Obrigações II
GALBA Escreveu:Mais um :
Oficialmente o país não está falido, mas está , por esse motivo tens medo de investir em OT 2014,mais uma contradição, mas tens razão para recear , porque já começas a ter a noção da realidade .
Boas!
Não são OT 2014, mas sim da Parpublica e tem a ver com o período e com a situação actual, nomeadamente com a Grécia e afins, talvez seja possível comprar mais barato.
Eu não só acredito em Portugal como "meto" dinheiro no nosso país. Tenho 80% do meu capital investido em divida publica portuguesa, em longo, médio e curto prazo.
GALBA Escreveu:Na segunda guerra mundial Portugal perdeu a soberania ? Só se for pelo motivo de ter cedido a base das Lajes !!!
Não foi só por isso, mas também.
GALBA Escreveu:Acho que Portugal desde 1926 , até nunca pediu ajuda externa , para resolver problemas graves de pagamentos exteriores ,
Não? Estás a esquecer-te do Salazar ter aceite o plano Marshall por estar falido?
GALBA Escreveu:Amigo mais um , saudações do teu amigo Varus.
Bem me parecia que eras tu


"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Pata-Hari Escreveu:SilverTrader Escreveu:Pata, desculpa a minha ignorância, mas não entendi o que quiseste dizer no último post. Estás a falar de fundos de investimento de obrigações?
Por favor explica de uma forma mais simplificada!
Obrigada!
Estou a dizer que se houvesse falência de um banco grande, o estado não teria capacidade para te pagar os 100 000 euros. Provavelmente emitiria uma obrigações perpétuas com valor nominal de 100 000€ a pagar quase-nada que não valeriam nada e que serviriam para te calar a boca.... E se tiveres obrigações sénior, a tua taxa de recuperação pode ser razoável (o que para montantes elevados é provavelmente superior a 100 000 euros "de brincadeirinha").
Este é um dos grandes problemas actuais , seria o caos .Mas actualmente a maioria das pessoas tem a noção da realidade , e mesmo que o governo queira acudir , e resolver os problemas , a Troika, pode não deixar, quando um país está falido tem destas coisas.
Mas foi o que derrubou a 1 º República , depois de uma séries de falências, de bancos ,e companhias de seguros cotadas em bolsa , e eu tenho ainda alguns papeis do meu avô, desses tempos dos anos 20.
As pessoas que tinham algum dinheiro , ou compravam acções ,e obrigações inglesas , ou tinham mesmo dinheiro depositado em Londres , como o início dos nos 30 , depois do reviralho , e com a valorização do escudo face á libra , o dinheiro começa a regressar .
A actual apatia da economia tem muito haver , com a falta de confiança , um pouco que aconteceu nos anos 20.
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Olá a todos, esta é a minha primeira intervenção no forum, embora tenha vindo a acompanhar o que por aqui se escreve
Ao dar uma vista de olhos no site do Banco BiG reparei que eles fazem as contas da fiscalidade de maneira diferente consoante as obrigações tenham emitente Português ou estrangeiro:
Ou seja, imaginemos obrigações que pagam cupão anualmente de 1000 euros para o valor que investi. Eu compro as obrigações ao 10º mês do ano, pago 833 euros de juro corrido bruto e depois daí a 2 meses, aquando de receber o cupão só recebo 1000*0.75=750 euros (-25% IRS) de juro líquido, perdendo 83 euros neste processo?

Ao dar uma vista de olhos no site do Banco BiG reparei que eles fazem as contas da fiscalidade de maneira diferente consoante as obrigações tenham emitente Português ou estrangeiro:
Nas obrigações em que o emitente não seja português o investidor paga, aquando da compra, o valor bruto dos juros corridos. No entanto, quando recebe o cupão será sujeito à retenção na fonte, em sede de IRS, da taxa em vigor.
Esta questão fiscal, que apenas se coloca para o 1º cupão após a compra, faz com que o Banco BiG opte, nas obrigações emitidas por não residentes, por disponibilizar para venda preferencialmente obrigações cujo cupão tenha sido pago recentemente para que este efeito seja atenuado.
No caso de obrigações cujo emitente seja nacional, esta questão fiscal não se coloca uma vez que o investidor apenas paga o juro corrido líquido aquando da compra da obrigação.
Ou seja, imaginemos obrigações que pagam cupão anualmente de 1000 euros para o valor que investi. Eu compro as obrigações ao 10º mês do ano, pago 833 euros de juro corrido bruto e depois daí a 2 meses, aquando de receber o cupão só recebo 1000*0.75=750 euros (-25% IRS) de juro líquido, perdendo 83 euros neste processo?
SilverTrader Escreveu:Pata, desculpa a minha ignorância, mas não entendi o que quiseste dizer no último post. Estás a falar de fundos de investimento de obrigações?
Por favor explica de uma forma mais simplificada!
Obrigada!
Estou a dizer que se houvesse falência de um banco grande, o estado não teria capacidade para te pagar os 100 000 euros. Provavelmente emitiria uma obrigações perpétuas com valor nominal de 100 000€ a pagar quase-nada que não valeriam nada e que serviriam para te calar a boca.... E se tiveres obrigações sénior, a tua taxa de recuperação pode ser razoável (o que para montantes elevados é provavelmente superior a 100 000 euros "de brincadeirinha").
SilverTrader Escreveu:tiagopt Escreveu:Deixo algumas perguntas e respostas (da minha autoria) no que diz respeito à negociação de obrigações, principalmente para ajudar quem nunca negociou tal produto. Vejam se existe algo menos correcto.
Na minha opinião está muito bem e merece aplausos!!
Acho que podes falar também nos impostos (talvez no ponto 7.Rentabilidade) pois os juros que são pagos pelo emitente das obrigações são entregues com retenção na fonte de imposto à taxa de 25% e o intermediário financeiro tb cobra uma pequena taxa pelo serviço de pagamento dos juros.
Quanto ao risco, para além do risco associado à estabilidade financeira da entidade emitente que foi referido, é importante referir que enquanto os depósitos a prazo gozam da proteção do Fundo de Garantia de Depósitos* as obrigações não têm essa proteção, o que as coloca num nível de risco superior aos depósitos.
*O Fundo garante o reembolso da totalidade do valor global dos saldos em dinheiro de cada depositante, até ao limite de 100 000 euros por depositante e por instituição de crédito.
Obrigado pelas sugestões

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Mais um :
Oficialmente o país não está falido, mas está , por esse motivo tens medo de investir em OT 2014,mais uma contradição, mas tens razão para recear , porque já começas a ter a noção da realidade .
Cuidado que as exportações a qualquer momento podem diminuir , e já estou a ter conhecimentos disso , de pessoas nesses sectores .
O problema , é que existem muitas empresas , que podem falir nestes próximos meses , por não conseguirem sobreviver, e com um estado implacável , que está extorquir o pouco dinheiro existente nas mãos dos cidadãos .
A situação actual é bem mais perigosa , que há dois anos atrás , porque estão a surgir situações semelhantes aos dos anos 20, como partidos nazis , com representação forte , e com actuações semelhantes , como na Grécia , e uma extrema esquerda agressiva .
Na segunda guerra mundial Portugal perdeu a soberania ? Só se for pelo motivo de ter cedido a base das Lajes !!!
Houve emigração na década de 60,mas o desemprego era muito baixo ,e agora meu caro , estamos a ter um êxodo, e mesmo assim o desemprego continua a subir, brilhante .
Acho que Portugal desde 1926 , até nunca pediu ajuda externa , para resolver problemas graves de pagamentos exteriores , porque é esse o grave problema de Portugal , esse defict tem sido financiado com divida externa , já que as remessa dos emigrantes caíram a pique , e muitos até tiraram as suas poupanças deste país pelo receio da segurança .
Amigo mais um , saudações do teu amigo Varus.
Espero que tenhas razão , e que tudo se resolva , mas os ventos que sopram da europa são perigosos , e os politicos ainda não perceberam que estão abrir a caixa de pandora , o problema é que pode haver revoltas por falta de emprego , impostos excessivos ,etc.
Basta ver o que está acontecer em Itália , muitos empresários por não poderem pagar as suas dividas fiscais, suicidam-se , uma noticia do "Sol" do outro fim de semana .
Oficialmente o país não está falido, mas está , por esse motivo tens medo de investir em OT 2014,mais uma contradição, mas tens razão para recear , porque já começas a ter a noção da realidade .
Cuidado que as exportações a qualquer momento podem diminuir , e já estou a ter conhecimentos disso , de pessoas nesses sectores .
O problema , é que existem muitas empresas , que podem falir nestes próximos meses , por não conseguirem sobreviver, e com um estado implacável , que está extorquir o pouco dinheiro existente nas mãos dos cidadãos .
A situação actual é bem mais perigosa , que há dois anos atrás , porque estão a surgir situações semelhantes aos dos anos 20, como partidos nazis , com representação forte , e com actuações semelhantes , como na Grécia , e uma extrema esquerda agressiva .
Na segunda guerra mundial Portugal perdeu a soberania ? Só se for pelo motivo de ter cedido a base das Lajes !!!
Houve emigração na década de 60,mas o desemprego era muito baixo ,e agora meu caro , estamos a ter um êxodo, e mesmo assim o desemprego continua a subir, brilhante .
Acho que Portugal desde 1926 , até nunca pediu ajuda externa , para resolver problemas graves de pagamentos exteriores , porque é esse o grave problema de Portugal , esse defict tem sido financiado com divida externa , já que as remessa dos emigrantes caíram a pique , e muitos até tiraram as suas poupanças deste país pelo receio da segurança .
Amigo mais um , saudações do teu amigo Varus.
Espero que tenhas razão , e que tudo se resolva , mas os ventos que sopram da europa são perigosos , e os politicos ainda não perceberam que estão abrir a caixa de pandora , o problema é que pode haver revoltas por falta de emprego , impostos excessivos ,etc.
Basta ver o que está acontecer em Itália , muitos empresários por não poderem pagar as suas dividas fiscais, suicidam-se , uma noticia do "Sol" do outro fim de semana .
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tiagopt Escreveu:Deixo algumas perguntas e respostas (da minha autoria) no que diz respeito à negociação de obrigações, principalmente para ajudar quem nunca negociou tal produto. Vejam se existe algo menos correcto.
Na minha opinião está muito bem e merece aplausos!!
Acho que podes falar também nos impostos (talvez no ponto 7.Rentabilidade) pois os juros que são pagos pelo emitente das obrigações são entregues com retenção na fonte de imposto à taxa de 25% e o intermediário financeiro tb cobra uma pequena taxa pelo serviço de pagamento dos juros.
Quanto ao risco, para além do risco associado à estabilidade financeira da entidade emitente que foi referido, é importante referir que enquanto os depósitos a prazo gozam da proteção do Fundo de Garantia de Depósitos* as obrigações não têm essa proteção, o que as coloca num nível de risco superior aos depósitos.
*O Fundo garante o reembolso da totalidade do valor global dos saldos em dinheiro de cada depositante, até ao limite de 100 000 euros por depositante e por instituição de crédito.
O meu objetivo não é ter muito dinheiro.
O meu objetivo é ser rica.
O meu objetivo é ser rica.
GALBA Escreveu:Caro mais- um :
Deves estar recordado das longas discussões de anos passados , mas o que é certo,é que o país está falido, a saída do euro é inevitável , para a nossa economia ser competitiva para exportar, se as empresas ainda conseguirem sobreviver até lá .
Como vês acertei , embora tivesses um optimismo exagerado.
Boas!
Vais desculpar-me mas assim de repente não estou a ver quem tu és. O pais não está falido, pelo menos por enquanto, ninguém nos perdoou nada, até agora estamos a pagar o que devemos. Sobre a saída do Euro, também discordo de ti, não percebo porque é inevitável sair do €, para exportarmos se o ano passado foi o ano desde de sempre em que mais exportamos por isso não compreendo o teu comentário.
GALBA Escreveu: em que o estado novo foi único período da história recente em que o país se podia considerar completamente soberano , e dono do seu destino.
O período da 2ª guerra mundial passa-te ao lado por algum motivo?
GALBA Escreveu:Actualmente está no meio do furacão , sujeito a tudo que poderá acontecer , mas isto deve-se á má gestão do país depois do 25A, em que agora é que começa ser visível.
Sim, deixa-me adivinhar preferes a boa gestão que fazia os portugueses abandonar o pais às dezenas de milhar anos a fio.... (eu sei que actualmente também não está muito famoso)
GALBA Escreveu:Mas quando país tem políticos fracos ....
Em democracia os políticos são o espelho do povo, temos o queremos.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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mais_um Escreveu:Não há milagres, quanto maior a rentabilidade maior o risco.
A percepção dos mercados é que Portugal não vai ter problemas em pagar a serie de OT 10/2013 (está cotada a +/- 99%), por isso as obrigações da Parpublica, de 2013 tem um risco menor, já que vencem antes das do tesouro. Só não compro dessas pq os € são curtos.
Em relação às de 2014, vou aguardar os resultados das eleições gregas e qual o governo que sai delas, isto se sair algum.![]()
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Depois tomo uma decisão.
Caro mais- um :
Deves estar recordado das longas discussões de anos passados , mas o que é certo,é que o país está falido, a saída do euro é inevitável , para a nossa economia ser competitiva para exportar, se as empresas ainda conseguirem sobreviver até lá .
Como vês acertei , embora tivesses um optimismo exagerado.
O problema actual é que o país já não é soberano , mais uma vez nas mãos dos credores, até parece um dejá vu do século XIX, em que o estado novo foi único período da história recente em que o país se podia considerar completamente soberano , e dono do seu destino.
Actualmente está no meio do furacão , sujeito a tudo que poderá acontecer , mas isto deve-se á má gestão do país depois do 25A, em que agora é que começa ser visível.
Mas quando país tem políticos fracos ....
Há um aspecto muito preocupante dos últimos meses , muitas empresas aqui no norte estão derrapar a toda velocidade , só algumas exportadoras estão aguentar, muitos trabalhadores a manifestarem-se em frente das fábricas , e não está a passar nos media , é curioso !!! Mas até se pode compreender , para não carregar de mais negativismo, que ja´é muito.
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Não há milagres, quanto maior a rentabilidade maior o risco.
A percepção dos mercados é que Portugal não vai ter problemas em pagar a serie de OT 10/2013 (está cotada a +/- 99%), por isso as obrigações da Parpublica, de 2013 tem um risco menor, já que vencem antes das do tesouro. Só não compro dessas pq os € são curtos.
Em relação às de 2014, vou aguardar os resultados das eleições gregas e qual o governo que sai delas, isto se sair algum.
Depois tomo uma decisão.
A percepção dos mercados é que Portugal não vai ter problemas em pagar a serie de OT 10/2013 (está cotada a +/- 99%), por isso as obrigações da Parpublica, de 2013 tem um risco menor, já que vencem antes das do tesouro. Só não compro dessas pq os € são curtos.
Em relação às de 2014, vou aguardar os resultados das eleições gregas e qual o governo que sai delas, isto se sair algum.



"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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mmper Escreveu:Sr_SNiper Escreveu:As de 2013 já estiveram a cotar a 70% e agora estão a 90% as de 2014 são mais arriscadas mas nada do outro mundo. O estado vai assumir as dívidas em 2013... É de ponderar uma pequena fatia para colocar aí. Estou a pensar por 40% do que coloquei nas OT´s de 2012
Vou fazer uma pesquisa a ver se faço o mesmo ou não. Já pesquisaste? Tens alguma coisa que queiras partilhar sobre o assunto?
O que eu pesquisei foi as obrigações qu a parpublica emitiu e a data de reembolso, a classificação da sua dívida e o valor nomina das obrigações de 2013 e 2014 e a evolução da sua cotação
Lose your opinion, not your money
Deixo algumas perguntas e respostas (da minha autoria) no que diz respeito à negociação de obrigações, principalmente para ajudar quem nunca negociou tal produto. Vejam se existe algo menos correcto.
1: O que são obrigações?
De uma forma muito simplista e resumida, as obrigações representam um pedido de empréstimo por parte de uma empresa ou Estado ao mercado. Dentro deste conceito de mercado estão englobados todos os investidores particulares que queiram emprestar dinheiro a uma determinada empresa/Estado, a uma determinada taxa.
2: Qual é o interesse das empresas em emitir obrigações?
Quem emite obrigações fá-lo porque geralmente lhe fica mais barato do que pedindo o dinheiro à Banca. Para exemplificar, peguemos no caso concreto da SAD do Benfica. A sua história e o seu património imaterial de pouco serviriam junto à Banca enquanto argumentos de solidez, que apenas se focaria na sua relação entre activos/passivos, etc. Pedindo dinheiro emprestado aos pequenos investidores, estes investidores terão um juízo muito mais abstracto relativamente à solidez da empresa, exigindo uma taxa em troca do dinheiro emprestado muito inferior à que seria exigida por uma instituição financeira. Este factor leva as empresas a, muitas vezes, lançarem operações publicitárias antes da emissão de obrigações (acredito que a REN deverá lançar em breve obrigações, isso explicaria a publicidade a que temos assistido).
3: E como posso negociar obrigações?
Geralmente as obrigações são negociadas por um intermediário financeiro. Vários bancos as negoceiam (BPI, BES, Banif, etc). Quando existe uma emissão, é feita uma subscrição inicial. A ZON emitiu obrigações de 1000 euros por unidade. Se eu quiser subscrever 10.000 euros vou dar indicação ao meu banco para subscrever 10 obrigações. E fico, na prática, com essas 10 obrigações? Depende. Continuando neste exemplo concreto, a ZON vai emitir 200 ME em obrigações. Se houver 400 ME subscritos, não vamos ter obrigações para toda a gente, pelo que terá de ser feito um rateio. E neste caso ficaria com apenas 5 obrigações em vez das 10. Se, pelo contrário, forem subscritos apenas 50 ME, então eu iria ver o meu pedido totalmente satisfeito, ficando com as 10 obrigações.
4: Assim sendo, devemos subscrever sempre um valor superior ao que desejamos?
Depende. Eu, pessoalmente, não o faço a menos que seja uma oferta irrecusável associada a uma emissão de pequeno valor. Na prática muita gente fá-lo e os próprios bancos recomendam-no muitas vezes. Alguns recomendam subscrever o dobro do que desejamos na prática, o que pode ser proveitoso para quem está atento. Continuemos a analisar o exemplo da ZON (só estou a insistir na ZON por ser uma situação muito publicitada ultimamente, qualquer outro exemplo serviria). A oferta inicial era para 100 ME, passando para 200 ME a meio do processo. É muito dinheiro... Estou piamente convencido que a subscrição não ultrapassará por 7-8 vezes o valor emitido, como por vezes se vê. O meu palpite vai para uma subscrição tangente ou, quando muito, 1,5x. E, se isto acontecer, significa que muitas pessoas vão investir o dobro do que desejavam.
5: E se eu investir mais do que desejava ou necessitar do dinheiro, posso resgatá-lo?
Sim, mas terei de vender ao mercado. Significa isso que só ficarei sem elas se as vender directamente a outra pessoa que as queira. Quando subscrita, uma obrigação "vale" 100%. Se eu quiser vender as minhas obrigações e existirem mais vendedores do que compradores terei de baixar o preço para convencer os compradores a aceitarem comprar. É o efeito da chamada "pressão vendedora". Se não existir quem queira comprar a 100% do seu valor, terei de diminuir a percentagem de cada obrigação para conseguir vender. Imagine-se que só consigo compradores baixando aos 95%. Significa isso que, para uma obrigação que valia 1000€, eu venderia cada uma por 950€, assumindo os 50€ restantes como o desconto que tive de fazer para conseguir vender. E se existir muita pressão compradora? Aí pode dar-se o caso inverso, tendo o comprador que subir a sua proposta até aos 101-102% para conseguir arranjar um vendedor disposto a desfazer-se das suas obrigações por um prémio que neste caso seria de 1-2%. Viu-se isso recentemente nas obrigações da EDP e do FCP, dois casoa s onde o montante emitido foi largamente superado pelo capital subscrito.:
Um caso de pressão vendedora elevada foi o das obrigações do tesouro do Estado Português. Como muitos investidores ficaram com receio de um eventual incumprimento, diminuíram drasticamente o seu valor de venda, encontrando-se ainda actualmente no mercado obrigações do tesouro Português à venda por 75% do seu valor original.
6: Então existe risco de perda de capital quando se negoceiam obrigações?
Sim. Por duas vias. Em primeiro lugar, pode perder-se dinheiro vendendo ao mercado a um preço inferior ao da compra. Essa possibilidade de perda é anulada se deixarmos o dinheiro imobilizado até à maturidade, ou seja, até ao fim do prazo da obrigação, momento em que o dinheiro é reembolsado. A menos que, se for uma empresa, essa empresa entre em falência. Caso tal aconteça a empresa não paga o montante em dívida na maturidade, tendo o obrigacionista de aguardar que o património da empresa seja liquidado para receber (em parte ou totalmente) o montante emprestado inicialmente. Se for um Estado, em teoria as obrigações são mais seguras pois o Estado tem a capacidade de aumentar impostos para cumprir com as suas obrigações. Na prática, hoje em dia depende do Estado, pois o Estado pode recusar-se a pagar a totalidade ou uma parte do dinheiro pedido. Viu-se recentemente na Grécia, poderá ver-se também em Portugal caso o governo fosse assumido pelo PCP ou BE, por exemplo, partidos que defendem actualmente que o Estado não deveria pagar as suas obrigações na totalidade.
7: Como se avalia a rentabilidade de uma obrigação?
Depende. Vamos começar por uma subscrição inicial. Associada à obrigação está uma taxa de juro, representando a taxa de juro que a empresa/Estado está disposta a pagar para lhe ser emprestado dinheiro. Pegando em outro exemplo, a ZON está actualmente a emitir obrigações 6,85%, significando isso que a taxa oferecida é de 6,85%, taxa bruta. Esta taxa representa a percentagem bruta anual, apesar de ser comum o pagamento de juros ser fraccionado em pagamentos semestrais ou em outro tipo de pagamentos (isso varia de obrigação para obrigação e vem registado no prospecto informativo).
Se formos ao mercado comprar uma obrigação que esteja a 75%, ao valor oferecido devemos somar os 25% ganhos no momento do reembolso. Situação inversa no caso de o valor da obrigação estar acima dos 100%.
8: Além desses factores, que mais devo ter em consideração quando negoceio obrigações?
É fundamental estar atento às comissões. As obrigações são consideradas títulos e por isso geralmente os bancos cobram uma taxa trimestral de guarda de títulos. Além disso existe uma comissão de subscrição e comissão de resgate, que geralmente ronda os 0,4-0,5% do total, com um valor mínimo de 5-7,5€. Essas taxa rondam os 9-10€ trimestrais, dependendo esses valores do banco em causa. De referir que geralmente os bancos não cobram comissão de guarda de títulos para as suas obrigações próprias, o que pode fazer diferença na nossa análise. Imagine-se que eu quero investir 1000€ em obrigações da ZON, que pagam a 6,85%, mas o meu banco vai cobrar-me uma taxa de 40€ anuais só pela guarda de títulos. Nesse caso seria mais rentável subscrever obrigações do próprio banco, mesmo que este pagasse apenas 6%, pois os 40€ de comissões iriam anular os 0,85% pagos em excesso pela outra obrigação. Isto se na nossa opinião a probabilidade de a ZON falir for igual à probabilidade de o nosso banco falir.
9: E quando é a melhor altura para investir em obrigações?
A taxa de rentabilidade das obrigações tem uma proporcionalidade ligeiramente inversa à estabilidade económica vigente. Isto porque quanto maior é a incerteza económica maior será também a dificuldade de financiamento junto da banca e maiores serão as garantias exigidas pela banca para emprestar. Além de a taxa a emprestar ser geralmente mais elevada nestas ocasiões. Para ajudar a esses factores, geralmente nos climas de maior instabilidade económica os investidores desalavancam o seu investimento nos mercados financeiros, ficando com mais capital disponível para "emprestar".
1: O que são obrigações?
De uma forma muito simplista e resumida, as obrigações representam um pedido de empréstimo por parte de uma empresa ou Estado ao mercado. Dentro deste conceito de mercado estão englobados todos os investidores particulares que queiram emprestar dinheiro a uma determinada empresa/Estado, a uma determinada taxa.
2: Qual é o interesse das empresas em emitir obrigações?
Quem emite obrigações fá-lo porque geralmente lhe fica mais barato do que pedindo o dinheiro à Banca. Para exemplificar, peguemos no caso concreto da SAD do Benfica. A sua história e o seu património imaterial de pouco serviriam junto à Banca enquanto argumentos de solidez, que apenas se focaria na sua relação entre activos/passivos, etc. Pedindo dinheiro emprestado aos pequenos investidores, estes investidores terão um juízo muito mais abstracto relativamente à solidez da empresa, exigindo uma taxa em troca do dinheiro emprestado muito inferior à que seria exigida por uma instituição financeira. Este factor leva as empresas a, muitas vezes, lançarem operações publicitárias antes da emissão de obrigações (acredito que a REN deverá lançar em breve obrigações, isso explicaria a publicidade a que temos assistido).
3: E como posso negociar obrigações?
Geralmente as obrigações são negociadas por um intermediário financeiro. Vários bancos as negoceiam (BPI, BES, Banif, etc). Quando existe uma emissão, é feita uma subscrição inicial. A ZON emitiu obrigações de 1000 euros por unidade. Se eu quiser subscrever 10.000 euros vou dar indicação ao meu banco para subscrever 10 obrigações. E fico, na prática, com essas 10 obrigações? Depende. Continuando neste exemplo concreto, a ZON vai emitir 200 ME em obrigações. Se houver 400 ME subscritos, não vamos ter obrigações para toda a gente, pelo que terá de ser feito um rateio. E neste caso ficaria com apenas 5 obrigações em vez das 10. Se, pelo contrário, forem subscritos apenas 50 ME, então eu iria ver o meu pedido totalmente satisfeito, ficando com as 10 obrigações.
4: Assim sendo, devemos subscrever sempre um valor superior ao que desejamos?
Depende. Eu, pessoalmente, não o faço a menos que seja uma oferta irrecusável associada a uma emissão de pequeno valor. Na prática muita gente fá-lo e os próprios bancos recomendam-no muitas vezes. Alguns recomendam subscrever o dobro do que desejamos na prática, o que pode ser proveitoso para quem está atento. Continuemos a analisar o exemplo da ZON (só estou a insistir na ZON por ser uma situação muito publicitada ultimamente, qualquer outro exemplo serviria). A oferta inicial era para 100 ME, passando para 200 ME a meio do processo. É muito dinheiro... Estou piamente convencido que a subscrição não ultrapassará por 7-8 vezes o valor emitido, como por vezes se vê. O meu palpite vai para uma subscrição tangente ou, quando muito, 1,5x. E, se isto acontecer, significa que muitas pessoas vão investir o dobro do que desejavam.
5: E se eu investir mais do que desejava ou necessitar do dinheiro, posso resgatá-lo?
Sim, mas terei de vender ao mercado. Significa isso que só ficarei sem elas se as vender directamente a outra pessoa que as queira. Quando subscrita, uma obrigação "vale" 100%. Se eu quiser vender as minhas obrigações e existirem mais vendedores do que compradores terei de baixar o preço para convencer os compradores a aceitarem comprar. É o efeito da chamada "pressão vendedora". Se não existir quem queira comprar a 100% do seu valor, terei de diminuir a percentagem de cada obrigação para conseguir vender. Imagine-se que só consigo compradores baixando aos 95%. Significa isso que, para uma obrigação que valia 1000€, eu venderia cada uma por 950€, assumindo os 50€ restantes como o desconto que tive de fazer para conseguir vender. E se existir muita pressão compradora? Aí pode dar-se o caso inverso, tendo o comprador que subir a sua proposta até aos 101-102% para conseguir arranjar um vendedor disposto a desfazer-se das suas obrigações por um prémio que neste caso seria de 1-2%. Viu-se isso recentemente nas obrigações da EDP e do FCP, dois casoa s onde o montante emitido foi largamente superado pelo capital subscrito.:
Um caso de pressão vendedora elevada foi o das obrigações do tesouro do Estado Português. Como muitos investidores ficaram com receio de um eventual incumprimento, diminuíram drasticamente o seu valor de venda, encontrando-se ainda actualmente no mercado obrigações do tesouro Português à venda por 75% do seu valor original.
6: Então existe risco de perda de capital quando se negoceiam obrigações?
Sim. Por duas vias. Em primeiro lugar, pode perder-se dinheiro vendendo ao mercado a um preço inferior ao da compra. Essa possibilidade de perda é anulada se deixarmos o dinheiro imobilizado até à maturidade, ou seja, até ao fim do prazo da obrigação, momento em que o dinheiro é reembolsado. A menos que, se for uma empresa, essa empresa entre em falência. Caso tal aconteça a empresa não paga o montante em dívida na maturidade, tendo o obrigacionista de aguardar que o património da empresa seja liquidado para receber (em parte ou totalmente) o montante emprestado inicialmente. Se for um Estado, em teoria as obrigações são mais seguras pois o Estado tem a capacidade de aumentar impostos para cumprir com as suas obrigações. Na prática, hoje em dia depende do Estado, pois o Estado pode recusar-se a pagar a totalidade ou uma parte do dinheiro pedido. Viu-se recentemente na Grécia, poderá ver-se também em Portugal caso o governo fosse assumido pelo PCP ou BE, por exemplo, partidos que defendem actualmente que o Estado não deveria pagar as suas obrigações na totalidade.
7: Como se avalia a rentabilidade de uma obrigação?
Depende. Vamos começar por uma subscrição inicial. Associada à obrigação está uma taxa de juro, representando a taxa de juro que a empresa/Estado está disposta a pagar para lhe ser emprestado dinheiro. Pegando em outro exemplo, a ZON está actualmente a emitir obrigações 6,85%, significando isso que a taxa oferecida é de 6,85%, taxa bruta. Esta taxa representa a percentagem bruta anual, apesar de ser comum o pagamento de juros ser fraccionado em pagamentos semestrais ou em outro tipo de pagamentos (isso varia de obrigação para obrigação e vem registado no prospecto informativo).
Se formos ao mercado comprar uma obrigação que esteja a 75%, ao valor oferecido devemos somar os 25% ganhos no momento do reembolso. Situação inversa no caso de o valor da obrigação estar acima dos 100%.
8: Além desses factores, que mais devo ter em consideração quando negoceio obrigações?
É fundamental estar atento às comissões. As obrigações são consideradas títulos e por isso geralmente os bancos cobram uma taxa trimestral de guarda de títulos. Além disso existe uma comissão de subscrição e comissão de resgate, que geralmente ronda os 0,4-0,5% do total, com um valor mínimo de 5-7,5€. Essas taxa rondam os 9-10€ trimestrais, dependendo esses valores do banco em causa. De referir que geralmente os bancos não cobram comissão de guarda de títulos para as suas obrigações próprias, o que pode fazer diferença na nossa análise. Imagine-se que eu quero investir 1000€ em obrigações da ZON, que pagam a 6,85%, mas o meu banco vai cobrar-me uma taxa de 40€ anuais só pela guarda de títulos. Nesse caso seria mais rentável subscrever obrigações do próprio banco, mesmo que este pagasse apenas 6%, pois os 40€ de comissões iriam anular os 0,85% pagos em excesso pela outra obrigação. Isto se na nossa opinião a probabilidade de a ZON falir for igual à probabilidade de o nosso banco falir.
9: E quando é a melhor altura para investir em obrigações?
A taxa de rentabilidade das obrigações tem uma proporcionalidade ligeiramente inversa à estabilidade económica vigente. Isto porque quanto maior é a incerteza económica maior será também a dificuldade de financiamento junto da banca e maiores serão as garantias exigidas pela banca para emprestar. Além de a taxa a emprestar ser geralmente mais elevada nestas ocasiões. Para ajudar a esses factores, geralmente nos climas de maior instabilidade económica os investidores desalavancam o seu investimento nos mercados financeiros, ficando com mais capital disponível para "emprestar".
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Sr_SNiper Escreveu:As de 2013 já estiveram a cotar a 70% e agora estão a 90% as de 2014 são mais arriscadas mas nada do outro mundo. O estado vai assumir as dívidas em 2013... É de ponderar uma pequena fatia para colocar aí. Estou a pensar por 40% do que coloquei nas OT´s de 2012
Vou fazer uma pesquisa a ver se faço o mesmo ou não. Já pesquisaste? Tens alguma coisa que queiras partilhar sobre o assunto?
mmper Escreveu:Sr_SNiper Escreveu:mmper Escreveu:Sr_SNiper Escreveu:Já consegui.
Vi isto:
" Informam-se os titulares de Obrigações Parpublica - " EUR 800,000,000 3,50
per cent. Notes due 8 July 2013 under the EUR 1,500,000,000 Euro
Medium Term Note Programme", que a partir de 8 de Julho de 2011 estão
a pagamento os juros correspondentes ao cupão nº 2,
Valor Iliquido 1.750,000000000 EUR
IRS/IRC 376,250000000 EUR
Valor Liquido 1.373,750000000 EUR
Agente Pagador – Caixa Banco de Investimento, S.A.
O pagamento dos juros das obrigações será efectuado através da C.V.M.
nos termos do seu regulamento. Código da emissão – PETQOM"
Mas não encontro isto cotado em nenhum lado. São obrigações séniores que se podem encontrar no mercado secundário? Quero comparar a YTM de 2013 com a de 2014
https://www.bigonline.pt/OndeInvestir/Obrigacoes
13,1/14,6 as YTM de 2013/2014
era isto que querias?
Obrigado, era exatamente isso, o valor nominal é de 50.000EUR... uma pena, pois não é para o meu bolso...
Pois, nem para o meu. As de 2014 têm como mínimo 1000 euros, acho é que são mt arriscadas..
As de 2013 já estiveram a cotar a 70% e agora estão a 90% as de 2014 são mais arriscadas mas nada do outro mundo. O estado vai assumir as dívidas em 2013... É de ponderar uma pequena fatia para colocar aí. Estou a pensar por 40% do que coloquei nas OT´s de 2012
Lose your opinion, not your money
Sr_SNiper Escreveu:mmper Escreveu:Sr_SNiper Escreveu:Já consegui.
Vi isto:
" Informam-se os titulares de Obrigações Parpublica - " EUR 800,000,000 3,50
per cent. Notes due 8 July 2013 under the EUR 1,500,000,000 Euro
Medium Term Note Programme", que a partir de 8 de Julho de 2011 estão
a pagamento os juros correspondentes ao cupão nº 2,
Valor Iliquido 1.750,000000000 EUR
IRS/IRC 376,250000000 EUR
Valor Liquido 1.373,750000000 EUR
Agente Pagador – Caixa Banco de Investimento, S.A.
O pagamento dos juros das obrigações será efectuado através da C.V.M.
nos termos do seu regulamento. Código da emissão – PETQOM"
Mas não encontro isto cotado em nenhum lado. São obrigações séniores que se podem encontrar no mercado secundário? Quero comparar a YTM de 2013 com a de 2014
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era isto que querias?
Obrigado, era exatamente isso, o valor nominal é de 50.000EUR... uma pena, pois não é para o meu bolso...
Pois, nem para o meu. As de 2014 têm como mínimo 1000 euros, acho é que são mt arriscadas..
mmper Escreveu:Sr_SNiper Escreveu:Já consegui.
Vi isto:
" Informam-se os titulares de Obrigações Parpublica - " EUR 800,000,000 3,50
per cent. Notes due 8 July 2013 under the EUR 1,500,000,000 Euro
Medium Term Note Programme", que a partir de 8 de Julho de 2011 estão
a pagamento os juros correspondentes ao cupão nº 2,
Valor Iliquido 1.750,000000000 EUR
IRS/IRC 376,250000000 EUR
Valor Liquido 1.373,750000000 EUR
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O pagamento dos juros das obrigações será efectuado através da C.V.M.
nos termos do seu regulamento. Código da emissão – PETQOM"
Mas não encontro isto cotado em nenhum lado. São obrigações séniores que se podem encontrar no mercado secundário? Quero comparar a YTM de 2013 com a de 2014
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era isto que querias?
Obrigado, era exatamente isso, o valor nominal é de 50.000EUR... uma pena, pois não é para o meu bolso...
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Sr_SNiper Escreveu:Já consegui.
Vi isto:
" Informam-se os titulares de Obrigações Parpublica - " EUR 800,000,000 3,50
per cent. Notes due 8 July 2013 under the EUR 1,500,000,000 Euro
Medium Term Note Programme", que a partir de 8 de Julho de 2011 estão
a pagamento os juros correspondentes ao cupão nº 2,
Valor Iliquido 1.750,000000000 EUR
IRS/IRC 376,250000000 EUR
Valor Liquido 1.373,750000000 EUR
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Mas não encontro isto cotado em nenhum lado. São obrigações séniores que se podem encontrar no mercado secundário? Quero comparar a YTM de 2013 com a de 2014
https://www.bigonline.pt/OndeInvestir/Obrigacoes
13,1/14,6 as YTM de 2013/2014
era isto que querias?
Já consegui.
Vi isto:
" Informam-se os titulares de Obrigações Parpublica - " EUR 800,000,000 3,50
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Valor Iliquido 1.750,000000000 EUR
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Valor Liquido 1.373,750000000 EUR
Agente Pagador – Caixa Banco de Investimento, S.A.
O pagamento dos juros das obrigações será efectuado através da C.V.M.
nos termos do seu regulamento. Código da emissão – PETQOM"
Mas não encontro isto cotado em nenhum lado. São obrigações séniores que se podem encontrar no mercado secundário? Quero comparar a YTM de 2013 com a de 2014
Vi isto:
" Informam-se os titulares de Obrigações Parpublica - " EUR 800,000,000 3,50
per cent. Notes due 8 July 2013 under the EUR 1,500,000,000 Euro
Medium Term Note Programme", que a partir de 8 de Julho de 2011 estão
a pagamento os juros correspondentes ao cupão nº 2,
Valor Iliquido 1.750,000000000 EUR
IRS/IRC 376,250000000 EUR
Valor Liquido 1.373,750000000 EUR
Agente Pagador – Caixa Banco de Investimento, S.A.
O pagamento dos juros das obrigações será efectuado através da C.V.M.
nos termos do seu regulamento. Código da emissão – PETQOM"
Mas não encontro isto cotado em nenhum lado. São obrigações séniores que se podem encontrar no mercado secundário? Quero comparar a YTM de 2013 com a de 2014
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Sr_SNiper Escreveu:mmper Escreveu:Sr_SNiper Escreveu:Alguem sabe onde posso verificar as emissões de obrigações da Parpública? Quero ver o valor das emissões que fez e quando é a data de maturidade das mesmas.
Já verifiquei em vários sites mas não encontro esta informação...
ve la se isto ajuda. não é uma lista exaustiva, mas é um princípio..
http://web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/emit_juros_reemb.cfm?num_ent=%24%224C%5E%23%20%20%20%0A
Obrigado
Mas sou só eu que não consigo abrir os links de 2011 da cmvm? ou é mesmo um erro do site deles?
Eu consigo abrir.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
mmper Escreveu:Sr_SNiper Escreveu:Alguem sabe onde posso verificar as emissões de obrigações da Parpública? Quero ver o valor das emissões que fez e quando é a data de maturidade das mesmas.
Já verifiquei em vários sites mas não encontro esta informação...
ve la se isto ajuda. não é uma lista exaustiva, mas é um princípio..
http://web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/emit_juros_reemb.cfm?num_ent=%24%224C%5E%23%20%20%20%0A
Obrigado
Mas sou só eu que não consigo abrir os links de 2011 da cmvm? ou é mesmo um erro do site deles?
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mais_um Escreveu:mmper Escreveu:alguem aqui tinha OT das que venceram hoje no Best? Se sim por favor confirmem-me se os valores recebidos hoje coincidem com os da simulação na altura da compra
Penso que o imposto sobre os juros foi alterado com o OE para 2012.Por isso é provável que tenhas valores diferentes ou então o BEST alterou o seu precário.
Sim foi alterado para os 25% como tudo o resto, mas isso eu já estava a considerar.
Entretanto já descobri o problema: eles na simulação consideram que o cliente paga o IRS sobre o período compra-emissão no momento da compra, e sobre o periodo maturidade-compra na maturidade. Na realidade cobraram tudo agora porque não tinha sido cobrado na altura. Devem fazer isto para passar para o cliente o pagamento da diferença de imposto que falaste durante o periodo em que o cliente ainda não tinha as OT (lol).
Não se deve perceber nada do que acabei de escrever, no entanto em resumo: está tudo correcto.
Sr_SNiper Escreveu:Alguem sabe onde posso verificar as emissões de obrigações da Parpública? Quero ver o valor das emissões que fez e quando é a data de maturidade das mesmas.
Já verifiquei em vários sites mas não encontro esta informação...
ve la se isto ajuda. não é uma lista exaustiva, mas é um princípio..
http://web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/emit_juros_reemb.cfm?num_ent=%24%224C%5E%23%20%20%20%0A
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