....é só mais uma mega complicação. Nada a que os Brasileiros não estejam habituados.
Na minha opinião, isto vai acabar com uma OPA potestativa a 5,50...só que agora deverá existir uma parte qualquer que terá uns belos milhões de títulos comprados durante estes dias, e que pode querer ganhar algum. Afinal das contas, exepto quem comprou CIMPOR apenas em 2009, neste momento pode ganhar-se mais dinheiro depois da OPA, do que na OPA.
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continua ainda muito pó no ar!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!~
Muita indefinição sobre a ação se sai ou não sai da bolsa, e isso pode dificultar a recuperação da ação que tantos como eu estão á espera.
Vamos esperando, e sempre atentos.
Os volumes estão diminuindo.......
abraços
Muita indefinição sobre a ação se sai ou não sai da bolsa, e isso pode dificultar a recuperação da ação que tantos como eu estão á espera.
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abraços
Rasteiro
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Camargo e Votorantim oficializam troca de activos da Cimpor
O acordo para a troca de activos da Cimpor entre a Camargo Corrêa e a Votorantim já foi celebrado. Um entendimento entre aquelas que eram, antes da OPA, as duas maiores accionistas da Cimpor e que terá dois momentos de permutas. As trocas estavam já previstas e foram a alternativa para a decisão da Votorantim em não vender a sua posição na Cimpor na Oferta Pública de Aquisição (OPA) da InterCement, da Camargo Corrêa. Uma alternativa que fez com a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) considerasse, antes da concretização da operação, que ambas estavam «concertadas». Razão pela qual a OPA foi lançada pela InterCement mas com o capital da Votorantim a si imputado, o que levou a oferente a representar um capital de 64,38% da Cimpor. Primeira permuta retira Cimpor da China O acordo formalizado a 25 de Junho e anunciado, dia 26 à noite, em comunicado à CMVM estava já previsto no prospecto da OPA. A primeira permuta consiste na passagem da InterCement para a Cimpor dos «activos e operações de cimento e betão do Grupo Camargo Corrêa na América do Sul e em Angola». Em troca, os activos que a cimenteira, ainda presidida por Francisco Lacerda, tem na China, Espanha (com duas excepções), Índia, Marrocos, Tunísia, Turquia e Perú passam a ser detidos pela InterCement. Ao mesmo tempo, será alvo de permuta uma parcela equivalente a 21,21% da dívida líquida consolidada da Cimpor, como previa já o prospecto. «Os activos de InterCement e da Cimpor a permutar serão avaliados, de acordo com as melhores práticas e em conformidade com as disposições legais e estatutárias aplicáveis, por dois bancos de investimento de reconhecida competência nacional e internacional», indica o comunicado. O valor será a média dos valores dos dois bancos. Se estes se distanciaram mais de 10%, o valor dos activos será fixado, «em definitivo», por uma terceira entidade. Segunda permuta dá activos trocados à Votorantim E é aqui que entra a segunda permuta. Os activos que a InterCement adquiriu com a troca serão, depois, trocados com a Votorantim. Enquanto entrega aqueles activos, a InterCement recebe as acções que a Votorantim ainda tem na Cimpor, já que esta não vendeu na OPA, com a sua participação estava imputada à qualidade de oferente (juntamente com a Camargo). «As acções da Cimpor serão valorizadas ao mesmo preço da contrapartida oferecida na OPA», aponta o comunicado enviado pela Cimpor. O preço da contrapartida na operação foi de 5,50 euros. A InterCement assume, no comunicado, que o valor dos activos a transmitir para a Votorantim e o valor das acções da Cimpor que a Votorantim passa para a InterCement poderão registar uma diferença. Caso exista, a diferença terá de ser paga pela parte que, nessa troca, receber os activos de maior valor. O pagamento será feito «em dinheiro, no prazo de 90 (noventa) dias contados da data da segunda permuta», segundo a mesma fonte. É, precisamente, esta avaliação dos activos e posterior troca que poderá levar Manuel Fino a agir judicialmente. Era essa a sua intenção no início do mês, como noticiou o Negócios. Manuel Fino (na foto), que era um dos maiores accionistas da Cimpor antes da OPA, tem afirmado que poderá ter havido falta de tratamento igualitário entre os accionistas. Na apresentação dos resultados da OPA, José Édison, presidente da InterCement, afirmou que não há discriminação entre accionistas. O próprio presidente da CMVM, Carlos Tavares, mostrou preocupação com esta avaliação bancária, dizendo, na comissão parlamentar de Economia e Obras Públicas, em Maio, que não poderia resultar destas trocas «nenhum privilégio para algum accionista». Votação em conjunto nas AG previsto no acordo parassocial Até que estas operações de reorganização, como lhes chama a InterCement, sejam concluídas, está em vigor um acordo parassocial entre si e a Votorantim, que já foi celebrado a 25 de Junho. O primeiro ponto nesse acordo é a «assunção do compromisso de exercício dos direitos de voto em assembleia geral em conjunto, relativamente à tomada de deliberações sociais quanto a matérias suscetíveis de alterar com significativa relevância a situação patrimonial ou jurídica da Cimpor». Um ponto que ganha destaque numa altura que a Camargo tem em cima da mesa a hipótese de requerer a perda de qualidade de sociedade aberta à Cimpor, que iria retirar as acções da bolsa. A reforma do governo societário da cimenteira, a eleição do conselho de administração e o compromisso de que não há alienação de quaisquer acções da Cimpor até ao fim da OPA são outros dos pontos previstos no acordo parassocial. Cimpor reforça no Brasil Com as trocas anunciadas e já previstas, a Cimpor mantém-se em Portugal e continua, parcialmente em Espanha, com a Cimpor Inversiones S.A. e Cimpor Sagesta, S.A. Moçambique, Cabo Verde, Egipto e África do Sul são os outros mercados em que a cimenteira marca presença, segundo o site da empresa, e que não são alienados. Com a entrada de activos que pertenciam à InterCement, a Cimpor, que passará a ser liderada por Ricardo Lima, reforça a presença no Brasil e entra na Argentina e no Paraguai, além de Angola.
27-06-2012 - 5:39
Fonte: Jornal de Negócios
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Camargo confirma que não pode comprar acções da Cimpor que não adquiriu na OPA
A InterCement, detida pela Camargo Corrêa, não pode avançar com uma OPA potestativa sobre a Cimpor. O que significa que a empresa brasileira, que já é detentora de 94% da cimenteira, não pode adquirir os 5,89% do capital que não conseguiu comprar durante a Oferta Pública de Aquisição (OPA). Em comunicado enviado através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Cimpor informa que a InterCement lhe comunicou que, ao abrigo do código dos valores mobiliários, não conseguiu ter «preenchidos os requisitos» que lhe permitiriam «recorrer à faculdade de aquisição potestativa das acções remanescentes da Cimpor». «Quem, na sequência do lançamento de oferta pública de aquisição geral em que seja visada sociedade aberta que tenha como lei pessoal a lei portuguesa, atinja ou ultrapasse, directamente ou nos termos do n.º 1 do artigo 20.º, 90 % dos direitos de voto correspondentes ao capital social até ao apuramento dos resultados da oferta e 90 % dos direitos de voto abrangidos pela oferta pode, nos três meses subsequentes, adquirir as acções remanescentes mediante contrapartida justa», indica o artigo 194º do código de valores mobiliários.Inviabilidade parte de um requisito para a OPA potestativa A inviabilidade de uma aquisição potestativa, em que as acções seriam compradas a um mínimo de 5,50 euros, tal como na OPA, tinha sido já ontem noticiada pelo Negócios. Isto porque a InterCement, liderada por José Édison (na foto), conseguiu, como se apurou nos resultados da OPA lançada sobre a Cimpor, alcançar 90% dos direitos de voto da Cimpor (94,99% dos direitos de voto correspondentes a 94,11% do capital social) mas não conseguiu, contudo, os 90% dos direitos de voto abrangidos pela oferta. Sendo a InterCement, da Camargo Corrêa, a empresa oferente, ou seja, quem lançou a OPA, a sua participação antes da operação na Cimpor não foi considerada como abrangida pela oferta (32,9%). Da mesma forma, a posição da Votorantim (21,2%) era imputada à oferente, porque a CMVM considerou que ambas estavam concertadas. Ou seja, a InterCement teria de conseguir, após a OPA, 90% dos direitos de voto da Cimpor mas também 90% do dos direitos de voto que abrangidos pela oferta (ou seja, sem contabilizar os direitos da Camargo Corrêa e da Votorantim). O último requisito não foi cumprido, como alertou ao Negócios, na segunda-feira, Pedro Rodrigues, do Montepio. Cimpor pode deixar de ser sociedade aberta No prospecto da OPA que lançou sobre a cimenteira até aqui liderada por Francisco Lacerda, a 29 de Maio, a InterCement admitia a possibilidade de, caso não conseguir preencher os requisitos para avançar com uma OPA potestativa, poder seguir pela via de requerer a perda da qualidade de sociedade aberta à Cimpor. A Camargo não anunciou o que pretende fazer de seguida: se avança para esta hipótese - que leva à saída das acções da bolsa - ou se mantém as acções que não detém no mercado. Se decidir-se a requerer a perda de qualidade de sociedade aberta à Cimpor, «as acções da sociedade visada serão imediatamente excluídas da negociação em mercado regulamentado, ficando vedada a sua readmissão pelo prazo de um ano», indica a empresa no prospecto. «Caso venha a recorrer a qualquer um dos mecanismos acima referidos, a Oferente poderá promover a admissão à negociação em mercado regulamentado das ações representativas do capital social da Cimpor, uma vez decorrido o prazo de, pelo menos, um ano da sua exclusão, se e quando as condições de mercado o justifiquem», acrescenta o mesmo comunicado. O pedido para a perda de qualidade de sociedade aberta é sempre deliberado pela CMVM. Primeiro, com a possibilidade de ser avançada uma OPA potestativa e, depois, sem a decisão sobre o requerimento para a perda de qualidade de sociedade aberta vai avançar, as acções da Cimpor têm sido fortemente penalizadas em bolsa. Sem saberem se a empresa vai deixar de estar cotada ou não, os investidores levaram os títulos aos 3,70 euros, 33% abaixo dos 5,50 euros a que foram adquiridos pela InterCement na OPA.
27-06-2012 - 4:00
Fonte: Jornal de Negócios
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gorgol Escreveu:mfsr1980 Escreveu:Confesso que fiquei consternado ao ler a classificação dada pela S&P à CIMPOR. Ficou claro a ligação dessa casa a esta "mega" descarga que levou a CIMPOR a minimos de 2009.
A minha consternação está no facto da S&P ter podido vender aquando do periodo da Oferta Pública ao valor de 5.5€ e em vez disso ter preferido vender a valores substancialmente inferiores.
É para criar volatilidade? Porque é que se manipula desta forma tão irracional as acções?
Até a razão pela qual atirou a CIMPOR à categoria de lixo é para mim absurda!
A empresa é uma multinacional lucrativa que trabalha em muitos Países e agora que foi comprada pela Camargo, o mais natural seria elevar o "rating" desta!
Abraço mfsr1980
Sinceramente não percebi um chavo! A S&P é que fez cair a cotação? Tinha ações? Já está agora a comprar?
A que valor vai a S&P comprar? Ajudava saber isto tudo para ganhar algum!
Já não é a primeira vez que após a descarga vêm o anúncio de alteração de "rating" (Eu depreendo que haja uma relação). Infelizmente a transparência em bolsa é coisa que não existe, temos acesso aos negócios, não custava nada pôr à frente de cada transação o vendedor e o comprador!
Tu não percebeste um chavo? Eu também não percebi o objectivo, nem vejo onde está o ganho!
A Camargo têm 94% da CIMPOR! Se a Camargo têm um "rating" de lixo após a aquisição não seria natural ter revista essa avaliação? Ou achas que é mais racional pôr o rating de lixo na CIMPOR?
Quem descarregou esta enormidade de acções há-de ter algum objectivo em mente, o controle da CIMPOR a Camargo já não o perde, talvez até tenha aproveitado esta "rebaja", sei lá.
EDIT: Eu acho que se deve olhar para isto como um detective que na presença de um "crime" quer decobrir o "mandante".
Ora, a primeira pergunta a fazer é quem efectivamente beneficiou com isto?
A S&P ou o relacionado com o S&P? Não me parece, quem fez a descarga vendeu com perdas substanciais!
A Camargo? Sim, consegue comprar um "lote" mais baixo do valor que se propôs comprar!
Logo, acharia natural que a S&P tivesse agido articulado com a Camargo com o objectivo de, baixando substancialmente o valor da acção, conseguir comprar as mesmas, mais os stops que naturalmente disparariam.
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A cimpor é o bom exemplo da nossa incompetência.
A cimpor era uma das grandes exportadoras.Estava no Brasil Mocambique, etc.
E foi vendida.
Então afinal onde está a exportação.
Não sei se sabem mas este facto vai fazer com que o PIB desca pelo menos uns 0,5% ou 1% ou até mais.
Motivo:
Sendo de Capital brasileiro, e mudando a sede, a facturação vai passar a ser para outro país.
Estamos no bom caminho...
Esta venda da cimpor equivale a mais de 10.000 PME a exportarem.
Vender-se uma empresa lucrativa do PSI devia ser proibida, poi isso pode por em causa o equlibrio orçamental.
Se querem vender, então o estado nacionaliza (se forem empresas exportadoras cotadas)
Vão ver.
A cimpor era uma das grandes exportadoras.Estava no Brasil Mocambique, etc.
E foi vendida.
Então afinal onde está a exportação.
Não sei se sabem mas este facto vai fazer com que o PIB desca pelo menos uns 0,5% ou 1% ou até mais.
Motivo:
Sendo de Capital brasileiro, e mudando a sede, a facturação vai passar a ser para outro país.
Estamos no bom caminho...
Esta venda da cimpor equivale a mais de 10.000 PME a exportarem.
Vender-se uma empresa lucrativa do PSI devia ser proibida, poi isso pode por em causa o equlibrio orçamental.
Se querem vender, então o estado nacionaliza (se forem empresas exportadoras cotadas)
Vão ver.
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Fundo de pensões do BCP confirma venda da Cimpor no último dia da OPA
26/06/2012
O fundo de pensões do BCP vendeu os 10% que detinha na Cimpor no último dia da Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pela InterCement, empresa da Camargo Corrêa.
Foi a 20 de Junho, o último dia em que os accionistas poderiam vender os títulos da cimenteira à empresa brasileira, que o fundo de pensões do BCP alienou os 67,2 milhões de acções, ou 10% do capital social e dos direitos de voto, da empresa, indica um comunicado emitido hoje pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Deixou, assim, de ser accionista da cimenteira.
“Outros fundos de pensões geridos pela Pensõesgere - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A., são titulares de acções da Cimpor, mas é entendimento da signatária que as acções detidas pelos diversos fundos de pensões por si geridos não se agregam, designadamente para os efeitos do disposto no artigo 16º do Código dos Valores Mobiliários”, avança o mesmo documento emitido através da reguladora.
A informação de que a Pensõesgere – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, do Grupo BCP, iria vender na OPA foi avançada pelo Negócios no início de Abril.
Antes da operação, o fundo de pensões do BCP era o quarto maior accionista da empresa. A Camargo era já a maior accionista, com 32,9%, seguida pela Votorantim, com 21,2%. As acções da segunda foram imputadas à oferente na operação, já que a CMVM considerou que ambas estavam concertadas.
A Infestifino, detida por Manuel Fino, era dona de 10,70% (reduziu, depois, para 9,84%), enquanto o fundo de pensões do BCP era proprietário de 10%. A Caixa Geral de Depósitos ficava-se pelos 9,6% da Cimpor.
Os resultados da OPA lançada pela Camargo foram conhecidos na quarta-feira e rectificados na sexta-feira, com a indicação de que a Camargo Corrêa é dona de 94,11% da Cimpor.
Um resultado indicador de que os principais accionistas venderam na OPA à empresa brasileira. O fundo de pensões do BCP fê-lo a 20 de Junho, último dia do prazo da OPA, tal como a Investifino. A CGD vendeu a 18 de Junho, apesar de, do grupo do banco estatal, a Fidelidade e o fundo de pensões terem apenas alienado as suas posições dois dias mais tarde.
26/06/2012
O fundo de pensões do BCP vendeu os 10% que detinha na Cimpor no último dia da Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pela InterCement, empresa da Camargo Corrêa.
Foi a 20 de Junho, o último dia em que os accionistas poderiam vender os títulos da cimenteira à empresa brasileira, que o fundo de pensões do BCP alienou os 67,2 milhões de acções, ou 10% do capital social e dos direitos de voto, da empresa, indica um comunicado emitido hoje pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Deixou, assim, de ser accionista da cimenteira.
“Outros fundos de pensões geridos pela Pensõesgere - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A., são titulares de acções da Cimpor, mas é entendimento da signatária que as acções detidas pelos diversos fundos de pensões por si geridos não se agregam, designadamente para os efeitos do disposto no artigo 16º do Código dos Valores Mobiliários”, avança o mesmo documento emitido através da reguladora.
A informação de que a Pensõesgere – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, do Grupo BCP, iria vender na OPA foi avançada pelo Negócios no início de Abril.
Antes da operação, o fundo de pensões do BCP era o quarto maior accionista da empresa. A Camargo era já a maior accionista, com 32,9%, seguida pela Votorantim, com 21,2%. As acções da segunda foram imputadas à oferente na operação, já que a CMVM considerou que ambas estavam concertadas.
A Infestifino, detida por Manuel Fino, era dona de 10,70% (reduziu, depois, para 9,84%), enquanto o fundo de pensões do BCP era proprietário de 10%. A Caixa Geral de Depósitos ficava-se pelos 9,6% da Cimpor.
Os resultados da OPA lançada pela Camargo foram conhecidos na quarta-feira e rectificados na sexta-feira, com a indicação de que a Camargo Corrêa é dona de 94,11% da Cimpor.
Um resultado indicador de que os principais accionistas venderam na OPA à empresa brasileira. O fundo de pensões do BCP fê-lo a 20 de Junho, último dia do prazo da OPA, tal como a Investifino. A CGD vendeu a 18 de Junho, apesar de, do grupo do banco estatal, a Fidelidade e o fundo de pensões terem apenas alienado as suas posições dois dias mais tarde.
mcarvalho
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mfsr1980 Escreveu:Confesso que fiquei consternado ao ler a classificação dada pela S&P à CIMPOR. Ficou claro a ligação dessa casa a esta "mega" descarga que levou a CIMPOR a minimos de 2009.
A minha consternação está no facto da S&P ter podido vender aquando do periodo da Oferta Pública ao valor de 5.5€ e em vez disso ter preferido vender a valores substancialmente inferiores.
É para criar volatilidade? Porque é que se manipula desta forma tão irracional as acções?
Até a razão pela qual atirou a CIMPOR à categoria de lixo é para mim absurda!
A empresa é uma multinacional lucrativa que trabalha em muitos Países e agora que foi comprada pela Camargo, o mais natural seria elevar o "rating" desta!
Abraço mfsr1980
Meu caro,
A S&P disse que cortaria o rating da Cimpor, há muitos meses atrás, pela simples e lógica razão de que, sendo a Cimpor, agora, detida por uma empresa com uma classificação abaixo da que a Cimpor tinha anteriormente.
Neste caso, foi um corte anunciado!
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mfsr1980 Escreveu:Confesso que fiquei consternado ao ler a classificação dada pela S&P à CIMPOR. Ficou claro a ligação dessa casa a esta "mega" descarga que levou a CIMPOR a minimos de 2009.
A minha consternação está no facto da S&P ter podido vender aquando do periodo da Oferta Pública ao valor de 5.5€ e em vez disso ter preferido vender a valores substancialmente inferiores.
É para criar volatilidade? Porque é que se manipula desta forma tão irracional as acções?
Até a razão pela qual atirou a CIMPOR à categoria de lixo é para mim absurda!
A empresa é uma multinacional lucrativa que trabalha em muitos Países e agora que foi comprada pela Camargo, o mais natural seria elevar o "rating" desta!
Abraço mfsr1980
Sinceramente não percebi um chavo! A S&P é que fez cair a cotação? Tinha ações? Já está agora a comprar?
A que valor vai a S&P comprar? Ajudava saber isto tudo para ganhar algum!
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Confesso que fiquei consternado ao ler a classificação dada pela S&P à CIMPOR. Ficou claro a ligação dessa casa a esta "mega" descarga que levou a CIMPOR a minimos de 2009.
A minha consternação está no facto da S&P ter podido vender aquando do periodo da Oferta Pública ao valor de 5.5€ e em vez disso ter preferido vender a valores substancialmente inferiores.
É para criar volatilidade? Porque é que se manipula desta forma tão irracional as acções?
Até a razão pela qual atirou a CIMPOR à categoria de lixo é para mim absurda!
A empresa é uma multinacional lucrativa que trabalha em muitos Países e agora que foi comprada pela Camargo, o mais natural seria elevar o "rating" desta!
Abraço mfsr1980
A minha consternação está no facto da S&P ter podido vender aquando do periodo da Oferta Pública ao valor de 5.5€ e em vez disso ter preferido vender a valores substancialmente inferiores.
É para criar volatilidade? Porque é que se manipula desta forma tão irracional as acções?
Até a razão pela qual atirou a CIMPOR à categoria de lixo é para mim absurda!
A empresa é uma multinacional lucrativa que trabalha em muitos Países e agora que foi comprada pela Camargo, o mais natural seria elevar o "rating" desta!
Abraço mfsr1980
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Ulisses Pereira Escreveu:Sem dúvida. Por isso, é que há as bolhas e o pânico. No final dos "Bull Markets" a emoção das pessoas faz com que elas paguem muito mais pelas acções do que teoricamente é o seu valor "real" e, durante o pânico, sucede o inverso...
O que é o inverso? de se pagar demasiado pelas acções?
O pânico acontece só se o mercado entra de repente em crash e consome uma % de capital que leva os traders a cortar perdas em massa, dando origem a vendas descabidas ou mesmo certas.
Pânico não é o que estamos a assistir actualmente. Pânico foi em 2008 e 2009, 1987, etc
Agora a volatidade é menor, o mercado vai descendo mais lentamente e com menores perdas diárias no seu conjunto. Basta olhar os indices.
DEPOIS DA TEMPESTADE VEM A BONANÇA.
sempre foi assim, e é o que vai aconteçer, o que é preciso é ter calma.
Mas uma coisa é certa:
OS STOP SÃO PARA CUMPRIR.....
Abraços
sempre foi assim, e é o que vai aconteçer, o que é preciso é ter calma.
Mas uma coisa é certa:
OS STOP SÃO PARA CUMPRIR.....
Abraços
Ulisses Pereira Escreveu:Sem dúvida. Por isso, é que há as bolhas e o pânico. No final dos "Bull Markets" a emoção das pessoas faz com que elas paguem muito mais pelas acções do que teoricamente é o seu valor "real" e, durante o pânico, sucede o inverso...
Rasteiro
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Ulisses Pereira Escreveu:agany, o preço de uma acção reflecte aquilo que alguém está disposto a pagar por ela. A realidade é assim.
Um abraço,
Ulisses
Queres dizer que o factor emocional faz as pessoas chegarem a conclusões diferentes sobre o quanto vale uma acção?
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mfsr1980 Escreveu:Nos dias que correm, qualquer investimento em acções, quer se tenha muita ou pouca informação sobre a cotada é tal qual a "roleta russa".![]()
Acho mais seguro, comprar obrigações de empresas sólidas como a EDP, etc...
O preço da acção é suposto reflectir o valor da empresa e está ligada aos ganhos dos futuros da companhia. Basicamente, uma empresa vale em função do dinheiro que irá trazer, no futuro, para os accionistas.
Neste momento, acho que um macaco com dardos faria melhor figura que um dealer profissional.
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