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Caldeirão da Bolsa

Crise? Qual crise? Ah, sim, a crise portuguesa!!!!!

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por artista_ » 10/8/2012 17:28

Ainda assim têm vindo em ligeira subida ao longo do ano, curioso! :roll:
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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por MarcoAntonio » 10/8/2012 17:15

Finalmente a ACAP alerta para o que eu já tinha referido há uns dois ou três meses atrás: a queda de vendas automóveis só está a retrair em termos homologos (dado que as vendas evoluiram muito negativamente ao longo do ano de 2011 que é o que é utilizado como referência).

Na verdade, quando pegamos no período de 2008 a 2010 para referência, as vendas de Julho foram as piores do ano até agora com uma quebra de 53% face à média daqueles anos.



Em termos globais, as vendas de veículos ligeiros durante 2012 de Janeiro até Julho situa-se com uma quebra próxima de 50%. Vendem-se agora cerca de metade dos veículos novos que se vendiam há um ano e meio atrás.

Nos comerciais e pesados as quedas são de uma ordem de grandeza semelhante.
Anexos
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por alexandre7ias » 13/7/2012 15:46

Todos os dias, uma média de dez enfermeiros pede à Ordem a documentação necessária para trabalhar no estrangeiro. Este ano já foram 1.072, quase o dobro do total registado em 2009, segundo dados daquela entidade.

Os dados da Ordem dos Enfermeiros (OE) enviados à agência Lusa indicam que, em 2009, 609 destes profissionais solicitaram à OE a 'Declaração das Directivas Comunitárias' para trabalhar no estrangeiro, número que subiu para 1.030 em 2010 e para 1.724 em 2011.

«A OE compreende que muitos enfermeiros procurem no estrangeiro a possibilidade de exercer a profissão que escolheram e lamenta as políticas de emprego público, que não investe em recursos qualificados que o país possui», refere uma resposta escrita da OE enviada à Lusa.

Para a OE, Portugal está a «exportar» profissionais de que precisa, uma vez que se estima que as unidades de saúde portuguesas necessitem de 10 a 15 mil enfermeiros.

Alertou ainda que os enfermeiros devem ter «cuidados acrescidos» na assinatura de contratos para o estrangeiro, na sequência de ter tido conhecimento de eventuais práticas de recrutamento impróprias.

Segundo um estudo da OE, os países de eleição para a emigração dos jovens enfermeiros são Espanha (2,2%), Inglaterra (2,1%), Suíça (1,2%), França (1,9%) e Canadá (0,1%).

A Ordem dos Médicos (OM) também registou um aumento do número de profissionais que optam por ir trabalhar para o estrangeiro.

«Há cada vez mais médicos portugueses a irem trabalhar para outros países porque, infelizmente, não lhes são oferecidas condições mínimas para se manterem em Portugal», disse à Lusa o bastonário da OM.

Assim, quando lhes «oferecem condições muitíssimo mais atractivas e, sobretudo, perspectivas de progressão profissional é evidente que eles optam por países estrangeiros», adiantou José Manuel Silva.

Por outro lado, observou, «com o encerramento progressivo do Serviço Nacional de Saúde, cada vez há menos vagas para os jovens tirarem a sua especialidade».

«Os jovens estudantes de Medicina estão cada vez mais a equacionar a solução da emigração, o que é dramático para o Serviço Nacional de Saúde (SNS)», sublinhou.

Para o bastonário, o «recrutamento activo por parte de países europeus de médicos portugueses é um sinal claro da excelência dos médicos e especialistas formados em Portugal, que é reconhecida nesses países».

Por essa razão, esses países «vêm buscá-los para tratar dos seus cidadãos, oferecendo-lhes muito melhores condições do que o Governo português».

José Manuel Silva lembrou que um especialista médico tem 12 anos de formação, que fica «caríssima ao Estado».

«Formamos técnicos altamente qualificados que ficam muito caros ao país, são necessários aos doentes e são obrigados a emigrar para outro país por força da política de destruição do SNS desenvolvida por este Governo», rematou.

 

Lusa/SOL
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por ferradura » 13/7/2012 9:00

Escutem o que vos digo.
Os tugas são um povo cauda manso.
Se os tugas fossem representados num homem, seria como esse homem ver s sua mulher a estar na cama com outros, ele saber e dizer:
"...pois ela gosta..."
Lembram-se daquela andedota do negro e do branco.O negro que abana o leque, e depois dá uma bela queca na mulher do branco ?
O tuga é esse branco .
Os únicos que não incluo nesta lista são os médicos.
Por exemplo os dos transportes, essa escumalha, quando faz greve, enfiasse em casa a ver a bola.
Vejam os mineiros em Espanha.
Não digo uma revolução, mas deveriamos mostrar que as coisas têm de mudar.
Relvas, e afins existem porque deixamos.

Português = povo estupido

Eu vou emigrar uns tempos para Espanha, para ser Espanhol, teria mais orgulho !!!
 
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por alexandre7ias » 13/7/2012 8:21

Revolução Branca apresenta queixa contra políticos por "traição à pátria"

13.07.2012 - 07:39 Margarida Gomes

Foto: Enric Vives-Rubio

O movimento considera que os políticos "exerceram os seus poderes e funções numa completa adulteração"

O recém-criado Movimento Revolução Branca considera que há políticos responsáveis pela perda de soberania a que Portugal foi sujeito nos últimos anos e foi com base nessa convicção que apresentou esta semana uma queixa-crime contra incertos no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Porto.

Diz o movimento que "os destinos de Portugal como nação estiveram nas mãos de sucessivos titulares de cargos políticos com capacidade de decisão, que exerceram os seus poderes e funções numa completa adulteração e desvio dos fins das mesmas". A queixa é apresentada contra "aqueles que exerceram cargos políticos com funções de decisão, poder soberano ou executivas entre o ano de 1998 e o dia 17 de Maio de 2011, e que se venha a apurar tenham comprovadas responsabilidades no estado de perda de soberania em que Portugal se encontra".



Pedro Pereira Pinto, um dos subscritores do documento e fundador do Movimento Revolução Branca (MRB), espera agora que o Ministério Público investigue a queixa, porque, frisa, "há uma efectiva perda da soberania". Esta perda, sustenta, "é culposa e criminalmente relevante e, sendo assim, os culpados devem ser punidos". O advogado adianta, por outro lado, que "a perda de soberania consubstancia um crime de lesa-pátria com uma punição entre dez a 20 anos".



Defendendo uma "verdadeira refundação do sistema político-social do país", o movimento observa que o memorando de entendimento com a troika "configura uma real perda de soberania para Portugal como nação". A queixa especifica que, "nos últimos 15 anos e, especialmente, nos últimos 12, o pais foi enganado e assistiu a uma consciente violação dos deveres daqueles que estiveram à frente dos destinos de Portugal". A terminar, o texto dá ainda nota de que, "pelo menos desde finais da década de 90 do século passado, os poderes políticos e órgãos de soberania com responsabilidade na condução do país estavam a ignorar as mais básicas regras de boa governação".



Na queixa-crime surgem como testemunhas os nomes de António Nogueira Leite, vice-presidente da Caixa Geral de Depósitos, Medina Carreira, antigo ministro das Finanças, e dos juízes Carlos Moreno e José Mouraz Lopes, entre outras personalidades. Mas tanto Nogueira Leite como Medicina Carreira e Mouraz Lopes disseram ao PÚBLICO desconhecer a existência do movimento e mais ainda que os seus nomes constavam da própria participação. Pereira Pinto diz que foi decidido incluir os nomes daquelas personalidades, porque "todos eles escreveram obras de cariz contundente onde denunciaram esta situação".




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por Jolly Roger » 13/7/2012 4:45

artista Escreveu:
alexandre7ias Escreveu:
Endividamento de Portugal é "intratável"
Publicado hoje às 19:39

Portugal não deverá conseguir evitar uma reestruturação da dívida, considerou, este sábado, o economista João Ferreira do Amaral, para quem o país tem atualmente um problema de endividamento "intratável".
O professor do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) falava, esta tarde, na conferência 'Crise da zona euro: cenários para a Europa', organizada em conjunto pelo Laboratório de Ideias e Propostas para Portugal (do Partido Socialista) e pela fundação Friedrich Ebert.

"É difícil com este grau de endividamento evitar a reestruturação da dívida, de preferência através de mecanismos comunitários, desde que se admita que se mantém na zona euro", disse o economista, que considera que, tal como na Grécia, também Portugal tem um problema de endividamento "intratável".

Para João Ferreira do Amaral, o modelo que está a ser seguido como solução para Portugal sair da crise é "errado", ao passar pela "redução drástica do nível vida e por efeitos na procura interna e atividade económica com aumento do desemprego".

Além disso, acrescentou, um modelo que passa pela redução dos rendimentos, sobretudo dos salários, leva a uma valorização das dívidas das famílias (já que têm menos rendimento para as pagar) e a aumentos das insolvências, o que, disse, "pode mesmo pôr em causa o sistema financeiro".

Neste sentido, o professor universitário defendeu que Bruxelas deveria dar às regiões periféricas instrumentos que permitam a convergência do crescimento com o centro europeu, como a discriminação positiva de setores económicos (por exemplo, em termos fiscais) e a desvalorização cambial.

Ainda assim, afirmou João Ferreira do Amaral, nem estas medidas seriam suficientes para resolver o endividamento. pelo que será "difícil" Portugal evitar uma reestruturação da sua dívida, provavelmente da dívida pública.
.


Ora aqui está alguém que tem uma visão muito parecida com a minha, ou eu é que tenho uma parecida com a dele, não interessa! :)


João Ferreira do Amaral.

João Ferreira do Amaral? :shock:

Mas não era ele que sempre foi contra a nossa entrada no euro ou estou a fazer confusão? E não era ele que defendia aqui há tempos que devíamos aproveitar o dinheiro para saír do euro?

Voltar ao escudo, desvalorizar moeda, meter inflacção no "motor" e começar a bombar? E não reformar nada e deixar tudo igualzinho?

Agora já fala em nos mantermos no euro? E ele não sabe que a alternativa inflaccionista que ele tanto gosta só prejudica exactamente os mais pobres tornando-os ainda mais pobres?

Professor de economia? :shock:

Não o queria nem para me ensinar a tabuada.
Espero ter-me enganado e estar a fazer uma grande confusão.
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por A330-300 » 13/7/2012 4:24

alexandre7ias Escreveu:
Endividamento de Portugal é "intratável"
Publicado hoje às 19:39

Portugal não deverá conseguir evitar uma reestruturação da dívida, considerou, este sábado, o economista João Ferreira do Amaral, para quem o país tem atualmente um problema de endividamento "intratável".
O professor do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) falava, esta tarde, na conferência 'Crise da zona euro: cenários para a Europa', organizada em conjunto pelo Laboratório de Ideias e Propostas para Portugal (do Partido Socialista) e pela fundação Friedrich Ebert.

"É difícil com este grau de endividamento evitar a reestruturação da dívida, de preferência através de mecanismos comunitários, desde que se admita que se mantém na zona euro", disse o economista, que considera que, tal como na Grécia, também Portugal tem um problema de endividamento "intratável".

Para João Ferreira do Amaral, o modelo que está a ser seguido como solução para Portugal sair da crise é "errado", ao passar pela "redução drástica do nível vida e por efeitos na procura interna e atividade económica com aumento do desemprego".

Além disso, acrescentou, um modelo que passa pela redução dos rendimentos, sobretudo dos salários, leva a uma valorização das dívidas das famílias (já que têm menos rendimento para as pagar) e a aumentos das insolvências, o que, disse, "pode mesmo pôr em causa o sistema financeiro".

Neste sentido, o professor universitário defendeu que Bruxelas deveria dar às regiões periféricas instrumentos que permitam a convergência do crescimento com o centro europeu, como a discriminação positiva de setores económicos (por exemplo, em termos fiscais) e a desvalorização cambial.

Ainda assim, afirmou João Ferreira do Amaral, nem estas medidas seriam suficientes para resolver o endividamento. pelo que será "difícil" Portugal evitar uma reestruturação da sua dívida, provavelmente da dívida pública.
.


Estamos todos de acordo !!

O problema é que Portugal foi mal administrado e saqueado.Para não ir à bancarrota precisou pedir dinheiro à Troika. E as condições da Troika são as que temos.Tal e qual quando pedimos um empréstimo ao banco. Não lhes pedem domiciliação de salário , seguro de vida , contas , cartão de crédito , etc porque senão não emprestam o dinheiro??

Pois estas são as condições da Troika. A outra opção é mesmo ir à falência.
Se tivéssemos tido juizinho não teríamos que nos sujeitar a esta situação.

O problema maior nem é tanto a situação atual.O problema maior é que as reformas estruturais que juntamente com a austeridade deveriam estar ser feitas NÂO estão a ser feitas , tais como uma reforma constitucional , reforma da justiça , responsabilização dos governantes , reforma na SS, etc.

Por isso , o povo tapa com sangue e suor de um lado e a sangria continua pelo outro.Estarão os ladrões mais contidos?? Sim , até abaixar a poeira.
Mas tão logo isto acalme tudo voltará ao normal porque todos os meios para que a roubalheira e o regabofe continuem estão inalterados.

As verdadeiras reformas estruturais não estão a ser feitas , ou por falta de tomates , ou por conveniência , em uma atitude pré meditada de má-fé.

E o povo , coitadinho?? Não é assim tão coitadinho .Tem a sua parcela(grande) de culpa. Quem cala consente.
Ninguém diz nada , a máfia continua a atuar.

Simples assim.

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por alexandre7ias » 13/7/2012 3:48

Portugal contribuiu na ajuda à Grécia com 1,1 mil ME em 2010 e 2011
Portugal ainda contribui com mais de 1.100 milhões de euros para os empréstimos à Grécia em 2010 e 2011, apesar de vir a pedir ajuda financeira em abril do ano passado e de deixar consequentemente de contribuir para essa ajuda.
De acordo com o Relatório de Acompanhamento da Execução Orçamental da Administração Central em 2011 divulgado hoje pelo Tribunal de Contas, Portugal contribuiu o ano passado com 554,8 milhões de euros para o apoio à Grécia, a que se somam outros 547,5 milhões de euros em 2010.

No total, ainda antes de pedir ajuda financeira e deixar de contribuir com apoios financeiros aos países que pediram ajuda, Portugal contribuiu com 1.102,3 milhões de euros para a Grécia.

O valor registado em 2011 contribuiu para um aumento da despesa com ativos financeiros no ano passado na ordem dos 4,6 mil milhões de euros, atingindo os 6,7 mil milhões de euros, ou 12,1 por cento da despesa total.

Em especial destaque a contribuir para este aumento estiveram os empréstimos a médio e longo prazo a empresas públicas que, em 2011, ascenderam a 5.127,5 milhões de euros, a que se somam outros 600 milhões de euros para o BPN e aumentos de capital em empresas públicas.
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por Automech » 13/7/2012 0:46

PT_Trader Escreveu:A parte positiva a destacar é que são investimentos privados, que dão sempre uns belos trocos a alguns fornecedores e ainda trazem para cá uns bons milhares de estrangeiros.


Mesmo contando com alguns estrangeiros, o grosso da receita gerada deve ir para fora sob a forma de cachet, por isso presumo que sejam eventos negativos do ponto de vista de balança comercial. Resta a componente local de emprego mais lucro (directo e indirecto). O emprego gerado é basicamente sazonal, além do staff permanente que as empresas organizadoras já têm. O lucro dos organizados e dos fornecedores locais só vendo.
Desconfio que é daquelas parcelas do consumo privado que mais valia não existirem e o dinheiro ser gasto noutras coisas, mesmo as que fogem aos impostos, como férias no algarve, almoçaradas, copos, etc.
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por PT_Trader » 13/7/2012 0:24

A parte positiva a destacar é que são investimentos privados, que dão sempre uns belos trocos a alguns fornecedores e ainda trazem para cá uns bons milhares de estrangeiros.
 
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por Elias » 12/7/2012 23:36

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por Automech » 12/7/2012 23:23

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por MarcoAntonio » 2/7/2012 18:37

Um update ao sector automóvel, um sector onde a crise é particularmente evidente com quebras no volume de vendas totalmente arrasadores.

Como já tinha comentado no mês passado, à medida que formos avançando no ano a comparação em termos homólogos será cada vez menos relevante dado que o ano de 2011 foi o ano da transicção, com a quebra das vendas a progredir ao longo do ano.

Se tomarmos o período de 2008 a 2010 como referência, as quebras deste primeiro semestre nas vendas de ligeiros de passageiros está próxima dos 50% (no gráfico, serão a linha a azul e a linha a verde a tracejado).



Segundo a ACAP este Junho de 2012 terá sido o pior mês de Junho desde (pelo menos) 1988 em termos de vendas.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
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por MiamiBlue » 20/6/2012 17:47

Trabalhadores por conta de outrem ganham sete vezes mais que os por conta própria

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=563555

No espaço de uma década, o peso da habitação cresceu dez pontos percentuais, representando quase 30% dos cerca de 20 mil euros que atingiu, em média, a factura suportada pelas famílias em 2010/2011. INE cifra em 23.811 euros o rendimento líquido das famílias em 2009. Conclui que trabalhadores por conta de outrem apresentam rendimentos do trabalho sete vezes superiores aos por conta própria

Dado interessante e que prova que em Portugal a fuga a imposto de uma parte da sociedade é bem significativa.

Face à presente crise que atravessamos seria conveniente que o Estado ataca-se o presente problema..
 
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por MarcoAntonio » 3/6/2012 16:22

Aqui fica o meu update às vendas de veículos automóveis, com algumas observações em relação ao mês de Maio e de certa forma criticando a análise deficiente da própria ACAP, onde se pode ler:

ACAP Escreveu:
Em maio de 2012, o mercado de automóveis ligeiros de passageiros desacelerou a queda que vinha mantendo desde o início do ano, próxima de 50 por cento, tendo registado uma diminuição de 27,5 por cento face ao mês homólogo do ano anterior. Este comportamento, aparentemente mais favorável, poderá ser atribuído a um aumento das vendas para rent-a-car que apresentam uma elevada sazonalidade.



Bom, que as quebras atenuaram de 50 para 27.5% é essencialmente um artifício da análise ser realizada em termos homologos, o que tem enormes limitações e nem sempre permite ter uma ideia clara da evolução das vendas. Se a ACAP não se deixasse iludir tanto pela análise em termos homologos provavelmente não precisava de ir buscar hipotéticas razões para justificar a evolução pois o que se verifica é mais um prático estagnar das quedas de vendas do que realmente alguma evolução assinalável...

O que se verifica é que o mês de Maio que terminou foi apenas ligeiramente "menos mau" que os anteriores. Para mostrá-lo deixo em anexo um gráfico contendo 2012 até ao momento, o ano de 2011 e ainda a média das vendas mensais para o período de 2008 a 2010, tudo dados que obtive da própria ACAP pois estão disponíveis no site. Ora, o gráfico e histórico das vendas permitem concluir e visualizar perfeitamente que:

- as vendas em 2011 quebraram de forma progressiva, especialmente precisamente a partir de Maio, por comparação da linha laranja com a média a tracejado;

- que na verdade a quebra deste mês de Maio último é bastante idêntica à dos meses anteriores e não quase de metade como a análise homóloga sugere, por comparação da linha azul com a média a tracejado.


Simplesmente, o ano de 2011 é um mau ano para ter como referência pois ele começou com vendas "normais" e terminou com uma quebra "brutal", tendo sido um ano de transição progressiva.
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por alexandre7ias » 22/5/2012 21:31

Agravamento de condições financeiras e económicas internacionais ajudam a explicar. Mas pode haver uma tentativa de manter Lisboa em alerta
OCDE, Comissão e Governo têm sempre números diferentes. Por que é tão difícil acertar nas previsões?

Pedro Passos Coelho
D.R.
22/05/2012 | 17:04 | Dinheiro Vivo
Primeiro foi a Comissão Europeia, agora é a OCDE. Ambas as instituições reviram em alta as metas do défice público para este ano e o próximo. As previsões publicadas são diferentes (piores) do que diz o Governo. Porquê?
Alguns pontos que podem ajudar a explicar os desvios detetados.
1) O "excesso de otimismo" típico dos Governos nacionais. 2) O facto de os modelos de previsão usados serem diferentes de instituição para instituição. 3) O agravamento das condições financeiras e económicas internacionais (Grécia e Espanha, por exemplo) e, por arrasto, da incerteza. 4) Finalmente, o perfil político que estas instituições gostam de reservar para si - ao dramatizarem o défice em décimas estão, no fundo, a tentar pressionar o Governo a não levantar o pé do pedal da "austeridade".
Este último ponto costuma ser importante. A receita de política mantém-se, mas a economia não reage. Logo, a dúvida sobre se é este o modelo financeiro e económico a seguir (o da "austeridade", palavra muito usada por Vítor Gaspar), é cada vez maior.
As "reformas" são boas, mas levam tempo a surtir os efeitos (bons) desejados, prometem os políticos e os principais fazedores de opinião. Mas à medida que o tempo passa, os efeitos de curto prazo mostram-se cada vez mais agressivos. E as perspetivas de longo prazo, que deveriam melhorar, pioram. Começa a ser difícil sustentar o discurso.
Os livros que ensina a economia tradicional já não explicam bem o que está acontecer. É uma crise sem precedentes, atípica, a maior desde há muito.
No meio desta total incerteza e na sombra da recessão europeia (eventualmente mundial), há margem para diferenças de cálculo na previsões e, claro, para mais uma tentativa de pressão política sobre os Governos. "O seguro morreu de velho", diria o ditado popular.
Entre muitos recados e opiniões, as instituições (Comissão e OCDE) estão na verdade a mostrar a Lisboa que é preciso ficar ainda mais alerta para, em princípio, conseguir cumprir o plano direitinho e regressar aos mercados a "23 de setembro de 2013".
Nas previsões da primavera da Comissão Europeia, não se entrava claramente por este caminho, mas a OCDE fá-lo: dá argumentos para um segundo round de medidas de austeridade.
Mais recentemente, Lisboa, que até agora tem cumprido à risca a disciplina e austeridade (e sido elogiada por isso), tem recusado estes 'convites', ainda que os venha a aceitar depois.
Foi assim ao longo dos últimos dez anos, desde que o défice e o Estado começaram a ser "o" problema.
No programa de ajustamento combinado com a troika, o Governo de Vítor Gaspar assinou o compromisso de reduzir o défice para 4,5% este ano e 3% no próximo. A OCDE não acredita e aponta para 4,6% e 3,5%, respetivamente.
O think tank dos países ricos completou o recado, dizendo que são precisas "medidas de consolidação para além das que estão no programa" da troika. Não diz quais, nem precisa de o fazer. Em princípio, a ideia não é essa. É apenas relançar o debate.
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por alexandre7ias » 15/5/2012 5:14

Muitos empresários correm o risco de não ter verbas suficientes para pagar o IVA do primeiro trimestre, cujo prazo termina esta terça-feira para a maioria, mas o segundo trimestre pode ser ainda pior, alerta a Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP).  

Cristina Pires, da AHRESP, afirmou à Lusa que a 15 de Maio “vamos assistir a muitos empresários que não têm dinheiro para pagar o IVA. Muitos nem fizeram repercutir a subida do IVA nos preços ao consumidor, para evitar agravar ainda mais a quebra de consumo que já é tão grande”, afirmou.

A Renascença foi falar com alguns empresários da área da restauração e ouviu algumas queixas sobre o aumento do IVA, havendo mesmo empresários que ponderam o desemprego como hipótese se a situação continuar.

“Neste momento tenho de meter dinheiro extra do bolso, como se costuma dizer, para pagar o IVA, senão não chega”, afirmou Carlos Fernandes, gerente de um snack-bar em Lisboa, explicando que ainda não sabe como vai ser para pagar o próximo trimestre. “Vou levar com o impacto, vou ver como é que vai ser a situação e depois, daqui a três meses logo vejo. Se aguentar, aguento. Se não aguentar, temos de ir para a maior entidade patronal, que é o fundo de desemprego”, afirmou.

Arlindo Pinto, dono de uma adega, falou sobre o sacrifício que vai fazer para pagar o IVA. “Vou conseguir pagar com sacrifício. Isto é praticamente familiar, tenho aqui a minha mulher, que não tira ordenado. Comemos, bebemos e tiramos disto e fazemos sacrifício para conseguir pagar”, afirmou o empresário, revelando que vai pagar mais 600 euros relativamente ao último trimestre. “Neste trimestre, vou pagar mais 600 euros que no ano passado, mas fiz menos quase 12 mil euros de receita”, explicou.

O dono de um restaurante David Carvalho Pinto disse à Renascença que vai ter de pagar mais de 2.000 euros a mais sobre o ano passado. “O contabilista disse-me que tinha o IVA para pagar, que nem imaginava quanto era. Dois mil e tal euros a mais. Ele tem umas 100 empresas e 50 já lhe disseram que é para fechar. Estar a trabalhar só para pagar o IVA não vale a pena”, explicou o empresário.

“Só espero que a nossa associação resolva, porque eles andam a falar em conseguir uma reunião com o Governo, para ver se conseguem baixar o IVA. Pelo menos para o que estava”, concluiu.
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por alexandre7ias » 7/5/2012 22:38

Dados do Banco de Portugal
Quase 700 mil portugueses têm créditos em atraso

07.05.2012 - 14:44 Ana Rita Faria

Pedro Vilela

Mais de 148 mil famílias têm crédito à habitação em atraso

A crise está a arrastar cada vez mais famílias para uma situação de incumprimento. No final de Março, havia quase 700 mil portugueses com crédito vencido. O fenómeno estende-se às empresas: mais de um quarto delas deixou de conseguir pagar os empréstimos à banca.

De acordo com os dados da Central de Responsabilidades do Crédito do Banco de Portugal, hoje divulgados, havia 699.129 particulares com crédito vencido no final de Março, o número mais alto desde que a instituição tem registo destes dados, ou seja, desde o início de 2009.

Este número corresponde a 15,3% do total de devedores particulares, o que compara os 14,6% registados no final do ano passado. O incumprimento é particularmente elevado no crédito ao consumo e para outros fins, onde há 635.810 famílias com crédito vencido – o que corresponde a 17% do total.

No crédito à habitação, havia, no final de Março, 148.717 famílias que não conseguiam pagar os seus empréstimos, o que corresponde a 6,1% do total.

Nos empresários em nome individual, esta taxa dispara para 28,5%, o que significa que há 124.221 empresários por conta própria com crédito vencido.

Nas empresas, o cenário também tem vindo a degradar-se. Segundo os dados do Banco de Portugal, no final de Março, 26,1% das empresas tinham crédito em atraso, o que compara com os 24,4% registados no final do ano passado. É o valor mais alto de sempre.
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por MERCW125 » 6/5/2012 19:48

Mas onde estará a novidade, o que me espanta, é porque estes politicos, ainda tentam fingir que não sabem, disto, ou seja é a fuga para a frente, qualquer dia a economia portuguesa, nem sequer consegue pagar os juros, que começarão a ser juros sobre juros muito em breve..
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por MiamiBlue » 6/5/2012 16:31

artista Escreveu:
alexandre7ias Escreveu:
Endividamento de Portugal é "intratável"
Publicado hoje às 19:39

Portugal não deverá conseguir evitar uma reestruturação da dívida, considerou, este sábado, o economista João Ferreira do Amaral, para quem o país tem atualmente um problema de endividamento "intratável".
O professor do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) falava, esta tarde, na conferência 'Crise da zona euro: cenários para a Europa', organizada em conjunto pelo Laboratório de Ideias e Propostas para Portugal (do Partido Socialista) e pela fundação Friedrich Ebert.

"É difícil com este grau de endividamento evitar a reestruturação da dívida, de preferência através de mecanismos comunitários, desde que se admita que se mantém na zona euro", disse o economista, que considera que, tal como na Grécia, também Portugal tem um problema de endividamento "intratável".

Para João Ferreira do Amaral, o modelo que está a ser seguido como solução para Portugal sair da crise é "errado", ao passar pela "redução drástica do nível vida e por efeitos na procura interna e atividade económica com aumento do desemprego".

Além disso, acrescentou, um modelo que passa pela redução dos rendimentos, sobretudo dos salários, leva a uma valorização das dívidas das famílias (já que têm menos rendimento para as pagar) e a aumentos das insolvências, o que, disse, "pode mesmo pôr em causa o sistema financeiro".

Neste sentido, o professor universitário defendeu que Bruxelas deveria dar às regiões periféricas instrumentos que permitam a convergência do crescimento com o centro europeu, como a discriminação positiva de setores económicos (por exemplo, em termos fiscais) e a desvalorização cambial.

Ainda assim, afirmou João Ferreira do Amaral, nem estas medidas seriam suficientes para resolver o endividamento. pelo que será "difícil" Portugal evitar uma reestruturação da sua dívida, provavelmente da dívida pública.
.


Ora aqui está alguém que tem uma visão muito parecida com a minha, ou eu é que tenho uma parecida com a dele, não interessa! :)


Já somos dois..

Concordo plenamente e desde á muito tempo..
 
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por artista_ » 6/5/2012 14:54

alexandre7ias Escreveu:
Endividamento de Portugal é "intratável"
Publicado hoje às 19:39

Portugal não deverá conseguir evitar uma reestruturação da dívida, considerou, este sábado, o economista João Ferreira do Amaral, para quem o país tem atualmente um problema de endividamento "intratável".
O professor do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) falava, esta tarde, na conferência 'Crise da zona euro: cenários para a Europa', organizada em conjunto pelo Laboratório de Ideias e Propostas para Portugal (do Partido Socialista) e pela fundação Friedrich Ebert.

"É difícil com este grau de endividamento evitar a reestruturação da dívida, de preferência através de mecanismos comunitários, desde que se admita que se mantém na zona euro", disse o economista, que considera que, tal como na Grécia, também Portugal tem um problema de endividamento "intratável".

Para João Ferreira do Amaral, o modelo que está a ser seguido como solução para Portugal sair da crise é "errado", ao passar pela "redução drástica do nível vida e por efeitos na procura interna e atividade económica com aumento do desemprego".

Além disso, acrescentou, um modelo que passa pela redução dos rendimentos, sobretudo dos salários, leva a uma valorização das dívidas das famílias (já que têm menos rendimento para as pagar) e a aumentos das insolvências, o que, disse, "pode mesmo pôr em causa o sistema financeiro".

Neste sentido, o professor universitário defendeu que Bruxelas deveria dar às regiões periféricas instrumentos que permitam a convergência do crescimento com o centro europeu, como a discriminação positiva de setores económicos (por exemplo, em termos fiscais) e a desvalorização cambial.

Ainda assim, afirmou João Ferreira do Amaral, nem estas medidas seriam suficientes para resolver o endividamento. pelo que será "difícil" Portugal evitar uma reestruturação da sua dívida, provavelmente da dívida pública.
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Ora aqui está alguém que tem uma visão muito parecida com a minha, ou eu é que tenho uma parecida com a dele, não interessa! :)
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por alexandre7ias » 6/5/2012 0:45

Endividamento de Portugal é "intratável"
Publicado hoje às 19:39

Portugal não deverá conseguir evitar uma reestruturação da dívida, considerou, este sábado, o economista João Ferreira do Amaral, para quem o país tem atualmente um problema de endividamento "intratável".
O professor do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) falava, esta tarde, na conferência 'Crise da zona euro: cenários para a Europa', organizada em conjunto pelo Laboratório de Ideias e Propostas para Portugal (do Partido Socialista) e pela fundação Friedrich Ebert.

"É difícil com este grau de endividamento evitar a reestruturação da dívida, de preferência através de mecanismos comunitários, desde que se admita que se mantém na zona euro", disse o economista, que considera que, tal como na Grécia, também Portugal tem um problema de endividamento "intratável".

Para João Ferreira do Amaral, o modelo que está a ser seguido como solução para Portugal sair da crise é "errado", ao passar pela "redução drástica do nível vida e por efeitos na procura interna e atividade económica com aumento do desemprego".

Além disso, acrescentou, um modelo que passa pela redução dos rendimentos, sobretudo dos salários, leva a uma valorização das dívidas das famílias (já que têm menos rendimento para as pagar) e a aumentos das insolvências, o que, disse, "pode mesmo pôr em causa o sistema financeiro".

Neste sentido, o professor universitário defendeu que Bruxelas deveria dar às regiões periféricas instrumentos que permitam a convergência do crescimento com o centro europeu, como a discriminação positiva de setores económicos (por exemplo, em termos fiscais) e a desvalorização cambial.

Ainda assim, afirmou João Ferreira do Amaral, nem estas medidas seriam suficientes para resolver o endividamento. pelo que será "difícil" Portugal evitar uma reestruturação da sua dívida, provavelmente da dívida pública.
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por Lion_Heart » 3/5/2012 3:45

Acabou o crédito , acabaram as vendas.

Sera que os usados cairam 40% no preço tb?
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por MarcoAntonio » 2/5/2012 23:19

Atomez Escreveu:Qualidade superior??? Deves é querer dizer preço superior...


Bom, preço superior era realmente mais exacto (uma vez que nem todos os veículos de preço superior são efectivamente de qualidade superior).
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
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por atomez » 2/5/2012 23:15

MarcoAntonio Escreveu:Sim, pode-se concluir claramente que os veículos de qualidade superior estão a ressentir-se menos. O que é de resto expectável...

Qualidade superior??? Deves é querer dizer preço superior...
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